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Investigação química e biológica da alga vermelha Acanthophora spicifera (Vahl) Borgesen

Lang, Karen Luise January 2006 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Farmácia. / Made available in DSpace on 2012-10-22T16:22:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 245661.pdf: 2357508 bytes, checksum: b209aa524c85d960a5e089279c1aa976 (MD5) / O ambiente marinho apresenta-se como uma fonte promissora de novos compostos, que mostram grande variedade e complexidade estrutural. Devido à escassa produção científica a respeito da constituição química de macroalgas bênticas provenientes do litoral catarinense, e com o intuito de dar continuidade às pesquisas com produtos naturais marinhos iniciadas em 2003 neste Programa de Pós-graduação, este trabalho teve por objetivo a investigação química do extrato etanólico da alga vermelha Acanthophora spicifera, bem como a avaliação das atividades antimicrobiana, antiparasitária e antiviral do extrato e, eventualmente, de substâncias isoladas. O material foi coletado na Lagoa da Conceição (Florianópolis, SC) em janeiro de 2006 e foi inicialmente extraído em etanol 70%. A partir da fração acetato de etila, obtida da partição do extrato etanólico, foram isoladas cinco substâncias, identificadas mediante análises espectroscópicas e comparação com dados da literatura. Assim, S1A foi identificada como sendo o esteróide colest-4-en-3,6-diona, nunca antes descrito para algas marinhas, e S2A, como o esteróide 6ß-hidróxi-colest-4-en-3-ona, inédito para o gênero Acanthophora. Além desses, foram isolados o diterpeno fitol e o esteróide colesterol, substâncias comumente encontradas em produtos naturais, além da substância S3A (cromatograficamente semelhante a S2A), para a qual não foi possível obter os espectros necessários à elucidação estrutural. A atividade antibacteriana de extratos e frações de A. spicifera não foi expressiva. Quanto à atividade antiviral, somente a fração orgânica apresentou resultados significativos contra o herpes simples tipo 1 (HSV-1), cepa KOS, com índice de seletividade (IS) de 5,0; das substâncias isoladas, apenas S1A e S2A foram testadas, sendo que individualmente nenhuma delas apresentou atividade significativa, entretanto a combinação de ambas apresentou alguma atividade antiviral, o que sugere um efeito sinérgico. Nenhum dos extratos e frações avaliados quanto às atividades tripanocida e leishmanicida apresentou atividade. Dentre os compostos isolados, os três esteróides estão presentes no extrato em concentrações relativamente elevadas e, dada a ausência na literatura de estudos de atividade biológica de S1A e S2A, estas substâncias podem ser considerados promissoras para futuras investigações.
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Sedimentação carbonática de algas vermelhas coralináceas da plataforma continental da bacia de campos um modelo carbonático análogo para o terciário

Della Giustina, Ivan Daniel January 2006 (has links)
O presente trabalho faz uma análise da plataforma continental média e externa da porção central da Bacia de Campos, entre as batimetrias de 65 e 300 metros. Nesta porção da plataforma são encontrados depósitos sedimentares formados por carbonatos e, secundariamente, por siliciclásticos com influência carbonática. Os carbonatos do Membro Grussaí da Formação Emborê se configuram como os mais importantes sedimentos presentes na área de estudo, sendo compostos majoritariamente por algas vermelhas coralináceas (lithothamniun). Os depósitos algálicos ocorrem sob duas formas: a) formas livres formando concreções nodulares centimétricas (rodolitos) e grainstones. b) Incrustações, formando substratos crustosos e lineamentos. Para a análise destes depósitos foram utilizados dados sísmicos tridimensionais relativos à seção terciária da Bacia de Campos e principalmente do fundo marinho. A associação destes dados com amostras de fundo e filmagens do fundo marinho ao longo do traçado de dutos de escoamento de hidrocarbonetos, permitiu a definição de um modelo de distribuição faciológica para os carbonatos formados por algas vermelhas coralináceas e feições fisiográficas associadas a eles. A morfologia do fundo do mar foi dividida em províncias fisiográficas diretamente relacionadas com o padrão deposicional das algas vermelhas e, secundariamente, por sedimentos siliciclásticos. Os padrões morfológicos refletem a presença de bancos carbonáticos de morfologia rugosa, lineamentos carbonáticos em forma de cristas com direção paralela à linha de costa atual, lineamentos em forma de barras obliquas à linha de costa atual, e platôs ou patamares, caracterizados por relevo suave Os sedimentos de fundo foram agrupados em seis fácies sedimentares, as quais estão relacionadas com a morfologia do fundo marinho: (a) Fácies Areias Siliciclásticas com Bioclastos - depositada nos patamares e formada por sedimentos mistos. (b) Fácies Grainstones com Rodolitos – desenvolve-se nos patamares e é composta, basicamente, por grainstones dominados por algas vermelhas, rodolitos e, secundariamente, por areias siliciclásticas. (c) Fácies Boundstone Ridges – relaciona-se com a formação dos lineamentos carbonáticos paralelos à linha de costa; apresentam grainstones e rodolitos na base dos lineamentos e um predomínio de boundstones nas partes altas; marcam a passagem entre patamares. (d) Fácies Boundstone Mounds - relaciona-se fisiograficamente aos lineamentos de barras