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Caracterização do papel do sistema de secreção do tipo VI bacteriano sobre a resposta imunológica inata de células de mamíferos infectados por Escherichia coliAlmeida, Raquel das Neves 22 February 2016 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Programa de Pós-Graduação em Biologia Molecular, 2016. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-04-12T18:40:09Z
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2016_RaqueldasNevesAlmeida.pdf: 5871531 bytes, checksum: 817a3eeba4a2d271c0ed8541f9fac71c (MD5) / Escherichia coli é uma bactéria gram-negativa, que apresenta uma alta diversidade genética e fenotípica. Muitas linhagens de E. coli são inofensivas, mas algumas apresentam fatores de patogenicidade. Muitos produtos, estruturas e propriedades bacterianas podem ser utilizadas para evadir as defesas do hospedeiro através de sistemas de secreção. O sistema de secreção de tipo VI (SST6) é considerado como um potencial fator de virulência que tem a capacidade de translocar substratos efetores para o interior de vários tipos de células, tanto procarióticas quanto eucarióticas. O SST6 tem sido descrito como uma importante maquinaria celular envolvido principalmente na competição entre células procarióticas. No entanto, o papel do SST6 na imunidade da célula hospedeira eucariótica é pouco compreendida. Portanto, o objetivo deste estudo foi investigar o papel do SST6 bacteriano na apresentação de antígenos e sobre a indução da ativação da resposta inflamatória em células de mamíferos infectados por E. coli. Nós avaliamos a modulação de alguns mecanismos da imunidade inata durante a infecção causada pela bactéria E coli SEPT362 e a linhagem mutante para o gene IcmF. Aqui demonstramos que SST6 beneficia a E. coli, promovendo sua sobrevivência no interior das células do hospedeiro participando da adesão, internalização e viabilidade da bactéria no interior de macrófagos. Nossos resultados mostraram que E. coli selvagem inibe a expressão das moléculas CD1 dos grupos I e II e consequentemente, a apresentação de antígenos lipídicos. Diferentemente, a linhagem mutante para IcmF desencadeou uma regulação positiva dessas moléculas, mostrando a participação do SST6 nesse processo. Além disso, SST6 está associada à inibição da expressão de moléculas de MHC II, indicando provável bloqueio na apresentação de antígenos peptídicos e uma possível forma de escape imunológico pelo patógeno. Ademais, os nossos resultados mostraram que, SST6 participa na modulação negativa da expressão de moléculas co-estimulatórias CD40 e CD80 em macrófagos. Também verificamos que, E. coli SEPT362 induz a expressão aumentada do receptor nuclear PPARɣ dependente de SST6 em macrófagos e não induz a translocação do fator de transcrição NF- kB durante a infecção. A infecção por E. coli também induziu o aumento da biogênese de corpúsculos lipídicos de forma dependente de SST6. Nós identificamos que SST6 participa na redução da viabilidade das células de macrófagos, recrutamento de macrófagos para a cavidade peritoneal e favorece o estabelecimento do patógeno no fígado. Finalmente, observamos que SST6 participa na indução da secreção de óxido nítrico e a da citocina IL-6 em macrófagos, no entanto, a regulação positiva da secreção de IL-10 é independente do SST6. Todos estes resultados mostram um novo papel para o papel do SST6 na imunidade inata dos hospedeiros e no progresso da patogênese. _______________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Escherichia coli i¬¬s Gram-negative bacteria that exhibit a high genetic and phenotypic diversity. Many products, structures and bacterial properties can be used to overcome host defenses, mainly through a mechanism mediated by secretion systems. The type VI secretion system (T6SS) is considered a potential virulence factor capable of translocating substrate effectors into largest cell types, both prokaryotic and eukaryotic cells. T6SS has been described as important cell machinery involved mainly in competition among prokaryotic cells. However, the role of T6SS in eukaryotic host cell immunity is poorly understood. Therefore, the aim of this study was investigate the role of bacterial T6SS on the antigen presentation and modulation of inflammatory response in mammalian cells infected by E. coli. We evaluated the modulation of different mechanisms involved in innate immune during the infection caused by E. coli wild type strain (SEPT362) and the knockout strains IcmF-deficient (delta IcmF). Here we demonstrate that, T6SS is beneficial to survival advantage of E. coli into host cells, since it participates in adherence, internalization and viability of E. coli bacteria within macrophages. Our results showed that E. coli wild type inhibits the expression of CD1 group I and group II molecules, and consequently the lipids antigens presentation. In contrast, the knockout strain delta IcmF triggered an upregulation of these molecules, showing the participation of T6SS in this process. Moreover, T6SS is associated with inhibition of expression of MHC II molecules, indicating participation in peptide antigen presentation and a possible form of immune escape by the pathogen. Furthermore, our results showed that T6SS participates in the modulation of expression of co-stimulatory molecules CD40 and CD80 on macrophages. In addition, we also found that E. coli SEPT362 induces an increased expression of the nuclear receptor PPARɣ in macrophage dependent of T6SS and did not induce the translocation of the transcription factor NF-kB during the infection. The infection by E. coli SEPT362 also induced a T6SS dependent increase of lipid droplets biogenesis. Moreover, we identified that T6SS participates in the reduction of macrophage cell viability, macrophages recruitment to mice peritoneal cavity and establishment of the pathogen in the liver. Finally we observed that T6SS participates in the induction of secretion of nitric oxide and IL-6 cytokine in macrophage, however the upregulation of IL-10 secretion is T6SS independent. Taken together, our results present a new T6SS role in innate immune host response and progress of E. coli pathogenesis.
