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Analysis of pyrrolizidine alkaloids in Crotalaria species by HPLC-MS/MS in order to evaluate related food health risksRösemann, G. M. January 2006 (has links)
Thesis (PhD (Paraclinical Sciences))--University of Pretoria, 2006. / Includes bibliographical references.
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Pathological investigation of the nephrotoxic effects of the shrub Nolletia gariepina (DC) Mattf. in cattleDu Plessis, Elizabeth C. 08 March 2005 (has links)
The first recorded outbreak of nephrotoxicosis induced by the shrub Nolletia gariepina is reported. The outbreaks occurred in cattle in the Kalahari sandveld of South Africa. The toxicosis was experimentally reproduced, initially in a steer, as a pilot trial to confirm toxicity of the plant material, and thereafter in two other cattle. Toxicity was induced by intraruminal administration of 3 g/kg dried, milled plant material as a single dose. The animals had to be starved for 24 hours before dosing, as dosing on a full rumen did not induce any signs of toxicity during five days of observation and clinical pathology monitoring. In both the field outbreaks and the experimental toxicological trial, clinical signs were not specific and varied according to the duration (acute versus subacute) of the toxicological process. Clinical pathological parameters in the experimental cases indicated renal and, to a lesser extent, hepatic damage, with raised serum concentrations of urea, creatinine, aspartate aminotransferase (AST) and gamma glutamyl transferase (GGT). Increased urinary sodium and potassium concentration and GGT activity, as well as proteinuria, were evident. The histological and electron microscopical examinations revealed acute renal tubular epithelial cell degeneration and necrosis, especially of the proximal convoluted tubules. Mild hepatocellular degeneration was also noticeable. / Dissertation (MMedVet (Pathology))--University of Pretoria, 2004. / Paraclinical Sciences / unrestricted
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Oleander Poisoning of LivestockWilson, F. W. 15 April 1909 (has links)
This item was digitized as part of the Million Books Project led by Carnegie Mellon University and supported by grants from the National Science Foundation (NSF). Cornell University coordinated the participation of land-grant and agricultural libraries in providing historical agricultural information for the digitization project; the University of Arizona Libraries, the College of Agriculture and Life Sciences, and the Office of Arid Lands Studies collaborated in the selection and provision of material for the digitization project.
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Plantas Tóxicas de interesse pecuário provocam sérios prejuízos aos produtores em todo o mundo. No Brasil essas plantas também causam prejuízos relevantes aos pecuaristas. / Toxic Plants of interest cause serious damage to livestock producers worldwide. In Brazil these plants also cause material losses to ranchers. ItsGeraldo Neto, Severino Antonio 31 August 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-08-31 / Its economic importance is due to the death of animals, decreased production and high cost control measures and prophylaxis. and lack of data on the frequency of animals mortality by regions, has hindered define the economic impact that these have been causing in the country. Therefore, this work aimed to determine the poisonous plants species and the poisonings promoted by them in 35 cities from Central and West regions of Rio Grande do Norte state, Brazil. The study was conducted at micro-regions of Macau, Angicos and Serra de Santana from Central region, constituted by 20 cities; and at micro-regions
of Mossoró and Vale do Assú from West region, constituted by 15 cities. It were visited all the cities, and veterinarians, agronomists, agriculture experts and farmers were interviewed using three forms. Data obtained in the interviews were compiled and analyzed using the software Epi Info version 6.04. From the 217 interviews done in this
study, it was reported 1,483 outbreaks of poisoning by plants with proven toxicity. The plant species responsible by greater number of poisoning outbreaks were Ipomoea
asarifolia (308 outbreaks), Aspidosperma pyrifolium (285 outbreaks), Indigofera suffruticosa (189 outbreaks), Manihot carthaginensis subsp. glaziovii (153 outbreaks),
and Amorimia rigida (87 outbreaks). The other plant species with proven toxicity pointed as responsible by poisonings were Anadenanthera colubrina var. cebil,
Cnidoscolus quercifolius, Crotalaria retusa, Froelichia humboldtiana, Ipomoea carnea, Leucaena leucocephala, Marsdenia megalantha, Manihot esculenta, Mimosa tenuiflora,
