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Sistemática da seção Virescentia do gênero Batrachospermum (Rhodophyta, Batrachospermales) no Brasil /

Agostinho, Douglas de Castro. January 2013 (has links)
Orientador: Orlando Necchi Junior / Banca: Valéria Cassano / Banca: Mariana Cabral de Oliveira / Resumo: Três espécies da seção Virescentia do gênero Batrachospermum foram anteriormente reconhecidas para o Brasil com base em caracteres morfológicos: B. helminthosum Bory, B. sirodotii Reis e B. vogesiacum Schultz. No entanto, em um estudo posterior da seção com base em análises morfométricas de populações da América do Norte, B. sirodotii e B. vogesiacum foram tratadas como sinônimos de B. helminthosum. O presente estudo teve como objetivo inferir as relações filogenéticas, bem como os limites de variação intra e interespecífico das espécies da seção Virescentia no Brasil com base na análise morfológica e molecular, utilizando caracteres diagnósticos atualmente aceitos e dois marcadores moleculares: gene plastidial que codifica a subunidade grande da RUBISCO (rbcL - 1.282 pares de base, pb) e região de "barcode" do gene mitocondrial que codifica a subunidade 1 da citocromo c oxidase (cox1 - 664 pb). Foram analisadas 13 amostras provenientes das regiões sul e sudeste do Brasil, além dos espécimes-tipo da seção, provenientes do Herbário PC (Paris, França). Os espécimes foram coletados em águas com baixa concentração de nutrientes e bem oxigenadas (condições oligotróficas e oligossapróbicas) sugerindo serem bioindicadores de rios/riachos de boa qualidade. Não foi possível distinguir as três espécies anteriormente reconhecidas para o Brasil com base em caracteres morfológicos. As dimensões dos carpogônios, carposporófitos e carposporângios dos espécimes brasileiros foram consideravelmente superiores às dos espécimes-tipo, indicando que o material brasileiro representa uma espécie distinta. As análises moleculares geraram os seguintes dados: rbcL - 11 sequências novas e 19 do GenBank (1 do Brasil, 13 dos E.U.A. e 5 do Japão); cox1 - 12 sequências novas e 7 do GenBank (E.U.A.). Análises... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Three species of Batrachospermum section Virescentia were previously recognized for Brazil based on morphological characters: B. helminthosum Bory, B. sirodotii Reis and B. vogesiacum Schultz. A further revisionary study of the section based on morphometric analysis for populations from North America treated B. sirodotii and B. vogesiacum as synonyms of B. helminthosum. The goals of this study were to infer the phylogenetic relationships, as well as the limits of intra and interspecific variation among the species of Virescentia section in Brazil, based on morphological and molecular analyses, using the diagnostic characters currently accepted and two molecular markers: the plastidial gene that encodes the RUBISCO large subunit (rbcL) and the "barcode" region of the mitochondrial gene cox1 that encodes the cytochrome c oxidase sub-unity 1). We analyzed 13 samples from the south and southeast regions of Brazil and six dried archival samples (type specimens) from PC Herbarium (Paris, France). The specimens were collected in well oxygenated waters with low concentration of nutrients (oligotrophic and oligosaprobic conditions), suggesting to be bioindicators of good quality environments. It was not possible to distinguish the three species previously recognized in Brazil based on morphological characters. Carpogonium, carposporophyte and carposporangium dimensions among Brazilian specimens were considerably higher in comparison to type specimens, indicating that they probably represent distinct species. Molecular analysis yielded the following data: rbcL - 11 new sequences and 19 from GenBank (1 from Brazil, 13 from USA and 5 from Japan); cox1 - 12 new sequences and 7 from GenBank (USA). Analyses based on rbcL sequences (1,282 base pairs, bp) and cox1 (664 bp) were congruent and showed section Virescentia as a clear... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Estudo da atuação dos metais zinco e cádmio sobre os aspectos reprodutivos da espécie Ceriodaphnia dubia geração parental e F1 /

Carvalho, Marcela Merides. January 2016 (has links)
Orientador: Renata Fracácio / Resumo: Poluentes metálicos são considerados substâncias potencialmente tóxicas capazes de interferir no sistema biológico, causando efeitos adversos no organismo exposto e em seus descendentes. Os efeitos de cádmio e de zinco em microcrustáceos são pouco descritos na literatura e a realização de estudos com concentrações semelhantes às detectadas nos ambientes naturais possibilita respostas mais próximas da realidade. Diante dessa questão, a presente pesquisa tem como objetivo avaliar os efeitos de metais, sobre Ceriodaphnia dubia, em exposição crônica (via água e alimento), por meio de testes ecotoxicológicos, avaliando-se os aspectos reprodutivos, viabilidade e recuperação biológica da geração F1. Foram realizados testes de toxicidade com duas diferentes concentrações dos metais Cd e Zn, sendo essas concentrações ambientalmente seguras para a proteção da vida aquática com base na legislação nacional vigente e concentrações detectadas em ambientes naturais brasileiros. Posteriormente, a geração F1 exposta por curto período