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Análise cladística e revisão de Proxys spinola, 1837 (HEMIPTERA: PENTATOMIDAE)

Gonçalves, Valdenar da Rosa January 2016 (has links)
O gênero Proxys Spinola (Pentatominae: Carpocorini) foi descrito para Cimex victor Fabricius, 1775, conta atualmente com quatro espécies, sendo caracterizado pelo clípeo mais longo que as placas mandibulares e de ápice agudo. Originalmente conhecido apenas para a América Central, está presente desde a América do Norte (EUA) até o sul da América do Sul. Algumas espécies do gênero podem ser encontradas em cultivos agrícolas com potencial para serem consideradas pragas. A análise do material obtido por empréstimo permitiu o reconhecimento de uma nova espécie para o gênero. A revisão da literatura evidenciou a necessidade de estudos para melhor descrever o grupo, e a realização de uma análise cladística para o conhecimento das relações internas e externas. Realizou-se a análise com o uso do software TNT, utilizando o método de comparção com o grupo externo. Foram incluídos 21 táxons e utilizados 71 caracteres morfológicos, buscas heurísticas foram feitas utilizando o algoritmo TBR e cálculos de índice de consistencia (CI), indice de retenção (RI) e suporte de Bremer. A visualização e interpretação das árvores foram feitas utilizando WinClada 1.00.08. A análise resultou em um cladograma de 217 passos, CI=0,42 e RI=0,56. A análise demonstrou a monofilia de Proxys com cinco espécies válidas, sendo incluída uma nova espécie descrita (Bremer=5). Realizou-se a revisão do gênero e se propôs uma nova chave de identificação.
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Análise cladística e revisão de Proxys spinola, 1837 (HEMIPTERA: PENTATOMIDAE)

Gonçalves, Valdenar da Rosa January 2016 (has links)
O gênero Proxys Spinola (Pentatominae: Carpocorini) foi descrito para Cimex victor Fabricius, 1775, conta atualmente com quatro espécies, sendo caracterizado pelo clípeo mais longo que as placas mandibulares e de ápice agudo. Originalmente conhecido apenas para a América Central, está presente desde a América do Norte (EUA) até o sul da América do Sul. Algumas espécies do gênero podem ser encontradas em cultivos agrícolas com potencial para serem consideradas pragas. A análise do material obtido por empréstimo permitiu o reconhecimento de uma nova espécie para o gênero. A revisão da literatura evidenciou a necessidade de estudos para melhor descrever o grupo, e a realização de uma análise cladística para o conhecimento das relações internas e externas. Realizou-se a análise com o uso do software TNT, utilizando o método de comparção com o grupo externo. Foram incluídos 21 táxons e utilizados 71 caracteres morfológicos, buscas heurísticas foram feitas utilizando o algoritmo TBR e cálculos de índice de consistencia (CI), indice de retenção (RI) e suporte de Bremer. A visualização e interpretação das árvores foram feitas utilizando WinClada 1.00.08. A análise resultou em um cladograma de 217 passos, CI=0,42 e RI=0,56. A análise demonstrou a monofilia de Proxys com cinco espécies válidas, sendo incluída uma nova espécie descrita (Bremer=5). Realizou-se a revisão do gênero e se propôs uma nova chave de identificação.
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Análise cladística e revisão de Proxys spinola, 1837 (HEMIPTERA: PENTATOMIDAE)

Gonçalves, Valdenar da Rosa January 2016 (has links)
O gênero Proxys Spinola (Pentatominae: Carpocorini) foi descrito para Cimex victor Fabricius, 1775, conta atualmente com quatro espécies, sendo caracterizado pelo clípeo mais longo que as placas mandibulares e de ápice agudo. Originalmente conhecido apenas para a América Central, está presente desde a América do Norte (EUA) até o sul da América do Sul. Algumas espécies do gênero podem ser encontradas em cultivos agrícolas com potencial para serem consideradas pragas. A análise do material obtido por empréstimo permitiu o reconhecimento de uma nova espécie para o gênero. A revisão da literatura evidenciou a necessidade de estudos para melhor descrever o grupo, e a realização de uma análise cladística para o conhecimento das relações internas e externas. Realizou-se a análise com o uso do software TNT, utilizando o método de comparção com o grupo externo. Foram incluídos 21 táxons e utilizados 71 caracteres morfológicos, buscas heurísticas foram feitas utilizando o algoritmo TBR e cálculos de índice de consistencia (CI), indice de retenção (RI) e suporte de Bremer. A visualização e interpretação das árvores foram feitas utilizando WinClada 1.00.08. A análise resultou em um cladograma de 217 passos, CI=0,42 e RI=0,56. A análise demonstrou a monofilia de Proxys com cinco espécies válidas, sendo incluída uma nova espécie descrita (Bremer=5). Realizou-se a revisão do gênero e se propôs uma nova chave de identificação.
