• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 31
  • Tagged with
  • 31
  • 31
  • 22
  • 10
  • 8
  • 8
  • 8
  • 7
  • 7
  • 6
  • 6
  • 6
  • 6
  • 5
  • 5
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
21

Associação entre o tempo de exposição aos medicamentos antipsicóticos e medidas de estado nutricional em pacientes esquizofrênicos

Peralta, Joelso dos Santos January 2010 (has links)
A esquizofrenia é uma doença psiquiátrica caracterizada classicamente pela perda de contato com a realidade, onde os pacientes são incapazes de distinguir uma experiência real da imaginária. Pacientes esquizofrênicos apresentam importante transtorno psicossocial e emocional, prejudicando a vida de relações interpessoais e familiares. As características da doença incluem a presença de delírios, alucinações, alterações de comportamento e diminuição da capacidade mental. A etiologia da doença é complexa e multifatorial, estando envolvidos fatores genéticos, biológicos e ambientais. A utilização de medicamentos antipsicóticos é peça fundamental no tratamento. Os fármacos antipsicóticos são agrupados em “típicos” e “atípicos”, atuando sobre o sistema dopaminérgico e serotoninérgico. Neste estudo, foram selecionados 79 pacientes diagnosticados com esquizofrenia, atendidos no Programa de Atendimento do Ambulatório de Esquizofrenia e Demências do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, cujo diagnóstico seguiu critérios do CID-10 e DSM-IV. O objetivo do presente estudo foi associar o tempo de exposição de drogas antipsicóticas e o estado nutricional destes pacientes. Para tanto, foram coletados, analisados e interpretados dados referentes a exames laboratoriais, medidas de pressão arterial, avaliação antropométrica e o tempo diagnóstico de início da doença e procura por auxílio clínico. Concluímos que pacientes esquizofrênicos deste estudo apresentam sobrepeso (34,2%), elevada circunferência da cintura (68,4%), elevado índice cintura-quadril (72,2%) e excesso de adiposidade (96,2%) com risco aumentado para alterações metabólicas. Entretanto, apenas o índice cintura-quadril mostrou associação e correlação positiva e significativa com o tempo de uso da medicação. / The schizophrenia is a psychotic illness classically marked by the lost of contact with reality, when the patients are unable to distinguish a real experience from an imaginary one. Schizophrenic patients present an important psychosocial and emotional disorder, affecting the life of interpersonal and family relations. The characteristics of this illness include the presence of delusions, hallucinations, behavior changes and lowering of mental capacity. The etiology of this condition is complex and multifactorial, being involved genetic, biological and environmental factors. The use of antipsychotic drugs is a fundamental part in the process of treatment. The antipsychotic medicines are grouped in typical and atypical, acting on the dopaminergic and serotoninergic systems. This study selected 79 schizofrenic patients who were treated in the Ambulatory Treatment Program for Schizophrenia and Dementia in the Hospital de Clínicas de Porto Alegre, which the diagnoses followed criteria from the CID-10 and DSM-IV. The objective of the present study was to associate the exposition time of antipsychotic drugs and the nutricional condition of these patients. In order to achieve that, rererent data and laboratorial exams, arterial pressure measurement, anthropometric avaluation and the diagnosis time between the beginning of the illness and the search for clinical help were collected, analysed and interpreted. We concluded that the schizophrenic patients in this study present overweight (34,2%), high waist circumference (68,4%), high waist-hip ratio (72,2%) and adipositivity excess (96,2%) with increased risk for metabolic alterations. However, just the waist-hip ratio shown positive and significant association and correlation with the time period of the medication use.
22

Tempo de resposta a tratamento antipsicótico na esquizofrenia de início recente: um estudo randomizado e controlado de 12 semanas / Time to response to antipsychotics in recent onset schizophrenia a randomized controlled 12-week trial

