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Modelando preferências dependentes de contexto : a importância da moralidade no ato da escolha

Godoy, Daniel Voigt January 2016 (has links)
O presente trabalho desenvolve um modelo capaz de descrever preferências dependentes de contexto, buscando superar as limitações impostas pela abordagem da preferência revelada. O espaço informacional no ato da escolha é ampliado através da incorporação de uma segunda dimensão, na forma de um novo tipo de utilidade, dita social ou moral, representativa do contexto no qual a escolha é realizada. As dimensões são assumidas incomensuráveis entre si, uma característica típica de escolhas que envolvem questões morais. A impossibilidade de comparação entre duas alternativas, cada qual superior à outra em uma dimensão distinta, é resolvida através de uma simetria rotacional capaz de preservar a relação sujacente entre ambas utilidades. O modelo é baseado, fundamentalmente, nos trabalhos de Amartya Sen (1974, 1977, 1993, 1997) e Amitai Etzioni (1986), incorporando conceitos de utilidade moral (ETZIONI, 1986), dependência de contexto no ato da escolha (SEN, 1993, 1997), inescapabilidade ou urgência da escolha (SEN, 1997), auto-imposição de limites à escolha (SEN, 1997; ETZIONI, 1986), commitment, entendido como divisão entre escolha e bem-estar (SEN, 1977) e flexibilidade cognitiva dos indivíduos (ARIELY, 2012). / In this work, we develop a model that is able to describe context-dependent preferences, trying to overcome the limitations given by the revealed preference approach. The informational space in the act of choice is broadened by incorporating a second dimension, as a new type of utility, called social or moral, representing the context within the choice is made. The dimensions are deemed incommensurable, a typical characteristic of moral-related choices. The impossibility of comparison between two alternatives, where each alternative is the superior one in a different dimension, is resolved through a rotational symmetry able to preserve the underlying relationship between the two utilities. The model is fundamentally based on the works of Amartya Sen (1974, 1977, 1993, 1997) and Amitai Etzioni (1986), making use of the concepts of moral utility (ETZIONI, 1986), context-dependency in the act of choice (SEN, 1993, 1997), inescapability or urgency of the choice (SEN, 1997), self-imposing limits to choice (SEN, 1997; ETZIONI, 1986), commitment, understood as a wedge between choice and welfare (SEN, 1977) and the cognitive flexibility of the individuals (ARIELY, 2012).
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Contribuições de Amartya Sen para a racionalidade limitada de Herbert Simon : a multiplicidade de motivos para a escolha do indivíduo

Zortea, Angelo Pagot January 2017 (has links)
Orientadora : Profª. Drª. Adriana Sbicca Fernandes / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciencias Sociais Aplicadas, Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Econômico. Defesa : Curitiba, 31/03/2017 / Inclui referências : f. 102-107 / Resumo: A racionalidade limitada de Herbert Simon traz para a economia uma abordagem para a tomada de decisão individual que incorpora elementos da estrutura cognitiva humana e do ambiente complexo, levando o enfoque para o processo de tomada de decisão. Porém, apresenta dificuldades no entendimento motivacional do indivíduo. Os trabalhos de Amartya Sen relacionados à racionalidade e escolha individual apresentam a proposta de existir múltiplas motivações ligadas à identidade do indivíduo. Assim, este trabalho propõe um rascunho de indivíduo baseado na racionalidade limitada de Herbert Simon enriquecida pela estrutura motivacional de Amartya Sen, o indivíduo Simon-seniano. O primeiro ensaio investiga como os dois autores entendem a tomada de decisão para identificar os principais elementos que as compõem. Neste ensaio é demonstrado que elas se baseiam na consideração do processo de decisão do indivíduo em interação com seu ambiente e aponta que a construção de indivíduo com múltiplos motivos para a escolha, na forma de múltiplos selves, pode contribuir para melhorar o arcabouço motivacional na abordagem da racionalidade limitada. O segundo ensaio foca em uma análise de compatibilidade entre as duas abordagens, a partir da qual é construído o conceito de indivíduo seguindo o critério de identidade de John Davis. O ensaio mostra que o indivíduo de Simon apresenta sua identidade fundamentalmente ligada às capacidades adaptativas em se lidar com o ambiente complexo no qual está inserido. Já o indivíduo de Sen, atende ao critério de identidade por sua escolha racional dependendo fundamentalmente da análise reflexiva que o capacita com a auto individuação. Sen propõe quatro selves com natureza motivacional distinta derivadas das relações de identidade que o indivíduo estabelece com o ambiente social: self-centered welfare, self-welfare goal, self-goal choice e commitments. Vemos que o indivíduo Simon-seniano, ao incorporar essa estrutura motivacional de Sen em um indivíduo com racionalidade limitada indica atender ao critério de identidade de Davis, visto que herda das duas construções dos autores as propriedades que o atendem. Além de ampliar o conceito de indivíduo para a racionalidade limitada, contribuindo para o entendimento das motivações para a tomada de decisão, esse rascunho de indivíduo proposto aponta caminhos para sua aplicação em modelos de simulação baseada em agente. Palavras-chave: Racionalidade Limitada. Indivíduo na economia. Motivação de escolha. / Abstract: Herbert Simon's bounded rationality is an approach to individual decision making that incorporates elements of individual's cognitive structure interaction in complex environments, emphasizing the decision-making process. However, Simon's concept of rationality does not include individual's motivational drives, which are an important aspect of human agency. The concept of motivations is developed in economics by Amartya Sen, who discuss rationality and individual choice and proposes a multiple motivations framework linked to the individual's identity. Therefore, this dissertation