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Zumbido: estudo dos mecanismos cocleares / Tinnitus: study of cochlear mechanisms

Buzo, Byanka Cagnacci 01 March 2013 (has links)
Introdução: O zumbido pode ser definido como a percepção consciente de um som, sem a participação de uma fonte sonora externa. A presença isolada do zumbido, sem a perda auditiva associada sugere que o mesmo pode ser o primeiro sintoma de alterações cocleares que somente serão percebidas depois do aparecimento da perda. Considerando que o zumbido está frequentemente relacionado a disfunções cocleares e mais especificamente a alterações nas células ciliadas, e que nesse caso as funções desempenhadas por elas podem estar comprometidas em algum grau, é possível que alterações nos mecanismos cocleares em pacientes com limiares auditivos ditos normais e queixa de zumbido sejam encontradas. Objetivo: O objetivo do presente estudo foi verificar as diferenças entre as respostas cocleares em mensurações eletroacústicas e psicoacústicas em indivíduos sem perda auditiva, com e sem queixa de zumbido. Método: Participaram do estudo 57 indivíduos com limiares audiométricos dentro dos padrões de normalidade, divididos em dois grupos: grupo-controle composto por 41 sujeitos (81 orelhas) sem queixa de zumbido, e grupo-zumbido composto por 16 sujeitos (31 orelhas) com queixa de zumbido. Os sujeitos foram submetidos à pesquisa das Curvas de Crescimento das Emissões Otoacústicas Produto de Distorção, pesquisa das Curvas Psicofísicas de Sintonia e aplicação do teste TEN. Resultados: Para as CC-EOAPD somente foi observada diferença estatística nas curvas de 3000 e 6000 Hz, para L2=45 dBNPS e L2=55 dBNPS, respectivamente. Para as curvas psicofísicas de sintonia, foram observadas diferenças estatísticas localizadas nas extremidades das curvas, isto é, para a CPS de 2000 Hz com ruído de 6000 e 8000, para a CPS de 3000 Hz, para 8000 Hz, para a CPS de 4000 Hz para o ruído de 2000 e 8000 Hz e para as CPS de 6000 e 8000 Hz para os ruídos de 3000 e 2000 Hz. Para o teste TEN, não foi encontrada presença de zonas mortas da cóclea, entretanto foi observado padrão diferente entre os grupos, caracterizado pelo limiar na presença de ruído ipsilateral estatisticamente mais elevado no grupo-zumbido do que no grupo-controle. Conclusão: Foi observado que apesar de audiologicamente normais, os grupos apresentam desempenhos estatisticamente distintos nos testes aplicados, principalmente nas Curvas Psicofísicas de Sintonia e no teste TEN, evidenciando funcionamentos cocleares diferentes que, possivelmente, comprometem em algum grau os mecanismos cocleares, principalmente a seletividade de frequência / Introduction: Tinnitus can be defined as the conscious perception of a sound without the participation of an external sound source. The association between tinnitus and hearing loss has been well described. The isolated presence of tinnitus, without hearing loss, suggests that it may be the first symptom of cochlear dysfunctions that will be noticed only after the emergence of the hearing loss. Whereas tinnitus is often related to cochlear dysfunction, specifically in hair cells, their mechanisms could be impaired to some degree. Thus, patients with normal hearing and tinnitus, could show some dysfunctions in cochlear mechanisms. Objective: The aim of this study was to investigate the differences between the cochlear responses in electroacoustic and psychoacoustic measurements in subjects with normal hearing, with and without tinnitus. Method: The study included 57 subjects with audiometric thresholds within normal limits, divided into two groups: control group consisted of 41 subjects (81 ears) without tinnitus and tinnitus group consisted of 16 subjects (31 ears) with tinnitus. The subjects were tested for DPOAE-I/O functions, Psychophysical Tuning Curves (PTC) and TEN test. Results: For DPOAE-I/O only statistical difference was observed in the curves of 3000 and 6000 Hz, for L2 = 45 dBSPL and L2 = 55 dBSPL respectively. For the psychophysical tuning curves, statistical differences were observed at the ends of the curves, i.e. for the PTC 2000 Hz with noise 6000 and 8000 to 3000 PTC Hz to 8000 Hz to 4000 Hz PTC for noise 2000 and 8000 Hz and the PTC 6000 and 8000 Hz for the noise of 3000 Hz and 2000 TEN For the TEN test, there were no presence of \"dead regions in the cochlea,\" however different pattern was observed among groups, characterized by the presence of noise threshold ipsilateral statistically higher in the tinnitus group than the control group. Conclusion: We found that despite normal hearing, the groups have statistically different performances in the test applied, especially in psychophysical tuning curves and the TEN test, showing that different runs cochlear possibly commit to some degree the cochlear mechanisms, mainly the frequency selectivity
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Eficácia da desativação dos pontos-gatilho miofasciais para o tratamento do zumbido em pacientes com síndrome dolorosa miofascial / Efficacy of myofascial trigger point deactivation for tinnitus treatment in patients with myofascial pain syndrome

Rocha, Carina Andréa Costa Bezerra 08 April 2010 (has links)