foi mantida em condição livre de contaminante, seguindo-se a avaliação toxicológica por análise quantitativa e morfológica de neonatos, análise de metais em tecidos biológicos de C. dubia geração parental e F1. As análises das concentrações de Zn foram feitas em Espectrometria de Emissão Ótica com Plasma Indutivamente Acoplado (ICP OES), enquanto as de Cd em Espectrofotômetro de Absorção Atômica - Forno de Grafite/EEA, no entanto, para ambos os metais não foram detectados bioconcentração de elementos metálicos. Os resultados demostram que Zn e Cd alteram o padrão reprodutivo de C. dubia, causando toxicidade crônica, sendo assim, pode-se concluir que tanto as concentrações encontradas no meio ambiente, quanto às consideradas seguras para a proteção da vida ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Metallic pollutants are considered potentially toxic substances that can interfere with the biological system, causing adverse effects on the exposed organism and its descendants. The effects of cadmium and zinc in microcrustaceans are not very described in the literature and studies with similar concentrations to those found in natural environments allows closer to reality answers. Faced with this question, this research aims to evaluate the effects of metals on Ceriodaphnia dubia, in chronic exposure (via food and water) through ecotoxicological tests, by evaluating reproductive aspects, viability and biological recovery of the F1 generation. Toxicity tests were performed with two different concentrations of Cd and Zn, and these environmentally safe concentrations for the protection of aquatic life based on current national legislation and concentrations detected in Brazilian natural environments. Thereafter, the F1 generation was exposed for a short period kept contaminant-free condition, followed by the toxicological evaluation by quantitative and morphological examination of neonates, metals analysis of biological tissues of C. dubia parental and F1 generation. Analysis of the Zn concentrations were made in Spectrometry Optical Emission Inductively Coupled Plasma (ICP OES), while Cd in Atomic Absorption Spectrophotometer - Furnace Graphite / EEA, however, for both metals were not detected bioconcentration metallic elements. The results demonstrate that Zn and Cd alter the reproductive pattern C. dubia, causing chronic toxicity, and can therefore be concluded that both the concentrations found in the environment, for the considered safe for the protection of aquatic life committed reproducing the test organism as well as the development of the offspring. But when the F1 generation is placed in contaminant-free environment may be more ... (Complete abstract electronic access below) / Mestre
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Potencial antibacteriano de extractos etanólicos de macroalgas marinas de la costa central del Perú

Magallanes Reyes, Claudio Alberto January 2003 (has links)
El potencial antibacteriano de las algas se debe a su capacidad para sintetizar una gran variedad de compuestos químicos, entre los que podemos citar compuestos nitrogenados y disterpenos en algas verdes, terpenos halogenados en las algas rojas y metabolitos mixtos de origen tenperomático en las algas pardas. La obtención de las sustancias bioactivas de las algas se realizó con el protocolo de extracción según Vlachos et al., 1996; y, para determinar su potencial antibacteriano, se utilizó la técnica de difusión en agar. Los resultados obtenidos en el presente estudio permiten caracterizar a Grateloupia doryphora, Ahnfeltiopsis durvillaei, Prionitis decipiens (Rhodophyta), Petalonia fascia ( Phaeophyta) y Bryopsis plumosa (Chlorophyta) como macroalgas marinas peruanas productoras de sustancias bioactivas con potencial antibacteriano y se confirma además que este propiedad esta distribuida entre los tres grupos de macroalgas. Solamente las bacterias grampositivas reportaron susceptibilidad a los extractos algales ensayados. La cepa Staphylococcus aureus ATCC 6633 y las cepas clínicas S. aureus ATCC 25923 y Enterococcus faecalis ATTCC 29212 fueron sensibles. B. plumosa (Chlorophyta) presenta el mayor potencial antibacteriano contra ambas cepas de S. aureus, y P. Fascia (Phaeophyta) produce metabolitos secundarios con el mayor espectro antibacteriano. / Antibacterial potential of algae is due to their ability to synthesize great variety of chemical compounds, between these we can mention nitrogenated and diterpens compounds in green algae, halogenated terpens in red algae an complex metabolites originated of aromatic-terpens in brown algae. To obtain bioactive substances of seaweeds employed Vlachos’ s protocol (1996); and to determine their antibacterial potential used diffusion agar technique. Results obtained in this study permit to characterize Grateloupia doryphora, Ahnfeltiopsis durvillaei, Prionitis decipiens (Rhodophyta), Petalonia fascia (Phaeophyta) and Bryopsis plumose (Chlorophyta) es preuvian seawweds producer of bioactive substances with antibacterial potential and confirm that this activity between all macroalgal groups. Only Gram positive bacteria reported susceptibility un algal extracts assay, Staphylococcus aereus ATCC 6633 and clinic strains S. aereus ATCC 25923 and Enterococcus faecalis ATCC 29212 showed sensibility.
