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Indicação inicial no tratamento de disturbios ventilatorios obstrutivos do sono na casuistica de um serviço de otorrinolaringologiaBorges, Paulo de Tarso Moura, 1958- 20 February 2003 (has links)
Orientador: Jorge Rizzato Paschoal / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-03T04:03:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2003 / Resumo: o autor apresenta um estudo descritivo retrospectivo de 60 pacientes portadores de distúrbios ventilatórios obstrutivos do sono (Dvos), atendidos no Centro Campinas de Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço num período de três anos. Todos os pacientes foram examinados segundo protocolo padronizado e as decisões quanto à primeira conduta terapêutica resultaram de discussão conjunta multidisciplinar sistemática. Os pacientes foram distribuídos em dois grupos segundo a proposta de tratamento não cirúrgico e cirúrgico. Em seguida, foram estudados quan~o à modalidade inicial de tratamento proposto e os principais achados propedêuticos: índice de distúrbio respiratório (IDR), índice de massa corpórea (IMC), análise cefalométrica e manobra de Müller. Os principais achados propedêuticos foram comparados, isoladamente ou em associações, com a modalidade de tratamento proposto. As principais conclusões foram: nas roncopatias, a indicação de tratamento não-cirúrgico e cirúrgico se fez na mesma proporção; a indicação de tratamento cirúrgico prevaleceu na Síndrome da Apnéia-Hipopnéia Obstrutiva do Sono (Sahos), independente de sua modalidade; o IDR, o IMC e a manobra de Müller não tiveram influência na indicação de qualquer modalidade terapêutica; a decisão terapêutica decorreu de estudo propedêutico sistematizado e da atuação multidisciplinar onde cada caso foi discutido individualmente / Abstract: The author presents a retrospective descriptive study of 60 patients with sleep obstructive ventilatory disturbance who have taken medical advice at the Centro Campinas de Otorinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço during a period of three years. All the patients have been examined after standardized protocol and decisions related to the treatment have been taken after systematic multidisciplinary discussion. The patients were distributed into two groups according to the proposal of surgi cal and non-surgical treatment. After so, they were studied according to the model of treatment proposed and the main propaedeutic findings: respiratory disturbance index (RDI), body mass index (BMI), cephalometric analysis and Müller maneuver. The main features were compared ¿ isolated or in association - with the model of treatment proposed. Amongst several conclusions obtained, the most important were: surgical and non-surgical treatment were indicated almost in same proportion for of snoring; surgical treatments were most indicated for snoring and Apnoea-Hipopnoea Syndrome, despiste of its modality; RDI, BMI and cephalometric analysis and Müller maneuver had no influence at any therapeutic modality; the therapeutic decision was taken after standardized protocol and systematic multidisciplinary discussion, where each case was discussed individually / Mestrado / Medicina Interna / Mestre em Ciências Médicas
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Associação independente entre síndrome das apnéias - hipopnéias obstrutivas do sono avaliada por polissonografia portátil e hipertensão resistenteGonçalves, Sandro Cadaval January 2006 (has links)
Introdução: Evidências crescentes apontam as Síndromes das Apnéias-hipopnéias Obstrutivas do Sono (SAOS) como fator de risco independente para Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS). Demonstrou-se alta prevalência de SAOS entre hipertensos e, em estudos não-controlados, prevalência ainda maior em hipertensos resistentes. Entretanto, essa associação pode ser enviesada por fatores de confusão como sexo, idade e obesidade. Objetivo: Avaliar se existe associação independente entre SAOS e HAS resistente. Delineamento: Estudo de casos e controles. Pacientes e Métodos: Foram avaliados 63 pacientes com HAS resistente (casos) definidos por pressão arterial (PA) ≥ 140/90 mmHg em vigência de tratamento com pelo menos três anti-hipertensivos em doses plenas, incluindo um diurético e 63 pacientes