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Avaliação da atividade antinociceptiva da talidomida, pentoxifilina e clorpromazina em modelos experimentais / Study of the Antinociceptive activity of Thalidomide, Pentoxifillyne and Chlorpromazine in Experimental Models

Vale, Mariana Lima January 2003 (has links)
VALE, Mariana Lima. Avaliação da atividade antinociceptiva da talidomida, pentoxifilina e clorpromazina em modelos experimentais. 2003. 196 f. Tese (Doutorado em Farmacologia) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2003. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-09-04T16:00:26Z No. of bitstreams: 1 2003_tese_mlvale.pdf: 3516079 bytes, checksum: a5ef75c5be774086c5fdacd0ab55ee0a (MD5) / Approved for entry into archive by Eliene Nascimento(elienegvn@hotmail.com) on 2012-09-05T11:31:47Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2003_tese_mlvale.pdf: 3516079 bytes, checksum: a5ef75c5be774086c5fdacd0ab55ee0a (MD5) / Made available in DSpace on 2012-09-05T11:31:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2003_tese_mlvale.pdf: 3516079 bytes, checksum: a5ef75c5be774086c5fdacd0ab55ee0a (MD5) Previous issue date: 2003 / The release of cyclo-oxygenase products and sympathomimetic amines, the final mediators of inflammatory pain, is preceded by the generation of pro-inflammatory and nociceptive cytokines by resident cells. Recently drugs such as thalidomide (TALD), pentoxifylline (PTX) and chlorpromazine (CLP), despite of other effects, have been associated with immunomodulatory activity in clinical practice mainly for their modulatory properties upon cytokine production. Since those drugs are able to inhibit the production of pro-inflammatory cytokines and the pivotal role of resident cells in the development of inflammatory pain we have decided to test the possibility of TALD, PTX and CLP, to modulate inflammatory pain. TALD (5 – 45mg/kg), PTX (0.5 – 45mg/kg) or CLP (0.1 – 1mg/kgl) was given 30 min before either acetic acid (AAc) or zymosan (Zym) or iloprost (ILO) administration in the writhing model. TALD, PTX or CLP, at the same doses were injected, i.p., 30 min before Zym (1 mg/animal; intra-articular) in the zymosan-induced rat knee joint incapacitation test (JI). Those drugs were also tested upon hyperalgesic effect of carrageenin (Cg), bradykinin (Bk), tumor necrosis factor (TNF), interleukin (IL) -1 and prostaglandin E2 (PGE2) on mechanical hyperalgesia test (HYP). Doses of those drugs that exerted maximum effect in the writhing test were also injected 30 min before the hot plate test. These same doses were injected ip before naloxone administration in the AAc-induced writhing model in mice. Cytokines levels (TNF, IL-1, IL-10 and IL-4) were determined in the supernatant of a macrophage culture, which were collected from peritoneal fluid of mice treated with Zym and pre-treated with the drugs under test and in the supernatant of articular fluid of rats pre-treated with the drugs and stimulated with Zym (TNF, IL-1 beta, IL-10, IL-6 and CINC-1). Our results showed that TALD, PTX and CLP inhibited the writhing response in mice induced by AAc or Zym up to 60.3, 89.8 e 89%, and up to 85.6, 82.9 and 63.7% respectively (p<0.001), but not the nociceptive response to ILO. Similar results were observed in the JI induced by Zym: 75, 89 e 99% of inhibition, respectively (p<0.01). TALD inhibited hyperalgesic effect of Cg (78.6%) and Bk (82.4%), but not the hyperalgesic effect of TNF or PGE2. PTX inhibited Cg, TNF or Bk-induced HYP in 73.3, 55.2 and 45.6% of inhibition respectively, but not IL-1 or PGE2 hyperalgesic activity. CLP inhibited a hyperalgesic effect of all stimuli in different levels (68.16, 58.5, 42, 38.8 and 21.1% of inhibition for Cg, Bk, TNF, IL-1 e PGE2, respectively). The antinociceptive activity of TALD, PTX and CLP seems to be peripheral, since these drugs presented no effect in the reaction time of the animals on hot plate test. This antinociceptive effect seems to have no relation with endogen opioid release since naloxone (opioid receptor