Introdução: a relação entre zumbido e pontos-gatilho miofasciais têm sido debatida, mas poucas são as condutas terapêuticas propostas. Este estudo teve os objetivos de verificar: (1) a eficácia da desativação dos pontos-gatilho miofasciais para o alívio do zumbido em pacientes com síndrome dolorosa miofascial, (2) a correlação de lateralidade entre zumbido e dor e a associação entre a melhora de ambos e (3) se o fenômeno da modulação do zumbido durante a palpação dos pontos-gatilho apresenta bom prognóstico para este tratamento. Métodos: um ensaio clínico randomizado duplo-cego e placebo controlado foi desenvolvido para verificar a eficácia de 10 sessões de desativação dos pontos-gatilho em uma população com zumbido e síndrome dolorosa miofascial. Os critérios de inclusão eram: presença de zumbido e pelo menos um ponto-gatilho ativo em oito possíveis músculos da região da cabeça, pescoço ou cintura escapular, excluindo-se aqueles com dor generalizada ou tratamento recente para ambos os sintomas. Depois de triados por um otorrinolaringologista e avaliados por uma \"pesquisadora cega\" no início e após a quinta e décima sessões de tratamento, os indivíduos foram encaminhados para uma fisioterapeuta, que realizou a randomização em dois grupos e o tratamento de ambos. O grupo experimental foi submetido à desativação dos pontos-gatilho por digito-pressão e a orientações de condutas domiciliares e o grupo controle, a uma leve pressão em pontos adjacentes aos pontos-gatilho existentes. Resultados: o tratamento do grupo experimental foi mais eficaz em relação à intensidade do zumbido, número de sons, valor total do questionário de gravidade do zumbido e intensidade da modulação (p< 0,001). Houve associação entre a melhora da dor e a melhora do zumbido (p= 0,013; correlação de Spearman= 0,426) e o tratamento foi eficaz em todas as variáveis relacionadas à dor (p< 0,001) como: a intensidade da dor, valor do algômetro e número de pontos-gatilho ativos e latentes totais. Houve correlação de lateralidade entre os lados de pior zumbido e de dor em 54,4% dos casos (Kappa= 0,32; p< 0,001). A modulação do zumbido foi bastante freqüente no grupo experimental e controle (75,7% e 83,3% respectivamente), porém este fenômeno não influencia o prognóstico deste tratamento. No entanto, diminuir a intensidade do zumbido na modulação foi uma condição importante para um bom resultado de alívio do zumbido (p= 0,002). Conclusões: o grupo experimental foi mais eficaz em todas as variáveis analisadas após o tratamento de desativação dos pontos-gatilho miofasciais. Também foi observada uma correlação de lateralidade de ambos os sintomas e a existência de uma relação direta entre a melhora da dor e a melhora do zumbido. Modular o zumbido na avaliação dos pontos-gatilho não influencia o prognóstico do tratamento, porém, diminuir a intensidade durante a modulação promove uma resposta maior de alívio do zumbido do que aqueles que aumentam a intensidade ou modificam o tipo de som. / Introduction: the relationship between tinnitus and myofascial trigger points has been subject to debate but few therapeutic guidelines have been proposed. This study aims at analyzing (1) efficacy of myofascial trigger point deactivation for the relief of tinnitus in patients with myofascial pain syndrome; (2) correlation of laterality between tinnitus and pain - and the relief of both of them - as well as (3) whether the presence of tinnitus modulation upon trigger point palpation represents good prognosis for the treatment. Methods: a double-blind randomized placebo controlled clinical trial was developed in order to ascertain efficacy of 10 sessions of myofascial trigger point deactivation in a population suffering from both tinnitus and myofascial pain syndrome. Inclusion criteria were: presence of tinnitus and at least one active trigger point in eight possible muscles of the head, neck or shoulder girdle, excluding patients with generalized pain or undergoing recent treatment for both symptoms. After having been selected by an otologist and evaluated by a \"blind researcher\" in the beginning and after the fifth and tenth session, subjects were directed to a physiotherapist, who randomized them in two groups and treated both. The experimental group was subject to myofascial trigger point deactivation by means of digital pressure and guidance related to procedures to be followed at home, whereas the control group was subject to light pressure in spots adjacent to the existing trigger points. Results: treatment of the experimental group was more effective in relation to tinnitus loudness, number of sounds, total value of the Tinnitus Handicap Inventory as well as modulation intensity (p< 0,001). There was an association between pain relief and tinnitus relief (p= 0,013; Spearman correlation = 0,426) and treatment was effective in all pain-related variables (p< 0,001) such as: pain intensity, algometer value and amount of active and latent trigger points. Laterality correlation was also observed between the side with the worst tinnitus and the side with pain in 54.4% of the cases (Kappa= 0,32; p< 0,001). Tinnitus modulation was frequent in both experimental and control groups (75.7% e 83.3% respectively), even though such phenomenon does not influence the prognosis of the treatment. Nevertheless, diminishing tinnitus intensity was an important condition for tinnitus relief (p= 0,002). Conclusions: the experimental group was more effective in all variables subject to evaluation after treatment with myofascial trigger point deactivation. Laterality correlation of both symptoms was also observed as well as the existence of a direct link between pain relief and tinnitus relief. Modulation of tinnitus during trigger point evaluation does not influence the treatment prognosis, even though diminishing intensity during modulation allows more tinnitus relief than raising intensity or modifying the type of sound.
