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Gastrosquise : diagnóstico pré-natal, seguimento e análise de fatores prognósticos para óbito em recém-nascidosSantos, Haley Calcagnotto dos January 2010 (has links)
Resumo não disponível
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Estudo de causa mortis de ARCTOCEPHALUS AUSTRALIS (ZIMMERMANN, 1783) (LOBO-MARINHO-SUL-AMERICANO) no litoral norte do Rio Grande do Sul, BrasilAmorim, Derek Blaese de January 2014 (has links)
Arctocephalus australis (Zimmermann, 1783) (lobo-marinho-sul-americano), é um carnívoro marinho com ampla distribuição, que ocorre nas costas leste e oeste da América do Sul, desde o Peru até o Brasil. O maior número de registros de espécimes de A. australis no Brasil ocorre no estado do Rio Grande do Sul, onde estão localizadas as duas principais áreas de concentração de pinípedes no País. Apesar de não haver colônias reprodutivas da espécie no litoral brasileiro, todos os anos, principalmente no período entre junho e outubro, inúmeros animais (vivos e mortos) são encontrados no litoral do País. O objetivo deste trabalho foi caracterizar as causas de morte mais comuns nos animais que ocorrem no litoral norte do estado do Rio Grande do Sul em 2012 e 2013. Para isso, foi realizada necropsia em 50 animais encontrados mortos na praia. Dos animais necropsiados, 30% tiveram a morte associada com trauma severo, apresentando laceração da musculatura, hemorragia extensa e politraumatismo e 8% trauma severo com laceração da musculatura e hemorragia extensa. Ainda 14% tiveram como causa mortis alterações no trato respiratório, 6% apresentaram alterações no trato gastrointestinal, 4% no sistema muscular, 4% no sistema nervoso central, 2% no sistema hepático e 2% com alterações no trato reprodutivo. Ainda, 18% tiveram a morte associada à caquexia e em 12% não foi possível concluir a causa da morte. Os principais achados são discutidos, bem como fatores antrópicos e não antrópicos que podem ter causado ou contribuído para o óbito dos animais.
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Causas externas e seu impacto sobre a independência funcional em adultos com fraturas / External causes and their impact over functional independence of adults with fracturesLuciana Tokunaga Itami 20 June 2008 (has links)
Este estudo objetivou avaliar a independência funcional de adultos com fraturas decorrentes de causas externas, na admissão hospitalar, alta e um mês após o regresso ao domicílio por meio da Medida de Independência Funcional (MIF), bem como caracterizá-los quanto ao perfil sócio-demográfico. A pesquisa foi realizada entre novembro de 2006 e abril de 2007; a amostra foi composta por 74 pacientes internados no Instituto de Ortopedia e Traumatologia de um hospital de São Paulo. Foram predominantes indivíduos do sexo masculino (91,9%), com média de idade de 31,8 anos, cor branca (51,3%), vítimas de acidentes de trabalho (51,4%). As fraturas de membros inferiores foram predominantes, representando 73,0%, seguidos dos membros superiores, com 13,5%. Os dias de ocorrências mais freqüentes foram os finais de semana (32,7%), e os horários com maior concentração de casos foram os que abrangiam o período de 12 a 24 horas (60,8%). Os acidentes automobilísticos foram responsáveis por 58,1% das internações, seguidos das quedas (20,0%). Quanto à independência funcional: houve um aumento considerável nas médias dos valores da MIF motor e total no decorrer da avaliação. Observou-se que a incapacidade funcional aumenta em casos de acidentes automobilísticos e atropelamentos e naqueles em que os membros inferiores são atingidos / This study aimed to evaluate the functional independence of adults with fractures due to external causes, in admission and discharge from the hospital, and one month after returning to the domicile. The scale used was The Functional Independence Measure (FIM) and the sample was characterized according to the socio-demographic profile, The survey was made between November 2006 and April 2007; the sample was composed by 74 interns of the Orthopedic and Trauma Institute of a hospital, in the city of Sao Paulo. The individuals were predominantly males (91,9%) with average age of 31,8 years, white (51,3%) and victims of labor accidents (51,4%). The fractures of inferior limbs were predominant, representing 73,0% of the cases, followed by superior limbs, which were 13,5%. The most frequent days of occurrence were weekends (32,7%), and the most common times were from 12:00pm to 12:00am (60,8%). The automobile accidents were responsible for 58,1% of admissions, followed by falls (20,0%). In what comes to functional independence, there was a considerable increase in the average values of the motor FIM and total FIM throughout the study. It was observed that the functional incapability increases in cases of automobile and running over accidents, and also in the ones where the inferior limbs were affected
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Mortalidade precoce por doenças crônicas nas capitais de regiões metropolitanas do Brasil / Precocious mortality due to chronic diseases in the capitals of metropolitan regions of BrazilPaulo Andrade Lotufo 29 May 1996 (has links)
INTRODUCÃO: As doenças crônicas representam desde a década de 60 a principal causa de mortalidade nas capitais brasileiras. As doenças crônicas são consideradas como decorrência do envelhecimento da população e um atributo do sexo masculino e das camadas sociais mais ricas. Várias linhas de pensamento, as classificam com causas inevitáveis de morte, ou seja impassíveis de qualquer tipo de intervenção. OBJETIVO: restringindo-se a faixa etária entre os 35 e os 64 anos para estudo da mortalidade precoce foram feitas as seguintes perguntas: 1. a mortalidade precoce pela doenças crônicas é maior no Brasil do que em outros países? 2. a força da mortalidade precoce por doenças crônicas no Brasil é a mesma para o sexo masculino e para o sexo feminino? 3. o cálculo do impacto da eliminação de cada causa na mortalidade geral pelo método do risco competitivo de Chiang é superior ao uso clássico dos coeficientes de mortalidade ajustados para a idade? 4. existem diferenças regionais significativas na magnitude e tendência temporal na mortalidade precoce pelas doenças crônicas? 