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Ensaio clínico de não inferioridade, randomizado, controlado, cego, de antimoniato de meglumina em dose baixa versus dose alta para leishmaniose cutânea americana no Rio de Janeiro, BrasilSaheki, Mauricio Naoto January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2015-05-21 / Fundamento: Na atualidade, há um corpo crescente de pesquisas que apontam para novas drogas e esquemas alternativos de antimônio para o tratamento da leishmaniose tegumentar americana (LTA). Nesse contexto, as recomendações dos consensos mais recentes convergem para a necessidade urgente de ensaios clínicos na LTA. Embora o tratamento alternativo com dose baixa de antimônio venha sendo utilizado nos últimos 30 anos, a evidência disponível provém de dois estudos retrospectivos, dois estudos prospectivos e relatos de caso. Em nosso conhecimento, este é o terceiro estudo randomizado que compara dose baixa com a dose alta de antimônio pentavalente (Sb5+) para o tratamento da LTA. Métodos: Em um estudo de não inferioridade, randomizado, controlado, cego realizado no estado do Rio de Janeiro, uma área endêmica de transmissão de Leishmania (Viannia) braziliensis, o tratamento em dose baixa de antimoniato de meglumina (5 mg Sb5+/kg/dia durante 30 dias) foi comparado com o tratamento em dose alta (20 mg Sb5+/kg/dia durante 20 dias) para leishmaniose cutânea americana (LCA). Participantes com idade \2265 13 anos com diagnóstico parasitológico de LCA foram randomizados para tratamento com dose baixa ou dose alta de antimoniato de meglumina. Os investigadores foram mascarados para o tratamento alocado. O desfecho primário foi a cura clínica no dia 360 nas populações de intenção de tratar modificada (mITT) e por protocolo (PP). Os desfechos secundários foram tempo de epitelização, tempo de cura clínica, grau de redução da lesão e da úlcera no dia 30. A margem de não inferioridade predeterminada foi de 15%. Este estudo foi registrado no endereço eletrônico ClinicalTrials.gov, registro número NCT01301924
Resultados: Entre outubro de 2008 e dezembro de 2011, um total de 60 pacientes com LCA foi alocado para receber tratamento com antimoniato de meglumina em dose baixa ou em dose alta (30 por grupo). Na população de mITT, o desfecho primário foi atingido em 76,7% dos pacientes em dose alta versus 73,3% dos pacientes em dose baixa (diferença de risco 3,3%, IC 95% unicaudal: -15,2 a 21,9%; p=0.15) (não inferioridade não demonstrada). Na análise PP, a cura clínica no dia 360 foi observada em 84,6% dos pacientes em dose alta versus 75,9% em dose baixa (diferença de risco 8,8%, IC 95% unicaudal: -9,2% a 26,7%; p=0,28) (não inferioridade não demonstrada). Não foi observada diferença significativa nos desfechos secundários. Embora a diferença na frequência de efeitos adversos não tivesse sido significativa entre os grupos de tratamento, pacientes tratados em dose alta tiveram efeitos adversos clínicos (p=0,04) e laboratoriais (p=0,01) mais graves do que aqueles que receberam dose baixa. Interpretação: Este estudo pode constituir como evidência para as recomendações de um consenso recente que determina a utilização dos dias 180 a 360 como o desfecho de tempo ideal para avaliar cura clínica e levanta a questão intrigante sobre o melhor tempo para definir cura clínica na LTA. Embora a hipótese de não inferioridade não tenha sido formalmente determinada neste estudo, tendo em vista sua segurança e tolerabilidade, o tratamento com antimônio em dose baixa pode ser considerada como uma alternativa aceitável em pacientes incapazes de tolerar ou que apresentem contraindicação ao tratamento padrão em alta dose de antimônio / Background:
There is an expanding field of research focusing on alternative schemes
of antimony and new drugs to treat American tegumentary leishmaniasis (ATL). In thi
s
setting, recent guidelines convey that clinical trials are urgently needed. Although the
alternative low dose antimony treatment has been used for the past 30 years, the
available evidence comes from two retrospective, two prospective cohort studies and
case reports. To o
ur knowledge, this is the third
randomized trial comparing low dose
and high dose pentavalent antimony (Sb5+) to treat ATL.
Methods:
In a randomized,
controlled, single blind, non
-
inferiority trial undertaken in Rio de Janeiro State, Braz
il,
an endemic area of Leishmania (Viannia) braziliensis transmission, low dose regimen of
meglumine antimoniate (5 mg Sb5+/kg/day for 30 days) was compared with high dose
regimen (20 mg Sb 5+/kg/day for 20 days) to treat American cutaneous leishmaniasis
(
ACL). Participants aged ≥ 13 years with parasitologically confirmed ACL were
randomly assigned to low dose or high dose treatment with meglumine antimoniate.
Investigators
were masked to treatment allocation. The primary endpoint was clinical
cure at day 3
60 on modified intention to treat (mITT) and per protocol (PP) populations.
Secondary endpoints were time to epithelization, time to clinical cure, adverse events,
degree of total lesion and ulcer diameter reduction at day 30. The predetermined non
-
inferio
rity margin was 15%. This trial is registered with ClinicalTrials.gov, number
NCT01301924.