carbonáticas com orientação obliqua à linha de costa, e se localizam no interior dos patamares. (e) Fácies Boundstone Banks e Grainstones - corresponde a bancos carbonáticos de relevo irregular e que resultam da bioconstrução algálica sob forma de boundstones, com deposição de grainstones nos interbancos. (f) Fácies Mista - posicionada no talude superior, é resultado da mescla entre os sedimentos siliciclásticos de granulometria silte até areia muito fina com lamas e areias carbonáticas. A distribuição faciológica das algas vermelhas coralináceas presentes na área de estudo se desenvolve em batimetrias muito superiores ao que normalmente é esperado para os carbonatos. Sua atividade se desenvolve desde a batimetria de 45 m até 150 m, sendo que o intervalo mais produtivo ocorre entre 55 e 90 m Esses valores decorrem da análise de incrustações presentes em dutos situados na plataforma e talude continental. Outra indicação da existência de deposição em batimetrias mais elevadas é a presença de relictos de boundstones entre as atuais batimetrias de 170 a 230 m. Estes relictos indicam que, durante o rebaixamento do nível do mar de 120 m que ocorreu no final do Pleistoceno, a fábrica carbonática responsável por estes depósitos permaneceu ativa em batimetrias próximas a 50 e 110 m. Por estarem se desenvolvendo em batimetrias elevadas, os depósitos sedimentares estão submetidos aos efeitos hidrodinâmicos de correntes marinhas, principalmente a Corrente do Brasil. Devido a isto, a distribuição faciológica dos carbonatos algálicos apresenta diferença quando comparada com o ambiente convencional de deposição carbonática. Os substratos dos principais lineamentos carbonáticos, posicionados nas atuais cotas batimétricas de 110 m, 100 m, 85 m e 70 m, são interpretados como decorrentes das estabilizações episódicas de linha de praia que ocorreram durante o último processo transgressivo. A erosão desenvolvida pelas ondas nestas paleolinhas de praia esculpiu pequenas escarpas que serviram de substrato para a instalação posterior da Fácies Boundstone Ridges a partir de batimetrias entre 45 a 50 m. O substrato gerado nos patamares não desenvolveu rigidez suficiente para a instalação de formas incrustantes, exceto onde a remobilização do fundo marinho, durante o último evento transgressivo, desenvolveu formas de leitos tipo dunas transversas que serviram de substrato para a deposição da Fácies Boundstone Mounds, as quais atualmente estão estabilizadas pelas incrustrações de boundstones O modelo de deposição de algas coralináceas de “águas profundas” proposto neste trabalho pode ser o mais apropriado como análogo para a sedimentação dominada por algas vermelhas do Terciário das bacias meridionais Brasileiras, quando não houver uma clara associação com outros constituintes carbonáticos exclusivos de águas rasas. Uma evidência que sinaliza a viabilidade deste modelo decorre da interpretação e análise de atributos sísmicos da seção Terciária da Bacia de Campos, onde as feições carbonáticas, semelhantes às encontradas no recente, tendem a se repetir com freqüência.
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Potencial de cultivo de Gracilaria cornea (Rhodophyta) em módulos submersos afastados da costa

Salles, José Pedrassoli January 2006 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Aqüicultura. / Made available in DSpace on 2012-10-22T07:14:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 233487.pdf: 2354019 bytes, checksum: 321ec4dfa9acee734b89ea200f06960e (MD5) / O mercado de macroalgas marinhas nas últimas décadas ganhou visibilidade impulsionada pela crescente demanda das indústrias por ficocolóide, principalmente de agar. No Brasil, o desenvolvimento tecnológico dos cultivos comerciais ainda é baixo o que reflete na sobrexplotação dos muitos bancos naturais principalmente no nordeste. Neste momento, compreende-se a necessidade de buscar novas alternativas de viabilizar o cultivo de macroalgas, principalmente em regiões próximas a centros urbanos onde existe mão-de-obra disponível, e sem criar conflitos de uso do espaço marinho com outras atividades, como o turismo. Neste estudo foi investigado o potencial de uso de áreas afastadas da costa para a maricultura de Gracilaria cornea, uma importante agarófita, em cinco experimentos executados em módulos submersos: crescimento temporal; herbivoria; manejo; crescimento em diferentes profundidades e cultivo na superfície em sistema de balsa. Todos os tratamentos foram realizados em triplicatas durante os meses de abril a junho de 2005. De maneira geral, as taxas de crescimento observadas no experimento temporal variou entre 3,4%.dia-1 à -1,7%.dia-1 com média 1,0%.dia-1. Nos demais experimentos, não foram observadas diferenças significativas entre os tratamentos. A herbivoria não foi um fator limitante e a necessidade de uso de gaiolas fechadas foi descartada. No manejo, a freqüência quinzenal teve o maior crescimento médio com taxa de 1,10%.dia-1. No teste de diferentes profundidades, o cultivo a 2 m respondeu com a maior média, 1,9%.dia-1. Em balsas, o cultivo ficou inviabilizado a partir da 3ª semana devido o acelerado crescimento de epífitas. Embora estes resultados sejam otismistas, vale lembra que ainda são preliminares e que é preciso cautela no uso dessas informações. Recomendam-se aos próximos estudos que sejam realizados testes mais prolongados e em maior escala, antes de considerar esta possibilidade como uma alternativa real de sucesso comercial.
