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Concentração de chumbo em dentes de crianças com alterações neurológicas / Concentration of lead in teeth of children with neurological disorders

Saiani, Regina Aparecida Segatto 20 March 2012 (has links)
Introdução: A exposição ambiental ao chumbo é uma questão séria do ponto de vista de saúde pública, pois quando ocorre nos primeiros meses e anos de vida pode levar a sequelas neurológicas e comportamentais graves. Objetivos: 1- Determinar a concentração de chumbo obtida por meio de microbiópsias de esmalte realizadas in vivo em esmalte de dentes permanentes ou decíduos de pacientes com problemas neurológicos em tratamento ambulatorial no HCFMRP-USP e comparar os resultados em diferentes grupos de acordo com o diagnóstico. 2- Verificar o perfil dos valores de chumbo segundo informações relacionadas à exposição a esse metal dos referidos pacientes. Método: Uma microbiópsia foi realizada in vivo na superfície do esmalte de crianças de 5 a 12 anos, de ambos os gêneros, atendidas sequencialmente, sem conhecimento sobre a doença, em dois ambulatórios da área de Neurologia do HCFMRP-USP. O chumbo foi medido por espectrometria de absorção atômica com forno de grafite, e o fósforo foi medido colorimetricamente para determinarmos a profundidade da microbiópsia. Uma vez que a profundidade da microbiopsia não pode ser prevista, mas é um factor que influencia o resultado e que temos conhecimento que as concentrações de chumbo diminuem a partir da superfície para o interior do esmalte uma fórmula matemática foi utilizada para calcular a quantidade de chumbo que seria teoricamente encontrada em cada dente à mesma profundidade, e à profundidade seleccionada foi a média de todas as profundidades. As mães ou acompanhantes responderam a um questionário sobre fatores de risco de exposição ao chumbo. Os diagnósticos neurológicos foram obtidos por análise dos prontuários, posteriormente às microbiópsias, sendo criados cinco grupos independentes de crianças, com base na queixa principal: 1 - síndrome motora, SM (N=31); 2 - epilepsia, E (N=25); 3 - cefaléia, C (N=13); 4 - dificuldade escolar, DE (N=11); 5 - distúrbio do comportamento, DC (N=32). Resultados: A profundidade média das microbiópsias foi 3,16 m. Nas concentrações de chumbo obtidas não houve distribuição de Gauss, assim os valores de média, valores máximos e mínimos obtidos em cada grupo foram: 1 - 103,0, 395,0; 2,0. 2 - 64,8, 233,0; 4,0. 3 - 140,3, 434,0; 10,0. 4 - 135,8, 366,0; 38,0. 3 - 158,3, 476,0; 1,9. A análise dos valores de chumbo evidenciou que não houve correlação entre a idade das crianças e os valores de chumbo (Pearson r = -0,016; p = 0,86). Não se observou diferença significativa entre os gêneros (t-test p = 0,55) e também entre os dentes decíduos e permanentes (t-test p= 0,11). Quanto aos grupos com diagnósticos neurológicos, comparando os cinco grupos (ANOVA oneway), houve significância com valor de p= 0,004. O pós teste de Tukey evidenciou diferença significativa, sendo menores os valores de chumbo no grupo com epilepsia em relação aos grupos com dificuldade escolar e distúrbio de comportamento. Na análise dos fatores de risco, ocorreu maior número de crianças que brincam com pilhas no grupo cuja queixa principal era cefaléia em relação ao grupo com deficiência motora (p= 0,002). Não houve diferenças significativas, em nível de 5%, quanto aos valores de chumbo entre os casos com respostas positivas (p=0,53) ao questionário, nem entre as negativas (p=0,99) e nem entre ambos, comparando-se cada um dos fatores. O mesmo ocorreu na análise intragrupo para cada um dos cinco grupos de diagnósticos e entre os grupos. Conclusões: No presente estudo, encontramos maiores valores de chumbo no esmalte superficial em grupos de crianças com dificuldade escolar e distúrbio do comportamento em relação àquele com epilepsia; e ainda, o achado de que os fatores ambientais de risco estudados não tiveram relação com as diferenças observadas entre esses grupos suscita indagações e necessidade de aprofundamento em pesquisas