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Relações filogenéticas das tribos da subfamília Chelodesminae Hoffman, 1980 baseada em caracteres morfológicos (Diplopoda; Polydesmida; Chelodesmidae) / Phylogenetic framework for the tribes of the subfamily Chelodesminae Hoffman, 1980, based on morphological characters (Diplopoda; Polydesmida; Chelodesmidae)

Barbosa, João Paulo Peixoto Pena 23 October 2015 (has links)
Com aproximadamente 800 espécies descritas, Chelodesmidae constitui a segunda maior família em Polydesmida; seus membros ocorrem na América do Sul (subfamília Chelodesminae) e oeste Africano (subfamília Prepodesminae). Hoffman, ao examinar e ilustrar inúmeros caracteres em seu extensivo trabalho com a família, propôs numerosas tribos, a maioria em Chelodesminae. Empregando o uso de caracteres morfológicos, a monofilia e a relação de 18, das 19 tribos de Chelodesminae, são testadas. Duas matrizes de dados contendo 68 terminais e 70 caracteres e 68 terminais e 65 caracteres foram construídas. Para as análises, foi utilizada pesagem implícita de caracteres am ambas as matrizes de caracteres com valores de concavidade igual a 10,23926 e 15,136, resultando em uma árvore cada. A primeira de 411 passos (IC=21; IR=66) e a segunda de 401 passos (IC=22; IR=65). No atual conjunto de dados, a maioria das tribos propostas é monofilética; exceções são Batodesmini, Leptodesmini, Macrocoxodesmini, Strongylomorphini e Telonychopodini. A tribo monoespecífica Gonorygmatini surge interna a Telonychopodini. A polifilia de Macrocoxodesmini é confirmada. Ambas as árvores de pesagem implícita mostram Chelodesminae monofilética. Assim, a subfamília é composta por, além dos grupos parafiléticos e polifiléticos, pelas tribos monofiléticas: Arthrosolaenomeridini, Caraibodesmini, Chelodesmini, Chondrodesmini, Cornalatini, Dibolostethini, Gonorygmatini, Lepturodesmini, Platinodesmini, Priodesmini, Trichomorphini e Trachelodesmini. Todas são restritas à América do Sul e América Central, bem como as ilhas do Caribe / With close to 800 described species, the Chelodesmidae constitute the second largest family in Polydesmida; its members occurring in South America (subfamily Chelodesminae) and western Africa (subfamily Prepodesminae). Hoffman, examining and illustrating numerous characters in his extensive work on the family, proposed numerous tribes, mainly in the Chelodesminae. Employing morphological characters, the monophyly and the interelationship of the 18 chelodesmine tribes are tested. Two data matrixes were built, one with 68 terminals and 70, and another with 68 terminals and 65 characters. For the analysis, implied weighting was used in both data matrixes with k values as 10,23926 and 15,136, resulting in one tree each. The first with 411 steps (CI=21; RI=66) and the second with 401 steps (CI=22; RI=65). In this dataset, the majority of tribes are monophyletic; exceptions are Batodesmini, Leptodesmini, Macrocoxodesmini, Strongylomorphini e Telonychopodini. The mono-specific tribe Gonorygmatini appears internally to Telonychopodini. The polyphyly of Macrocoxodesmini is confirmed. Both implied weighting trees shows Chelodesminae as monophyletic. This way, the subfamily is composed by, despite the paraphyletic and polyphyletic groups, for the monophyletic tribes: Arthrosolaenomeridini, Caraibodesmini, Chelodesmini, Chondrodesmini, Cornalatini, Dibolostethini, Gonorygmatini, Lepturodesmini, Platinodesmini, Priodesmini, Trichomorphini e Trachelodesmini. All tribes are restrict to South and Central Americas, as well to Caribbean Islands
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Revisão e análise filogenética de Melosymmerus Munroe (Diptera, Bibionomorpha, Ditomyiidae) / Revision and phylogenetic analysis of Melosymmerus Munroe (Diptera, Bibionomorpha, Ditomyiidae)

Falaschi, Rafaela Lopes 24 March 2008 (has links)