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Sedimentação carbonática de algas vermelhas coralináceas da plataforma continental da bacia de campos um modelo carbonático análogo para o terciário

Della Giustina, Ivan Daniel January 2006 (has links)
O presente trabalho faz uma análise da plataforma continental média e externa da porção central da Bacia de Campos, entre as batimetrias de 65 e 300 metros. Nesta porção da plataforma são encontrados depósitos sedimentares formados por carbonatos e, secundariamente, por siliciclásticos com influência carbonática. Os carbonatos do Membro Grussaí da Formação Emborê se configuram como os mais importantes sedimentos presentes na área de estudo, sendo compostos majoritariamente por algas vermelhas coralináceas (lithothamniun). Os depósitos algálicos ocorrem sob duas formas: a) formas livres formando concreções nodulares centimétricas (rodolitos) e grainstones. b) Incrustações, formando substratos crustosos e lineamentos. Para a análise destes depósitos foram utilizados dados sísmicos tridimensionais relativos à seção terciária da Bacia de Campos e principalmente do fundo marinho. A associação destes dados com amostras de fundo e filmagens do fundo marinho ao longo do traçado de dutos de escoamento de hidrocarbonetos, permitiu a definição de um modelo de distribuição faciológica para os carbonatos formados por algas vermelhas coralináceas e feições fisiográficas associadas a eles. A morfologia do fundo do mar foi dividida em províncias fisiográficas diretamente relacionadas com o padrão deposicional das algas vermelhas e, secundariamente, por sedimentos siliciclásticos. Os padrões morfológicos refletem a presença de bancos carbonáticos de morfologia rugosa, lineamentos carbonáticos em forma de cristas com direção paralela à linha de costa atual, lineamentos em forma de barras obliquas à linha de costa atual, e platôs ou patamares, caracterizados por relevo suave Os sedimentos de fundo foram agrupados em seis fácies sedimentares, as quais estão relacionadas com a morfologia do fundo marinho: (a) Fácies Areias Siliciclásticas com Bioclastos - depositada nos patamares e formada por sedimentos mistos. (b) Fácies Grainstones com Rodolitos – desenvolve-se nos patamares e é composta, basicamente, por grainstones dominados por algas vermelhas, rodolitos e, secundariamente, por areias siliciclásticas. (c) Fácies Boundstone Ridges – relaciona-se com a formação dos lineamentos carbonáticos paralelos à linha de costa; apresentam grainstones e rodolitos na base dos lineamentos e um predomínio de boundstones nas partes altas; marcam a passagem entre patamares. (d) Fácies Boundstone Mounds - relaciona-se fisiograficamente aos lineamentos de barras carbonáticas com orientação obliqua à linha de costa, e se localizam no interior dos patamares. (e) Fácies Boundstone Banks e Grainstones - corresponde a bancos carbonáticos de relevo irregular e que resultam da bioconstrução algálica sob forma de boundstones, com deposição de grainstones nos interbancos. (f) Fácies Mista - posicionada no talude superior, é resultado da mescla entre os sedimentos siliciclásticos de granulometria silte até areia muito fina com lamas e areias carbonáticas. A distribuição faciológica das algas vermelhas coralináceas presentes na área de estudo se desenvolve em batimetrias muito superiores ao que normalmente é esperado para os carbonatos. Sua atividade se desenvolve desde a batimetria de 45 m até 150 m, sendo que o intervalo mais produtivo ocorre entre 55 e 90 m Esses valores decorrem da análise de incrustações presentes em dutos situados na plataforma e talude continental. Outra indicação da existência de deposição em batimetrias mais elevadas é a presença de relictos de boundstones entre as atuais batimetrias de 170 a 230 m. Estes relictos indicam que, durante o rebaixamento do nível do mar de 120 m que ocorreu no final do Pleistoceno, a fábrica carbonática responsável por estes depósitos permaneceu ativa em batimetrias próximas a 50 e 110 m. Por estarem se desenvolvendo em batimetrias elevadas, os depósitos sedimentares estão submetidos aos efeitos hidrodinâmicos de correntes marinhas, principalmente a Corrente do Brasil. Devido a isto, a distribuição faciológica dos carbonatos algálicos apresenta diferença quando comparada com o ambiente convencional de deposição carbonática. Os substratos dos principais lineamentos carbonáticos, posicionados nas atuais cotas batimétricas de 110 m, 100 m, 85 m e 70 m, são interpretados como decorrentes das estabilizações episódicas de linha de praia que ocorreram durante o último processo transgressivo. A erosão desenvolvida pelas ondas nestas paleolinhas de praia esculpiu pequenas escarpas que serviram de substrato para a instalação posterior da Fácies Boundstone Ridges a partir de batimetrias entre 45 a 50 m. O substrato gerado nos patamares não desenvolveu rigidez suficiente para a instalação de formas incrustantes, exceto onde a remobilização do fundo marinho, durante o último evento transgressivo, desenvolveu formas de leitos tipo dunas transversas que serviram de substrato para a deposição da Fácies Boundstone Mounds, as quais atualmente estão estabilizadas pelas incrustrações de boundstones O modelo de deposição de algas coralináceas de “águas profundas” proposto neste trabalho pode ser o mais apropriado como análogo para a sedimentação dominada por algas vermelhas do Terciário das bacias meridionais Brasileiras, quando não houver uma clara associação com outros constituintes carbonáticos exclusivos de águas rasas. Uma evidência que sinaliza a viabilidade deste modelo decorre da interpretação e análise de atributos sísmicos da seção Terciária da Bacia de Campos, onde as feições carbonáticas, semelhantes às encontradas no recente, tendem a se repetir com freqüência.