com PA ≤140/90 mmHg em vigência de tratamento (controles). Todos foram oriundos do mesmo ambulatório de hipertensão de um hospital universitário. Sexo, idade e índice de massa corporal (IMC) foram pareados entre os dois grupos. Todos os pacientes foram submetidos a polissonografia portátil (PP) e monitorização ambulatorial da PA (MAPA). SAOS foi definida como índice de apnéia-hipopneia (IAH) ≥ 10 episódios/hora de sono. Resultados: Casos e controles apresentaram mesmas distribuições em termos de sexo, idade e IMC. A prevalência de SAOS foi 71% em casos e 38% de controles (P<0,001). Quando apenas os pacientes com PA elevada em ambos os métodos foram comparados com aqueles com PA controlada em ambos, essa associação se torna ainda mais intensa (72% em casos e 33 em controles; p< 0,001). Em modelo de regressão logística, controlando-se para idade, sexo, IMC e duração de HAS, apenas o IAH foi significantemente associado à HAS-resistente (RR 1.9; 95% CI 1.3 - 2.9). Conclusões: SAOS é altamente prevalente e independentemente associada à HAS resistente. O rastreamento dessa condição com monitores portáteis parece ser factível e pode ser estimulado. / Background: There is increasing evidence that obstructive sleep apnea syndrome (OSAS) is an independent risk factor for systemic hypertension (HTN). Among patients with HTN, some uncontrolled studies have shown even higher prevalence of OSAS in those with resistant HTN. However, this association can be confounded by gender, age and obesity. Objective: To investigate wether OSAS is a risk factor for resistant HTN. Design: Case-control study. Patients and Methods: 63 patients with resistant HTN, defined as blod pressure ≥ 140/90 mmHg under treatment with at least three antihypertensive drugs in appropriate doses, including a diuretic, were compared to 63 controls, defined as those with BP ≤140/90 mmHg on drug treatment, from the same outpatient university hospital-based hypertension clinic. Groups were matched by age, gender and bodymass index (BMI). All patients underwent home portable polysomnography PP and ambulatory blood pressure (ABP) monitoring. OSAS was defined as an AIH index ≥ 10 episodes/hour of sleep. Results: Cases and controls were comparable in terms of age, proportion of women, and BMI. Prevalence of OSAS was 71% in cases and 38% in controls (P<0,001). When only those confirmed by ABP monitoring as resistant or controlled HTN are included, this association becomes even stronger (72% in cases and 33% in controls; p< 0,001). In a logistic regression model, controlling for age, gender, BMI, and years of HTN, only AHI was associated with resistant hypertension (RR 1.9; 95% CI 1.3 - 2.9). Conclusions: OSAS is highly prevalent and independently associated with resistant HTN. Screening OSAS with portable sleep monitors in such patients is feasible and should be encouraged.
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Efeitos cardiorrespiratórios do β-citronelol : envolvimento de fibras aferentes vagais e ação direta em músculos liso e cardíaco / Cardiorespiratory effects of β-citronellol : involvement of vagal afferent fibers and direct actions on cardiac and smooth musclesRibeiro Filho, Helder Veras January 2015 (has links)
RIBEIRO FILHO, Helder Veras. Efeitos cardiorrespiratórios do β-citronelol : envolvimento de fibras aferentes vagais e ação direta em músculos liso e cardíaco. 2015. 79 f. Dissertação (Mestrado em Farmacologia) – Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2015. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2015-06-17T13:39:54Z
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Previous issue date: 2015 / β-Citronellol is a monoterpene found in the essential oil of various aromatic plants used in folk medicine to treat hypertension such as Cymbopogon citratus. β-Citronellol possesses hypotensive and vasorelaxant properties, but the mechanism of such effects remains unclear. Therefore, the present study was undertaken to address this issue in normotensive rats. For in vivo experiments, male Wistar rats were subjected to catheterization of the left femoral artery and vein for mean arterial pressure monitoring and drug injection, respectively. Electrodes allowed heart rate recordings and some groups of rats were tracheostomized for respiratory rate analysis. For in vitro