sobre os efeitos danosos do chumbo no tecido neural, mesmo quando se trata de uma população que vive em áreas consideradas sem risco ambiental e com valores de chumbo no sangue (quando são medidos, o que não é o caso deste estudo) abaixo do limite de intervenção. / Background: The environmental exposure to lead is a serious issue from the standpoint of public health, because when it occurs in the first months and years of life it can lead to serious neurological and behavioral consequences. Objectives: 1 - To determine the concentration of lead obtained by an micro biopsy in vivo on permanent teeth enamel or deciduous teeth of patients with neurological problems in outpatient treatment in HCFMRP-USP and compare results in different groups according to diagnosis. 2 - To check the profile of the values of lead according to information related to exposure to the metal of these patients. Method: A micro biopsy was performed in vivo on enamel of children 5-12 years of both genders, attended sequentially, without knowledge of the disease in two clinics in the area of Neurology, USP-HCFMRP. Lead was measured by graphite-furnace atomic absorption spectrometry, and phosphorus was measured colorimetrically to determine the depth of the micro biopsy. Since the micro biopsy depth cannot be anticipated, but is a factor that does influence the result, since lead concentrations are known to decrease from the surface to the inner enamel, a mathematical formula was used to calculate how much lead would be theoretically found in each tooth at the same depth, and the depth selected was the mean of all depths obtained. The mothers or caretakers answered a questionnaire on risk factors for lead exposure. The neurological diagnoses were obtained by analyzing the charts, then the micro biopsy, and created five independent groups of children based on chief complaint: 1 - motor impairment, MI (N = 31), 2 - epilepsy, E (N = 25), 3 - headache, H (N = 13), 4 - school difficulties, SD (N = 11), 5 - behavioral disorder, BD (N = 32). Results: The mean micro biopsy depth of all tests was 3.16 m. The lead concentrations obtained did not follow Gaussian distribution, and median, maximal and minimum values for each group are as follows: 1 - 103,0, 395,0; 2,0. 2 - 64,8, 233,0; 4,0. 3 - 140,3, 434,0; 10,0. 4 - 135,8, 366,0; 38,0. 3 - 158,3, 476,0; 1,9. The analysis of lead values showed no correlation between the age of the children and the values of lead (Pearson r = -0.016, p = 0.86). There was no significant difference between genders (t-test p = 0.55) and also between the primary and permanent teeth (t-test p = 0.11). As for the groups with neurological disorders, comparing the five groups (one-way ANOVA) showed significant p-value = 0.004. The post Tukey test showed significant differences, with smaller values of lead in the group with epilepsy compared to those with school difficulties and behavior disorders. In the analysis of risk factors, a greater number of children playing with piles in the group whose main complaint was headache in the group with motor disabilities (p = 0.002). There were no significant differences in the 5% level, about the values of lead among the cases with positive responses (p = 0.53) to the questionnaire or between the negative (p = 0.99) nor between the two, comparing each of the factors. The same is true for the intragroup each of the five diagnostic groups and between groups. Conclusions: In the present study, we found higher values of lead in the enamel surface in groups of children with school difficulties and behavioral disturbances in relation to that with epilepsy, and also the finding that environmental risk factors studied were not associated with the differences observed between these groups raises questions and need for further research on the harmful effects of lead on neural tissue, even when the population leaves in an environment with no known contamination with lead and shows blood lead concentrations (which is not the case of this study) that are lower than the values considered harmful to health.