aim is to present a sketch of a concept of individual based on the limited rationality of Herbert Simon and enriched by the motivational structure of Amartya Sen - a Simon-Senian individual. In the first essay a review of these two authors understand the decision-making process is presented. The goal of this review is to identify the main elements that compose the decision-making process for Simon and Sen. It concludes that both of the authors base their considerations of individual decision-process in interaction with their environment and points out that the construction of individuals with multiple reasons for choosing in the form of multiple selves can contribute to improve the bounded rationality theories with a motivational framework. The second essay focuses on an analysis of the compatibility of the two approaches, from which is constructed a concept of individual which combine Simon's theory with Sen's concepts using the identity criterion of John Davis. First, the essay shows that the identity of Simon's concept of individual is fundamentally linked to the capacity to deal adaptively with the complex environment in which he is inserted. Second, it shows that Sen's concept of individual meets the criterion of identity for his rational choice depending fundamentally on its capacity of reflexive analysis that enables it to self-individuate. Sen proposes four selves, each one with a distinct motivational nature derived from the relationships between the identity that the individual establishes with its social environment: self-centered welfare, self-welfare goal, self-goal choice and commitments. It is suggested that a Simon-Senian individual, by incorporating the motivational structure of Sen within boundedly rational individual, satisfies Davis's criterion of identity, since it inherits from the concepts of both authors the properties that provide identity to a concept of individual. The development of the sketch of this concept of individual indicates further potential positive developments of the theory as well as the possibility of applications in agent-based simulation models. Key-words: Bounded Rationality. Individuals in Economics. Choice's motivations.
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O entrelaçamento fato-valor: uma abordagem a partir de Hillary Putnam e Amartya Sen

Ferreira, Carlos Roberto Bueno January 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2015-06-03T02:06:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000469628-Texto+Completo-0.pdf: 931195 bytes, checksum: c7c8e9f4562e06942a014716c371b8d2 (MD5) Previous issue date: 2015 / This thesis aims to analyze the dichotomy between fact and value. The separation of the merely factual-objective of which is evaluative-subjective is the result of a historical progression based on a number of theories that oppose each other, going back to the clash between Descartes and Hume (rationalism and empiricism). However, this dichotomy is criticized by Hilary Putnam, who defends the existence of an entanglement of facts and values. In this sense, will seek to demonstrate the danger to defend the ideal of a science free of ethical and social values. The second chapter, in order to demonstrate a more tangible way the entanglement between facts and values, is dedicated to an evaluation conducted on the unsustainability of the dichotomy fact - value in the economy. It is proposed to evaluate the work of Amartya Sen, Indian philosopher and economist who has devoted his career to the affirmation of the economy also as a human science that deals with complex ethical factors which can not be reduced simply to numbers and statistics. Sen defends the possibility of a welfare economy and, therefore, proposes a rereading of "classical economics", adding that it would have been an ethical impoverishment due to its overly linked to mathematical reason structure and focus on individual interest. Seeking a solution that would avoid utilitarianism, Sen developed the theory of capabilities, which proposes to consider the interpersonal comparisons of "utility." Thus, we intend to address the issue of the fact-value dichotomy, based on the thought of Putnam and Sen, pointing out the possible consequences that the arguments raised generate for philosophical perception of political science, and notions of reason applicable to normative issues. / A presente dissertação busca analisar a dicotomia entre fato e valor. A separação do que é meramente fático-objetivo do que é valorativo-subjetivo é resultado de uma progressão histórica fundada numa série de teorias que se opõem entre si, remontando ao embate entre Descartes e Hume (racionalismo e empirismo). Contudo, esta dicotomia é criticada por Hilary Putnam, que defende a existência de um entrelaçamento de fatos e valores. Nesse sentido, buscar-se-á, no primeiro capítulo do trabalho, demonstrar o perigo de se defender o ideal de uma ciência livre de valores éticos e sociais. O capítulo seguinte, buscando demonstrar de modo mais tangível o entrelaçamento entre fato e valor, é dedicado a uma avaliação aplicada, relativa à insustentabilidade da referida dicotomia no campo da economia. Para isso, propõe-se avaliar alguns aspectos da obra de Amartya Sen, filósofo e economista indiano que dedicou sua carreira à afirmação da economia também como ciência humana que lida com fatores éticos complexos, que não podem ser reduzidos a números e estatísticas. Sen defende a possibilidade de uma economia de bemestar e, para isso, propõe uma releitura da ―teoria econômica clássica‖, aduzindo que ela teria sofrido empobrecimento ético decorrente da sua estrutura excessivamente ligada à razão matemática e ao foco no interesse individual. Buscando uma solução que evitasse o utilitarismo, Sen desenvolveu a teoria das capacidades, na qual se propõe a considerar as comparações interpessoais de ―utilidade‖. A partir dessas discussões, pretendemos abordar o tema da dicotomia fato-valor com base no pensamento de Putnam e Sen, apontando as possíveis consequências geradas pelos argumentos levantados à percepção filosófica das ciências políticas, e às noções de razão aplicáveis às questões normativas.
