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Pessoas idosas vivendo com HIV em Goiás: um estudo de gênero, sexualidade e subjetividades / Elderly people living with HIV in Goiás: a study of gender, sexuality and subjectivitiesAndrade, Márcia Andréa Rodrigues 25 April 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-04-25 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This thesis is about aging, HIV and gender in the context of subjectivity. In a first moment, it looks to the importance of aging for the sociological studies, as well to the formation of the categories of elderly people and people living with HIV. Then, it analyses the subjectivity of elderly people. For doing that, a qualitative sociological research and a bibliographical review of authors who explore the topic were realized. It was possible to point out the limits of the discursive construction of the erotization process of the old age, in a critique of the gerontological discourse of multisensorial sexuality as well of the discourse of HIV feminization. To go deep in the debate, the thesis explores the idea of biographical rupture, which proposes a reordering of the everyday life. By understanding subjectivity through biographical ruptures, it was possible to dialogue with the logic of affective, marital and family experiences, the way of facing HIV, stigmas, secrets, corporeity and sexuality, bringing the unequal gender relations to the debate. The empirical analysis of these questions relies on field work and interviews, done between October 2014 and June 2015 with 15 elderly people over 60 years of age who receive regular treatment at the Hospital of Tropical Diseases Dr. Anuar Auad, in Goiânia, Brazil. The thesis concludes that old age and the way of facing HIV are heterogeneous. The unequal gender relations exercise a fundamental role in the subjectivity, since they produce different reactions to risk, marital life and the way how elderly people face HIV, which leads to a reflection about the production of differences. The living experience with HIV has given to the interviewees a constant learning for the recognition and reordering of the life ruptures. The understanding of the thesis is that the dilemmas of elderly people living with HIV are not individuals, but a responsibility of all the society. / Esta tese versa sobre Envelhecimento, HIV e Gênero no contexto da subjetividade. Em um primeiro momento, se examina a importância do envelhecimento para os estudos sociológicos, assim como a construção das categorias de idoso e de pessoas vivendo com HIV. Em seguida, se analisa a subjetividade dos idosos. Para isso, foram realizadas uma pesquisa sociológica qualitativa e uma revisão bibliográfica de autores que tratam do assunto. Foi possível apontar os limites da construção discursiva do processo de erotização da velhice, em uma crítica ao discurso gerontológico da sexualidade
multissensorial, assim como ao discurso da feminização do HIV. Para se aprofundar no debate acerca da subjetividade dos idosos que vivem com HIV, se trabalha com a ideia de Ruptura Biográfica, que propõe um reordenamento da vida cotidiana. Ao compreender a subjetividade por meio das rupturas biográficas, foi possível dialogar com a lógica das experiências afetivas, conjugais e familiares, o modo de encarar o HIV, os estigmas, os segredos, a corporeidade e a sexualidade, trazendo para o debate as relações desiguais de gênero. A análise empírica dessas questões se fundamenta na observação de campo e em entrevistas, realizadas entre os meses de outubro de 2014 e junho de 2015, com quinze idosos (as) acima de 60 anos que fazem tratamento regular no Hospital de Doenças Tropicais Dr. Anuar Auad, em Goiânia. A tese conclui que a velhice e o modo de encarar o HIV são heterogêneos. As relações desiguais de gênero exercem papel fundamental na subjetividade, pois produzem reações diferentes ao risco, à conjugalidade e ao modo como os idosos encaram o HIV, o que proporciona uma reflexão sobre a produção das diferenças. A experiência de viver com o HIV propiciou aos interlocutores um aprendizado constante para o reconhecimento e o reordenamento das rupturas da vida. O entendimento da tese é que os dilemas dos idosos que vivem com HIV não são individuais, e sim, uma responsabilidade de toda a sociedade
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"A experiência da colostomia por câncer como ruptura biográfica na visão dos portadores, familiares e profissionais de saúde: um estudo etnográfico" / The experience of colostomy by cancer as a biographical rupture, in the patients, their familiars and health professionals view: an ethnographic study.Maruyama, Sonia Ayako Tao 05 March 2004 (has links)
O estudo procurou compreender, numa abordagem voltada à dimensão cultural, o significado de ter colostomia por câncer, na visão dos portadores, familiares e profissionais de saúde. Os referenciais teóricos que embasaram tal compreensão foram a antropologia interpretativa de Clifford Geertz e de Arthur Kleinman e o método da etnografia. Os informantes que participaram do estudo foram: doze portadores de colostomia por câncer, cinco familiares e sete profissionais de saúde. Os dados foram coletados por entrevistas semi-estruturadas em forma de narrativas e observações participantes. Pela análise dos dados, identificamos códigos que permitiram a construção de três categorias: a vida antes da colostomia por câncer e o processo de adoecer, a vida após ter uma colostomia por câncer, e o cuidado profissional ao portador de colostomia por câncer e seu familiar. Estas categorias foram integradas em três temas Ter colostomia por câncer é o destino de cada um", Ter colostomia por câncer é sobreviver com sofrimento" e Ter colostomia por câncer é uma questão individual". O primeiro tema aborda a colostomia por câncer como destino, relacionado à crença religiosa. O segundo tema aborda que ter uma colostomia por câncer é um atributo moral relacionado a uma concepção estigmatizada pela sociedade, por isso constitui uma condição de sofrimento. O terceiro tema aborda que a norma social e a biografia de cada pessoa são aspectos culturais que influenciam a experiência do adoecimento como uma situação