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A produ??o para autoconsumo na agricultura familiar: uma quest?o de liberdade alimentarFiorese, Josiane Gracieli Preschlak 03 March 2017 (has links)
Submitted by Maria Rosa Moraes Maximiano (maria.maximiano@uffs.edu.br) on 2017-05-30T13:48:50Z
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Previous issue date: 2017-03-03 / A produ??o de autoconsumo ? uma pr?tica cl?ssica de reprodu??o social da agricultura familiar, sendo que este tipo de produ??o desempenha fun??es importantes no meio rural contempor?nea, apesar das profundas transforma??es ocorridas com o passar dos anos. No Brasil a produ??o de autoconsumo est? presente na maioria dos estabelecimentos agropecu?rios, sendo mais prevalente em propriedades familiares. Nesse sentido, a hip?tese central deste estudo parte da percep??o de que o autoconsumo possui uma ?fun??o estrat?gica de desenvolvimento da unidade familiar e de expans?o de liberdades substantivas dos agricultores familiares?. Diante desta hip?tese associa-se um conjunto de objetivos, sendo o principal deles, analisar a percep??o de agricultores agroecol?gicos, org?nicos e integrados em rela??o ? produ??o de alimentos para autoconsumo. Da? decorre tr?s objetivos espec?ficos: identificar os significados de produzir alimentos para o autoconsumo na agricultura familiar; comparar a produ??o de alimentos para autoconsumo de agricultores agroecol?gicos e integrados; analisar a produ??o para autoconsumo como uma estrat?gia realizada pelos agricultores para o desenvolvimento da unidade familiar. Os sujeitos-alvo da presente pesquisa representam tr?s grupos distintos de agricultores: agroecol?gicos, org?nicos e integrados. Quanto aos integrados, nos remetemos aos avicultores, visto que representam o principal segmento da regi?o nesta categoria. A coleta de dados aconteceu mediante entrevistas realizadas com indiv?duos de munic?pios da Microrregi?o de Capanema, representantes de cada grupo acima mencionado. Empregou-se como estrat?gia metodol?gica em pesquisa qualitativa a constru??o do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC), que se baseia na teoria das representa??es sociais. Assim, como resultado ? apresentado o Discurso do Sujeito Coletivo, sendo realizada a discuss?o sobre os elementos encontrados em cada pergunta realizada e enfatizado a rela??o destas percep??es com perspectiva de desenvolvimento apresentada por Amartya Sen, em seu livro ?Desenvolvimento como Liberdade?. Quanto ?s considera??es finais, podemos destacar que a produ??o de alimentos para autoconsumo ? prevalente na agricultura familiar, sendo que a intensidade, a forma e os motivos pelo qual ? praticada ? peculiar de cada local e grupo de indiv?duos, contudo ? poss?vel identificar que ambos os segmentos possuem ideias compartilhadas, onde podemos destacar ideias centrais referentes a esta tem?tica e produzir um discurso do sujeito coletivo. Portanto, entende-se que a produ??o para autoconsumo na agricultura familiar possui diversos significados (biol?gico; ambiental; pol?tico; social; cultural; econ?mico e ?tico), ou seja, trata-se de uma quest?o de liberdade alimentar. / The production of self-consumption is a classic practice of social reproduction of family agriculture, and this type of production plays important roles in the contemporary rural environment, despite the profound changes that have occurred over the years. In Brazil the production of self-consumption is present in most agricultural establishments, being more prevalent in family farms. In this sense, the central hypothesis of this study is based on the perception that self-consumption has a "strategic function of developing family unity and expanding the substantive freedoms of family farmers." This hypothesis is associated with a set of objectives, the main one being to analyze the perception of agroecological, organic and integrated farmers in relation to the production of food for self consumption. Hence three specific objectives: to identify the meanings of producing food for self-consumption in family agriculture; To compare food production for self-consumption of agroecological and integrated farmers; To analyze production for self-consumption as a strategy carried out by farmers for the development of the family unit. The target subjects of the present research represent three distinct groups of farmers: agroecological, organic and integrated. As for the integrated, we refer to poultry farmers, since they represent the main segment of the region in this category. Data collection was done through interviews with individuals from municipalities of the Capanema Microregion, representatives of each group mentioned above. The construction of the Collective Subject Discourse (DSC), which is based on the theory of social representations, was used as a methodological strategy in qualitative research. As a result, the Discourse of the Collective Subject is presented, and the discussion about the elements found in each question was emphasized and emphasized the relation of these perceptions with a perspective of development presented by Amartya Sen in his book "Development as Freedom". Regarding the final considerations, we can highlight that the production of food for self consumption is prevalent in family agriculture, and the intensity, form and reasons for which it is practiced is peculiar to each place and group of individuals, however it is possible to identify that both The segments have shared ideas, where we can highlight central ideas related to this theme and produce a discourse of the collective subject. Therefore, it is understood that the production for self-consumption in family farming has several meanings (biological, environmental, political, social, cultural, economic and ethical), that is, it is a matter of food freedom.
