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Estudo dos efeitos de manipulações farmacológicas em ratos de 21 dias submetidos a um modelo de dor pós-cirúrgicaDantas, Giovana January 2007 (has links)
Neonatos, bebês e crianças são freqüentemente expostos a estímulos nocivos repetidos, incluindo vacinações e cirurgias. Tem sido relatado que pacientes submetidos a cirurgias no início da vida apresentam mais dor pós-operatória quando estão na faixa etária entre 7 e 13 anos, em comparação com crianças submetidas a cirurgias na mesma faixa etária, mas que não foram operadas quando bebês. Foi demonstrado que bebês que foram operados até os três meses de idade e que sofreram cirurgia subseqüente no mesmo dermátomo até os três anos de idade precisaram de mais fentanil itnraoperatório, mais morfina no pós-operatório e tiveram maior concentração de norepinefrina plasmática que crianças da mesma idade que estavam sendo operadas pela primeira vez. O grupo de Brennan desenvolveu um modelo de dor pós-operatória em roedores que consiste na realização de incisão na face plantar do membro posterior sob anestesia geral com halotano. Nesse modelo foi demonstrada hiperalgesia mecânica, que persistiu por vários dias, sendo essa uma das similaridades com o estado pós-operatório em seres humanos. Trabalhos posteriores mostraram liberação de aminoácidos excitatórios, ativação das células do corno dorsal e sensibilização central, e redução do comportamento de dor por injeção intratecal de antagonista não-NMDA. Observou-se que as fibras Aδ e C continuavam sensibilizadas um dia após a incisão, contribuindo para a hiperalgesia mecânica e para a amplificação da resposta central. A morfina inibiu os comportamentos de dor, tanto administrada subcutaneamente quanto via intratecal. Assim, sugere-se que esse seja um excelente modelo de estudo de dor pós-operatória, bem como de sua modulação. Essa tese teve como objetivo realizar estudos sobre modulação da dor, analgesia pós-operatórias resposta inflamatória e nova exposição à cirurgia em modelo animal, utilizando ratos 21 dias de idade. Pela facilidade técnica e resultados prévios, foi selecionado e adaptado o modelo descrito por Brennan e colaboradores (Brennan et al., 1996). Observou-se aumento de TFL 30 minutos após a cirurgia em ratos de 21 dias de idade, sugerindo recrutamento de sistemas moduladores da dor. Esse aumento foi totalmente revertido por picrotoxina e parcialmente revertido por naloxona, evidenciando papéis gabaérgico e opióide na modulação da dor pós-operatória. Houve também aumento da duração da analgesia da morfina, sugerindo somatório de efeitos: do analgésico exógeno e dos neurotransmissores liberados. A administração de morfina por 7 dias produziu tolerância, independentemente da cirurgia. Houve diminuição da duração do efeito da morfina quando administrada 60 dias após a cirurgia, sugerindo conseqüências de longa duração decorrentes da cirurgia. Além disso, observou-se que, 30 min após a cirurgia, os animais realizaram menos cruzamentos em campo aberto sendo esse efeito independente da anestesia e da ansiedade, o que foi interpretado como hiperalgesia mecânica. Houve também exacerbação da resposta inflamatória à formalina, na pata contra-lateral, 3 dias após a cirurgia sugerindo sensibilização sistêmica desses animais. Quando expostos à segunda cirurgia, aos 45 dias de idade, os animais não apresentaram aumento de TFL verificado na primeira cirurgia aos 21 dias, sugerindo novamente sugerindo conseqüências de longa duração decorrentes da cirurgia. Não houve diferença quanto ao número de cruzamentos realizados em campo aberto por animais exposto a segunda cirurgia em relação animais da mesma idade exposto pela primeira vez. Esses resultados sugerem que animais de 21 dias submetidos à cirurgia apresentam conseqüências de longa duração no que se refere nocicepção posterior. / Neonates, infants and children are often exposed to repetitive noxious stimuli including vaccinations and surgeries. It has been described that patients submitted to surgery early in life show more postoperative pain at age between 7 and 13 years when compared with children at the same age submitted to surgery for the first time. It was shown that babies submitted to surgery until 3 months of age and to a subsequent surgery at the same dermatome until 3 years of age needed more fentanyl intraoperative and morphine postoperative, and showed more plasmatic norepinephrine than children at the same age suffering surgery for the first time. Brennan and col. (1996) developed a postoperative pain model to rodents which consists in hind paw plantar incision under halothane general anesthesia. It was described in this model mechanic hiperalgesia, which is one of the similarities with postoperative