Nerium oleander, Plumbago scandens, Prosopis juliflora, Ricinus communis, Sorghum bicolor, Sorghum halepense, Tephrosia cinerea , and Urochloa (Brachiaria) decumbens. / A sua importância econômica se deve a morte de animais,
diminuição da produção e alto custo com medidas de controle e profilaxia. A falta de dados sobre a frequência da mortalidade de animais por regiões tem dificultado definir o impacto econômico que estas vêm causando no país. Portanto, este trabalho teve como objetivo determinar as plantas tóxicas e as intoxicações por elas causadas em 35 municípios das mesorregiões Central e Oeste do estado do Rio Grande do Norte. O trabalho foi realizado nas microrregiões de Macau, Angicos e Serra de Santana pertencentes à mesorregião Central Potiguar do RN, sendo estas formadas por 20 municípios; e nas microrregiões de Mossoró e Vale do Assú pertencentes à Mesorregião
Oeste Potiguar do RN, sendo estas formadas por 15 municípios. Foram realizadas entrevistas com médicos veterinários, agrônomos, técnicos agrícolas e produtores em todos os municípios com a aplicação de três questionários. Os dados obtidos nas entrevistas foram compilados e analisados com auxílio do programa Epi Info versão 6.04. Nas 217 entrevistas feitas neste estudo, foram relatados 1.483 surtos de
intoxicação por plantas comprovadamente tóxicas. As plantas responsáveis pela maior quantidade de surtos de intoxicação foram Ipomoea asarifolia com 308 surtos (20,77%),
Aspidosperma pyrifolium com 285 surtos (19,22%), Indigofera suffruticosa com 189 surtos (12,74%), Manihot carthaginensis subsp. glaziovii com 153 surtos (10,32%) e
Amorimia rigida com 87 surtos (5,87%). Outras plantas comprovadamente tóxicas responsáveis por intoxicações foram Anadenanthera colubrina var. cebil, Cnidoscolus
quercifolius, Crotalaria retusa, Froelichia humboldtiana, Ipomoea carnea, Leucaena leucocephala, Marsdenia megalantha, Manihot esculenta, Mimosa tenuiflora, Nerium
oleander, Plumbago scandens, Prosopis juliflora, Ricinus communis, Sorghum bicolor, Sorghum halepense, Tephrosia cinerea e Urochloa (Brachiaria) decumbens.
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Intoxicação por Trema micrantha (Cannabaceae) em equinosBandarra, Paulo Mota January 2010 (has links)
Este estudo caracteriza a intoxicação por Trema micrantha em equinos, até então desconhecida nesta espécie. No primeiro artigo (artigo 1), é descrito um surto espontâneo de intoxicação por T. micrantha em equinos que ocorreu em junho de 2007, no Município de São José do Herval, na região da encosta da serra do Rio Grande do Sul. Dois equinos morreram na propriedade, após uma árvore de T. micrantha ter sido derrubada por um temporal e suas folhas terem sido consumidas pelos animais. O quadro clínico patológico apresentado foi característico de insuficiência hepática aguda, com desenvolvimento de encefalopatia hepática. Subsequentemente, para melhor caracterizar a intoxicação por Trema micrantha em equinos, desenvolveu-se um experimento (artigo 2). Quatro pôneis receberam e consumiram espontaneamente folhas de T. micrantha, em doses únicas de 30, 25 e 20g/kg. Um equino recebeu uma dose de 15 e outra de 25g/kg, 30 dias após. Três animais adoeceram e evoluíram para morte. Os principais sinais clínicos apresentados foram apatia, desequilíbrios, dificuldade de deglutição, decúbito esternal, decúbito lateral, movimentos de pedalagem coma e morte. Os três equinos afetados apresentaram elevação na atividade sérica de gama glutamil transferase (GGT), nos níveis séricos de amônia, além de diminuição da glicemia. Os principais achados patológicos foram encontrados no fígado e no encéfalo dos três animais. O fígado apresentava macroscopicamente acentuação do padrão lobular, enquanto que no encéfalo havia áreas amareladas na superfície de corte, mais evidentes na substância branca do cerebelo. Microscopicamente, o fígado apresentava necrose, predominantemente centrolobular e hemorragia. No encéfalo, havia edema perivascular generalizado e astrócitos Alzheimer tipo II na substância cinzenta. Esses astrócitos apresentaram marcação fraca ou negativa na imuno-histoquímica anti-GFAP e marcação positiva do antígeno S-100. A dose letal mínima de folhas de T. micrantha estabelecida nesse experimento foi de 20g/kg. A maior sensibilidade da espécie equina constatada nesse estudo, a ampla distribuição de T. micrantha, bem como sua palatabilidade reforçam a importância da planta em casos acidentais de intoxicação nessa espécie. / This study characterizes Trema micrantha poisoning in horses, previously unknown in this species. The first article (Article 1) describes an outbreak of T. micrantha poisoning