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A sustentabilidade do programa na Vila Rural São Camilo - Palotina-PR: um estudo de casoVentorim, Sandra Tercia Ferneda 02 March 2017 (has links)
Submitted by Helena Bejio (helena.bejio@unioeste.br) on 2017-11-09T00:08:48Z
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Previous issue date: 2017-03-02 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / The present study presents results of a research on a characterization of the residents and the practice of the Rural Village State Program, having as object the Vila Rural São Camilo, located in the municipality of Palotina, in the State of Paraná. The research identified the profile of the villager of Vila Rural and how the program is put into practice. We analyzed the factors that make it difficult to achieve the objectives of the program, such as the production goal for self-consumption. The research was done through the collection of primary and secondary data, having as an open and closed questions, applied to all 42 families residing in Rural Village, In the response to the invitation to participate, it is highlighted that the majority of families were represented by the female. The results showed that few carry out a commercialization of the products, as well as perform functions to meet their financial needs. It was also observed that the inhabitants of Vila Rural have a shortage of financial resources, and that they depend on programs provided by Government, and also, that there is a lack of technical incentive, for a population that does not plant the products and their commercialization. / O presente estudo apresenta resultados de uma pesquisa sobre a caracterização dos moradores e a prática do Programa Estatal Vilas Rurais, tendo como objeto a Vila Rural São Camilo, situada no município de Palotina, no Estado do Paraná. A pesquisa identificou o perfil dos moradores da Vila Rural e como o programa é colocado em prática. Foram analisados os fatores que dificultam que os objetivos do programa sejam alcançados, como a meta de produção para o autoconsumo. A pesquisa deu-se por meio de coleta de dados primários e de dados secundários, tendo como instrumento um questionário com perguntas abertas e fechadas, aplicado à totalidade das 42 famílias residentes na Vila Rural. Na resposta ao convite para a participação, destaca-se que a maioria das famílias foi representada pelo sexo feminino. E os resultados demonstraram que poucos realizam a comercialização dos produtos, bem como desempenham funções fora da vila rural para suprir as suas necessidades financeiras. Observou-se, ainda, que os habitantes da Vila Rural têm carência de recursos financeiros, que dependem de programas disponibilizados pelo governo, e também que existe falta de incentivo e de apoio técnico para instruir a população no plantio dos produtos e na sua comercialização.
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A sustentabilidade do Programa na Vila Rural São Camilo - Palotina - PR: um estudo de caso / The sustainability of the Rural Village Program São Camilo, Palotina/PR: a case studyVentorim, Sandra Tercia Ferneda 02 March 2017 (has links)
Submitted by Marcia Leitzke (marcia.leitzke@unioeste.br) on 2017-06-12T12:58:11Z
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Previous issue date: 2017-03-02 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / The present study presents results of a research on a characterization of the residents and the practice of the Rural Village State Program, having as object the Vila Rural São Camilo, located in the municipality of Palotina, in the State of Paraná. The research identified the profile of the villager of Vila Rural and how the program is put into practice. We analyzed the factors that make it difficult to achieve the objectives of the program, such as the production goal for self-consumption. The research was done through the collection of primary and secondary data, having as an open and closed questions, applied to all 42 families residing in Rural Village, In the response to the invitation to participate, it is highlighted that the majority of families were represented by the female. The results showed that few carry out a commercialization of the products, as well as perform functions to meet their financial needs. It was also observed that the inhabitants of Vila Rural have a shortage of financial resources, and that they depend on programs provided by Government, and also, that there is a lack of technical incentive, for a population that does not plant the products and their commercialization. / O presente estudo apresenta resultados de uma pesquisa sobre a caracterização dos moradores e a prática do Programa Estatal Vilas Rurais, tendo como objeto a Vila Rural São Camilo, situada no município de Palotina, no Estado do Paraná. A pesquisa identificou o perfil dos moradores da Vila Rural e como o programa é colocado em prática. Foram analisados os fatores que dificultam que os objetivos do programa sejam alcançados, como a meta de produção para o autoconsumo. A pesquisa deu-se por meio de coleta de dados primários e de dados secundários, tendo como instrumento um questionário com perguntas abertas e fechadas, aplicado à totalidade das 42 famílias residentes na Vila Rural. Na resposta ao convite para a participação, destaca-se que a maioria das famílias foi representada pelo sexo feminino. E os resultados demonstraram que poucos realizam a comercialização dos produtos, bem como desempenham funções fora da vila rural para suprir as suas necessidades financeiras. Observou-se, ainda, que os habitantes da Vila Rural têm carência de recursos financeiros, que dependem de programas disponibilizados pelo governo, e também que existe falta de incentivo e de apoio técnico para instruir a população no plantio dos produtos e na sua comercialização.
