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Prevalencia dos fatores trombofilicos em mulheres com infertilidade / Prevalence of trombophilic factors in fertile womenSoligo, Adriana de Goes e Silva, 1974- 30 August 2007 (has links)
Orientadores: Ricardo Barini, Egle Cristina Couto de Carvalho / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-08T19:49:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2007 / Resumo: Objetivo: determinar a prevalência dos fatores trombofílicos em mulheres inférteis. Método: estudo de corte transversal, no qual foram admitidas mulheres inférteis (atendidas em clínica privada) e submetidas à investigação de trombofilia, conforme protocolo da referida clínica, no período de março de 2003 a março de 2005. Foram incluídas mulheres em idade fértil com história de infertilidade, definida como um ano de coito sem método contraceptivo e sem concepção. Foram excluídas mulheres com hepatopatia e dados incompletos em prontuário, obtendo-se a amostra de 144 mulheres. Os fatores trombofílicos avaliados foram: o anticorpo anticardiolipina (ACL) e o anticoagulante lúpico (ACGL); a deficiência de proteína C (DPC), a deficiência de proteína S (DPS), a deficiência de antitrombina III (DAT), a presença do fator V de Leiden, uma mutação no gene da protrombina e a mutação da metileno tetrahidrofolato redutase (MTHFR). Resultados: os valores de prevalência obtidos para ACL e ACGL foram de 2%. A prevalência dos fatores trombofílicos hereditários foram: DPC 4%, DPS 6%, DAT 5%, fator V de Leiden 3%, mutação da protrombina 3%, mutação MTHFR 57%. Conclusões: das 144 pacientes selecionadas, 105 mulheres, ou seja, 72,9% apresentavam pelo menos um fator trombofílico presente. Isto reforça a importância e justifica a necessidade da investigação neste grupo / Abstract: Purpose: to establish the prevalence of thrombophilic factors in infertile women. Methods: a cross-sectional study was performed, in which infertile women were included, seen in a private clinic with investigation for thrombophilia, according to the protocol of the clinic, between March 2003 and March 2005, after the approval of the Research Ethics Committee of UNICAMP. One hundred and forty four infertile women without any liver disease were evaluated. Infertility is defined as one year of unprotected sexual intercourse without contraception and with no conception. The acquired and/or inherited thrombophilic factors are: anticardiolipin antibody (aCL) and lupus anticoagulant (LA); protein C deficiency (PCD), protein S deficiency (PSD), antithrombin III deficiency (ATD), presence of the factor V Leiden, mutation in the prothrombin gene, and mutation of Methylene tetrahydrofolate reductase (MTHFR). Results: the prevalence values obtained for aCL and LA were 2%. The prevalence of hereditary thrombophilic factors were: PCD 4%, PSD 6%, ATD 5%, factor V Leiden 3%, prothrombin mutation 3%, MTHFR mutation 57%. Out of the selected 144 patients, 105 women (72, 9%) presented at least one thrombophilic factor. This reinforces the importance and justifies the need of investigation in this grou / Mestrado / Tocoginecologia / Mestre em Tocoginecologia
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Eficácia e segurança da suplementação de ômega 3 em pacientes com a síndrome do anticorpo antifosfolípide primário / Effect and safety of omega-3 supplementation in patients with primary antiphospholipid syndromeCerqueira, Sheylla Maryelleen Felau 23 November 2017 (has links)
A síndrome do anticorpo antifosfolípide (SAF) é uma doença autoimune sistêmica caracterizada por episódios trombóticos recorrentes e/ou complicações durante a gravidez e presença de anticorpos antifosfolípides séricos (aPL). Os pacientes com SAF apresentam maior risco de aterosclerose e doenças cardiovasculares (DCVs). Estudos sugerem que as células endoteliais desempenham um papel central na patogênese do SAF uma vez que pacientes com SAF apresentam comprometimento da função endotelial quando comparados a controles saudáveis. A suplementação de ácidos graxos poliinsaturados ômega-3 (n-3 PUFA) parece melhorar a função endotelial em pacientes com diabetes tipo 2 (DM2), dislipidemia, e lúpus eritematoso sistêmico. Dessa forma, ela poderia ser de grande relevância clínica na SAF. Objetivo: Avaliar a eficácia da suplementação de PUFA n-3 na função endotelial (desfecho primário) de pacientes com SAF primária. Desfechos secundários incluíram inflamação sistêmica, perfil lipídico e segurança. Métodos: Foi realizado um estudo clínico randomizado de 16 semanas com 22 mulheres adultas com SAF primário. As pacientes foram alocadas aleatoriamente (1: 1) para receber suplementação com placebo (PL) ou n-3 PUFA (w-3). Antes (pré) e após (Pós) 16 semanas de intervenção, elas foram avaliadas quanto a função endotelial (usando tonometria da artéria periférica), marcadores de função endotelial (concentrações circulantes de adesão intercelular molécula-1 [ICAM-1], molécula de adesão vascular-1 [VCAM-1], e-selectina e fibrinogênio), marcadores inflamatórios (concentrações circulantes de proteína C reativa [PCR], IL-6, IL-10, TNF [fator de necrose tumoral] , IL-1ra e IL-1beta), perfil lipídico, segurança (razão internacional normalizada [INR] e efeitos adversos auto-relatados. Resultados: Após a intervenção, o grupo w-3 apresentou aumento significativos no RHI (Índice de Hiperemia reativa) e LnRHI (transformação logarítmica do Índice de hiperemia reativa)q uando comparados com PL (+13% versus -12%, p = 0,06, ES = 0,9 e +23% versus -22%, p = 0,02, ES = 1,0). Não foram observadas alterações nas concentrações de e-selectina, VCAM-1 e fibrinogênio (p > 0,05). Em contrapartida, grupo ?