state in humans. Other works in same model showed release of excitatory amino acids, dorsal horn cells activation and central sensitization, and reduction of pain behavior after itrathecal injection of non-NMDA antagonist. It was observed that Aδ and C fibers continued sensitized one day after incision contributing to mechanical hiperalgesia and amplification of central responses. Subcutaneous or intrathecal morphine inhibited pain behaviors in this model. Thus, it suggests that this is a good model to study postoperative pain and its modulation. The objectives of this thesis were to carry out studies about pain modulation, postoperative analgesia, inflammatory response and new exposition to surgery in 21-days old rats.Because of the facility of the model and previous results, it was chosen and adapted the model of Brennan (Brennan et al, 1996). It was observed an increase in TFL 30 min after surgery in 21-days old rats, suggesting recruiting of modulation systems. This increase was totally reverted by picrotoxine and partially reverted by naloxone, showing the gabaergic and opioid roles in postoperative pain modulation. There was an increase in duration of morphine analgesia, suggesting a summation of effects: from exogenous analgesic and neurotransmitters release. Morphine administration for 7 days produced tolerance and this does not depend on surgery. There was a decrease in duration of morphine effect when administered 60 days after surgery, suggesting surgery long-term effects. Beyond this, it was observed that 30 min after surgery, animals performed less crossing in open field and this effect does not depend on anesthesia and anxiety, which was interpreted as mechanical hyperalgesia. There was also exacerbation of inflammatory response to formalin, in contralateral hind paw, 3 days after surgery, suggesting systemic sensitization of these animals. When exposed to second surgery, at 45-days of age, animals did not show the increase in TFL that was observed in first surgery, suggesting, once more, surgery long-term effects. There was not difference number of crossings performed between animals submitted to second surgery at 45-days of age and animals at the same age submitted to surgery for the first time. These results suggest that 21-days old rats submitted to surgery display long-term consequences in later nociception.
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Estudo antinociceptivo do deflazacortArruda, Ana Maria Soares de 10 December 1996 (has links)
Orientador: Eduardo Dias de Andrade / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-07-22T04:49:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1996 / Resumo: o deflazacort é um antiinflamatório esteróide, que tem sido empregado em clínica médica, com a vantagem de apresentar uma menor incidência de alguns dos efeitos colaterais associados aos glicocorticóides (hiperglicemia, osteoporose). Não há dados, na literatura, a respeito de seu efeito antinociceptivo em modelos experimentais. Em vista disto, propusemo-nos estabelecer, em animais de laboratório, alguns parâmetros para a avaliação do seu efeito antinociceptivo. O deflazacort (0,075 a 2,4mg/kg, ip), foi administrado 60 minutos antes do estímulo nocivo, e seus efeitos comparados com um controle (solução salina 0,9%) ou com doses crescentes de dexametasona (1,0 a 4,Omg/kg, ip) ou indometacina 2,Omg/kg, se. Foram empregados dois modelos para se avaliar a dor (teste de contorções abdominais induzi das pelo ácido acético e teste da formalina), em camundongos, e outro método experimental para a avaliação da migração de leucócitos PMN à cavidade peritoneal, nesta mesma espécie animal. Resultados: o deflazacort diminuiu o número de contorções a partir da dose de O, 15mg/kg, enquanto que a dexametasona apresentou este efeito a partir da dose 2,Omg/kg, ambos de modo dose dependente (salina: 32,1 :t 0,96 contorções; deflazacort 0,15mg/kg: 18,8 :t 3,39 contorções; indometacina 2,Omg/kg: 13,3 :t 3,32 contorções, p<0,05). No teste da formalina, o deflazacort diminuiu o tempo total da segunda fase a partir fia dose 1,2 mg/kg, enquanto que a dexametasona foi eficaz a partir da dose de 2,Omg/kg, ambos não apresentando efeito dose dependente (salina: 246,5 :t 18,90 s; deflazacort 1,2mg/kg: 120,1 :t 21,95 s; dex}l.ffietasona 2,Omg/kg: 134,9 :t 39,38 s; indometacina 2,Omg/kg: 153,0 :t 19,21 s, p<0,05). Na migração leucocitária, p deflazacort inibiu a migração de PMN a partir da dose de 0,3mg/kg, enquanto que a dexametasona apresentou o mesmo efeito em dose igual ou superior a 3,Omg/kg (salina: 0,59 :t 0,06 xl06 PMN/rnL; deflazacort 0,3mg/kg: 0,31 :t 0,04 xl06 PMN/rnL; dexametasona 3,Omg/kg: 0,21 :t 0,04 xl06 PMN/rnL, p<0,05). Estes resultados apontam para um potente efeito antinociceptivo