experiments, right and left atria, and mesenteric artery rings were suspended in organ baths at physiological conditions. In urethane-anesthetized rats, intravenous (i.v.) injections of β-citronellol (5 and 10 mg/kg) caused biphasic (phase 1 and phase 2) hypotension, bradycardia and apnea responses. Biphasic responses was observed also following i.v. injection of β-citronellol (5, 10 and 20 mg/kg) in unanesthetized rats. Phase 1 of this triad (onset time of 1-2 s) was abolished by bilateral vagotomy (BV), perineural treatment with capsaicin (PNT) or pretreatment with methylatropine (MA, i.v.), but remained unaltered by i.v. pretreatment with capsazepine, ondansetron, suramin or HC-030031. Phase 1 responses was absent when β-citronellol was injected into the left ventricle. The delayed phase 2 of bradycardia was also partially reduced by BV, PNT or MA while the apnea component of this phase 2 was only abolished by suramin. In atrial preparations, β-citronellol induced chronotropic and inotropic negative responses, an effect that was related to neither muscarinic and adrenergic receptor activation nor to altered calcium influx. In both endothelium-intact and denuded mesenteric artery rings, β-citronellol fully relaxed phenylephrine-induced contractions in a concentration-dependent manner and with equal potency. These findings reveal that the effects evoked by β-citronellol induced vago-vagal reflex due to stimulation of vagal pulmonary afferents, an effect that seems not involving TRPV1, TRPA1, 5-HT3, or P2X receptors. Phase 2 hypotensive and bradycardiac responses to β-citronellol appears resulting from a direct vasodilatory effect upon vascular smooth muscle and cardiac depressor action, respectively. Furthermore, P2X receptors seem to be involved in the mediation of phase 2 apneic response to this acyclic monoterpene. / β-Citronelol é um monoterpeno encontrado no óleo essencial de diversas plantas aromáticas utilizadas na medicina popular para tratar hipertensão, como a Cymbopogon citratus. O β-citronelol possui propriedades hipotensoras e vasorrelaxantes, porém seu mecanismo ainda não está claro. Portanto, o presente estudo foi realizado para abordar essa questão em ratos normotensos. Para os experimentos in vivo, ratos Wistar macho foram submetidos a cateterização da artéria e veia femoral esquerda para registro da pressão arterial média e para administração de substâncias, respectivamente. Eletrodos permitiram o registro da frequência cardíaca e certos grupos de animais foram traqueostomizados para análise da frequência respiratória. Para os experimentos in vitro, os átrios direito e esquerdo, e anéis de artéria mesentérica foram suspensos em cubas para órgãos isolados sob condições fisiológicas. Em ratos anestesiados com uretana, injeções intravenosas (i.v.) de β-citronelol (5 e 10 mg/kg) causaram hipotensão, bradicardia e apneia em duas fases (fase 1 e fase 2), assim como em animais acordados (5, 10 e 20 mg/kg). A fase 1 dessa tríade (1 – 2 s de latência), foi abolida pela vagotomia bilateral (BV), pelo tratamento perineural com capsaicina (TP) ou pelo pré-tratamento com metilatropina (MA, i.v.), assim como pela injeção do β-citronelol dentro do ventrículo esquerdo, mas manteve-se inalterada pelo pré-tratamento i.v. com capsazepina, ondansetrona, suramina ou HC-030031. A fase 2 tardia de bradicardia foi também reduzida pela BV, TP ou MA, enquanto que a apneia de fase 2 foi abolida apenas pela suramina. Em preparações atriais, o β-citronelol induziu efeito cronotrópico e inotrópico negativos, os quais não parecem estar envolvidos com receptores muscarínicos ou adrenérgicos, ou alterações no influxo de cálcio. Em anéis de artéria mesentérica, com e sem endotélio, o β-citronelol relaxou totalmente pré-contrações de fenilefrina com equiparável potência. Esses resultados revelam que a fase 1 de efeitos do β-citronelol origina-se através de um reflexo vago-vagal resultante da estimulação de aferências pulmonares vagais, que parecem não envolver receptores TRPV1, TRPA1, 5-HT3 ou P2X. A fase 2 de hipotensão e bradicardia parece resultar de uma ação de vasodilatação direta e de um efeito cardíaco depressor, respectivamente. Além disso, receptores P2X parecem estar envolvidos na mediação da resposta de fase 2 de apneia induzida por esse monoterpeno acíclico.