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Concentração de chumbo em dentes de crianças com alterações neurológicas / Concentration of lead in teeth of children with neurological disorders

Regina Aparecida Segatto Saiani 20 March 2012 (has links)
Introdução: A exposição ambiental ao chumbo é uma questão séria do ponto de vista de saúde pública, pois quando ocorre nos primeiros meses e anos de vida pode levar a sequelas neurológicas e comportamentais graves. Objetivos: 1- Determinar a concentração de chumbo obtida por meio de microbiópsias de esmalte realizadas in vivo em esmalte de dentes permanentes ou decíduos de pacientes com problemas neurológicos em tratamento ambulatorial no HCFMRP-USP e comparar os resultados em diferentes grupos de acordo com o diagnóstico. 2- Verificar o perfil dos valores de chumbo segundo informações relacionadas à exposição a esse metal dos referidos pacientes. Método: Uma microbiópsia foi realizada in vivo na superfície do esmalte de crianças de 5 a 12 anos, de ambos os gêneros, atendidas sequencialmente, sem conhecimento sobre a doença, em dois ambulatórios da área de Neurologia do HCFMRP-USP. O chumbo foi medido por espectrometria de absorção atômica com forno de grafite, e o fósforo foi medido colorimetricamente para determinarmos a profundidade da microbiópsia. Uma vez que a profundidade da microbiopsia não pode ser prevista, mas é um factor que influencia o resultado e que temos conhecimento que as concentrações de chumbo diminuem a partir da superfície para o interior do esmalte uma fórmula matemática foi utilizada para calcular a quantidade de chumbo que seria teoricamente encontrada em cada dente à mesma profundidade, e à profundidade seleccionada foi a média de todas as profundidades. As mães ou acompanhantes responderam a um questionário sobre fatores de risco de exposição ao chumbo. Os diagnósticos neurológicos foram obtidos por análise dos prontuários, posteriormente às microbiópsias, sendo criados cinco grupos independentes de crianças, com base na queixa principal: 1 - síndrome motora, SM (N=31); 2 - epilepsia, E (N=25); 3 - cefaléia, C (N=13); 4 - dificuldade escolar, DE (N=11); 5 - distúrbio do comportamento, DC (N=32). Resultados: A profundidade média das microbiópsias foi 3,16 m. Nas concentrações de chumbo obtidas não houve distribuição de Gauss, assim os valores de média, valores máximos e mínimos obtidos em cada grupo foram: 1 - 103,0, 395,0; 2,0. 2 - 64,8, 233,0; 4,0. 3 - 140,3, 434,0; 10,0. 4 - 135,8, 366,0; 38,0. 3 - 158,3, 476,0; 1,9. A análise dos valores de chumbo evidenciou que não houve correlação entre a idade das crianças e os valores de chumbo (Pearson r = -0,016; p = 0,86). Não se observou diferença significativa entre os gêneros (t-test p = 0,55) e também entre os dentes decíduos e permanentes (t-test p= 0,11). Quanto aos grupos com diagnósticos neurológicos, comparando os cinco grupos (ANOVA oneway), houve significância com valor de p= 0,004. O pós teste de Tukey evidenciou diferença significativa, sendo menores os valores de chumbo no grupo com epilepsia em relação aos grupos com dificuldade escolar e distúrbio de comportamento. Na análise dos fatores de risco, ocorreu maior número de crianças que brincam com pilhas no grupo cuja queixa principal era cefaléia em relação ao grupo com deficiência motora (p= 0,002). Não houve diferenças significativas, em nível de 5%, quanto aos valores de chumbo entre os casos com respostas positivas (p=0,53) ao questionário, nem entre as negativas (p=0,99) e nem entre ambos, comparando-se cada um dos fatores. O mesmo ocorreu na análise intragrupo para cada um dos cinco grupos de diagnósticos e entre os grupos. Conclusões: No presente estudo, encontramos maiores valores de chumbo no esmalte superficial em grupos de crianças com dificuldade escolar e distúrbio do comportamento em relação àquele com epilepsia; e ainda, o achado de que os fatores ambientais de risco estudados não tiveram relação com as diferenças observadas entre esses grupos suscita indagações e necessidade de aprofundamento em pesquisas sobre os efeitos danosos do chumbo no tecido neural, mesmo quando se trata de uma população que vive em áreas consideradas sem risco ambiental e com valores de chumbo no sangue (quando são medidos, o que não é o caso deste estudo) abaixo do limite de intervenção. / Background: The environmental exposure to lead is a serious issue from the standpoint of public health, because when it occurs in the first months and years of life it can lead to serious neurological and behavioral consequences. Objectives: 1 - To determine the concentration of lead obtained by an micro biopsy in vivo on permanent teeth enamel or deciduous teeth of patients with neurological problems in outpatient treatment in HCFMRP-USP and compare results in different groups according to diagnosis. 