Results:
Between October, 2008, and December, 2011, a total of 60
patients with ACL were randomly assigned to low dose or high dose treatment of
meglumine antimoniat
e (30 per group). In the mITT population, the primary endpoint
was reached in 76.7% given standard high dose versus 73.3% of patients given low dose
treatment (risk difference 3.3%, one sided 95% CI:
-
15.2 to 21.9%; p=0.15) (non
-
inferiority not confirmed).
In PP analysis, clinical outcome was successful in 84.6% of
patients given high dose versus 75.9% of patients given low dose treatment (risk
difference 8.8%, one sided 95% CI:
-
9.2% to 26.7%, p=0.28) (non
-
inferiority not
confirmed). There were no signific
ant differences in secondary measures. Although the
occurrence of adverse events was not significantly different, patients in the high dose
regimen were significantly more likely to have severe clinical (p=0.04) and laboratory
(p=0.01) adverse events than
those assigned to the low dose treatment.
Interpretation:
This study parallels a recent guideline that recommends day 180
-
360 as the ideal
endpoint for clinical cure and raises the intriguing question about the optimal cutoff
time to define clinical cure i
n cutaneous leishmaniasis. Although the hypothesis of non
-
inferiority was not formally met in this trial, given its safety and tolerability, the low
dose antimony regimen could be regarded as an acceptable alternative in patients unable
to tolerate or who
have a contraindication to the standard high dose treatment.
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Ensaio clínico fase III para Leishmaniose Tegumentar Americana forma cutâneaequivalência entre esquemas de alta e baixa dose de antimoniato de megluminaLyra, Marcelo Rosandiski January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Neste estudo comparamos esquemas de alta e baixa dose de antimoniato de meglumina (AM) para o tratamento da forma cutânea de leishmaniose tegumentar americana, em pacientes oriundos do estado do Rio de Janeiro. OBJETIVO: Comparar a eficácia representada pela cura imediata (epitelização em 120 dias), tardia (cicatrização em 360 dias) e definitiva (ausência de reativação ou lesão mucosa em 720 dias) e toxicidade (clínica, laboratorial e eletrocardiográfica) com duas diferentes doses de tratamento com AM para leishmaniose cutânea (LC) e comparar os critérios de cura clínica aqui adotados com aqueles estabelecidos pelo Ministério da Saúde. MÉTODO: Ensaio clínico de não inferioridade, controlado, randomizado, cego e de fase III, com 60 pacientes com LC alocados em dois grupos de tratamento: (A) 20mg Sb5+/kg/dia por 20 dias e (B) 5mg Sb5+/kg/dia por 30 dias administrados por via intramuscular. RESULTADOS: Pacientes dos grupos A e B apresentaram, respectivamente: Cura imediata 90,0% e 86,7%, com tempo médio de epitelização de 58,7 e 54,9 dias; cura tardia por intenção de tratar 76,7% e 73,3%; e cura tardia por análise de protocolo 84,6% e 75,9%. Dos 53 pacientes que apresentaram epitelização em até 120 dias, 44 (83,4%) evoluíram para cura tardia. Quando avaliados conjuntamente, os efeitos adversos (EA) clínicos, laboratoriais e eletrocardiográficos foram mais frequentes no grupo A que no grupo B (médias 7,9 e 4,7) e mais graves [RR= 2,22 (IC 95% 1,22-4,06) p=0,0045] no grupo A. Os EA clínicos graus 2 e 3 foram mais frequentes no grupo A; RR=6,5 (IC 95% 1,60-26,36) p=0,001
Os EA laboratoriais foram mais frequentes RR=1,39 (IC 95% 0,99-1,93) p=0,05 e mais graves (graus 2, 3 ou 4) RR=4,67 (IC 95% 1,49-14,59) p=0,0016 no grupo A. Hiperlipasemia foi a alteração laboratorial mais frequente e mais grave. Pacientes do grupo A apresentaram um RR=4,0, p=0,006 de desenvolver hiperlipasemia moderada a grave, com fração atribuível de 75%. Dez pacientes (16,7%) necessitaram suspender o tratamento temporariamente por apresentarem QTc >0,46ms, entretanto não houve diferença entre os grupos.CONCLUSÃO: A dose de 5mg Sb5+/kg/dia mostrou-se menos tóxica, mais segura e de menor custo no tratamento da LC, especialmente em idosos e pacientes com co-morbidades, atualmente com restritas opções terapêuticas. Entretanto, a hipótese de não inferioridade da dose baixa em relação a dose alta não pôde ser comprovada A epitelização com 120 dias, seguida de progressiva melhora no sentido da cicatrização em 360 dias sugere um possível benefício com a flexibilização dos critérios de cura da LC / In this study, we compare schemes of high and low dose of meglumine antimoniate
(MA) for the treatment of cutaneous form of American tegumentary leishmaniasis in
patients from Rio de Janeiro. OBJECTIVE: To compare the efficacy represented by
immediate healing ( epithelialization in 120 days) , late healing (scarring within 360
days ) and final healing (no reactivation or mucosal lesion in 720 days) and clinical ,
laboratory and electrocardiographic toxicity with two different schemes of treatment
with MA for cutaneous leishmaniasis (CL ) and compare the clinical cure criteria
adopted here with those established by the Ministry of Health. METHOD :
Randomized, controlled, blind, phase III clinical trial, of non-inferiority with 60
patients presenting CL divided into two treatment groups: (A) 20 mg Sb5+ / kg / day
for 20 days and (B) 5 mg Sb5+ / kg / day for 30 days administered intramuscularly.