5. qual a relação entre o padrão de mortalidade pelas doenças crônicas e os diversos indicadores sociais e econômicos de cada cidade? DELINEAMENTO: estudo ecológico com dados secundários DADOS: foram estudados os óbitos compilados pelo Ministério da Saúde de oito capitais de áreas metropolitanas: Belém (BE), Recife (RE), Salvador (SA), Belo Horizonte (BH), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Curitiba (CT), Porto Alegre (PA) no período entre 1979 a 1989 com destaque no quadriênio 1984-87. As causas [entre parênteses o código CID-9] estudadas foram a mortalidade geral, todas as doenças do aparelho circulatório (390-459); doença isquêmica do coração (410-414); doenças do coração [agrupamento composto de doença isquêmica do coração (410-414), insuficiência cardíaca (428), hipertensão arterial (401-404)]; doenças cerebrovasculares (430-438}; todas as neoplasias (140-239); câncer da traquéia, dos brônquios, pulmão (162); câncer da mama feminina (174}; câncer do cólon e do reto (153-154); câncer de endométrio e ovário (182-183); câncer da próstata (185); todas as neoplasias, exceto câncer de pulmão; diabetes melito (250); doenças respiratórias obstrutivas [doença pulmonar obstrutiva crônica (490-496), incluindo a asma (493); cirrose hepática (571). A população foi a determinada nos Censos Demográficos de 1980 e 1991. Os anos intercensitários foram estimados por interpolação linear. Os indicadores sociais foram os obtidos no Censo de 1980 sendo escolhidos a proporção de analfabetos do sexo masculino, a proporção de analfabetos do sexo feminino, diferença entre a proporção de analfabetos do sexo masculino e a proporção de analfabetos do sexo feminino; a porcentagem de mulheres formalmente ocupadas; o salário mínimo médio; a cobertura de água encanada; a cobertura da rede de esgoto; a proporção de casas com mais de dois moradores por cômodo e a proporção da população com renda familiar superior a cinco salários mínimos. MÉTODOS: foram selecionadas para estudo as capitais de áreas metropolitanas: 1. para a comparação internacional foram calculados coeficientes de mortalidade com intervalos decenais na faixa etária dos 45 aos 64 anos, com ajuste de idade com população-padrão estipulada em estudo internacional para todas as causas; doenças do coração; doença isquêmica do coração; doença cerebrovascular; câncer de pulmão e por todas as neoplasias, exceto a de pulmão no quadriênio 1984-87. 2. para o estudo de comparação por gênero, por cidade brasileira e para correlação de associação com os indicadores sociais e econômicos foram calculados por sexo, os coeficientes de mortalidade com intervalos qüinqüenais na faixa etária dos 35 aos 64 anos de idade. Foram calculados os coeficientes ajustados por idade utilizando a população brasileira do Censo de 1991 como padrão e o risco competitivo de cada causa de morte listada acima (exceto doenças do coração e outras neoplasias, exceto as de pulmão). O quadriênio 1984-87 foi utilizado para as principais comparações. Foi calculado o impacto da eliminação de cada causa básica na mortalidade geral na faixa etária estudada utilizando tábua de vida com cálculo de risco competitivo de Chiang 3. a tendência histórica dos coeficientes anuais de mortalidade foram plotados em gráfico com cálculo do alteração anual por intermédio de regressão linear simples. 4. para verificar a associação dos coeficientes de mortalidade e do impacto da eliminação da mortalidade com os indicadores sociais foi utilizado o teste de correlação por postos de Spearman. RESULTADOS: 1. a comparação internacional [entre parênteses, em ordem decrescente o(a)s cinco primeiro cidades/países] mostrou que a) mortalidade geral masculina (RJ, PA, RE, CT, BH) e feminina (RE, SA, CT, BH e RJ) das mais elevadas; b) a mortalidade proporcional da somatória \"cardiovascular+câncer\" foi sempre menor nas cidades brasileiras do que entre os países e, variou no sexo masculino de 62 por cento (PA) a 45 por cento (SA) e no sexo feminino de 69 por cento (RJ) a 56 por cento (BH, SA, SP). A doença cerebrovascular foi a entidade nosológica cuja participação relativa foi sempre maior nas cidades brasileiras; c) as doenças do coração apresenta no sexo masculino (HUNGRIA, RJ, FINLÂNDIA, PA E POLÔNIA) valores intermediários e no sexo feminino (RJ, CT, HUNGRIA, PA E INGLATERRA & GALES) em padrões elevados. d) as doenças isquêmicas apresentam o mesmo padrão das doenças do coração tanto no sexo masculino (FINLÂNDIA, HUNGRIA, INGLATERRA & GALES, PA, RJ) como no feminino (RJ, CT, HUNGRIA, PA, INGLATERRA & GALES). e) doença cerebrovascular apresenta valores elevados tanto para o sexo masculino (CT, BH, RJ, BE, HUNGRIA) f) o câncer do pulmão, da traquéia e do brônquios tem valores intermediários para baixos no sexo masculino (HUNGRIA, POLÔNIA, ITÁLIA, HOLANDA, EUA), embora PA apresenta coeficientes elevados para média brasileira e, para o sexo feminino valores baixos (DINAMARCA, EUA, CANADÁ, INGLATERRA & GALES, HUNGRIA) g) o conjunto de todas as neoplasias, exceto a de pulmão apresenta valores intermediários para elevados para o sexo masculino (FRANÇA, HUNGRIA, PA, POLÔNIA, CT) e para o feminino (DINAMARCA, INGLATERRA & GALES, HUNGRIA, RE, PA) 2. o cálculo do risco de morrer mostrou no sexo masculino (RE, RJ, PA, BH, CT, SA, SP, BE) e no feminino (RE, SA, BH, CT, RJ, BE, SP, PA) ordem diferenciada como a observada em SA e PA; somente a eliminação das doenças do aparelho circulatório alterariam significativamente o ordenamento do risco de morrer entre as cidades. 3. o impacto da eliminação de uma causa na mortalidade geral apresentou valores que variaram no caso a) das doenças do aparelho circulatório no sexo masculino de 39.9 por cento (CT) a 31,5 por cento (RE) e no feminino de 44,1 por cento (RJ) a 33,6 por cento ;b) para a doença isquêmica no sexo masculino de 17,0 por cento (CT) a 8,3 por cento (SA) e no feminino de 14,3 por cento (RJ) a 5,9 por cento (BH); c) para a doença cerebrovascular no sexo masculino de 12,0 por cento (CT) a 6,2 por cento (SP) e no feminino de 16,3 por cento (RJ) a 10,7 por cento (BH); d) para todas as neoplasias no sexo masculino de 16,9 por cento (PA) a 9,7 por cento (RE) e no feminino de 27,2 por cento (RJ) a 19,6 por cento (BH); e) para o câncer de estômago no sexo masculino de 3,7 por cento (BE) a 0,8 por cento (RE) e no feminino de 7,9 por cento (BE) a 1,1 por cento (PA); f) para o câncer de pulmão no sexo masculino de 4,9 por cento (PA) a 1,8 por cento (RE) e no feminino de por cento (PA) a 1,0 por cento (SA, BH, RE); g) para o conjunto câncer de próstata e cólon-reto de 3,6 por cento (CT) a 0,6 por cento (RE); h) para o conjunto câncer de mama/endométrio-ovário/ cólon-reto de 11,1 por cento (PA) a 2,4 por cento (BE); i) para as doenças respiratórias obstrutivas no sexo masculino de 3,6 por cento (PA) a 1,5 por cento (SA) e no feminino de 4,5 por cento (CT) a 1 ,4 por cento (RE); j) para o diabetes melito no sexo masculino de 2, 7 por cento (BH) a 1 ,3 por cento (BE) e no feminino de 6,4 por cento (SA) a 3,0 por cento (BE); k) para a cirrose hepática no sexo masculino de 9,1 por cento (RE) a 3,2 por cento (SA) e no feminino de 4,8 por cento (RE) a 1,8 por cento (SP); 4. a comparação entre o cálculo do impacto da redução de uma causa específica na mortalidade geral e os coeficientes ajustados por idade mostrou coeficientes de Spearman com significância estatística para a maioria das entidades nosológicas, exceto para as doenças do aparelho circulatório (masculino), as neoplasias (feminino), a doença isquêmica (ambos os sexos) e o câncer de estômago (ambos os sexos) apresentaram valores positivos, porém sem significância estatística. A doença cerebrovascular (ambos os sexos), o conjunto câncer de mama/endométrio-ovário/cólon-reto e o conjunto câncer da próstata e cólon-reto apresentaram coeficientes de correlação muito baixos. 