particular. Finalizando, o estudo possibilitou compreender que o destino, o sofrimento e a individualidade se integram de forma lógica no fenômeno como uma ruptura biográfica, na visão dos sujeitos, que deve ser considerada no cuidado pelos profissionais de saúde. / The study aims at understanding the meaning of having colostomy for cancer, fro the point-of-view of the in the patients, their familiars and health professionals, on the basis of culture. The comprehension was based o the theoretical referentials of the Clifford Geertz and Arthur Kleinmans interpretative anthropology and the ethnography method. The informants who took part in the study were: twelve patients with colostomy, five familiars and seven health professionals. The data were collected by semi-structured interviews in the form of in narrative and of interactive observations. Data analysis identified codes that permitted the construction of three categories: the life before colostomy by cancer and the process of illness, the life after having colostomy by cancer, and the professional care to the colostomy patients and to their familiar. These categories were integrated into three themes: Having colostomy by cancer is the destiny of each one", Having colostomy by cancer is surviving with suffering" and Having colostomy by cancer is an individual question". The first theme states that the destiny of having a colostomy by cancer is related to the religious belief. The second theme points out that having a colostomy by cancer is a moral attribute related to a stigmatized conception by the society, thats why constitutes a suffering condition. The third theme reveal that the social norm and the biography of each person are cultural aspects that influence the experience of falling ill as a particular situation. Finally, the study made it possible to understand that the destiny, the suffering and the individuality are logically integrated, in the subjects view, into the phenomenon as a biographical rupture. This interpretation by patients, familiars and health professionals should be taken into consideration when planning and delivering health care.
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"A experiência da colostomia por câncer como ruptura biográfica na visão dos portadores, familiares e profissionais de saúde: um estudo etnográfico" / The experience of colostomy by cancer as a biographical rupture, in the patients, their familiars and health professionals view: an ethnographic study.Sonia Ayako Tao Maruyama 05 March 2004 (has links)
O estudo procurou compreender, numa abordagem voltada à dimensão cultural, o significado de ter colostomia por câncer, na visão dos portadores, familiares e profissionais de saúde. Os referenciais teóricos que embasaram tal compreensão foram a antropologia interpretativa de Clifford Geertz e de Arthur Kleinman e o método da etnografia. Os informantes que participaram do estudo foram: doze portadores de colostomia por câncer, cinco familiares e sete profissionais de saúde. Os dados foram coletados por entrevistas semi-estruturadas em forma de narrativas e observações participantes. Pela análise dos dados, identificamos códigos que permitiram a construção de três categorias: a vida antes da colostomia por câncer e o processo de adoecer, a vida após ter uma colostomia por câncer, e o cuidado profissional ao portador de colostomia por câncer e seu familiar. Estas categorias foram integradas em três temas Ter colostomia por câncer é o destino de cada um, Ter colostomia por câncer é sobreviver com sofrimento e Ter colostomia por câncer é uma questão individual. O primeiro tema aborda a colostomia por câncer como destino, relacionado à crença religiosa. O segundo tema aborda que ter uma colostomia por câncer é um atributo moral relacionado a uma concepção estigmatizada pela sociedade, por isso constitui uma condição de sofrimento. O terceiro tema aborda que a norma social e a biografia de cada pessoa são aspectos culturais que influenciam a experiência do adoecimento como uma situação particular. Finalizando, o estudo possibilitou compreender que o destino, o sofrimento e a individualidade se integram de forma lógica no fenômeno como uma ruptura biográfica, na visão dos sujeitos, que deve ser considerada no cuidado pelos profissionais de saúde. / The study aims at understanding the meaning of having colostomy for cancer, fro the point-of-view of the in the patients, their familiars and health professionals, on the basis of culture. The comprehension was based o the theoretical referentials of the Clifford Geertz and Arthur Kleinmans interpretative anthropology and the ethnography method. The informants who took part in the study were: twelve patients with colostomy, five familiars and seven health professionals. The data were collected by semi-structured interviews in the form of in narrative and of interactive observations. Data analysis identified codes that permitted the construction of three categories: the life before colostomy by cancer and the process of illness, the life after having colostomy by cancer, and the professional care to the colostomy patients and to their familiar. These categories were integrated into three themes: Having colostomy by cancer is the destiny of each one, Having colostomy by cancer is surviving with suffering and Having colostomy by cancer is an individual question. The first theme states that the destiny of having a colostomy by cancer is related to the religious belief. The second theme points out that having a colostomy by cancer is a moral attribute related to a stigmatized conception by the society, thats why constitutes a suffering condition. The third theme reveal that the social norm and the biography of each person are cultural aspects that influence the experience of falling ill as a particular situation. Finally, the study made it possible to understand that the destiny, the suffering and the individuality are logically integrated, in the subjects view, into the phenomenon as a biographical rupture. This interpretation by patients, familiars and health professionals should be taken into consideration when planning and delivering health care.
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