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Terapia com placa oclusal com e sem guias anteriores de desoclusão em pacientes com disfunção temporomandibular e zumbido subjetivo / Occlusal splint therapy in the management of patients with TMD and subjective tinnitus

Venezian, Giovana Cherubini 27 April 2012 (has links)
O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de placas oclusais com guias anteriores de desoclusão e placas oclusais com contatos bilaterais e anteriores simultâneos durante os movimentos excursivos da mandíbula em pacientes com disfunção temporomandibular (DTM) e zumbido subjetivo. Foram avaliados 264 pacientes encaminhados para tratamento da DTM na FORP/USP e selecionados 32 mulheres com DTM muscular, associada ou não a DTM articular, e zumbido subjetivo que preencheram os critérios de inclusão. O diagnóstico da DTM foi realizado com o Research Diagnostic Criteria for Temporomadibular Disorders (RDC/TMD). As pacientes foram divididas randomicamente em dois grupos para utilizarem um dos dois tipos de placas. As avaliações incluíram dor à palpação, limiar de dor a pressão com algômetro, medidas da amplitude dos movimentos mandibulares, eletromiografia de superfície, relato da intensidade da dor e da loudness do zumbido em escala visual analógica (EVA) e das características do zumbido. Os pacientes também responderam a um questionário para quantificação da frequência e severidade dos sinais e sintomas de DTM (ProDTMMulti) e para a avaliação do impacto do zumbido no dia-a-dia (Tinnitus Handicap Inventory - THI). A avaliação eletromiográfica foi realizada em várias atividades com e sem placa oclusal (apertamento máximo voluntário, movimentos excursivos mandibulares, repouso e mastigação habitual) e comparada com um grupo de 13 mulheres assintomáticas. As avaliações foram realizadas inicialmente (A1), no dia de instalação das placas oclusais, após 60 dias da avaliação inicial (A2) e após 90 dias de uso da placa oclusal (A3). O período entre as avaliações A1 e A2 foi considerado um período controle. Os resultados mostraram uma significante melhora da dor relatada pelo pacientes e aumento da amplitude da abertura bucal sem dor nos dois grupos, sem diferença entre eles. A atividade eletromiográfica foi significativamente reduzida durante apertamento máximo voluntário com a placa oclusal em comparação com o apertamento em máxima intercuspidação habitual, para as demais atividades realizadas durante o exame não houve diferença significante. A avaliação do zumbido mostrou que em muitos pacientes houve remissão do sintoma após o tratamento com placa oclusal. Não houve diferença entre os grupos para todas as avaliações realizadas. Baseados nesses achados, pode-se concluir que o tratamento com ambas as placas promoveu melhora na sintomatologia dos pacientes, sem diferenças entre elas, e houve em muitos pacientes uma remissão do zumbido relatado durante o tratamento. / The aim of this study was to assess the effect of anterior guidance and bilateral balanced splints in patients with temporomandibular disorders (TMD) and subjective tinnitus. A total of 264 subjects referred for treatment of TMD in FORP/USP were evaluated and 32 women with muscular TMD with or without the diagnosis of articular TMD, who met the inclusion criteria, were selected. TMD diagnosis was performed according to Research Diagnostic Criteria for Temporomadibular Disorders (RDC/TMD). The patients were randomly divided into two groups: anterior guidance splint group and bilateral balanced splints group. The assessments included pain to palpation, pressure pain threshold with algometer, measurement of amplitude of mandibular movements, surface electromyography, pain intensity and loudness of tinnitus reports in visual analogue scale (VAS) and characteristics of tinnitus. The patients also answered a questionnaire to quantify the frequency and severity of signs and symptoms of TMD (ProDTMMulti) and to assess the impact of tinnitus on a day-to-day (Tinnitus Handicap Inventory - THI). The electromyography evaluation was performed in different activities with and without occlusal splint (maximum voluntary clenching, excursive jaw movements, resting and habitual chewing) and compared to a group of 13 asymptomatic women. The assessments were performed initially (A1), at the day of installation of the occlusal splints, after 60 days of the initial assessment (A2) and after 90 days of occlusal splint therapy (A3). The period between A1 and A2 assessments was considered a control period. The results showed a significant improvement in pain reported by patients and an increase in the amplitude of mouth opening without pain in both groups, without difference between them. The electromyographic activity was significantly reduced during maximum voluntary clenching with occlusal splint compared to clenching in maximal habitual intercuspation, to the other activities performed during the examination there was no significant difference. The tinnitus evaluation showed that in many patients there was remission of symptom after treatment with occlusal splint. There was no difference among groups for all assessments. Based on these findings it is possible to conclude that treatment with both splints promoted improvement in symptoms of patients, without differences among them, and many patients had a remission of reported tinnitus during the treatment.
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Uso de prótese auditiva no controle do zumbido e alucinação musical / Use of hearing aids for controlling tinnitus and musical hallucinations

Rocha, Sávya Cybelle Milhomem 08 November 2012 (has links)