in horses. The disease occurred in June 2007, in the Municipality of São José do Herval, Rio Grande do Sul State. Two horses died after consuming the leaves of the branches from a T. micrantha tree, which had been felled by a storm. Clinical pathology presented by the animals was characteristic of an acute liver failure with development of hepatic encephalopathy. To further characterize the Trema micrantha poisoning in horses, an experiment was carried out (Article 2). Four ponies received and spontaneously consumed green leaves of T. micrantha, at the doses of 30, 25, and 20 g/kg. One horse received two doses, 15 and 25 g/kg, 30 days apart. Three animals were affected and died. The main clinical signs were apathy, equilibrium deficit, deglutition difficulty, sternal or lateral recumbency, paddling, coma and death. These tree diseased ponies had also enhanced seric activity of gamma-glutamyl transferase (GGT), seric ammonia apart of diminished glycemia. The main pathological findings were observed in the liver and encephalon. There were enhanced lobular pattern of the livers and yellowish areas in the cut surface of the encephalon, especially visualized in the cerebral white matter. Microscopically, there was hepatic necrosis predominantly centrilobular apart of hemorrhages. Generalized perivascular edema and Alzheimer type II astrocytes were observed in the encephalon. The Alzheimer type II astrocytes showed weak or absent anti-glial fibrillar acid protein immunostaining associated with positive immunostaining for S-100 protein. The minimal lethal dose of Trema micrantha leaves was established at 20 g/kg. The high sensibility of this species to this plant, its wide distribution, and the high palatability of the plant reinforce the importance of Trema micrantha in accidental episodes of intoxication in horses.
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Intoxicação por marsdenia megalantha Goyder & Morillo em animais de produçãoGeraldo Neto, Severino Antonio 12 July 2017 (has links)
Submitted by Socorro Pontes (socorrop@ufersa.edu.br) on 2017-08-18T12:28:39Z
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Previous issue date: 2017-07-12 / The genus Marsdenia belongs to the Apocynaceae(Asclepiadoideae)family, are distributed
worldwide and although several species of this genus are used in traditional Asian medicine
for the treatment of rheumatic pain, inflammation, asthma, syphilis and cancer.Marsdenia
megalantha is a rupicolous shrub with succulent roots of the semi-arid region of Brazil, is
mentioned by farmers as the cause of intoxication in cattle, goats, sheep, pigs, equines and
asinines. The clinical and pathological findings of the experimental administration of M.
megalantha to sheep, goats, calf and swine are reported. Were dosed once orally with freshly
chopped roots at dose of 25 g wet plant/kg bw; another sheep ad a pig were dosed with 10g
wet plant/kg bw. Poisoning occurred in all of the animals except the three goats. Clinical
signs of poisoning included tachycardia, opisthotonus, ruminal bloat, dyspnea, nystagmus,
mydriasis, ataxia, and recumbence with paddling moviments. Pathological evaluation showed
segmental laminar neuronal necrosis and spongiosis in the telencephalic cortex and
degeneration of Purkinje cells. The picrate paper procedure detected no cyanide in the plant
roots, but the reaction used for nitrate detection gave a strongly positive response. In a second
experiment a dose of 10, 25 and 7 g / kg, respectively, was given to a cow, a goat and a sheep
with calves of approximately 30 days. Aiming to assess whether the toxic principle, still
unknown, passed through the milk and would be intoxicating the lactating animals. The
administration lasted 5 days in the cow, 10 days in the sheep and only three days in the goat.
And only the goat showed clinical signs of intoxication, no other animals nor their offspring
showed any clinical signs. In conclusion, M. megalantha is a plant that produces acute
intoxication characterized mainly by nervous disorders, the toxic principle or the toxic
principles did not pass through the milk or passed in quantities insufficient to cause
intoxication in the young, the pig was the species more sensitive to the goat The most
resistant to intoxication, and producers of production animals should offer alternative foods
during the dry season and early in the rainy season to avoid the occurrence of intoxication by
this plant / As plantas do gênero Marsdenia, família Apocynaceae (Asclepiadoideae), apresentam
distribuição mundial e apesar de diversas espécies deste gênero serem usadas na medicina
tradicional asiática para o tratamento de dores reumáticas, inflamação, asma, sífilis e câncer.