Monica Kayo 16 December 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: Acredita-se cada vez mais que o tempo para se observar a resposta ao antipsicótico é curto, sendo possível nas primeiras duas semanas já prever se o paciente responderá em 12 semanas. Entretanto, a maior parte das evidências que sustentam tal hipótese provém da análise de dados de estudos controlados duplo-cegos, que não definiam o conceito de início de ação de antipsicóticos, o que pode gerar uma certa confusão quanto às expectativas de resposta. Neste estudo, testamos se a ausência de melhora mínima de 20% da PANSS nas primeiras duas semanas correlacionava-se a ausência de resposta em 12 semanas. MÉTODOS: Foi feita a avaliação do tempo de resposta ao tratamento antipsicótico, utilizando o algoritmo de tratamento do IPAP, que recomenda o uso de monoterapia por 4 a 6 semanas, e troca por outro antipsicótico em caso de ausência de resposta. Os pacientes incluídos tinham esquizofrenia de início recente pelos critérios DSM-IV e foram aleatorizados para receber tratamento com antipsicótico de primeira geração (APG) ou de segunda geração (ASG). Foi considerada resposta ao tratamento a redução média de pelo menos 30% dos sintomas, em comparação com a PANSS inicial.Os pacientes foram avaliados pela PANSS a cada 2 semanas, durante 12 semanas. RESULTADOS: Foram incluídos 22 pacientes (APG, N=10 e ASG, N=12). Não houve diferença quanto ao tempo ou taxa de resposta entre os grupos; 20% (4) dos pacientes não responderam ao tratamento, enquanto 65% (13) responderam; 15% (3) abandonaram um tratamento. Um paciente não pôde ser avaliado pela PANSS e não teve seus dados incluídos na análise. Não houve correlação entre melhora nas primeiras 2 semanas e resposta em 12 semanas. A mudança média da 11 PANSS em relação ao basal foi significante a partir da 4a semana (p=0,43), e houve melhora progressiva ao longo das 12 semanas. Ambos os grupos tiveram a mesma proporção de substituições de medicamentos, sendo que não houve diferença, em termos de porcentagem de respondedores, entre os que trocaram o medicamento e entre os que permaneceram com a mesma medicação inicial. CONCLUSÕES: A ausência de resposta nas primeiras duas semanas não prediz ausência de resposta em 12 semanas. O tempo para avaliar a resposta clínica a um medicamento antipsicótico é de pelo menos quatro semanas. Aguardar o efeito do medicamento parece ser mais importante que trocar de medicamento nas primeiras 4 semanas / INTRODUCTION: It has been widely accepted that time to observe response to antipsychotic is short, with a response in 2 weeks predicting response or nonresponse in 12 weeks. However, most evidence for this hypothesis come from controlled doubleblind trials, which did not assess the onset of action, but clinical response, generating some false expectancies regarding clinical response. In this study, we assessed whether the lack of improvement in 2 weeks would predict nonresponse in 12 weeks. METHODS: We assessed time to response to antipsychotic through a treatment algorithm IPAP, which recommends monotherapy during 4-6 weeks and switch to another antipsychotic in case of nonresponse. Subjects with recent onset schizophrenia according to DSM-IV criteria were included and randomized to receive first generation antipsychotic (FGA) or second generation (SGA). Response was considered as at least 30% reduction of PANSS. Subjects were assessed every 2 weeks, during the 12-week study period. RESULTS: 22 subjects were included (FGA: 10; SGA: 12). There was no difference between groups in terms of response rate; overall 20% (4) did not respond in 12 weeks and 65% responded; 15% (3) dropped out. Data from one patient was not included in the analysis due to impossibility of assessment with PANSS. No correlation was found between response in 2 weeks and response in 12 weeks. Significant mean change at PANSS was observed in the fourth week (p= 0,43). The need for switch was similar in both groups, and improvement was progressive throughout the 12 weeks. Response rate was similar in the group that switched and the group that remained with first antipsychotic. CONCLUSIONS: Lack of response in 2 weeks does not predict lack 13 of response in 12 weeks. Time to assess clinical response é at least four weeks. Looking forward to drug effect seems to be more important for the outcome in 12 weeks than switching the drug in the first 4 weeks
23

Uso de antipsicóticos e prevenção de re-hospitalizações em pacientes com esquizofrenia / Antipsychotics use and rehospitalization prevention in patients with schizophrenia