Os Ditomyiidae, incluídos por alguns autores na família Mycetophilidae s.l. como uma subfamília, compõem um pequeno clado da infraordem Bibionomorpha, alocado dentro dos Mycetophiliformia.Este último grupo está relativamente bem representado no registro fossilífero do Jurássico, enquanto que os ditomídeos possuem o seu registro mais antigo datado do Eoceno, há 52 milhões de anos. Dentro dos Mycetophiliformia, os Ditomyiidae, segundo topologias recentes, formam um grupo monofilético com Bolitophilidae, Diadocidiidae e Keroplatidae. No momento, 15 gêneros são aceitos para a família, com cerca de 107 espécies descritas para todo o mundo, exceto para a região Afrotropical. Dentre esses gêneros, Melosymmerus Munroe apresenta distribuição exclusivamente neotropical, o qual, juntamente com Calosymmerus Munroe, tem como grupo-irmão Australosymmerus Freeman, de distribuição circum-antártica. Esse grupo de gêneros tem como grupo-irmão Symmerus Walker, de distribuição holártica, compondo os Symmerinae. Esse é um padrão bastante característico de grupos fragmentados pelo processo de tectônica de placas, gerando disjunção intercontinental por vicariância. Em Ditomyiinae, estão incluídos os gêneros Ditomyia,Asioditomyia, Nervijuncta, Rhipidita e Calliceratomyia, que apresentam o mesmo padrão de distribuição no mundo. Há dez espécies recentes descritas para Melosymmerus sete do Brasil, uma do Equador e duas do México. Oito novas espécies de Melosymmerus são descritas neste trabalho, obtidas através de coletas com armadilha Malaise ao longo da Floresta Atlântica. As espécies brasileiras são redescritas, uma chave para o gênero confeccionada e um catálogo organizado. Além das espécies novas, foram identificados espécimes de M. bororo em Salesópolis e Ribeirão Preto,no Estado de São Paulo, e de M. bisetosus nos Estados do Paraná e Minas Gerais, ampliando a distribuição conhecida dessas espécies. Em uma análise das relações filogenéticas entre as espécies do gênero, foi obtido o consenso estrito de nove cladogramas mais parcimoniosos. Diferentemente do proposto na literatura, em que Calosymmerus aparece como grupo-irmão de Melosymmerus, na análise realizada Melosymmerus é parafilético em relação a Calosymmerus. Isso sugere que Calosymmerus possa ser incluído como um sinônimo júnior subjetivo de Melosymmerus. / Ditomyiidae, included by some authors in the family Mycetophilidae s.l. as a subfamily, is a small clade of the infraorder Bibionomorpha, placed within the Mycetophiliformia. Mycetophiliformia is relatively well represented in the fossil record of the Jurassic (144 million years ago), while the oldest record of ditomids is from the Eocene (52 million years ago). According to recent topologies, the Ditomyiidae form a monophyletic group with Bolitophilidae, Diadocidiidae and Keroplatidae.Fifteen genera are now accepted for the family, with about 107 species described for the world, except for Afrotropical region. Among those genera, Melosymmerus Munroe has an exclusively neotropical distribution, which, together with Calosymmerus Munroe, is genera sister to Australosymmerus Freeman, which has circum-antarctic distribution. The above mentioned have Symmerus Walker as sister-group, of holartic distribution, composing the Symmerinae. This is quite characteristic of groups fragmented by the process of tectonics of plates, generating intercontinental disjunction by vicariance. The Ditomyiinae include the following genera: Ditomyia, Asioditomyia, Nervijuncta, Rhipidita and Calliceratomyia, with a similar distribution in the world. There are ten described species for Melosymmerus seven of Brazil, one of Ecuador and two of Mexico. Eight new species of Melosymmerus are described in this work for the Neotropical region, collected with Malaise traps along the Atlantic Forest. Brazilian species are redescribed, a key for species of the genus handled and a catalog organized. Specimens of M. bororo were identified from Salesópolis and Ribeirão Preto, in the state of São Paulo, as well as specimens of M. bisetosus, in the states of Paraná and Minas Gerais. In a phylogenetic analysis of the relationships among the species of the genus, a strict consensus of nine cladograms more parciomonious is obtained. In the literature, Melosymmerus is accepted to be sister of Calosymmerus. In this analysis, Melosymmerus appeared paraphyletic in relation to Calosymmerus, suggesting that Calosymmerus can be considered a subjective junior synonym of Melosymmerus.
