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Neuropatia periférica em pacientes com síndrome antifosfolípide primária / Peripheral neuropathy in patients with primary antiphospholipid (Hughes\') syndromeMário Sérgio Ferreira Santos 06 October 2009 (has links)
O envolvimento do sistema nervoso periférico em diversas doenças auto-imunes é bem estabelecido. No entanto, não existem estudos, com desenho metodológico apropriado, que tenham investigado a relação entre síndrome antifosfolípide primária (SAFP) e neuropatia periférica. Nosso objetivo nesse trabalho foi investigar a ocorrência de neuropatia periférica em pacientes com SAFP. Vinte e seis pacientes com SAFP (critérios de Sapporo) e vinte controles, saudáveis, pareados por sexo e idade, foram recrutados em dois centros de referência. Foram excluídas as causas secundárias de neuropatia periférica e um exame neurológico completo, seguido de estudo de neurocondução, foi realizado em todos os indivíduos. Parestesias foram observadas em oito pacientes (31%). Leve fraqueza distal e anormalidades nos reflexos tendíneos profundos, foram observados em três (11,5%) pacientes. Evidência eletrofisiológica de neuropatia periférica foi observada em nove (35%) pacientes: quatro (15,5%) pacientes apresentaram neuropatia sensitiva ou sensitivo-motora axonal distais (em dois deles, com a superposição de síndrome do túnel do carpo), um (4%) paciente apresentou neuropatia sensitivo-motora, axonal e desmielinizante, acometendo os membros superiores e inferiores, enquanto que em quatro (15,5%) pacientes, observou-se a presença isolada de síndrome do túnel do carpo. As alterações clínicas e sorológicas dos pacientes com SAFP não guardaram qualquer correlação, com as alterações eletrofisiológicas. Em conclusão, neuropatia periférica, em geral assintomática, é comum na SAFP. Estudo de condução nervosa deve ser considerado na avaliação desses pacientes. / The involvement of the peripheral nervous system in diverse autoimmune diseases is well established. However, no appropriately designed studies have been performed in primary antiphospholipid syndrome (PAPS)-related peripheral neuropathy. We aimed to investigate the occurrence of peripheral neuropathy in patients diagnosed with PAPS. Twenty-six consecutive PAPS (Sapporo\'s criteria) patients and twenty age- and gender-matched healthy controls were enrolled at two referral centers. Exclusion criteria were secondary causes of peripheral neuropathy. A complete clinical neurological exam followed by nerve conduction studies (NCSs) were performed. Paresthesias were reported in 8 patients (31%). Objective mild distal weakness and abnormal symmetric deep tendon reflexes were observed in three (11.5%) patients. With regard to the electrophysiological evidence of peripheral neuropathy, nine (35.0%) patients had alterations: four (15.5%) had pure sensory or sensorimotor distal axonal neuropathy (in two of them a carpal tunnel syndrome was also present) and one (4%) had sensorimotor demyelinating and axonal neuropathy involving upper and lower extremities, while four patients (15.5%) showed isolated carpal tunnel syndrome. Clinical and serological results were similar in all PAPS patients, regardless of the presence of electrophysiological alterations. In conclusion, peripheral neuropathy is a common asymptomatic abnormality in PAPS patients. The routine performance of NCS may be considered when evaluating such patients.
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Identification of anti-beta₂ glycoprotein I auto-antibody regulated gene targets in the primary antiphospholipid syndrome using gene microarray analysisHamid, Colleen G. January 2007 (has links)
Anti-Beta2-Glycoprotein I antibodies (anti-b2GPI) are strongly associated with thrombosis in patients with primary antiphospholipid syndrome (PAPS). Anti-b2GPI activate endothelial cells (EC) resulting in a pro-thrombotic and pro-inflammatory phenotype. In order to characterise EC gene regulation in response to anti-b2GPI, early global gene expression was assessed in human umbilical vein endothelial cells (HUVEC) in response to affinity purified anti-b2GPI. Sera were collected from patients with PAPS and IgG was purified using HiTrap Protein G Sepharose columns. Polyclonal anti-b2GPI were prepared by passing patient IgG through NHS activated sepharose coupled to human b2GPI. Anti-b2GPI preparations were characterized by confirming their b2GPI co-factor dependence, binding to b2GPI and ability to induce leukocyte adhesion molecule expression and IL-8 production in vitro. Two microarray experiments tested differential global gene expression in 6 individual HUVEC donors in response to 5 different PAPS polyclonal anti-b2GPI (50 mg/ml) compared to 5 normal control IgG (50 mg/ml) after 4 hours incubation . Total HUVEC RNA was extracted and cRNA was prepared and hybridised to Affymetrix HG-133A (Exp.1) and HG-133A_2 (Exp.2) gene chips. Data were analyzed using a combination of the MAS 5.0 (Affymetrix) and GeneSpring (Agilent) software programmes. Significant change in gene expression was defined as greater than two fold increase or decrease in expression (p<0.05). Novel genes not previously associated with PAPS were induced including chemokines CCL20, CXCL3, CX3CL1, CXCL5, CXCL2 and CXCL1, the receptors Tenascin C, OLR1, IL-18 receptor 1 and growth factors, CSF2, CSF3, IL-6, IL1b and FGF18. Downregulated genes were transcription factors/signaling molecules including ID2. Microarray results were confirmed for selected genes (CSF3, CX3CL1, FGF18, ID2, SOD2, Tenascin C) using quantitative real-time RT-PCR analysis. This study revealed a complex anti-b2GPI-regulated gene expression profile in HUVEC in vitro. The novel chemokines and pro-inflammatory cytokines identified in this study may contribute to the vasculopathy associated with PAPS.