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Investigação química e biológica da alga vermelha Acanthophora spicifera (Vahl) Borgesen

Lang, Karen Luise January 2006 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Farmácia. / Made available in DSpace on 2012-10-22T16:22:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 245661.pdf: 2357508 bytes, checksum: b209aa524c85d960a5e089279c1aa976 (MD5) / O ambiente marinho apresenta-se como uma fonte promissora de novos compostos, que mostram grande variedade e complexidade estrutural. Devido à escassa produção científica a respeito da constituição química de macroalgas bênticas provenientes do litoral catarinense, e com o intuito de dar continuidade às pesquisas com produtos naturais marinhos iniciadas em 2003 neste Programa de Pós-graduação, este trabalho teve por objetivo a investigação química do extrato etanólico da alga vermelha Acanthophora spicifera, bem como a avaliação das atividades antimicrobiana, antiparasitária e antiviral do extrato e, eventualmente, de substâncias isoladas. O material foi coletado na Lagoa da Conceição (Florianópolis, SC) em janeiro de 2006 e foi inicialmente extraído em etanol 70%. A partir da fração acetato de etila, obtida da partição do extrato etanólico, foram isoladas cinco substâncias, identificadas mediante análises espectroscópicas e comparação com dados da literatura. Assim, S1A foi identificada como sendo o esteróide colest-4-en-3,6-diona, nunca antes descrito para algas marinhas, e S2A, como o esteróide 6ß-hidróxi-colest-4-en-3-ona, inédito para o gênero Acanthophora. Além desses, foram isolados o diterpeno fitol e o esteróide colesterol, substâncias comumente encontradas em produtos naturais, além da substância S3A (cromatograficamente semelhante a S2A), para a qual não foi possível obter os espectros necessários à elucidação estrutural. A atividade antibacteriana de extratos e frações de A. spicifera não foi expressiva. Quanto à atividade antiviral, somente a fração orgânica apresentou resultados significativos contra o herpes simples tipo 1 (HSV-1), cepa KOS, com índice de seletividade (IS) de 5,0; das substâncias isoladas, apenas S1A e S2A foram testadas, sendo que individualmente nenhuma delas apresentou atividade significativa, entretanto a combinação de ambas apresentou alguma atividade antiviral, o que sugere um efeito sinérgico. Nenhum dos extratos e frações avaliados quanto às atividades tripanocida e leishmanicida apresentou atividade. Dentre os compostos isolados, os três esteróides estão presentes no extrato em concentrações relativamente elevadas e, dada a ausência na literatura de estudos de atividade biológica de S1A e S2A, estas substâncias podem ser considerados promissoras para futuras investigações.