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Sedimentação carbonática de algas vermelhas coralináceas da plataforma continental da bacia de campos um modelo carbonático análogo para o terciário

Della Giustina, Ivan Daniel January 2006 (has links)
O presente trabalho faz uma análise da plataforma continental média e externa da porção central da Bacia de Campos, entre as batimetrias de 65 e 300 metros. Nesta porção da plataforma são encontrados depósitos sedimentares formados por carbonatos e, secundariamente, por siliciclásticos com influência carbonática. Os carbonatos do Membro Grussaí da Formação Emborê se configuram como os mais importantes sedimentos presentes na área de estudo, sendo compostos majoritariamente por algas vermelhas coralináceas (lithothamniun). Os depósitos algálicos ocorrem sob duas formas: a) formas livres formando concreções nodulares centimétricas (rodolitos) e grainstones. b) Incrustações, formando substratos crustosos e lineamentos. Para a análise destes depósitos foram utilizados dados sísmicos tridimensionais relativos à seção terciária da Bacia de Campos e principalmente do fundo marinho. A associação destes dados com amostras de fundo e filmagens do fundo marinho ao longo do traçado de dutos de escoamento de hidrocarbonetos, permitiu a definição de um modelo de distribuição faciológica para os carbonatos formados por algas vermelhas coralináceas e feições fisiográficas associadas a eles. A morfologia do fundo do mar foi dividida em províncias fisiográficas diretamente relacionadas com o padrão deposicional das algas vermelhas e, secundariamente, por sedimentos siliciclásticos. Os padrões morfológicos refletem a presença de bancos carbonáticos de morfologia rugosa, lineamentos carbonáticos em forma de cristas com direção paralela à linha de costa atual, lineamentos em forma de barras obliquas à linha de costa atual, e platôs ou patamares, caracterizados por relevo suave Os sedimentos de fundo foram agrupados em seis fácies sedimentares, as quais estão relacionadas com a morfologia do fundo marinho: (a) Fácies Areias Siliciclásticas com Bioclastos - depositada nos patamares e formada por sedimentos mistos. (b) Fácies Grainstones com Rodolitos – desenvolve-se nos patamares e é composta, basicamente, por grainstones dominados por algas vermelhas, rodolitos e, secundariamente, por areias siliciclásticas. (c) Fácies Boundstone Ridges – relaciona-se com a formação dos lineamentos carbonáticos paralelos à linha de costa; apresentam grainstones e rodolitos na base dos lineamentos e um predomínio de boundstones nas partes altas; marcam a passagem entre patamares. (d) Fácies Boundstone Mounds - relaciona-se fisiograficamente aos lineamentos de barras carbonáticas com orientação obliqua à linha de costa, e se localizam no interior dos patamares. (e) Fácies Boundstone Banks e Grainstones - corresponde a bancos carbonáticos de relevo irregular e que resultam da bioconstrução algálica sob forma de boundstones, com deposição de grainstones nos interbancos. (f) Fácies Mista - posicionada no talude superior, é resultado da mescla entre os sedimentos siliciclásticos de granulometria silte até areia muito fina com lamas e areias carbonáticas. A distribuição faciológica das algas vermelhas coralináceas presentes na área de estudo se desenvolve em batimetrias muito superiores ao que normalmente é esperado para os carbonatos. Sua atividade se desenvolve desde a batimetria de 45 m até 150 m, sendo que o intervalo mais produtivo ocorre entre 55 e 90 m Esses valores decorrem da análise de incrustações presentes em dutos situados na plataforma e talude continental. Outra indicação da existência de deposição em batimetrias mais elevadas é a presença de relictos de boundstones entre as atuais batimetrias de 170 a 230 m. Estes relictos indicam que, durante o rebaixamento do nível do mar de 120 m que ocorreu no final do Pleistoceno, a fábrica carbonática responsável por estes depósitos permaneceu ativa em batimetrias próximas a 50 e 110 m. Por estarem se desenvolvendo em batimetrias elevadas, os depósitos sedimentares estão submetidos aos efeitos hidrodinâmicos de correntes marinhas, principalmente a Corrente do Brasil. Devido a isto, a distribuição faciológica dos carbonatos algálicos apresenta diferença quando comparada com o ambiente convencional de deposição carbonática. Os substratos dos principais lineamentos carbonáticos, posicionados nas atuais cotas batimétricas de 110 m, 100 m, 85 m e 70 m, são interpretados como decorrentes das estabilizações episódicas de linha de praia que ocorreram durante o último processo transgressivo. A erosão desenvolvida pelas ondas nestas paleolinhas de praia esculpiu pequenas escarpas que serviram de substrato para a instalação posterior da Fácies Boundstone Ridges a partir de batimetrias entre 45 a 50 m. O substrato gerado nos patamares não desenvolveu rigidez suficiente para a instalação de formas incrustantes, exceto onde a remobilização do fundo marinho, durante o último evento transgressivo, desenvolveu formas de leitos tipo dunas transversas que serviram de substrato para a deposição da Fácies Boundstone Mounds, as quais atualmente estão estabilizadas pelas incrustrações de boundstones O modelo de deposição de algas coralináceas de “águas profundas” proposto neste trabalho pode ser o mais apropriado como análogo para a sedimentação dominada por algas vermelhas do Terciário das bacias meridionais Brasileiras, quando não houver uma clara associação com outros constituintes carbonáticos exclusivos de águas rasas. Uma evidência que sinaliza a viabilidade deste modelo decorre da interpretação e análise de atributos sísmicos da seção Terciária da Bacia de Campos, onde as feições carbonáticas, semelhantes às encontradas no recente, tendem a se repetir com freqüência.