-3 apresentou diminuição nas concentrações circulantes de IL-10 (-4% vs. + 45%, p = 0,04, ES = -0,9) e concentração reduzida não significativa de TNF (-11% vs. + 0,3%, p = 0,12, ES = -0,7), IL-1beta (-22% vs. + 12%, p = 0,2, ES = - 0,7) e ICAM-1 (+ 3% vs. + 48%, p = 0,12, ES = -0,7) quando comparado ao PL após a intervenção. Apesar das concentrações aumentadas de colesterol total e LDL-colesterol (+ 6% vs. -2%, p = 0,07, ES = 0,7; + 11% vs. -0,3%, p = 0,02, ES = 0,8), não foram observadas diferenças entre w -3 e PL na relação LDL-colesterol/HDL-colesterol (+ 7% vs. + 1%, p = 0,4, ES = 0,3) e triglicerídeos (-20% vs. -18%, p = 0,5, ES = -0,06). Nenhuma alteração no INR foi observada e nenhum efeito adverso foi relatado. Conclusão: Suplementação de PUFA n-3 por 16 semanas levou a melhorias na função endotelial e à ligeira diminuição no millieu inflamatório de pacientes com SAF primária bem controlada. Esses resultados dão suporte à suplementação de PUFA n-3 como terapia adjuvante em SAF / Antiphospholipid Syndrome (APS) is a systemic autoimmune disease characterized by recurrent thrombotic episodes and/or complications during pregnancy, and persistent serum antiphospholipid antibodies (aPL). Patients with APS are at increased risk for atherosclerosis and cardiovascular diseases (CVDs). It has been suggested that endothelial cells play a central role in the pathogenesis of APS as patients with APS show impaired endothelial function when compared with their healthy peers. Omega-3 polyunsaturated fatty acid (n-3 PUFA) supplementation has been shown to improve endothelial function in type 2 diabetes (T2D), dyslipidemia, and systemic lupus erythematosus. Thus, it could be of high clinical relevance in APS. Objective: To evaluate the effectiveness of n-3 PUFA supplementation on endothelial function (primary outcome) of patients with primary APS. Secondary outcomes were systemic inflammation, lipid profile, safety, and clinical parameters. Methods: A 16-week randomized clinical trial was conducted with 22 adult women with primary APS. Patients were randomly assigned (1:1) to receive either placebo (PL) or n-3 PUFA (?-3) supplementation. Before (Pre) and after (Post) 16 weeks of the intervention patients were assessed for endothelial function (using peripheral artery tonometry), endothelial function markers (circulating levels of intercellular adhesion molecule-1 [ICAM-1], vascular adhesion molecule-1 [VCAM-1], e-selectin and fibrinogen), inflammatory markers (circulating levels of C-reactive protein [CRP], IL-6, IL-10, TNF, IL-1ra, and IL-1beta), lipid profile, safety (international normalized ratio [INR] and self-reported adverse effects. Results: Following the intervention, w-3 presented significant increases in RHI and LnRHI when compared with PL (+13% vs. -12%, p=0.06, ES=0.9; and +23% vs. -22%, p=0.02, ES=1.0). No changes were observed for e-selectin, VCAM-1 and fibrinogen levels (p > 0.05). In contrast, w-3 showed decreased circulating levels of IL-10 (-4% vs. +45%, p=0.04, ES=-0.9) and nonsignificant decreased levels of TNF (-11% vs. +0.3%, p=0.12, ES=-0.7), IL-1beta (-22% vs. +12%, p=0.2, ES=-0.7), and ICAM-1 (+3% vs. +48%, p=0.12, ES=-0.7) when compared with PL after the intervention. Despite increased levels of total cholesterol and LDL-cholesterol (+6% vs. -2%, p=0.07, ES=0.7; +11% vs. -0.3%, p=0.02, ES=0.8), no differences between ?-3 and PL were observed in LDL-cholesterol/HDL-cholesterol ratio (+7% vs. +1%, p=0.4, ES=0.3) and triglycerides (-20% vs. -18%, p=0.5, ES=-0.06). No changes in INR were observed and no adverse effects were reported. Conclusion: Sixteen weeks of n-3 PUFA supplementation led to improvements in endothelial function and a slight decrease in the inflammatory milieu of patients with well-controlled primary APS. These results support a role of n-3 PUFA supplementation as an adjuvant therapy in APS
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Imunização contra influenza pandêmica em síndrome antifosfolípide primária: gatilho para trombose e produção de autoanticorpos? / Pandemic influenza immunization in primary antiphospholipid syndrome: a trigger to thrombosis and autoantibody production?Hisano, Danielle Martins de Medeiros 12 February 2016 (has links)
Os pacientes com doenças reumáticas crônicas exibem um risco aumentado de contrair infecções. Consequentemente, sua vacinação é indispensável. Há relatos da produção de anticorpos antifosfolípides e tromboses após infecções e vacinação nesta população, exceto em síndrome antifosfolípide (SAF) primária. O objetivo principal deste estudo foi avaliar a curto e longo prazos um painel de anticorpos antifosfolípides após a vacinação contra influenza A/H1N1 (sem adjuvante) em SAF primária e controles saudáveis. Quarenta e cinco pacientes com SAF primária e 33 controles saudáveis foram imunizados e prospectivamente avaliados antes da vacinação e 3 semanas e 6 meses após a vacinação. Os anticorpos antifosfolípides foram determinados por ensaio imunoenzimático (ELISA) e incluíram os anticorpos IgG e IgM a seguir: anticardiolipina (aCL), anti-beta2glicoproteína I (anti-beta2GPI), anti-anexina V, anti-fosfatidilserina e anti-protrombina. O anticorpo anti-Sm foi igualmente determinado por ELISA e o anti-DNA dupla hélice, por imunofluorescência indireta. Avaliamos clinicamente à ocorrência de tromboses arterial e venosa. A frequência pré-vacinação de pelo menos um anticorpo antifosfolípide foi significativamente maior nos pacientes com SAF primária comparados aos controles (58% vs 24%, p = 0,0052). A frequência global de anticorpos antifosfolípides pré-vacinação e 03 semanas e 06 meses após a vacinação permaneceu inalterada tanto em pacientes (p = 0,89) como em controles (p = 0,83). A frequência de cada anticorpo específico nos dois grupos permaneceu estável nas três avaliações (p > 0,05). A frequência de cada anticorpo mantevese invariável nos pacientes tratados com cloroquina (p > 0,05). Em 3 semanas, 2 pacientes com SAF primária deselvolveram um anticorpo antifosfolípide novo porém transitório (aCL IgG e IgM), enquanto que em 6 meses novos anticorpos foram observados em 6 pacientes e nenhum apresentou altos títulos. Anti-Sm e anti-DNA dupla hélice foram negativos e nenhuma nova trombose arterial ou venosa foi observada durante