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Sedimentação carbonática de algas vermelhas coralináceas da plataforma continental da bacia de campos um modelo carbonático análogo para o terciário

Della Giustina, Ivan Daniel January 2006 (has links)
O presente trabalho faz uma análise da plataforma continental média e externa da porção central da Bacia de Campos, entre as batimetrias de 65 e 300 metros. Nesta porção da plataforma são encontrados depósitos sedimentares formados por carbonatos e, secundariamente, por siliciclásticos com influência carbonática. Os carbonatos do Membro Grussaí da Formação Emborê se configuram como os mais importantes sedimentos presentes na área de estudo, sendo compostos majoritariamente por algas vermelhas coralináceas (lithothamniun). Os depósitos algálicos ocorrem sob duas formas: a) formas livres formando concreções nodulares centimétricas (rodolitos) e grainstones. b) Incrustações, formando substratos crustosos e lineamentos. Para a análise destes depósitos foram utilizados dados sísmicos tridimensionais relativos à seção terciária da Bacia de Campos e principalmente do fundo marinho. A associação destes dados com amostras de fundo e filmagens do fundo marinho ao longo do traçado de dutos de escoamento de hidrocarbonetos, permitiu a definição de um modelo de distribuição faciológica para os carbonatos formados por algas vermelhas coralináceas e feições fisiográficas associadas a eles. A morfologia do fundo do mar foi dividida em províncias fisiográficas diretamente relacionadas com o padrão deposicional das algas vermelhas e, secundariamente, por sedimentos siliciclásticos. Os padrões morfológicos refletem a presença de bancos carbonáticos de morfologia rugosa, lineamentos carbonáticos em forma de cristas com direção paralela à linha de costa atual, lineamentos em forma de barras obliquas à linha de costa atual, e platôs ou patamares, caracterizados por relevo suave Os sedimentos de fundo foram agrupados em seis fácies sedimentares, as quais estão relacionadas com a morfologia do fundo marinho: (a) Fácies Areias Siliciclásticas com Bioclastos - depositada nos patamares e formada por sedimentos mistos. (b) Fácies Grainstones com Rodolitos – desenvolve-se nos patamares e é composta, basicamente, por grainstones dominados por algas vermelhas, rodolitos e, secundariamente, por areias siliciclásticas. (c) Fácies Boundstone Ridges – relaciona-se com a formação dos lineamentos carbonáticos paralelos à linha de costa; apresentam grainstones e rodolitos na base dos lineamentos e um predomínio de boundstones nas partes altas; marcam a passagem entre patamares. (d) Fácies Boundstone Mounds - relaciona-se fisiograficamente aos lineamentos de barras carbonáticas com orientação obliqua à linha de costa, e se localizam no interior dos patamares. (e) Fácies Boundstone Banks e Grainstones - corresponde a bancos carbonáticos de relevo irregular e que resultam da bioconstrução algálica sob forma de boundstones, com deposição de grainstones nos interbancos. (f) Fácies Mista - posicionada no talude superior, é resultado da mescla entre os sedimentos siliciclásticos de granulometria silte até areia muito fina com lamas e areias carbonáticas. A distribuição faciológica das algas vermelhas coralináceas presentes na área de estudo se desenvolve em batimetrias muito superiores ao que normalmente é esperado para os carbonatos. Sua atividade se desenvolve desde a batimetria de 45 m até 150 m, sendo que o intervalo mais produtivo ocorre entre 55 e 90 m Esses valores decorrem da análise de incrustações presentes em dutos situados na plataforma e talude continental. Outra indicação da existência de deposição em batimetrias mais elevadas é a presença de relictos de boundstones entre as atuais batimetrias de 170 a 230 m. Estes relictos indicam que, durante o rebaixamento do nível do mar de 120 m que ocorreu no final do Pleistoceno, a fábrica carbonática responsável por estes depósitos permaneceu ativa em batimetrias próximas a 50 e 110 m. Por estarem se desenvolvendo em batimetrias elevadas, os depósitos sedimentares estão submetidos aos efeitos hidrodinâmicos de correntes marinhas, principalmente a Corrente do Brasil. Devido a isto, a distribuição faciológica dos carbonatos algálicos apresenta diferença quando comparada com o ambiente convencional de deposição carbonática. Os substratos dos principais lineamentos carbonáticos, posicionados nas atuais cotas batimétricas de 110 m, 100 m, 85 m e 70 m, são interpretados como decorrentes das estabilizações episódicas de linha de praia que ocorreram durante o último processo transgressivo. A erosão desenvolvida pelas ondas nestas paleolinhas de praia esculpiu pequenas escarpas que serviram de substrato para a instalação posterior da Fácies Boundstone Ridges a partir de batimetrias entre 45 a 50 m. O substrato gerado nos patamares não desenvolveu rigidez suficiente para a instalação de formas incrustantes, exceto onde a remobilização do fundo marinho, durante o último evento transgressivo, desenvolveu formas de leitos tipo dunas transversas que serviram de substrato para a deposição da Fácies Boundstone Mounds, as quais atualmente estão estabilizadas pelas incrustrações de boundstones O modelo de deposição de algas coralináceas de “águas profundas” proposto neste trabalho pode ser o mais apropriado como análogo para a sedimentação dominada por algas vermelhas do Terciário das bacias meridionais Brasileiras, quando não houver uma clara associação com outros constituintes carbonáticos exclusivos de águas rasas. Uma evidência que sinaliza a viabilidade deste modelo decorre da interpretação e análise de atributos sísmicos da seção Terciária da Bacia de Campos, onde as feições carbonáticas, semelhantes às encontradas no recente, tendem a se repetir com freqüência.