RESULTS : Patients in groups A and B presented, respectively : immediate healing
of 86.7 % and 90.0 % , with a mean time of epithelialization of 58.7 and 54.9 days;
late healing by intention to treat of 76.7 % and 73.3%; and late healing by protocol
analysis of 84.6 % and 75.9 % .From 53 patients who presented epithelialization
within 120 days , 44 (83.4 %) had late healing . When considered together, the
clinical, laboratory andelectrocardiographic adverse effects (AE) were more frequent
in group A than in group B ( mean 7.9 and 4.7 ) and more severe [RR = 2.22 (IC CI
95% 1.22-4.06 ) p = 0.0045] in group A. The clinical AE grades 2 and 3 were more
frequent in group A; RR = 6.5 ( CI 95% 1.60- 26.36 ) p = 0.001 . The laboratorial AE
were more frequent RR = 1.39 ( CI 95% 0,99 - 1.93 ) p = 0.05 and more severe
(grades 2 , 3 or 4 ) RR = 4.67 ( CI 95% 1.49 - 14.59 ) p = 0.0016 in group A.
Hyperlipasemia was the most frequent and severe laboratory abnormality , patients
in group A had a RR = 4.0, p = 0.006 of developing moderate to severe
hyperlipasemia, with attributable fraction of 75 % . Ten patients ( 16.7% ) had to
discontinue treatment temporarily since they presented QTc > 0.46 ms , however
there was no difference between the groups.CONCLUSION : Although the
hypothesis of noninferiority between schemes has not been formally proven , these
findings subsidize the use of the 5mgSb5+ / kg / day dose, less toxic , safer and less
expensive to treat CL , especially in the elderly and patients with co - morbidities ,
currently with restricted therapeutic options . Epitelization in 120 days, followed by
progressive improvement towards healing within 360 days suggests a possible
benefit with the relaxation of criteria for cure of CL.
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Avaliação do desempenho dos médicos do programa de saúde da família na identificação de câncer de pele em idosos / Evaluation of the performance of the doctors of the program of health of the family in the identification of cancer of skin in agedCarvalho, Sunny January 2006 (has links)
CARVALHO, Sunny Martins. Avaliação do desempenho dos médicos do programa de saúde da família na identificação de câncer de pele em idosos. 2006. 120 f. Dissertação (Mestrado em Medicina)-Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2006. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2011-10-27T13:46:22Z
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Previous issue date: 2006 / INTRODUÇÃO. O rápido envelhecimento populacional traz desafios para que os indivíduos atinjam uma longevidade ativa e saudável. Os cânceres de pele são problemas clínicos comuns e quando não identificados prontamente são causa importante de morbidade e mortalidade na população geriátrica. A identificação mais sistemática de casos de câncer de pele na prática clínica torna-se, então, fundamental, particularmente no nível primário de atenção à saúde. OBJETIVO. Avaliar o desempenho dos médicos do Programa de Saúde da Família na de identificação de casos de câncer de pele em idosos do município de Fortaleza, Ceará. MATERIAL E MÉTODOS. Realizou-se estudo transversal para avaliar o desempenho na identificação de câncer de pele por médicos do Programa de Saúde da Família de duas maneiras. Primeiro, por meio do exame clínico de uma amostra de 200 pacientes com idade igual ou superior a 60 anos, atendidos nas Unidades Básicas de Atenção à Saúde da Família e Comunidade, que foi independentemente examinada por 20 médicos do Programa de Saúde da Família e por um dermatologista, O exame do dermatologista e o exame histopatológico das lesões foram utilizados como padrão-ouro de referência. Segundo, mediante a análise, por 33 médicos residentes em Medicina de Família e Comunidade, de 14 fotografias de lesões cutâneas de pacientes idosos. RESULTADOS. O exame clínico realizado por médicos do Programa de Saúde da Família, como teste diagnóstico da presença de câncer de pele, apresentou uma sensibilidade de 21,4% (IC de 95%, 0,0%-42,9%), uma especificidade de 82,3% (IC de 95%, 76,8%-87,8%), valor preditivo positivo de 8,3 % (IC de 95%, 0,0% - 17,4%) e valor preditivo negativo de 93,3% (IC de 95%, 82,6% - 100,0%). O desempenho dos médicos residentes de Medicina de Família e Comunidade na identificação de casos positivos teve uma sensibilidade de 62,77% (IC de 95%, 56,2%-69,3%) e uma especificidade de 71,8% (IC de 95%, 65,6%-78,1%), valor preditivo positivo de 8,3 % (IC de 95%, 14,0%-29,2%) e valor preditivo negativo de 95,9% (IC de 95%, 95,1%-96,8%). Por meio da análise de fotografias, observou-se com uma sensibilidade média de 51,5% para identificação de carcinoma basocelular, de 62,1% na identificação de carcinoma espinocelular, e de 87,8% na identificação de melanoma. CONCLUSÃO. O desempenho dos médicos do Programa de Saúde da Família na identificação de câncer de pele requer aperfeiçoamento, dado que a grande maioria dos casos não está sendo diagnosticada quando da consulta médica. O treinamento destes profissionais no reconhecimento de lesões neoplásicas de pele pode efetivamente contribuir para redução da morbidade e eventual mortalidade destas condições clínicas.