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Correlação dos níveis de anticorpos ANTI-HLA de classe I e II doador específicos detectados por ensaio de fase sólida com os resultados das provas cruzadas no pré-transplante renalTarasconi, Heloisa Rieger January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / Introduction : There has been a continuous search for safe tests that can predict antibody-mediated rejection in organ transplants, and the positive complement dependent cytotoxic crossmatch, developed in the 1960’s, was until recently considered the gold standard and the main test for prediction of rejection. The new methods for assessing humoral immunity, notably flow cytometric crossmatching and the Luminex® technology significantly increased the sensitivity of these assessments, but also the complexity in the interpretation of these results, as well as in the correlation of different methodologies. Despite the sensitivity of these methods, not any donor-specific antibody detected by solid phase assay results in positive or negative crossmatch. Information obtained with the specificities (such as fluorescence intensity) of anti-HLA antibodies may define the immunological risk for the patient, assisting in the selection of the ideal donor, as well as in the immunosuppressive regimen, for prophylactic and therapeutic uses.Objectives : The present study aimed to establish a cut-off point at the fluorescence intensity of antibodies detected by the panel Single Antigen Beads of class I and II that correlates to positive flow cytometric crossmatching (FCXM). It also aimed to assess whether there are differences between the use of DSAs with higher MFI alone and the sum of all the DSAs of a given patient.Methodology : A cross-sectional study of two databases of results of panels (Luminex®) and flow cytometric crossmatching of patients on a waiting list for kidney transplantation registered at the Laboratório de Imunologia de Transplantes da Santa Casa de Misericórdia, in Porto Alegre. Database 1 was composed of 1,316 crossmatches against deceased donors and panels of anti-HLA antibodies for loci A, B and DRB1 performed in 2010. Database 2 was composed of 2,288 crossmatches against deceased donors and panels of anti-HLA antibodies for loci C and DQB1 performed between July 2013 and July 2014. As an inclusion criterion for both databases, only samples with results available in the Panel on the same date of the serum tested in flow cytometry crossmatches were used resulting in 834 samples in database 1. Besides, for database 2 only samples with donor-specific antibody (DSA) for loci C and or DQB1, resulting in 348 crossmatches.Results and Conclusions : we demonstrated that 97. 6% of the patients with DSAs anti-HLA- ABDRB1 with MFI ≥ 5000 resulted in positive FCXM. These were the optimal MFI cut-off values for donor selection when we assessed sensitivity and specificity for correlation with positive flow cytometric crossmatching. For DSAs HLA-DQB1, fluorescence intensities above 15,000 MFI offer high specificity (97. 8%). Anti-HLA-C sensitization is less frequent (n=40). Only 5 patients showed MFI≥5000. Of these, the crossmatch was positive in only one patient (20%). Virtual crossmatch is a resource that can assist in making pre-kidney transplantation decisions. / Introdução : A busca por testes seguros que possam prever a rejeição mediada por anticorpo em transplantes de órgãos tem sido contínua e a prova cruzada por citotoxicidade dependente de complemento, desenvolvida na década de 60, até pouco tempo era considerada padrão ouro e principal teste preditor de rejeição. Os novos métodos de aferição da imunidade humoral, notadamente a prova cruzada por citometria de fluxo e a tecnologia Luminex®, aumentaram significativamente a sensibilidade destas avaliações, mas também a complexidade na interpretação destes resultados, assim como na correlação das diferentes metodologias Embora bastante sensível, nem todo anticorpo doador específico detectado pelo teste de fase sólida resulta em uma prova cruzada positiva ou com rejeição. As informações obtidas com as especificidades (assim como a intensidade de fluorescência) dos anticorpos anti-HLA podem definir o risco imunológico do paciente, auxiliando a escolha do doador ideal, bem como do esquema imunossupressor, tanto profilático quanto terapêutico.Objetivos : O objetivo deste trabalho foi estabelecer um ponto de corte no nível de fluorescência de anticorpos detectados pelo painel Single Antigen Beads de classe I e II que se correlacione com a prova cruzada positiva por citometria de fluxo (XMCF). Também objetivou-se avaliar se existem diferenças entre o emprego de apenas DSAs com maior MFI e a soma de todos os DSAs de um determinado paciente.Metodologia : Foi realizado estudo transversal de dois bancos de dados de resultados de Paineis (Luminex®) e prova cruzada por citometria de fluxo de pacientes em lista de espera para transplante renal cadastrados no Laboratório de Imunologia de Transplantes da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre. O banco número 1 era composto de 1316 provas cruzadas contra doadores falecidos e painéis de anticorpos anti-HLA dos loci A, B e DRB1, realizados no ano de 2010. O banco número dois era composto de 2288 provas cruzadas contra doadores falecidos e painéis de anticorpos anti-HLA dos loci C e DQB1 realizadas entre julho de 2013 e julho de 2014. Como critério de inclusão para ambos os bancos de dados foram utilizadas somente amostras que possuíam resultados de Painel na mesma data do soro testado nas provas cruzadas por citometria de fluxo, resultando em 834 amostras no banco de número 1. Além disso, para o banco de dados número 2 foram utilizados apenas amostras que possuíam anticorpo específico contra o doador (DSA) dos loci C e ou DQB1, resultando em 348 provas cruzadas.Resultados e Conclusões : demonstramos que 97,6% dos pacientes com DSAs anti-HLA- ABDRB1 com MFI≥5000 resultaram em XMCF positiva. Os níveis de MFI nesta faixa corresponderam aos melhores pontos de corte de escolha quando avaliamos a sensibilidade e especificidade para a correlação com a prova cruzada positiva por citometria de fluxo. Para os DSAs HLA-DQB1, níveis de fluorescência acima de 15. 000 MFI ofereceram elevada especificidade (97,8%). A sensibilização anti-HLA-C é menos frequente (n=40). Apenas 5 pacientes apresentaram MFI≥5000. Destes, apenas em um (20%) a prova cruzada foi positiva. A prova cruzada virtual é um recurso que pode auxiliar na tomada de decisões pré-transplante renal.