do deflazacort nos modelos testados, além de uma significante inibição da migração de leucócitos PMN / Abstract: The aim of this work is to stablish parameters for experimental assay to deflazacort, a glucocorticoid wich have few side effects on bone and glycemia. Two nociceptives and one of PMN accmnulation experimental models were done in order to evaluate the antinociceptive and antiinflammatory effects of deflazacort, when compared with dexamethasone and indometacin. SWISS male mice were treated with crescent doses of deflazacort (Calcort@, 0.075mg!kg to 2.4mg!kg), or dexamethasone (Decadron@, 1.0 to 4.0mg!kg), or saline 0.9% or indometacin 2.0mg!kg, 60 minutes before the nocive challenge. Acetic ~id writhing test showed that slow doses of deflazacort inhibit the acetic acidinduced stretching and writhing movements. lu fact, deflazacort were more potent that dexamethasone in this test (saline: 32.1 :t 0.96 movements in 15 ,minutes; deflazacort O, 15mg!kg: 18.8 :t 2.86 moviments; dexamethasone 2.0mg!kg: 22.2 :t 3.53 movements; indometacin 2.0mg!kg: 1~3.3 :t 3.32 movements, p<0.05). Deflazacort also were more potent in inhibit the late phase ofFormalin test (saline: 246.5 :!: 18.90 s; deflazacort 1.2mg!kg: 120.1 :!: 21.95 s; dexamethasone 2.0mg!kg: 134.9 :!: 39.38 s; indometacÍn 2.0mg!kg: 153.0 :!: 19.21 s, p<0.05). lu the model of leukocyte PMN migration, treatment with deflazacort, doses equal to or higher than 0.3mg!kg inhibited the PMN accumulation, while dexamethasone showed the same effect with doses equal to or higher than 3.0mg!kg (saline: 0.59 :t 0.06 xl06 PMN/mL; detlazacort O.3mg!kg: 0.31 :t 0.04 xl06 PMN/mL; dexamethasone 3.0mg!kg: 0.21 :!: 0.04 xl06 PMN/mL, p<0.05). These results point to a potent antinociceptive effect of detlazacort, when compared to dexamethasone, in the tested experimental models / Doutorado / Farmacologia / Doutor em Ciências
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Atividade antiinflamatoria dos extratos obtidos de Cordia curassavica DCOliveira, Maria Carolina Bayeux Leme de 22 August 2002 (has links)
Orientador : João Ernesto de Carvalho / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-02T11:09:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2002 / Resumo: Cordia curassavica DC. (Boraginaceae) conhecida popularmente como "erva baleeira" é utilizada popularmente no tratamento de diversos processos inflamatórios. Alguns autores sugerem que a tração artemetina é a tração responsável pela atividade antiinflamatória. No entanto, resultados contraditórios sugeriram uma reavaliação dos efeitos antiinflamatórios dos extratos e da fração rica em artemetina de Cordia curassavica, e ainda identificar a tração ativa responsável pela ação farmacológica. Para a avaliação da atividade antiinflamatória, foram utilizados modelos de edema de pata induzido por vários agentes flogísticos como a carragenina, histamina, bradicinina e fosfolipase da Naja-Naja; edema de orelha induzido por óleo de cróton e peritonite induzida por carragenina. Para a avaliação da atividade antinociceptiva foram utilizados o teste de algesia induzida por calor (placa quente) e o teste das contorções abdominais induzidas por ácido acético. A metodologia da atividade antiproliferativa em células tumorais humanas foi utilizada para monitoramento do processo de purificação do extrato bruto diclometânico. Inicialmente foram obtidos os extrato brutos éter de petróleo (EBP), etanólico (EBE) e diclorometânico (EBD), que foram avaliados no modelo de pata induzido por carragenina. O EBP não inibiu o edema e o EBE reduziu em 44% após 4 horas do agente flogístico. Como o EBD inibiu o edema induzido por carragenina em 59% após 4 horas da administração do agente flogístico e também por extrair quantidades menores de substâncias, facilitando fracionamentos posteriores, foi escolhido para dar continuidade a este trabalho. No modelo de edema de pata induzido por histamina o EBD de C. curassavica não inibiu o edema, ao passo que nos modelos de edema de pata induzido por bradicinina o EBD de C. r:Jlasumo curassavica reduziu o edema induzido por bradicinina em 60 % e 66% nas doses de 300 e 1000 mglkg após 60 minutos da aplicação do agente, respectivamente. O EBD de C. curassavica reduziu o edema induzido pela fosfalipase Az do veneno da Naja Naja em 37 % e 45% nas doses de 300 e 1000 mglkg respectivamente, após 60 minutos da aplicação do agente. No modelo de dermatite provocada pela aplicação de óleo de cróton, o EBD de C. curassavica também inibiu a formação de edema em 54% na dose de 1000 mglkg e na peritonite induzida por carragenina diminuiu a migração leucocitária em 70%. Em ratos adrenalectomizados o EBD manteve a atividade antiedematogênica, inibindo o edema em 45% após 4 horas da administração