Introdução: Embora alucinações auditivas sejam consideradas manifestações psicopatológicas, a alucinação musical vem sendo descrita em indivíduos sem antecedentes de psicose e com sintomas otológicos. Assim como ocorre com o zumbido, acredita-se que a perda auditiva seja o principal fator predisponente para o aparecimento da alucinação musical. Até o momento, a alucinação musical tem-se mostrado refratária aos tratamentos usualmente propostos na literatura. Objetivos: 1. Primário: avaliar o efeito do uso de aparelho de amplificação sonora individual, pelo período de um ano, em pacientes com zumbido e alucinação musical, associados à perda auditiva; 2. Secundários: a. avaliar a coexistência de doenças otológicas, neurológicas e psiquiátricas; b. verificar associação entre a melhora do zumbido e a da alucinação musical com uso de aparelho de amplificação sonora individual. Métodos: pela raridade do fenômeno, realizou-se um ensaio clínico não-randomizado que incluiu os primeiros 14 pacientes com zumbido e alucinação musical matriculados no Grupo de Pesquisa em Zumbido do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, adultos, de ambos os gêneros. Todos foram submetidos à avaliação multidisciplinar pela mesma equipe de otorrinolaringologistas, neurologistas e psiquiatras. Todos pacientes tinham critério audiológico para uso de aparelho de amplificação sonora individual e não haviam melhorado dos sintomas com abordagem medicamentosa. O grupo experimental contou com 9 participantes que receberam orientação sobre seus três sintomas auditivos e adaptaram o aparelho de amplificação sonora individual, enquanto o grupo controle contou com 5 participantes que receberam a mesma orientação sobre os sintomas, mas recusaram-se a submeter-se à adaptação do aparelho de amplificação sonora individual. O zumbido foi avaliado antes e após um ano pelo Tinnitus Handicap Inventory e a alucinação musical, pela escala numérica. Resultados: O grau de perda auditiva mostrou-se adequadamente pareado em ambos os grupos, sendo severo a profundo em cerca de 80% dos casos. A avaliação cognitiva mostrou déficit de atenção leve em 33,3% (grupo experimental) e 20% (grupo controle). Atividade epileptiforme esteve presente em 11,1% (grupo experimental) e 20% (grupo controle). A avaliação psiquiátrica evidenciou episódio depressivo em 66,6% (grupo experimental) e 80% (grupo controle), ansiedade generalizada em 11,1% (grupo experimental) e 0% (grupo controle) e ausência de diagnóstico psiquiátrico em 22% (grupo experimental) e 20% (grupo controle). Após um ano, pacientes de ambos os grupos apresentaram melhora do grau de incômodo do zumbido, porém a melhora no grupo experimental foi significativamente maior do que no grupo controle e somente os indivíduos do grupo experimental apresentaram melhora do incômodo com a alucinação musical. Não houve associação entre a melhora do zumbido e da alucinação musical. Conclusão: A alucinação musical, nesta amostra, apresentou-se expressivamente associada ao sexo feminino, aos idosos e à presença dos transtornos de humor. A avaliação multidisciplinar (otológica, psiquiátrica e neurológica) deve ser oferecida a pacientes que apresentem alucinação musical para refinar o diagnóstico. Após um ano de acompanhamento, a amplificação sonora promovida pelo uso de aparelho de amplificação sonora individual, associada à orientação específica sobre zumbido, alucinação musical e perda auditiva foi mais efetiva no controle do zumbido e da alucinação musical que a orientação isolada / Introduction: Although auditory hallucinations are considered psychopathological phenomena, musical hallucinations have been reported in individuals without history of psychosis but with otologic symptoms. As is the case for tinnitus, hearing loss is thought to be the main predisposing factor for the emergence of musical hallucinations. To date, musical hallucinations have remained refractory to the treatment approaches typically recommended in the literature. Objectives: 1. Primary: to assess the effect of one year of hearing aid use in patients with both tinnitus and musical hallucinations associated with hearing loss; 2. Secondary: a. to investigate the coexistence of otologic, neurologic and psychiatric diseases; b. to verify the association between improvement of tinnitus and musical hallucinations using hearing aid. Methods: given the rareness of the phenomenon, a nonrandomized clinical trial was conducted including the first 14 consecutive adult patients of both genders with tinnitus and musical hallucinations enrolled at the Tinnitus Research Group of the Clinicas Hospital of the University of São Paulo School of Medicine. All patients were assessed by the same multidisciplinary team of ENT specialists, neurologists and psychiatrists. All patients met audiologic criteria for use of a hearing aid and had shown no improvement in symptoms after treatment with medications. The experimental group comprised 9 participants who were given counseling on their three auditory symptoms and fitted with hearing aids. The control group comprised 5 subjects given the same counseling but who declined to have hearing aids fitted. Tinnitus was assessed at baseline and again at 1- year follow-up using the Tinnitus Handicap Inventory whereas musical hallucinations were assessed by a numeric scale. Results: The two groups proved suitably matched for deafness, with 80% of the both groups presenting with severe to profound hearing loss. The cognitive assessment revealed mild attention deficit in 33.3% (experimental group) and 20%(control group). Epileptiform activity was detected in 11.1% (experimental group) and 20% (control group). The psychiatric assessment revealed depressive episodes in 66.6% (experimental group) and 80% (control group). Generalized anxiety was found in 11.1% (experimental group) and 0% (control group) and absence of psychiatric diagnoses in 22% (experimental group) and 20% (control group). Patients from both groups showed improved tinnitus handicap grades at 1-year follow-up, although experimental group subjects had a significantly greater improvement than control group subjects. Only individuals from the experimental group improved on musical hallucination handicap. No correlation was found between improvement in tinnitus and improvement in musical hallucinations. Conclusion: In the sample studied, musical hallucination was found in females and elderly adults and was associated with mood disorders. Patients presenting with musical hallucinations should be submitted to a multidisciplinary assessment (otologic, psychiatric and neurologic) to refine the diagnosis. Sound amplification using a hearing aid, combined with specific counseling on tinnitus, musical hallucinations and hearing loss, proved more effective for controlling tinnitus and musical hallucinations after one year than specific counseling alone
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"Audiometria de altas freqüências em indivíduos com audição normal entre 250 e 8.000 Hz com e sem queixa de zumbido" / High frequency audiometry in individuals with normal hearing between 250 and 8.000 Hz with and with no tinnitus complaint

Guedes, Ana Paula de Souza 31 August 2005 (has links)