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A teoria da justiça de Amartya Sen: liberdade e desenvolvimento sustentável

Zambam, Neuro José January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:55:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000419801-Texto+Completo-0.pdf: 963193 bytes, checksum: b8672ca14116da738f06d50680fc1435 (MD5) Previous issue date: 2009 / The ideal of justice is the most important goal of social organization, present in different stages of human history. Its foundation becomes more vital considering the glaring inequalities that plague societies characterized by the accelerated process of globalization. At the same time, there is an unprecedented increase in the production of goods, technological innovation and communication skills. Such a contradiction threatens the legitimacy and the social political, economic, and cultural stability that accounts for, in many regards, the imbalance of the relationship between people and between countries. The social order that gives priority to the access to goods, the maximization of individual liberty and evaluates human conduct and social organization for its use is not sufficient for the equalization of serious contemporary dilemmas. Specifically, inequalities symbolized by the distribution of assets in limited forms of political participation, the indiscriminate use of available resources and the disability or lack of mechanisms and democratic institutions demonstrate the fragility of social structures in the same way that prevent the conditions for justice. The differences, in turn, are characteristics that make up the dynamic of nature, of human action and the functioning of society. These, unlike inequalities, streamline and contribute to the evolution of a social, fair organization. To disregard them would represent the choice of a linear social organization, which excludes the value of substantive moral liberty, essential for the construction of justice. Amartya Sen's Theory of Justice, structured from the substantive moral value of liberty, is crucial for the implementation and evaluation of justice in contemporary societies. From this perspective, people have the right conditions for the exercise of substantive liberties, the choice of a set of functioning rules essential for the development of capabilities and, as active subjects, to work towards a just social structure. The philosophical foundation, integrated with the reflection of economics, characterizes an approach that allows for the inclusion, in addition to individual and collective interests, of the necessary conditions for a social architecture committed to the values and resources of democracy, that proved to be the system of social organization which, given its many resources and tools, respects, streamlines and strengthens the differences within it, equally addressing the deficiencies and inequalities, managing internal and external demands in view of the realization of justice. Therefore, a just society is also free, sustainable, and democratic. The current development model, which essentially prioritizes economic growth, increased production and consumption, the access to new technologies and the expansion of trade, has no moral legitimacy because it limits the person to the condition of means for the attainment of the objectives previously planned, indiscriminately using natural resources without the necessary assessment of the impacts and consequences for the environmental balance and social relations, just as it renders impossible the conditions for the safe existence of future generations. The development model that excels in sustainability is an ideal that encourages and fairly guides the structuring of relationships between people, with the available natural resources for future generations and oriented by the substantive moral value of freedom. The role of the state, the market and other institutions, granted their specific characteristics, occurs in an integrated and complementary way, so as to enhance democracy and strengthen the construction of justice. A conception of justice that has reference to the substantive moral value of freedom is of particular concern for the stability and legitimacy of societies represented primarily in the service of human needs, in the relations between different cultures, the principle of sustainability in international relations and the option and consolidation of democratic framework, without which one cannot justify the conditions of equality and social justice. / O ideal de justiça é o objetivo mais importante da organização social, presente nos diferentes estágios da história da humanidade. Sua fundamentação adquire maior vitalidade considerando as gritantes desigualdades que assolam as sociedades, caracterizadas pelo acelerado processo de globalização. Ao mesmo tempo, ocorre um aumento sem precedentes da produção de bens, da inovação tecnológica e da capacidade de comunicação. Essa contradição ameaça a legitimidade e a estabilidade social, política, econômica e cultural, sendo responsável, em muitas situações, pelo desequilíbrio das relações entre as pessoas e entre os países. O ordenamento social que prioriza o acesso aos bens, a maximização da liberdade individual e avalia o agir humano e a organização social pela sua utilidade é insuficiente para a equalização dos graves dilemas contemporâneos. Especificamente, as desigualdades simbolizadas na distribuição dos bens, nas limitadas formas de participação política, na utilização indiscriminada dos recursos disponíveis e na deficiência ou inexistência dos mecanismos e das instituições democráticas demonstram a fragilidade das estruturas sociais, da mesma forma que