Castro, Ana Paula Werneck de 11 September 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: Re-hospitalização é uma medida de desfecho reconhecida e utilizada em estudos para acessar prevenção de recaída que é considerada um dos principais indicadores de efetividade de um antipsicótico. Foi testada a hipótese que a clozapina seria superior aos demais antipsicóticos na prevenção de re-hospitalizações em pacientes com esquizofrenia que receberam alta do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo entre 1 de dezembro de 1997 e 31 de dezembro de 2004. MÉTODOS: Este foi um estudo observacional de coorte, retrospectivo, desenhado para avaliar o tempo de re-hospitalização de pacientes que receberam alta em uso de antipsicóticos convencionais ou antipsicóticos de segunda geração, exceto clozapina ou clozapina, por um período de três anos. A análise de sobrevivência foi estimada pela fórmula produtolimite de Kaplan-Meier. Foi utilizado o modelo de regressão de Cox para identificar fatores associados à re-hospitalização. RESULTADOS: Dos 464 pacientes com esquizofrenia que receberam alta no período do estudo, foram selecionados 242 pacientes. A re-hospitalização foi observada em 12 (17%) pacientes em uso de antipsicóticos convencionais, 27 (24%) pacientes em uso de antipsicóticos de segunda geração, exceto clozapina, e nove (15%) pacientes em uso de clozapina. As análises de sobrevivência demonstraram uma diferença estatisticamente significante entre os três grupos e entre os grupos de antipsicóticos de segunda geração e clozapina. As variáveis clínico-demográficas não foram associadas à re-hospitalização. CONCLUSÕES: O grupo de pacientes que recebeu clozapina apresentou menor taxa de re-hospitalização do que os demais grupos. As diferenças entre tempo de rehospitalização foram estatisticamente significantes entre os três grupos e entre os grupos de pacientes que receberam clozapina e antipsicóticos de segunda geração. Os resultados são limitados pela heterogeneidade da gravidade do transtorno entre os grupos. / INTRODUCTION: An important outcome parameter of drug effectiveness in schizophrenia is relapse prevention which can be reliably measured by time to rehospitalization. We tested the hypothesis that clozapine was superior to other antipsychotics in preventing rehospitalization in patients with schizophrenia discharged from the Institute of Psychiatry. METHODS: This is a retrospective observational cohort study designed to evaluate rehospitalization rates of patients with schizophrenia discharged from the Institute of Psychiatry of the Hospital das Clínicas of the University of Sao Paulo between Dec 1, 1997 and Dec 31, 2004 on a regimen of either conventional antipsychotics or nonclozapine second generation antipsychotics or clozapine during a three years follow-up. Risk factors associated with rehospitalization were examined by Cox regression model and survival curves were estimated by the product-limit formula (Kaplan-Meier). RESULTS: Of the 464 patients with schizophrenia discharged from hospital 242 met criteria to enter the study. They were followed at IPq outpatient clinic for three years. Of these 12 (17%) patients discharged in use of conventional antipsychotic, 27 (24%) in use of non-clozapine second generation antipsychotic, and nine (15%) in use of clozapine were rehospitalized. Survival analysis demonstrated a significant difference in timeto-rehospitalization between groups and between clozapine and second generation antipsychotics groups. CONCLUSIONS: Patients with clozapine were less rehospitalized than the others groups. The differences in time to rehospitalization were statistically significant between the three groups and between clozapine and nonclozapine second generation antipsychotics groups. Results were limited due to the heterogeneity of severity of illness between groups.
24

Associação entre dose diária de clozapina e níveis do fator neurotrófico derivado do cérebro em pacientes com esquizofrenia

Pedrini, Mariana Guedes January 2011 (has links)
Introdução O fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) tem um papel crítico no desenvolvimento e plasticidade neuronal. Acredita-se que a alteração na sinalização do BDNF contribua para a patogênese da esquizofrenia (SZ), especialmente em relação ao déficit cognitivo. Alguns estudos com pacientes esquizofrênicos têm mostrado um efeito benéfico, e outros um efeito prejudicial, da clozapina (CLZ) na cognição. Objetivos O presente estudo tem por objetivo avaliar a associação entre a dose diária de CLZ e os níveis séricos de BDNF em pacientes com SZ. Material e Métodos Foram selecionados dois grupos de pacientes com SZ (n=44) de acordo critério do DSM-IV-TR, cronicamente medicados com CLZ (n=31) e antipsicóticos típicos (n=13). Foram coletados 5ml de amostras de sangue por venopunção. Resultados Os níveis séricos de BDNF foram correlacionados significativamente com a dose diária de CLZ (r=0.394, p=0.028), mas não com a dose diária de antipsicóticos típicos (r=0.208, p=0.496). Conclusão Este estudo sugere que os níveis de BDNF sérico estão correlacionados com a dose diária de CLZ, e que isto deve levar à melhora na cognição observada nos pacientes com SZ tratados com CLZ. Apesar da forte evidência de que a administração crônica de CLZ é efetiva para pacientes com SZ, ainda não se sabe como os antipsicóticos atípicos regulam a expressão do BDNF. A concentração sérica de BDNF na SZ merece futuras investigações, visando o papel das neurotrofinas na resposta cognitiva ao tratamento com CLZ e outros antipsicóticos atípicos. / Introduction Brain-derived neurotrophic factor (BDNF) plays a critical role in neurodevelopment and neuroplasticity. Altered BDNF signaling is thought to contribute to the pathogenesis of schizophrenia (SZ) especially in relation to cognitive deficits. Clozapine (CLZ) has shown a beneficial effect on cognition in SZ in some studies and a detrimental effect in others. Objectives The aim of the present study was to evaluate the association between CLZ daily dose and serum BDNF levels. Methods Two groups of chronically medicated DSM-IV-TR SZ patients (n=44), on treatment with CLZ (n=31) and typical antipsychotics (n=13) had 5ml blood samples collected by venipuncture. Results Serum BDNF levels were significantly correlated with CLZ daily dose (r=0.394, p=0.028), but not with typical antipsychotic daily dose (r=0.208, p=0.496). Conclusion This study suggests that serum BDNF levels are correlated with CLZ daily dose, and this may lead to the cognitive enhancement as seen in patients with SZ under CLZ. Despite the strong evidence that chronic administration of CLZ is effective for patients with SZ, it is still unknown whether atypical antipsychotic drugs regulate BDNF expression. Serum BDNF concentration in SZ merits further investigations with regard to the role of neurotrophins in the cognitive response to treatment with CLZ and other atypical antipsychotics.
25