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Polissonografia não supervisionada em crianças, análise técnica e econômica / Unsupervised polyssomnography in children, economical and technical analysisVeloso, Iury Lima [UNESP] 31 August 2016 (has links)
Submitted by IURY LIMA VELOSO (iurylima@gmail.com) on 2017-01-03T13:34:34Z
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Dissertacao de mestrado - Iury Lima Veloso.pdf: 1234684 bytes, checksum: bb75607644881b95e7b57c3653b1f400 (MD5) / Approved for entry into archive by Juliano Benedito Ferreira (julianoferreira@reitoria.unesp.br) on 2017-01-05T17:34:35Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2016-08-31 / Introdução: Problemas respiratórios relacionados ao sono, dentre eles a síndrome da apneia obstrutiva do sono, são causa de grande morbidade em crianças, levando a alterações comportamentais, de aprendizado e de desenvolvimento com grande impacto. A polissonografia completa supervisionada é o método de escolha para avaliação diagnóstica da SAOS, e a polissonografia portátil é um mais acessível de avaliação do sono já validado em adultos que permite a realização de um número maior de exames, possivelmente com menor custo e mais conforto para o paciente. Objetivo: Este estudo busca definir a utilidade do exame de polissonografia não supervisionada em crianças e determinar um perfil mais propenso a falhas, o qual teria indicação de polissonografia assistida. Material e método: Foram obtidos dados dos exames de polissonografia não supervisionada de 147 crianças do HCFMB e analisados quanto a presença de falha, e qual o sensor perdido durante o exame. Os critérios de inclusão foram crianças de 1 a 12 anos com sinais e sintomas clínicos de SAOS. Foram considerados exames não laudáveis aqueles em que não houve pelo menos 4 horas contínuas de registro de todos os sensores. Resultados e Discussão: Dentre os 147 pacientes submetidos a análise, 41 (27,89%) apresentaram falha, sem distinção significativa entre o sexo. Não foi observada diferença significativa na taxa de falhas quando separados por idade ou em grupos etários (pré-escolares e escolares). Não houve sensor mais propenso a falhas. Em uma estimativa de custos, mesmo considerando os exames a serem repetidos, a polissonografia tipo III se mostrou economicamente mais vantajosa. Conclusão: A polissonografia não supervisionada é um exame que permite triar indivíduos com maior gravidade na fila de espera, que não apresenta diferenças significativas de falha na faixa etária pediátrica. O desenvolvimento de um protocolo rígido para a montagem e realização dos exames é necessária. O exame proporciona economia significativa em relação a polissonografia supervisionada. / Introduction: Sleep related disorders, including obstructive sleep apnea, are a cause of great morbidity among children, leading to comportamental changes, learning and developing disabilites. Standard supervised polyssomnography is the method of choice in the diagnostic evaluation of obstructive sleep apnea, and portable polyssomnography is a more accessible method, already validated in adults, that allows more exams to be made, possibly with lower costs and more confort to the patient. Objectives: This study aims to define the feasibility of unsupervised portable polyssomnography in children, define a profile more propense to failure and with indication of complete polyssomnography. Material and methods: The data of 147 unsupervised polyssomnographies was obtained and analysed regarding failure of the exam, which probe failed. Inclusion criteria was children from 1 to 12 years with classical signs of OSA. The exams with less than 4 continuous hours of recording were deemed failed. Results and discussion: In the 147 exams subject to analysis, 41 (27.89%) failed, without significative disticntion between sex. No significative difference was observed when stratified by age or age group. No specific probe was more subject to failure. In a cost estimative, even taking account of failed exams to be repeated, the portable polyssomnography was cost effective. Conclusion: The unsupervised portable polyssomnography is a exam that allow the triage of children with more serious conditions on the adenotonsillectomy waiting list, and that doesn't have significative differences of failure within the pediatric population. The development of a rigid installation protocol is necessary. The exam provides significative economy in relation to the standard polyssomnography.