impedem as condições para a justiça. As diferenças, por sua vez, são características que integram a dinâmica da natureza, da ação humana e do funcionamento da sociedade. Estas, ao contrário das desigualdades, dinamizam e contribuem para a evolução de uma organização social equitativa. Desconsiderá-las representaria a opção por uma organização social linear, o que exclui o valor moral substantivo da liberdade, essencial para a construção da justiça.A Teoria da Justiça de Amartya Sen, estruturada com base no valor moral substantivo da liberdade, é decisiva para a implementação e a avaliação da justiça nas sociedades contemporâneas. Nessa perspectiva, as pessoas têm as condições indispensáveis para o exercício das liberdades substantivas, a escolha de um conjunto de funcionamentos essenciais para o desenvolvimento das capabilidades e, na condição de sujeito ativo, atuar em vista de uma estrutura social justa. A fundamentação filosófica, integrada com a reflexão das ciências econômicas, caracteriza uma abordagem com as condições de contemplar, além dos interesses individuais e coletivos, as condições indispensáveis para uma arquitetura social comprometida com os valores e os recursos da democracia que se consagrou como o sistema de organização social, que, com seus múltiplos recursos e instrumentos, respeita, dinamiza e fortalece as diferenças existentes no seu interior; corrige equitativamente as deficiências e as 6 desigualdades; administra as demandas internas e externas com vista à efetivação da justiça. Por isso, uma sociedade justa também é livre, sustentável e democrática. O atual modelo de desenvolvimento, que prioriza essencialmente o crescimento econômico, o aumento da produção e do consumo, o acesso às novas tecnologias e a expansão do comércio, não tem legitimidade moral porque limita a pessoa à condição de meio para a realização dos fins previamente planejados; utiliza indiscriminadamente os recursos naturais, sem a necessária avaliação dos impactos e das consequências para o equilíbrio ambiental e para as relações sociais, da mesma forma que inviabiliza as condições de existência segura das futuras gerações.O modelo de desenvolvimento que prima pela sustentabilidade representa um ideal que impulsiona e orienta a estruturação das relações entre as pessoas, com os bens disponíveis, os recursos naturais e as futuras gerações de forma equitativa e orientado pelo valor moral substantivo da liberdade. A atuação do Estado, do mercado e das demais instituições, garantidas as suas especificidades, ocorre de forma integrada e complementar, aprimora a democracia e fortalece a construção da justiça. Uma concepção de justiça que tem como referência o valor moral substantivo da liberdade tem especial preocupação com a estabilidade e a legitimidade das sociedades, representadas, prioritariamente, no atendimento das necessidades humanas, nas relações entre as diferentes culturas, no princípio de sustentabilidade, nas relações internacionais e na opção e consolidação da estrutura democrática, sem a qual não se podem fundamentar as condições de igualdade e de justiça social.
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Modelando preferências dependentes de contexto : a importância da moralidade no ato da escolha

Godoy, Daniel Voigt January 2016 (has links)
O presente trabalho desenvolve um modelo capaz de descrever preferências dependentes de contexto, buscando superar as limitações impostas pela abordagem da preferência revelada. O espaço informacional no ato da escolha é ampliado através da incorporação de uma segunda dimensão, na forma de um novo tipo de utilidade, dita social ou moral, representativa do contexto no qual a escolha é realizada. As dimensões são assumidas incomensuráveis entre si, uma característica típica de escolhas que envolvem questões morais. A impossibilidade de comparação entre duas alternativas, cada qual superior à outra em uma dimensão distinta, é resolvida através de uma simetria rotacional capaz de preservar a relação sujacente entre ambas utilidades. O modelo é baseado, fundamentalmente, nos trabalhos de Amartya Sen (1974, 1977, 1993, 1997) e Amitai Etzioni (1986), incorporando conceitos de utilidade moral (ETZIONI, 1986), dependência de contexto no ato da escolha (SEN, 1993, 1997), inescapabilidade ou urgência da escolha (SEN, 1997), auto-imposição de limites à escolha (SEN, 1997; ETZIONI, 1986), commitment, entendido como divisão entre escolha e bem-estar (SEN, 1977) e flexibilidade cognitiva dos indivíduos (ARIELY, 2012). / In this work, we develop a model that is able to describe context-dependent preferences, trying to overcome the limitations given by the revealed preference approach. The informational space in the act of choice is broadened by incorporating a second dimension, as a new type of utility, called social or moral, representing the context within the choice is made. The dimensions are deemed incommensurable, a typical characteristic of moral-related choices. The impossibility of comparison between two alternatives, where each alternative is the superior one in a different dimension, is resolved through a rotational symmetry able to preserve the underlying relationship between the two utilities. The model is fundamentally based on the works of Amartya Sen (1974, 1977, 1993, 1997) and Amitai Etzioni (1986), making use of the concepts of moral utility (ETZIONI, 1986), context-dependency in the act of choice (SEN, 1993, 1997), inescapability or urgency of the choice (SEN, 1997), self-imposing limits to choice (SEN, 1997; ETZIONI, 1986), commitment, understood as a wedge between choice and welfare (SEN, 1977) and the cognitive flexibility of the individuals (ARIELY, 2012).