Indivíduos com audição normal entre 250 e 8.000 Hz podem apresentar zumbido. Além da avaliação audiológica convencional, a audiometria de altas freqüências tem sido aplicada nestes casos. O objetivo desta pesquisa foi avaliar os limiares de audibilidade nas altas freqüências em indivíduos com audição normal entre 250 e 8.000 Hz com e sem queixa de zumbido. A pesquisa foi realizada em 33 indivíduos com zumbido e 33 sem zumbido. Houve piora estatisticamente significante entre os limiares de audibilidade dos indivíduos com zumbido em relação aos indivíduos sem zumbido para as seguintes freqüências: 9.000, 10.000, 12.500, 14.000, 16.000, 18.000 e 20.000 Hz / Subjects with normal hearing between 250 and 8.000 Hz may show tinnitus. Beyond the conventional audiological evaluation, the high frequency audiometry has been applied in these cases. The research's goal was to evaluate the audibility thresholds in high frequencies in subjects with normal hearing between 250 and 8.000 Hz with and with no tinnitus complaint. The research was carried through in 33 individuals with tinnitus and 33 with no tinnitus. A significant statistical worsening occurred between hearing thresholds of subjects with tinnitus with relation to subjects with no tinnitus for the following frequencies: 9.000, 10.000, 12.500, 14.000, 16.000, 18.000 and 20.000 Hz
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Estudo da participação de sinais e sintomas de disfunção temporomandibular (DTM) e sintomas otológicos em pacientes portadores de zumbido subjetivo / A cross-sectional study of the influence of signs ans symptoms of temporomandibular disorders and otologic symptoms in tinnitus patients

Priscila Brenner Hilgenberg 07 April 2009 (has links)
A presenca de sintomas otologicos em pacientes com Disfunção Temporomandibular (DTM) e uma constante. Apesar de ainda nao existir um consenso sobre a origem desses sintomas, a literatura apresenta uma serie de trabalhos que comprovam essa associacao. O presente estudo avaliou a prevalencia de DTM em pacientes portadores de zumbido e a associacao deste com outros sintomas otologicos, como otalgia, plenitude auricular, tontura/vertigem, hipoacusia e hiperacusia. Tambem foi estudada a prevalência de perda auditiva entre os portadores de zumbido, com e sem DTM. Alem disso, foi avaliado indice de depressao dos pacientes e a influencia do zumbido na qualidade de vida dos mesmos. Foram selecionados 200 pacientes, 100 portadores de zumbido e 100 sem zumbido. Para avaliar a presenca de sintomas otologicos, os pacientes foram avaliados por um Otorrinolaringologista atraves da utilizacao do Protocolo de Zumbido e Hiperacusia do HC-FMUSP. Os pacientes responderam a questionarios e foram submetidos a anamese, exames clinico e fisico. Para classificar os pacientes em portadores de DTM ou nao, foi utilizado o Research Diagnostic Criteria for Temporomadibular Disorders (RDC/TMD). Para avaliar o indice de depressao foi utilizado o questionario Eixo II do RDC/TMD. A severidade da DTM tambem foi determinada atraves de um questionario. Para avaliar o impacto do zumbido na qualidade de vida dos pacientes, foi utilizado o Tinnitus Handicap Inventory (THI), validado para a lingua portuguesa. A avaliação audiologica foi feita em 48 dos pacientes com zumbido e realizada por um Fonoaudiologo. Os dados obtidos foram submetidos a analise estatistica Quiquadrado, Mann-Whitney, Spearman) com um nivel de significancia de 5%. Dos 100 pacientes portadores de zumbido subjetivo 84 eram mulheres e 16 homens que tinham idade media de 39,16 anos. Os outros 100 pacientes nao possuíam zumbido, eram 65 mulheres e 35 homens, com idade media de 34,33 anos. A prevalencia de DTM no grupo de pacientes com zumbido foi de 85% e no grupo sem zumbido de 55% e essa diferenca foi estatisticamente significante (p0,001). A prevalencia dos sintomas otologicos foi avaliada e todos foram estatisticamente associados (p0,001) com a presenca de zumbido: otalgia 27%; tontura/vertigem 52%; plenitude auricular 61%; hipoacusia 62% e hiperacusia 26%. A severidade da DTM foi associada positivamente com a presenca de zumbido (p0,001). A prevalencia de DTM na amostra total foi de 70% (n=140). Para todos os sintomas otologicos houve uma associacao estatisticamente significante com a presenca de DTM (p0,05). Nao houve diferenca entre as medias dos valores do THI entre os pacientes com e sem DTM do grupo com zumbido (p=0,67). Tambem nao houve correlacao estatisticamente significante entre o tempo de zumbido e qualidade de vida (p=0,73). Os pacientes com zumbido apresentaram maiores niveis de depressao (p0,001). A prevalencia de perda auditiva entre os pacientes com zumbido foi de 4,17% e nos pacientes portadores de DTM foi de 2,63%. A presenca de DTM parece nao influenciar os resultados dos exames audiologicos. / The aim of this study was to determinate the prevalence of signs and symptoms of TMD and otologic symptoms in tinnitus patients. The association between the severity of TMD and tinnitus and the influence of tinnitus in patient´s quality of life and the level of depression were also addressed. Audiologic evaluation in tinnitus patients was performed in order to verify the association of hearing loss and TMD. Two hundred patients participated on this study, divided into two groups by an experimented Otolaryngologist. The experimental group was comprised of 100 tinnitus patients and control group was comprised of 100 individuals without tinnitus. All subjects were evaluated using RDC/TMD in order to determinate the presence of TMD. The severity of the TMD was determinated by using a self-reported anamnestic questionnaire. The influence of tinnitus in quality of life was determinated by the Tinnitus Handicap Inventory (THI). Depression level was determinate by the SCL-90 from RDC/TMD axis II. Audiologic evaluation was performed in 48 tinnitus patients with and without TMD. Chi-square, Mann-Whitney and Spearman tests were used in statistical analysis, with a 5% significance level. The prevalence of signs and symptoms of TMD in tinnitus patients was 85% and statistical association was found (p0.001). Stuffy sensations were found in 61% of patients (p0.001), dizziness in 52% of patients (p0.001), otalgia in 27% of patients (p0.001), hypoacusis and hyperacusis in 62% and 27% of patients (p0.001), respectively. The severity of TMD was positively associated with tinnitus (p0.001). The mean THI value for TMD was 33.38 while for non-TMD patients was 34.93, with no statistical difference (p=0.67) between them. Depression levels for tinnitus patients were statistically higher than non-tinnitus patients (p0.001). The prevalence of hearing loss in tinnitus patients was 4.17% and among TMD patients was 2.63%. It was concluded that tinnitus is associated with TMD, as well as with higher depression levels. On the other hand, hearing loss was not associated with TMD.