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Monitoramento do ambiente do cultivo experimental da alga Kappaphycus alvarezii na praia de Sambaqui, Florianópolis/SC

Nunes, Beatriz Gomes 25 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Aqüicultura, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-25T08:04:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 279201.pdf: 1865747 bytes, checksum: b5d1870c588c61c103b1c717aa00b07b (MD5) / As macroalgas marinhas são os organismos mais cultivados no mundo. Apresentam diversos produtos economicamente importantes e possuem grande papel na ciclagem de nutrientes em cultivos integrados. Com a grande demanda por mais matéria prima e com a rápida expansão dos mercados há necessidade de implantar mais cultivos para suprir a demanda. A espécie exótica de macroalga vermelha Kappaphycus alvarezii apresenta facilidade de cultivo e produção sustentada ao longo do ano, sendo a espécie de alga mais cultivada no mundo. Devido ao grande interesse de empresários para introdução da espécie no Brasil, para suprir a necessidade do mercado interno sem precisar importar matéria prima e os subprodutos da mesma, surgiu a preocupação sobre o impacto ambiental que ocorreria. A introdução intencional da espécie no Brasil tem sido monitorada e regulamentada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA/MMA). O presente trabalho faz parte de uma exigência da Instrução Normativa 185 do IBAMA, sobre a introdução desta espécie de alga no litoral catarinense. No capítulo 1 são apresentados os resultados do monitoramento ambiental dos parâmetros físico-químicos da Praia de Sambaqui, Florianópolis/SC (27º29'18,65''S e 48º32'17,96''W), onde Kappaphycus alvarezii foi introduzida visando determinar a viabilidade técnica da espécie na região sul do País, uma vez que Santa Catarina possui tradição em maricultura e já possui uma estrutura que facilita a implantação de novos cultivos. Em 18 meses de monitoramento, não foram encontradas diferenças significativas na maioria dos parâmetros analisados nos 7 pontos amostrais. A concentração de N- amoniacal, nitrato e nitrito (NID - nitrogênio inorgânico dissolvido = NH4+ + NO3- + NO2-) foi maior no inverno e no ponto mais próximo à costa. No capítulo 2, é abordado o monitoramento da dispersão da espécie na região de cultivo e áreas circunvizinhas. Em 18 meses de vistorias e em quatro coletas de material biológico, não foram encontrados indícios de estabelecimento da espécie na região e não foram encontradas estruturas reprodutivas nos talos selecionados. O cultivo da espécie em Sambaqui foi considerado tecnicamente viável por apresentar taxas de crescimentos dentro do padrão comercial, pela ausência de esporos nas algas cultivadas e pelo não estabelecimento da espécie nos costões, estruturas de cultivo ou na praia. Com essas características pode-se concluir que a espécie não apresenta potencial invasivo na região estudada. Mesmo assim, pelo principio da precaução, é importante dar continuidade ao monitoramento para evitar problemas futuros.
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Investigação química de espécies do gênero Laurencia Lamourox na costa sul brasileira

Lhullier, Cintia 24 October 2012 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Farmácia, Florianópolis, 2009 / Made available in DSpace on 2012-10-24T10:35:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 272741.pdf: 8966127 bytes, checksum: eca2ed49fd741e4a8192395e54ba46f8 (MD5) / O complexo Laurencia Lamouroux (Rhodophyceae) compreende quatro gêneros com grande variabilidade morfológica que representam os maiores produtores de metabólitos secundários do ambiente marinho. As substâncias provenientes destas algas são predominantemente sesquiterpenos, diterpenos e C15-acetogeninas que usualmente são caracterizados pela presença de átomos de halogênio em suas estruturas. Existem mais de 19 espécies catalogadas e na região sul observa-se a presença das espécies Laurencia obtusa, L. microcladia, L. majuscula, L. catarinensis e L. flagellifera. O estudo químico do extrato orgânico de Laurencia microcladia indicou a presença de um metabólito majoritário conhecido como elatol, encontrado em outras espécies de Laurencia Lamouroux. Estudos em cromatografia delgada demonstraram a presença dessa substância em extratos de organismos como ouriço do mar (Echinometra lucunter) e pepino do mar (Holothuria grisea). Foram realizados ensaios de herbivoria com ouriços do mar indicando que este composto apesar de apresentar atividade anti-herbivoria foi consumido pelos ouriços até a concentração de 0,2 mg/pellets. A investigação de atividades biológicas com o elatol obtido neste trabalho, indicou atividade tripanocida frente ao Trypanossoma cruzi (CI50 = 13,86 (12,39-15,51) µM) e leishmanicida frente a Leishmania amazonensis (CI50 = 2,54 (2,44-2,64) µM) e L. chagasi (CI50 = 2,56 (1,94-3,38) µM), mas não apresentou atividade antiviral frente aos vírus herpéticos do tipo 1 (2 cepas) [modelo viral de genoma DNA], e do rotavírus SA-11 [modelo viral de genoma RNA]. Também apresentou atividade antitumoral in vitro e in vivo para células B16F10 (melanoma). A investigação química do extrato orgânico de Laurencia catarinsensis resultou no isolamento de cerca de 40 compostos puros, dentre os quais, 21 possuem características estruturais semelhantes. Destes 21 compostos, treze compostos são inéditos na literatura e identificados como: o-metilfurocaespitano e seu estereoisômero, o isômero do caespitano, o derivado 5-acetoxi do caespitol, o derivado 5-acetoxi do caespitano, o derivado 5-acetoxi do 8-acetilcaespitol, o derivado 5-hidroxi do 8-acetilcaespitol, o derivado 5-acetoxi do laucapiranóide A, o derivado 5-hidroxi laucapiranóide, o derivado do isocaespitol, dois derivados do caespitol e derivado do sniderol. Adicionalmente, os compostos caespitol e isocaespitol foram submetidos a avaliação antitumoral em células T47D (tumor de mama), U373 (glioblastoma), A549 (câncer de pulmão) e PC3 (câncer de próstata) verificando-se atividade nas três últimas linhagens. Os compostos caespitol e derivado 5-acetoxi do caespitol não apresentaram atividade antiviral frente aos vírus herpéticos do tipo 1 (2 cepas) [modelo viral de genoma DNA], e do rotavírus SA-11 [modelo viral de genoma RNA]. O estudo químico do extrato aquoso de Laurencia flagellifera indicou a presença de dois compostos majoritários conhecidos como monogalactopiranosilglicerol e sulfoquinovosildiacilglicerol.