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The role of beta2-glycoprotein I-reactive T cells in antiphospholipid syndromeTolomeo, Tanya. January 1900 (has links)
Thesis (M.Sc.). / Written for the Dept. of Microbiology and Immunology. Title from title page of PDF (viewed 2008/07/30). Includes bibliographical references.
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Trombofilias e abortos recorrentes /Mangerona, Lucilene Rossilho. January 2007 (has links)
Orientador: Izolete Aparecida Thomazini Santos / Banca: Paulo Eduardo de Abreu Machado / Banca: Márcia Aparecida Sperança / Resumo: A perda gestacional recorrente idiopática é multifatorial, pois envolve fatores de risco clínicos e biológicos. A trombofilia pode ser definida como uma predisposição para trombose. Anormalidades na hemostasia que estão associadas com trombofilias clínicas incluem defeitos hereditários, tais como os anticoagulantes naturais Antitrombina III, Proteína S e Proteína C ou fatores de coagulação, as mutações do fator V Leiden, gene da protrombina G20210A, metilenotetrahidrofolato redutase MTHFR C677T, e defeitos adquiridos, tal como Síndrome Antifosfolípide e a Hiperhomocisteinemia. O presente trabalho foi realizado com 70 mulheres, sendo que 35 mulheres apresentavam 3 ou mais abortos recorrentes inexplicáveis, e 35 mulheres voluntárias clinicamente normais, para todas as mulheres foram feitas as investigações para os anticoagulantes naturais da coagulação e investigação para as mutações do fator V Leiden, gene da protrombina G20210A e metilenotetrahidrofolato redutase MTHFR C677T e as deficiências adquiridas. Em nosso estudo, encontramos resultados estatísticamente significantes para a síndrome do anticorpo antifosfolípide (trombofilia adquirida). Em nosso estudo observamos um grande número de defeitos trombofílicos adquiridos sendo que alguns estão em associação com a mutação do fator V Leiden e MTHFR C677T, porém mais pesquisas são necessárias para confirmar ou contestar as causas das trombofilias,e avaliar a eficiência e segurança da tromboprofilaxia em mulheres grávidas. / Abstract: The idiopathic appealing gestational loss is multifactorial because it involves clinical and biological risk factors. Thrombophilia can be defined as a predisposition for thrombosis. Abnormalities in homeostasis that are associated with clinical thrombophilia include hereditary defects, such as natural anticoagulants as Antithrombin III, S Protein and C Protein or coagulation factors, mutations of V Leiden factor, gene of G20210A prothrombin, MTHFR C677T methilene redutase tetrahydropholat, and acquired defects just as Antiphospholipid Syndrome and Hyperhomocisteinemy. The present work was accomplished with 70 women, and 35 women showed 3 or more inexplicable appealing abortions, and 35 women voluntary clinically normal. For all women were made investigations for natural anticoagulants of coagulation and investigations for mutations of V Leiden factor, gene of G20210A prothrombin, MTHFR C677T methilene redutase tetrahydropholat, and acquired defects. In study we found statistically significant results for antiphospholipid antibody syndrome (acquired thrombophilia). In our study it was observed a great number of thrombophilics acquired defects, and some of then are associated to mutation of V Leiden factor and MTHFR C677T, however more researches are necessary to confirm or to answer the causes of the thrombophilia and to evaluate the efficiency and safety of the thromboprophylaxis in pregnant women. / Mestre
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Avaliação do inflamassoma NLRP3 e autofagia em placentas de gestantes portadoras de pré-eclâmpsiaWeel, Ingrid Cristina. January 2016 (has links)
Orientador: Maria Terezinha Serrão Peraçoli / Resumo: A pré-eclâmpsia (PE) é uma síndrome clinicamente identificada por hipertensão arterial e proteinúria e está associada à produção excessiva de citocinas proinflamatórias, deficiência na produção de citocinas reguladoras e aumento nos níveis séricos de anticorpos antifosfolípides (aPLs) em pacientes com PE grave. Os aPLs são uma família de autoanticorpos que reagem com proteínas ligantes de fosfolipídios, sendo seu principal alvo a beta-2 glicoproteina I (β2GPI). Estes anticorpos são responsáveis por inibir a diferenciação do sinciciotrofoblasto e restringir a migração trofoblástica, resultando em remodelação anormal das arteríolas espiraladas, alteração característica da PE. O inflamassoma é um complexo proteico que promove a secreção das citocinas proinflamatórias interleucina-1 beta (IL-1β) e interleucina 18 (IL-18) e, também a secreção da proteína “high-mobility group box 1” (HMGB1) após ativação por patógenos e/ou produtos endógenos associados ao dano celular. A autofagia é uma via de degradação celular ou de eliminação de organelas e proteínas através de processos lisossomais que são importantes para a manutenção da homeostase celular, promovendo a sobrevivência das células em resposta ao estresse. O presente trabalho teve como objetivos: 1. Investigar as proteinas relacionadas ao inflamassoma e à autofagia em placenta de gestantes portadoras de pré-eclâmpsia e de normotensas; 2. Avaliar a relação existente entre inflamassoma e autofagia em células de trofoblasto extravil... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Preeclampsia (PE) is a syndrome clinically identified by hypertension and proteinuria and is associated with excessive production of proinflammatory cytokines, deficiency in the production of regulatory cytokines, and increased serum levels of antiphospholipid antibodies (aPLs) in patients with severe forms of PE. aPLs are a family of autoantibodies that react with phospholipid binding proteins, which the main target is beta 2 glycoprotein-I (β2GPI). These antibodies are responsible for inhibiting the differentiation of syncytiotrophoblast and restrict trophoblast migration, resulting in abnormal remodeling of the spiral arterioles, characteristic alteration in PE. The inflammasome is a protein complex that promotes the secretion of the proinflammatory cytokines interleukin-1 beta (IL-1β) and interleukin 18 (IL-18), and also the secretion of high-mobility group box 1 (HMGB1) protein after activation by pathogens and/or endogenous products associated with cellular damage. Autophagy is a pathway of cell degradation or elimination of organelles and proteins by lysosomal processes that are important for the maintenance of cellular homeostasis by promoting the survival of cells in response to stress. The objectives of the present study are: 1. To investigate the proteins related to inflammasome and autophagy in placenta from pregnant women with PE and from normotensive control; 2. To evaluate the relationship between inflammasome and autophagy in human extravillous trophoblast cel... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Impacto da pesquisa laboratorial de trombofilia na prevençao secundaria e orientação dos doentes com troboembolismo venoso / Impact of the laboratory screening on thrombophilia for the secondary prevention and management of the patients with venous thromboembolismPaschoa, Adilson Ferraz 06 January 2006 (has links)
Orientador: Ana Terezinha Guillaumon / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-07T00:25:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2006 / Resumo: O tromboembolismo venoso (TEV) afeta de 1 a 3 indivíduos por mil habitantes/ano. O conhecimento atual das trombofilias permite a associação com cerca de 40% dos casos de TEV. Há controvérsias quanto ao valor da pesquisa laboratorial de trombofilia para o benefício dos doentes com tromboembolismo venoso. Procuraram-se as variáveis preditivas para a pesquisa positiva de trombofilia e avaliar o impacto desses resultados nas decisões clínicas. Foram avaliados 84 doentes consecutivos com TEV confirmado por métodos de imagem no período entre janeiro de 2001 e novembro de 2003. Após o período previsto de anticoagulação definido por critérios clínicos, os doentes foram submetidos à pesquisa das principais causas de trombofilia. Os resultados laboratoriais permitiram a dois examinadores independentes reavaliar caso-a-caso a indicação de ¿mudança de conduta¿, caracterizada pela interferência no tempo de profilaxia secundária ou ¿atenção especial¿ para medidas de maior vigilância diante de situações de risco ou para a extensão da pesquisa aos familiares assintomáticos. A trombofilia foi encontrada em 35 dos 84 casos (41,66%), sendo que em 27 (32,12%) havia uma causa genética. O fator V Leiden foi a alteração mais freqüente (15,47%), seguida do conjunto de deficiência dos anticoagulantes naturais (11,9%). Não houve diferença significativa da freqüência de trombofilia relacionada à faixa etária nem diferença de idade de aparecimento do primeiro evento trombótico entre doentes trombofílicos e não trombofílicos. Houve significância estatística para ocorrência de trombofilia nos doentes com tromboflebite superficial, recorrência e na associação com fatores de risco não cirúrgicos. A ¿mudança de conduta¿ foi atribuída a 6 dos 84 doentes (7,14%), estatisticamente significativa para aqueles com recorrência em relação aos que tiveram apenas um episódio de TEV. A ¿atenção especial¿ foi atribuída a 34 dos 84 casos (40,47%).A tromboflebite superficial de aparecimento espontâneo, a ocorrência de TEV relacionada a causas não cirúrgicas e a recorrência foram os principais achados preditivos de trombofilia. A ¿mudança de conduta¿ aplicou-se a uma pequena porcentagem de doentes, e refletiu predominantemente a confirmação da necessidade de prolongamento da profilaxia secundária. A ¿atenção especial¿ diante de situações de risco e a extensão da profilaxia primária a familiares de primeiro grau assintomáticos expostos a situações de risco parecem-nos a melhor indicação para a pesquisa laboratorial da trombofilia. Palavras-chave: trombofilia, fator V Leiden, mutação G20210A, proteína S, proteína C, antitrombina, hiperhomocisteinemia, anticorpos antifosfolípides, tromboembolismo venoso / Abstract: The venous thromboembolism (VTE) affects 1 to 3 individuals per a thousand habitants/year. Nowadays its possible to associated VTE with a cause of thrombophilia in about 40% of patients. There are some inconclusive points about the real benefit of the laboratorial investigation on thrombophilia for patients with VTE. We tried to identify the variables that point to the positive test results and the impact of these results on clinical decisions.The screening for the more common causes of thrombophilia was applied to 84 consecutive patients with VTE confirmed by image examination between January 