A Marsdenia megalantha que é um arbusto rupícola com raízes suculentas da região semiárida
do Brasil é mencionada por prudutores rurais como a causa de intoxicação em bovinos,
caprinos, ovinos, suínos, equino e asinino. São relatados os achados clínicos e patológicos da
administração experimental de M. megalantha a ovinos, caprinos, bezerro e suíno. Foram
administradas a três cabras, dois carneiros e um bezerro uma dose única por via oral de raízes
recém-cortadas numa dose de 25 g de planta verde/kg de peso corporal; a outro carneiro e um
suíno foram administradas a dose de 10 g/kg. A intoxicação ocorreu em todos os animais,
exceto nas três cabras. Os sinais clínicos de intoxicação incluíram taquicardia, opistótono,
timpanismo gasoso, dispneia, nistagmo, midríase, ataxia, andar rígido, decúbito e movimentos
de pedalagem. A avaliação patológica mostrou necrose neuronal laminar segmentar, córtex
telencefálico com aspecto espongiforme e degeneração de células de Purkinje. O
procedimento com papel de picrato não detectou cianeto nas raízes das plantas, mas a reação
utilizada para a detecção de nitratos deu uma resposta fortemente positiva. Em um segundo
experimento foram administradas a uma vaca, uma cabra e a uma ovelha com crias de
aproximadamente 30 dias, doses de 10, 25 e 7 g/Kg, respectivamente. Tendo como objetivo
avaliar se o principio tóxico, ainda desconhecido, passava ou não pelo leite e se intoxicaria os
animais lactantes. A administração durou 5 dias na vaca, 10 dias na ovelha e apenas três dias
na cabra. E somente a cabra apresentou sinais clínicos de intoxicação, nenhum outro animal e
nem suas crias apresentaram nenhum sinal clínico. Em conclusão, M. megalantha é uma
planta que produz intoxicação aguda caracterizada principalmente por distúrbios nervosos, o
princípio tóxico ou os princípios tóxicos não passaram pelo leite ou passaram em quantidades
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insuficientes para causar intoxicação nas crias, o suíno foi a espécie mais sensível a e a cabra
a mais resistente a intoxicação, e os produtores de animais de produção deveriam oferecer
alimentos alternativos durante as estações de seca e início da estação das chuvas para evitar a
ocorrência de intoxicação por esta planta / 2017-08-18
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Intoxicação por Trema micrantha (Cannabaceae) em equinosBandarra, Paulo Mota January 2010 (has links)
Este estudo caracteriza a intoxicação por Trema micrantha em equinos, até então desconhecida nesta espécie. No primeiro artigo (artigo 1), é descrito um surto espontâneo de intoxicação por T. micrantha em equinos que ocorreu em junho de 2007, no Município de São José do Herval, na região da encosta da serra do Rio Grande do Sul. Dois equinos morreram na propriedade, após uma árvore de T. micrantha ter sido derrubada por um temporal e suas folhas terem sido consumidas pelos animais. O quadro clínico patológico apresentado foi característico de insuficiência hepática aguda, com desenvolvimento de encefalopatia hepática. Subsequentemente, para melhor caracterizar a intoxicação por Trema micrantha em equinos, desenvolveu-se um experimento (artigo 2). Quatro pôneis receberam e consumiram espontaneamente folhas de T. micrantha, em doses únicas de 30, 25 e 20g/kg. Um equino recebeu uma dose de 15 e outra de 25g/kg, 30 dias após. Três animais adoeceram e evoluíram para morte. Os principais sinais clínicos apresentados foram apatia, desequilíbrios, dificuldade de deglutição, decúbito esternal, decúbito lateral, movimentos de pedalagem coma e morte. Os três equinos afetados apresentaram elevação na atividade sérica de gama glutamil transferase (GGT), nos níveis séricos de amônia, além de diminuição da glicemia. Os principais achados patológicos foram encontrados no fígado e no encéfalo dos três animais. O fígado apresentava macroscopicamente acentuação do padrão lobular, enquanto que no encéfalo havia áreas amareladas na superfície de corte, mais evidentes na substância branca do cerebelo. Microscopicamente, o fígado apresentava necrose, predominantemente centrolobular e hemorragia. No encéfalo, havia edema perivascular generalizado e astrócitos Alzheimer tipo II na substância cinzenta. Esses astrócitos apresentaram marcação fraca ou negativa na imuno-histoquímica anti-GFAP e marcação positiva do antígeno S-100. A dose letal mínima de folhas de T. micrantha estabelecida nesse experimento foi de 20g/kg. A maior sensibilidade da espécie equina constatada nesse estudo, a ampla distribuição de T. micrantha, bem como sua palatabilidade reforçam a importância da planta em casos acidentais de intoxicação nessa espécie. / This study characterizes Trema micrantha poisoning