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Analise cladística - filogenética e paleobiogeográfica dos Mesoeucrocodylia (Crocodylomorpha; Crocodyliformes) do Grupo Bauru (Cretáceo Superior) do Sudeste do Brasil /

Geroto, Caio Fabricio Cezar. January 2015 (has links)
Orientador: Reinaldo José Bertini / Banca: Marco Brandalise de Andrade / Banca: Herculano Marcos Feraz de Alvarenga / Banca: Roberto Goiten / Banca: Douglas Riff Gonçalves / Resumo: Crocodilomorfos são o grupo de vertebrados fósseis mais expressivo do Grupo Bauru, contando com 25 espécies formalmente descritas, distribuídas entre quatro principais agrupamentos: Notosuchia, Baurusuchidae, Peirosauridae e "Trematochampsidae". À luz dos novos morfótipos descritos se faz necessária uma análise filogenética, a fim de testar possíveis relações com os táxons estabelecidos. Adicionalmente nenhum trabalho traz uma abordagem metodológica a respeito da paleobiogeografia destes grupos. Deste modo, os objetivos desse trabalho foram realizar uma análise filogenética e utilizar seus resultados pela primeira vez em uma análise de Parcimônia de Brooks. O resultado da análise levou a 3 árvores de 2259 passos cada uma, gerando uma árvore de consenso também com 2270 passos. Mesoeucrocodylia foi recuperado, sendo composto por dois clados mais inclusivos: Neosuchia e Gondwanasuchia. Este último formado Sebecia e Notosuchia. Sebecia inclui um grupo monofilético formado por "Trematochampsidae", Peirosauridae e Itasuchidae, um clado que inclui Caririsuchus, Itasuchus, Barreirosuchus, Pepesuchus e MCT-1723-R. Este último táxon apresenta semelhanças morfológicas profundas com Pepesuchus e foi classificado como Pepesuchus sp. As relações dentro desse clado sempre formam politomias, foram resgatadas todas resolvidas. Notosuchia inclui um grupo de formas mais avançadas composto por dois clados. Um deles é Baurusuchia, que resgatas as subfamílias Pissarrachampsinae e Baurusuchinae, mas não encontra Baurusuchus pachecoi e Baurusuchus salgadoensis como táxons irmãos. O outro clado dentro de Notosuchia é formado por Notosuchidae como grupo irmão de um clado formado por Morrinhosuchus e Sphagesauridae, com Labidiosuchus e Adamantinasuchus no âmbito desta família. Mariliasuchus robustus compartilha diversas similaridades morfológicas com Mariliasuchus amarali, enquanto que as diferenças entre ambos os táxons... / Abstract: Crocodylomorphs are the most expressive group of vertebrate fossils from the Bauru Group, counting 25 formally described species, distributed among four main groups: Notosuchia, Baurusuchidae, Peirosauridae, Trematochampsidae. Facing the new morphotypes described it is necessary a phylogenetic analysis to test possible relationships with established taxa. Besides, none work brings a methodology regarding a biogeographic approach to these goups, thus the objectives of this study were to perform a phylogenetic analysis and use the results to a Brooks Parsimony analysis. The result of the analysis took to 3 trees of 2259 steps each, generating a consensus tree of 2270 steps. Mesoeucrocodylia was recovered, consisting of two more inclusive clades: Neosuchia and Gondwanasuchia. The latter is composed by Sebecia and Notosuchia, Sebecia includes a monophyletic group composed by "Trematochampsidae", Peirosauridae, and Itasuchidae, a clade comprising Caririsuchus, Itasuchus, Barreirosuchus, Pepesuchus, and MCT-1723-R. This last taxon showing large morphologic similarities with Pepesuchus and was classified like Pepesuchus sp. The relationships inside this clade always return polytomies, and they were recovered all solved. Notosuchia included a group of advanced forms comprising two clades, one of this is Baurusuchia, recovering the subfamilies Pissarrachampsinae and Baurusuchinae, but not finding Baurusuchus pachecoi and Baurusuchus salgadoensis like sister-taxa. The other clade inside Notosuchia is formed by Notosuchidae with a sister-group of a clade comprising by Morrinhosuchus and Sphagesauridae, with Labidiosuchus and Adamantinasuchus inside that family. Mariliasuchus robustus sharing several morphological similarities with Marliasuchus amarali,while the differences between both the taxa are resultants of sexual dimorphism. Therefore, M. robustus is a junior synonym of M. amarali. The results of Brooks Parsimony analysis is a General Area ... / Doutor
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Análise cladística de Spartocerini Amyot & Serville, 1843 (HEMIPTERA, HETEROPTERA, COREIDAE)

Costa, Wanessa da Silva January 2017 (has links)