2001 and November 2003. After test results, two independent observers evaluated, in a case by case basis, the indication of a ¿change on prophylaxis¿, in order to modify the period of anticoagulant intake (secondary prophylaxis), or ¿special attention¿ when considering to have a higher medical surveillance before risk situations or for the extension of the research to the first degree asymptomatic relatives.Thrombophilia was found in 41.66% (35/84), and in 32.12% (27/84) it involved agenetic cause. The factor V Leiden was the more prevalent alteration, identified in 15.47% of the cases, followed by the natural anticoagulants disfunction (11.9%). There was no significative difference of thrombophilia frequency between ages, nor a difference of age in the onset of the first thrombotic event between thrombophilic and non-thrombophilic patients. There was a higher prevalence of thrombophilia in patients with superficial thrombophlebitis of spontaneous onset, in cases of recurrence and when associated with non-surgical predisponent factors. The ¿change on prophylaxis¿ resulted in 7.14% (6/84), and there was statistically significance for patients with recurrent episodes when compared to patients with just one. The ¿special attention¿ was applied in 40.47% (34/84). Spontaneous superficial thrombophlebitis, occurrence of VTE related to nonsurgical causes and recurrence, were the main findings which suggested thrombophilia. The ¿change of prophylaxis¿ was applied to a small percentage of patients. The ¿special attention¿ for risk situations and the extension of the primary prophylaxis to the asymptomatic family members seem to be the best indication for the laboratorial research on thrombophilia. Key words: thrombophilia, factor V Leiden, G20210A mutation, protein C, protein S, antithrombin, hyperhomocysteinaemia, antiphospholipids antibodies, venous thromboembolism / Doutorado / Cirurgia / Doutor em Cirurgia
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Adipocitocinas na síndrome antifosfolípide primária: potenciais marcadores de inflamação, resistência insulínica e síndrome metabólica / Adipocytokines in primary antiphospholipid syndrome: potential markers of inflammation, insulin resistance and metabolic syndromeRodrigues, Carlos Ewerton Maia 23 May 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: Síndrome antifosfolípide está associada com aterosclerose acelerada. Embora adipocitocinas exerçam um papel fundamental na interface entre obesidade, inflamação, resistência insulínica e aterosclerose, a exata natureza e relativa contribuição das adipocitocinas, como potenciais marcadores, requer investigação na síndrome antifosfolípide primária (SAFP). OBJETIVO: Este estudo foi desenvolvido para avaliar a possível associação das adipocitocinas com síndrome metabólica (SM), inflamação e outros fatores de risco cardiovascular na SAFP. MÉTODOS: 56 pacientes com SAFP e 72 controles saudáveis pareados por sexo e idade foram incluídos. Adiponectina, leptina, visfatina, resistina, inibidor do ativador de plasminogênio-1 (PAI-1), lipoproteina (a), glicemia, insulina, VHS, PCR, ácido úrico e perfil lipídico foram dosados. SM foi definida de acordo com os critérios da Federação Internacional de Diabetes (IDF) e resistência insulínica foi estabelecida pelo índice de homeostasis model assessment (HOMA). RESULTADOS: Leptina [21,5 (12,9- 45,7) vs 12,1 (6,9-26,8) ng/mL, P=0.001] foi maior em SAFP do que em controles. Adiponectina (P=0,10), resistina (P=0,23), visfatina (P=0,68) and PAI-1 (P=0,77) não diferiu entre os grupos. Em SAFP, leptina e PAI-1 foram positivamente correlacionada com IMC (r=0,61 and 0,29), HOMA-IR (r=O,71 and 0,28) and CRP (r=0,32 and 0,36). Adiponectina foi negativamente correlacionada com IMC (r=-0,28), triglicérides (r=-0,43), HOMA-IR (r=-0,36) e positivamente correlacionada com HDL (r=0,37), aCL IgG (r=0,41), anti- 2GPI IgG (r=0,31) e anti- 2GPI IgM (r=0,38). A análise de pacientes com e sem SM revelou uma associação positiva com leptina (P=0,002) e PAI-1 (P=0,03) e uma associação negativa com adiponectina (P=0,042). No modelo de regressão linear múltipla, observamos que as variáveis que independentemente influenciam a adiponectina foram triglicérides (P<0,001), VLDL-c (P=0,002) e anti-2GPI IgG (P=0,042), leptina foram IMC (P<0,001), glicemia (P=0,046), HOMA-IR (P<0,001) e VHS (P=0,006) e PAI-1 foram PCR (P=0,013) e SM (P=0,048). CONCLUSÕES: O presente estudo demonstra que as adipocitocinas podem estar envolvidas com inflamação, resistência insulínica e SM em pacientes com SAFP / INTRODUCTION: Antiphospholipid syndrome is associated with accelerated atherosclerosis. Although adipocytokines play a key role in the interface between obesity, inflammation, insulin resistance and atherosclerosis, the exact nature and relative contribution of adipocytokines as potential markers warrant further investigation in primary antiphospholipid syndrome (PAPS). OBJECTIVE: This study was undertaken to evaluate a possible association of adipocytokines with metabolic syndrome (MetS), inflammation and other cardiovascular risk factors in PAPS. METHODS: Fifty-six PAPS patients and 72 age- and gender-matched healthy controls were included. Sera samples were tested for adiponectin, leptin, visfatin, resistin, plasminogen activator inhibitor-1 (PAI-1), lipoprotein (a), glucose, insulin, ESR, CRP, uric acid and lipid profiles. MetS was defined according to the guidelines of the International Diabetes Federation (IDF) and insulin resistance was established using the homeostasis model assessment (HOMA) index. RESULTS: Concentrations of leptin [21.5 (12.1-45.7) vs 12.1 (6.9-26.8) ng/mL, P=0.001] were higher in PAPS than in controls. Concentrations of adiponectin (P=0.10), resistin (P=0.23), visfatin (P=0.68) and PAI-1 (P=0.77) did not differ between patients and controls. In PAPS, leptin and PAI-1 levels were positively correlated with BMI (r=0.61 and 0.29), HOMA-IR (r=0.71 and 0.28) and CRP (r=0.32 and 0.36). Adiponectin was negatively correlated with BMI (r=-0.28), triglycerides (r=-0.43) and HOMA-IR index (r=-0.36) and positively correlated with HDL (r=0.37), aCL IgG (r=0.41), anti- 2GPI IgG (r=0.31) and anti- 2GPI IgM (r=0.38). Further analysis of patients with and without MetS revealed a positive association of the syndrome with leptin (P=0.002) and PAI-1 (P=0.03) and a negative association with adiponectin (P=0.042). In the multiple linear regression model, we observed that the variables that independently influence the adiponectin were triglycerides (P<0.001), VLDL-C (P=0.002) and anti-2GPI IgG (P=0.042), leptin were BMI (P<0.001), glucose (P=0.046), HOMA-IR (P <0.001) and ESR (P=0.006) and PAI-1 were CRP (P=0.013) and MetS (P=0.048). CONCLUSION: The findings of the present study provide evidence that adipocytokines may be involved in inflammation, insulin resistance and metabolic syndrome of PAPS patients
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Assinatura de interferon tipo I na síndrome antifosfolípide primária / Type I Interferon signature in primary antiphospholipid syndromeLopes, Michelle Remião Ugolini 03 September 2018 (has links)
Introdução: a síndrome antifosfolípide (SAF) primária é uma vasculopatia autoimune mediada por autoanticorpos com trombose como sua principal manifestação clínica. A presença de anticorpos antifosfolípides (aPL), embora relevante para confirmar o diagnóstico, não parece ser suficiente para explicar completamente a fisiopatologia da doença e um segundo gatilho é usualmente necessário. Além das hipóteses de infecções virais e insulto inflamatório como possíveis desencadeantes, parece que os receptores toll like (TLR) e o Interferon (IFN) tipo I são possíveis protagonistas nesse processo, contribuindo para o início da trombose. Recentemente, dois pequenos estudos demonstraram que uma porcentagem relevante de pacientes com SAF primária tem uma regulação positiva de genes IFN em células mononucleares do sangue periférico (CMSP). Entretanto, 20% e 28% dos pacientes nessas duas coortes tiveram anticorpos anti-dsDNA positivos, um autoanticorpo altamente específico do lúpus eritematoso sistêmico (LES). Objetivo: avaliar se os pacientes com SAF bem caracterizados apresentam assinatura para interferon nas células mononucleares periféricas. Secundariamente foram avaliadas possíveis associações clínico laboratoriais com a assinatura de IFN. Métodos: foram selecionados 53 pacientes do sexo feminino com diagnóstico de SAF primária de acordo com os critérios de Sidney, com idade igual ou maior a 18 anos, selecionados no Ambulatório de SAF da Disciplina de Reumatologia do HCFMUSP, pareados por sexo e idade com 50 controles saudáveis. Um terceiro grupo com 29 paciente com antecedente de trombofilias não imunomediadas também foi incluido. Após a coleta de sangue as CMSPs foram purificadas por metodologia de Ficoll. A expressão gênica das CMSPs foi realizada através do TaqMan® RNA Assay em placas TLDA. Foram pesquisados 41 genes induzidos por IFN (GIIs). Uma análise de componente principal (ACP) foi realizada para determinar quais genes deveriam compor a assinatura de IFN. O teste de z-score foi utilizado para normalizar e calcular a assinatura de IFN para cada paciente. O cutoff da assinatura de IFN foi definido por uma curva ROC, e foi escolhido o ponto que maximizava a sensibilidade e especificidade. Características demográficas, clínicas e laboratoriais foram analisadas buscando por associações com a assinatura de IFN. Resultados: 11 genes estavam superexpressos nos pacientes com SAF em comparação aos controles. Após a análise de ACP foram escolhidos 6 genes que representavam mais de 95% do comportamento da amostra para compor a assinatura de IFN: DNAJA1, IFI27, IFI6, IFIT5, MX1 e TYK2. O cutoff encontrado pela curva ROC foi de 3,9 folds (AUC = 0,706, S = 0,49, E = 0,86, VPP = 0,79, VPN = 0,61). A assinatura de IFN estava presente em 49% dos pacientes com SAF primário vs. 14% dos controles saudáveis e 17% dos controles positivos (p < 0,001). Foi encontrada associação entre a assinatura de IFN e uma ocorrência mais precoce do primeiro evento clínico (p = 0,023), e com ocorrência de eventos obstétricos (em especial pré-eclâmpsia, p = 0,032). Não foi econtrada nenhuma associação entre a assinatura de IFN e número de eventos trombóticos, exames laboratoriais, comorbidades, antecedentes familiares de doenças autoimunes, e escores de risco de retrombose. De todos os tratamentos em uso a única associação encontrada foi entre uma menor assinatura de IFN e o uso de estatinas (p = 0,026). Conclusão: esse estudo indica que pacientes com SAF primária bem caracterizados apresentam uma assinatura