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Perfil clínico dos pacientes com LLC-B do Ambulatório do Hospital Universitário Walter Cantídio/Hemoce : corelação com marcadores biológicos de prognóstico / Clinical profile of patients with B-cell chronic lymphocytic leukemia at the Clinic Hospital Walter Cantídio / Hemoce : corelation with biological markers prognosisMachado, Rosângela Pinheiro Gonçalves January 2009 (has links)
MACHADO, Rosângela Pinheiro Gonçalves. Perfil clínico dos pacientes com LLC do ambulatório do HUWC/HEMOCE : correlação com marcadores biológicos de prognóstico. 2009. 98 f. Dissertação (Mestrado em Patologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2009. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-01-02T12:51:43Z
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Previous issue date: 2009 / Introduction: Chronic lymphocytic leukemia (CLL) is a neoplasm characterized by clonal proliferation of lymphocytes of mature appearance. Clinically and prognostic heterogeneous. Rai and Binet established clinical prognostic systems that classify LLC in low, intermediate and high risk. Soon, the biological markers of prognosis that increased the predictive power of the LLC. Objective: To characterize the clinical and biological markers of pognóstico of patients with CLL the outpatient department of a university hospital (HUWC) / Center for Hematology and Hemotherapy Ceará / HEMOCE). Methodology: This is a retrospective, cross-sectional and observational 43 patients LLC, recruited so randomisation, from August 2007 to June 2009. We collected patient data from medical records, interview and three samples with 5.0 ml of peripheral venous blood in ethylenediaminetetraacetic acid (EDTA) for blood, for automated methodology CellDyn ® equipment, model 3500, measurement of ß2-microglobulin (ß2 - M) serum by automated quantitative test on the device MINI-VIDAS (BioMérieux ®) and immunophenotyping on flow cytometry Beckman Coulter ® EPICS XL-MCL (Coulter). Then collect the puncture of bone marrow aspirate and bone marrow examination for 4 to 5 ml in 2 ml of heparin for cytogenetic evaluation by Banda - G. Data analysis was performed using the statistical programs Biostat 4.0 and GraphPad Prism (version 5.00), the Phi coefficient test and the test coefficient Contingency C. The Fisher and chi-square test with significance level α = 5%. Kaplan-Meier survival function and log rank test. The results were generated using the free software R, version 2.7. Results: The patients (74.42%) were aged over 60 years, 58.14% 41.86% men and women, the majority (32.56%) worked in agriculture; brown (74.42%), coming the capital (53.49%), family history of unknown LLC (46.51%), symptomatic at diagnosis (53.49%), with comorbidity (arterial hypertension and Diabetes Mellitus) (51.16%), stage 0 ( 34.89%), I and II (51.16%), III and IV (13.95%) Rai, A (44.19%), B (44.19%) and C (11.62%) of Binet, lymphocyte doubling time (SRT) absent (81.40%), bone marrow biopsy with non-diffuse pattern (57.14%), lactate dehydrogenase (LDH) normal (83.72%), valued at diagnosis. The tests obtained during the course of the patients showed an immunophenotypic profile of classic B-CLL with expression of CD5 +, CD19 +, CD23 + surface immunoglobulin and low-expression, most with Zap-70 negative (77.50%); expression CD38 negative (73.81%), beta-2 microglobulin increased (55.81%), normal karyotype (44.4%) and genetic alterations in 11, 11% by classical cytogenetics. Survival curves of patients with Zap-70 negative and CD38 showed longer survival free of treatment. Conclusion: The patients studied were elderly, to encourage improve with late diagnosis due to the socioeconomic context, LLC indolent presented by classical staging criteria (Rai, Binet, TDL, standard bone marrow histology, LDH) and biological (the expression of Zap -70 and CD38), except for beta-2 microglobulin, but without statistical significance. Those with Zap-70 and CD38 negative had higher survival free of treatment. Male patients showed progress and prognosis similar to female. The prevalent treatment was associated with chlorambucil prednisone and did not lead patients to clinical remission or hematologic. The prognostic markers of the correlation tended to identify patients within the subgroups of risk. / Introdução: A Leucemia Linfocítica Crônica (LLC) é uma neoplasia caracterizada pela proliferação clonal de linfócitos de aspecto maduro. Apresenta curso clínico e prognóstico heterogêneo. Rai e Binet criaram sistemas de prognósticos clínicos que classificam a LLC em baixo, intermediário e alto risco. Surgiram os marcadores biológicos de prognóstico que aumentaram o poder preditivo na LLC. Objetivo:Caracterizar os marcadores clínicos e biológicos de pognóstico dos pacientes com LLC do ambulatório do Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC)/Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará/HEMOCE. Metodologia: Trata-se de um estudo retrospectivo, transversal e observacional com 43 pacientes portadores de LLC, recrutados de forma randomisada, no período de agosto de 2007 a Junho de 2009. Foram coletados dos pacientes dados nos prontuários, entrevista e três amostras com 5,0 ml de sangue venoso periférico em ácido etilenodiaminotetraacético (EDTA) para o hemograma, por metodologia automatizada no equipamento CellDyn®, modelo 3.500; dosagem da ß2-microglobulina (ß2-M) sérica pelo teste quantitativo automatizado no aparelho MINI- VIDAS (BioMérieux®) e imunofenotipagem em citômetro de fluxo Beckman Coulter® EPICS XL-MCL (Coulter). Em seguida, foi coletado pela punção da medula óssea o aspirado para o mielograma e 4 a 5 ml, em 2 ml de heparina, para a avaliação citogenética por banda–G. A análise dos dados foi realizada utilizando os programas estatísticos Biostat 4.0 e GraphPad Prism (versão 5.0), o teste Coeficiente de Phi e o teste Coeficiente de Contingencia C. Os testes de Fisher e Qui-quadrado com índice de significância α = 5%. Kaplan-Meier para função de sobrevivência e o teste log rank. Os resultados foram gerados usando o software livre R, versão 2.7. Resultados: Os pacientes (74,42%) tinham idade acima de 60 anos; 58,14% homens e 41,86% mulheres; a maioria (32,56%) trabalhava na agricultura; pardos (74,42%), procedentes da capital (53,49%); história familiar de LLC desconhecida (46,51%); sintomáticos ao diagnóstico (53,49%); com comorbidades (hipertenção arterial e Diabetes Melitus) (51,16%); estágio 0 (34,89%), I e II (51,16%), III e IV (13,95%) de Rai; A (44,19%), B (44,19%) e C (11,62%) de Binet ; tempo de duplicação linfocitára (TDL) ausente (81,40%); biópsia da medula óssea com padrão não difuso (57,14%); a desidrogenase láctica (LDH) normal (83,72%), avaliados ao diagnóstico. Os exames obtidos durante a evolução dos pacientes revelaram um perfil imunofenotípico clássico de LLC- B, com expressão de CD5+, CD19+, CD23+ e imunoglobulina de superfície de baixa expressão; a maioria com Zap-70 negativa (77,50%); expressão de CD38 negativa (73,81%); ß2-M aumentada (55,81%); cariótipo normal (44,4%) e alterações genéticas em 11, 11% pela citogenética clássica. As curvas de sobrevidas dos pacientes com Zap-70 e CD38 negativos apresentaram maior tempo de sobrevida livre de tratamento. Conclusão:Os pacientes avaliados eram idosos, com tendêndia ao diagnostico tardio decorrente do contexto socioeconômico; apresentaram LLC indolente, pelos critérios de estadiamentos clássicos (Rai, Binet, TDL, padrão da histologia da medula óssea, LDH) e biológicos (as expressões da Zap-70 e CD38), exceção à ß2-M, porém, sem significância. Aqueles com Zap-70 e CD38 negativos apresentaram maior sobrevida livre de tratamento. Pacientes do sexo masculino apresentaram evolução e prognóstico semelhantes ao feminino. O tratamento prevalente foi clorambucil associado à prednisona e não levou os pacientes à remissão clínica ou hematológica. Os marcadores de prognósticos tenderam à correlação na identificação dos pacientes dentro dos subgrupos de riscos.
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Efeito de anti-hipertensivos na apneia do sono : ensaio clínico randomizadoCichelero, Fábio Tremea January 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: Apneia-hipopneia obstrutiva do sono (SAHOS) e hipertensão são prevalentes, associadas aaumento do risco cardiovascular e relacionadas com hiperativação simpática e retenção hídrica. Há evidência de baixa qualidade que redução da retenção hídrica pode melhorar SAHOS. Nós exploramos a hipótese que diuréticos, que reduzem a água corporal, são mais eficazes que anlodipino, um anti-hipertensivo implicado com edema, para controlar SAHOS em pacientes hipertensos.MÉTODOS: Ensaio clínico comparando Clortalidona/Amilorida 25/5mg (C)versus Anlodipino 10mg (A)na SAHOS medida por monitor portátil e pressão arterial medida por monitorização ambulatorial 24h. Foram selecionados pacientes acima de 40 anos, com hipertensão estágio I (140-159/90-99mmHg) e SAHOS moderada (10-40 apneias/hora). Os desfechos primários forama variação do número de apneias/hora (IAH) e da pressão arterial (PA) em 8 semanas.RESULTADOS: Os pacientes randomizados para diurético ou anlodipino foram semelhantes na idade, sexo e demais características. Não houve diferença na variação do IAH após 8 semanas (C26,1 versusA24,1; P=0,578). Não houve diferença PA sistólica (C 122,2 versus A 125,3; P=0,184) ou diastólica (C 122,2 versus A 125,3; P=0,184) de 24h.Houve redução do IAH no subgrupo de SAHOS grave de 12,3 eventos/h (95% IC: 2,0-22,7; P=0,028), sem diferença entre os fármacos.CONCLUSÕES: Clortalidona/Amiloridaou Anlodipino não têm efeito no IAH em pacientes com SAHOS moderada e possuem semelhante eficácia de curto prazo na redução da pressão arterial. A eficácia em SAHOS mais grave necessita ser demonstrado em futuros ensaios clínicos randomizados.