Associação entre dose diária de clozapina e níveis do fator neurotrófico derivado do cérebro em pacientes com esquizofrenia

Pedrini, Mariana Guedes January 2011 (has links)
Introdução O fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) tem um papel crítico no desenvolvimento e plasticidade neuronal. Acredita-se que a alteração na sinalização do BDNF contribua para a patogênese da esquizofrenia (SZ), especialmente em relação ao déficit cognitivo. Alguns estudos com pacientes esquizofrênicos têm mostrado um efeito benéfico, e outros um efeito prejudicial, da clozapina (CLZ) na cognição. Objetivos O presente estudo tem por objetivo avaliar a associação entre a dose diária de CLZ e os níveis séricos de BDNF em pacientes com SZ. Material e Métodos Foram selecionados dois grupos de pacientes com SZ (n=44) de acordo critério do DSM-IV-TR, cronicamente medicados com CLZ (n=31) e antipsicóticos típicos (n=13). Foram coletados 5ml de amostras de sangue por venopunção. Resultados Os níveis séricos de BDNF foram correlacionados significativamente com a dose diária de CLZ (r=0.394, p=0.028), mas não com a dose diária de antipsicóticos típicos (r=0.208, p=0.496). Conclusão Este estudo sugere que os níveis de BDNF sérico estão correlacionados com a dose diária de CLZ, e que isto deve levar à melhora na cognição observada nos pacientes com SZ tratados com CLZ. Apesar da forte evidência de que a administração crônica de CLZ é efetiva para pacientes com SZ, ainda não se sabe como os antipsicóticos atípicos regulam a expressão do BDNF. A concentração sérica de BDNF na SZ merece futuras investigações, visando o papel das neurotrofinas na resposta cognitiva ao tratamento com CLZ e outros antipsicóticos atípicos. / Introduction Brain-derived neurotrophic factor (BDNF) plays a critical role in neurodevelopment and neuroplasticity. Altered BDNF signaling is thought to contribute to the pathogenesis of schizophrenia (SZ) especially in relation to cognitive deficits. Clozapine (CLZ) has shown a beneficial effect on cognition in SZ in some studies and a detrimental effect in others. Objectives The aim of the present study was to evaluate the association between CLZ daily dose and serum BDNF levels. Methods Two groups of chronically medicated DSM-IV-TR SZ patients (n=44), on treatment with CLZ (n=31) and typical antipsychotics (n=13) had 5ml blood samples collected by venipuncture. Results Serum BDNF levels were significantly correlated with CLZ daily dose (r=0.394, p=0.028), but not with typical antipsychotic daily dose (r=0.208, p=0.496). Conclusion This study suggests that serum BDNF levels are correlated with CLZ daily dose, and this may lead to the cognitive enhancement as seen in patients with SZ under CLZ. Despite the strong evidence that chronic administration of CLZ is effective for patients with SZ, it is still unknown whether atypical antipsychotic drugs regulate BDNF expression. Serum BDNF concentration in SZ merits further investigations with regard to the role of neurotrophins in the cognitive response to treatment with CLZ and other atypical antipsychotics.
26

Associação entre dose diária de clozapina e níveis do fator neurotrófico derivado do cérebro em pacientes com esquizofrenia