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Da terra ao prato : um estudo das práticas de autoconsumo em um assentamento rural / From the farming to the dish: a study of food and self consumption practices in a rural settlementDuval, Henrique Carmona 12 November 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-11-12 / I ssues surrounding food production within the family agriculture system, where they grow their own food for self-consumption, are being focused by the academic reflection of Social Sciences as well as across all levels of government. This production system is strongly associated with the process of social reproduction but its evaluation, beyond the economic dimension, remains unclear. This research seeks to develop a qualitative sociological investigation on the food production for self-consumption among rural families settled in Monte Alegre farm, in the region of Araraquara, State of São Paulo. It was carried out an integrated analysis on the agricultural systems used in farming and growing food, involving family labor, and eventually, the dish of food of the settled families. Such analysis also included the fight for land and the autonomy as human being, the non-forced labor and family cohesion and the material and symbolic dimensions of social life. In order to collect data, a semi-structured questionnaire was completed headed to the main work assumptions; moreover it was applied methodological procedures, such as journeys and direct observation, daily field record, collection of menus, drawings, inventories, and also the photo-documentation of the lands. The records collected from the families indicate that, after a period where they had suffered expropriation of their territories, occurred by the agricultural modernization, the fight for land and the productive farming establishment in the land granted them another opportunity to grow their own food, reproducing techniques, landscapes and menus from a remaining memory of the agricultural life they experienced before the mentioned expropriation. The settled families recommence producing by their own efforts, supported on traditional agriculture practices, and the result is that growing food turned into provisions allowed them to recover the aspects of their social identity as food growers and producers, however, in a new social status. It can be concluded that employing such practices, it is possible to change the relations between family and land, which can be seen as a primary source of nutrients, as well as they allow experiments around sustainable agriculture, providing an assorted food basket that meets family s tastes and preferences, assuring food safety and guaranteeing the rights to food sovereignty. / A produção de alimentos na agricultura familiar, para fins de autoconsumo, vem recebendo mais atenção, tanto por parte da reflexão acadêmica das Ciências Sociais como também por parte do poder executivo em vários níveis. Esse tipo de produção está intimamente ligado a formas de reprodução social, mas sua avaliação, para além da dimensão econômica, ainda está repleta de invisibilidades. Na presente pesquisa, procurou-se fazer uma investigação sociológica qualitativa da produção de autoconsumo entre famílias assentadas rurais da fazenda Monte Alegre, na região de Araraquara/SP. Procedeu-se a uma análise integrada dos sistemas agrícolas para a obtenção de alimentos, do trabalho familiar e, por fim, do prato de comida das famílias assentadas, conectando a luta pelo direito à terra e a autonomia do corpo, o trabalho não alienado e a coesão familiar, dimensões materiais e simbólicas da vida social. Além de um questionário semi-estruturado que abordou as principais hipóteses do trabalho, lançou-se mão de outros procedimentos metodológicos, tais como caminhadas e observação direta, registro em diário de campo, coleta de cardápios, desenhos, inventários e ainda a fotodocumentação dos lotes. O material coletado junto às famílias indica que, após um período em que elas sofreram expropriação no campo, em virtude da modernização agrícola, a luta pela terra e o estabelecimento produtivo no lote possibilitou que voltassem a produzir seus próprios alimentos, valendo-se de técnicas, paisagens e cardápios de uma memória remanescente da vida rural, antes de serem expropriadas. As famílias assentadas voltam a produzir mediante seu esforço direto, a partir de práticas agrícolas tradicionais, alimentos que, transformados em comida, retomam aspectos de sua identidade social como agricultoras agora, porém, inseridos em uma nova condição social. Conclui-se que tais práticas mudam a relação das famílias com a terra, que passa a ser vista como fonte primária de obtenção de nutrientes e possibilitam experiências em agricultura sustentável, gerando uma cesta alimentar diversa que se relaciona com os gostos e preferências familiares e com a segurança e a soberania alimentar da família.