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Comunidade fitoplanctônica do reservatório Padre Cícero (Castanhão), Ceará

Silva, Liliane Pinto da January 2015 (has links)
SILVA, L. P. da. Comunidade fitoplanctônica do reservatório Padre Cícero (Castanhão), Ceará. 2015. 86 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Marinhas Tropicais) - Instituto de Ciências do Mar, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2015. / Submitted by Geovane Uchoa (geovane@ufc.br) on 2016-06-22T13:18:43Z No. of bitstreams: 1 2015_dis_lpdasilva.pdf: 3180294 bytes, checksum: 90720e89dfec2d490909ca148d6e8dee (MD5) / Approved for entry into archive by Nadsa Cid (nadsa@ufc.br) on 2016-06-22T13:58:31Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_dis_lpdasilva.pdf: 3180294 bytes, checksum: 90720e89dfec2d490909ca148d6e8dee (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-22T13:58:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_dis_lpdasilva.pdf: 3180294 bytes, checksum: 90720e89dfec2d490909ca148d6e8dee (MD5) Previous issue date: 2015 / Water reservoirs play a fundamental role in the Northeast Brazil acting toward a reduction of the impacts caused by the periodical draughts of the region. Multiple uses of these reservoirs make more difficult their management and intensifies the degree of interference and instability of their aquatic biota. Present study aimed at characterizing the phytoplankton community of the Public Reservoir “Padre Cícero” (locally known as Castanhão), located in the Municipality of Jaguaribara, Ceará State, whose operational capacity is 4.45 billion cubic feet. Samples were gathered from 69 localities during months February and August 2012 and March and August 2013. The study reavealed the occurrence of 44 taxa among species and taxonomical varieties, which were distributed in five classes, 19 orders, 24 families, 37 genera and 36 species. Representative specimens of Cyanobacteria presented their greatest representativeness (13 species) in 2013, chiefly during the dry period of the year. Specimens of Chlorophyceae presented their greatest representativeness (14 species) in 2013, however, during the rainy season. Genera occurring with greatest frequency along the two periods of present study were: Pseudanabaena, Botryococcus, Oocystis, Staurastrum, Aulacoseira, Fragilaria, Gomphonema and Ulnaria. Present investigation pointed for the need of a systematic and persevering evaluation of the phytoplankton of the reservoir, mainly of the Cyanobacteria due to the persistent incidence of antropogenic activities in the reservoir and above all the use of “fishcage” that threatens the ecological quality of the reservoir water in a region that deals since long time ago with the problem of water scarcity, a characteristic of the Brazilian Northeast. / Os reservatórios desempenham papel fundamental no nordeste do Brasil na minimização dos impactos provocados pelas secas periódicas que ocorrem na região. O uso múltiplo desses ecossistemas dificulta seu manejo e aumenta o grau de sua interferência e instabilidade na biota aquática. O presente estudo teve como objetivo caracterizar a comunidade fitoplanctônica do Açude Público Padre Cícero (localmente conhecido como reservatório Castanhão), localizado no Município de Jaguaribara, Estado do Ceará, cuja capacidade de operação é de 4,45 bilhões de metros cúbicos. As amostras foram coletadas em 69 localidades durante os meses fevereiro e agosto de 2012 e março e agosto de 2013. O estudo revelou a ocorrência de 44 táxons entre espécies e variedades taxonômicas distribuídos em cinco classes, 19 ordens, 24 famílias, 37 gêneros e 36 espécies. Os representantes da classe Cyanobacteria apresentaram sua maior representatividade (13 espécies) no ano 2013, principalmente durante o período de seca. Os organismos da classe Chlorophyceae apresentaram sua maior representatividade (14 espécies) também em 2013, porém, durante o período chuvoso. Os gêneros que ocorreram com maior frequência ao longo dos dois períodos do presente estudo foram: Pseudanabaena, Botryococcus, Oocystis, Staurastrum, Aulacoseira, Fragilaria, Gomphonema e Ulnaria. O presente estudo detectou a necessidade premente de uma avaliação sistemática e continuada do fitoplâncton do reservatório, mormente das cianobactérias dada à presença assídua de atividade antropogênica no corpo d’água e, principalmente, o uso da piscicultura (tanques-rede) que compromete a qualidade ecológica do ecossistema aquático em uma região do Brasil que convive, desde há longo tempo, com a escassez hídrica, característica do Nordeste.