antagonist) had no effect in reverting the antinociceptive effect of these drugs in the Zym-induced writhing in mice. The antinociceptive activities seems to be dependent of the release inhibition of pro-nociceptive cytokines by resident cells since TALD, PTX and CLP inhibited the release of TNF (100, 85 e 54.4%, respectively - p<0.005) and of IL-1 (97%, PTX effect - p<0,01) by mice peritoneal resident cells as well as the production of both TNF (77 e 87.5% by TALD and PTX respectively) and IL-1 (47 e 32.6% by PTX and CLP, respectively) in the articular cavity of ZYM stimulates rats. / Já está estabelecido que a liberação de produtos da ciclooxigenase e aminas simpatomiméticas, medidores finais da hiperalgesia inflamatória é precedido pela geração de uma cascata de citocinas pró-inflamatórias e nociceptivas. Dados anteriores demonstraram que a ativação desta cascata de citocinas é dependente também da presença de células residentes como macrófagos e mastócitos no local da injúria. Talidomida (TALD), pentoxifilina (PTX) e clorpromazina (CLP) são drogas que dentre outras funções são descritas como imunomoduladoras por modularem a produção de algumas citocinas e vem chamando atenção pelas suas propriedades antiinflamatórias na prática clínica e em modelos experimentais. Com base nesses achados, o objetivo do presente trabalho foi estudar uma possível atividade antinociceptiva de TALD, PTX e CLP correlacionando à essa atividade imunomodulatória. Para tanto injetou-se por via i.p. talidomida (TALD; 5-45 mg;kg), pentoxifilina (PTX; 0.5 – 45 mgkg) ou clorpromazina (CLP; 0.1 – 1 mgkg) 30 min antes da administração de ácido acético (AAc), zymosan (Zym) ou iloprost (ILO) para o teste de contorções abdominais em camundongos (CA), ou 30 min antes do Zym intrarticular no teste da incapacitação articular (IA) em joelho de rato (teste de nocicepção articular). TALD, PTX e CLP também foram testadas em diferentes doses por via sistêmica (i.p.) ou local (intraplantar) no teste da hiperalgesia (HYP) mecânica induzida por carragenina (Cg), bradicinina (Bk), fator de necrose tumoral (TNF), interleucina-1 (IL-1) ou prostaglandina E2 (PGE2) e no teste da placa quente (PQ). TALD, PTX ou CLP também foi injetada em camundongos 30 min antes do zymosan e após 15 min foi feita a coleta do fluido peritoneal contendo células residentes onde o mesmo foi posto bem cultura para avaliar a produção de citocinas por essas células. O fluido articular de ratos tratados com TALD, PTX ou CLP e estimulados com Zym intrarticular também foi analisado no mesmo sentido. Nossos resultados demonstram que TALD, PTX e CLP são antinociceptivas tanto no modelo de CA induzidas por zymosan (85.6, 82.9 e 63.7% de inibição, respectivamente, p<0.001) ou AAc (60.3, 89.8 e 89% de inibição, efeito máximo respectivamente, p<0.001), como também a IA induzida por Zym (75, 89 e 99% de inibição, respectivamente, p<0.001), mas não nas CA induzidas por ILO . TALD foi capaz de inibir o efeito hiperalgésico da Cg (78.6%) e Bk (82.4%), mas não o de TNF e PGE2. PTX inibiu a HYP induzida por Cg (73.3%), Bk (55.2%), TNF (45.6%), mas não a por IL-1 ou PGE2. CLP inibiu a HYP induzida por todos os estímulos, mas em graus diferentes (68.16, 58.5, 42, 38.8 e 21.1%de inibição respectivamente para Cg, Bk, TNF, IL-1 e PGE2). Estes efeitos antinociceptivos parecem ser de domínio periférico visto que as drogas não modificaram o tempo de reação na PQ e não dependem da liberação de opióides endógenos, pois naloxona não reverteu a atividade antinociceptiva das drogas. Contudo a atividade antinociceptiva parece depender da inibição da liberação de citocinas pró-nociceptivas por células residentes visto que TALD, PTX e CLP inibiram a liberação de TNF (100, 85 e 54.4% de inibição respectivamente p< 0.001) e IL-1 (97% de inibição para PTX) por células peritoneais residentes de camundongos como também a produção de TNF (77 e 87.5%de inibição respectivamente para TALD e PTX) e IL-1 (47 e 32.6% de inibição respectivamente para PTX e CLP) na cavidade articular de ratos estimulados com Zym.