Spartocerini (Hemiptera, Coreidae, Coreinae) inclui atualmente seis gêneros, com distribuição nas regiões Neártica e Neotropical. Não há, até o momento, hipóteses filogenéticas para os componentes da tribo, e tampouco sua monofilia foi testada. Autores já indicavam o posicionamento de Molchina Amyot & Serville como incerto dentro de Spartocerini. A ausência de sinapomorfias exclusivas e de análises cladísticas na literatura apontam para a necessidade de se testar a monofilia da tribo. Assim, foi realizada análise cladística, com pesagem implícita sob o método de Mirande, com 46 táxons terminais e matriz contendo 76 caracteres morfológicos discretos e não ordenados. Foi utilizado o software TNT e polarização dos caracteres se deu através do método de comparação com grupo externo. O fit da topologia e dos caracteres, bem como os valores de Bremer relativo, foram obtidos posteriormente com o mesmo software. Os 11 valores de K, obtidos através do método de Mirande, resultaram em cinco árvores distintas. A topologia final foi obtida através das maiores somas de SPRdif e dentre estas a com maior valor de K, a fim de não penalizar demasiadamente as homoplasias. A monofilia de Spartocerini não foi corroborada, já que a tribo formou dois clados distintos. Molchina posicionou-se entre os Nematopodini, enquanto os demais membros de Spartocerini, Spartocera, Sephina, Eubule, Euagona e Menenotus, formaram um clado distinto, tendo como grupo irmão algumas das espécies de Hypselonotini. A análise também sugere a parafilia de Spartocera e Eubule, contudo a baixa amostragem de espécies de Eubule e Sephina pode ter contribuído para este resultado. Este fato, aliado à ausência de sinapomorfias para a tribo, a não inclusão de caracteres do complexo ectodermal das fêmeas e possivelmente de tribos não americanas de Coreinae impedem, por enquanto, novas propostas de classificações taxonômicas.
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Revisão e análise cladística de Thoreyella spinola e gêneros próximos (Hemiptera, Pentatomidae, Procleticini)

Bernardes, Jorge Luiz Cabeleira January 2008 (has links)
Thoreyella Spinola, 1850 está incluído na tribo Procleticini Pennington, 1920 e tem distribuição exclusivamente Neotropical. Seu status como gênero e sua classificação nunca foram testadas pela metodologia cladística. Neste trabalho, Thoreyella é estudado quanto a sua monofilia e também quanto as relações entre suas espécies. Do material estudado, foram encontrados espécimes de Thoreyella que não se enquadraram nas descrições das espécies conhecidas, sendo consideradas como Thoreyella sp. nov. 1 e Thoreyella sp. nov. 2. Para estabelecer a classificação do gênero dentro da tribo, bem como definir um possível grupo-irmão, foram incluídos na análise três gêneros relacionados de Procleticini: Lobepomis Berg, 1891, Neoderoploa Pennington, 1922 e Procleticus Berg, 1891. Como grupo externo, foi utilizado o gênero Dendrocoris Bergroth, 1891. Foram levantados 38 caracteres morfológicos para onze táxons terminais: nove do grupo-interno mais dois do grupo-externo (Dendrocoris arizonensis Barber, 1911 e D. pini Montandon, 1893). Os dados foram submetidos a análises de parcimônia por busca exaustiva e busca heurística, obtendo pelos dois métodos o mesmo resultado: um cladograma com 71 passos, índice de consistência 0,73 e índice de retenção 0,81. A análise corroborou a hipótese da monofilia de Thoreyella, sustentada por nove sinapomorfias, bem como a relação de grupo-irmão com o clado formado pelo demais gêneros incluídos no grupo-interno (Neoderoploa + (Lobepomis + Procleticus)). A distribuição geográfica dos táxons analisados foi plotada em um mapa da América do Sul, demonstrando que o clado formado por Neoderoploa + (Lobepomis + Procleticus) é distribuído principalmente na sub-região Chaquenha, enquanto que o gênero Thoreyella está mais relacionado à sub-região Paranaense, principalmente nas províncias Mata Atlântica e Paranaense. Com base nas relações filogenéticas obtidas na análise, os táxons conhecidos de Thoreyella foram revisados e as duas espécies novas descritas: Thoreyella maracaja sp. nov. (com distribuição no Brasil: Minas Gerais, Santa Catarina e Rio Grande do Sul) e Thoreyella paraiba sp. nov. (Brasil: Paraíba). O gênero, a partir deste trabalho, passa a contar com seis espécies válidas. O lectótipo de T. brasiliensis é designado neste trabalho. Novos registros de ocorrência e chaves de identificação para os táxons incluídos na análise são fornecidos. / Thoreyella Spinola, 1850 is included in the tribe Procleticini Pennington, 1920, and has exclusive Neotropical distribution. Its monophyly and position within