o estudo. Este foi o primeiro estudo a demonstrar que a vacina contra influenza pandêmica em pacientes com SAF primária não induz tromboses e uma produção significante de anticorpos antifosfolípides a curto e longo prazos. (ClinicalTrials.gov, #NCT01151644). / Chronic rheumatic disease patients exhibit an increased risk for infections. Therefore, vaccination is imperative. Antiphospholipid antibodies (aPL) and thrombosis triggering after infections and vaccination in this population were reported, except for primary antiphospholipd syndrome (PAPS). Study\'s main objective was short and long-term evaluation of a panel of antiphospholipid autoantibodies following pandemic influenza A/H1N1 non-adjuvant vaccine in primary antiphospholipid syndrome patients and healthy controls. Forty-five PAPS and 33 healthy controls were immunized with A/H1N1 pandemic influenza vaccine. They were prospectively assessed at pre-vaccination, 3 weeks and 6 months after vaccination. aPL autoantibodies were determined by an enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA) and included IgG/IgM: anticardiolipin (aCL), anti-beta2GPI; anti-annexin V, anti-phosphatidyl serine and antiprothrombin antibodies. Anti-Sm was determined by ELISA and anti-dsDNA by indirect immunfluorescence. Arterial and venous thrombosis were also clinically assessed. Pre-vaccination frequency of at least one aPL antibody was significantly higher in PAPS patients versus controls (58% vs. 24%, p=0.0052). The overall frequencies of aPL antibody at pre-vaccination, 3 weeks and 6 months after immunization remained unchanged in patients (p=0.89) and controls (p=0.83). The frequency of each antibody specificity for patients and controls remained stable in the three evaluated period (p > 0.05). The frequency of each antibody kept invariable in PAPS patients under chloroquine treatment (p > 0.05). At 3 weeks, 2 PAPS patients developed a new but transient aPL antibody (aCL IgG and IgM), whereas at 6 months new aPL antibodies were observed in 6 PAPS patients and none had high titer. Anti-Sm and anti-dsDNA autoantibodies were uniformly negative and no new arterial or venous thrombosis were observed throughout the study. This was the first study to demonstrate that pandemic influenza vaccine in PAPS patients does not trigger short and long-term thrombosis or a significant production of aPL related antibodies. (ClinicalTrials.gov, #NCT01151644)
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Avaliação da função gonadal em pacientes do sexo masculino com síndrome antifosfolípide / Evaluation of gonadal function in male patients with antiphospholipid syndromeRabelo Junior, Carlos Nobre 02 February 2012 (has links)
INTRODUÇÃO. A síndrome antifiosfolípide (SAF) é uma condição trombofílica autoimune associada a títulos elevados e persistentes de anticorpos antifosfolípides. Caracteriza-se por tromboses em diversos órgãos, incluindo os testículos. OBJETIVO. Realizar uma avaliação global da função gonadal em pacientes masculinos com SAF primária (SAFP) e SAF associada ao lúpus eritematoso sistêmico (SAF-LES). MÉTODOS. Estudo transversal realizado em 22 pacientes (12 com SAFP e 10 com SAF-LES) e 20 controles saudáveis pareados por sexo e idade. Os pacientes foram avaliados em relação a dados demográficos, exame urológico, ultrassonografia testicular, perfil hormonal, análise do sêmen, anticorpos antiespermatozóides e características clínicas e laboratoriais. RESULTADOS. A mediana da idade atual foi semelhante nos pacientes com SAFP e controles (p=0,27), assim como naqueles com SAF-LES e controles (p=0,31). Disfunção erétil foi significantemente maior nos pacientes com SAFP comparado aos controles (25% vs. 0%, p=0,044), e nos SAF-LES comparado aos controles (30% vs. 0%, p=0,029). Com relação à antropometria do pênis, a análise dos subgrupos de pacientes com (n=7) e sem (n=5) tromboses arteriais prévias demonstrou que a mediana da circunferência do pênis foi significantemente menor em SAFP com trombose arterial versus sem trombose arterial [8,1 (6-10) vs. 10,2 (10-11) cm, p=0,007], bem como também observado em pacientes com SAF-LES com (n=2) e sem (n=8) eventos arteriais prévios [7,5 (7-8) vs. 9,18 (8-10,5) cm, p=0,039]. A mediana da circunferência do pênis foi significantemente menor nos pacientes com SAFP com disfunção erétil versus sem essa alteração [7,5 (6-9,5) vs. 9,5 (7,5-11) cm, p=0,039], assim como no grupo de SAF-LES [8,17 (8-8,5) vs. 9,14 (7-10,5) cm, p=0,0397]. Com relação à avaliação da função testicular, todos os parâmetros foram semelhantes nos pacientes com SAFP e controles (p>0,05). Por sua vez, as medianas de concentração e de mobilidade dos espermatozóides foram significantemente menores nos pacientes com SAF-LES comparado aos controles [41,1 (0-145) vs. 120,06 (34,5-329) x 106/mL, p=0,003; 47,25 (0-87,5) vs. 65,42 (43-82)%, p=0,047; respectivamente], assim como a frequência de oligo/azoopermia (40% vs. 0%, p=0,007). A análise dos pacientes com SAF-LES mostrou que as medianas da concentração e da contagem total de espermatozóides foram significantemente menores nos que usaram ciclofosfamida endovenosa versus os que não usaram tal medicação [6,87 (0-23,5) vs. 63,9 (7,5-145) x 106/mL, p=0,04; 16,12 (0-55,5) vs. 226,25 (8,5-471) x 106, p=0,035; respectivamente]. CONCLUSÕES. Diminuição do tamanho peniano nos pacientes com SAFP e SAF-LES com disfunção erétil associada foi evidenciada, além de disfunção testicular secundária ao uso de agentes alquilantes nos pacientes com SAF-LES / INTRODUCTION. Antiphospholipid syndrome (APS) is an autoimmune thrombophilic condition associated with persistent high titers of antiphospholipid antibodies. It is characterized by thrombosis in various organs including the testes. OBJECTIVE. To perform a global testicular assessment in male primary antiphospholipid syndrome (PAPS) and secondary systemic lupus erythematosus-APS (SLE-APS) patients, and healthy controls. METHODS. A cross-sectional study was conducted