2 - To check the profile of the values of lead according to information related to exposure to the metal of these patients. Method: A micro biopsy was performed in vivo on enamel of children 5-12 years of both genders, attended sequentially, without knowledge of the disease in two clinics in the area of Neurology, USP-HCFMRP. Lead was measured by graphite-furnace atomic absorption spectrometry, and phosphorus was measured colorimetrically to determine the depth of the micro biopsy. Since the micro biopsy depth cannot be anticipated, but is a factor that does influence the result, since lead concentrations are known to decrease from the surface to the inner enamel, a mathematical formula was used to calculate how much lead would be theoretically found in each tooth at the same depth, and the depth selected was the mean of all depths obtained. The mothers or caretakers answered a questionnaire on risk factors for lead exposure. The neurological diagnoses were obtained by analyzing the charts, then the micro biopsy, and created five independent groups of children based on chief complaint: 1 - motor impairment, MI (N = 31), 2 - epilepsy, E (N = 25), 3 - headache, H (N = 13), 4 - school difficulties, SD (N = 11), 5 - behavioral disorder, BD (N = 32). Results: The mean micro biopsy depth of all tests was 3.16 m. The lead concentrations obtained did not follow Gaussian distribution, and median, maximal and minimum values for each group are as follows: 1 - 103,0, 395,0; 2,0. 2 - 64,8, 233,0; 4,0. 3 - 140,3, 434,0; 10,0. 4 - 135,8, 366,0; 38,0. 3 - 158,3, 476,0; 1,9. The analysis of lead values showed no correlation between the age of the children and the values of lead (Pearson r = -0.016, p = 0.86). There was no significant difference between genders (t-test p = 0.55) and also between the primary and permanent teeth (t-test p = 0.11). As for the groups with neurological disorders, comparing the five groups (one-way ANOVA) showed significant p-value = 0.004. The post Tukey test showed significant differences, with smaller values of lead in the group with epilepsy compared to those with school difficulties and behavior disorders. In the analysis of risk factors, a greater number of children playing with piles in the group whose main complaint was headache in the group with motor disabilities (p = 0.002). There were no significant differences in the 5% level, about the values of lead among the cases with positive responses (p = 0.53) to the questionnaire or between the negative (p = 0.99) nor between the two, comparing each of the factors. The same is true for the intragroup each of the five diagnostic groups and between groups. Conclusions: In the present study, we found higher values of lead in the enamel surface in groups of children with school difficulties and behavioral disturbances in relation to that with epilepsy, and also the finding that environmental risk factors studied were not associated with the differences observed between these groups raises questions and need for further research on the harmful effects of lead on neural tissue, even when the population leaves in an environment with no known contamination with lead and shows blood lead concentrations (which is not the case of this study) that are lower than the values considered harmful to health.
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Intoxicação por marsdenia megalantha Goyder & Morillo em animais de produção

Geraldo Neto, Severino Antonio 12 July 2017 (has links)
Submitted by Socorro Pontes (socorrop@ufersa.edu.br) on 2017-08-18T12:28:39Z No. of bitstreams: 1 SeverinoAGN_TESE.pdf: 2150050 bytes, checksum: 6442b9c49e9ff17a63707c19632e1884 (MD5) / Approved for entry into archive by Vanessa Christiane (referencia@ufersa.edu.br) on 2017-08-21T16:39:07Z (GMT) No. of bitstreams: 1 SeverinoAGN_TESE.pdf: 2150050 bytes, checksum: 6442b9c49e9ff17a63707c19632e1884 (MD5) / Approved for entry into archive by Vanessa Christiane (referencia@ufersa.edu.br) on 2017-08-21T16:39:22Z (GMT) No. of bitstreams: 1 SeverinoAGN_TESE.pdf: 2150050 bytes, checksum: 6442b9c49e9ff17a63707c19632e1884 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-21T16:39:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 SeverinoAGN_TESE.pdf: 2150050 bytes, checksum: 6442b9c49e9ff17a63707c19632e1884 (MD5) Previous issue date: 2017-07-12 / The genus Marsdenia belongs to the Apocynaceae(Asclepiadoideae)family, are distributed worldwide and although several species of this genus are used in