da carragenina, confirmando que sua atividade independe da liberação de corticóides endógenos. No modelo de nocicepção químico, o EBD de C. curassavica inibiu o número de contorções abdominais induzidas pelo ácido acético em 54% (dose de 300 mglkg) e 65% (dose de 1000 mglkg). Já no teste da placa quente o EBD de C. curassavica não aumentou o tempo de reação dos animais ao estímulo térmico, sugerindo que a ação analgésica do EBD é por bloqueio da reação inflamatória. Na avaliação da atividade antiproliferativa em cultura de células tumorais humanas, a F3, F4 e a fração F6 apresentou efeito citostático e citocida de modo semelhante à indometacina. Os resultados obtidos permitem concluir que a C. curassavica possui princípios ativos com atividade antiinflamatória provavelmente relacionada com a inibição da síntese e/ou atividade dos prostanóides. A artemetina, encontrada nessa espécie, não é o princípio ativo responsável pelos efeitos observados / Abstract: The Cordia curassavica (Boraginaceae), lmown popularly as "erva baleeira", is used in foIk medicine for treatment of several inflammatory processes and as healing agent. The scope of this work was to evaluate the antiedematogenic activity; the antinociceptive activity, and antiproliferative of crude as extracts from Cordia curassavica well as the artemetin enriched fraction. The petroleum ether, dichloromethane, etanol crude extracts and artemetin fraction were evaluated on paw edema model induced by carrageenin. The crude dich1oromethane showed significant antiedematogenic activity, but artemetin enriched fraction extract did not show activity. The petroleum ether crude extract did not produce significant paw edema reduction. Therefore the dich1oromethane crude extract was chosen to continue with this study. The antinociceptive activity was demonstraded enployed hot plate and acetic acid-induced abdominal constriction writing model. The dich1omethane extract also showed antinociceptive activity by inhibition of acetic acid-induced writhing in mice. Nevertheless in hot plate model this extract did not reveal activity, suggesting a straight relationship of analgesic activity with inflammatory process inhibition . The dich1oromethane crude extract showed antiedematogenic activity in experimental models with paw edema induced by, bradykinin and naja naja, as well ear edema induced by croton oil. This extract inhibited too edema formation by carragenin induced in adrenalectomizated rats, rejecting the anti-inflamatory activity by exc1usively endogens corticoids. The antiproliferative activity was examinated in human cell culture. The fraction F4 e F6 showed antiproliferative activity related to concentration, showing citotoxicity in the highest concentration tested. Based on these results, we suggest that the anti-inflamatory activity the extracts is due that interference in produced prostanoides / Mestrado / Ciencias Basicas / Mestre em Clinica Medica
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Atividade farmacologica dos extratos obtidos da Plathymenia reticulata Benth. (Leguminosae)Fernandes, Alik Teixeira 26 August 2002 (has links)
Orientador : João Ernesto de Carvalho / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-03T10:58:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2002 / Resumo: A Plathymenia reticulata Benth. (Leguminosae), conhecida popularmente como vinhático, encontra-se amplamente distribuída em regiões do Cerrado brasileiro. A infusão em água fria da entrecasca do caule é utilizada popularmente para tratamento de diversos processos inflamatórios. O material vegetal foi coletado no município de Senador Canedo, Estado de Goiás, para a obtenção de extratos brutos hidroalcoólicos (70%), a partir de extrações a frio (EBHP) e a quente (EBHQ), e do extrato bruto acetato de etila (EBAE). Estes extratos foram posteriormente avaliados em modelos de inflamação, algesia e câncer. A realização de uma triagem fitoquímica com os extratos hidroalcoólicos detectou a presença de flavonóides, taninos, antocianinas e saponinas. O processo de purificação do EBHP foi direcionado para obtenção de frações ricas em substâncias de caráter ácido (FA), básico (FB) e uma fração neutra (FN). A atividade antiedematogênica dos extratos brutos e frações de Plathymenia reticulata foi avaliada no modelo de edema de pata induzido por carragenina. Neste ensaio, apenas os extratos brutos hidroalcoólicos (EBHP e EBHQ) promoveram uma inibição do edema principalmente após 4 e 5 horas da administração do agente flogístico. As frações FB e FN de P. reticulata inibiram o edema após 4 e 5 horas da administração de carragenina. A fração ácida (PA) não foi ativa neste modelo. No ensaio de dermatite induzida por óleo de cróton, também utilizado para avaliar a