Pedrini, Mariana Guedes January 2011 (has links)
Introdução O fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) tem um papel crítico no desenvolvimento e plasticidade neuronal. Acredita-se que a alteração na sinalização do BDNF contribua para a patogênese da esquizofrenia (SZ), especialmente em relação ao déficit cognitivo. Alguns estudos com pacientes esquizofrênicos têm mostrado um efeito benéfico, e outros um efeito prejudicial, da clozapina (CLZ) na cognição. Objetivos O presente estudo tem por objetivo avaliar a associação entre a dose diária de CLZ e os níveis séricos de BDNF em pacientes com SZ. Material e Métodos Foram selecionados dois grupos de pacientes com SZ (n=44) de acordo critério do DSM-IV-TR, cronicamente medicados com CLZ (n=31) e antipsicóticos típicos (n=13). Foram coletados 5ml de amostras de sangue por venopunção. Resultados Os níveis séricos de BDNF foram correlacionados significativamente com a dose diária de CLZ (r=0.394, p=0.028), mas não com a dose diária de antipsicóticos típicos (r=0.208, p=0.496). Conclusão Este estudo sugere que os níveis de BDNF sérico estão correlacionados com a dose diária de CLZ, e que isto deve levar à melhora na cognição observada nos pacientes com SZ tratados com CLZ. Apesar da forte evidência de que a administração crônica de CLZ é efetiva para pacientes com SZ, ainda não se sabe como os antipsicóticos atípicos regulam a expressão do BDNF. A concentração sérica de BDNF na SZ merece futuras investigações, visando o papel das neurotrofinas na resposta cognitiva ao tratamento com CLZ e outros antipsicóticos atípicos. / Introduction Brain-derived neurotrophic factor (BDNF) plays a critical role in neurodevelopment and neuroplasticity. Altered BDNF signaling is thought to contribute to the pathogenesis of schizophrenia (SZ) especially in relation to cognitive deficits. Clozapine (CLZ) has shown a beneficial effect on cognition in SZ in some studies and a detrimental effect in others. Objectives The aim of the present study was to evaluate the association between CLZ daily dose and serum BDNF levels. Methods Two groups of chronically medicated DSM-IV-TR SZ patients (n=44), on treatment with CLZ (n=31) and typical antipsychotics (n=13) had 5ml blood samples collected by venipuncture. Results Serum BDNF levels were significantly correlated with CLZ daily dose (r=0.394, p=0.028), but not with typical antipsychotic daily dose (r=0.208, p=0.496). Conclusion This study suggests that serum BDNF levels are correlated with CLZ daily dose, and this may lead to the cognitive enhancement as seen in patients with SZ under CLZ. Despite the strong evidence that chronic administration of CLZ is effective for patients with SZ, it is still unknown whether atypical antipsychotic drugs regulate BDNF expression. Serum BDNF concentration in SZ merits further investigations with regard to the role of neurotrophins in the cognitive response to treatment with CLZ and other atypical antipsychotics.
27

Uso de antipsicóticos e prevenção de re-hospitalizações em pacientes com esquizofrenia / Antipsychotics use and rehospitalization prevention in patients with schizophrenia

Ana Paula Werneck de Castro 11 September 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: Re-hospitalização é uma medida de desfecho reconhecida e utilizada em estudos para acessar prevenção de recaída que é considerada um dos principais indicadores de efetividade de um antipsicótico. Foi testada a hipótese que a clozapina seria superior aos demais antipsicóticos na prevenção de re-hospitalizações em pacientes com esquizofrenia que receberam alta do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo entre 1 de dezembro de 1997 e 31 de dezembro de 2004. MÉTODOS: Este foi um estudo observacional de coorte, retrospectivo, desenhado para avaliar o tempo de re-hospitalização de pacientes que receberam alta em uso de antipsicóticos convencionais ou antipsicóticos de segunda geração, exceto clozapina ou clozapina, por um período de três anos. A análise de sobrevivência foi estimada pela fórmula produtolimite de Kaplan-Meier. Foi utilizado o modelo de regressão de Cox para identificar fatores associados à re-hospitalização. RESULTADOS: Dos 464 pacientes com esquizofrenia que receberam alta no período do estudo, foram selecionados 242 pacientes. A re-hospitalização foi observada em 12 (17%) pacientes em uso de antipsicóticos convencionais, 27 (24%) pacientes em uso de antipsicóticos de segunda geração, exceto clozapina, e nove (15%) pacientes em uso de clozapina. As análises de sobrevivência demonstraram uma diferença estatisticamente significante entre os três grupos e entre os grupos de antipsicóticos de segunda geração e clozapina. As variáveis clínico-demográficas não foram associadas à re-hospitalização. CONCLUSÕES: O grupo de pacientes que recebeu clozapina apresentou menor taxa de re-hospitalização do que os demais grupos. As diferenças entre tempo de rehospitalização foram estatisticamente significantes entre os três grupos e entre os grupos de pacientes que receberam clozapina e antipsicóticos de segunda geração. Os resultados são limitados pela heterogeneidade da gravidade do transtorno entre os grupos. / INTRODUCTION: An important outcome parameter of drug effectiveness in schizophrenia is relapse prevention which can be reliably measured by time to rehospitalization. We tested the hypothesis that clozapine was superior to other antipsychotics in preventing rehospitalization in patients with schizophrenia discharged from the Institute of Psychiatry. METHODS: This is a retrospective observational cohort study designed to evaluate rehospitalization rates of patients with schizophrenia discharged from the Institute of Psychiatry of the Hospital das Clínicas of the University of Sao Paulo between Dec 1, 1997 and Dec 31, 2004 on a regimen of either conventional antipsychotics or nonclozapine second generation antipsychotics or clozapine during a three years follow-up. Risk factors associated with rehospitalization were examined by Cox regression model and survival curves were estimated by the product-limit formula (Kaplan-Meier). RESULTS: Of the 464 patients with schizophrenia discharged from hospital 242 met criteria to enter the study. They were followed at IPq outpatient clinic for three years. Of these 12 (17%) patients discharged in use of conventional antipsychotic, 27 (24%) in use of non-clozapine second generation antipsychotic, and nine (15%) in use of clozapine were rehospitalized. Survival analysis demonstrated a significant difference in timeto-rehospitalization between groups and between clozapine and second generation antipsychotics groups. CONCLUSIONS: Patients with clozapine were less rehospitalized than the others groups. The differences in time to rehospitalization were statistically significant between the three groups and between clozapine and nonclozapine second generation antipsychotics groups. Results were limited due to the heterogeneity of severity of illness between groups.
28