in 22 APS (12 PAPS and 10 SLE-APS) male patients, and 20 healthy controls. They were assessed by demographic data, systematic urological examination, testicular ultrasound, hormone profile, sperm analysis, antisperm antibodies, clinical features and treatment. RESULTS. The median of current age was similar in PAPS patients and controls (p=0.27), likewise in SLE-APS and controls (p=0.31). Erectile dysfunction was significantly higher in PAPS patients compared than controls (25% vs. 0%, p=0.044), and in SLE-APS and controls (30% vs. 0%, p=0.029). Regarding the penile anthropometry, the analysis of subgroups of PAPS patients with (n=7) and without (n=5) previous arterial thrombosis demonstrated that the median circumference penis was significantly lower in PAPS with arterial thrombosis versus without [8.1 (6-10) vs. 10.2 (10-11) cm, p=0.007], as also observed in SLE-APS patients with (n=2) and without (n=8) previous arterial events [7.5 (7-8) vs. 9.18 (8-10.5) cm, p=0.039]. In addition, the median penis circumference was significantly lower in PAPS patients with erectile dysfunction versus without this alteration [7.5 (6-9.5) vs. 9.5 (7.5-11) cm, p=0.039], likewise in SLE-APS patients [8.17 (8-8.5) vs. 9.14 (7-10.5) cm, p=0.0397]. Regarding gonadal evaluation, these parameters were uniformly normal in PAPS versus controls (p>0.05). In contrast, the median of sperm concentration and sperm motility were significantly lower in SLE-APS patients compared to controls [41.1 (0-145) vs. 120.06 (34.5-329) x 106/mL, p=0.003; 47.25 (0-87.5) vs. 65.42 (43-82)%, p=0.047; respectively], likewise the frequency of oligo/azoopermia (40% vs. 0%, p=0.007).The analysis of SLE-APS patients showed that the median of sperm concentration and total sperm count were significantly lower in SLE-APS patients treated with intravenous cyclophosphamide versus untreated [6.87 (0-23.5) vs. 63.9 (7.5-145) x 106/mL, p=0.04; 16.12 (0-55.5) vs. 226.25 (8.5-471) x 106, p=0.035; respectively]. CONCLUSIONS. We have identified reduced penile size in PAPS and SLE-APS patients with deleterious erectile function, and testicular dysfunction due to alkylating agents in SLE-APS patients
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Avaliação da capacidade aeróbica e do controle autonômico cardíaco em pacientes com síndrome antifosfolípide primária / Evaluation of aerobic capacity and cardiac autonomic control in patients with primary antiphospholipid syndromeGarcia, Carolina Borges 30 January 2014 (has links)
A Síndrome Antifosfolípide (SAF) primária está associada com o risco aumentado de doenças cardiovasculares e mortalidade. A capacidade aeróbia e o controle autonômico cardíaco também estão associados a esses riscos. Objetivos: Avaliar a capacidade aeróbia e o controle autonômico cardíaco em pacientes com SAF primária. Métodos: Treze mulheres com SAF e treze controles saudáveis pareados por idade, sexo e índice de massa corporal foram incluídos no estudo. Ambos os grupos eram sedentários e não estavam em uso de medicações cronotrópicas, antidepressivas e hipolipemiantes. Todos os indivíduos realizaram o teste ergoespirométrico em esteira. A capacidade aeróbia foi avaliada através do pico do consumo de oxigênio (VO2pico), tempo no limiar anaeróbio ventilatório (LAV) e no ponto de compensação respiratória (PCR) e tempo no pico de esforço, enquanto o controle autonômico do coração foi avaliado através da reserva cronotrópica (RC) e frequência cardíaca na recuperação no primeiro e segundo minutos após o exercício (FCR1min e FCR2min, respectivamente). Resultados: Todos os índices de capacidade aeróbia estavam reduzidos nos pacientes com SAF primária em comparação com os controles saudáveis: VO2pico (30,2 ± 4,7 vs. 34,6 ± 4,3 mL.kg-1.min-1 P = 0,021), tempo no LA (3,0 ± 1,5 vs. 5,0 ± 2,0 min; P = 0,016), tempo no PCR (6,5 ± 2,0 vs. 8,0 ± 2,0 min; P = 0,050), tempo no pico de esforço (8,5 ± 2,0 vs. 11,0 ± 2,5 min; P = 0,010). As FCR1min (22 ± 9 vs. 30 ± 7 bpm; P = 0,032) e FCR2min (33 ± 9 vs. 46 ± 8 bpm; P = 0,002) foram menores nos pacientes com SAF em comparação com os controles saudáveis mas a RC não foi significativamente diferente (P = 0,272). Dessa forma, observamos uma diminuição na capacidade aeróbia e no controle autonômico nos pacientes com SAF / Primary antiphospholipid syndrome (PAPS) is associated with increased risk of cardiovascular disease and mortality. Aerobic capacity and cardiac autonomic control are also associated with these risks. Objective: To assess aerobic capacity and cardiac autonomic control in PAPS patients. Methods: Thirteen women with PAPS and 13 healthy controls matched for age, gender, and body mass index were enrolled for the study. Both groups were sedentary and were not under chronotropic, antidepressants and hypolipemiant drugs. All subjects performed a treadmill graded maximal exercise. Aerobic capacity was assessed by peak oxygen uptake (VO2peak), time at anaerobic ventilatory threshold (VAT) and respiratory compensation point (RCP), and time-to-exhaustion, whereas cardiac autonomic control by chronotropic reserve (CR) and heart rate recovery of the first and second minutes after graded exercise (HRR1min and HRR2min, respectively). Results: All aerobic capacity indexes were reduced in PAPS patients than healthy subjects: VO2peak (30.2 ± 4.7 vs. 34.6 ± 4.3ml.kg-1.min-1, P = 0.021), time at LAV (3.0 ± 1.5 vs. 5.0 ± 2.0 min, P = 0.016), time at RCP (6.5 ± 2.0 vs. 8.0 ± 2.0 min, P = 0.050), time-to-exhaustion (8.5 ± 2.0 vs. 11.0 ± 2.5 min, P = 0.010). HRR1min (22 ± 9 vs. 30 ± 7bpm, P = 0.032) and HRR2min (33 ± 9 vs. 46 ± 8bpm, P = 0.002) were delayed in PAPS patients compared to healthy controls but CR was not significantly different (P = 0.272). In conclusion, an impaired aerobic capacity and cardiac autonomic control was identified in PAPS
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Avaliação da função gonadal em pacientes do sexo masculino com síndrome antifosfolípide / Evaluation of gonadal function in male patients with antiphospholipid syndromeCarlos Nobre Rabelo Junior 02 February 2012 (has links)