5. A tendência da mortalidade por todas as causas no período 1979-89 variou a cada ano no sexo masculino de -0,84 por cento (CT) para +15 por cento (RJ) e no feminino de -0,96 por cento (CT) a -0,15 por cento (RJ); as doenças do aparelho circulatório variaram no sexo masculino de -0,84 por cento (CT) a +2,50 por cento (RE) e no feminino de -0,96 por cento (CT) a +0,33 por cento (RJ); doença isquêmica variou no sexo masculino de -0,88 por cento (BE) a +6,08 por cento (RJ) e no feminino de -0,88 por cento (BE) e +2,86 por cento (RJ); a doença cerebrovascular variou no sexo masculino de -0,74 por cento (CT) e +6,62 por cento (BH) e no feminino de -0,97 por cento (CT) e +5,15 por cento (RE); as neoplasias malignas variaram no sexo masculino entre -0,93 por cento (CT) e +0,49 por cento (RE) e no feminino -0,94 por cento (CT) a +1,60 por cento (PA); o câncer de pulmão variou no sexo masculino de -0,84 por cento (CT) a +2,88 por cento (RE) e no feminino de -0,85 por cento (CT) a 25,54 por cento (SA). O conjunto neoplasia maligna da próstata e cólon-reto variou de - 0,92 por cento (8E) a +4,52 por cento (SP); o conjunto neoplasia maligna da mama/endométrio-ovários/ cólon & do reto variou de -0,83 por cento (BE) a +1 ,01 por cento (PA); as doenças respiratórias obstrutivas variaram de -5,98 (PA) a +2,63 (RE) para o sexo masculino e no feminino entre -1,53 por cento (RE) +7,87 por cento (CT); o diabetes melito para o sexo masculino variou entre -6,27 por cento (CT) e +2,63 por cento (RE) e feminino entre -0,78 por cento (SP.) e +2,09 por cento (BH) e, a cirrose hepática variou no sexo masculino entre -0,73 por cento (BE) e +6,83 por cento (SA) e no feminino entre -0,97 por cento (BE) e +2,01 por cento (RJ). 6. comparação com os indicadores sociais em análise bivariada usando correlação de Spearman: a) coeficientes-sexo masculino: a mortalidade geral não apresentou nenhuma correlação significativa; os cânceres apresentaram uma relação inversa com o analfabetismo e com a freqüência de casas com mais de dois moradores por cômodos e positiva com a cobertura de água; o câncer de pulmão, correlação negativa com o analfabetismo feminino e o diferencial de analfabetismo masculino-feminino; o câncer de próstata e cólon-reto com o analfabetismo feminino; o câncer de estômago não apresentou qualquer associação com significância estatística; as doenças do aparelho circulatório e a doença isquêmica tiveram associação negativa com a freqüência de casas com mais de dois moradores por cômodos; as demais causas não apresentaram associação significativamente estatística com os indicadores sociais. b) coeficientes- sexo feminino; o câncer de pulmão apresentou associação negativa com a proporção de homens e mulheres analfabetos; o câncer de mama e associados apresentou relação negativa com a freqüência de casas com mais de dois moradores por cômodos e positiva com a cobertura de água encanada. c) impacto da eliminação-sexo masculino; todos os cânceres tiveram associação negativa e a porcentagem de analfabetos homens e mulheres; o câncer de pulmão teve associação negativa com a porcentagem de mulheres analfabetas e o diferencial masculino-feminino de analfabetismo. d) impacto da eliminação-sexo feminino; os cânceres tiveram correlação negativa com o diferencial masculino-feminino do analfabetismo; o câncer de pulmão teve correlação negativa com o analfabetismo masculino e feminino e o diferencial masculino-feminino do analfabetismo. 7. a análise qualitativa a partir do sentido dos coeficientes de correlação para mostrar associação com indicadores de pobreza. a) sexo masculino- a mortalidade por todas as causas associação com o analfabetismo e a porcentagem de mulheres na força de trabalho; o diabetes melito apresentou o mesmo comportamento; a cirrose hepática mostrou correlação com todos indicadores da pobreza; a doença cerebrovascular também apresentou relação positiva com a pobreza, sem a mesma força que a cirrose; b) no sexo feminino - a mortalidade por todas as causas com a pobreza é mais nítida do que no masculino; as doenças do aparelho circulatório associam-se com o analfabetismo; as neoplasias associam-se com a maioria dos indicadores de pobreza; a cirrose hepática, o diabetes melito e a doença cerebrovascular pela ordem se destacam como causas associadas à pobreza. c) o impacto da eliminação e os indicadores sociais e econômicos mostraram associações diferente das encontrada entre os coeficientes; a cirrose hepática para ambos os sexos é a causa mais relacionada à pobreza; sucedida pelo câncer de estômago com os indicadores relacionados à renda e às condições hídricas; o diabetes melito apresenta a correlação com o analfabetismo e a doença lsquêmica associa-se negativamente com os indicadores econômicos (salário mínimo médio e renda familiar). CONCLUSÕES: 1. a comparação internacional dos coeficientes de mortalidade ajustados para a idade entre os 45 e 64 anos no quadriênio de 1984-87 mostrou que nas cidades brasileiras a importância das doenças crônicas é tão ou mais importante do que os Estados Unidos da América, o Canadá, a Austrália e os países europeus ocidentais. A maior semelhança nos padrões de mortalidade foram com os países do Leste europeu; as doenças cardiovasculares são o maior destaque entre as mulheres, principalmente a cerebrovascular. 