atividade antiedematogênica de P. reticulata, nenhum dos extratos foram capazes de inibir a formação do edema. A atividade do EBHF sobre a migração leucocitária foi testada no ensaio de peritonite induzida por carragenina em camundongos. A administração oral do EBHF reduziu o número de leucócitos que migraram para a cavidade peritonial, seguindo perfil semelhante ao da dexametasona. A indometacina, antiinflamatória não esteroidal, também reduziu a migração leucocitária em 67%. Estes resultados sugerem uma possível influência dos extratos brutos hidroalcoólicos na síntese de prostanóides. Com o objetivo de avaliar a relação entre as substâncias que inibem a expressão da enzima ciclooxigenase e a atividade citocida ou citostática em células tumorais, foi realizado o estudo da atividade antiproliferativa dos extratos e frações obtidos de P. reticulata. o EBHF e as frações FB e FN apresentaram seletividade, efeito citostático para todas as linhagens celulares e citocida para células de pulmão, ovário e melanoma. A fração FA apenas inibiu o crescimento das linhagens de ovário e melanoma. Os resultados obtidos demonstraram uma correlação entre a atividade antiproliferativa e antiinflamatória, provavelmente relacionada à inibição da enzima COX-2. O extrato bruto acetato de etila (EBAE), apesar de não ser considerado ativo no modelo de edema de pata, foi avaliado sobre as células derivadas de tumores humanos, demonstrando seletividade para a linhagem de mama com efeito citostático já na menor concentração e citocida na mais elevada. Para a linhagem de cólon o EBAE produziu inibição de crescimento na concentração de 25 µg/mL e morte celular com 250 µg/mL.Para as demais linhagens, o EBAE apresentou efeito citostático ou citocida somente na concentração mais elevada. Este resultado aponta para a presença de substâncias com mecanismo de ação antitumoral independente da atividade antiinflamatória. Para avaliação da atividade antinociceptiva, os extratos brutos de P. reticulata foram testados em modelos de algesia induzida por estímulo químico e térmico. No teste de algesia induzida por ácido acético, apenas os extratos brutos hidroalcoólicos reduziram o número de contorções abdominais, com inibição de nocicepção segundo perfil semelhante ao da indometacina. Além disso, o EBHF foi efetivo de maneira dose-dependente. No teste de algesia induzida por calor, o EBHF de P. reticulata aumentou o tempo de reação dos animais 60 e 90 minutos após sua administração por via intraperitonial, utilizando-se a morfina como controle positivo. o teste da formalina foi utilizado com o objetivo de melhor caracterizar a atividade antinociceptiva do extrato bruto (EBHF) de P. reticulata. Neste modelo, o pré tratamento pela via oral com o EBHF reduziu a dor neurogênica e a inflamatória induzidas pela formalina. A indometacina, atiinflamatório não esteroidal e controle positivo do teste, reduziu apenas a dor de origem inflamatória. Como o EBHF apresentou atividade antinociceptiva sobre a primeira fase de dor induzida pela formalina, testou-se sua atividade no modelo de dor neurogênica induzida pela capsaicina. A administração oral prévia do EBHF reduziu a resposta álgica induzida pela capsaicina de maneira semelhante à morfina, um analgésico opióide utilizado como controle positivo do teste. Utilizando ainda o teste das contorções abdominais para estudo do provável mecanismo de ação antinociceptivo do EBHF , foi verificado que o pré-tratamento com naloxona, um clássico antagonista de receptor opióide, não modificou a atividade do EBHF, quando comparado à morfina. Em condições experimentais semelhantes, a administração prévia de naloxona quatemária, um antagonista opióide periférico, bloqueou o efeito antinociceptivo do EBHF. Estes dados sugerem uma possível ação periférica na atividade antinociceptiva do EBHF / Abstract: Plathymenia reticulata (Leguminosae), known popularly as "vinhático" grows in dry regions of Central BraziI. The cold infusion of the stems are used by folk medicine to treat inflammatory processes. Plant material was collected from Senador Canedo city (Goiânia Statel Brazil). The lack of information on the medicinal use of P. reticulata prompted us to study P. reticulata crude hydroalcoholic extract obtained from cold (EBHF) and hot (EBHQ) extractions, crude ethyl acetate extract (EBAE) and isolated fractions on inflammation, nociception and cancer experimental models. The phytochemical screening of hydroalcoholic extracts revealed presence of flavonoids, tannins, antocianyns and saponins. The EBHF was partitioned in order to obtain an acid (FA), basic (FB) and neutral (FN) fractions. One of the models chosen to study the anti-inflammatory activity was the carrageenan paw edema induced in rats. In this assay, only the