in horses, previously unknown in this species. The first article (Article 1) describes an outbreak of T. micrantha poisoning in horses. The disease occurred in June 2007, in the Municipality of São José do Herval, Rio Grande do Sul State. Two horses died after consuming the leaves of the branches from a T. micrantha tree, which had been felled by a storm. Clinical pathology presented by the animals was characteristic of an acute liver failure with development of hepatic encephalopathy. To further characterize the Trema micrantha poisoning in horses, an experiment was carried out (Article 2). Four ponies received and spontaneously consumed green leaves of T. micrantha, at the doses of 30, 25, and 20 g/kg. One horse received two doses, 15 and 25 g/kg, 30 days apart. Three animals were affected and died. The main clinical signs were apathy, equilibrium deficit, deglutition difficulty, sternal or lateral recumbency, paddling, coma and death. These tree diseased ponies had also enhanced seric activity of gamma-glutamyl transferase (GGT), seric ammonia apart of diminished glycemia. The main pathological findings were observed in the liver and encephalon. There were enhanced lobular pattern of the livers and yellowish areas in the cut surface of the encephalon, especially visualized in the cerebral white matter. Microscopically, there was hepatic necrosis predominantly centrilobular apart of hemorrhages. Generalized perivascular edema and Alzheimer type II astrocytes were observed in the encephalon. The Alzheimer type II astrocytes showed weak or absent anti-glial fibrillar acid protein immunostaining associated with positive immunostaining for S-100 protein. The minimal lethal dose of Trema micrantha leaves was established at 20 g/kg. The high sensibility of this species to this plant, its wide distribution, and the high palatability of the plant reinforce the importance of Trema micrantha in accidental episodes of intoxication in horses.
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ASPECTOS CLÍNICOS E PATOLÓGICOS DA INTOXICAÇÃO ESPONTÂNEA POR SENECIO SPP. EM RUMINANTES NO RIO GRANDE DO SUL / CLINICAL AND PATHOLOGICAL ASPECTS OF CHRONIC SENECIO SPP. POISONING IN RUMINANTS IN RIO GRANDE DO SULGiaretta, Paula Roberta 18 December 2014 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / During 36 months a study was conducted in beef cattle farms in Rio Grande do Sul, Brazil to survey outbreaks of Senecio spp. poisoning. The first part of this dissertation reports an outbreak of Senecio brasiliensis poisoning in cows where the main clinical sign was photosensitization. Adult cows that were placed during six months in a 205-hectare pasture heavily infested by Senecio brasiliensis were affected in September, 2013. Photosensitization was seen in 83 out 162 cows. Liver biopsy was performed in all cows under risk and three cows were necropsied. Histopathological findings in the liver related to pyrrolizidine alkaloids toxicosis consisted of fibrosis, megalocytosis and biliary ductal proliferation and were present in 119 of the biopsied cows. Six tested cows had increased serum activity of gamma glutamyl transferase. In the second part of this dissertation, a study of an outbreak of seneciosis in sheep in 2014 is reported. Morphological aspects considered important for the establishment of diagnosis in this species were stressed. Ten out of 860 adult sheep with clinical signs of seneciosis died spontaneously and eight sick ewes were euthanized and necropsied. Clinical signs included weight loss, apathy and photosensitization. Four out of seven tested sheep presented increased serum levels of gamma glutamil transferase and two had elevated alkaline phosphatase serum activity. At necropsy, three out of eight ewes presented slightly irregular toughened livers with multifocal nodules, two out of eight ewes had a whitish liver with thickened fibrotic Glisson s capsule partially adhered to the diaphragm, and three out of eight ewes had smooth and grossly normal livers. Histologically, the main hepatic findings that allowed for the establishment of the diagnosis were megalocytosis, proliferation of bile ducts and fibrosis. Spongy degeneration was observed in the brains of all eight necropsied sheep and was more severe at the cerebellar peduncles, mesencephalon, thalamus, and pons. These are suggested as the portions of election to investigate microscopic lesions of hepatic encephalopathy in sheep with chronic seneciosis. / Durante um período de 24 meses foram realizadas visitas periódicas a propriedades de bovinocultura de corte no Rio Grande do Sul, onde havia a suspeita de intoxicação por Senecio spp. Na primeira parte desta dissertação, relata-se a