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Pesquisa de anticorpos anti-HLA doador específico em pacientes submetidos a transplante renalGil, Beatriz Chamun January 2013 (has links)
Resumo não disponível
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Influência dos genes HLA classe I na progressão para a Aids em indivíduos HIV positivosMatte, Maria Cristina Cotta January 2012 (has links)
A epidemia da aids é caracterizada por uma alta heterogeneidade no curso clínico da infecção pelo HIV-1. Enquanto alguns indivíduos progridem para aids em até três anos após a soroconversão, uma pequena parcela, chamada de progressores lentos, permanece assintomática e mantém seus níveis de T-CD4+ estáveis por mais de 10 anos. O papel das moléculas de HLA classe I, tais como HLA-A e HLA-B tem sido investigado para tentar explicar as diferenças observadas na progressão da infecção pelo HIV-1. Estudos recentes têm chamado a atenção para o papel dos genes de classe I não clássicos, como HLA-G, visto que esta molécula está envolvida na supressão da resposta do sistema imunológico durante as infecções virais. No presente estudo, noventa e oito pacientes com critérios bem definidos de progressão à aids foram selecionados, dos quais 48 foram classificados como progressores crônicos, 29 como progressores lentos e 21 como progressores rápidos. Nossos resultados suportam o papel do genótipo homozigoto para HLA na rápida progressão para a aids, assim como a o efeito protetor do alelo HLA-A*3 no tempo de progressão da infecção. Além disso, este é o primeiro trabalho que investiga a influência dos polimorfismos 14pb inserção/deleção e +3142 G/C do gene HLA-G na progressão para a aids e os resultados obtidos apontam para um importante papel desta molécula na progressão da doença. A ausência de marcadores genéticos classicamente envolvidos com a progressão rápida e lenta para a aids, neste grupo de pacientes HIV positivos, enfatiza a importância de estudos genéticos em diferentes populações. / The AIDS epidemic is characterized by an extreme heterogeneity in the clinical course of HIV-1 infection. Whereas some individuals progress to AIDS within three years after seroconversion, a small percentage, called long-term nonprogressors, remain asymptomatic and maintain stable T-CD4+ cell counts for more than 10 years. The role of HLA class I molecules, such as HLA-A and HLA-B, have been investigated to explain the differences observed on progression to AIDS. Recent studies have focused on the potential effect of non-classical HLA I genes, as HLA- G, since this molecule is involved in the suppression of immune responses against viral infections. In the present study, ninety-eight patients with well defined criteria of clinical progression to AIDS were selected, of which 48 subjects were classified as chronic progressors, 29 as long-term nonprogressors and 21 as rapid progressors. Our results support the role of HLA homozygous genotypes on rapid progression to AIDS as well as the protective effect of the HLA-A*3 allele in the progression of the infection. Furthermore, this is the first study that assessed the influence of the HLA-G polymorphisms 14bp insertion/deletion and +3142 G/C on AIDS progression and the results obtained indicate an important role of this molecule on AIDS progression. The absence of classical genetic markers related to rapid and long-term nonprogression to AIDS in this group of HIV-infected patients emphasizes the importance of study genetic diversity among different populations.