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Associação independente entre síndrome das apnéias - hipopnéias obstrutivas do sono avaliada por polissonografia portátil e hipertensão resistenteGonçalves, Sandro Cadaval January 2006 (has links)
Introdução: Evidências crescentes apontam as Síndromes das Apnéias-hipopnéias Obstrutivas do Sono (SAOS) como fator de risco independente para Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS). Demonstrou-se alta prevalência de SAOS entre hipertensos e, em estudos não-controlados, prevalência ainda maior em hipertensos resistentes. Entretanto, essa associação pode ser enviesada por fatores de confusão como sexo, idade e obesidade. Objetivo: Avaliar se existe associação independente entre SAOS e HAS resistente. Delineamento: Estudo de casos e controles. Pacientes e Métodos: Foram avaliados 63 pacientes com HAS resistente (casos) definidos por pressão arterial (PA) ≥ 140/90 mmHg em vigência de tratamento com pelo menos três anti-hipertensivos em doses plenas, incluindo um diurético e 63 pacientes com PA ≤140/90 mmHg em vigência de tratamento (controles). Todos foram oriundos do mesmo ambulatório de hipertensão de um hospital universitário. Sexo, idade e índice de massa corporal (IMC) foram pareados entre os dois grupos. Todos os pacientes foram submetidos a polissonografia portátil (PP) e monitorização ambulatorial da PA (MAPA). SAOS foi definida como índice de apnéia-hipopneia (IAH) ≥ 10 episódios/hora de sono. Resultados: Casos e controles apresentaram mesmas distribuições em termos de sexo, idade e IMC. A prevalência de SAOS foi 71% em casos e 38% de controles (P<0,001). Quando apenas os pacientes com PA elevada em ambos os métodos foram comparados com aqueles com PA controlada em ambos, essa associação se torna ainda mais intensa (72% em casos e 33 em controles; p< 0,001). Em modelo de regressão logística, controlando-se para idade, sexo, IMC e duração de HAS, apenas o IAH foi significantemente associado à HAS-resistente (RR 1.9; 95% CI 1.3 - 2.9). Conclusões: SAOS é altamente prevalente e independentemente associada à HAS resistente. O rastreamento dessa condição com monitores portáteis parece ser factível e pode ser estimulado. / Background: There is increasing evidence that obstructive sleep apnea syndrome (OSAS) is an independent risk factor for systemic hypertension (HTN). Among patients with HTN, some uncontrolled studies have shown even higher prevalence of OSAS in those with resistant HTN. However, this association can be confounded by gender, age and obesity. Objective: To investigate wether OSAS is a risk factor for resistant HTN. Design: Case-control study. Patients and Methods: 63 patients with resistant HTN, defined as blod pressure ≥ 140/90 mmHg under treatment with at least three antihypertensive drugs in appropriate doses, including a diuretic, were compared to 63 controls, defined as those with BP ≤140/90 mmHg on drug treatment, from the same outpatient university hospital-based hypertension clinic. Groups were matched by age, gender and bodymass index (BMI). All patients underwent home portable polysomnography PP and ambulatory blood pressure (ABP) monitoring. OSAS was defined as an AIH index ≥ 10 episodes/hour of sleep. Results: Cases and controls were comparable in terms of age, proportion of women, and BMI. Prevalence of OSAS was 71% in cases and 38% in controls (P<0,001). When only those confirmed by ABP monitoring as resistant or controlled HTN are included, this association becomes even stronger (72% in cases and 33% in controls; p< 0,001). In a logistic regression model, controlling for age, gender, BMI, and years of HTN, only AHI was associated with resistant hypertension (RR 1.9; 95% CI 1.3 - 2.9). Conclusions: OSAS is highly prevalent and independently associated with resistant HTN. Screening OSAS with portable sleep monitors in such patients is feasible and should be encouraged.