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Estudo da prevalência da hiperacusia e do zumbido em crianças / Tinnitus and Hyperacusis: a prevalence study and risk factors in children

Coelho, Cláudia Couto de Barros 28 June 2006 (has links)
A hiperacusia e o zumbido representam alterações na percepção dos sons, estando freqüentemente associados. Ambos refletem um estado de hiperatividade da via auditiva, gerado por alterações na plasticidade neuronal geralmente associadas à super estimulação ou deprivação sensorial. A hiperacusia refere-se a uma disfunção na percepção da intensidade de sons externos, o zumbido refere-se à percepção de um som interno que não tem uma fonte geradora externa. Afetam adultos e crianças e podem ocasionar limitações na qualidade de vida. Ainda são muito negligenciados por otorrinolaringologistas e pediatras, apesar da sua presença não ser incomum na infância. Delineamos um estudo populacional transversal randomizado entre crianças de 5 a 12 anos cujo objetivo principal foi estimar a prevalência da hiperacusia e do zumbido. O objetivo secundário foi avaliar a associação a possíveis fatores de risco e a causalidade entre os sintomas. Foram avaliadas 506 crianças em ambiente escolar. Os dados foram coletados por meio de questionário aos pais ou responsáveis, entrevista com as crianças, otoscopia e testes auditivos. A classificação dos resultados seguiu critérios previamente estabelecidos. Participaram 240 meninas (47,4%) e 266 meninos (52,6%), idade média 9.46 anos (DP= 2.09). Os limiares auditivos foram classificados como normais em 81%, disacusia de grau mínimo/leve em 14% e disacusia de grau moderado/ profundo em 4% das crianças. A prevalência da sensação de zumbido foi 37,5%, incômodo com zumbido 19,6% e hiperacusia 3,2%. Os fatores de risco foram analisados por um modelo de regressão multivariado. Em relação ao zumbido, os fatores associados foram: idade, gênero, perda auditiva, história de exposição aos sons e cinetose. Para a hiperacusia, o único fator de risco encontrado foi a perda auditiva leve na orelha esquerda. A presença de hiperacusia demonstrou ser o maior fator de risco associado ao incomodo com o zumbido / Hyperacusis and tinnitus are altered states of sound perception and are frequently associated. Both reflect a hyperactivity of the auditory pathway as an expression of neural plasticity which is often triggered by over stimulation or deprivation of sensorial stimuli. Hyperacusis is a dysfunction on loudness perception of external sounds and tinnitus a perception of an internal sound without an external source. They might affect adults and children causing interference on quality of life. They are still neglected by otolaryngologysts and pediatricians. A prospective cross sectional study was designed to estimate tinnitus and hyperacusis prevalence and evaluate association to possible risk factors and causality among them. Children from 5 to 12 years of age were evaluated in the school environment. Data was collected searching parental information, children\'s interview, otoscopy and audiometric tests. The symptoms were classified according to previous established criteria. The final sample counted on 240 girls and 266 boys, mean age 9.46 (SD= 2.09). Hearing thresholds were classified as normal in 81%, minimum to mild hearing loss in 14% and moderate to profound hearing loss in 4% of the children. Prevalence of tinnitus sensation was found to be 37.5%, tinnitus suffering 19.6% and hyperacusis 3.2%. Age, gender, hearing loss, history of noise exposure and motion sickness were risk factors to tinnitus. Left ear hearing loss was a risk factor for hyperacusis. The presence of hyperacusis demonstrated to be the highest risk factor to tinnitus suffering
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A influência da ventilação no molde da prótese auditiva retro-auricular para o controle do zumbido: ensaio clínico randomizado cego crossover / The influence of the BTE hearing aid earmold ventilation on tinnitus control: randomized crossover blind clinical trial

Santos, Gisele Munhoes dos 10 August 2005 (has links)
Introdução: Muitos pacientes com zumbido também apresentam algum grau de perda auditiva associada e o uso de próteses auditivas pode ser uma boa opção para melhorar ambos os sintomas. Porém, na prática clínica, a oclusão do meato acústico externo pelo molde da prótese auditiva pode até piorar o zumbido em alguns casos. A literatura apresenta poucos estudos sobre a real influência da ventilação do molde da prótese auditiva na percepção do zumbido. Objetivo: avaliar a resposta do zumbido à prótese auditiva retro-auricular com dois tipos de ventilação no molde (molde aberto e ventilação de alívio) em pacientes com perda auditiva neurossensorial simétrica após um mês de uso. Métodos: 50 pacientes atendidos no Grupo de Pesquisa em Zumbido com zumbido bilateral e perda auditiva neurossensorial simétrica de grau leve a severo foram submetidos a um ensaio clínico randomizado cego crossover. Destes, 26 pacientes iniciaram o ensaio utilizando próteses auditivas com molde aberto (ventilação de 4mm) e 24 iniciaram usando molde com ventilação de alívio (ventilação de 1mm). Após 30 dias de teste com o primeiro tipo de molde e um período de wash-out (15 dias), o tipo de molde foi trocado e o segundo molde foi usado por mais 30 dias. O zumbido foi avaliado de modo qualitativo (classificado em melhora, inalterado e piora) e quantitativo (variação de 0 a 10 de uma escala numérica). Resultados: A melhora do zumbido foi observada em 82% dos casos com pelo menos um tipo de molde e não houve diferença significante na diminuição do incômodo com o zumbido nas avaliações qualitativa e quantitativa com ambos os moldes. Apesar disto, 66% dos pacientes preferiram o molde aberto. Conclusão: A curto prazo, a melhora do zumbido por meio da prótese auditiva em pacientes com perda auditiva neurossensorial simétrica de grau leve a severo não depende do tamanho da ventilação do molde auricular / Introduction: Most tinnitus patients also have some degree of associated hearing loss, and the use of hearing aids is an option to improve both symptoms. In daily practice, the occlusion of the external meatus by the earmold during hearing aids fitting may enhance