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Programas complementares do Bolsa Família : uma análise da agência a partir de três paradigmas de desenvolvimento

Juliano, Maíra Cabral January 2016 (has links)
O presente artigo identifica o caráter normativo dominante da estratégia para a superação sustentável da pobreza no Brasil, por meio do exame dos Programas Complementares Federais do Bolsa Família, principal programa de transferência de renda condicionada do país. Os Programas Complementares visam a superação sustentável da pobreza através da participação das pessoas pobres no processo. Para isso, empreendem ações e políticas setoriais para o desenvolvimento de capacitações entre os beneficiários adultos, tendo como princípio subjacente a idéia de agência, elemento fundamental na teoria de Amartya Sen. Nessa teoria a condição de agente das pessoas é imprescindível para a eficácia do desenvolvimento, por ter uma relevância instrumental tanto para a produção econômica (agência individual) como para a mudança social e política (agência coletiva), embora este último aspecto seja frequentemente negligenciado ou compreendido limitadamente na literatura e no campo das políticas públicas. A importância da agência é endossada pelo paradigma do desenvolvimento humano, introduzido pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, que tem como referência basilar o trabalho de Sen. Mas apesar do apelo normativo que os Programas Complementares fazem ao paradigma do desenvolvimento humano, considera-se que eles devem ser examinados com cautela, já que popularização e o caráter sedutor da idéia de desenvolvimento humano podem levar ao uso superficial do termo no âmbito político, visando a rotular de forma positiva qualquer política com algum foco humano. Ademais, a existência de outros dois paradigmas consolidados que também vêm fornecendo diretrizes para a formulação de políticas de combate à pobreza nas últimas quatro décadas – o das necessidades básicas e o neoliberal – pode resultar em políticas híbridas, nas quais podem estar presentes elementos normativos não apenas do desenvolvimento humano, mas também dos demais paradigmas. Tendo isso em vista, o artigo coloca em perspectiva o quanto os vinte Programas Complementares contemplam, em seu desenho institucional, uma proposta efetiva de desenvolvimento da condição de agente de seus beneficiários da maneira como recomenda o paradigma do desenvolvimento humano, no qual se apóiam em sua justificativa pública. Buscou-se elucidar a questão criando-se três categorias analíticas a partir das distinções normativas entre os três paradigmas no que se refere especificamente ao aspecto da agência: “Satisfação de Necessidades”; “Capital Humano”; e “Capacitações Humanas”. A partir delas, identificou-se a ênfase que cada programa complementar dá a cada paradigma, no que se refere à abordagem da condição de agente. A ênfase foi obtida através de um sistema de pesos que permitiu visualizar a ausência, a presença ou a presença mais forte das características pertencentes a cada categoria analítica em cada programa. A pesquisa permitiu concluir que os Programas Complementares possuem em seu arcabouço institucional uma proposta de desenvolvimento da condição de agente, mas com um aproveitamento restrito das possibilidades instrumentais que ela oferece, priorizando a agência individual em detrimento da coletiva. Ao abordar o papel instrumental da agência para a mudança social e política no contexto do Bolsa Família, o trabalho contribui para o aprofundamento dessa questão que tem recebido menos atenção nos estudos sobre o Programa desde a ótica seniana. / This article identifies the dominant normative strategy for sustainable eradication of poverty in Brazil, through the examination of the federal complementary programs of Bolsa Família, the main country’s Conditional Cash Transfer. The complementary programs aim at eradicating poverty in a sustainable way, through the participation of the poor in the process. To this end, they undertake sectoral actions and policies for the development of capabilities among adults beneficiaries, whose underlying principle is the idea of agency, a key element in the theory of Amartya Sen. In this theory the role of the people's agency is essential for development effectiveness for having an instrumental relevance both for economic production (individual agency) and for social and political change (collective agency), although the latter is often overlooked or understood narrowly in the literature and in the public policy field. The importance of the agency is endorsed by the human development paradigm, introduced by the United Nations Development Programme, which has the work of Sen as a basic reference. Despite the normative appeal of the complementary programs to the human development paradigm, it is considered that they should be examined with caution, since the popularization and appealing character of human development idea can lead to the superficial use of the term in the political sphere, aiming to label positively any policy with a human focus. Moreover, the existence of two consolidated paradigms which are also providing guidelines for the formulation of policies to combat poverty in the last four decades - the basic needs and the neoliberal paradigms - can result in hybrid policies, in which may be present normative elements not only of human development but also from the others. In this concern, the article puts into perspective how the twenty complementary programs include in its institutional design, an effective proposal for development of the role of agent, the way the paradigm of human development – in which they base their public justification -recommends. We attempted to clarify the issue by creating three analytical categories as from the normative distinctions between the three paradigms in specific reference to the agency aspect: "Needs Satisfaction"; "Human capital"; and "Human Capabilities". From these, we identified the emphasis each complementary program gives to each paradigm regarding the role of agent approach. The emphasis has been obtained by a system of weights which enables to visualize the absence, presence or stronger presence of features belonging to each category in each program. We concluded that the complementary programs have in its institutional framework a proposal of the development of the agent, but with a restricted use of the instrumental possibilities it offers, giving priority to individual agency at the expense of the collective. Addressing the instrumental role of the agency for social and political change in the Bolsa Família context, the work contributes to the deepening of this issue that has received less attention in studies of the program from the senian perspective.