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Da terra ao prato : um estudo das práticas de autoconsumo em um assentamento rural / From the farming to the dish: a study of food and self consumption practices in a rural settlementDuval, Henrique Carmona 12 November 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-11-12 / I ssues surrounding food production within the family agriculture system, where they grow their own food for self-consumption, are being focused by the academic reflection of Social Sciences as well as across all levels of government. This production system is strongly associated with the process of social reproduction but its evaluation, beyond the economic dimension, remains unclear. This research seeks to develop a qualitative sociological investigation on the food production for self-consumption among rural families settled in Monte Alegre farm, in the region of Araraquara, State of São Paulo. It was carried out an integrated analysis on the agricultural systems used in farming and growing food, involving family labor, and eventually, the dish of food of the settled families. Such analysis also included the fight for land and the autonomy as human being, the non-forced labor and family cohesion and the material and symbolic dimensions of social life. In order to collect data, a semi-structured questionnaire was completed headed to the main work assumptions; moreover it was applied methodological procedures, such as journeys and direct observation, daily field record, collection of menus, drawings, inventories, and also the photo-documentation of the lands. The records collected from the families indicate that, after a period where they had suffered expropriation of their territories, occurred by the agricultural modernization, the fight for land and the productive farming establishment in the land granted them another opportunity to grow their own food, reproducing techniques, landscapes and menus from a remaining memory of the agricultural life they experienced before the mentioned expropriation. The settled families recommence producing by their own efforts, supported on traditional agriculture practices, and the result is that growing food turned into provisions allowed them to recover the aspects of their social identity as food growers and producers, however, in a new social status. It can be concluded that employing such practices, it is possible to change the relations between family and land, which can be seen as a primary source of nutrients, as well as they allow experiments around sustainable agriculture, providing an assorted food basket that meets family s tastes and preferences, assuring food safety and guaranteeing the rights to food sovereignty. / A produção de alimentos na agricultura familiar, para fins de autoconsumo, vem recebendo mais atenção, tanto por parte da reflexão acadêmica das Ciências Sociais como também por parte do poder executivo em vários níveis. Esse tipo de produção está intimamente ligado a formas de reprodução social, mas sua avaliação, para além da dimensão econômica, ainda está repleta de invisibilidades. Na presente pesquisa, procurou-se fazer uma investigação sociológica qualitativa da produção de autoconsumo entre famílias assentadas rurais da fazenda Monte Alegre, na região de Araraquara/SP. Procedeu-se a uma análise integrada dos sistemas agrícolas para a obtenção de alimentos, do trabalho familiar e, por fim, do prato de comida das famílias assentadas, conectando a luta pelo direito à terra e a autonomia do corpo, o trabalho não alienado e a coesão familiar, dimensões materiais e simbólicas da vida social. Além de um questionário semi-estruturado que abordou as principais hipóteses do trabalho, lançou-se mão de outros procedimentos metodológicos, tais como caminhadas e observação direta, registro em diário de campo, coleta de cardápios, desenhos, inventários e ainda a fotodocumentação dos lotes. O material coletado junto às famílias indica que, após um período em que elas sofreram expropriação no campo, em virtude da modernização agrícola, a luta pela terra e o estabelecimento produtivo no lote possibilitou que voltassem a produzir seus próprios alimentos, valendo-se de técnicas, paisagens e cardápios de uma memória remanescente da vida rural, antes de serem expropriadas. As famílias assentadas voltam a produzir mediante seu esforço direto, a partir de práticas agrícolas tradicionais, alimentos que, transformados em comida, retomam aspectos de sua identidade social como agricultoras agora, porém, inseridos em uma nova condição social. Conclui-se que tais práticas mudam a relação das famílias com a terra, que passa a ser vista como fonte primária de obtenção de nutrientes e possibilitam experiências em agricultura sustentável, gerando uma cesta alimentar diversa que se relaciona com os gostos e preferências familiares e com a segurança e a soberania alimentar da família