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Rejeição aguda em enxertos renais com disfunção inicial : a influência do regime imunossupressor e da compatibilidade HLASilva, Daniel Melchiades da January 2007 (has links)
Resumo não disponível
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Interação Trypanosoma cruzi-hospedeiro : influência da infecção na via de apresentação de antígenos MHC de classe ICamargo, Ricardo 04 June 2014 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas,Departamento de Biologia Celular, Pós-Graduação em Biologia Molecular, 2014. / Submitted by Ana Cristina Barbosa da Silva (annabds@hotmail.com) on 2014-10-24T19:05:26Z
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2014_RicardoCamargo.pdf: 4754357 bytes, checksum: 6816b37d8d754523a1dc517382a3970b (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2014-11-04T18:12:24Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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2014_RicardoCamargo.pdf: 4754357 bytes, checksum: 6816b37d8d754523a1dc517382a3970b (MD5) / Ao longo da evolução o Trypanosoma cruzi (agente etiológico da doença de Chagas) desenvolveu estratégias bastante eficientes para evadir-se do sistema imune de seu hospedeiro mamífero. Como consequência, a infecção por este organismo tende a ser crônica, sugerindo que o T. cruzi escapa da vigilância do sistema imune por meio da regulação negativa das vias de processamento de antígenos. Na via de apresentação de antígenos intracelulares MHC de classe I, a grande maioria dos peptídeos antigênicos é gerada pelo proteassoma, um complexo proteico multicatalítico responsável pela degradação de proteínas. Entretanto, sob estimulação com interferon-γ (IFN-γ), as subunidades catalíticas β1, β2 e β5 do proteassoma constitutivo são substituídas pelas subunidades β1i/LMP2, β2i/MECL-1 e β5i/LMP7, formando o imunoproteassoma. O imunoproteassoma tem a sua atividade proteolítica modificada e especializada na geração de peptídeos apresentados pelas moléculas de MHC de classe I. Nesse cenário, nós avaliamos se a expressão e a atividade do proteassoma constitutivo, do imunoproteassoma e também de outros componentes da via de MHC classe I são alteradas pela infecção com T. cruzi em linhagem de célula não imune. Em análises por RT-PCR e géis bidimensionais, foi demonstrado que a expressão e a composição do proteassoma constitutivo não são afetadas pelo parasita. Em contraste, nós mostramos que a biossíntese das subunidades do imunoproteassoma β1i, β2i, β5i, de PA28β, de TAP1 e da molécula de MHC de classe I foi inibida em culturas de células infectadas e tratadas com IFN-γ. Nessas culturas, as atividades proteolíticas do proteassoma também foram drasticamente reduzidas. Em experimentos de citometria de fluxo e microscopia de fluorescência, nós constatamos que a infecção com T. cruzi reduz a densidade de moléculas de MHC de classe I na superfície da célula hospedeira. Tomados em conjunto, os nossos resultados sugerem que o protozoário Trypanosoma cruzi é capaz de modular especificamente a sua infecção por meio de um mecanismo pós-transcricional que inibe a expressão dos componentes da via de MHC de classe I.