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Bilden av islam : En historiografisk studie om islam i svensk forskning

Baftija, Arif January 2020 (has links)
The image of Islam A historiographical study of Islam in Swedish research. A society`s image of a foreign people, culture and religion changes constantly depending on social, political and other important events. Today Islam is the second largest religion in Sweden after Christianity and that is why it has become important to study the Swedish image of Islam, Muhammed and the Islamic world during the last century. This study is a historiographical and examines the work of six different Swedish authors between the year 1918 to 1930 and 1979 to 2011. The aim of studying these works is to examine whether there has been changes in the Swedish view of Islam, Muhammed and Muslim societies. The theoretical starting point of this study is based on the economist Amartya Sen`s view on identity as multidimensional. According to Sen, a too strong emphasis on ethnic, cultural and religious identities tends to create antagonism and conflicts between different group of peoples. That is why, according to Sen, it is important to emphasize the similarities between different cultures instead of only focus on their differences. Also, Samual P. Huntington`s thesis that emphasizes the differences between religious civilizations in the world who struggle for power and influence is used in this study. The investigation shows that there are differences between the authors from 1918 to 1930 and 1979 to 2011 in their description of Islam, Muhammed and Muslim societies. While the older authors focus mostly on Islam`s past, the contemporary authors deal mostly with Islam in present times. The investigation also demonstrates that the older authors in general give a positive description of Islam`s earlier history, while they depict Islam and Muslim societies as stagnant and reactionary in modern times. The result confirms earlier studies who show similar tendencies on description of Islamic and other Non-Western societies.
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Kamrater: hedendom, mörker och rasmotsättningar till trots : En textanalys av svenska missionärsbrev från Sydafrika och hur de framställde den sydafrikanska befolkningen under perioden 1945-1951. / Comrades: Paganism, Darkness, and racial antagonism notwithstanding : A text analysis of Swedish missionaries' letters from South Africa and how they portrayed the South African population during 1945-1951

Wennerlund, Anton January 2023 (has links)
The portrayal of other groups of people than our own often run the risk of depicting the individuals in these groups in a simplified way. We often view ourselves as complex beings, with several defining memberships connected to our person. These memberships can be as students, siblings, religious, political, friends, and musicians, to name but a few. This definition is not always as certain in our portrayal of others, more foreign to our everyday life. The supporters of the opposing football team or voters of the rivalling political party might just be defined by these confining identities. Examples of this phenomenon are legion in human history, whether it is nazi Germany’s propaganda that dehumanized the Jewish population or Apartheid’s definition of worth through skin colour. The understanding of how this style of simplified portrayal dehumanizes the portrayed subject is important to teach in our schools. The power of our choice of definition of the people around us needs to be taught to students. The first step towards giving students an understanding of the subject is to show them solid examples of this in history. The focus of this study is therefore to analyse letters from Swedish missionaries in South Africa and how they portrayed the South African population during the official introduction of Apartheid. Amartya Sen’s theorem of identity and violence has been used as a tool during the analysis to achieve this goal. The results showed that many of the missionaries changed their portrayal of the black population during the investigation period, 1945–1951, from a simplified to a diverse description. Their depiction of the white population, however, stayed relatively the same during the entire period.
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Corporate social responsibility and social enterprises: An empirical study through the lens of Sen’s capabilities approach

Ghafar, Abdul January 2017 (has links)
Previous studies by Cornforth (2003, 2004), Cornelius et al. (2008), Cornelius and Wallace (2010), and Wallace and Cornelius (2010) highlight the need for further research in the area of Corporate Social Responsibility (CSR) for social enterprises and how their governance systems facilitate social outcomes when aligned to organisational mission. Against this backdrop, the main aim of this study is: to investigate the extent to which social enterprises (not-for-profit social providers) pursue ethical practices and social policies underpinned by their CSR agendas that enhance their stakeholders’ capabilities. The conceptual framework for the study is built on Amartya Sen’s capabilities approach (Sen 1991, 1999). Primary data were collected from face-to-face, in-depth, semi structured interviews with twelve owner-managers of small social enterprises from Bradford, UK. These were designed to understand their enterprise’s ethical views towards the development of deprived communities and the role this has in formulating their enterprise’s CSR agenda. The interview data were transcribed and analysed using constructivist grounded theory. The findings suggest that external CSR provision is often prompted as an immediate reaction to problematic issues arising in society. In general, it consequently lacks sustainability and is insufficiently evaluated for long term social impact. It is therefore argued that the CSR agenda for social enterprises should be based more on the organisation’s social ethos than the current process. Moreover, the findings emphasise the importance of social strategy emanating from governance mechanisms as this was identified as critical for the implementation of the CSR agenda so that social value is created in a structured and planned manner. These findings make a contribution to knowledge by providing conceptual and empirical insights regarding the consequences of social enterprises incorporating capabilities into their CSR policies and practices, and its social impact. Moreover, a conceptual model is developed that reflects the strategic importance of such a convergence in achieving this dual purpose.