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Estudo da ação da clorpromazina na torção testicular em ratos / Role of chlorpromaxine in a model of testicular torsion

Mesquita, Rafael Carvalho 23 May 2016 (has links)
Introdução: A torção testicular permanece como uma emergência urológica, despertando grande interesse em fármacos que podem minorar a lesão testicular e suas repercussões na fertilidade e produção hormonal. No entanto, não há fármaco aprovado para uso clínico rotineiro. Uma droga estudada em isquemia celular é a clorpromazina, sendo conhecidos seus efeitos protetores na função e estrutura da membrana celular e mitocondrial. Objetivos: Avaliar a diferença na lesão de células germinativas após 1 e 6 horas de torção e a ação da clorpromazina administrada previamente à resolução da torção no testículo isquêmico. Materiais e Métodos: 54 ratos Wistar, machos, com peso corporal entre 220 e 260 gramas distribuídos em 5 grupos: sham, controle com isquemia de 1 hora(A), controle com isquemia de 6 horas(B), experimental com isquemia de 1 hora(C) e experimental com isquemia de 6 horas(D). Em 48 animais foi realizada torção unilateral do cordão espermático com duas voltas em torno do seu eixo (720 graus), fixando-se o testículo nessa posição, após o que cada subgrupo foi separado em avaliação imediata (orquiectomia bilateral ao final do período de torção = 1) e tardia (orquiectomia bilateral, uma semana após a resolução da torção = 2). O grupo experimental recebeu 3 mg/kg de clorpromazina administrada via endovenosa, 30 minutos antes da resolução da torção. O grupo controle recebeu apenas solução salina a 0,9% por via endovenosa. Outros 6 animais formaram o grupo sham, onde foi realizada apenas a manipulação do cordão espermático. Após retiradas as gônadas, foram preparadas para análise histológica pela microscopia de luz e imunohistoquímica.Um pequeno fragmento de cada testículo foi separado para avaliação por microscopia eletrônica de transmissão (MET). Resultados: Na análise por microscopia de luz foram notadas alterações devido à isquemia como, necrose de coagulação e edema intersticial, principalmente nos grupos com isquemia mais prolongada (6h - B e D). Na avaliação por imunohistoquímica, houve maior expressão da caspase-3 nas células e túbulos dos testículos com 6 horas de isquemia, quando comparados com o grupo sham. No entanto, a expressão de bcl-2 não foi expressiva em nenhum grupo. Os grupos B e D também demonstraram alterações mais expressivas na análise por MET. Em nenhuma das avaliações foi observado superioridade do grupo da clorpromazina em relação ao grupo controle. Conclusão: As lesões celulares intratubulares induzidas pela isquemia e reperfusão testicular foram semelhantes após 1 e 6 horas, as diferenças foram relacionadas à sua maior intensidade no grupo com 6 horas e a clorpromazina não foi efetiva na prevenção da lesão por reperfusão. / Introdution: Testicular torsion remains as a urology emergency arousing interest about medicine which can reduce testicular injury and its impact on fertility and hormone production. However, there is no drug approved for routine clinical use. A drug studied in cell ischemia is chlorpromazine, being known its protective effects on the function and structure of cellular membrane and mitochondrial. Objective: To evaluate the difference in lesion of germ cells after 1 and 6 hours and the action of chlorpromazine administered before the resolution of ischemic testicle due torsion. Materials and methods: 54 male Wistar rats weighing between 220 to 260 grams divided into five groups: sham, control with one hour of ischemia (A) control with six hours of ischemia (B) experimental with one hour of ischemia (C) and experimental six hours of ischemia (D). In 48 animals was performed unilateral torsion of the spermatic cord with two laps around its axis (720 degrees), keeping the testicle in this position. After that, each subgroup was divided into immediate evaluation (bilateral orchiectomy at end of the torsion period = 1) or later (bilateral orchiectomy after one week of torsion resolution = 2). The experimental group received 3 mg / kg chlorpromazine administered intravenously 30 minutes before the resolution of torsion. The control group received only saline 0.9% intravenously. Other 6 animals were in the sham group, which was held just handling the spermatic cord. After withdrawal, the gonads were prepared for histological analysis by light microscopy and immunohistochemistry. A small piece of each testis was separated for evaluation by electron microscopy. Results: In analysis by light microscopy, ischemic changes were rated as coagulative necrosis and interstitial edema mainly in groups with prolonged ischemia (6h - B and D). When analyzed by immunohistochemistry, there was greater expression of caspase-3 in cells and tubules of the testes with 6 hour of ischemia compared to the sham group. However, bcl-2 expression was not impressive in either group. B and D groups also showed more significant changes in the analysis by electron microscopy. None of the ratings has been shown superiority of chlorpromazine group over the control group. Conclusion: The germ cell damage induced by ischemia and reperfusion was similar after 1 and 6 hours, the differences were related to its greatest intensity in the group with 6 hours and chlorpromazine was not effective in preventing reperfusion injury.