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Governança ambiental e segurança alimentar: a agricultura familiar no Alto Solimões, AMSilva, Antonia Ivanilce Castro da 07 August 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-08-07 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas / This study aimed to analyze the structural processes of the environmental governance and food safety in rural communities of Benjamin Constant municipality, Amazonas state, Brazil. Based on the complex systems paradigm, a case study was carried out, using the following sources of evidence: fieldwork, direct observation, semi-structured interview, and focus groups with children and adults. The social organization is based on kinship and communal ownership of natural resources, including tenure, use and management of extractivism spaces. The families‟ units of production have weakly tied to the market, and, therefore, less dependent on it. The reciprocity logic motivates not only a large share of agriculture production, but, the resource management and factors of production, as well. Therefore, reciprocity leads to agriculture production that is socially motivated. The families, including children, recognize and perceive the landscape units and the system components, showing a deep knowledge of not only the homegardens, but the entire environment. Adopted agriculture practices by the family farmers follow the management systems, integrating agriculture to accessed environments. Food self-sufficiency level of families unities is 70% of products total consumption, and, therefore, access to food items is mainly non-monetary. The existing social organizations at the communities favor people participation, regarding environmental decision-making. The concept of Environmental Governance, constructed in this study, includes system elements the human adaptability, accessed units of landscape, diversification of agriculture production, social organization for production and marketing of goods, use of common property resources, and reciprocity economy. Main results, driven from these system elements, considered indicators, show that the traditional production strategies used by agriculture families of Alto Solimões region adopt a governance system that leads to both socio-cultural reproduction and ecosystems conservation. / O objetivo do estudo foi analisar os processos estruturantes da governança ambiental, sob o ponto de vista da segurança alimentar em comunidades rurais, no município de Benjamim Constant, estado do Amazonas, Brasil. Foi adotada na pesquisa a abordagem sistêmica, ligada à escola filosófica da Complexidade, que propõe uma abordagem multidisciplinar e multirreferencial para a construção do conhecimento. O método empregado foi o estudo de caso, combinando várias técnicas: diário de campo, observação direta, entrevistas semi-estruturadas e reuniões com grupos focais de crianças e adultos. A organização social é fundada no parentesco e na apropriação comunal dos recursos naturais existentes, incluindo a propriedade, o uso e o manejo dos espaços para o extrativismo. As unidades familiares apresentam fraca vinculação e dependência ao mercado e suas regras. A lógica da reciprocidade motiva uma parte importante da produção, transmissão e também do manejo dos recursos e dos fatores de produção. Assim, a reciprocidade gera uma produção socialmente motivada, que vai além das necessidades elementares das unidades familiares ou da aquisição de bens via trocas. As famílias, incluindo as crianças, reconhecem e percebem as unidades de paisagem e os componentes do sistema de produção, demonstrando um amplo conhecimento tanto em relação ao componente sítio, que se localiza ao redor das moradias, quanto sobre o ambiente, como um todo. As formas de produção adotadas pelos agricultores familiares correspondem aos sistemas de manejo que integram a agricultura aos diversos ambientes acessados. O patamar de auto-suficiência em alimentos das unidades familiares é de 70% do total de produtos consumidos, portanto, a forma de acesso aos alimentos é principalmente não-monetária. As organizações sociais existentes nas comunidades favorecem a participação de todos e de cada um nas decisões que envolvem o ambiente. A noção de Governança Ambiental, construída na pesquisa, considera como elementos do sistema: adaptabilidade humana, unidades de paisagem acessadas, opção pela diversificação da produção agrícola, organização social para a produção e comercialização, uso dos recursos de propriedade comum e economia da reciprocidade. A partir destes elementos do sistema, considerados indicadores, é possível concluir que as formas tradicionais de produção, adotadas pelos agricultores familiares do Alto Solimões, utilizam um sistema de governança que possibilita a reprodução sócio cultural e a conservação dos ecossistemas.