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Towards a pragmatic capability approach: Essays on human development, agency and pragmatism

Garcés Velástegui, Pablo Fernando 02 November 2020 (has links)
Tesis por compendio / [EN] Amartya Sen's Capability Approach (CA) makes an important contribution to the development literature. It moves from the conventional focus on a single indicator: opulence, to an emphasis on people, their plurality, and the multiple dimensions characterizing their quality of life. As such, it proposes an influential account of human beings and their agency. Its advantages notwithstanding, its notion of agency seems to warrant in depth scrutiny. This dissertation explores the actual scope of the CA's agency as well as its limitations, and suggests a way to complement it. An account of the capabilitarian agent encompasses two elements: freedom or choice and rationality or reasoning. Thus, the CA rejects the conventional rational agent, advancing instead a reasoning one. As such, the CA's agency seems to require attention to measurement and explanation (observables) as well as to meaning and interpretation (unobservables), which demands moving beyond a positivistic philosophy of science. At the same time, it is found that this notion seems to leave people who have others choosing and reasoning for them unaccounted for. To provide a complement the CA on both counts, John Dewey's pragmatism is proposed. It is a philosophy that provides an account of how people think and act. The elaboration of pragmatic agency is carried out from philosophical ontology. Pragmatism is located within the analyticist philosophy of science, as it adheres to mind-world monism and phenomenalism. While the former is evidenced in its concept of transaction, suggesting the mutual constitution of humans and their contexts, the latter is evidenced in its attention to objects, which are anything that a person notices (including in-principle unobservables). The meanings of objects are expressed in terms of action and depend on habits, which are predispositions for actions and, as such, more intimate and informative than choices. Pragmatism, therefore, encompasses more than reflective action.. Accounting for the pragmatic transagent, thus, requires the scrutiny of objects and habits, which implies the inclusion of meaning and interpretation. Consequently, it is found that the CA's reasoning agent can benefit from the inclusion of in-principle unbservables by dint of pragmatic objects and habits, enhance the elements constituting individuals with these same elements, make sense of the nature and function of values and preferences, and enrich its account of the relation between individuals and their context by dint of pragmatic transaction. Therefore, the pragmatic transagent can account for the groups dropped by the CA. Additionally, pragmatism can complement the CA in other aspects. Concerning ontology, while the CA has abstained from addressing ontological issues, pragmatism is found to adhere to an analyticist philosophy of science, which seems to agree with the CA's reasoning agent and its constituting elements: choice (observables) and reasoning (unobservables). As for empirical issues, the CA has supported its flexibility on a lay understanding of pragmatism, since it seems to maintain positivist traces. Subscribing to it philosophically could prove beneficial. Apropos of freedom, pragmatism's naturalist philosophy can contribute to alleviate the CA's focus on choice and to account for the continuity of behavior, encompassing non-reflective as well as reflective action, seemingly the main focus of the CA. With respect to democracy, pragmatism casts a wider net than the CA applying democracy to all levels of human association, not only society or the state, which seems to be the CA's concern. Finally, as regards normativity, although both are consequentialist, while the CA holds freedom and achievement as the end, pragmatism advances solely action. These are not incompatible positions. To the extent that the CA can further action, a pragmatic capability approach can accommodate regarding development as freedom. / [ES] El Enfoque de Capacidad (EC) de Amartya Sen hace una importante contribución a la literatura del desarrollo. Se mueve del enfoque convencional en un único indicador: opulencia, a un énfasis en la gente, su pluralidad, y las múltiples dimensiones que caracterizan su calidad de vida. Así, propone una explicación de los seres humanos y su agencia. Sin perjuicio de sus ventajas, su noción de agencia parece merecer estudio a profundidad. Esta disertación explora el alcance real de la agencia del EC así como sus limitaciones, y sugiere una forma de complementarla. Una elaboración del agente capacitario abarca dos elementos: libertad o elección y racionalidad o razonamiento. Así, el EC rechaza al agente racional convencional y promueve uno razonante. Por tanto, la agencia del EC parece requerir atención a la medición y explicación (observables) así como al significado e interpretación (inobservables), lo que demanda moverse más allá de una filosofía de la ciencia positivista. Al mismo tiempo, se encuentra que esta noción parece dejar gente que tiene a otros eligiendo y razonando por ellos sin explicación. Para brindar un complemento al EC en ambos aspectos, se propone el pragmatismo de John Dewey. Es una filosofía con una propuesta de cómo la gente piensa y actúa. La elaboración de la agencia pragmática se hace desde la ontología filosófica. El pragmatismo se ubica como una filosofía de la ciencia analiticista pues adopta el monismo mente-mundo y el fenomenalismo. Mientras el primero se evidencia en su concepto de transacción, sugiriendo una mutua constitución entre humanos y contextos, el segundo lo hace en su atención a objetos, todo lo que una persona nota (incluyendo en principio inobservables). El significado de los objetos se expresa en términos de acción y dependen de hábitos, que son predisposiciones para acciones y, por tanto, son más íntimos e informativos que las elecciones. Así, se abarca más que la acción reflexiva. Explicar al transagente pragmático