2. apesar de existir correlação entre os coeficientes de mortalidade por gênero nas cidades, os coeficientes de mortalidade, o impacto da eliminação, as tendência temporais e os determinantes sociais são diferentes no sexo masculino e no feminino; a doença cerebrovascular é mais importante no sexo feminino com impacto da redução é maior entre as mulheres; a cirrose hepática e o câncer de pulmão é mais importante entre os homens; dos cânceres associados a dietas ricas em gorduras, o câncer de mama e associados é de importância maior do que o equivalente masculinos; o diabetes melito apresenta maiores coeficientes entre as mulheres; 3. o impacto da eliminação de uma causa básica na mortalidade geral mostrou ser um instrumento mais preciso do que os coeficientes e, discordou do posicionamento dos coeficientes: nas doenças do aparelho circulatório (masculino), todas as neoplasias (feminino), doença cerebrovascular (ambos os sexos), câncer de estômago (ambos os sexos), câncer de mama & associados e câncer de próstata e cólon-reto. 4. há diferenças entre as cidades na distribuição geográfica, não se obtendo o mesmo posicionamento por doenças entre duas cidades; as cidades - divididas entre as ao norte (BE, RE, SA, BH) e as ao sul (RJ, SP, CT, PA) tiveram o seguinte comportamento: a) ao sul, para o sexo masculino, as três principais causas são a doença isquêmica do coração, a cerebrovascular e a cirrose hepática e ao norte uma inversão entre a as duas primeiras causas, porém em Recife a doença isquêmica é a principal causa e a cirrose hepática a segunda e a doença cerebrovascular a terceira. b) o diabetes melito entre os homens das cidades ao norte ocupa um posicionamento mais elevado do que no sul, provavelmente pelo excesso de mortes em indivíduos do tipo insulina-dependente; c) entre as mulheres, não existe um padrão bem estabelecido norte-sul como entre os homens, embora a doença isquêmica do coração seja mais importante no sul do que norte. 5. as tendências de mortalidade são muito variáveis de cidade para cidade e de doença para doença e, devido ao pequeno tempo de estudo é difícil detectar um padrão específico de evolução temporal. No sexo masculino, PA e SP apresentam o mesmo comportamento, exceto o aumento da mortalidade geral nesta última cidade por causas externas; RE e RJ também apresentam comportamento parecido entre os homens, principalmente devido à doença Isquêmica e à cerebrovascular. 6. a questão da afluência ou da pobreza na relação com a mortalidade é complexa; somente a mortalidade por câncer de pulmão e o câncer de mama conseguiram estar nitidamente caracterizados como doenças da afluência; mostraram associação com a pobreza, a cirrose hepática, o diabetes melito e a doença cerebrovascular para ambos os sexos; as doenças do aparelho circulatório e todas as neoplasias no sexo feminino apresentaram relação com a pobreza. / BACKGROUND: Chronic diseases have been the main cause of mortality in the Brazilian metropolitan areas since the sixties. Chronic diseases are considered as a typical male and affluerrt people disease and their increase due to the fact that Brazilian is getting older. AIM: We studied the age strata from 35-years-old to 64-years-old to analyze the chronic disease-related prematura deaths. The questions are the following: 1. ls chronic disease-related prematura deaths higher in Brazil than abroad? 2. ls the strength of the prematura mortality higher in males than in females? Which is the best indicator for prematura mortality: age-adjusted rates or the impact of deaths elimination by Chiang\' method? Are there geographic or temporal differences in chronic diseases mortality rates among Brazilian metropolitans areas? 5. Which are the social and economics determinants of chronic diseases -related prematura deaths? DESIGN: ecological study with secondary database. DATABASE: We studied the deaths from the official mortality statistics from eight metropolitan areas: Belém (BE), Recife (RE), Salvador (SA), Belo Horizonte (BH), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Curitiba (C1), Porto Alegre (PA) from 1979 to 1989. Deaths causes analyzed were ali causes; ali circulatory diseases (ICD-9:390-459); ischemic heart disease (410-414); heart diseases pschemic heart disease (410-414) plus heart failure (428) plus , hypertension (401- 404)]; stroke (430-438); ali cancers (140-239); lung cancer (162); breast cancer (174); colon and rectal cancer rectum (153-154); endometriun and ovarian cancer (182-183); prostate cancer (185); other cancers, except lung cancer; diabetes melitus 250); obstructive respiratory [chronic obstructive pulmonary disease (490-496), induding asthma (493)]; cintlosis (571). The population was determined from the National Brazilian Census in 1980 and 1991. The other years were determined by linear irrterpolation. Social and economics indicators were extracted from the 1980-Census. We had chosen the rate of male illiteracy, the rate of female illiteracy, the difference between f emale and male rate illiteracy; rate of female workers; minimum wage; piped water; ove~ing rate (more than 2 people living in one room) and the rate of familiar income. METHODS: We have selected the main cities of Brazil 1. to compare with other courrtries, we used the age strata from 45 years-old to 64 years-old irrto the period 1984-87 with a irrtemational standard population to calculate the mortality rates. We compared ali causes of mortality, heart diseases, ischemic heart diseases, stroke, lung cancer and others cancers except lung cancer. 2. we analyzed in the population between 35-years-old and 64-years-old for both sexes, the correlation of mortality rates and the impact of death elimination with gender, geographic, temporal, and socia!-economic pattems among cities. 3. the mortality rates trends were plotted and the annual gap was calculated by linear regression model. 4. we used Spearman rank test to study the correlation between age-adjusted mortality rates and socialeconomics indexes and the impact of death elimination with them, RESULTS: 1. the irrtemational comparison shoo.ved that a) ali causes mortality amona males (RJ, PA, RE, CT, BH) and female (RE, SA, CT, BH e RJ) is very high; b) the prooortional mortality for \"cardiovascular plus cancer\" was allrvays lower in Brazilian cities than abroad. H ranged among Brazilian cities for men from 62 per cent (PA) to 45 per cent (SA) and for women from 69 per cent (RJ) to 56 per cent (BH, SA, SP). Stroke was a disease with proportional mortality higher in Brazil than in other courrtries.; c) heart diseases mortality rates for Brazilian men was ranked (Hungary, RJ, Finland, PA and Poland) in the medium and among women (RJ, CT, Hungary, PA and England & Wales) in the top. d) ischemic heart diseases showed the same pattem of heart diseases for men (Finland, Hungary, England & Wales, PA, RJ) than for women (RJ, CT, Hungary, PA, England & Wales). e) stroke had high rates for males (CT, BH, RJ, BE, Hungary) and the highest among females. f) luna cancer shoo.ved low rates for men (Hungary, Poland, ltaly, Holland, USA), although PA had the highest rates among Brazilian cities; for women showed lower rates (Denmark, USA, Canada, England & Wales, Hungary) g) the other cancers, except lung cancer had medium to the top values for males (France, Hungary, PA, POLAND, C1) and the same pattem for females (Denmark, England & Wales, Hungary, RE, PA) 2. the probability of death showed for men (RE, RJ, PA, BH, CT, SA, SP, BE) and for women (RE, SA, BH, CT, RJ, BE, SP, PA) an importarrt rank differential as observed in SA and PA; only the elimination of ali drculatory diseases would change the probability of deaths ranking among Brazilian cities. 