"Perfil demográfico e clínico de pessoas que fazem uso de decanoato de haloperidol " / "Demographic and clinic profile of people who use Haloperidol Decanoate"

Cardoso, Lucilene 19 January 2006 (has links)
A não adesão ao tratamento farmacológico é um fator determinante ao agravamento das doenças crônicas e está intimamente ligada à recaída de quadros psicóticos. Mesmo sendo uma opção de incentivo à adesão e prevenção de recaída, o Decanoato de Haloperidol por si só não garante o sucesso do tratamento. O objetivo deste trabalho foi descrever as características sócio-demográficas e clínicas de pacientes com prescrição de Decanoato de Haloperidol assistidos em um serviço ambulatorial de saúde mental. Utilizamos um questionário estruturado para a coleta dos dados via prontuário dos pacientes e listagens mensais de retirada da medicação na farmácia do serviço. Foram analisados 167 prontuários de pacientes. A maioria dos pacientes apresentou um maior risco para ocorrência de recaídas frente à retiradas irregulares da medicação no serviço de saúde. De modo geral, o uso irregular da medicação esteve associado a maiores intervalos de dias prescritos para administração de Decanoato de Haloperidol, maior tempo de tratamento/prescrição e diagnóstico de esquizofrenia. Os profissionais de saúde mental precisam estar mais atentos à complexidade do fenômeno da adesão. Ao conhecer melhor sua clientela, estes profissionais podem refletir acerca da assistência psicossocial que um serviço de saúde mental comunitário deve a sua clientela e de ações que minimizem o risco de recaídas nessa população. / No adherence to pharmacological treatment is a determinant factor in the severity of chronic illnesses and is closely related to relapses. Indicated as option of better control the adhesion and fallen again prevention, Haloperidol Decanoate by itself does not guarantee the success of the treatment. The objective was to describe demographic and clinical characteristics of patients with lapsing of Haloperidol Decanoate attended in outside service of mental health. We used structure questionary to tax data in handbooks and withdrawals medication lists of pharmacy service. We analyse 167 handbooks of patients. The analysis of the data showed that the majority of patients presented a bigger risk to occurrence of fallen again front the irregular withdrawals of the medication in health service. In general way, the irregular use of the medication was associates the biggest intervals of days prescribed for administration of Haloperidol Decanoate, greater treatment/indicate time and diagnosis of schizophrenia. Professionals of mental health need to be more intent the complexity adhesion phenomenon. When knowing better its clientele, these professionals can reflect concerning the psicossocial assistance that a communitarian service of mental health must its clientele and of actions that minimize the risk of fallen again into this population.
29

"Perfil demográfico e clínico de pessoas que fazem uso de decanoato de haloperidol " / "Demographic and clinic profile of people who use Haloperidol Decanoate"