hydroalcoholic crude extracts (EBHF and EBHQ) promoted an edema inhibition mainly afier 4 and 5 hours of carrageenan administration. Adrenalectomy of animals one week before the rat mice paw inflammation model did not influence the antiedematogenic effect of EBHF. The FB and FN fractions of P. reticulata reduced the edematogenic response by 34% and 37% from 4th hour and 26% and 45% from 5th hour, respectively, afier carrageenan injection. The EBHQ and EBHF antiedematogenic activity was also tested on mice croton oil ear edema. Under these conditions, dexamethasone inhibited very effectively the edema (85%), contrasting with crude hidroalcoholic extracts, which did not show a significant effect. Previous treatment with EBHF also reduced the leucocyte infiltration in the peritonitis induced by carrageenin by 60%. The effect was similar to that produced by dexamethasone (75%) and indomethacin (67%) used as positive controI. These results suggest a possible influence of hydroalcoholic crude extracts in the synthesis of prostaglandins. Antiproliferative activity was tested employing an in vitro assay using human cancer cell lines. The results were detected with Sulforhodamine B assay (SRB). The crude hidroalcoholic extract and fractions (FB and FN) gave cytostatic inhibition with 25 µg/mL and cytocidal inhibited at 250µg/mL with melanoma (UACC-62), ovarian (OVCAR) and lung (NCI460) cell lines. Indomethacin gave cytostatic inhibition from concentration at 25 µg/mL and cytocidal inhibited at 250µg/mL with lung (NCI460), prostate (PCO3), melanoma (UACC-62) and renal (786-0) cell lines. The results demonstrated a straight correlation among the antiproliferative and anti-inflammatory activity, probably related with inhibition ofthe enzyme COX-2. The crude ethyl acetate extract (EBAE) showed selectivity for breast (MCF-7) cell line, cytostatic inhibition from 25 µg/mL and cytocidal inhibited at 250µg/mL with colon (HT29) cellline. For the other cell lines, the EBAE only presented cytostatic or cytocidal effect in the highest concentration. This result points to the presence of substances with antiproliferative action independent of the antiinflammatory activity. In chemical model of nociception, pretreatment of mice with the crude hidroalcoholic extracts produced a dose-related inhibition of the number of writhes induced by acetic acid. On the hot plate test in mice, EBHF increased the time of animal reaction afier 60 and 90 minutes. This result indicated possible participation of central or peripheric analgesic mechanisms. The formalin test was used to characterize the antinociceptive activity of the crude extract (EBHF) of P. reticulata. Under this model, the previous oral treatment reduced the nociceptive response induced by formalin during the first phase (neurogenic pain) by 46% and during the second phase (inflammatory pain) by 55%. lndomethacin, used as positive controI, only reduced the last phase by 76%. On the neurogenic pain induced by capsaicin, pretreatment of mice with EBHF reduced the nociceptive response by 72% as morphine, an opioid analgesic used as positive controI. The acetic acid-induced writhing was used to determine the possible mechanisms involved in the antinociceptive activity of EBHF. Previous administration of naloxone inhibited the antinociceptive effects induced by morphine, while it did not affect the effect of EBHF. Previous administration of quatemary naloxone blocked the antinociceptive effect induced by EBHF. These data suggest a possible peripheral action in the antinociceptive activity ofEBHF / Mestrado / Ciencias Basicas / Mestre em Clinica Medica
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O efeito do etanol sobre a nocicepção induzida pela injeção de formalina na ATM de ratosGameiro, Gustavo Hauber 03 August 2018 (has links)
Orientador: Maria Cecilia Ferraz de Arruda Veiga / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-03T19:00:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2004 / Mestrado
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Determinación de los mecanismos involucrados en la actividad analgésica de las hojas de Aristotelia chilensis en un modelo de dolor térmico agudoFarías Marengo, Mariela del Carmen January 2009 (has links)
Memoria para optar al título de Químico Farmacéutico / Aristotelia chilensis (Mol) Stutnz, también conocida como maqui, es una especie perteneciente a la familia Eleaocarpaceae, un árbol nativo de Chile y Argentina. La medicina popular le atribuye a las hojas de esta especie, propiedades analgésicas y antiinflamatorias siendo respaldadas por estudios científicos y se ha determinado además que las hojas poseen actividades antimicrobiana y antioxidante. Sus frutos son explotados como alimento y fuente de colorantes.