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A substituição da bataticultura pelo fumo nas comunidades de Boa Vista e Boqueirão no município de São Lourenço do Sul - RS.Luzzardi, Roberta do Espirito Santo 15 December 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-12-15 / This research analyzes the process of substitution of potato stems by smoking and the
importance of understanding the reason for the cultivation of tobacco appear as one of
the main strategies adopted by the social reproduction of family farming as a way to
keep the field in the municipality of São Lourenço do Sul - RS. It aims at identifying and
characterizing the process of replacing the system of production of potatoes for tobacco
growing. The specific objectives are: to determine which economic elements that
interfere with or affect the substitution of potato for cultivation of tobacco; determine
which social and environmental elements that interfere with or affect the substitution of
potato culture of smoking and understand the rationality of farmer family inserted into
this reality. The methodology is based on visits to the region to be searched in order to
contact informants and obtain appropriate empirical evidence about the reality of local
communities. The study universe composed of farmers producing tobacco colonies
Boqueirão and Boa Vista in São Lourenço do Sul - RS that produce or have produced a
potato crop. Primary data were obtained through the interview technique, based on a
structured questionnaire to semi-open. It is concluded that: the reasons for the
replacement of the smoke bataticultura actually studied are the lack of market for the
sale of potatoes, environmental factors unfavorable to the cultivation of it, the
subordination of the tobacco growing farmers and the lack of public policies that
encourage crop diversification in family farms; the historical reality of the rural economy
of the communities studied is complex and conflicting, the main economic base for
farmers, tobacco, is a hand, an important farming system to keep farmers in the field,
but on the other, because a process of alienation from their work; environmentally
cultivation of tobacco has a number of consequences, such as erosion and deforestation
on farms. On the social side, rises the high dependency of farmers with tobacco where it
is clear that they aredecapitalized, subjugated, and in some cases, in debt, has suffered
a drastic reduction in potato acreage, however it is still cultivated by farmers in the area
surveyed, but in this case only for self, the diversification of crops is being implemented,
but is still incipient, the relations of production in tobacco farming between farmers and
processing company, interfere with or undermine the development of technical
alternatives social and economic and ecological base of agriculture and crop
diversification and lack of alternatives and public policies that minimize or prevent this
exploit social, economic, environmental and human, contribute to the know-how of these
farmers is subtracted by large companies. / A presente pesquisa analisa o processo de substituição da cultura da batata pelo fumo
e decorre da importância de compreender o motivo da cultura do fumo aparecer como
uma das principais estratégias de reprodução social adotadas pela agricultura familiar
como forma de manter-se no campo no município de São Lourenço do Sul - RS. Tem
como objetivo geral identificar e caracterizar o processo de substituição do sistema de
produção de batata para a fumicultura. Os objetivos específicos são: determinar quais
os elementos econômicos que interferiram ou interferem na substituição da cultura da
batata pela cultura do fumo; determinar quais os elementos socioambientais que
interferiram ou interferem na substituição da cultura da batata pela cultura do fumo e
compreender a racionalidade do agricultor familiar inserido nessa realidade. A
metodologia está baseada na realização de visitas a região a ser pesquisada, com o
intuito de contatar informantes apropriados e obter evidências empíricas sobre a
realidade das coletividades locais. O universo de estudo foi constituído pelos
agricultores produtores de fumo das colônias Boqueirão e Boa Vista do município de
São Lourenço do Sul RS que produzem ou produziram a cultura da batata. Os dados
primários foram obtidos através da técnica da entrevista, com base em um questionário
estruturado de caráter semi-aberto. Conclui-se que: os motivos da substituição da
bataticultura pelo fumo na realidade estudada são a falta de mercado para a venda da
batata, fatores ambientais desfavoráveis para o cultivo da mesma, a subordinação dos
agricultores familiares à fumicultura e a falta de políticas públicas que incentivem a
diversificação das culturas nas propriedades familiares; a realidade histórica da
economia rural das comunidades estudadas é complexa e conflitante. A principal base
econômica dos agricultores, o fumo, é de um lado, um importante sistema de cultivo
para manter os agricultores no campo, mas de outro, causa um processo de alienação
do seu trabalho; ambientalmente o cultivo do fumo apresenta uma série de
consequências, tais como: erosão e desmatamento nas propriedades rurais. No
aspecto social, levanta-se o alto grau de dependência destes agricultores com a
fumageira onde se percebe que os mesmos encontram-se descapitabilizados,
assujeitados e, em alguns casos, endividados; a batata sofreu drástica redução de área
cultivada, entretanto ainda é cultivada pelos agricultores familiares da área pesquisada,
mas neste caso somente para autoconsumo; a diversificação dos cultivos está sendo
implantada, mas ainda é incipiente; as relações de produção na fumicultura, entre
agricultor e empresa processadora, interferem ou enfraquecem o desenvolvimento das
alternativas técnicas, sociais e econômicas como a agricultura de base ecológica e a
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diversificação de culturas e a falta de alternativas e de políticas públicas que
minimizem ou impeçam esta exploração social, econômica, ambiental e humana,
contribui para que o saber-fazer desses agricultores seja subtraído pelas grandes
empresas.