the tinnitus perception. However, the literature lacks studies about the real influence of the earmold ventilation on tinnitus perception. Objective: to evaluate the tinnitus response to the BTE hearing aids using two types of ventilation (open mold and relief ventilation) in patients with symmetric sensorineural hearing loss after one month usage. Methods: 50 patients attended in our Tinnitus Clinic who presented bilateral tinnitus and mild to severe symmetric sensorineural hearing loss underwent a randomized blind crossover clinical trial. Among them, 26 first used BTE hearing aids with open molds (4mm ventilation) and 24 first used hearing aids with relief ventilation mold (1mm ventilation). After 30 days using the first mold and a 15-day wash-out period, the type of earmold was changed in a crossover way and the second mold was used for another 30-day-period. Tinnitus evaluation was performed by a qualitative way (classified in improvement, unchanged and worsening) and by a quantitative way (variation of a numeric scale from 0 to 10). Results: Tinnitus improvement was observed by 82% of the patients with at least one type of earmold and there was no significant difference in the decrease of tinnitus discomfort by both, quantitative and qualitative evaluation. Despite the similar tinnitus control, 66% of the patients preferred to acquire the hearing aids with open mold. Conclusion: In a short-term evaluation, the tinnitus improvement by the use of hearing aids in patients with mild to severe symmetric sensorineural hearing loss does not depend on the size of earmold ventilation
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Estudo da prevalência da hiperacusia e do zumbido em crianças / Tinnitus and Hyperacusis: a prevalence study and risk factors in children

Cláudia Couto de Barros Coelho 28 June 2006 (has links)
A hiperacusia e o zumbido representam alterações na percepção dos sons, estando freqüentemente associados. Ambos refletem um estado de hiperatividade da via auditiva, gerado por alterações na plasticidade neuronal geralmente associadas à super estimulação ou deprivação sensorial. A hiperacusia refere-se a uma disfunção na percepção da intensidade de sons externos, o zumbido refere-se à percepção de um som interno que não tem uma fonte geradora externa. Afetam adultos e crianças e podem ocasionar limitações na qualidade de vida. Ainda são muito negligenciados por otorrinolaringologistas e pediatras, apesar da sua presença não ser incomum na infância. Delineamos um estudo populacional transversal randomizado entre crianças de 5 a 12 anos cujo objetivo principal foi estimar a prevalência da hiperacusia e do zumbido. O objetivo secundário foi avaliar a associação a possíveis fatores de risco e a causalidade entre os sintomas. Foram avaliadas 506 crianças em ambiente escolar. Os dados foram coletados por meio de questionário aos pais ou responsáveis, entrevista com as crianças, otoscopia e testes auditivos. A classificação dos resultados seguiu critérios previamente estabelecidos. Participaram 240 meninas (47,4%) e 266 meninos (52,6%), idade média 9.46 anos (DP= 2.09). Os limiares auditivos foram classificados como normais em 81%, disacusia de grau mínimo/leve em 14% e disacusia de grau moderado/ profundo em 4% das crianças. A prevalência da sensação de zumbido foi 37,5%, incômodo com zumbido 19,6% e hiperacusia 3,2%. Os fatores de risco foram analisados por um modelo de regressão multivariado. Em relação ao zumbido, os fatores associados foram: idade, gênero, perda auditiva, história de exposição aos sons e cinetose. Para a hiperacusia, o único fator de risco encontrado foi a perda auditiva leve na orelha esquerda. A presença de hiperacusia demonstrou ser o maior fator de risco associado ao incomodo com o zumbido / Hyperacusis and tinnitus are altered states of sound perception and are frequently associated. Both reflect a hyperactivity of the auditory pathway as an expression of neural plasticity which is often triggered by over stimulation or deprivation of sensorial stimuli. Hyperacusis is a dysfunction on loudness perception of external sounds and tinnitus a perception of an internal sound without an external source. They might affect adults and children causing interference on quality of life. They are still neglected by otolaryngologysts and pediatricians. A prospective cross sectional study was designed to estimate tinnitus and hyperacusis prevalence and evaluate association to possible risk factors and causality among them. Children from 5 to 12 years of age were evaluated in the school environment. Data was collected searching parental information, children\'s interview, otoscopy and audiometric tests. The symptoms were classified according to previous established criteria. The final sample counted on 240 girls and 266 boys, mean age 9.46 (SD= 2.09). Hearing thresholds were classified as normal in 81%, minimum to mild hearing loss in 14% and moderate to profound hearing loss in 4% of the children. Prevalence of tinnitus sensation was found to be 37.5%, tinnitus suffering 19.6% and hyperacusis 3.2%. Age, gender, hearing loss, history of noise exposure and motion sickness were risk factors to tinnitus. Left ear hearing loss was a risk factor for hyperacusis. The presence of hyperacusis demonstrated to be the highest risk factor to tinnitus suffering
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Uso de prótese auditiva no controle do zumbido e alucinação musical / Use of hearing aids for controlling tinnitus and musical hallucinations

Sávya Cybelle Milhomem Rocha 08 November 2012 (has links)