El presente estudio examinó los posibles mecanismos involucrados en el efecto antinociceptivo tópico de tres extractos de hexano (EH, 3,5%p/v), diclorometano (EDCM, 4,5%p/v) y metanol (EM, 2,7%p/v) obtenidos desde las hojas de Aristotelia chilensis, a una concentración correspondiente a su CE25, utilizando como modelo experimental un ensayo de dolor térmico agudo como es el tail flick en ratones y la administración previa vía intraperitoneal (i.p.) de los siguientes antagonistas: naltrexona (NTX), naltrindol(NTI), nor-binaltorfimina (Nor-BNI), tropisetrón (TRO), prazosin(PRA), yohimbina (YOH), atropina (ATRO) y NG-nitro-L-arginina metil éster (L-NAME).
La antinocicepción causada por EDCM y EM fue modificada por NTX, antagonista de MOP-R, mientras que NTI, antagonista de DOP-R sólo varió la analgesia de EM. En contraste, Nor-BNI no provocó cambios significativos en la antinocicepción de los extractos en estudio. El antagonista serotonérgico (TRO) incrementó el efecto analgésico de EH y EDCM, sin embargo no modificó significativamente la actividad analgésica de EM. Por otro lado, el antagonista adrenérgico (α-1) PRA aumentó el efecto analgésico de EH, EDCM y EM, mientras que YOH, antagonista adrenérgico (α-2) causó una modificación significativa de la antinocicepción de los extractos EDCM y EM, no así de la analgesia de EH. Por otra parte, la administración de ATRO, antagonista colinérgico muscarínico aumentó la analgesia de EH y EM, no así de EDCM. Por último, L-NAME incrementó significativamente los efectos analgésicos de los extractos EH, EDCM y EM.
En conclusión, la actividad analgésica de EH estaría modulada por receptores serotonérgicos (5-HT3), adrenérgicos (α-1), colinérgico muscarínico (ACh-M) y vÍa L-arginina/NO. En cambio la actividad antinociceptiva de EDCM es modulada por las vías opioide, serotonérgicas, adrenérgicas y nitridérgicas. Mientras que en el efecto analgésico de EM estarían involucrados los sistemas opioide, adrenérgico, colinérgico muscarínico y L-arginina/NO
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Identificação dos efeitos analgésicos e embriofetotóxicos do extrato das folhas de Cissus sicyoides L. em roedoresSOARES, Renata Patrícia de Freitas January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O objetivo deste trabalho foi determinar a possível ação analgésica central e ação
embriofetotóxica do extrato hidroalcoólico das folhas do Cissus sicyoides L. (CS)
em ratos e camundongos. Para a avaliação da analgesia foram utilizados os testes
da placa quente, imersão de cauda, avaliação do efeito do CS através das
contorções abdominais induzidas pelo ácido acético 0,8%, e o da administração
diária do CS por 30 dias, em camundongos, pelo método de imersão da cauda
para avaliação de sua possível tolerância. Para todos os testes, exceto o de
contorções abdominais, também foi realizado o tratamento prévio com a naloxona
(2 mg/kg) (i.p.). Todos os testes apresentaram o efeito analgésico central induzido
pelo extrato, estatisticamente significante com p< 0,05. Nos grupos que receberam
tratamento prévio com a naloxona foi observado o bloqueio do efeito analgésico
induzido pelo extrato bem como pela droga padrão (morfina). Em relação a sua
ação embriofetotóxica foram avaliados os efeitos teratogênicos e de
desenvolvimento da prole. Após a análise estatística dos resultados pode-se
concluir que o extrato hidroalcoólico das folhas do CS apresentou uma atividade
analgésica central caracterizada pelo bloqueio de sua ação pela naloxona e pelo
efeito de tolerância. O extrato hidroalcoólico do CS também apresentou toxicidade
durante os períodos avaliados sendo desta forma inadequado para uso em fase
gestacional. Contudo, análises bioquímicas e hematológicas são necessárias para
complementação deste estudo
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Paravertebral Block: An Improved Method of Pain Control in Percutaneous Transhepatic Biliary DrainageCulp, William, McCowan, Timothy C., DeValdenebro, Miguel, Wright, Lonnie B., Workman, James L., Culp, William C. 01 December 2006 (has links)