3. the impact of elimination specitic-death in the general mortality showed variations a)for ali drculatory diseases for males from 39.9 per cent (C1) to 31,5 per cent (RE) and for females from 44,1 per cent (RJ) to 33,6 per cent ;b) to ischemic heart diseases for males from 17,0 per cent (C1) to 8,3 per cent (SA) and for females from 14,3 per cent (RJ) to 5,9 per cent (BH); c) to stroke for males from 12,0 per cent (C1) to 6,2 per cent (SP) and for females from 16,3 per cent (RJ) to 10,7 per cent (BH); d) for ali cancers, for males from 16,9 per cent (PA) to 9,7 per cent (RE) and for females from 27,2 per cent (RJ) a 19,6 per cent (BH); e) to gastric cancer, for males from 3,7 per cent (BE) to 0,8 per cent (RE) and for females from 7,9 per cent (BE) to 1,1 per cent (PA); f) to lung cancer, for males from 4,9 per cent (PA) to 1,8 per cent (RE) and for females from per cent (PA) to 1,0 per cent (SA, BH, RE); g) to prostate cancer/ colon and rectum from 3,6 o/o (C1) to 0,6 per cent (RE); h) to breast cancer/endometrium & ovarianlcolon & rectum from 11,1 per cent (PA) to 2.4 per cent (BE); Q for ali obstructive respiratory diseases for males from 3,6 per cent (PA) to 1,5 per cent (SA) and for females from 4,5 per cent (Cl) a 1,4 per cent (RE); j) to diabetes mellitus for males from 2.7 per cent (BH) to 1,3 per cent (BE) and for females from 6.4 per cent (SA) to 3,0 per cent 10 (SE); k) to cintlosis for males from 9,1 o/o (RE) to 3,2 per cent (SA) and for females from 4,8 per cent (RE) to 1 ,8 per cent (SP); 4. comparing the impact of death elimination by a specific cause in the general mortality and age-adjusted mortality rates showed Speannan rank correlation coefficient with statistical significance for the majority of diseases, except for ali circulatory diseases (male) and for ali cancers (female), to ischemic heart disease (both sexes) and gastric cancer (both sexes) had positive values, without statistical significance. Stroke (both sexes), breast cancer/endometrium & ovarian/colon & rectum and prostate cancer/colon & rectum had correlation coefficients very loW. 5. The trends of ali causes mortality during 1979-89 varied annually for males from -0,84 per cent (Cl) to +15 per cent (RJ) anel for females from -0,96 per cent (Cl) to -0,15 per cent (RJ); ali circulatory diseases varied for males from -0,84 per cent (Cl) to +2,50 per cent (RE) and for females from -0,96 per cent (Cl) to +0,33 per cent (RJ); ischemic heart disease varied for males from -0,88 per cent (SE) to +6,08 per cent (RJ) anel für females from -0,88 per cent (SE) to +2,86 per cent (RJ); a stroke varied for males from -0,74 per cent (Cl) to +6,62 per cent (BH) anel forfemales from -0,97 per cent (Cl) to +5,15 per cent (RE); ali cancers varied for males from -0,93 per cent (Cl) to +0,49 per cent (RE) anel for females from -0,94 per cent (Cl) to +1 ,60 per cent (PA); lung cancer varied for- males from -0,84 per cent (Cl) to +2,88 per cent (RE) anel for females from -0,85 per cent (Cl) to 25,54 per cent (SA). Prostate/colon & rectum varied from -0,92 per cent (BE) to +4,52 per cent (SP); Breast /endometrium & ovariurnl colon & do rectum varied from -0,83 per cent (SE) to +1,01 per cent (PA); ali obstrudive respiratory diseases varied for males from -5,98 (PA) to +2,63 (RE) anel for females from -1,53 per cent (RE) + 7,87 per cent (Cl); diabetes mellitus for males from -6,27 per cent (Cl) to +2,63 per cent (RE) and. for females from -0,78 per cent (SP) e +2,09 per cent (BH) and cintlosis varied for males from -0,73 per cent (SE) e +6,83 per cent (SA) and for females from -0,97 per cent (SE) e +2,01 per cent (RJ). 6. the comparison with social inelicators by bi-variate analysis with Spearman correlation rank showed: a) rates-male: ali causes deaths had no correlation; ali cancers showed an inverse relationship with illiteracy anel ovefCI\"()\'Mjing anel a positiva relationship with piped water; lung cancer had a negativa correlation with female illiteracy and the geneler gap of illiteracy; prostate cancer/ colon & rectum had an inverse correlation with female illiteracy; ali circulatoiy diseases anel ischemic heart disease had an inverse association with ovefCI\"()\'Mjing; the other causes of mortality did not show any kind of correlation with social inelicators. b) rates- female; lung cancer showed negative association with male anel female illiteracy; breast cancer had an inverse relationship with ovefCI\"()\'Mjing anel a direct relationship with piped water. c) imoact of elimination- mate; ali cancers had an inverse correlation with mate and female illiteracy; lung cancer had negativa association with female illiteracy anel geneler gap illiteracy. d) impact of elimination- female; ali cancers had an inverse correlation with geneler gap illiteracy; lung cancer had an inverse correlation with female anel male illiteracy and the gender gap illiteracy. 7. qualitative analysis based on correlation test was perfon:ned to verify the association with poverty (or affluence). a) male sex- ali causes and diabetes were associated with illiteracy; cintlosis had a positiva correlation with ali inelicators of poverty; stroke had the same pattem of dntlosis, but with less strength; b) female - ali causes had a more significam association with poverty than for males; ali circulatory diseases had an association with illiteracy; ali cancers had an association with the majority of inelicators of poverty; cintlosis, diabetes and stroke are the basic causes more associated with poverty. c) the impact of elimination and the social inelicators had a different pattem of correlation than that obseJVed with mortality rates; dntlosis for both sexes was the cause with the more strength correlation with poverty; it was succeed by gastJic cancer with income anel sanitary indicators; diabetes had a relationship with illiteracy and ischemic heart disease had an inverse relationship with minimum wage and familiar income. CONCLUSIONS: 1. the intemational comparison of age-adjusted mortality rates in the age strata 45-years-old to 64- years-old during the period 1984-87 showed that Brazilian cities had been a high mortality pattem of chronic diseases, so important or more than in Europe or United States. The Brazilian pattem of mortality is similar than Eastem Europe; ali cardiovascular diseases among Brazilian women were more important than other diseases, mainly stroke. 