de IFN tipo I, não observada em outras trombofilias não imunidade-mediadas ou em controles saudáveis. Também demonstrou-se que essa superexpressão de genes regulados por IFN tipo I está associada a um início mais precoce dos eventos e pré-eclâmpsia. Mais estudos são necessários para determinar se este subgrupo de pacientes se beneficiará de intervenções terapêuticas direcionadas à via de sinalização IFN tipo I / Introduction: primary antiphospholipid syndrome (PAPS) is an autoimmune vasculopathy mediated by autoantibodies with thrombosis as its main clinical manifestation. The presence of antiphospholipid antibodies, while relevant to confirm the diagnosis, does not seem to be sufficient to fully explain the pathophysiology and a second trigger is usually needed. Besides the hypotheses of viral infections and inflammatory insult as possible triggers, type I Interferon (IFN) has been pointed as a possible protagonist. Recently, two studies have demonstrated that a relevant percentage of PAPS patients have an up-regulation of IFN genes in peripheral blood mononuclear cells (PBMC). However, 20% and 28% of patients in these 2 cohorts, had antidsDNA positive antibodies, a highly specific Systemic Lupus Erythematosus (SLE) autoantibody. Objective: The aim of this study is to determine the prevalence of type I IFN signature in PBMC of patients with PAPS without specific SLE autoantibodies and search for it with clinical and laboratorial associations. Methods: 53 PAPS patients (according to Sydney´s criteria) were consecutively selected and age-matched with 50 healthy controls. A third group, with non-immune-mediated thrombophilia patients, was also included. The expression of 41 IFN induced genes was analysed using real time quantitative PCR (TaqMan Low Density Array). A principal component analysis (PCA) was used to determine which genes should compose the IFN signature and z-score was calculated. The IFN signature score cut-off was defined with a ROC curve, as the point that maximized both the specificity and sensitivity. Clinical and laboratorial features were analysed searching for associations with IFN signature. Results: 11 IFN genes were highly expressed in primary APS patients. After PCA, 6 genes remained in the IFN signature: DNAJA1, IFIT5, IFI27, MX1, IFI6, TYK2. The ROC cutoff was 3,9 folds (AUC = 0.706, S = 0.49, E = 0.86, VPP = 0.79, VPN = 0.61). The type I IFN signature was present in 49% of patients with primary APS compared to 14.0% of healthy controls and 17% of non-immune-mediated thrombophilia patients (p < 0.0001). The mean IFN score was significantly higher in PAPS patients (4.0 fold higher, p < 0.0001) than in controls. A higher IFN signature was associated with a younger age at the first APS event (p = 0.023) and with the presence of obstetric events, especially with preeclampsia (p = 0.032). There was no association between IFN signature and number of thrombotic events, laboratory exams, comorbidities, family history of autoimmune diseases, and thrombosis risk scores. Treatment with statins was associated with lower levels of IFN scores (p = 0.026). Conclusion: our result indicates that PAPS patients, without lupus specific antibodies, have an enhanced type I IFN gene signature, not observed in non-immune mediated thrombophilia. We also provide novel data demonstrating that this overexpression of type I IFN-regulated genes is associated with an earlier onset of APS events and preeclampsia. Further studies are necessary to determine if this subgroup of patients will benefit of interventions targeting the type I IFN signalling pathway
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Adipocitocinas na síndrome antifosfolípide primária: potenciais marcadores de inflamação, resistência insulínica e síndrome metabólica / Adipocytokines in primary antiphospholipid syndrome: potential markers of inflammation, insulin resistance and metabolic syndromeCarlos Ewerton Maia Rodrigues 23 May 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: Síndrome antifosfolípide está associada com aterosclerose acelerada. Embora adipocitocinas exerçam um papel fundamental na interface entre obesidade, inflamação, resistência insulínica e aterosclerose, a exata natureza e relativa contribuição das adipocitocinas, como potenciais marcadores, requer investigação na síndrome antifosfolípide primária (SAFP). OBJETIVO: Este estudo foi desenvolvido para avaliar a possível associação das adipocitocinas com síndrome metabólica (SM), inflamação e outros fatores de risco cardiovascular na SAFP. MÉTODOS: 56 pacientes com SAFP e 72 controles saudáveis pareados por sexo e idade foram incluídos. Adiponectina, leptina, visfatina, resistina, inibidor do ativador de plasminogênio-1 (PAI-1), lipoproteina (a), glicemia, insulina, VHS, PCR, ácido úrico e perfil lipídico foram dosados. SM foi definida de acordo com os critérios da Federação Internacional de Diabetes (IDF) e resistência insulínica foi estabelecida pelo índice de homeostasis model assessment (HOMA). RESULTADOS: Leptina [21,5 (12,9- 45,7) vs 12,1 (6,9-26,8) ng/mL, P=0.001] foi maior em SAFP do que em controles. Adiponectina (P=0,10), resistina (P=0,23), visfatina (P=0,68) and PAI-1 (P=0,77) não diferiu entre os grupos. Em SAFP, leptina e PAI-1 foram positivamente correlacionada com IMC (r=0,61 and 0,29), HOMA-IR (r=O,71 and 0,28) and CRP (r=0,32 and 0,36). Adiponectina foi negativamente correlacionada com IMC (r=-0,28), triglicérides (r=-0,43), HOMA-IR (r=-0,36) e positivamente correlacionada com HDL (r=0,37), aCL IgG (r=0,41), anti- 2GPI IgG (r=0,31) e anti- 2GPI IgM (r=0,38). A análise de pacientes com e sem SM revelou uma associação positiva com leptina (P=0,002) e PAI-1 (P=0,03) e uma associação negativa com adiponectina (P=0,042). No modelo de regressão linear múltipla, observamos que as variáveis que independentemente influenciam a adiponectina foram triglicérides (P<0,001), VLDL-c (P=0,002) e anti-2GPI IgG (P=0,042), leptina foram IMC (P<0,001), glicemia (P=0,046), HOMA-IR (P<0,001) e VHS (P=0,006) e PAI-1 foram PCR (P=0,013) e SM (P=0,048). CONCLUSÕES: O presente estudo demonstra que as adipocitocinas podem estar envolvidas com inflamação, resistência insulínica e SM em pacientes com SAFP / INTRODUCTION: Antiphospholipid syndrome is associated with accelerated atherosclerosis. Although adipocytokines play a key role in the interface between obesity, inflammation, insulin resistance and atherosclerosis, the exact nature and relative contribution of adipocytokines as potential markers warrant further investigation in primary antiphospholipid syndrome (PAPS). OBJECTIVE: This study was undertaken to evaluate a possible association of adipocytokines with metabolic syndrome (MetS), inflammation and other cardiovascular risk factors in PAPS. METHODS: Fifty-six PAPS patients and 72 age- and gender-matched healthy controls were included. Sera samples were tested for adiponectin, leptin, visfatin, resistin, plasminogen activator inhibitor-1 (PAI-1), lipoprotein (a), glucose, insulin, ESR, CRP, uric acid and lipid profiles. MetS was defined according to the guidelines of the International Diabetes Federation (IDF) and insulin resistance was established using the homeostasis model assessment (HOMA) index. RESULTS: Concentrations of leptin [21.5 (12.1-45.7) vs 12.1 (6.9-26.8) ng/mL, P=0.001] were higher in PAPS than in controls. Concentrations of adiponectin (P=0.10), resistin (P=0.23), visfatin (P=0.68) and PAI-1 (P=0.77) did not differ between patients and controls. In PAPS, leptin and PAI-1 levels were positively correlated with BMI (r=0.61 and 0.29), HOMA-IR (r=0.71 and 0.28) and CRP (r=0.32 and 0.36). Adiponectin was negatively correlated with BMI (r=-0.28), triglycerides (r=-0.43) and HOMA-IR index (r=-0.36) and positively correlated with HDL (r=0.37), aCL IgG (r=0.41), anti- 2GPI IgG (r=0.31) and anti- 2GPI IgM (r=0.38). Further analysis of patients with and without MetS revealed a positive association of the syndrome with leptin (P=0.002) and PAI-1 (P=0.03) and a negative association with adiponectin (P=0.042). In the multiple linear regression model, we observed that the variables that independently influence the adiponectin were triglycerides (P<0.001), VLDL-C (P=0.002) and anti-2GPI IgG (P=0.042), leptin were BMI (P<0.001), glucose (P=0.046), HOMA-IR (P <0.001) and ESR (P=0.006) and PAI-1 were CRP (P=0.013) and MetS (P=0.048). CONCLUSION: The findings of the present study provide evidence that adipocytokines may be involved in inflammation, insulin resistance and metabolic syndrome of PAPS patients
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Assinatura de interferon tipo I na síndrome antifosfolípide primária / Type I Interferon signature in primary antiphospholipid syndromeMichelle Remião Ugolini Lopes 03 September 2018 (has links)
Introdução: a síndrome antifosfolípide (SAF) primária é uma vasculopatia autoimune mediada por autoanticorpos com trombose como sua principal manifestação clínica. A presença de anticorpos antifosfolípides (aPL), embora relevante para confirmar o diagnóstico, não parece ser suficiente para explicar completamente a fisiopatologia da doença e um segundo gatilho é usualmente necessário. Além das hipóteses de infecções virais e insulto inflamatório como possíveis desencadeantes, parece que os receptores toll like (TLR) e o Interferon (IFN) tipo I são possíveis protagonistas nesse processo, contribuindo para o início da trombose. Recentemente, dois pequenos estudos demonstraram que uma porcentagem relevante de pacientes com SAF primária tem uma regulação positiva de genes IFN em células mononucleares do sangue periférico (CMSP). Entretanto, 20% e 28% dos pacientes nessas duas coortes tiveram anticorpos anti-dsDNA positivos, um autoanticorpo altamente específico do lúpus eritematoso sistêmico (LES). Objetivo: avaliar se os pacientes com SAF bem caracterizados apresentam assinatura para interferon nas células mononucleares periféricas. Secundariamente foram avaliadas possíveis associações clínico laboratoriais com a assinatura de IFN. Métodos: foram selecionados 53 pacientes do sexo feminino com diagnóstico de SAF primária de acordo com os critérios de Sidney, com idade igual ou maior a 18 anos, selecionados no Ambulatório de SAF da Disciplina de Reumatologia do HCFMUSP, pareados por sexo e idade com 50 controles saudáveis. Um terceiro grupo com 29 paciente com antecedente de trombofilias não imunomediadas também foi incluido. Após a coleta de sangue as CMSPs foram purificadas por metodologia de Ficoll. A expressão gênica das CMSPs foi realizada através do TaqMan® RNA Assay em placas TLDA. Foram pesquisados 41 genes induzidos