Lucilene Cardoso 19 January 2006 (has links)
A não adesão ao tratamento farmacológico é um fator determinante ao agravamento das doenças crônicas e está intimamente ligada à recaída de quadros psicóticos. Mesmo sendo uma opção de incentivo à adesão e prevenção de recaída, o Decanoato de Haloperidol por si só não garante o sucesso do tratamento. O objetivo deste trabalho foi descrever as características sócio-demográficas e clínicas de pacientes com prescrição de Decanoato de Haloperidol assistidos em um serviço ambulatorial de saúde mental. Utilizamos um questionário estruturado para a coleta dos dados via prontuário dos pacientes e listagens mensais de retirada da medicação na farmácia do serviço. Foram analisados 167 prontuários de pacientes. A maioria dos pacientes apresentou um maior risco para ocorrência de recaídas frente à retiradas irregulares da medicação no serviço de saúde. De modo geral, o uso irregular da medicação esteve associado a maiores intervalos de dias prescritos para administração de Decanoato de Haloperidol, maior tempo de tratamento/prescrição e diagnóstico de esquizofrenia. Os profissionais de saúde mental precisam estar mais atentos à complexidade do fenômeno da adesão. Ao conhecer melhor sua clientela, estes profissionais podem refletir acerca da assistência psicossocial que um serviço de saúde mental comunitário deve a sua clientela e de ações que minimizem o risco de recaídas nessa população. / No adherence to pharmacological treatment is a determinant factor in the severity of chronic illnesses and is closely related to relapses. Indicated as option of better control the adhesion and fallen again prevention, Haloperidol Decanoate by itself does not guarantee the success of the treatment. The objective was to describe demographic and clinical characteristics of patients with lapsing of Haloperidol Decanoate attended in outside service of mental health. We used structure questionary to tax data in handbooks and withdrawals medication lists of pharmacy service. We analyse 167 handbooks of patients. The analysis of the data showed that the majority of patients presented a bigger risk to occurrence of fallen again front the irregular withdrawals of the medication in health service. In general way, the irregular use of the medication was associates the biggest intervals of days prescribed for administration of Haloperidol Decanoate, greater treatment/indicate time and diagnosis of schizophrenia. Professionals of mental health need to be more intent the complexity adhesion phenomenon. When knowing better its clientele, these professionals can reflect concerning the psicossocial assistance that a communitarian service of mental health must its clientele and of actions that minimize the risk of fallen again into this population.
30

Estratégia de potencialização medicamentosa no transtorno obsessivo-compulsivo resistente: um estudo duplo-cego controlado / Pharmacological augmentation strategies in treatment resistant obsessive-compulsive disorder: a double-blind placebo-controlled trial