the tribe had never been tested by cladistic methodology. In this study, we tested the validity of Thoreyella as well as the relationships among its species. Identification of all described species of Thoreyella were confirmed with type comparisons, and two new species were recognized. In order to define the position of Thoreyella among Procleticini, three related genera were included: Lobepomis Berg, 1891, Neoderoploa Pennington, 1922 and Procleticus Berg, 1891. Species of Dendrocoris were used as outgroups. It was choosen thirty eigth morphological characters for eleven terminal taxa: nine in the ingroup and two in the outgroup (Dendrocoris arizonensis Barber, 1911 and D. pini Montandon, 1893). Parsimony analyses were carried out by using exhaustive and heuristical searchs, both methods yield the same result: one tree with 71 steps, consistency index of 0.73 and retention index 0.81. The results corroborated monophily of Thoreyella, supported by nine synapomorphies. The sister-group relationship with the clade formed by the genera included in the ingroup (Neoderoploa + (Lobepomis + Procleticus)) was also corroborated. Geographical distributions of the terminal taxa was ploted in a map of South America: Clade A, including Neoderoploa + (Lobepomis + Procleticus) is predominantly distributed in Chacoan sub-region, whereas Thoreyella seems more related to the Parana sub-region (mainly the Atlantic Forest and Parana Forest provinces). Based on the results, Thoreyella was revised, and two new species were described, both from Brazil: Thoreyella maracaja sp. nov. (states of Minas Gerais, Santa Catarina, and Rio Grande do Sul), and Thoreyella paraiba sp. nov. (state of Paraíba). As currently circunscribed, Thoreyella has six valid species. The lectotype of T. brasiliensis is designated in this work. New geographical records and identification keys for the taxa included in the analysis are presented.
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Análise cladística dos gêneros da seção Schematizites (Coleoptera, Chrysomelidae, Galerucinae, Galerucini)

Moura, Luciano de Azevedo January 2008 (has links)
Apresenta-se uma análise cladística da seção Schematizites Chapuis, 1875 (Chrysomelidae, Galerucinae, Galerucini), com o objetivo de testar o monofiletismo e estabelecer uma hipótese das relações de parentesco entre os gêneros. A seção inclui 13 gêneros distribuídos nas Regiões Neotropical e Neártica e todos eles foram representados na análise: Brucita Wilcox, 1965, Chlorolochmaea Bechyné & Bechyné, 1969, Erynephala, Blake, 1936, Itaitubana Bechyné, 1963, Iucetima Moura, 1998, Metrogaleruca Bechyné & Bechyné, 1969, Monoxia Leconte, 1865, Neolochmaea Laboissière, 1939, Ophraea Jacoby, 1886, Ophraella Wilcox, 1965, Platynocera Blanchard, 1846, Schematiza, Chevrolat, 1837 e Yingaresca Bechyné, 1956. As espécies-tipo de cada gênero de Schematizites foram estudadas, exceto para Platynocera e Schematiza. A análise incluiu 22 táxons compondo o grupo interno e cinco o grupo externo, incluindo um membro de Chrysomelinae, dois representantes de outras tribos de Galerucinae (Metacyclini e Luperini) e dois Galerucini, seção Coelomerites. Foram utilizados 44 caracteres baseados na morfologia externa e na genitália do macho e da fêmea. O resultado da árvore de consenso estrito demonstrou que Schematizites não é monofilético. A Seção Schematizites é redefinida com a exclusão de Ophraea rugosa Jacoby, 1866 e Itaitubana illigata (Erichson, 1847), que são preliminarmente considerados táxons incertae sedis, necessitando estudos posteriores para estabelecer suas relações dentro de Galerucini. Nesta concepção, Schematizites é suportada por uma sinapomorfia - labro com seis setas - e três homoplasias: calo antenal ausente ou pouco desenvolvido, pronoto bicolor e margem do segmento abdominal V com reentrância central. Os resultados suportam a monofilia de Ophraella e Erynephala, enquanto Yingaresca, Monoxia e Schematiza revelaram ser gêneros parafiléticos. Também são fornecidos dados sobre plantas hospedeiras e comentários sobre a abrangência geográfica da seção. / A cladistic analysis of Schematizites Chapuis, 1875 (Chrysomelidae, Galerucinae, Galerucini) is performed, aiming to test its monophyly and propose a hypothesis of genera interrelationships. This section includes 13 genera distributed on Neotropical and Nearctic regions, all of them represented in the analysis: Brucita Wilcox, 1965, Chlorolochmaea Bechyné & Bechyné, 1969, Erynephala, Blake, 1936, Itaitubana Bechyné, 1963, Iucetima Moura, 1998, Metrogaleruca Bechyné & Bechyné, 1969, Monoxia Leconte, 