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Estrutura primária e análise do potencial biotecnológico de uma lectina da alga marinha vermelha Amansia multifida J.V. lamouroux / Primary structure and analysis of the biotechnological potential of a lectin from red marine alga Amansia multifida J.V. lamouroux

Silva, Suzete Roberta da January 2016 (has links)
SILVA, Suzete Roberta da. Estrutura primária e análise do potencial biotecnológico de uma lectina da alga marinha vermelha Amansia multifida J.V. lamouroux. 2016. 89 f. Tese (Doutorado em Engenharia de Pesca)-Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2016. / Submitted by Anderson Silva Pereira (anderson.pereiraaa@gmail.com) on 2017-01-05T20:58:37Z No. of bitstreams: 1 2016_tese_srsilva.pdf: 3228019 bytes, checksum: a50c7e131b4a0a2855de402c7979a017 (MD5) / Approved for entry into archive by Jairo Viana (jairo@ufc.br) on 2017-01-09T17:58:07Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_tese_srsilva.pdf: 3228019 bytes, checksum: a50c7e131b4a0a2855de402c7979a017 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-01-09T17:58:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_tese_srsilva.pdf: 3228019 bytes, checksum: a50c7e131b4a0a2855de402c7979a017 (MD5) Previous issue date: 2016 / Fifty percent of the biodiversity of the world are in the oceans. The seaweeds are a diverse group of organisms that are the source of bioactive compounds with diverse application for human benefit. Among these compounds are lectins, ubiquitous proteins or glycoproteins with at least one non-catalytic domain binding reversibly to a specific mono- or oligosaccharides. Studies with algae lectin, although still recent when compared to lectins from other organisms, show that these proteins have a wide possibility of biotechnological applications. AIDS, cancer as well infections caused by antibiotic-resistant bacteria are public health problems that kill hundreds of thousands of people each year, lectins from algae have been shown proteins with highly potent activity because of their specificity to carbohydrates high mannose. Because of that, algae lectins have attracted particular attention with regard to studies of antiviral activities, against cancer cells and antibiotic. Furthermore, studies researching antioxidant activity of lectins are underexplored with only one reported with this property. The aim of this study was to determine the primary structure of the Amansia multifida lectin (AML) by combining mass spectrometry, Edman degradation and molecular biology, evaluate its antioxidant activity, biotechnological potential of AML against cancer cells, HIV-I and HIV- II and against growth of bacterial biofilms. The sequence when compared to databases (NCBI) showed homology to lectins belonging to the family OAAH. The results have shown that AML is a protein of OAAH family with four repeated domains in its aminoacid sequence as well as a conserved carbohydrate binding site with high identity with the lectins of OAAH family. AML is the first lectin from red marine alga with antioxidant activity, capable to reduce cell viability of colon cancer cells, it also reduces the number of viable cells of S. aureus and E. coli, and exhibit activity at micromolar concentrations against HIV-I and HIV-II virus. / Os oceanos guardam 50% da biodiversidade do planeta sendo o maior reservatório de compostos bioativos. As algas marinhas participam de um grupo diversificado de organismos que são fonte de uma gama de compostos bioativos com aplicação diversificada para benefício humano. Dentre esses compostos estão as lectinas, (glico) proteínas ubíquas com pelo menos no domínio não catalítico que se ligam específica e reversivelmente a carboidratos podendo aglutinar células e/ou glicoconjugados. Estudos com lectinas de algas, embora ainda recentes quando comparados a lectina de outros organismos, mostram que essas proteínas possuem uma ampla possibilidade de aplicação biotecnológica, a AIDS, o câncer, e também