INTRODUÇÃO. A síndrome antifiosfolípide (SAF) é uma condição trombofílica autoimune associada a títulos elevados e persistentes de anticorpos antifosfolípides. Caracteriza-se por tromboses em diversos órgãos, incluindo os testículos. OBJETIVO. Realizar uma avaliação global da função gonadal em pacientes masculinos com SAF primária (SAFP) e SAF associada ao lúpus eritematoso sistêmico (SAF-LES). MÉTODOS. Estudo transversal realizado em 22 pacientes (12 com SAFP e 10 com SAF-LES) e 20 controles saudáveis pareados por sexo e idade. Os pacientes foram avaliados em relação a dados demográficos, exame urológico, ultrassonografia testicular, perfil hormonal, análise do sêmen, anticorpos antiespermatozóides e características clínicas e laboratoriais. RESULTADOS. A mediana da idade atual foi semelhante nos pacientes com SAFP e controles (p=0,27), assim como naqueles com SAF-LES e controles (p=0,31). Disfunção erétil foi significantemente maior nos pacientes com SAFP comparado aos controles (25% vs. 0%, p=0,044), e nos SAF-LES comparado aos controles (30% vs. 0%, p=0,029). Com relação à antropometria do pênis, a análise dos subgrupos de pacientes com (n=7) e sem (n=5) tromboses arteriais prévias demonstrou que a mediana da circunferência do pênis foi significantemente menor em SAFP com trombose arterial versus sem trombose arterial [8,1 (6-10) vs. 10,2 (10-11) cm, p=0,007], bem como também observado em pacientes com SAF-LES com (n=2) e sem (n=8) eventos arteriais prévios [7,5 (7-8) vs. 9,18 (8-10,5) cm, p=0,039]. A mediana da circunferência do pênis foi significantemente menor nos pacientes com SAFP com disfunção erétil versus sem essa alteração [7,5 (6-9,5) vs. 9,5 (7,5-11) cm, p=0,039], assim como no grupo de SAF-LES [8,17 (8-8,5) vs. 9,14 (7-10,5) cm, p=0,0397]. Com relação à avaliação da função testicular, todos os parâmetros foram semelhantes nos pacientes com SAFP e controles (p>0,05). Por sua vez, as medianas de concentração e de mobilidade dos espermatozóides foram significantemente menores nos pacientes com SAF-LES comparado aos controles [41,1 (0-145) vs. 120,06 (34,5-329) x 106/mL, p=0,003; 47,25 (0-87,5) vs. 65,42 (43-82)%, p=0,047; respectivamente], assim como a frequência de oligo/azoopermia (40% vs. 0%, p=0,007). A análise dos pacientes com SAF-LES mostrou que as medianas da concentração e da contagem total de espermatozóides foram significantemente menores nos que usaram ciclofosfamida endovenosa versus os que não usaram tal medicação [6,87 (0-23,5) vs. 63,9 (7,5-145) x 106/mL, p=0,04; 16,12 (0-55,5) vs. 226,25 (8,5-471) x 106, p=0,035; respectivamente]. CONCLUSÕES. Diminuição do tamanho peniano nos pacientes com SAFP e SAF-LES com disfunção erétil associada foi evidenciada, além de disfunção testicular secundária ao uso de agentes alquilantes nos pacientes com SAF-LES / INTRODUCTION. Antiphospholipid syndrome (APS) is an autoimmune thrombophilic condition associated with persistent high titers of antiphospholipid antibodies. It is characterized by thrombosis in various organs including the testes. OBJECTIVE. To perform a global testicular assessment in male primary antiphospholipid syndrome (PAPS) and secondary systemic lupus erythematosus-APS (SLE-APS) patients, and healthy controls. METHODS. A cross-sectional study was conducted in 22 APS (12 PAPS and 10 SLE-APS) male patients, and 20 healthy controls. They were assessed by demographic data, systematic urological examination, testicular ultrasound, hormone profile, sperm analysis, antisperm antibodies, clinical features and treatment. RESULTS. The median of current age was similar in PAPS patients and controls (p=0.27), likewise in SLE-APS and controls (p=0.31). Erectile dysfunction was significantly higher in PAPS patients compared than controls (25% vs. 0%, p=0.044), and in SLE-APS and controls (30% vs. 0%, p=0.029). Regarding the penile anthropometry, the analysis of subgroups of PAPS patients with (n=7) and without (n=5) previous arterial thrombosis demonstrated that the median circumference penis was significantly lower in PAPS with arterial thrombosis versus without [8.1 (6-10) vs. 10.2 (10-11) cm, p=0.007], as also observed in SLE-APS patients with (n=2) and without (n=8) previous arterial events [7.5 (7-8) vs. 9.18 (8-10.5) cm, p=0.039]. In addition, the median penis circumference was significantly lower in PAPS patients with erectile dysfunction versus without this alteration [7.5 (6-9.5) vs. 9.5 (7.5-11) cm, p=0.039], likewise in SLE-APS patients [8.17 (8-8.5) vs. 9.14 (7-10.5) cm, p=0.0397]. Regarding gonadal evaluation, these parameters were uniformly normal in PAPS versus controls (p>0.05). In contrast, the median of sperm concentration and sperm motility were significantly lower in SLE-APS patients compared to controls [41.1 (0-145) vs. 120.06 (34.5-329) x 106/mL, p=0.003; 47.25 (0-87.5) vs. 65.42 (43-82)%, p=0.047; respectively], likewise the frequency of oligo/azoopermia (40% vs. 0%, p=0.007).The analysis of SLE-APS patients showed that the median of sperm concentration and total sperm count were significantly lower in SLE-APS patients treated with intravenous cyclophosphamide versus untreated [6.87 (0-23.5) vs. 63.9 (7.5-145) x 106/mL, p=0.04; 16.12 (0-55.5) vs. 226.25 (8.5-471) x 106, p=0.035; respectively]. CONCLUSIONS. We have identified reduced penile size in PAPS and SLE-APS patients with deleterious erectile function, and testicular dysfunction due to alkylating agents in SLE-APS patients
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Avaliação da capacidade aeróbica e do controle autonômico cardíaco em pacientes com síndrome antifosfolípide primária / Evaluation of aerobic capacity and cardiac autonomic control in patients with primary antiphospholipid syndromeCarolina Borges Garcia 30 January 2014 (has links)