Background and Purpose: Percutaneous transhepatic biliary drainage remains a painful procedure in many cases despite the routine use of large amounts of intravenous sedation. We present a feasibility study of thoracic paravertebral blocks in an effort to reduce pain during and following the procedure and reduce requirements for intravenous sedation. Methods: Ten consecutive patients undergoing biliary drainage procedures received fluoroscopically guided paravertebral blocks and then had supplemental intravenous sedation as required to maintain patient comfort. Levels T8-T9 and T9-T10 on the right were targeted with 10-20 ml of 0.5% bupivacaine. Sedation requirements and pain levels were recorded. Results: Ten biliary drainage procedures in 8 patients were performed for malignancy in 8 cases and for stones in 2. The mean midazolam use was 1.13 mg IV, and the mean fentanyl requirement was 60.0 μg IV in the block patients. Two episodes of hypotension, which responded promptly to volume replacement, may have been related to the block. No serious complications were encountered. The mean pain score when traversing the chest wall, liver capsule, and upon entering the bile ducts was 0.1 on a scale of 0 to 10, with 1 patient reporting a pain level of 1 and 9 reporting 0. The mean peak pain score, encountered when manipulating at the common bile duct level or when addressing stones there, was 5.4 and ranged from 0 to 10. Conclusions: Thoracic paravertebral block with intravenous sedation supplementation appears to be a feasible method of pain control during biliary interventions.
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The anaesthetic management of patients undergoing caesarean section surgery and its impact on post-operative analgesiaChetty, Sean January 2016 (has links)
A Thesis submitted to the Faculty of Health Sciences, University of the
Witwatersrand, Johannesburg, in fulfilment of the requirements for the degree
of Doctor of Philosophy. 14th October 2016 in Johannesburg / Poorly controlled pain following caesarean section surgery can have a
debilitating effect on the physical and emotional well being of a woman during
the post-operative period. Good intra-operative anaesthetic management
during caesarean section surgery is requisite to improve post-operative
analgesia, and thereby contribute to the well being of the patient.
In South Africa (SA) there are currently no national obstetric anaesthesia
practice guidelines. Anaesthetic service providers therefore rely on
knowledge acquired during their anaesthetic training and recommendations
from international guidelines (which may not be applicable in SA). In order to
establish a reference standard of anaesthetic care for obstetric patients in SA,
a semi-structured interview was conducted with the heads of department
and/or their representatives from the eight anaesthesiology academic
departments in SA in 2012. The experts provided recommendations on the
intra-operative anaesthetic management of patients for elective and
emergency caesarean sections, as well as the post-operative monitoring and
analgesic management of these patients. The recommendations were based
on the experts’ understanding of the uniquely local healthcare environment in
SA.
Following the establishment of the SA reference standard, a national survey
of anaesthetic service providers was conducted in 2014 to establish what the
practises are in South Africa for caesarean section anaesthetics. Ninehundred-
and-thirty-three survey responses were analysed, which equated to a
58% response rate. The majority of anaesthesia providers (97.8%) perform
single shot spinal anaesthesia for caesarean sections. Thirty percent of
respondents chose to use Quincke spinal needles, despite the increased risk
of this needle causing post-dural puncture headaches (PDPH). The preferred
local anaesthetic drug was 0.5% bupivacaine with dextrose, and fentanyl was
the most commonly used additive agent, as opposed to common international
practice, which advocates morphine. The survey also revealed that 58% of
doctors work in hospitals that do not have a post-operative monitoring
protocol for patients following caesarean section surgery. This contrasts to
recommendations suggested by the national experts regarding patient
monitoring requirements.
A clinical trial was then conducted to compare the analgesic efficacy of two
different doses of intrathecal morphine (50μg and 100μg) with 25μg fentanyl.
Patients in both morphine treatment groups had significantly lower postoperative
opioid requirements than patients in the fentanyl group. The pain
numerical rating scale (NRS) scores were however not statistically different
and there was also no difference in the side effects profile or emotional
parameters measured, between the groups.
This study highlights the differences in the recommended practise of obstetric
anaesthesia in SA compared to other countries and demonstrates how
obstetric anaesthesia is practised in SA. The final component of this study
has demonstrated how international best practices can be easily implemented
in SA to improve the anaesthetic care of the obstetric patient. / MT2017
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Analgesia produced by brain stimulation : differential effects of stimulation of dorsal raphe nucleus and lateral central gray matterChoinière, Manon. January 1978 (has links)
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