2. an important geneler gap was detennined for ali chronic diseases in the intemational comparison, impact of elimination, temporal trends and social inelicators; stroke and diabetes were a more impressive cause of death among women than in men; cintlosis and lung cancer were more important among men; 3. the impact of elimination of a specitio-death in the general mortality showed that it should be a better inelicator than mortality rates; there was a disagreement between the cities rank for ali circulatory diseases (mate), for ali cancers (female), stroke (both sexes), gastric cancer (both sexes), breast cancer anel prostate cancer/colon & rectum. 4. the cities localized in the north (SE, RE, SA, BH) anel in the south (RJ, SP, CT, PA) had a pattem as foiiO\'Ning: a) in the southem cities for males, the main causes are ischemic heart disease, stroke and cintlosis In the northem cities there were an inverse position between stroke and ischemic heart disease b) diabetes for male is more important in the north than in the south; c) among women there was not a specific geographic pattem like that obseJVed among men, except for ischemic heart disease that is more important in the south. 5. mortality rates trends showed different pattems among cities anel diseases. 6. the relationship between poverty (and affluence) with mortality is complex; only lung cancer and breast cancer had a typical affluent pattem; in contrast, cintlosis, diabetes and stroke (for both sexes); ali circulatory diseases and ali cancers (forwomen) _ had a poverty pattern
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Estudo de causa mortis de ARCTOCEPHALUS AUSTRALIS (ZIMMERMANN, 1783) (LOBO-MARINHO-SUL-AMERICANO) no litoral norte do Rio Grande do Sul, BrasilAmorim, Derek Blaese de January 2014 (has links)
Arctocephalus australis (Zimmermann, 1783) (lobo-marinho-sul-americano), é um carnívoro marinho com ampla distribuição, que ocorre nas costas leste e oeste da América do Sul, desde o Peru até o Brasil. O maior número de registros de espécimes de A. australis no Brasil ocorre no estado do Rio Grande do Sul, onde estão localizadas as duas principais áreas de concentração de pinípedes no País. Apesar de não haver colônias reprodutivas da espécie no litoral brasileiro, todos os anos, principalmente no período entre junho e outubro, inúmeros animais (vivos e mortos) são encontrados no litoral do País. O objetivo deste trabalho foi caracterizar as causas de morte mais comuns nos animais que ocorrem no litoral norte do estado do Rio Grande do Sul em 2012 e 2013. Para isso, foi realizada necropsia em 50 animais encontrados mortos na praia. Dos animais necropsiados, 30% tiveram a morte associada com trauma severo, apresentando laceração da musculatura, hemorragia extensa e politraumatismo e 8% trauma severo com laceração da musculatura e hemorragia extensa. Ainda 14% tiveram como causa mortis alterações no trato respiratório, 6% apresentaram alterações no trato gastrointestinal, 4% no sistema muscular, 4% no sistema nervoso central, 2% no sistema hepático e 2% com alterações no trato reprodutivo. Ainda, 18% tiveram a morte associada à caquexia e em 12% não foi possível concluir a causa da morte. Os principais achados são discutidos, bem como fatores antrópicos e não antrópicos que podem ter causado ou contribuído para o óbito dos animais.
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Perfil epidemiológico e tendência da internação hospitalar por causas externas no Sistema Único de Saúde - Brasil, 2002-2011 / Epidemiological profile and trends of hospitalizations due to external causas in the Unified Health System - Brazil, 2002-2011Mascarenhas, Márcio Dênis Medeiros, 1978- 24 August 2018 (has links)
Orientador: Marilisa Berti de Azevedo Barros / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-24T19:11:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Resumo: As causas externas de morbidade e mortalidade se referem aos acidentes e violências que provocam algum tipo de lesão, seja física ou psíquica, e que podem ou não ter o óbito como desfecho. Trata-se de importante causa de óbito em muitos países, com grande impacto no perfil da morbidade hospitalar. Embora ainda subutilizados para fins de análises epidemiológicas, os dados provenientes do Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SIH/SUS) podem ser uma importante fonte de informação para analisar o comportamento epidemiológico da internação hospitalar por causas externas. O objetivo deste estudo foi analisar o padrão epidemiológico e a tendência das internações hospitalares por causas externas ocorridas no sistema público de saúde do Brasil, no período de 2002 a 2011. Estudo descritivo e ecológico com dados referentes às internações hospitalares por causas externas ocorridas no sistema público de saúde e registradas no SIH/SUS. Calculou-se o coeficiente de internação hospitalar por 100 mil habitantes, considerando o número de internações segundo local de residência no numerador e a população residente no denominador. Foram calculados os indicadores de permanência média e de letalidade hospitalar. Para estimar a tendência, utilizou-se o modelo de regressão linear simples, sendo o coeficiente de internação hospitalar a variável dependente (Y) e o tempo (ano-calendário), a variável independente (X). O coeficiente de internação hospitalar foi considerado crescente quando ? foi positivo, e decrescente quando ? foi negativo. A significância estatística do modelo de tendência foi atestada quando p<0,05. Das 973.015 internações hospitalares por causas externas ocorridas em 2011 no sistema público de saúde do Brasil, predominaram as internações por quedas (38,4%) e acidentes de transporte terrestre (15,8%). O risco de internação hospitalar por causas externas revelou-se crescente com a idade, mais elevado no sexo masculino e na região Centro-Oeste do país. A permanência média foi maior nas internações por agressões (6,0 dias) e acidentes de transporte terrestre (6,1 dias), enquanto a letalidade atingiu maiores valores nas internações por agressões (4,7%) e lesões autoprovocadas (4,0%). No período de 2002 a 2011, o coeficiente de internação hospitalar por causas externas apresentou tendência crescente com variação anual média de 11,6% (p=0,000). Verificou-se tendência crescente nas internações por quedas (2,7%; p=0,000) e acidentes de transporte terrestre (2,1%; p=0,014) e tendência decrescente nas internações por lesões autoprovocadas (-0,2%; p=0,000), enquanto as internações por agressões permaneceram estáveis. Este estudo contribui com o conhecimento do padrão da internação hospitalar por causas externas no Brasil, oferecendo uma compreensão mais abrangente sobre esses agravos, ao complementar as informações de mortalidade já amplamente divulgadas. Apesar de registrar informações sobre aproximadamente 70% a 80% das internações hospitalares e de necessitar