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Associação independente entre síndrome das apnéias - hipopnéias obstrutivas do sono avaliada por polissonografia portátil e hipertensão resistenteGonçalves, Sandro Cadaval January 2006 (has links)
Introdução: Evidências crescentes apontam as Síndromes das Apnéias-hipopnéias Obstrutivas do Sono (SAOS) como fator de risco independente para Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS). Demonstrou-se alta prevalência de SAOS entre hipertensos e, em estudos não-controlados, prevalência ainda maior em hipertensos resistentes. Entretanto, essa associação pode ser enviesada por fatores de confusão como sexo, idade e obesidade. Objetivo: Avaliar se existe associação independente entre SAOS e HAS resistente. Delineamento: Estudo de casos e controles. Pacientes e Métodos: Foram avaliados 63 pacientes com HAS resistente (casos) definidos por pressão arterial (PA) ≥ 140/90 mmHg em vigência de tratamento com pelo menos três anti-hipertensivos em doses plenas, incluindo um diurético e 63 pacientes com PA ≤140/90 mmHg em vigência de tratamento (controles). Todos foram oriundos do mesmo ambulatório de hipertensão de um hospital universitário. Sexo, idade e índice de massa corporal (IMC) foram pareados entre os dois grupos. Todos os pacientes foram submetidos a polissonografia portátil (PP) e monitorização ambulatorial da PA (MAPA). SAOS foi definida como índice de apnéia-hipopneia (IAH) ≥ 10 episódios/hora de sono. Resultados: Casos e controles apresentaram mesmas distribuições em termos de sexo, idade e IMC. A prevalência de SAOS foi 71% em casos e 38% de controles (P<0,001). Quando apenas os pacientes com PA elevada em ambos os métodos foram comparados com aqueles com PA controlada em ambos, essa associação se torna ainda mais intensa (72% em casos e 33 em controles; p< 0,001). Em modelo de regressão logística, controlando-se para idade, sexo, IMC e duração de HAS, apenas o IAH foi significantemente associado à HAS-resistente (RR 1.9; 95% CI 1.3 - 2.9). Conclusões: SAOS é altamente prevalente e independentemente associada à HAS resistente. O rastreamento dessa condição com monitores portáteis parece ser factível e pode ser estimulado. / Background: There is increasing evidence that obstructive sleep apnea syndrome (OSAS) is an independent risk factor for systemic hypertension (HTN). Among patients with HTN, some uncontrolled studies have shown even higher prevalence of OSAS in those with resistant HTN. However, this association can be confounded by gender, age and obesity. Objective: To investigate wether OSAS is a risk factor for resistant HTN. Design: Case-control study. Patients and Methods: 63 patients with resistant HTN, defined as blod pressure ≥ 140/90 mmHg under treatment with at least three antihypertensive drugs in appropriate doses, including a diuretic, were compared to 63 controls, defined as those with BP ≤140/90 mmHg on drug treatment, from the same outpatient university hospital-based hypertension clinic. Groups were matched by age, gender and bodymass index (BMI). All patients underwent home portable polysomnography PP and ambulatory blood pressure (ABP) monitoring. OSAS was defined as an AIH index ≥ 10 episodes/hour of sleep. Results: Cases and controls were comparable in terms of age, proportion of women, and BMI. Prevalence of OSAS was 71% in cases and 38% in controls (P<0,001). When only those confirmed by ABP monitoring as resistant or controlled HTN are included, this association becomes even stronger (72% in cases and 33% in controls; p< 0,001). In a logistic regression model, controlling for age, gender, BMI, and years of HTN, only AHI was associated with resistant hypertension (RR 1.9; 95% CI 1.3 - 2.9). Conclusions: OSAS is highly prevalent and independently associated with resistant HTN. Screening OSAS with portable sleep monitors in such patients is feasible and should be encouraged.
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Estudo cefalometrico em pacientes com disturbios ventilatorios obstrutivos do sonoFaria, Ana Celia 15 February 2002 (has links)