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Agricultura familiar e segurança alimentar: a importância da produção para o autoconsumo / Family Agriculture and Food Security: the importance of production for self-consumptionHirai, Wanda Griep 25 August 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-08-25 / The present dissertation approaches the theme of food security in the family
agricultural context, having as its basis a research performed in the municipalities of
Pelotas, São Lourenço do Sul and Canguçu. The focus of the study is centered upon
the issue of self-consumption, which involves a myriad of practices adopted by
families to ensure the full or partial demand of their feeding needs, both for
immediate consummation products (vegetable or animal source) and transformed,
which is the case of those items of the so-called rural domestic industry (cheeses,
sausages, preserves, etc.). The self-consumption practices present a cultural matrix
among rural families, in spite of the symbolic value attributed to products generated
within the very rural establishment, as compared to the ones which are acquired
externally in usual commerce or from other production units.The field-work was
performed within 30 family agricultural establishments whose main commercial
activity lies on the milk, peach and/or tobacco production. The results show that in
spite of the several transformations which have occurred through time, the cultivation
practices for self-provision still remain among the researched establishments, though
this does not assure that this production be quantitatively and qualitatively sufficient
to supply all the family group necessities. The decreasing number of people who
comprise the family nucleus, the high cost of income, the scarcity of labor, and the
absence of an agricultural politics which ensures satisfactory prices to products, all
were named as factors which give economic vulnerability to the families in this
region. The effort to answer to the new material necessities forces families to
increase the production of commercial cultivation, thus sacrificing the selfconsumption
production. The more and more frequent presence of vans which sell
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horticulture farming products is a clear evidence in the decline of the performance
level of self-consumption for a large number of rural families.
family agriculture, food security, self-consumption. / Esta dissertação aborda o tema da segurança alimentar no contexto da agricultura
familiar, tendo como base pesquisa realizada nos municípios de Pelotas, São
Lourenço do Sul e Canguçu, no extremo sul gaúcho. O foco do estudo centrou-se na
questão do autoconsumo, envolvendo o conjunto de práticas adotadas pelas famílias
para assegurar o atendimento pleno ou parcial de suas necessidades alimentares,
tanto de produtos de consumo imediato (de origem vegetal ou animal) quanto
transformados, como é o caso dos artigos da chamada indústria doméstica rural
(queijos, embutidos, conservas, etc.). As práticas de autoconsumo expressam a
matriz cultural das famílias rurais, em que pese o valor simbólico atribuído aos
produtos gerados no próprio estabelecimento rural em comparação com o que é
adquirido externamente, no comércio, ou em outras unidades de produção. A
pesquisa de campo foi realizada em trinta (30) estabelecimentos de agricultura
familiar cuja atividade comercial principal das famílias reside na produção do leite,
pêssego e/ou fumo. Os resultados indicam que apesar das inúmeras transformações
ocorridas através do tempo, as práticas de cultivo para a autoprovisão persistem
nos estabelecimentos pesquisados, embora isso não assegure que essa produção
seja quantitativa e qualitativamente suficiente para suprir todas as necessidades do
grupo familiar. A diminuição do número de pessoas que compõem o núcleo familiar,
o alto custo de insumos, a escassez de mão-de-obra e a ausência de políticas
agrícolas que assegurem preços satisfatórios aos produtos foram apontados como
fatores que conferem vulnerabilidade econômica às famílias dessa região. O esforço
por atender às novas necessidades materiais empurra as famílias rurais a
incrementarem a produção de cultivos comerciais, sacrificando a produção para o
autoconsumo. A presença, cada vez mais freqüente, de camionetas vendendo
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hortifrutigranjeiros é um claro indício do declínio no nível de protagonismo da
produção de autoconsumo para um grande número de famílias rurais.
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Efectos en los vínculos de las familias en situación de alta vulnerabilidad social que viven en localidades rurales, producto de la participación de sus representantes en el programa de apoyo a la producción familiar para el autoconsumo del FosisCornejo Muñoz, Cristóbal. January 2010 (has links)
No description available.