A Síndrome Antifosfolípide (SAF) primária está associada com o risco aumentado de doenças cardiovasculares e mortalidade. A capacidade aeróbia e o controle autonômico cardíaco também estão associados a esses riscos. Objetivos: Avaliar a capacidade aeróbia e o controle autonômico cardíaco em pacientes com SAF primária. Métodos: Treze mulheres com SAF e treze controles saudáveis pareados por idade, sexo e índice de massa corporal foram incluídos no estudo. Ambos os grupos eram sedentários e não estavam em uso de medicações cronotrópicas, antidepressivas e hipolipemiantes. Todos os indivíduos realizaram o teste ergoespirométrico em esteira. A capacidade aeróbia foi avaliada através do pico do consumo de oxigênio (VO2pico), tempo no limiar anaeróbio ventilatório (LAV) e no ponto de compensação respiratória (PCR) e tempo no pico de esforço, enquanto o controle autonômico do coração foi avaliado através da reserva cronotrópica (RC) e frequência cardíaca na recuperação no primeiro e segundo minutos após o exercício (FCR1min e FCR2min, respectivamente). Resultados: Todos os índices de capacidade aeróbia estavam reduzidos nos pacientes com SAF primária em comparação com os controles saudáveis: VO2pico (30,2 ± 4,7 vs. 34,6 ± 4,3 mL.kg-1.min-1 P = 0,021), tempo no LA (3,0 ± 1,5 vs. 5,0 ± 2,0 min; P = 0,016), tempo no PCR (6,5 ± 2,0 vs. 8,0 ± 2,0 min; P = 0,050), tempo no pico de esforço (8,5 ± 2,0 vs. 11,0 ± 2,5 min; P = 0,010). As FCR1min (22 ± 9 vs. 30 ± 7 bpm; P = 0,032) e FCR2min (33 ± 9 vs. 46 ± 8 bpm; P = 0,002) foram menores nos pacientes com SAF em comparação com os controles saudáveis mas a RC não foi significativamente diferente (P = 0,272). Dessa forma, observamos uma diminuição na capacidade aeróbia e no controle autonômico nos pacientes com SAF / Primary antiphospholipid syndrome (PAPS) is associated with increased risk of cardiovascular disease and mortality. Aerobic capacity and cardiac autonomic control are also associated with these risks. Objective: To assess aerobic capacity and cardiac autonomic control in PAPS patients. Methods: Thirteen women with PAPS and 13 healthy controls matched for age, gender, and body mass index were enrolled for the study. Both groups were sedentary and were not under chronotropic, antidepressants and hypolipemiant drugs. All subjects performed a treadmill graded maximal exercise. Aerobic capacity was assessed by peak oxygen uptake (VO2peak), time at anaerobic ventilatory threshold (VAT) and respiratory compensation point (RCP), and time-to-exhaustion, whereas cardiac autonomic control by chronotropic reserve (CR) and heart rate recovery of the first and second minutes after graded exercise (HRR1min and HRR2min, respectively). Results: All aerobic capacity indexes were reduced in PAPS patients than healthy subjects: VO2peak (30.2 ± 4.7 vs. 34.6 ± 4.3ml.kg-1.min-1, P = 0.021), time at LAV (3.0 ± 1.5 vs. 5.0 ± 2.0 min, P = 0.016), time at RCP (6.5 ± 2.0 vs. 8.0 ± 2.0 min, P = 0.050), time-to-exhaustion (8.5 ± 2.0 vs. 11.0 ± 2.5 min, P = 0.010). HRR1min (22 ± 9 vs. 30 ± 7bpm, P = 0.032) and HRR2min (33 ± 9 vs. 46 ± 8bpm, P = 0.002) were delayed in PAPS patients compared to healthy controls but CR was not significantly different (P = 0.272). In conclusion, an impaired aerobic capacity and cardiac autonomic control was identified in PAPS
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Eficácia e segurança da suplementação de ômega 3 em pacientes com a síndrome do anticorpo antifosfolípide primário / Effect and safety of omega-3 supplementation in patients with primary antiphospholipid syndromeSheylla Maryelleen Felau Cerqueira 23 November 2017 (has links)
A síndrome do anticorpo antifosfolípide (SAF) é uma doença autoimune sistêmica caracterizada por episódios trombóticos recorrentes e/ou complicações durante a gravidez e presença de anticorpos antifosfolípides séricos (aPL). Os pacientes com SAF apresentam maior risco de aterosclerose e doenças cardiovasculares (DCVs). Estudos sugerem que as células endoteliais desempenham um papel central na patogênese do SAF uma vez que pacientes com SAF apresentam comprometimento da função endotelial quando comparados a controles saudáveis. A suplementação de ácidos graxos poliinsaturados ômega-3 (n-3 PUFA) parece melhorar a função endotelial em pacientes com diabetes tipo 2 (DM2), dislipidemia, e lúpus eritematoso sistêmico. Dessa forma, ela poderia ser de grande relevância clínica na SAF. Objetivo: Avaliar a eficácia da suplementação de PUFA n-3 na função endotelial (desfecho primário) de pacientes com SAF primária. Desfechos secundários incluíram inflamação sistêmica, perfil lipídico e segurança. Métodos: Foi realizado um estudo clínico randomizado de 16 semanas com 22 mulheres adultas com SAF primário. As pacientes foram alocadas aleatoriamente (1: 1) para receber suplementação com placebo (PL) ou n-3 PUFA (w-3). Antes (pré) e após (Pós) 16 semanas de intervenção, elas foram avaliadas quanto a função endotelial (usando tonometria da artéria periférica), marcadores de função endotelial (concentrações circulantes de adesão intercelular molécula-1 [ICAM-1], molécula de adesão vascular-1 [VCAM-1], e-selectina e fibrinogênio), marcadores inflamatórios (concentrações circulantes de proteína C reativa [PCR], IL-6, IL-10, TNF [fator de necrose tumoral] , IL-1ra e IL-1beta), perfil lipídico, segurança (razão internacional normalizada [INR] e efeitos adversos auto-relatados. Resultados: Após a intervenção, o grupo w-3 apresentou aumento significativos no RHI (Índice de Hiperemia reativa) e LnRHI (transformação logarítmica do Índice de hiperemia reativa)q uando comparados com PL (+13% versus -12%, p = 0,06, ES = 0,9 e +23% versus -22%, p = 0,02, ES = 1,0). Não foram observadas alterações nas concentrações de e-selectina, VCAM-1 e fibrinogênio (p > 0,05). Em contrapartida, grupo ?