Introdução: Embora alucinações auditivas sejam consideradas manifestações psicopatológicas, a alucinação musical vem sendo descrita em indivíduos sem antecedentes de psicose e com sintomas otológicos. Assim como ocorre com o zumbido, acredita-se que a perda auditiva seja o principal fator predisponente para o aparecimento da alucinação musical. Até o momento, a alucinação musical tem-se mostrado refratária aos tratamentos usualmente propostos na literatura. Objetivos: 1. Primário: avaliar o efeito do uso de aparelho de amplificação sonora individual, pelo período de um ano, em pacientes com zumbido e alucinação musical, associados à perda auditiva; 2. Secundários: a. avaliar a coexistência de doenças otológicas, neurológicas e psiquiátricas; b. verificar associação entre a melhora do zumbido e a da alucinação musical com uso de aparelho de amplificação sonora individual. Métodos: pela raridade do fenômeno, realizou-se um ensaio clínico não-randomizado que incluiu os primeiros 14 pacientes com zumbido e alucinação musical matriculados no Grupo de Pesquisa em Zumbido do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, adultos, de ambos os gêneros. Todos foram submetidos à avaliação multidisciplinar pela mesma equipe de otorrinolaringologistas, neurologistas e psiquiatras. Todos pacientes tinham critério audiológico para uso de aparelho de amplificação sonora individual e não haviam melhorado dos sintomas com abordagem medicamentosa. O grupo experimental contou com 9 participantes que receberam orientação sobre seus três sintomas auditivos e adaptaram o aparelho de amplificação sonora individual, enquanto o grupo controle contou com 5 participantes que receberam a mesma orientação sobre os sintomas, mas recusaram-se a submeter-se à adaptação do aparelho de amplificação sonora individual. O zumbido foi avaliado antes e após um ano pelo Tinnitus Handicap Inventory e a alucinação musical, pela escala numérica. Resultados: O grau de perda auditiva mostrou-se adequadamente pareado em ambos os grupos, sendo severo a profundo em cerca de 80% dos casos. A avaliação cognitiva mostrou déficit de atenção leve em 33,3% (grupo experimental) e 20% (grupo controle). Atividade epileptiforme esteve presente em 11,1% (grupo experimental) e 20% (grupo controle). A avaliação psiquiátrica evidenciou episódio depressivo em 66,6% (grupo experimental) e 80% (grupo controle), ansiedade generalizada em 11,1% (grupo experimental) e 0% (grupo controle) e ausência de diagnóstico psiquiátrico em 22% (grupo experimental) e 20% (grupo controle). Após um ano, pacientes de ambos os grupos apresentaram melhora do grau de incômodo do zumbido, porém a melhora no grupo experimental foi significativamente maior do que no grupo controle e somente os indivíduos do grupo experimental apresentaram melhora do incômodo com a alucinação musical. Não houve associação entre a melhora do zumbido e da alucinação musical. Conclusão: A alucinação musical, nesta amostra, apresentou-se expressivamente associada ao sexo feminino, aos idosos e à presença dos transtornos de humor. A avaliação multidisciplinar (otológica, psiquiátrica e neurológica) deve ser oferecida a pacientes que apresentem alucinação musical para refinar o diagnóstico. Após um ano de acompanhamento, a amplificação sonora promovida pelo uso de aparelho de amplificação sonora individual, associada à orientação específica sobre zumbido, alucinação musical e perda auditiva foi mais efetiva no controle do zumbido e da alucinação musical que a orientação isolada / Introduction: Although auditory hallucinations are considered psychopathological phenomena, musical hallucinations have been reported in individuals without history of psychosis but with otologic symptoms. As is the case for tinnitus, hearing loss is thought to be the main predisposing factor for the emergence of musical hallucinations. To date, musical hallucinations have remained refractory to the treatment approaches typically recommended in the literature. Objectives: 1. Primary: to assess the effect of one year of hearing aid use in patients with both tinnitus and musical hallucinations associated with hearing loss; 2. Secondary: a. to investigate the coexistence of otologic, neurologic and psychiatric diseases; b. to verify the association between improvement of tinnitus and musical hallucinations using hearing aid. Methods: given the rareness of the phenomenon, a nonrandomized clinical trial was conducted including the first 14 consecutive adult patients of both genders with tinnitus and musical hallucinations enrolled at the Tinnitus Research Group of the Clinicas Hospital of the University of São Paulo School of Medicine. All patients were assessed by the same multidisciplinary team of ENT specialists, neurologists and psychiatrists. All patients met audiologic criteria for use of a hearing aid and had shown no improvement in symptoms after treatment with medications. The experimental group comprised 9 participants who were given counseling on their three auditory symptoms and fitted with hearing aids. The control group comprised 5 subjects given the same counseling but who declined to have hearing aids fitted. Tinnitus was assessed at baseline and again at 1- year follow-up using the Tinnitus Handicap Inventory whereas musical hallucinations were assessed by a numeric scale. Results: The two groups proved suitably matched for deafness, with 80% of the both groups presenting with severe to profound hearing loss. The cognitive assessment revealed mild attention deficit in 33.3% (experimental group) and 20%(control group). Epileptiform activity was detected in 11.1% (experimental group) and 20% (control group). The psychiatric assessment revealed depressive episodes in 66.6% (experimental group) and 80% (control group). Generalized anxiety was found in 11.1% (experimental group) and 0% (control group) and absence of psychiatric diagnoses in 22% (experimental group) and 20% (control group). Patients from both groups showed improved tinnitus handicap grades at 1-year follow-up, although experimental group subjects had a significantly greater improvement than control group subjects. Only individuals from the experimental group improved on musical hallucination handicap. No correlation was found between improvement in tinnitus and improvement in musical hallucinations. Conclusion: In the sample studied, musical hallucination was found in females and elderly adults and was associated with mood disorders. Patients presenting with musical hallucinations should be submitted to a multidisciplinary assessment (otologic, psychiatric and neurologic) to refine the diagnosis. Sound amplification using a hearing aid, combined with specific counseling on tinnitus, musical hallucinations and hearing loss, proved more effective for controlling tinnitus and musical hallucinations after one year than specific counseling alone

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