1865, Neolochmaea Laboissière, 1939, Ophraea Jacoby, 1886, Ophraella Wilcox, 1965, Platynocera Blanchard, 1846, Schematiza, Chevrolat, 1837, and Yingaresca Bechyné, 1956. The type species of each genus of Schematizites were studied, excepting for Platynocera and Schematiza. The analysis included 22 taxa belonging to ingroup and five outgroups, including a member of Chrysomelinae, two representants of other tribes of Galerucinae (Metacyclini and Luperini), and two other Galerucini, section Coelomerites. We used 44 characters based on external morphology and male and female genitalia. The strict consensus tree indicated that Schematizites is not monophyletic. The section is redefined with the exclusion of Ophraea rugosa Jacoby, 1886 and Itaitubana illigata (Erichson, 1847), which are preliminarly considered incertae sedis, needing further studies to establish their position within Galerucini. In this sense, Schematizites is supported by one synapomorphy - labrum with six setae -, and three homoplasies: antennal calus absent or poorly defined, bicolor pronotum and margin of abdominal segment V notched medially. Our results support the monophyly of Ophraella and Erynephala, whereas Yingaresca, Monoxia and Schematiza showed to be paraphyletic genera. Data about host plants and comments on geographic range of the section are also provided.
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Competição, filtros ambientais e diversidade filogenética em Florestas Atlânticas / Competition, environmental filtering and phylogenetic diversity in Atlantic Forests

Diniz, Écio Souza 22 February 2017 (has links)
Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2017-04-24T16:27:32Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 1516550 bytes, checksum: 1325bf00215523f107a7ba76acc43134 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-24T16:27:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 1516550 bytes, checksum: 1325bf00215523f107a7ba76acc43134 (MD5) Previous issue date: 2017-02-22 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais / Há ainda muitas indagações sobre os principais fatores que determinam a dinâmica e estrutura filogenética de comunidades florestais distribuídas por distintas tipologias de Floresta Atlântica, assim como também há uma escassez de estudos acerca de interações competitivas nessas florestas. Assim, este estudo foi calcado em três objetivos centrais, seguindo distintas abordagens metodológicas: a) investigar a influencia de eventos dinâmicos (mortalidade e recrutamento, ambos baseados em abundancia e biomassa) na estrutura filogenética de comunidades arbóreas da Floresta Atlântica, assim como investigar o grau de parentesco entre árvores mortas e recrutas com as sobreviventes de diferentes classes de tamanho (diâmetro); b) avaliar a distância filogenética entre três tipologias de Floresta Atlântica, distribuídas nos Estados de Minas Gerais e litoral da Bahia, e investigar a influência de fatores ambientais (clima, altitude e distância do oceano) nas suas diversidades e estruturas filogenéticas e riqueza de espécies e c) avaliar possíveis interações competitivas em diferentes tipologias de Florestas Atlânticas, relacionando densidade (medida como abundância por subparcela) e tamanho (altura e diâmetro máximos por subparcela) e medindo o grau de parentesco entre árvores mais vigorosas (maior altura e diâmetro) e as demais (sobreviventes, mortas e recrutas). Para atender aos objetivos propostos, nós amostramos por meio de subparcelas de 10 x 10 m nove florestas distribuídas pelos Estados da Bahia e Minas Gerais (sete florestas de 0.5 hectares cada uma, uma de 0.49 hectares de uma de 0.70 hectares), sendo provenientes de: Floresta de Galeria, Floresta Ombrófila e Floresta Semidecídua. Relativo ao primeiro objetivo, nossos resultados evidenciaram concomitante atuação de filtros ambientais ou eventos aleatórios e interações negativas como a competição, visto o aumento do agrupamento filogenético com a taxa de recrutamento e aumento da sobredispersão filogenética com a taxa de mortalidade, respectivamente, na montagem das comunidades florestais estudadas. Contudo, uma maior importância foi sugerida para a competição como principal interação negativa atuante, principalmente devido ao parentesco próximo entre as árvores mortas e as sobreviventes maiores que 30 cm e o maior percentual de árvores mortas observado dentre as menores que 10 cm. O segundo objetivo nos levou a resultados que indicaram um distinto gradiente ambiental (clima, altitude e distância do oceano) compreendido entre a Floresta de Galeria e Floresta