Orientador : Jorge Rizzato Paschoal / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-01T12:41:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2002 / Resumo: O objetivo deste trabalho foi estudar aspectos cefalométricos de pacientes com diagnóstico de distúrbios ventilatórios obstrutivos do sono, identificar as características craniofaciais potencialmente predisponentes aos mesmos, e estabelecer correlação com a severidade desses distúrbios. Participaram 46 pacientes do sexo masculino, previamente submetidos a exame de polissonografia para diagnóstico do distúrbio do sono. Foram tomadas telerradiografias de perfil de todos os pacientes, sobre as quais procedeu-se análise cefalométrica que permitiu avaliar as posições de partes ósseas (maxila, mandíbula e osso hióide) e tecidos moles (palato mole, raiz da língua e parede posterior da faringe). Os traçados cefalométricos foram estudados quanto a medidas lineares e angulares significativas para avaliação das vias aéreas superiores. Para correlação entre os resultados cefalométricos e polissonográficos, de forma a permitir análise estatística, os pacientes foram divididos em três grupos: Saos acentuada (Grupo 1), Saos leve e moderada (Grupo 2) e roncopatia (Grupo 3). As variações anatômicas mais observadas relacionaram-se a aumento no comprimento do palato mole, posicionamento rebaixado do osso hióide e tendência a crescimento vertical excessivo. Essas alterações cefalométricas reforçam a utilidade da cefalometria na rotina do planejamento terapêutico de pacientes com distúrbios ventilatórios obstrutivos do sono. Não foi possível demonstrar uma correlação entre parâmetros cefalométricos e severidade destes distúrbios / Abstract: The objectives of this work were to study cephalometric abnormalities in patients with sleep-disorderd breathing and to establishpossible correlations between these abnormalities and the severity of the sleep disorders. Forty-six male adult patients were enrolIed in the study. Lateral cephalometric roentgenograms were obtained for alI patients. A cephalometric analysis was carried out to assess position of the skeletal elements (maxilla, mandible and hyoid bone) and soft tissues (soft palate, base of tongue and posterior pharyngeal walI). Cephalometric tracings were performed as for linear measurements and significant angles for evaluation of the upper airway. Patients were divided into three groups of severity of the sleep disorders based on the polysomnographic results: severe OSAS (Group 1), mild and moderate OSAS (Group 2) and snoring (Group 3). This was done in order to obtain correlation between cephalometric results and clinical symptoms and to carry out statistical analysis.The anatomic changes more frequently found were the increased length of the soft palate, the inferiorly positioned hyoid bone and a tendency toward excessive vertical facial growth. The cephalometric changes observed support the usefulness of cephalometry in therapeutic planning of these patients. A definite correlation between cephalometric parameters and the severity of the sleep disorders could not be demonstrated. / Mestrado / Ciencias Biomedicas / Mestre em Ciências Médicas
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Padrão dia-noite de morte cardiovascular na apneia obstrutiva do sonoMartins, Emerson Ferreira January 2014 (has links)
Resumo não disponível.
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Alteração recumbência-dependente na circunferência do pescoço imediatamente e após oito horas : efeitos na gravidade da SAHOS em sujeitos obesos e não obesosFischer, Marcia Kraide January 2010 (has links)
Obesidade e perímetro cervical se correlacionam fortemente com a gravidade da síndrome da apneia-hipopneia obstrutiva do sono (SAHOS). O deslocamento de fluido durante a noite para a região cervical foi estudado previamente em indivíduos não obesos e parece explicar a colapsibilidade faríngea. Em obesos, ao recumbir, observa-se aumento do perímetro cervical por deslocamento circuncervical da gordura. Estudos correlacionando aumento do perímetro cervical devido ao decúbito com a gravidade da SAHOS não foram encontrados. Objetivo Avaliar os efeitos da recumbência imediata e por 8 horas na distribuição de gorduras e líquidos corpóreos em pacientes com SAHOS obesos e não obesos. Métodos Em 34 homens, 20 não obesos e 14 obesos encaminhados à polissonografia por suspeita de SAHOS, foram mensurados perímetros do pescoço, cintura, quadril, panturrilhas e tornozelos em ortostatismo e decúbito assim como antes e após o sono. Foram calculadas as diferenças tanto entre as perimetrias em pé e ao recumbir (variação rápida) como entre antes e após o sono (variação lenta). Essas diferenças foram correlacionadas com o índice de apneia-hipopneia (IAH) e a saturação mínima de oxigênio (SaOmin).2 Foram verificadas as pressões inspiratórias (PIM) e expiratórias máximas (PEM) nas posições sentado e em decúbito dorsal, antes e depois do sono, foram correlacionadas com a velocidade de dessaturação de oxigênio. Resultados Ocorre aumento significante de perímetro cervical (PC) da noite para a manhã (p=0,002), similar em obesos (0,5 cm) e não obesos (0,3 cm; p=0.5). As demais medidas mostraram redução durante a noite sendo significantes as variações de cintura (p=0,000), quadril (p=0,003) e perna (p=0,000). O aumento de PC com