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Moluscos associados à macroalga Pterocladiella Caerulescens (Rhodophyta, Pterocladiacea) na zona entremarés da Praia de Pedra Rachada, Paracuru, Ceará / Molluscs associated with Pterocladiella caerulescens macroalgae (Rhodophyta, Pterocladiacea) in the intertidal zone of Split Rock Beach, Paracuru, Ceará

Veras, Débora Rocha Aguiar January 2011 (has links)
VERAS, Débora Rocha Aguiar. Moluscos associados à macroalga Pterocladiella Caerulescens (Rhodophyta, Pterocladiacea) na zona entremarés da Praia de Pedra Rachada, Paracuru, Ceará. 2011. 77 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Marinhas Tropicais) - Instituto de Ciências do Mar, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2011. / Submitted by Debora Oliveira (deby_borboletinha@hotmail.com) on 2011-12-08T19:55:12Z No. of bitstreams: 1 2011_dis_draveras.pdf: 1502214 bytes, checksum: 1568dda80b305430f55045d14cf3115e (MD5) / Approved for entry into archive by Nadsa Cid(nadsa@ufc.br) on 2011-12-12T11:39:30Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2011_dis_draveras.pdf: 1502214 bytes, checksum: 1568dda80b305430f55045d14cf3115e (MD5) / Made available in DSpace on 2011-12-12T11:39:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2011_dis_draveras.pdf: 1502214 bytes, checksum: 1568dda80b305430f55045d14cf3115e (MD5) Previous issue date: 2011 / Seaweeds are inhabited by a lot of vagile animals, including molluscs, constituting a dynamic phytal community. In order to understand this community, the complexity of the habitat should be considered, among other factors. Some indicators of this complexity may be biomass and volume of the alga. It is believed that a structural increase of algae result in higher species richness and higher abundance of associated invertebrates. This work investigated the mollusks associated with the red alga Pterocladiella caerulecens, in the intertidal zone of the beach Pedra Rachada, in Paracuru city, state of Ceará. Samples were collected during six months: three months of the dry season (October, November and December 2009) and three of the rainy season (April, May and June 2010). Three sample sites were selected (A, B and C). In each one was established a 10m x 10m plot, subdivided into 100 quadrants of 1m². Five quadrants in each plot were sampled monthly, totalizing fifteen samples. The tufts of P. caerulescens were removed and placed in plastic bags. In laboratory, samples were analyzed, the mollusks were identified and stored in 70% ethanol. The volume of algae was estimated by immersing the alga in a graduate recipient with known amount of water, and the biomass was estimated by dry weight. Fifty species of mollusks were identified: 36 of Gastropoda, 11 of Bivalvia and 3 of Polyplacophora. In general, the three sites A, B and C were similar, with no pattern of distinction between them. It seems that rainfall did not influence the volume of algae, once there were no significant differences between months. Positive correlation was observed between the alga biomass and the molluscs richness and abundance. The molluscan fauna was characterized by individuals of small size, with diversed food habits. This study confirmed that Pterocladiella caerulescens acts as substrate for molluscs, mainly for juveniles, suggesting that it plays an important role in early stages of development. / Macroalgas marinhas são habitadas por uma série de animais vágeis, incluindo moluscos, constituindo uma comunidade fital dinâmica. Para se compreender essa comunidade, deve-se considerar, entre outros fatores, a complexidade do habitat. Alguns indicadores dessa complexidade seriam biomassa e volume algais. Acredita-se que um aumento estrutural da alga resulta em maior riqueza de espécies e abundância de invertebrados associados. Foi investigada a malacofauna associada à rodófita Pterocladiella caerulecens, na zona entremarés da Praia da Pedra Rachada, em Paracuru, Ceará. Foram realizadas seis coletas, sendo três durante o período tipicamente seco (outubro, novembro e dezembro de 2009) e três durante o chuvoso (abril, maio e junho de 2010). Foram selecionadas três estações de coleta (A, B e C), sendo estabelecida, em cada, uma parcela de 10 m x 10 m, subdividida em 100 quadrantes de 1m². Foram amostrados cinco quadrantes em cada parcela, o que totalizava 15 amostras por mês. Os tufos de P. caerulescens foram coletados manualmente e acondicionados em sacos plásticos. Em laboratório, as amostras foram triadas, os moluscos identificados e armazenados em etanol 70%. O volume da alga foi estimado pelo método de deslocamento da água em recipiente graduado e a biomassa calculada através do peso seco. Foram identificadas 50 espécies, sendo 36 de Gastropoda, 11 de Bivalvia e 3 de Polyplacophora. De um modo geral, as três estações de coleta foram semelhantes, não tendo sido observado padrão de distinção entre elas. A pluviometria pareceu não influenciar o volume de alga, uma vez que não foram observadas diferenças significativas entre os meses. Foi verificada correlação positiva entre biomassa da alga e riqueza e abundância de moluscos, reforçando a ideia de que quanto maior a quantidade de alga no meio, maior a probabilidade de se encontrar diferentes espécies e um maior número de indivíduos. A malacofauna se caracterizou por indivíduos de tamanho reduzido, com hábitos alimentares diversificados. A macroalga estudada revelou atuar como importante substrato para moluscos, principalmente para juvenis, sugerindo que pode ser um habitat fundamental em estágios iniciais de desenvolvimento.