de melhorias no que se refere à qualidade da informação fornecida, o SIH/SUS é uma ferramenta essencial para a definição de políticas e programas de prevenção e de assistência às causas externas no Brasil / Abstract: External causes of morbidity and mortality relate to accidents and violence that cause some kind of injury, whether physical or mental, and that may or may not have death as the outcome. It is an important cause of death in many countries, with a major impact on the morbidity profile. Although still underutilized for purposes of epidemiological analyzes, data from the Hospital Information System of the Brazilian Unified Health System (SIH/SUS) can be an important source of information to analyze the epidemiological behavior of hospitalizations due to external causes. The aim of this study was to analyze the epidemiological pattern and trends in hospital admissions due to external causes occurring in the public health system in Brazil, in the period 2002-2011. This is a descriptive and ecological study using data on hospital admissions due to external causes occurred in the public health system and registered in SIH/SUS. We calculated the coefficient of hospitalization per 100 thousand inhabitants. Indicators of average stay and hospital mortality were calculated. To estimate the trend, the model of simple linear regression was used. The coefficient of hospitalization was the dependent variable (Y) and time (calendar year) was the independent variable (X). The coefficient of hospitalization was considered increased when ? was positive and decreasing when ? was negative. The statistical significance of the trend model was attested when p<0.05. Of the 973,015 hospital admissions due to external causes occurred in 2011 in the public health system in Brazil, admissions for falls (38.4%) and traffic accidents (15.8%) predominated. The risk of hospitalization due to external causes has proved with increasing age, higher in males and in the Midwest region of the country. The average stay was higher in admissions for assault (6.0 days), traffic accidents (6.1 days), whereas mortality rate reached higher values in hospitalizations for assaults (4.7%), and self-harm (4.0%). During the period 2002-2011, it was found that the coefficient of hospitalization due to external causes showed increasing trend with an average annual growth of 13.1 % (p=0.000) . There was increasing trend in admissions for falls (2.7%; p=0,000) and traffic accidents (2.1%, p=0.014) and declining in hospitalizations for self-harm (-0.2%, p=0.000), while hospitalizations for assaults remained stable. This study contributes to the knowledge of the pattern of hospitalizations due to external causes in Brazil, offering a more comprehensive understanding of this important public health issue. Despite recording information on approximately 70%-80% of hospitalizations and need for improvement as regards the quality of information provided, the SIH/SUS is an essential tool for action assistance planning and prevention of external causes in Brazil / Doutorado / Ciencias Biomedicas / Doutor em Ciências Médicas
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Mortalidade feminina em idade fertil no municipio de Cascavel - PR no periodo de 1991 a 2000Cardoso, Marcelo Pontual 14 February 2005 (has links)
Orientador: Anibal Faundes / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-04T02:33:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2005 / Resumo: Estudo epidemiológico descritivo de base populacional, incluindo todas as Declarações de Óbitos (0.0.) de mulheres com idade de 10 a 49 anos, residentes no Município de Cascavel-PR, ocorridos entre 1991 e 2000. As 0.0. foram identificadas na Secretaria Municipal de Saúde, nos dois Cartórios de Registro de Óbito do Município, e na Divisão de Dados de Mortalidade da Secretaria Estadual de Saúde do Paraná Identificaram-se 869 0.0. Em casos de 0.0. incompletas ou duvidosas, realizou-se entrevista com familiares e pesquisa nos prontuários de hospitais. As causas básicas de óbito foram codificadas e/ou recodificadas de acordo com o CID-10 (Classificação Internacional de Doenças, 10a Revisão). Os dados populacionais foram estimados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social - IPARDES, e o número de nascidos vivos a partir do SINASC (Sistema de Informações dos Nascidos Vivos). A mortalidade foi analisada segundo causas, idade e ano de ocorrência. Foi utilizado o teste do qui-quadr<;ido de Mantel-Haenszel adotando-se como limite de significância p<0,05. O principal grupo de causas de óbito foi causas externas (coeficiente 29,4), 2° - doenças do aparelho circulatório (22,7), 3° - neoplasias (21,3), 4° - doenças infecto-parasitárias (5,8) e 5° - mortalidade materna (5,5). O grupo das causas externas de mortalidade foi o mais freqüente até a idade dos 34 anos, e o terceiro entre 35 e 49 anos. As causas cardiovasculares e as neoplasias (nessa ordem) foram as mais freqüentes no grupo entre os 35 e os 49 anos, com coeficiente de mortalidade tanto maior quanto maior a idade. A principal causa infecto-parasitária foi Aids, sobretudo a partir da segunda metade do período do estudo. A razão de mortalidade materna global foi de 83,1/100.000 nascidos-vivos, com 40% por causas indiretas. As principais causas diretas foram: hipertensão, aborto e as complicações do puerpério. No Município de Cascavel, como no resto de Brasil, a mortalidade feminina poderia ser bem menor com medidas que pudessem controlar melhor as causas externas de morte e a epidemia de Aids entre as mulheres jovens. Seria recomendável o monitoramento permanente da evolução da mortalidade feminina do Município / Abstract: Epidemiological descriptive population-based study, including ali Death Certificates (D.C.) of women aged 10-49 years, living in Cascavel in the period of 1991-2000. D.C. were identified at the Secretaria Municipal de Saúde, in notary offices and in the Divisão de Dados de Mortalidade da Secretaria Estadual de Saúde do Paraná As a whole, 869 D.C. were identified. When these D.C. were incomplete or doubtful, was carried out an investigation of the corresponding clinical records and with interviews of relatives. The basic causes of death were codified and/or recodified according to the ICD-10. Population data were estimated by the Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social - IPARDES, and the number of livebírths, from the "Live Births Information System" (SINASC). Mortality was analyzed according to causes, age and year of occurrence / Doutorado / Tocoginecologia / Doutor em Tocoginecologia