recumbência foi significantemente maior em obesos (1,8 cm) do que em não obesos (1 cm: p=0,02). A variação rápida do PC mostrou tendência de correlação com IAH em obesos (r=0,509). As variações lentas de PC não se correlacionaram com IAH ou SaO2min. A variação lenta da cintura em obesos se correlacionou com IAH (r=-0,619; p=0.001) e com a saturação mínima de oxigênio (r=0,565; p=0.003). A PEM se correlacionou com a velocidade de dessaturação durante apneias em sono REM. Conclusão Estes resultados sugerem que o deslocamento de fluidos imediato, mas não após 8 horas, afeta o IAH e a SaOmin. A definição das perimetrias úteis para o entendimento do papel do 2deslocamento de fluidos na SAHOS permitirá avançar em estudos futuros com maior casuística. São necessários estudos incluindo medidas mais acuradas dos conteúdos segmentares de água e gordura como na bioimpedância. / Background: Overnight rostral fluid displacement was shown to explain pharyngeal collapsibility in obstructive sleep apnea (OSA). Studies correlating cervical displacement of adipose “fluid” tissue in different postures were not found. Aim: To evaluate the effects of recumbence, immediately and after 8 hours, in the OSA severity in obese and non-obese subjects. Methods: In 34 male patients, 20 non-obese and 14 obese, undergoing polysomnography for suspected OSA were measured, before and after sleep, circumferences of the neck (NC), waist, hips, calves and ankles while standing and lying. We calculated the perimetry change between standing and recumbent positions (rapid change) and between before and after sleep (slow change). These changes were correlated with apnea-hypopnea index (AHI) and minimum oxygen saturation (SaO2min). We studied the maximal inspiratory (MIP) and expiratory (MEP) pressures in sitting and supine positions, before and after sleep were correlated with the rate of oxygen desaturation. Results: Significant slow change occurs in the NC (p=0.002) that is similar in obese (0.5 cm) and non-obese (0.3cm; p=0.5). The rapid change in NC was significantly higher in obese (1.8 cm) than in non-obese individuals (1.0cm; p=0.02). The rapid change in NC showed a tendency of correlation with AHI in obese subjects (r = 0.509). The slow change in neck circumference was correlated neither with AHI nor with SaO2min. MEP correlated with the velocity of desaturation during apnea in REM sleep. Conclusion: These results suggest that immediate rostral displacement of fluid, but not after 8 hours, affects AHI and SaO2min.
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Tratamento dos distúrbios respiratórios do sono com aparelhos intra-orais / Sleep-disordered treatment wiyh intra oral appliancesMachado, Marco Antonio Cardoso [UNIFESP] January 2006 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2006 / No primeiro artigo deste trabalho, analisamos a qualidade vida de pacientes com
apnéia tratados com Aparelho Reposicionador Mandibular Intra-Oral (ARMIO). Aplicamos
o questionário Calgary Sleep Apnea Quality of Life Index (Calgary SAQLI) antes e depois
do protocolo com ARMIO. Observamos uma grande melhora na qualidade de vida em
quase a metade dos participantes e uma grande melhora dos sintomas em 72,7% deles.
No nosso segundo estudo, nosso objetivo foi observar os pacientes que relatavam
não melhorar com o uso de ARMIO, mesmo com dados polissonográficos atestando a
melhora objetiva. Assim, o estudo das comorbidades clínicas no tratamento da SAOS
com ARMIO nos revelou que, não só a presença de comorbidades isoladas como insônia,
doenças neurológicas, reumatológicas e gástricas, mas principalmente o acúmulo delas
desempenha um papel significativo para o insucesso no tratamento com ARMIO na SAOS.
No terceiro artigo, avaliamos a eficácia do ARMIO no tratamento de pacientes
com SAOS segundo o rigor de avaliação da American Academy of Sleep Medicine
(AASM), uma vez que o critério de melhora da maioria dos estudos não leva em
consideração o IAH < 5 / h para considerar tratado o paciente. Obervamos que o IAH
médio de 26 ± 17,7 / h cai para 4,8 ± 5,3 / h (p<0,00005) na análise geral da amostra.
Setenta e cinco por cento dos pacientes com SAOS de grau leve; 65% daqueles com
SAOS de grau moderado e 52% daqueles com SAOS de grau grave foram eficazmente
tratados segundo os critérios da AASM.
Concluindo, o ARMIO é uma alternativa ao CPAP para muitos casos de Distúrbios
Respiratórios do Sono (DRS), que pode melhorar a qualidade de vida dos pacientes e
tratá-los adequadamente, desde que os profissionais envolvidos avaliem com cuidado
cada caso, levando também em conta a presença ou não de comorbidades. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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