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Efeito antipsicótico da associação da clorpromazina e ácido lipóico em modelo de esquizofrenia induzido pela cetamina em ratos / Effects antipsychotics of chlorpromazine and lipoic acid association in schizophrenia model induced by ketamine in rats

Sampaio, Luis Rafael Leite 06 May 2016 (has links)
SAMPAIO, L. R. L. Efeito antipsicótico da associação da clorpromazina e ácido lipóico em modelo de esquizofrenia induzido pela cetamina em ratos. 2016. 129 f. Tese (Doutorado em Farmacologia) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2016. / Submitted by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2016-08-01T12:33:38Z No. of bitstreams: 1 2016_tese_lrlsampaio.pdf: 1003972 bytes, checksum: 53392da1c7d04b78fab02f01cd1b9cec (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2016-08-01T12:33:49Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_tese_lrlsampaio.pdf: 1003972 bytes, checksum: 53392da1c7d04b78fab02f01cd1b9cec (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-01T12:33:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_tese_lrlsampaio.pdf: 1003972 bytes, checksum: 53392da1c7d04b78fab02f01cd1b9cec (MD5) Previous issue date: 2016-05-06 / Schizophrenia, a neuropsychiatric syndrome characterized by brain functions impairment, presents besides the behavioral symptoms, electroencephalographic changes and it is associated with a dysregulation of immune responses and oxidative component. However, the role of the inflammatory and oxidative damage on the electroencephalographic alterations present in schizophrenia was not completely clarified. Thus, this study aimed to investigate the electroencephalographic, behavioural and neurochemical effects in the hippocampus of rats treated with chlorpromazine alone or associated with lipoic acid in the model of schizophrenia induced by ketamine. However, the role of oxidative damage in electroencephalographic changes present in schizophrenia is not fully understood. As a result, this study aimed to evaluate the effects of the antipsicotics association of chlorpromazine (CP) and lipoic acid (ALA) in the schizophrenia model induced by ketamine (KET) in rats. Wistar male rats (200-300 g) were tested. They were treated for 10 days and divided into two experimental protocols: At first the animals were divided into 4 groups (n = 10) and treated with saline (control) or ketamine (10, 50, or 100 mg/kg). In the second, the animals were divided into 9 groups (n = 10) treated with saline (control), lipoic acid (100mg/kg), ketamine (10mg/kg) and chlorpromazine (1 or 5 mg/kg) alone or and ketamine (CP1 and CP5+KET) or associated with lipoic acid (ALA+CP1 and CP5+KET). For the electroencephalogram (EEG), the animals underwent a stereotactic surgery for the implantation of an electrode in the right hippocampus and were treated for 10 consecutive days. The brain waves were captured at 1 or 10 days for the groups treated only with Ketamine alone and on the 1st, 5th or 10th day to the groups treated with chlorpromazine alone or in combination with ketamine with or without lipoic acid. Tests were performed on 8 day (open field test and in the Y maze) and 10 day treatment (prepulse inhibition - IPP and neurochemical tests). Our results showed that administration of ketamine (10, 50 or 100 mg/kg) induced changes in the average spectral power of hippocampal delta, theta, alpha, gamma low and gamma high bands after acute or repeated treatment. The chlorpromazine alone or associated with ALA reversed the changes promoted by KET10 for hippocampal oscillations of the delta, gamma low and gamma high bands. Moreover, ketamine induced hyper locomotion changed the working memory and increased IPP, and these effects reversed by pretreatment of chlorpromazine alone or association with ALA. Moreover, ketamine administration decreased GSH, increased nitrite, lipid peroxidation and the concentration of MPO. These effects by KET were reversed chlorpromazine and enhanced by the ALA when associated