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Causas externas e mortalidade materna: uma nova proposta de classificação usando o código O93Maria Rodrigues Alves, Mércia 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Em regiões em desenvolvimento elevadas taxas de mortalidade feminina por causas externas coexistem com elevados níveis de mortalidade materna. No Brasil, como em outros países da América Latina, a proporção de mortes maternas resultantes de acidentes e violência se mantém invisível, pois as mesmas não são incluídas nos indicadores de mortalidade materna. O objetivo deste trabalho foi estudar a mudança nos indicadores de mortalidade materna, considerando os óbitos por causas externas em mulheres em idade fértil, residentes na cidade do Recife, no período de 2004 a 2006. Foram estudados 399 óbitos de mulheres em idade fértil. Dentre os óbitos por causas externas, os homicídios atingiram o maior percentual em todas as faixas etárias, exceto para a faixa etária 40 a 49 anos, onde predominaram os óbitos por acidente. As mulheres, em sua maioria, foram classificadas como negra, solteira e sem ocupação remunerada. Quatorze óbitos foram classificados como morte materna relacionada à gravidez, usando o código O93 (12 homicídio O93.7; 2 por suicídio O93.6); uma como morte materna relacionada ao puerpério (homicídio O93.7), e três mortes maternas obstétricas indiretas (uma homicídio O93.7 e duas por suicídio O93.6). Após a classificação com o código O93, observou-se um incremento médio de 35,6% nas RRM para os três anos. A faixa etária entre 10 e 19 anos obteve o maior incremento em todo período, atingindo um valor expressivo de 200%, enquanto na faixa etária 20 a 29 e 30 a 39 anos a variação foi de 40,0% e 11,1%, respectivamente. Estes resultados corroboram com a argumentação internacional de que estes óbitos não ocorrem por acaso e que a exclusão destes dos cálculos dos indicadores de mortalidade materna aumentam os seus níveis de subinformação
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Mortalidade neonatal e muito baixo peso ao nascerPEREIRA, Claudia Roberta Miranda January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Introdução: A mortalidade infantil é um indicador clássico de saúde da população,
sendo, também considerada um evento traçador da qualidade dos serviços de
saúde. Nas últimas décadas tem ocorrido um declínio da mortalidade infantil no
Brasil, com mais evidência no componente pós-neonatal. O recém-nascido com
muito baixo peso ao nascer tem contribuído para a maioria das mortes no período
neonatal, tornando este grupo foco de atenção em estudos que visam contribuir para
diminuição desta mortalidade. Objetivos: Realizar uma revisão da literatura sobre os
modelos hierarquizados de determinação da mortalidade neonatal, as causas
básicas de óbito no período de 2002 a 2006 e apresentar os resultados de uma
pesquisa sobre a mortalidade em nascidos vivos com muito baixo peso no Hospital
Agamenon Magalhães, com a análise das características socioeconômicas,
assistenciais e biológicas dos óbitos intra-hospitalares de acordo com o peso ao
nascer e a identificação das causas básicas das mortes. Método: A revisão foi
baseada em pesquisa bibliográfica no Medline, Scielo, Lilacs e Pubmed utilizando-se
os termos mortalidade neonatal , muito baixo peso ao nascer e causa de morte .
Foram também consultadas publicações oficiais do Ministério da Saúde, e
dissertações brasileiras. Para o artigo original, desenvolveu-se num estudo tipo corte
transversal de base populacional, abrangendo todos os óbitos em crianças com
peso ao nascer entre 500 e 1499g, ocorridos na maternidade no Hospital Agamenon
Magalhães que vieram a óbito entre 2002 a 2006. Os dados sobre os 609 nascidos
vivos e 232 óbitos foram provenientes do Sinasc e do SIM, foram coletados no
núcleo de epidemiologia do hospital e integrados pela técnica de linkage.
Considerando as variáveis disponíveis foram selecionadas para o estudo: o peso ao
nascer, idade por ocasião do óbito, causa básica do óbito e variáveis referentes ao nível distal, intermediário e proximal de determinação da mortalidade neonatal.
Resultados: Entre 2002 e 2006, ocorreram 232 óbitos em nascidos vivos com
muito baixo peso, correspondendo a um coeficiente de mortalidade hospitalar de 381
por 1000 NV. Este coeficiente foi 3,6 vezes maior no grupo com peso entre 500-
999g em comparação com o grupo com peso entre 1000-1499g. Entre as variáveis
analisadas apresentaram diferença estatisticamente significante entre os dois grupos
de peso: Baixo número de consultas no pré-natal, parto vaginal, Apgar baixo no
primeiro minuto, idade gestacional baixa e presença de malformação congênita ao
nascer. A principal causa básica foi as afecções perinatais (90,5%) seguida pelas
malformações congênitas (8,6%). Conclusões: A mortalidade intra-hospitalar
predominou em crianças com peso abaixo de 1000g, nascidas de parto vaginal, com
hipóxia ao nascer, prematuros extremos e filhos de mulheres com baixo número de
consultas de pré-natal, tendo como principais causas básicas, afecções sensíveis à
melhoria da atenção à gestante e ao recém-nascido
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Rediseño del proceso de asignación de causas en la Fiscalia de ChileCarrasco García, Claudio Gustavo January 2016 (has links)
Magíster en Ingeniería de Negocios con Tecnologías de Información / Esta Tesis presenta el Proyecto de Rediseño del Proceso de Asignación de Causas, basado en la aplicación de Patrones de Procesos de la Ingeniería de Negocios y el desarrollo de una TI de apoyo, que sugiere la asignación más adecuada al responsable. El rediseño nace de la necesidad de hacer un mejor uso del capital humano especializado, los Fiscales, dado que exclusivamente ellos pueden tomar responsabilidad en la dirección de la investigación de una causa. La Fiscalía actualmente, asigna las causas en forma diversa, con poco apoyo de sistemas que agreguen valor, lo que provoca resultados diferentes en la tramitación, desequilibrio en las cargas de trabajo, mayor costo y demoras, que impacta finalmente en los usuarios.
Actualmente el Sistema de Justicia Penal pasa por una percepción negativa de la comunidad, lo que afecta a la Institución y la impulsa a mejorar su funcionamiento para influir en los resultados de la Persecución Penal, sobre todo considerando la demanda actual de ingreso de causas, que supera ampliamente las estimaciones de lo que podía absorber la dotación inicial. Esta última se ha mantenido inalterable hasta el 2015, aunque acaba de aprobarse un aumento, pero para implementar nuevos procesos de trabajo, no para suplir la brecha, por lo que todo proyecto que apunte a hacer más eficiente el uso de los recursos y mejore los procesos de trabajo para hacer frente a la demanda, es particularmente necesario.
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