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Acurácia do teste NS1 para dengue no contexto epidemiológico brasileiroPorto, Vanessa Torales 25 July 2014 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, 2014. / Submitted by Ana Cristina Barbosa da Silva (annabds@hotmail.com) on 2014-11-05T18:03:08Z
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2014_VanessaToralesPorto.pdf: 950983 bytes, checksum: f7ad5fa50fff60d0a9cb4669e3ce95f4 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2014-11-05T18:32:03Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2014_VanessaToralesPorto.pdf: 950983 bytes, checksum: f7ad5fa50fff60d0a9cb4669e3ce95f4 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-11-05T18:32:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2014_VanessaToralesPorto.pdf: 950983 bytes, checksum: f7ad5fa50fff60d0a9cb4669e3ce95f4 (MD5) / Introdução: A dengue é um dos principais problemas de saúde pública no mundo, a forma mais grave da doença é a dengue hemorrágica, fatal se não tratada. No mundo, ocorre em mais de 100 países e territórios – 2,5 bilhões de pessoas estão sob o risco de contraí-la, e anualmente a taxa de incidência atinge 50 milhões de casos (Tauil, 2002). A dengue é uma enfermidade causada por um arbovírus da família Flaviviridae, gênero Flavivírus, que inclui quatro tipos imunológicos: DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4. Um importante alvo dos anticorpos para DENV é a proteína NS1, uma glicoproteína conservada que parece ser essencial para a replicação do vírus. Recentemente, os testes para a detecção do antígeno NS1 no soro humano foram evoluindo. O antígeno NS1 é encontrado juntamente com endotélio, livre ou solúvel no soro de pacientes, a partir de um dia antes do início dos sintomas e pode ser detectado, pelo menos, até cinco dias após o início dos sintomas, o que permite um diagnóstico precoce da doença. Objetivo: Avaliar a acurácia diagnóstica para a detecção do antígeno NS1 Dengue pelo formato ELISA, quando utilizada por laboratórios de saúde pública. Métodos: estudo analítico retrospectivo dos exames de dengue oriundos das unidades sentinelas de dengue e laboratórios de referência nacional e estaduais no período de 2009 a 2010. Foram calculados os valores de sensibilidade, especificidade, Valor preditivo positivo e valor preditivo negativo. Resultados: A sensibilidade média do kit encontrada nos seis estados envolvidos no estudo foi de 94,5% e a especificidade média foi de 61,20%. O valor preditivo positivo de 81,48% no ano de 2009 e em 2010 o valor caiu para 66,17%, e o valor preditivo negativo no ano de 2009 foi de 89,91% e no ano de 2010 o valor aumentou para 94,43%. Conclusão: Considerando a sensibilidade de 94,50% encontrada podemos considerar que o teste é sensível, e raramente deixará de encontrar pessoas com a doença. Em relação a especificidade de 61,20%,considera-se um valor abaixo do esperado, podendo ocasionar resultados falsos negativos. O kit é sensível, porém pouco específico. __________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Introduction: Dengue fever is one of the main public health issues in the world. In its most severe form, dengue hemorrhagic fever, it causes gastrointestinal hemorrhaging which, if untreated, can lead to death. It has been detected in more than 100 countries and territories worldwide -approximately 2.5 billion people are at risk of contracting dengue fever and incidence rate is of 50 million cases per year (Tauil, 2002). Dengue fever is caused by an arbovirus of the family Flaviviridae and genus Flavivirus and includes four serotypes: DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4. An important target of antibodies against DENV is the protein NS1, a conserved glycoprotein that appears to be essential for viral replication. Recently, tests for the detection of NS1 antigen in human serum have evolved. This antigen is found in the endothelium, in a free form or soluble in serum of infected patients after one day before symptoms begin, which allows for early diagnosis of the disease. Objective: To evaluate the diagnostic accuracy in the detection of the NS1 antigen in an ELISA format in public health laboratories. Methods: A descriptive retrospective cohort study of dengue laboratory results from sentinel, state and national reference laboratories in 2009 and 2010. Sensitivity, specificity, positive and negative predictive values were determined. Results: The mean sensitivity of the Elisa kit in the six states involved in this study was 94.5% and the mean specificity was 61.2%. Positive predictive value was 81.48% in 2009 and decreased to 66.17% in 2010, whereas the negative predictive value was 89.91% and increased to 94.43% in the years 2009 and 2010, respectively. Conclusion: Considering the mean sensitivity of 94.50%, it can be concluded that the test will rarely fail at detecting contaminated patients. The mean specificity was lower than expected and it can be concluded that mistakes can occur, particularly in assigning false negatives. The kit is sensitive, however non-specific.