ocorrência de um surto de intoxicação natural por Senecio brasiliensis em bovinos em que o principal sinal clínico observado foi fotossensibilização. O surto ocorreu em setembro de 2013, acometendo vacas adultas que permaneceram durante os seis meses anteriores em um campo de 205 hectares com abundante infestação por Senecio brasiliensis. Fotossensibilização foi observada em 83 vacas de um total de 162 (51,3%). Realizou-se biópsia hepática em todas as vacas do rebanho e três vacas doentes foram necropsiadas. Os principais achados histopatológicos decorrentes de intoxicação por Senecio brasiliensis nos bovinos biopsiados foram fibrose hepática, megalocitose e proliferação de ductos biliares, observados em 119 animais. Seis vacas testadas apresentaram aumento da atividade sérica da gama glutamil transferase. Na segunda parte da dissertação, foi realizado um estudo de um surto de intoxicação por Senecio spp. em ovinos em 2014, dando-se ênfase aos aspectos morfológicos para o estabelecimento do diagnóstico da intoxicação nessa espécie. Dez ovelhas adultas de um rebanho de 860 ovinos morreram com sinais da doença e oito que estavam doentes foram eutanasiadas e necropsiadas. Os sinais clínicos incluíam emagrecimento, apatia e fotossensibilização. Quatro ovelhas, de um total de sete que foram testadas, apresentaram aumento da atividade sérica da gama glutamil transferase e duas apresentaram fosfatase alcalina sérica elevada. Na necropsia, em três dos oito ovinos necropsiados, o fígado estava levemente mais firme, com superfície capsular ligeiramente irregular e com nódulos pálidos na superfície de corte. Em outros três ovinos o fígado era macroscopicamente normal. Em dois dos oito ovinos necropsiados a cápsula de Glisson era brancacenta devido à fibrose, e parcialmente aderida ao diafragma. Histologicamente, as principais alterações observadas, que contribuíram para o estabelecimento do diagnóstico de intoxicação crônica por alcaloides pirrolizidínicos nas ovelhas deste surto foram hepatomegalocitose, proliferação de ductos biliares e fibrose. Todas as ovelhas apresentavam degeneração esponjosa grave no cerebelo e pedúnculos cerebelares, ponte, mesencéfalo e tálamo. Sugere-se que esses sejam os sítios anatômicos de eleição no encéfalo para a observação dessa lesão em ovinos com intoxicação por Senecio spp.
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Intoxicação por Trema micrantha (Cannabaceae) em equinosBandarra, Paulo Mota January 2010 (has links)
Este estudo caracteriza a intoxicação por Trema micrantha em equinos, até então desconhecida nesta espécie. No primeiro artigo (artigo 1), é descrito um surto espontâneo de intoxicação por T. micrantha em equinos que ocorreu em junho de 2007, no Município de São José do Herval, na região da encosta da serra do Rio Grande do Sul. Dois equinos morreram na propriedade, após uma árvore de T. micrantha ter sido derrubada por um temporal e suas folhas terem sido consumidas pelos animais. O quadro clínico patológico apresentado foi característico de insuficiência hepática aguda, com desenvolvimento de encefalopatia hepática. Subsequentemente, para melhor caracterizar a intoxicação por Trema micrantha em equinos, desenvolveu-se um experimento (artigo 2). Quatro pôneis receberam e consumiram espontaneamente folhas de T. micrantha, em doses únicas de 30, 25 e 20g/kg. Um equino recebeu uma dose de 15 e outra de 25g/kg, 30 dias após. Três animais adoeceram e evoluíram para morte. Os principais sinais clínicos apresentados foram apatia, desequilíbrios, dificuldade de deglutição, decúbito esternal, decúbito lateral, movimentos de pedalagem coma e morte. Os três equinos afetados apresentaram elevação na atividade sérica de gama glutamil transferase (GGT), nos níveis séricos de amônia, além de diminuição da glicemia. Os principais achados patológicos foram encontrados no fígado e no encéfalo dos três animais. O fígado apresentava macroscopicamente acentuação do padrão lobular, enquanto que no encéfalo havia áreas amareladas na superfície de corte, mais evidentes na substância branca do cerebelo. Microscopicamente, o fígado apresentava necrose, predominantemente centrolobular e hemorragia. No encéfalo, havia edema perivascular generalizado e astrócitos Alzheimer tipo II na substância cinzenta. Esses astrócitos apresentaram marcação fraca ou negativa na imuno-histoquímica anti-GFAP e marcação positiva do antígeno S-100. A dose letal mínima de folhas de T. micrantha estabelecida nesse experimento foi de 20g/kg. A maior sensibilidade da espécie equina constatada nesse estudo, a ampla distribuição de T. micrantha, bem como sua palatabilidade reforçam a importância da planta em casos acidentais de intoxicação nessa