requiere el estudio de objetivos y hábitos, lo que implica la inclusión de significados e interpretación. Consecuentemente, se encuentra que el agente razonante del EC puede beneficiarse de la inclusión de en principio inobservables mediante los objetos y hábitos pragmáticos, ampliar los elementos que constituyen a los individuos con los mismos elementos, darle sentido a la naturaleza y función de valores y preferencias, y enriquecer su explicación de la relación entre individuos y su contexto mediante la transacción pragmática. Por tanto, el transagente pragmático puede incluir grupos abandonados por el EC. Adicionalmente, el pragmatismo puede complementar al EC en otros aspectos. Sobre la ontología, mientras el EC se ha abstenido de tratar temas ontológicos, el pragmatismo se adhiere a una filosofía de las ciencias analiticista, que parece coincidir con el agente razonante del EC y sus elementos constitutivos: elección (observables) y razonamiento (inobservables). Con respecto a asuntos empíricos, el EC ha basado su flexibilidad en un entendimiento inexperto del pragmatismo, ya que parece mantener rastros positivistas. Suscribirse a su filosofía puede resultar beneficioso. A propósito de la libertad, la filosofía naturalista del pragmatismo puede ayudar a aliviar la atención del EC a la elección y abordar la continuidad del comportamiento, abarcando acción no reflexiva y reflexiva, que parece ser el énfasis del EC. Sobre la democracia, el pragmatismo amplía la red más allá que el EC al aplicar la democracia a todos los niveles de asociación humana, no solo la sociedad y el estado, que parece ser el interés del EC. Finalmente, acerca de la normatividad, aunque ambos son consecuencialistas, mientras el EC propone las capacidad y funcionamientos como fines, el pragmatismo promueve la acción. Estas no son posiciones incompatibles. En la medida en que el EC pueda avanzar la acción, un enfoque de capacidad pragmático puede alojar considerar al desarrollo como libertad. / [CA] L'Enfocament de Capacitat (EC) d'Amartya Sen fa una important contribucio a la lliteratura del desenroll. Se mou de l'enfocament convencional en un unic indicador: opulencia, a un emfatis en la gent, la seua pluralitat, i les multiples dimensions que caracterisen la seua calitat de vida. Aixina, propon una explicacio dels sers humans i la seua agencia. Sense perjuï de les seues ventages, la seua nocio d'agencia sembla mereixer estudi a fondaria. Esta dissertacio explora l'alcanç real de l'agencia de l'EC aixina com les seues llimitacions, i sugerix una forma de complementar-la. Una elaboracio de l'agent capacitat albarca dos elements: llibertat o eleccio i racionalitat o raonament. Aixina, l'EC rebuja a l'agent racional convencional i promou un raonant. Per tant, l'agencia de l'EC sembla requerir atencio a la medicio i explicacio (observables) aixina com al significat i interpretacio (inobservables), lo que demanda moure's mes alla d'una filosofia de la ciencia positivista. Al mateix temps, se troba que esta nocio sembla deixar gent que te a atres triant i raonant per ells sense explicacio. Per a brindar un complement a l'EC en abdos aspectes, se propon el pragmatisme de John Dewey. Es una filosofia en una proposta de com la gent pensa i actua. L'elaboracio de l'agencia pragmatica se fa des de l'ontologia filosofica. El pragmatisme s'ubica com una filosofia de la ciencia analiticist puix adopta el monisme ment-mon i el fenomenalisme. Mentres el primer s'evidencia en el seu concepte de transaccio, sugerint una mutua constitucio entre humans i contexts, el segon ho fa en la seua atencio a objectes, tot lo que una persona nota (incloent en principi inobservables). El significat dels objectes s'expressa en termens d'accio i depenen d'habits, que son predisposicions per a accions i, per tant, son mes intims i informatius que les eleccions. Aixina, se compren mes que l'accio reflexiva. Explicar al transagent pragmatic requerix l'estudi d'objectius i habits, lo que implica l'inclusio de significats i interpretacio. Conseqüentment, se troba que l'agent raonant de l'EC pot beneficiar-se de l'inclusio d'en principi inobservables mediant els objectes i habits pragmatics, ampliar els elements que constituixen als individus en els mateixos elements, donar-li sentit a la naturalea i funcio de valors i preferencies, i enriquir la seua explicacio de la relacio entre individus i el seu context mediant la transaccio pragmatica. Per tant, el transagent pragmatic pot incloure grups abandonats per l'EC. Adicionalment, el pragmatisme pot complementar a l'EC en atres aspectes. Sobre l'ontologia, mentres l'EC s'ha abstingut de tractar temes ontologics, el pragmatisme s'adherix a una filosofia de les ciencies analiticist, que sembla coincidir en l'agent raonant de l'EC i els seus elements constitutius: eleccio (observables) i raonament (inobservables). En respecte a assunts empirics, l'EC ha basat la seua flexibilitat en un enteniment inexpert del pragmatisme, ya que sembla mantindre rastres positivistes. Subscriure's a la seua filosofia pot resultar beneficios. A proposit de la llibertat, la filosofia naturalista del pragmatisme pot ajudar a aliviar l'atencio de l'EC a l'eleccio i abordar la continuïtat del comportament, comprenent accio no reflexiva i reflexiva, que sembla ser el emfatis de l'EC. Sobre la democracia, el pragmatisme amplia la xarcia mes alla que l'EC a l'aplicar la democracia a tots els nivells d'associacio humana, no nomes la societat i l'estat, que sembla ser l'interes de l'EC. Finalment, al voltant de la normativitat, encara que abdos son conseqüèncialistes, mentres l'EC propon les capacitat i funcionaments com fins, el pragmatisme promou l'accio. Estes no son posicions incompatibles. En la mesura en que l'EC puga alvançar l'accio, un enfocament de capacitat pragmatica pot estajar considerar al desenroll com llibertat. / Garcés Velástegui, PF. (2020). Towards a pragmatic capability approach: Essays on human development, agency and pragmatism [Tesis doctoral]. Universitat Politècnica de València. https://doi.org/10.4995/Thesis/10251/153796 / Compendio

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