por IFN (GIIs). Uma análise de componente principal (ACP) foi realizada para determinar quais genes deveriam compor a assinatura de IFN. O teste de z-score foi utilizado para normalizar e calcular a assinatura de IFN para cada paciente. O cutoff da assinatura de IFN foi definido por uma curva ROC, e foi escolhido o ponto que maximizava a sensibilidade e especificidade. Características demográficas, clínicas e laboratoriais foram analisadas buscando por associações com a assinatura de IFN. Resultados: 11 genes estavam superexpressos nos pacientes com SAF em comparação aos controles. Após a análise de ACP foram escolhidos 6 genes que representavam mais de 95% do comportamento da amostra para compor a assinatura de IFN: DNAJA1, IFI27, IFI6, IFIT5, MX1 e TYK2. O cutoff encontrado pela curva ROC foi de 3,9 folds (AUC = 0,706, S = 0,49, E = 0,86, VPP = 0,79, VPN = 0,61). A assinatura de IFN estava presente em 49% dos pacientes com SAF primário vs. 14% dos controles saudáveis e 17% dos controles positivos (p < 0,001). Foi encontrada associação entre a assinatura de IFN e uma ocorrência mais precoce do primeiro evento clínico (p = 0,023), e com ocorrência de eventos obstétricos (em especial pré-eclâmpsia, p = 0,032). Não foi econtrada nenhuma associação entre a assinatura de IFN e número de eventos trombóticos, exames laboratoriais, comorbidades, antecedentes familiares de doenças autoimunes, e escores de risco de retrombose. De todos os tratamentos em uso a única associação encontrada foi entre uma menor assinatura de IFN e o uso de estatinas (p = 0,026). Conclusão: esse estudo indica que pacientes com SAF primária bem caracterizados apresentam uma assinatura de IFN tipo I, não observada em outras trombofilias não imunidade-mediadas ou em controles saudáveis. Também demonstrou-se que essa superexpressão de genes regulados por IFN tipo I está associada a um início mais precoce dos eventos e pré-eclâmpsia. Mais estudos são necessários para determinar se este subgrupo de pacientes se beneficiará de intervenções terapêuticas direcionadas à via de sinalização IFN tipo I / Introduction: primary antiphospholipid syndrome (PAPS) is an autoimmune vasculopathy mediated by autoantibodies with thrombosis as its main clinical manifestation. The presence of antiphospholipid antibodies, while relevant to confirm the diagnosis, does not seem to be sufficient to fully explain the pathophysiology and a second trigger is usually needed. Besides the hypotheses of viral infections and inflammatory insult as possible triggers, type I Interferon (IFN) has been pointed as a possible protagonist. Recently, two studies have demonstrated that a relevant percentage of PAPS patients have an up-regulation of IFN genes in peripheral blood mononuclear cells (PBMC). However, 20% and 28% of patients in these 2 cohorts, had antidsDNA positive antibodies, a highly specific Systemic Lupus Erythematosus (SLE) autoantibody. Objective: The aim of this study is to determine the prevalence of type I IFN signature in PBMC of patients with PAPS without specific SLE autoantibodies and search for it with clinical and laboratorial associations. Methods: 53 PAPS patients (according to Sydney´s criteria) were consecutively selected and age-matched with 50 healthy controls. A third group, with non-immune-mediated thrombophilia patients, was also included. The expression of 41 IFN induced genes was analysed using real time quantitative PCR (TaqMan Low Density Array). A principal component analysis (PCA) was used to determine which genes should compose the IFN signature and z-score was calculated. The IFN signature score cut-off was defined with a ROC curve, as the point that maximized both the specificity and sensitivity. Clinical and laboratorial features were analysed searching for associations with IFN signature. Results: 11 IFN genes were highly expressed in primary APS patients. After PCA, 6 genes remained in the IFN signature: DNAJA1, IFIT5, IFI27, MX1, IFI6, TYK2. The ROC cutoff was 3,9 folds (AUC = 0.706, S = 0.49, E = 0.86, VPP = 0.79, VPN = 0.61). The type I IFN signature was present in 49% of patients with primary APS compared to 14.0% of healthy controls and 17% of non-immune-mediated thrombophilia patients (p < 0.0001). The mean IFN score was significantly higher in PAPS patients (4.0 fold higher, p < 0.0001) than in controls. A higher IFN signature was associated with a younger age at the first APS event (p = 0.023) and with the presence of obstetric events, especially with preeclampsia (p = 0.032). There was no association between IFN signature and number of thrombotic events, laboratory exams, comorbidities, family history of autoimmune diseases, and thrombosis risk scores. Treatment with statins was associated with lower levels of IFN scores (p = 0.026). Conclusion: our result indicates that PAPS patients, without lupus specific antibodies, have an enhanced type I IFN gene signature, not observed in non-immune mediated thrombophilia. We also provide novel data demonstrating that this overexpression of type I IFN-regulated genes is associated with an earlier onset of APS events and preeclampsia. Further studies are necessary to determine if this subgroup of patients will benefit of interventions targeting the type I IFN signalling pathway
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