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Rejeição aguda em enxertos renais com disfunção inicial : a influência do regime imunossupressor e da compatibilidade HLASilva, Daniel Melchiades da January 2007 (has links)
Resumo não disponível
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Influência dos genes HLA classe I na progressão para a Aids em indivíduos HIV positivosMatte, Maria Cristina Cotta January 2012 (has links)
A epidemia da aids é caracterizada por uma alta heterogeneidade no curso clínico da infecção pelo HIV-1. Enquanto alguns indivíduos progridem para aids em até três anos após a soroconversão, uma pequena parcela, chamada de progressores lentos, permanece assintomática e mantém seus níveis de T-CD4+ estáveis por mais de 10 anos. O papel das moléculas de HLA classe I, tais como HLA-A e HLA-B tem sido investigado para tentar explicar as diferenças observadas na progressão da infecção pelo HIV-1. Estudos recentes têm chamado a atenção para o papel dos genes de classe I não clássicos, como HLA-G, visto que esta molécula está envolvida na supressão da resposta do sistema imunológico durante as infecções virais. No presente estudo, noventa e oito pacientes com critérios bem definidos de progressão à aids foram selecionados, dos quais 48 foram classificados como progressores crônicos, 29 como progressores lentos e 21 como progressores rápidos. Nossos resultados suportam o papel do genótipo homozigoto para HLA na rápida progressão para a aids, assim como a o efeito protetor do alelo HLA-A*3 no tempo de progressão da infecção. Além disso, este é o primeiro trabalho que investiga a influência dos polimorfismos 14pb inserção/deleção e +3142 G/C do gene HLA-G na progressão para a aids e os resultados obtidos apontam para um importante papel desta molécula na progressão da doença. A ausência de marcadores genéticos classicamente envolvidos com a progressão rápida e lenta para a aids, neste grupo de pacientes HIV positivos, enfatiza a importância de estudos genéticos em diferentes populações. / The AIDS epidemic is characterized by an extreme heterogeneity in the clinical course of HIV-1 infection. Whereas some individuals progress to AIDS within three years after seroconversion, a small percentage, called long-term nonprogressors, remain asymptomatic and maintain stable T-CD4+ cell counts for more than 10 years. The role of HLA class I molecules, such as HLA-A and HLA-B, have been investigated to explain the differences observed on progression to AIDS. Recent studies have focused on the potential effect of non-classical HLA I genes, as HLA- G, since this molecule is involved in the suppression of immune responses against viral infections. In the present study, ninety-eight patients with well defined criteria of clinical progression to AIDS were selected, of which 48 subjects were classified as chronic progressors, 29 as long-term nonprogressors and 21 as rapid progressors. Our results support the role of HLA homozygous genotypes on rapid progression to AIDS as well as the protective effect of the HLA-A*3 allele in the progression of the infection. Furthermore, this is the first study that assessed the influence of the HLA-G polymorphisms 14bp insertion/deletion and +3142 G/C on AIDS progression and the results obtained indicate an important role of this molecule on AIDS progression. The absence of classical genetic markers related to rapid and long-term nonprogression to AIDS in this group of HIV-infected patients emphasizes the importance of study genetic diversity among different populations.
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Pesquisa de anticorpos anti-HLA doador específico em pacientes submetidos a transplante renalGil, Beatriz Chamun January 2013 (has links)
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