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Hapalidiaceae (Corallinophycidae, Rhodophyta) no litoral brasileiro - diversidade e biogeografia

Sissini, Marina Narsi January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Biologia de Fungos, Algas e Plantas, Florianópolis, 2013. / Made available in DSpace on 2014-08-06T17:53:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 325242.pdf: 3637864 bytes, checksum: 0ee3a47dd4cef3e28e4e38a685b72625 (MD5) Previous issue date: 2013 / As algas calcárias não articuladas compreendem cerca de 600 espécies e estão amplamente distribuídas em todos os oceanos, desde regiões tropicais até regiões polares e encontram-se da zona entre marés até 268m de profundidade. Muitas espécies são reconhecidas por ter uma ampla distribuição. Contudo, o uso de epítetos para espécimes morfologicamente semelhantes provenientes de localidades distantes, deve ser utilizado com cautela. Barreiras impostas à dispersão pela distância e condições ecofisiológicas, ou ainda, morfologias semelhantes como resultante de convergência evolutiva podem ter levado ao surgimento de espécies crípticas entre as Hapalidiaceae. No presente estudo, uma nova espécie de Mesophyllum é descrita para a província tropical brasileira e duas novas espécies de Lithothamnion para o estado do Espírito Santo, com base em dados morfológicos e moleculares. M. cf. incisum e M. cf. engelhartii também foram identificadas. Contudo, as divergências encontradas para os marcadores psbA e rbcL, quando comparadas a sequências disponíveis no GenBank, sugere a existência de espécies distintas sob o mesmo epíteto. Os espécimes brasileiros, incluindo a localidade tipo de M. erubescens, foram caracterizados morfologicamente e molecularmente. Após exaustiva comparação morfoanatômica, não foram observadas características diagnósticas de eventuais diferenças intra ou interespecíficas. Por outro lado, os dados de DNA plastidial indicam que as características morfológicas utilizadas na delimitação de M. erubescens não refletem a diversidade do taxa, este que deverá ser subdividido em pelo menos 12 novas espécies. Dessa forma, o uso da técnica de DNA Barcoding como uma ferramenta é fundamental na determinação de espécies e, eventualmente, de representantes deste complexo em outras regiões do planeta.<br> / Abstract : Non-geniculate coralline algae comprise about 600 species and are widely distributed in all oceans, from the tropics to the polar regions and are found from the intertidal zone to 268m depth. Many species are recognized to have a wide distribution. However, using epithets to morphologically similar specimens from distant localities should be used with caution. Barriers imposed to dispersal by distance and ecophysiological conditions, or even similar morphologies as the result of convergent evolution may have led to the emergence of cryptic species among Hapalidiaceae. In the present study, a new species of Mesophyllum is described for the Tropical Brazilian Province and two new species of Lithothamnion for the Espírito Santo state based on morphological and molecular data. Mesophyllum cf. incisum and Mesophyllum cf. engelhartii were also identified. However, the differences found for the markers psbA and rbcL compared to sequences available in GenBank, suggesting the existence of distinct species under the same epithet. Brazilian specimens, including the type locality of M. erubescens, were characterized morphologically and molecularly. After exhaustive morphological and anatomical comparison, diagnostic features were not found of any intra or interspecific differences. Plastidial DNA data indicate that morphological characteristics used in the delimitation of M. erubescens do not reflect the diversity of the taxa, which must be subdivided into at least 12 new species. In so doing, the use of DNA Barcoding is critical in determining species and eventually representatives of this complex in other regions of the world.