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Efeito anti-hipertensivo de CPAP em pacientes com hipertensão arterial resistente e apneia obstrutiva do sono : um ensaio clínico randomizadoOliveira, Ana Claudia Tonelli de January 2013 (has links)
Introdução Hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma doença crônica comum, insidiosa, assintomática, de fácil detecção e usualmente tratável que, se não controlada, pode levar a complicações letais. É um dos principais problemas de saúde pública no mundo todo e seu tratamento adequado permanece sendo um desafio. Contribuindo para dificultar o controle desta condição e agravando seus desfechos, está a fração conhecida como hipertensão resistente. Hipertensos resistentes não alcançam os níveis pressóricos considerados alvo para prevenção de desfechos potencialmente fatais embora sejam tratados com múltiplos anti-hipertensivos. Esta resistência pode ser explicada por vários fatores, entre eles, está a apnéia obstrutiva do sono, doença de elevada prevalência entre hipertensos, e mais ainda entre hipertensos resistentes, cuja associação já está amplamente comprovada, havendo maior associação quanto maior a gravidade da apnéia do sono. Episódios de interrupção do fluxo aéreo durante o sono, levando a hipoxemia e múltiplos despertares, associados a sonolência diurna, caracterizam esta doença. O pilar do tratamento da apnéia do sono é a manutenção da perviedade da via aérea durante o sono. O principal e mais utilizado tratamento é o fornecimento de pressão contínua positiva na via aérea (CPAP) no período do sono. A literatura evidencia redução variável dos níveis pressóricos de pacientes com apnéia do sono e HAS tratados com CPAP. Mas há escassez de dados e de estudos com metodologia robusta para evidenciar eficácia do tratamento com CPAP como agente hipotensor no grupo mais grave e de difícil controle, verdadeiros hipertensos resistentes. Métodos Foi conduzido um ensaio clínico randomizado, duplo cego, paralelo, controlado por placebo (sham-CPAP) em pacientes hipertensos resistentes, consecutivos, procedentes do ambulatório de referência em hipertensão do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), e da unidade de métodos não invasivos do HCPA. Pacientes verdadeiramente resistentes (com boa adesão, sem efeito do jaleco branco, com PA corretamente aferida e sem causa secundária conhecida), com apneia do sono no mínimo moderada, ou seja, com índice de apneias/hipopnéias (IAH) igual ou maior que 15 eventos por hora, foram randomizados para um de dois tratamentos, sham-CPAP (pressão máxima: 1cm de H2O) ou CPAP ativo (pressão variando entre 6 e 12 cm de H2O, auto ajustável), sendo realizadas aferições da pressão arterial (PA) no consultório, monitorização ambulatorial de 24 horas (MAPA) e medidas antropométricas antes e após oito semanas (2 meses) da randomização. Resultados Durante o período compreendido entre fevereiro de 2008 e abril de 2013, 47 pacientes foram randomizados para receber CPAP ativo ou sham-CPAP por 2 meses. A maioria dos participantes eram homens (57%), de meia-idade (média:59,4 ±7,7anos), com sobrepeso (IMC:29.8 ±4.4), com média da pressão arterial aferida no consultorio igual a 165 ± 20/96 ± 16 mmHg, usando em 4±1 droga antihipertensiva e com apnéia do sono moderada, mediana do IAH igual a 20 eventos / hora (variação interquartil:18 – 31). As características basais dos pacientes em ambos os grupos foram semelhantes. A análise dos dados seguiu o princípio da intenção de tratar e, comparado ao sham-CPAP, o grupo tratado com CPAP ativo evidenciou diminuição na pressão arterial sistólica na média das 24 horas, significativamente maior. No grupo sham-CPAP houve redução de 0,7mmHg (IC 95% -5,3 ; 6,7), enquanto no grupo CPAP ativo a redução foi 10mmHg (IC 95% 3.8;16,2),P=0.035. Esta diferença deveu-se principalmente pelo efeito no período da noite. Conclusões Identificamos que HAS verdadeiramente resistente não parece ser tão frequente como descrito, possivelmente porque a maioria dos estudos de prevalência incluam pacientes com técnica inadequada de aferição da pressão, sem avaliação de adesão, ou mesmo em doses não otimizadas de fármacos anti-hipertensivos. Entre os principais achados desta tese está a redução da pressão arterial com uso de CPAP em hipertensos verdadeiramente resistentes com apnéia do sono no mínimo moderada. / Introduction Hypertension (HTN) is an asymptomatic insidious common chronic disease that is easily detected and usually treatable, but it can lead to fatal complications if not controlled. It is one of the main problems of public health worldwide and its proper treatment is still a challenge. Helping to make this condition’s control more difficult and worsening its outcome, there is the fraction known as resistant hypertension. Resistant hypertensive patients do not reach the blood pressure levels considered target for prevention of potentially fatal outcomes although they are treated with multiple antihypertensive drugs. This resistance can be explained by several factors such as obstructive sleep apnea (OSA), which is a disease of high prevalence among hypertensive people and even higher among people with resistant hypertension, whose association has been largely proved, and the more critical the OSA, the greater the association. The syndrome is characterized by episodes of upper airway obstruction during sleep leading to hypoxemia and multiple arousals, associated with day sleepiness. The pillar of the OSA treatment is keeping the airway’s patency during the sleep. The principal and most used treatment is providing continuous positive airway pressure (CPAP) during the sleep period. Literature shows variable reduction in blood pressure levels of patients with HTN and OSA treated with CPAP. However, there is scarcity of data and studies with strong methodology to show efficacy in the treatment with CPAP as a hypotensive agent in the most critical and of difficult control group, truly resistant hypertensive. Methods A randomized, double-blind parallel placebo-controlled clinical trial was carried out in consecutive resistant hypertensive patients from the Hypertension Unit and from