infecções causadas por bactérias resistentes a antibióticos são problemas de saúde pública que matam centenas de milhares de pessoas anualmente, e as lectinas de algas, têm atraído atenção especial com relação a estudos com atividades antivirais, contra células cancerígenas e antibióticas. Por outro lado, estudos investigando a atividade antioxidante de lectinas é pouco explorado havendo apenas um estudo com lectina de alga relatado até o momento. O objetivo desse trabalho foi determinar a estrutura primária da lectina de Amansia multifida (AML) através da combinação das técnicas de espectrometria de massas, Degradação de Edman e clonagem de cDNA, bem como avaliar o potencial biotecnológico da AML através de ensaios de atividade contra células de câncer colorretal, vírus HIV-I e HIV-II, atividade antioxidante e formação de biofilmes bacterianos. A estrutura primária da AML, associada às suas características físico-químcas, comprovou que ela é mais uma integrante da família OAAH que possui quatro domínios repetidos na sua sequência de aminoácidos além de um sítio de ligação a carboidrato conservado e com alta identidade com os das lectinas da família OAAH. A AML foi capaz de reduzir a viabilidade celular de células de câncer colorretal e de reduzir o número de células viáveis de S. aureus e E.coli. Apresentou atividade contra vírus HIV em concentrações 0,77 μM para HIV-1 e 2,08 μM para HIV-2 com células de linfócitos T, e EC50 foi de 1,55 μM para -1 em células SUPT1 co-cultivadas com HUT78. Este trabalho também é o primeiro relato de atividade antioxidante de uma lectina de alga marinha vermelha.
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Gênero Pinnularia Ehrenberg (Bacillariophyceae) nos sistemas de águas prestas da Bacia Amazônica Brasil:taxonomia e distribuíção geográfica

Pereira, Andreia Cavalcante January 2014 (has links)
O presente estudo teve como objetivo realizar o inventário das espécies e variedades taxonômicas do gênero Pinnularia, ao longo do curso superior, médio e inferior do rio Negro, incluindo rios tributários e igarapés. No laboratório, sub-amostras foram oxidadas para a montagem das lâminas permanentes. No curso superior e médio rio Negro o estudo baseou-se em amostragens de plâncton e de perifíton efetuadas em 55 estações em março de 2005. Os resultados revelam a presença 53 táxons, sendo Pinnularia mayeri Krammer e P. romanorum Metzeltin & Lange-Bertalot primeiras citações de ocorrências para a Amazônia brasileira. Quanto à distribuição, a maior porcentagem foi de organismos raros (58,5 %) seguido de esporádicos (32,07%) e frequentes (9,43 %). O rio Negro apresentou maior riqueza específica em relação aos seus tributários. A beta diversidade demonstrou que a distribuição dos táxons na bacia do rio Negro foi homogênea (ß-1= 19,07). A homogeneidade na distribuição dos táxons deve-se provavelmente ao período de enchente em que foram realizadas as amostragens, quando o rio transborda do seu leito e invade as áreas marginais, inundando-as em diferentes graus de intensidade. Este fluxo torna os ambientes mais ricos em microalgas e mais homogêneos. No curso inferior do rio Negro, o trabalho foi conduzido a partir da análise de amostras coletadas na coluna d’água, em escala mensal, entre os meses de outubro de 2002 a setembro de 2003. Onze espécies e quatro variedades foram identificadas, sendo P. sterrenburgii var. sterrenburgii Metzeltin & Lange-Bertalot e P. subgibba var. capitata Metzeltin & Krammer, primeiras citações de ocorrência para o rio Negro. A maior riqueza de espécies ocorreu entre os meses de outubro a dezembro de 2002, período de águas baixas, quando houve provavelmente maior interação entre água e sedimento possibilitando aporte de indivíduos da região bentônica. Considerando a ocorrência dos táxons ao longo do estudo, P. confirma foi considerada frequente, estando presente em mais de 50% das amostras analisadas. O presente estudo revelou também quatro novas espécies que foram descritas para a Ciência.