Ombrófila, tendo a Floresta Semidecídua como intermediária. Estes três gradientes ambientais distintos possivelmente influenciam no parentesco distante (alto turnover filogenético) entre essas tipologias. As características ambientais particulares de cada tipologia certamente influenciaram os padrões encontrados para o conjunto total, dentre eles: a sobredispersão filogenética nos clados mais basais (MPD) com aumento da temperatura do mês mais quente e do agrupamento filogenético nesses clados com aumento da altitude e aumento da sobredispersão nos clados mais recentes (NTI) com a distância do oceano. Por fim, embasado no terceiro objetivo, nossos resultados evidenciaram fortes relações negativas entre a densidade e recrutamento em todas as tipologias, indicadas por mais altas taxas de recrutamento em parcelas com densidade mais baixa. Os traços altura máxima e diâmetro máximo apresentaram sinal filogenético, indicando seus conservantismos em linhagens evolutivas e houve baixo turnover filogenético entre as árvores mais vigorosas e as mortas. / There are still many questions about the main factors ruling the dynamics and phylogenetic structure of forest communities distributed along distinct vegetation types of Atlantic Forests, as well as a scarcity of studies investigating negative interaction among plant in these forests. Thus, this study was based on three central aims following different methodological approaches: a) to investigate the influence of dynamic events (mortality and recruitment, both show in terms of abundance and biomass) on the phylogenetic structure of tree communities in the Atlantic Forest and also to figure out the relatedness among dead trees to the surviving ones from different size classes (diameter); b) to evaluate the phylogenetic distance among three vegetation types of Atlantic Forest distributed through Bahia and Minas Gerais States and to investigate the influence of environmental factors (climate, altitude and ocean distance) in their phylogenetic diversity and structure and species richness; c) to evaluate possible competitive interactions in different types of Atlantic Forests relating density (measured as abundance per subplot) and size (maximum diameter and height per subplot) and measuring the relatedness degree among the larger trees (bigger diameter and height) and the other ones (survival, dead and recruits). To achieve these aims, we sampled subplots of 10 per 10 meters in nine forests distributed along Bahia and Minas Gerais States (seven forests of 0.5 hectares each one, one of 0.49 hectares and one of 0.70 hectares) which are from: Gallery Forest, Rain Forest and Semideciduous Forest. In relation to the first aim our findings indicated simultaneous acting of environmental filters or random events and negative interactions such as competition on the assembly of the studied communities, once it was observed phylogenetic clustering increasing with recruitment rate and phylogenetic overdispersion increase with mortality rate, respectively. Nevertheless, it was suggested a higher importance to competition as main negative interaction acting as a ruler, mainly due to the close relatedness between dead trees and the survivors larger than 30 cm in diameter and the highest percentage of dead trees observed among those trees larger than 10 cm. The second aim conducted to results that indicated a distinct environmental gradient (climate, altitude and ocean distance) between Gallery and Rain Forests with the Semidecidous Forest in between representing an intermediate. These three distinct environmental gradients possibly influence in the distant relatedness (low phylogenetic turnover) among the vegetation types. The specific environmental conditions of each vegetation type certainly influenced in the patterns found for the whole subset, among them: increasing phylogenetic overdispersion in the basal clades (MPD) with temperature of the warmest month and increasing of phylogenetic clustering in these clades as the altitude was higher and overdispersion increase in the more recent clades (NTI) with increase of ocean distance. Finally, based on the third aim our findings suggested a strong negative relationship among density and recruitment in all of the three vegetation types, which were indicated by higher recruitment rates in subplots with lower density. The traits maximum diameter and maximum height showed phylogenetic signal indicating their conservatism in evolutionary lineages and there was a lower phylogenetic turnover among the larger trees and the dead ones.

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