-3 apresentou diminuição nas concentrações circulantes de IL-10 (-4% vs. + 45%, p = 0,04, ES = -0,9) e concentração reduzida não significativa de TNF (-11% vs. + 0,3%, p = 0,12, ES = -0,7), IL-1beta (-22% vs. + 12%, p = 0,2, ES = - 0,7) e ICAM-1 (+ 3% vs. + 48%, p = 0,12, ES = -0,7) quando comparado ao PL após a intervenção. Apesar das concentrações aumentadas de colesterol total e LDL-colesterol (+ 6% vs. -2%, p = 0,07, ES = 0,7; + 11% vs. -0,3%, p = 0,02, ES = 0,8), não foram observadas diferenças entre w -3 e PL na relação LDL-colesterol/HDL-colesterol (+ 7% vs. + 1%, p = 0,4, ES = 0,3) e triglicerídeos (-20% vs. -18%, p = 0,5, ES = -0,06). Nenhuma alteração no INR foi observada e nenhum efeito adverso foi relatado. Conclusão: Suplementação de PUFA n-3 por 16 semanas levou a melhorias na função endotelial e à ligeira diminuição no millieu inflamatório de pacientes com SAF primária bem controlada. Esses resultados dão suporte à suplementação de PUFA n-3 como terapia adjuvante em SAF / Antiphospholipid Syndrome (APS) is a systemic autoimmune disease characterized by recurrent thrombotic episodes and/or complications during pregnancy, and persistent serum antiphospholipid antibodies (aPL). Patients with APS are at increased risk for atherosclerosis and cardiovascular diseases (CVDs). It has been suggested that endothelial cells play a central role in the pathogenesis of APS as patients with APS show impaired endothelial function when compared with their healthy peers. Omega-3 polyunsaturated fatty acid (n-3 PUFA) supplementation has been shown to improve endothelial function in type 2 diabetes (T2D), dyslipidemia, and systemic lupus erythematosus. Thus, it could be of high clinical relevance in APS. Objective: To evaluate the effectiveness of n-3 PUFA supplementation on endothelial function (primary outcome) of patients with primary APS. Secondary outcomes were systemic inflammation, lipid profile, safety, and clinical parameters. Methods: A 16-week randomized clinical trial was conducted with 22 adult women with primary APS. Patients were randomly assigned (1:1) to receive either placebo (PL) or n-3 PUFA (?-3) supplementation. Before (Pre) and after (Post) 16 weeks of the intervention patients were assessed for endothelial function (using peripheral artery tonometry), endothelial function markers (circulating levels of intercellular adhesion molecule-1 [ICAM-1], vascular adhesion molecule-1 [VCAM-1], e-selectin and fibrinogen), inflammatory markers (circulating levels of C-reactive protein [CRP], IL-6, IL-10, TNF, IL-1ra, and IL-1beta), lipid profile, safety (international normalized ratio [INR] and self-reported adverse effects. Results: Following the intervention, w-3 presented significant increases in RHI and LnRHI when compared with PL (+13% vs. -12%, p=0.06, ES=0.9; and +23% vs. -22%, p=0.02, ES=1.0). No changes were observed for e-selectin, VCAM-1 and fibrinogen levels (p > 0.05). In contrast, w-3 showed decreased circulating levels of IL-10 (-4% vs. +45%, p=0.04, ES=-0.9) and nonsignificant decreased levels of TNF (-11% vs. +0.3%, p=0.12, ES=-0.7), IL-1beta (-22% vs. +12%, p=0.2, ES=-0.7), and ICAM-1 (+3% vs. +48%, p=0.12, ES=-0.7) when compared with PL after the intervention. Despite increased levels of total cholesterol and LDL-cholesterol (+6% vs. -2%, p=0.07, ES=0.7; +11% vs. -0.3%, p=0.02, ES=0.8), no differences between ?-3 and PL were observed in LDL-cholesterol/HDL-cholesterol ratio (+7% vs. +1%, p=0.4, ES=0.3) and triglycerides (-20% vs. -18%, p=0.5, ES=-0.06). No changes in INR were observed and no adverse effects were reported. Conclusion: Sixteen weeks of n-3 PUFA supplementation led to improvements in endothelial function and a slight decrease in the inflammatory milieu of patients with well-controlled primary APS. These results support a role of n-3 PUFA supplementation as an adjuvant therapy in APS
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Imunização contra influenza pandêmica em síndrome antifosfolípide primária: gatilho para trombose e produção de autoanticorpos? / Pandemic influenza immunization in primary antiphospholipid syndrome: a trigger to thrombosis and autoantibody production?Danielle Martins de Medeiros Hisano 12 February 2016 (has links)
Os pacientes com doenças reumáticas crônicas exibem um risco aumentado de contrair infecções. Consequentemente, sua vacinação é indispensável. Há relatos da produção de anticorpos antifosfolípides e tromboses após infecções e vacinação nesta população, exceto em síndrome antifosfolípide (SAF) primária. O objetivo principal deste estudo foi avaliar a curto e longo prazos um painel de anticorpos antifosfolípides após a vacinação contra influenza A/H1N1 (sem adjuvante) em SAF primária e controles saudáveis. Quarenta e cinco pacientes com SAF primária e 33 controles saudáveis foram imunizados e prospectivamente avaliados antes da vacinação e 3 semanas e 6 meses após a vacinação. Os anticorpos antifosfolípides foram determinados por ensaio imunoenzimático (ELISA) e incluíram os anticorpos IgG e IgM a seguir: anticardiolipina (aCL), anti-beta2glicoproteína I (anti-beta2GPI), anti-anexina V, anti-fosfatidilserina e anti-protrombina. O anticorpo anti-Sm foi igualmente determinado por ELISA e o anti-DNA dupla hélice, por imunofluorescência indireta. Avaliamos clinicamente à ocorrência de tromboses arterial e venosa. A frequência pré-vacinação de pelo menos um anticorpo antifosfolípide foi significativamente maior nos pacientes com SAF primária comparados aos controles (58% vs 24%, p = 0,0052). A frequência global de anticorpos antifosfolípides pré-vacinação e 03 semanas e 06 meses após a vacinação permaneceu inalterada tanto em pacientes (p = 0,89) como em controles (p = 0,83). A frequência de cada anticorpo específico nos dois grupos permaneceu estável nas três avaliações (p > 0,05). A frequência de cada anticorpo mantevese invariável nos pacientes tratados com cloroquina (p > 0,05). Em 3 semanas, 2 pacientes com SAF primária deselvolveram um anticorpo antifosfolípide novo porém transitório (aCL IgG e IgM), enquanto que em 6 meses novos anticorpos foram observados em 6 pacientes e nenhum apresentou altos títulos. Anti-Sm e anti-DNA dupla hélice foram