Juliana Belo Diniz 21 February 2011 (has links)
O transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) é um transtorno psiquiátrico freqüentemente crônico caracterizado pela presença de obsessões e/ou compulsões. Tratamentos de primeira linha, que incluem os inibidores seletivos da recaptura de serotonina (ISRS) e a terapia cognitivocomportamental com técnicas de exposição e prevenção de respostas não conseguem melhora satisfatória em até 40% dos pacientes. Para estes casos, existem evidências que apóiam o uso de antipsicóticos como a quetiapina, na potencialização dos ISRS. No entanto, os antipsicóticos são eficazes para apenas um terço dos pacientes e estão associados a eventos adversos preocupantes no longo prazo. Este estudo tem como objetivo comparar a eficácia da potencialização do ISRS fluoxetina com a clomipramina, um inibidor de recaptura da serotonina não-seletivo, ou quetiapina, versus placebo. Para inclusão neste estudo, os pacientes precisavam: relatar os sintomas de TOC como sendo seu problema principal; estar em uso da dose máxima tolerada ou recomendada de fluoxetina por pelo menos oito semanas; ter um escore total na escala Yale Brown Obsessive-Compulsive Disorder Scale (YBOCS) de pelo menos 16; e ter tido uma redução do escore inicial da YBOCS menor do que 35% após tratamento com fluoxetina. Os pacientes (N=54) foram alocados por meio de um método de minimização em três grupos: quetiapina (até 200mg/dia) com fluoxetina (até 40mg/dia) (QTP/FLX) (N=18); clomipramina (até 75mg/dia) com fluoxetina (até 40mg/dia) (CMI/FLX) (N=18); e placebo com dose máxima de fluoxetina (até 80mg/dia) (PLC/FLX) (N=18). Avaliadores cegos obtiveram os escores da YBOCS nas semanas 0 e 12. As análises foram realizadas por intenção de tratar, com imputação do tipo hot-deck para os dados faltantes. Teste de Wald por ANCOVA não paramétrico para medidas ordinais repetidas foi utilizado para avaliar efeitos de grupo, tempo e interação para os resultados da YBOCS e desfechos secundários, tendo as medidas iniciais como co-variáveis. Os resultados da impressão clínica global de melhora (ICG-M) foram utilizados para classificar os pacientes como respondedores ou não-respondedores. O teste qui-quadrado foi utilizado para avaliar a freqüência de respondedores em cada grupo. Foram feitos gráficos de percentis e análises de sensibilidade. Quarenta pacientes (74%) completaram o seguimento. Não foram observados efeitos adversos graves. Pacientes dos grupos PLC/FLX (YBOCS final: média=10, DP=4; redução em relação ao inicial: média=49%, DP=0.49) e CMI/FLX (YBOCS final: média=10, DP=4; redução em relação ao inicial: média=46%, DP=0.51) melhoraram significativamente e tiveram uma melhor resposta quando comparados aos do grupo QTP/FLX (YBOCS final: média=13, DP=3; redução em relação ao inicial: média=18%, DP=0.20; p=0.001). Não foram encontradas diferenças significativas para as medidas secundárias. Os gráficos de percentis confirmaram que os pacientes do grupo QTP/FLX pioraram com maior freqüência e melhoraram menos do que os pacientes dos outros dois grupos. Análises de sensibilidade demonstraram que outros métodos de análise não modificaram significativamente os resultados. Este é o primeiro estudo duplo-cego controlado de potencialização de ISRS com clomipramina em TOC e também o primeiro a comparar a eficácia de potencialização com quetiapina à de outro potencializador. Limitações deste estudo incluem o uso de doses baixas dos potencializadores, taxas de abandono diferentes para os três grupos e período curto de seguimento. Apesar dessas limitações, nossos resultados apóiam o uso da clomipramina como potencializador (principalmente para aqueles que não toleram doses altas de fluoxetina) e o aumento do período de seguimento com fluoxetina em dose máxima antes de uma potencialização medicamentosa ser tentada / Obsessive-compulsive disorder (OCD) manifests often as a chronic illness and is characterized by the presence of obsessions and compulsions. Firstline treatment options, which include selective serotonin reuptake inhibitors (SSRI) and cognitive-behavior therapy with exposure and response prevention techniques, fail to achieve a satisfactory response in up to 40% of patients. Current evidence supports the augmentation of SSRI with antipsychotics, such as quetiapine. However, anti-psychotics are effective for only one-third of the patients and have been associated with severe long term side effects. This study aimed to compare clomipramine and quetiapine augmentation of the SSRI fluoxetine. Previously to the beginning of this trial all patients had to: report OCD as they primary diagnosis, be taking the highest tolerated or recommended dose of fluoxetine for at least eight weeks, have a current Yale Brown Obsessive-Compulsive Scale (YBOCS) total of at least 16, and have had a reduction of less than 35% of the initial total YBOCS score with fluoxetine treatment. Fifty-four patients were allocated trough a minimization procedure in one of three arms: quetiapine (up to 200 mg/day) plus fluoxetine (up to 40 mg/day) (QTP/FLX) (N=18), clomipramine (up to 75 mg/day) plus fluoxetine (up to 40 mg/day) (CMI/FLX) (N=18) and 18 placebo plus sustained maximum dose fluoxetine (up to 80 mg/day) (PLC/FLX) (N=18). Blinded raters collected YBOCS scores at weeks 0 and 12. Analyses were made with intention-to-treat and hot-deck imputation of missing data. Wald statistics from non-parametric ANCOVA for ordinal categorical repeated measures were used to evaluate group, time and interaction effects for YBOCS scores and secondary outcome measures considering initial measures as covariates. Clinical Global Impression scores of improvement (CGI-I) were used to classify individuals in responders or non-responders. Chi-square was used to evaluate frequency of responders in each group. Percentile-plots were built and sensitivity analyses were performed. Completion rate was 74% (N=40). No severe adverse events occurred during the trial. Patients from the PLC/FLX (final YBOCS score: mean=10, SD=4; reduction from initial YBOCS score: mean=49%, SD=0.49) and CMI/FLX (final YBOCS score: mean=10, SD=4; reduction from initial YBOCS score: mean=46%, SD=0.51) groups improved significantly and also had a significantly better response than the ones from the QTP/FLX group (final YBOCS score: mean=13, SD=3; reduction from initial YBOCS score: mean=18%, SD=0.20; p=0.001). No significant differences were evident for secondary outcome measures. Percentile plots confirmed that patients in the QTP/FLX group got worse more often or improved less than in the other two groups. Sensitivity analyses showed that other analytical methods did not significantly change results. This is the first double-blind placebo-controlled trial of clomipramine augmentation and the first to compare quetiapine augmentation with another active augmenter. Limitations of our trial include the use of low dose of augmenters, differential drop-out rates for each treatment arm and short period of follow-up. Despite these limitations, our results support the use of clomipramine as an augmentation strategy (mainly for those who do not tolerate higher doses of fluoxetine) and the prorogation of the period of maximum dose of fluoxetine before an augmentation is tried

Page generated in 0.0741 seconds