the Noninvasive Method Unit from Hospital de Clinicas de Porto Alegre (HCPA). Truly resistant patients (with good adherence, without white-coat effect, with blood pressure correctly measured and without known secundary cause), with OSA at least moderate, in other words, with apneahypopnea index (AHI) equal or higher than 15, were randomized for one out of two treatments: sham-CPAP (maximum pressure: 1cm H20) or active CPAP (pressure ranging from 6 and 12cm H20, self-adjustable). Blood pressure (BP) measured in the office, 24-hour ambulatory blood pressure monitoring (ABP monitoring) and anthropometric measurement before and after eight weeks (two months) of randomization, were measured as well. Results During the period between February 2008 and April 2013, 47 patients were randomized to receive active CPAP or sham-CPAP for two months. Most of the participants were men (57%), middle-aged (average: 59.4 ± 7.7years), overweight (BMI: 29.8 ±4.4), with mean of measured blood pressure in office 165 ± 20/96 ± 16 mmHg, taking in average 4±1 antihypertensive drug and with moderate OSA , median of AHI: 20 (interquartile range 18-31).The patients’ basal characteristics in both groups were similar. The data analysis followed the intention-to-treat principle and, compared to the sham-CPAP, the group treated with active CPAP showed a decrease in the systolic blood pressure in the 24- hour average. The reduction in the sham-CPAP group was 0,7mmHg (CI 95% -5,3 ; 6,7) whereas the active CPAP group showed a reduction of 10mmHg (CI 95% 3.8;16,2), P=0.035. The difference was mostly due to the effect in the nighttime period. Conclusion We identify that true resistant HTN does not seem to be as frequent as described, possibly because most prevalence studies include patients with inadequate technics of blood pressure measurement, without adherence evaluation, or even knowing whether or not antihypertensive medication’s doses were optimized. Among the main findings in this thesis is the reduction of blood pressure with the use CPAP in truly resistant hypertensive people with OSA at least moderate.
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Um ensaio clínico randomizado do uso de atorvastatina em pacientes com sepse grave ou choque séptico : efeito sobre a função endotelialPrado, Karen Fontoura January 2013 (has links)
Resumo não disponível
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Efeito do gérmen de soja sobre o perfil lipídico de pacientes em tratamento com sinvastatina : ensaio clínico randomizadoFranco, Viviane Maria Ferrari January 2013 (has links)
Resumo não disponível
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Solução de albumina em dose reduzida versus dose convencional associada a antibiótico no tratamento da peritonite bacteriana espontânea : avaliação do prognóstico clínicoAraujo, Alexandre de January 2009 (has links)
Introdução: Peritonite bacteriana espontânea (PBE) é uma complicação comum e grave da cirrose. Albumina humana intravenosa (A-IV) previne insuficiência renal (IR) e melhora a sobrevida. Não existe informação da eficácia de menores doses de albumina. Esse estudo foi desenhado com o objetivo de realizar comparação direta de diferentes doses de A-IV em pacientes com PBE em relação à prevenção de IR e mortalidade em 90 dias. Pacientes e Métodos: selecionamos cinquenta e um episódios de PBE que foram randomicamente alocados para receber A-IV na dose usual (ADU) de 1,5 g/Kg no diagnóstico e 1 g/Kg 48 horas após, ou em dose reduzida (ADR) de 1 g/Kg e 0,5 g/Kg, respectivamente. Ambos os grupos foram tratados com cefotaxime. IR foi definida quando a creatinina sérica foi > 1,5 mg/dl ou teve um aumento > 50% em pacientes com creatinina inicial > 1,5 mg/dl. Resultados: nesse ensaio clínico randomizado Jadad 5, não houve diferenças significativas entre os grupos nas características basais. Média do MELD foi 19 no grupo ADR e 19,9 no grupo ADU (p=0,58). IR hospitalar ocorreu em 11 episódios no grupo ADR (42,3%) e em 11 episódios no grupo ADU (44% - p=0,903). Mortalidade hospitalar foi 23,1% no grupo ADR e 20% no grupo ADU (p=0,789). Mortalidade em 90 dias foi similar em ambos os grupos (p=0,931). Níveis da atividade de renina plasmática foram similares nos dias 1 e 7 em ambos os grupos (média dos níveis 12,1 e 13,4 no dia 1 e 8,51 e 8,01 no dia 7). Mortalidade foi maior em pacientes que tiveram IR (10/22=45,45% versus 1/29=3,44% - p<0,001). Conclusão: albumina em doses menores foi tão efetiva e segura quanto o regime usual na prevenção de morte e IR em pacientes cirróticos com PBE. / Background and rationale: Spontaneous bacterial peritonitis (SBP) is a com-mon and severe complication of cirrhosis. Intravenous albumin (IV-A) helps to prevent renal failure (RF) and improves survival. No information exists on the efficacy of lower doses of albumin. This study was designed to allow direct com-parison among different doses of IV-A in patients with SBP in order to prevent RF and 90 days mortality. We enrolled fifty-one episodes of SBP that were randomly assigned to receive IV-A in the standard regimen (SR) of 1.5 g/kg at diagnosis and 1 g/kg 48 hours later, or in the dose reduced regimen (DRR) of 1.0 g/kg and 0.5 g/kg, respectively. Both groups were treated with cefotaxime. RF was defined as serum creatinine (SCr) > 1.5 mg/dl or an increase > 50% in patients with initial SCr > 1.5 mg/dl. Main results: In this Jadad 5 scored trial, there were no significant differences between the groups in baseline data. MELD median was 19.0 in DRR and 19.9 in SR patients (p=0.58). RF during in-hospital stay was recognized in 11 DDR (42.3%) and 11 SR patients (44% - p=0.903). Inpatient mortality was 23.1% for DRR and 20% for SR (p=0.789). Ninety days mortality rates were similar in both groups (p=0.931). Plasma renin activity levels were similar at days 1 and 7 in both groups (median levels 12.1 and 13.4 on day 1 and 8.51 and 8.01 on day 7). Mortality rates were higher in patients who developed RF (10/22=45.45% versus 1/29=3.44% - p<0.001). Conclusion: albumin in lower doses was as effective and safe as standard reg-imen for the prevention of death and RF in cirrhotic patients with SBP.