negativos e nenhuma nova trombose arterial ou venosa foi observada durante o estudo. Este foi o primeiro estudo a demonstrar que a vacina contra influenza pandêmica em pacientes com SAF primária não induz tromboses e uma produção significante de anticorpos antifosfolípides a curto e longo prazos. (ClinicalTrials.gov, #NCT01151644). / Chronic rheumatic disease patients exhibit an increased risk for infections. Therefore, vaccination is imperative. Antiphospholipid antibodies (aPL) and thrombosis triggering after infections and vaccination in this population were reported, except for primary antiphospholipd syndrome (PAPS). Study\'s main objective was short and long-term evaluation of a panel of antiphospholipid autoantibodies following pandemic influenza A/H1N1 non-adjuvant vaccine in primary antiphospholipid syndrome patients and healthy controls. Forty-five PAPS and 33 healthy controls were immunized with A/H1N1 pandemic influenza vaccine. They were prospectively assessed at pre-vaccination, 3 weeks and 6 months after vaccination. aPL autoantibodies were determined by an enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA) and included IgG/IgM: anticardiolipin (aCL), anti-beta2GPI; anti-annexin V, anti-phosphatidyl serine and antiprothrombin antibodies. Anti-Sm was determined by ELISA and anti-dsDNA by indirect immunfluorescence. Arterial and venous thrombosis were also clinically assessed. Pre-vaccination frequency of at least one aPL antibody was significantly higher in PAPS patients versus controls (58% vs. 24%, p=0.0052). The overall frequencies of aPL antibody at pre-vaccination, 3 weeks and 6 months after immunization remained unchanged in patients (p=0.89) and controls (p=0.83). The frequency of each antibody specificity for patients and controls remained stable in the three evaluated period (p > 0.05). The frequency of each antibody kept invariable in PAPS patients under chloroquine treatment (p > 0.05). At 3 weeks, 2 PAPS patients developed a new but transient aPL antibody (aCL IgG and IgM), whereas at 6 months new aPL antibodies were observed in 6 PAPS patients and none had high titer. Anti-Sm and anti-dsDNA autoantibodies were uniformly negative and no new arterial or venous thrombosis were observed throughout the study. This was the first study to demonstrate that pandemic influenza vaccine in PAPS patients does not trigger short and long-term thrombosis or a significant production of aPL related antibodies. (ClinicalTrials.gov, #NCT01151644)
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Prevalencia de anticorpos antifosfolipides em gestantes diabeticas e os resultados gestacionais e perinataisRehder, Patricia Moretti, 1973- 30 August 2005 (has links)
Orientador: Belmiro Gonçalves Pereira / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-05T02:01:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2005 / Resumo: A prevalência de anticorpos antifosfolípides em gestantes diabéticas é alta, ocasionando alterações gestacionais e perinatais. O objetivo do estudo foi diagnosticar e tratar as gestantes diabéticas com anticorpos presentes e descrever os resultados gestacionais e perinatais. Foram analisadas 56 gestantes diabéticas que deram entrada no Pré-Natal Especializado do CAISM/Unicamp, entre julho de 2003 a março de 2004. Todas as que aceitavam participar do estudo foram submetidas à coleta de sangue para dosagem de anticorpos antifosfolípides (anticoagulante lúpico e anticorpo anticardiolipina). Se um ou outro anticorpo estivesse presente, a gestante seria tratada com AAS e Heparina. Foram caracterizados os perfis da gestante, da evolução da gestação e do recém-nascido. Foram diagnosticados anticorpos antifosfolípides em 7% das 56 gestantes e os resultados gestacionais e perinatais foram descritos. Nas gestantes diabéticas com anticorpos antifosfolípides a duração do diabetes foi de cinco em uma das gestante e dez anos nas outras três gestantes. A idade variou entre 27 e 38 anos e uma das gestantes era primigesta, outra secundigesta e as outras duas multíparas. As gestantes com anticorpos antifosfolípides, que foram tratadas, tiveram resultados gestacional e perinatal satisfatórios / Abstract: The prevalence of antiphospholipid antibodies in pregnant women with pre-gestational diabetes is high, causing gestational and perinatal alterations. The purpose of this study was to diagnose and treat diabetic pregnant women with presence of antibodies and describe the gestational and perinatal results. An analysis was made of 56 diabetic pregnant women who enrolled in the pre-natal specialization at CAISM/UNICAMP, between July, 2003 and March, 2004. All the diabetic pregnant women who agreed to participate in the study had blood collected for antiphospholipid antibody dosage (lupus anticoagulant and anticardiolipin antibody). If any other antibodies were present, the pregnant woman would be treated with Aspirin and Heparin. The following data with reference to the pregnant woman were recorded: age, gestational age, time of diabetes mellitus duration, treatment prior to and during gestation, previous illnesses, hypertension in pregnancy, amniotic liquid index, parturition, way of giving birth, Apgar index, fetal malformation, fetal hypoglycemia and birth weight. Antiphospholipid antibodies were diagnosed in 7% of the 56 pregnant women and their gestational and perinatal results were described. In the diabetic pregnant women with antiphospholipid antibodies, the duration of the diabetes was from five to ten years, that is to say, pregnant women with long-standing diabetes. The pregnant women with antiphospholipid antibodies ranged from 27 to 38 years of age, and some of the descriptions indicated that they had gone through a bad obstetric experience. The pregnant women with antiphospholipid antibodies, who were treated, had satisfactory gestational and perinatal results / Mestrado / Tocoginecologia / Mestre em Tocoginecologia
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