espécie. / This study characterizes Trema micrantha poisoning in horses, previously unknown in this species. The first article (Article 1) describes an outbreak of T. micrantha poisoning in horses. The disease occurred in June 2007, in the Municipality of São José do Herval, Rio Grande do Sul State. Two horses died after consuming the leaves of the branches from a T. micrantha tree, which had been felled by a storm. Clinical pathology presented by the animals was characteristic of an acute liver failure with development of hepatic encephalopathy. To further characterize the Trema micrantha poisoning in horses, an experiment was carried out (Article 2). Four ponies received and spontaneously consumed green leaves of T. micrantha, at the doses of 30, 25, and 20 g/kg. One horse received two doses, 15 and 25 g/kg, 30 days apart. Three animals were affected and died. The main clinical signs were apathy, equilibrium deficit, deglutition difficulty, sternal or lateral recumbency, paddling, coma and death. These tree diseased ponies had also enhanced seric activity of gamma-glutamyl transferase (GGT), seric ammonia apart of diminished glycemia. The main pathological findings were observed in the liver and encephalon. There were enhanced lobular pattern of the livers and yellowish areas in the cut surface of the encephalon, especially visualized in the cerebral white matter. Microscopically, there was hepatic necrosis predominantly centrilobular apart of hemorrhages. Generalized perivascular edema and Alzheimer type II astrocytes were observed in the encephalon. The Alzheimer type II astrocytes showed weak or absent anti-glial fibrillar acid protein immunostaining associated with positive immunostaining for S-100 protein. The minimal lethal dose of Trema micrantha leaves was established at 20 g/kg. The high sensibility of this species to this plant, its wide distribution, and the high palatability of the plant reinforce the importance of Trema micrantha in accidental episodes of intoxication in horses.
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Intoxicação em búfalos (Bubalus bubalis) por Baccharis megapotamica var. weirii / Poisoning in water buffalo (Bubalus bubalis) by Baccharis megapotamica var. weiriiOliveira Filho, Jose Carlos de 09 March 2012 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / In the first part of the thesis, the spontaneous occurrence of an outbreak of Baccharis megapotamica var. weirii
poisoning in buffalo in the Central region of the State of Rio Grande do Sul is reported. Ten out of 50 buffalo
died 24 48 hr after being introduced into a pasture containing abundant amounts of the plant. Factors influencing
the ingestion of the plant and consequent toxicosis included hunger, stress caused by shipment, and unfamiliarity
with the plant. Clinical signs included serous ocular discharge, incoordination, mild bloat, and muscle trembling.
One buffalo was necropsied. Gross findings included dehydration, abundant liquid in the rumen, reddening of
the mucosa of forestomachs, abomasum, and intestine, and edema of the wall of the rumen. The main histologic
lesions were superficial to full thickness degeneration and necrosis of the stratified epithelium lining the
forestomachs, necrosis of the intestinal mucosa, and widespread lymphoid necrosis. A calf (Bos taurus) was fed
a single dose of 5 g/kg/body weight of B. megapotamica var. weirii harvested from the same site where the
buffalo died. Twenty hours after the administration of the plant this calf died with clinical signs and lesions
similar to those observed in the naturally poisoned buffalo.sido consumida pelos búfalos. In the second part of
the thesis, Five male 6-8 month-old Murrah buffalo calves were orally dosed with the fresh aerial parts of
Baccharis megapotamica var. weirii at doses of 1, 3, 4, 5 and 10 g/kg body weight (bw) (~1-10 mg macrocyclic
trichothecenes/kg/bw). The B. megapotamica used for the experiment was harvested on a farm where a recent
spontaneous outbreak of poisoning caused by such plant had occurred. Clinical signs appeared 4-20 hours and 4
buffalo died 18-49 hours after the ingestion of the plant. Clinical signs were apathy, anorexia, and watery
diarrhea, fever, colic, drooling, muscle tremors, restlessness, laborious breathing and ruminal atony, and
dehydration. The most consistent gross findings were restricted to the gastrointestinal (GI) tract consisted of
varying degrees of edema and reddening of the mucosa of the fore-stomachs. Histopathological findings
consisted of varying degrees of necrosis of the epithelial lining of the fore-stomachs and of lymphocytes within
lymphoid organs and aggregates. Fibrin thrombi were consistently found in sub-mucosal vessels of the fore