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Agricultura familiar e informalidade: o seu papel no abastecimento local de alimentos / Family farming and informality: their role in local food supplySilveira, Laurício Bighelini da 13 May 2013 (has links)
This thesis presents a proposition about a method of study and analysis regarding informality in the local supply created by the marketing of surplus consumption and commercial production of diversified family farming. It was created due to the lack of a similar specific method to study this particular type of phenomenon, namely the presence of informality in the local supply in small urban areas. The concern with the rural exodus, with the consequent change in the relationship rural/urban, as well as the analysis of the importance of these activities of these families having the option to choose or not to remain in their place of origin and its influence on a possible local development integrating rural/urban, were the guiding factors in this study. Thus, it is relevant to prove its existence and evaluate its importance. The used methodology was based on the proposed method giving its methodological procedures, which consist of the following four steps: Stage I - formal data collection of secondary data on the study area, the Regional Development Council of Valley Jaguari (CVJ), typifying the municipalities and choosing the municipality of Mata to proceed this study (a small typical cluster family farm); Stage II - primary data collection, socioeconomic, consumption habits, role of suppliers, using proper form with the sample of households; Stage III data collection through a mini census with the local trade using a proper form of data identification, products sold and their suppliers, and their positions, and Stage IV - held by the sample family producers listed in stages II and III, collected with the use of a specific form their socioeconomic data, productive purposes and their positions. Data analyses showed the predominance of the existence of product consumption in informal households, either by its own production, by donation and the informal trade of surplus products of self-consumption of local family farming, which occurs in a direct way regarding producer/consumer, prevailing a relationship based on trust between the involved parties. The presence of local trade as an informal intermediary was proved to be tenuous. The informal activities have shown to be influential in providing the power to those family farmers to choose to remain or not in its original place. It is concluded that the proposed method is efficient and promising for the study and analysis of informality in the local supply in small urban areas, which is derived mainly through the surplus of self-consumption of the family farming. / Esta tese apresenta a proposição de um método de estudo e análise da informalidade presente na comercialização de produtos excedentes do autoconsumo e da produção comercial diversificada da agricultura familiar no abastecimento local. Ela foi originada pela carência de um método similar específico para se estudar esse tipo particular de fenômeno, qual seja, da presença da informalidade no abastecimento local em pequenos aglomerados urbanos. A preocupação com o êxodo rural, com consequente mudança na relação rural/urbano, bem como a análise da importância dessas atividades no poder dessas famílias na opção de escolha em permanecer ou não em seu local de origem e sua influência em um possível desenvolvimento local integrado rural/urbano foram os fatores norteadores deste estudo. Dessa forma, torna-se relevante comprovar sua existência e avaliar sua importância. Quanto à metodologia utilizada, foi baseada no método proposto originando os procedimentos metodológicos adotados, que consistem na sequência de quatro etapas descritas no referido método: Etapa I − levantamento de dados secundários formais sobre a área em estudo, o Conselho Regional de Desenvolvimento Vale do Jaguari (CVJ), tipificando-se os municípios e escolhendo-se o município de Mata para a sequência do trabalho (pequeno aglomerado típico da agricultura familiar); Etapa II − levantamento de dados primários, socioeconômicos, hábitos de consumo, produtores fornecedores e posicionamentos, com o uso de formulário próprio junto à amostra de domicílios; Etapa III − levantamento por minicenso junto ao comércio local com formulário próprio, de dados de identificação, produtos comercializados e seus fornecedores, e posicionamentos; e Etapa IV − realizada junto à amostra de produtores familiares relacionados nas etapas II e III, verificando-se, com uso de formulário específico, seus dados socioeconômicos, finalidades produtivas e seus posicionamentos. A análise dos dados demonstrou o predomínio da existência do consumo de produtos informais nos domicílios, seja por produção própria, por doação e pelo comércio informal de produtos excedentes do autoconsumo da agricultura familiar local, a qual ocorre de forma direta produtor/consumidor, valendo-se de uma relação marcada pela confiança entre as partes envolvidas. A presença do comércio local como intermediário informal se mostrou tênue. As atividades informais mostraram-se influentes em propiciar o poder de escolha de esses produtores familiares permanecerem ou não em seu local de origem. Conclui-se que o método proposto se mostrou eficiente e promissor para o estudo e análise da informalidade no abastecimento local originada no excedente do autoconsumo da agricultura familiar em pequenos aglomerados urbanos.
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