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Estudo molecular da doença de Huntington e correlações com as manifestações clínicasPereira, Lorraine Poltronieri 31 August 2015 (has links)
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dissertacao Lorraine Poltronieri.pdf: 1746476 bytes, checksum: af92c4d85c2e71da7cb43936c24cb4f1 (MD5) / A doença de Huntington (DH) é uma patologia neurodegenerativa progressiva, que conduz a um distúrbio motor, cognitivo e psiquiátrico. É causada pela expansão da repetição do trinucleotídio CAG (citosina-adenina-guanina) no gene da huntingtina, resultando numa proteína mutante que provoca lesão cerebral. Estudo anterior do nosso grupo de pesquisa em modelo animal para DH observou alteração na expressão de genes relacionados à dineína e dinactina, responsáveis pelo tráfego celular e desenvolvimento neuronal. O objetivo deste estudo foi relacionar o diagnóstico molecular com as manifestações clínicas da DH e analisar a expressão dos genes dineína de cadeia pesada axonemal 6 (DNAH6), dineína de cadeia leve Tctex-tipo 1 (DYNLT1) e dinactina3 (DCTN3) nos pacientes. Os participantes do estudo foram classificados em grupo controle (n=12) e grupo com diagnóstico clínico de DH (n=25). O diagnóstico clínico foi realizado pela equipe médica do Ambulatório de Genética Clínica do Hospital Universitário Cassiano Antonio Moraes, UFES (HUCAM/UFES), por meio da Escala Unificada para avaliação da doença de Huntington (UHDRS). O diagnóstico molecular para DH foi confirmado em 68% dos pacientes selecionados. Neste estudo, foi observada correlação negativa entre a expansão CAG e a idade de início dos sintomas. A relação da gravidade da doença com a capacidade funcional total (TFC), assim como com o comprometimento motor foi estatisticamente significativa (p<0,05). A expansão CAG e o comprometimento da função motora refletem-se negativamente na independência dos pacientes. Observou-se diminuição da expressão do gene DNAH6 nos pacientes com DH em relação ao grupo controle, que foi compatível com o observado na expressão deste gene no estriado de modelo animal com DH. Não houve alteração para os genes DYNTL1 e DCTN3. Com o estudo, considera-se importante avaliar a relação do diagnóstico molecular com o estudo clínico da escala UHDRS, fundamental para avaliar a taxa de progressão da DH nos pacientes. Sugere-se ainda que a avaliação da expressão do gene DNAH6, seja um possível marcador sanguíneo para as primeiras alterações celulares que antecedem as manifestações clinicas da DH. / Huntington's disease (HD) is a progressive neurodegenerative disease that leads to motor, cognitive and mental impairment. It is caused by CAG (guanine-cytosine-adenine) trinucleotide repeat expansion in the huntingtin gene, resulting in a mutant form which causes brain damage. A previous study of our research group in an animal model for HD observed changes in gene expression related to dynein and dynactin responsible for cellular traffic and neuronal development. The aim of this study was to relate the molecular diagnosis with clinical manifestations of HD and analyze the expression of axonemal dynein heavy chain gene 6(DNAH6), dynein light chains Tctex-type 1 (DYNLT1) and dynactin 3 (DCTN3) in patients. Participants of this study were divided into control group (n = 12) and group with clinical diagnosis of HD (n = 25). The clinical diagnosis was made by the medical team Clinical Genetics Clinic of the University Hospital Cassiano Antonio de Moraes, UFES (HUCAM / UFES) through the Unified scale for assessment of Huntington's disease (UHDRS). The molecular diagnosis of HD was confirmed in 68% of selected patients. In this study, we observed a negative correlation between the CAG expansion and the age of onset of symptoms. The relationship of disease severity with the overall functional capacity (TCF), as well as motor impairment was statistically significant (p <0.05). The CAG expansion and impairment of motor function are reflected negatively on the independence of patients. There was decreased expression of the gene DNAH6 in HD patients compared to the control group, which was consistent with that seen in the expression of this gene in the striatum of animal model with HD. There was no change to the DYNTL1 and DCTN3 genes. In the study, we consider important the ratio of the molecular diagnosis with the clinical study of UHDRS scale essential to assess the rate of progression of the HD in patients. It also suggests that evaluating the expression of the gene DNAH6, is a possible blood marker for the early cellular changes that precede the clinical manifestations of HD.
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