stomachs and in the lumen of hepatic sinusoids. It is suggested that dehydration, septicemia and disseminated
intravascular coagulation participate in the pathogenesis of the intoxication and play a role as a cause of death. A
subsample of the B. megapotamica var. weirii was frozen-dried and ground and analyzed using UHPLC (Ultra
High Performance Liquid Chromatography) with high resolution Time of Flight mass spectrometry and tandem
mass spectrometry, it was shown that the plant material contained at least 51 different macrocyclic
trichothecenes at a total level of 1.1-1.2 mg/g. About 15-20% of the total trichothecenes contents was found to be
monosaccharide conjugates, with two thirds of these being glucose conjugates and one third constituted by six
aldopentose conjugates (probably xylose), which has never been reported in the literature. / Na primeira parte dessa tese, relatamos a ocorrência natural de um surto de intoxicação por Baccharis
megapotamica var. weirii em búfalos na Região Central do Rio Grande do Sul. Os animais haviam sido
transportados de uma propriedade onde a planta não ocorria para uma propriedade infestada pela planta. Durante
o transporte, os animais foram submetidos a um longo período de jejum e estresse. Como resultado, após o
desembarque dos 50 búfalos transportados, dez morreram com doença de evolução aguda (24-48 horas). A
maioria dos búfalos foi encontrada morta, mas os sinais clínicos observados em um búfalo incluíam
lacrimejamento, incoordenação e fraqueza dos membros posteriores, desorientação, decúbito esternal, lateral e
morte. Na necropsia de um animal foi observado acentuada desidratação, avermelhamento e edema da mucosa
dos pré-estômagos e intestino. Na microscopia, as áreas vermelhas dos pré-estômagos e intestino correspondiam
à necrose acentuada do epitélio. Em visita à propriedade foi observada grande quantidade de B. megapotamica
(identificada posteriormente como B. megapotamica var. weirii) com sinais de ter sido consumida pelos búfalos.
Na segunda parte da tese, reproduzimos experimentalmente a intoxicação por B. megapotamica var. weirii em
búfalos para melhor caracterizar o quadro clínico-patológico da intoxicação na espécie, assim como determinar a
dose tóxica e avançar no estudo da patogênese da intoxicação. Para tal, utilizamos cinco búfalos da raça Murrah
com 6 a 8 meses de idade e peso variando entre 122 e 143 kg. Esses animais receberam em uma única
administração por via oral, 1, 3, 4, 5 e 10 g/Kg das partes aéreas de Baccharis megapotamica var. weirii. A
planta usada no experimento foi colhida na fazenda onde ocorreu o surto de intoxicação espontânea descrito
acima. Os sinais clínicos apareceram 4-20 horas e quatro búfalos morreram 18-49 horas após a ingestão da
planta. Os sinais clínicos consistiram de apatia, anorexia, diarreia aquosa, febre, cólica, salivação, tremores
musculares, inquietação, respiração laboriosa, atonia ruminal e desidratação. Os achados macroscópicos mais
consistentes estavam restritos ao trato gastrointestinal (GI) e consistiram de graus variados de edema e
avermelhamento da mucosa dos pré-estômagos. Os achados histopatológicos consistiam de vários graus de
necrose do epitélio de revestimento dos pré-estômagos e de linfócitos em agregados e órgãos linfoides. Trombos
de fibrina foram consistentemente encontrados nos vasos da submucosa dos pré-estômagos e na luz dos
sinusoides hepáticos. Uma subamostra de B. megapotamica var. weirii foi congelada a seco, moída e analisada
usando UHPLC (Cromatografia Líquida de Ultra Alta Performance) com espectrometria de tempo-de-vôo de alta
resolução e espectrometria de massa em tandem. Foi demonstrado que o material de planta analisado continha
pelo menos 51 tricotecenos macrocíclicos diferentes num nível total de 1,1-1,2 mg/g. Cerca de 15-20% do
conteúdo total de tricotecenos eram conjugados de monossacarídeos, sendo dois terços desses, conjugados de
glicose e um terço constituídos por seis conjugados de aldopentose (provavelmente xilose). Em conclusão, o
presente estudo descreveu pela primeira vez a intoxicação em búfalos por plantas do gênero Baccharis. A
reprodução experimental demostrou que búfalos são um pouco mais resistentes a intoxicação por B.
megapotamica var. weirii do que bovinos. Quanto à patogênese, foi sugerido que desidratação, septicemia e
coagulação intravascular disseminada sejam fatores responsáveis pela morte dos animais afetados.
Adicionalmente, foi descrito presença de tricotecenos constituídos por seis conjugados de aldopentose
(provavelmente xilose) no B. megapotamica var. weirii, o que nunca tinha sido antes relatado na literatura.
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