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Redundância funcional em comunidades fitoplânctônicas de lagoas costeiras do sul do Brasil

Silva, Daniela Hoss da January 2016 (has links)
A manutenção da diversidade de espécies é um tema central em ecologia, e compreender de que forma as diferentes espécies contribuem aos ecossistemas implica em conhecer os compartimentos da funcionalidade ecológica. A forma como a relação entre função e taxonomia influencia uma comunidade depende do grau de redundância funcional que existe nessa comunidade. Para tanto, são consideradas funcionalmente redundantes as espécies que contribuem da mesma forma aos serviços ecossistêmicos. A redundância funcional prevê que espécies podem desempenhar papéis equivalentes no funcionamento do ecossistema, conferindo assim uma medida de segurança a distúrbios caso a riqueza de espécies seja reduzida. Em sistemas aquáticos, a comunidade fitoplanctônica desempenha um papel ecológico de manutenção de processos primários, como o fluxo de energia. Entretanto, o conhecimento sobre quais fatores são determinantes para o sucesso dessas comunidades em regiões subtropicais permanece escasso. Nessa perspectiva, o objetivo do presente trabalho foi identificar quais fatores ambientais são determinantes para a redundância funcional fitoplanctônica em lagoas costeiras subtropicais. Conduzimos este estudo em nove lagoas do litoral norte do Rio Grande do Sul, sul do Brasil. Avaliamos a comunidade fitoplanctônica do ponto de vista funcional para definir o grau de redundância funcional nessas lagoas. Para determinar quais fatores foram determinantes para as comunidades, realizamos a seleção de modelo lineares mistos. Neste trabalho, a riqueza taxonômica mostrou ser uma boa indicadora da diversidade funcional e ambas estiveram positivamente relacionadas com a riqueza de espécies nas comunidades fitoplanctônicas das lagoas estudadas. Maiores valores de redundância funcional estiveram relacionados a maiores concentrações dos nutrientes fósforo e nitrogênio. Dessa forma, a redundância funcional fitoplanctônica parece ser influenciada pelas variáveis ambientais ligadas à trofia, uma vez que fica evidente a sua relação com nutrientes essenciais ao fitoplâncton.
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Potencial de cultivo de Gracilaria cornea (Rhodophyta) em módulos submersos afastados da costa

Salles, José Pedrassoli January 2006 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Aqüicultura. / Made available in DSpace on 2012-10-22T07:14:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 233487.pdf: 2354019 bytes, checksum: 321ec4dfa9acee734b89ea200f06960e (MD5) / O mercado de macroalgas marinhas nas últimas décadas ganhou visibilidade impulsionada pela crescente demanda das indústrias por ficocolóide, principalmente de agar. No Brasil, o desenvolvimento tecnológico dos cultivos comerciais ainda é baixo o que reflete na sobrexplotação dos muitos bancos naturais principalmente no nordeste. Neste momento, compreende-se a necessidade de buscar novas alternativas de viabilizar o cultivo de macroalgas, principalmente em regiões próximas a centros urbanos onde existe mão-de-obra disponível, e sem criar conflitos de uso do espaço marinho com outras atividades, como o turismo. Neste estudo foi investigado o potencial de uso de áreas afastadas da costa para a maricultura de Gracilaria cornea, uma importante agarófita, em cinco experimentos executados em módulos submersos: crescimento temporal; herbivoria; manejo; crescimento em diferentes profundidades e cultivo na superfície em sistema de balsa. Todos os tratamentos foram realizados em triplicatas durante os meses de abril a junho de 2005. De maneira geral, as taxas de crescimento observadas no experimento temporal variou entre 3,4%.dia-1 à -1,7%.dia-1 com média 1,0%.dia-1. Nos demais experimentos, não foram observadas diferenças significativas entre os tratamentos. A herbivoria não foi um fator limitante e a necessidade de uso de gaiolas fechadas foi descartada. No manejo, a freqüência quinzenal teve o maior crescimento médio com taxa de 1,10%.dia-1. No teste de diferentes profundidades, o cultivo a 2 m respondeu com a maior média, 1,9%.dia-1. Em balsas, o cultivo ficou inviabilizado a partir da 3ª semana devido o acelerado crescimento de epífitas. Embora estes resultados sejam otismistas, vale lembra que ainda são preliminares e que é preciso cautela no uso dessas informações. Recomendam-se aos próximos estudos que sejam realizados testes mais prolongados e em maior escala, antes de considerar esta possibilidade como uma alternativa real de sucesso comercial.

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