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Isolamento de metabólitos halogenados de Laurencia catarinensis e Laurencia dendroidea de Santa Catarina, Brasil

Wanke, Tauana January 2014 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Farmácia, Florianópolis, 2014. / Made available in DSpace on 2014-08-06T18:07:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 326779.pdf: 1787051 bytes, checksum: 926eed1903bca995c994a1e3492c86b1 (MD5) Previous issue date: 2014 / Algas vermelhas do complexo Laurencia são encontradas em todo o mundo e produzem uma enorme diversidade de metabólitos secundários, incluindo sesquiterpenos (halogenados ou não), diterpenos, triterpenos, e acetogeninas. Muitos desses metabólitos são biologicamente ativos, apresentando atividade antibacteriana, antifúngica, antiviral, anti-inflamatória, citotóxica, entre outras. A espécie Laurencia catarinensis (Lc) foi encontrada originalmente na costa de Santa Catarina e as primeiras investigações fitoquímicas levaram ao isolamento de sesquiterpenos halogenados. Laurencia dendroidea (Ld) é encontrada na costa brasileira e estudos fitoquímicos demostraram como componente majoritário o sesquiterpeno elatol. Considerando os resultados obtidos nas investigações químicas destas espécies de Laurencia envolvendo pesquisadores do grupo de pesquisas da UFSC, o presente trabalho teve como objetivo dar continuidade à investigação química dos extratos destas duas espécies. As amostras foram coletadas Ilha do Xavier (Lc) e na praia da Sepultura (Ld); foram secas sob ar frio e submetidas à maceração com diclorometano/metanol na proporção 2:1. Os extratos obtidos foram fracionados por sucessivos procedimentos cromatográficos sobre gel de sílica e a purificação final de vários metabólitos foi obtida por cromatografia líquida de alta eficiência em coluna de sílica. Dos compostos isolados foram obtidos espectros de RMN de hidrogênio, carbono e, em alguns casos, também espectros bidimensionais (Brucker AC200 e Brucker DRX400) De Laurencia catarinensis foram isolados nove compostos: sete compostos pertencem à classe dos sesquiterpenos halogenados e dois são acetogeninas. Quatro compostos isolados (pacifenol, johnstonol, prepacifenol epóxido e isomaneoneno B) estão sendo reportados pela primeira vez para a espécie; os espectros obtidos para dois outros compostos (um sesquiterpeno e uma acetogenina) sugerem tratar-se de compostos inéditos, mas sua elucidação estrutural ainda está sendo finalizada. Os metabólitos majoritários isolados neste trabalho são diferentes dos majoritários reportados anteriormente de Lc coletada na Ilha do Arvoredo, inclusive apresentam esqueletos diferenciados. Os compostos isolados serão avaliados quanto à atividade biológica por colaboradores da UFSC e de outros centros. De Laurencia dendroidea foram reisolados dois sesquiterpenos: elatol e isoobtusol, que serão submetidos a reações de derivatização, através de colaboração com outros grupos, visando a melhoria da citotoxicidade e das propriedades físico-químicas. Observações nos locais de coleta sugerem que fatores ambientais estariam contribuindo para a diferenciação morfológica de ambas as espécies, e que esta adaptação, pelo menos no caso de Lc é acompanhada pela diferença de composição química. Os resultados obtidos confirmam a capacidade da espécie Laurencia catarinensis de produzir uma grande variedade de metabólitos halogenados com potencial atividade biológica. Dado o elevado grau de endemismo e o grande interesse científico por seus metabólitos secundários, considera-se altamente promissora a continuidade do estudo com esta espécie, incrementando experimentos de cultivo e monitoramento sazonal, bem como outros estudos que contribuam para sua preservação nos seus habitats naturais.<br> / Abstract : Red algae belonging to the Laurencia complex are known to produce an amazing diversity of secondary metabolites, including sesquiterpenes, diterpenes, triterpenes, and acetogenins. Many of these molecules are biologically active, exhibiting antibacterial, antifungal, antiviral, anti-inflammatory, and cytotoxic activity. Laurencia catarinensis (Lc) was first described for the coast of Santa Catarina state and has afforded several halogenated sesquiterpenes. Laurencia dendroidea (Ld) is found on the Brazilian coast and phytochemical studies showed that it is major compound is the sesquiterpene elatol. Considering the results from the chemical investigations of these Laurencia species, the aim of this study was to continue the chemical investigation of extracts from L. catarinensis and L. dendroidea. The samples were collected at Xavier Island (Lc) and Sepultura Beach (Ld); algae were dried under cold air and the crude extract was obtained by soaking with dichoromethane/methanol 2:1. The extract was fractionated by successive chromatographic separations with silica gel and the final purification of most compounds was performed by HPLC using a normal phase column. The structure elucidation of the compounds was possible through 1H NMR, 13C NMR and in some cases also bidimensional spectra (Brucker AC200 and Brucker DRX400). The chemical investigation of L. catarinensis led to the isolation of nine compounds: seven halogenated sesquiterpenes and two acetogenins. One compound from each group seems to be new, but their structures are still to be established. Four compounds (pacifenol, johnstonol, prepacifenol epoxide and isomaneonene B) are reported for the first time for this species. The major compounds from L. catarinensis of Xavier Island are different from the major compounds obtained from the same species collected in Arvoredo Island. The isolated compounds will be evaluated for biological activity by partners groups of UFSC and other universities. The chemical investigation of L. dendroidea led to reisolation of elatol and isoobtusol; these sesquiterpenes will be submitted to derivatization aiming to improve cytotoxicity and physicochemical properties. Observations in the collection places suggest that environmental factors are contributing to the morphological differentiation of both species; for Lc this adaptation process seems to include differentiation in chemical composition. The results confirm that L. catarinensis produces a wide variety of halogenated metabolites with potential biological activity. Due to the high degree of endemism and scientific interest for the secondary metabolites, it is considered highly promising to go deeper in the studies with this species, increasing cultivation experiments, seasonal monitoring as well other studies that might contribute to preserve the species in its natural habitat.

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