traditional Asian medicine for the treatment of rheumatic pain, inflammation, asthma, syphilis and cancer.Marsdenia megalantha is a rupicolous shrub with succulent roots of the semi-arid region of Brazil, is mentioned by farmers as the cause of intoxication in cattle, goats, sheep, pigs, equines and asinines. The clinical and pathological findings of the experimental administration of M. megalantha to sheep, goats, calf and swine are reported. Were dosed once orally with freshly chopped roots at dose of 25 g wet plant/kg bw; another sheep ad a pig were dosed with 10g wet plant/kg bw. Poisoning occurred in all of the animals except the three goats. Clinical signs of poisoning included tachycardia, opisthotonus, ruminal bloat, dyspnea, nystagmus, mydriasis, ataxia, and recumbence with paddling moviments. Pathological evaluation showed segmental laminar neuronal necrosis and spongiosis in the telencephalic cortex and degeneration of Purkinje cells. The picrate paper procedure detected no cyanide in the plant roots, but the reaction used for nitrate detection gave a strongly positive response. In a second experiment a dose of 10, 25 and 7 g / kg, respectively, was given to a cow, a goat and a sheep with calves of approximately 30 days. Aiming to assess whether the toxic principle, still unknown, passed through the milk and would be intoxicating the lactating animals. The administration lasted 5 days in the cow, 10 days in the sheep and only three days in the goat. And only the goat showed clinical signs of intoxication, no other animals nor their offspring showed any clinical signs. In conclusion, M. megalantha is a plant that produces acute intoxication characterized mainly by nervous disorders, the toxic principle or the toxic principles did not pass through the milk or passed in quantities insufficient to cause intoxication in the young, the pig was the species more sensitive to the goat The most resistant to intoxication, and producers of production animals should offer alternative foods during the dry season and early in the rainy season to avoid the occurrence of intoxication by this plant / As plantas do gênero Marsdenia, família Apocynaceae (Asclepiadoideae), apresentam distribuição mundial e apesar de diversas espécies deste gênero serem usadas na medicina tradicional asiática para o tratamento de dores reumáticas, inflamação, asma, sífilis e câncer. A Marsdenia megalantha que é um arbusto rupícola com raízes suculentas da região semiárida do Brasil é mencionada por prudutores rurais como a causa de intoxicação em bovinos, caprinos, ovinos, suínos, equino e asinino. São relatados os achados clínicos e patológicos da administração experimental de M. megalantha a ovinos, caprinos, bezerro e suíno. Foram administradas a três cabras, dois carneiros e um bezerro uma dose única por via oral de raízes recém-cortadas numa dose de 25 g de planta verde/kg de peso corporal; a outro carneiro e um suíno foram administradas a dose de 10 g/kg. A intoxicação ocorreu em todos os animais, exceto nas três cabras. Os sinais clínicos de intoxicação incluíram taquicardia, opistótono, timpanismo gasoso, dispneia, nistagmo, midríase, ataxia, andar rígido, decúbito e movimentos de pedalagem. A avaliação patológica mostrou necrose neuronal laminar segmentar, córtex telencefálico com aspecto espongiforme e degeneração de células de Purkinje. O procedimento com papel de picrato não detectou cianeto nas raízes das plantas, mas a reação utilizada para a detecção de nitratos deu uma resposta fortemente positiva. Em um segundo experimento foram administradas a uma vaca, uma cabra e a uma ovelha com crias de aproximadamente 30 dias, doses de 10, 25 e 7 g/Kg, respectivamente. Tendo como objetivo avaliar se o principio tóxico, ainda desconhecido, passava ou não pelo leite e se intoxicaria os animais lactantes. A administração durou 5 dias na vaca, 10 dias na ovelha e apenas três dias na cabra. E somente a cabra apresentou sinais clínicos de intoxicação, nenhum outro animal e nem suas crias apresentaram nenhum sinal clínico. Em conclusão, M. megalantha é uma planta que produz intoxicação aguda caracterizada principalmente por distúrbios nervosos, o princípio tóxico ou os princípios tóxicos não passaram pelo leite ou passaram em quantidades 10 insuficientes para causar intoxicação nas crias, o suíno foi a espécie mais sensível a e a cabra a mais resistente a intoxicação, e os produtores de animais de produção deveriam oferecer alimentos alternativos durante as estações de seca e início da estação das chuvas para evitar a ocorrência de intoxicação por esta planta / 2017-08-18

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