with CP1. In conclusion, treatment with ketamine in mice promotes behavioral, neurochemical, and electroencephalographic changes in the hippocampus and these changes may be related with the hypofunction of NMDA receptors in the glutamatergic system and chlorpromazine alone or associated with lipoic acid promotes the reversal of these effects, showing a beneficial activity as neuroprotective. / A esquizofrenia, síndrome neuropsiquiátrica caracterizada por comprometimento das funções cerebrais, apresenta, além de sintomas comportamentais, alterações eletroencefalográficas, está associada a uma desregulação das respostas imunológicas e componente oxidativo. No entanto, o papel do dano oxidativo nas alterações eletroencefalográficas presentes na esquizofrenia não está completamente esclarecido. Desta maneira, este estudo teve como objetivo avaliar os efeitos antipsicóticos da associação de clorpromazina (CP) e ácido lipóico (ALA), em modelo de esquizofrenia induzido por cetamina (KET), em ratos. Foram utilizados ratos Wistar machos (200-300 g), tratados durante 10 dias e divididos em dois protocolos experimentais. No primeiro, os animais foram divididos em quatro grupos (n = 10) e tratados com solução salina (controle) ou cetamina (10, 50 ou 100 mg/kg). No segundo, os animais foram divididos em nove grupos (n = 10), tratados com solução salina (controle), ácido lipóico (100 mg/kg), cetamina (10 mg/kg), clorpromazina (1 ou 5 mg/kg) sozinha ou associada a cetamina (CP1 ou CP5+KET) ou associada ao ácido lipóico (ALA+CP1 ou CP5+KET). Para o eletroencefalograma (EEG), os animais foram submetidos a uma cirurgia estereotáxica para implantação de um eletrodo no hipocampo direito e tratados durante 10 dias consecutivos. As ondas cerebrais foram capturadas no 1º ou 10º dia para os grupos tratados somente com cetamina sozinha e no 1º, 5º ou 10º dia para os grupos tratados com clorpromazina sozinha ou associada a cetamina com ou sem ácido lipóico. Os testes comportamentais foram realizados no 8º dia (teste de campo aberto e labirinto em Y) e 10º dia de tratamento (inibição pré-pulso – IPP e testes neuroquímicos). Os resultados mostraram que a administração de cetamina (10, 50 ou 100 mg/kg) promoveu mudanças no poder espectral médio hipocampal das bandas delta, teta, alfa, gama low e gama high após tratamento agudo ou repetido. A clorpromazina sozinha ou associada ao ALA reverteu as alterações promovidas por KET10 para as oscilações hipocampais das bandas delta, gama low e gama high. Por outro lado, cetamina induziu hiperlocomoção, alterou a memória de trabalho e aumentou IPP, sendo esses efeitos revertidos pelo pré-tratamento da clorpromazina sozinha ou associação ao ALA. Além disso, administração de cetamina diminuiu GSH, elevou nitrito, a peroxidação lipídica e a concentração da MPO. Esses efeitos de KET foram revertidos pela clorpromazina e potencializados pelo ALA quando associado a CP1. Em conclusão, o tratamento com cetamina em ratos promove mudanças eletroencefalográficas, comportamentais e oxidativas no hipocampo e estas alterações podem estar relacionadas com a hipofunção dos receptores NMDA no sistema glutamatérgico e a clorpromazina sozinha ou associada ao ácido lipóico promove a reversão destes efeitos, mostrando uma atividade benéfica, como neuroprotetores.
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AvaliaÃÃo da atividade antinociceptiva da talidomida, pentoxifilina e clorpromazina em modelos experimentais. / Study of the Antinociceptive activity of Thalidomide, Pentoxifillyne and Chlorpromazine in Experimental Models

Mariana Lima Vale 19 December 2003 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Jà està estabelecido que a liberaÃÃo de produtos da ciclooxigenase e aminas simpatomimÃticas, medidores finais da hiperalgesia inflamatÃria à precedido pela geraÃÃo de uma cascata de citocinas prÃ-inflamatÃrias e nociceptivas. Dados anteriores demonstraram que a ativaÃÃo desta cascata de citocinas à dependente tambÃm da presenÃa de cÃlulas residentes como macrÃfagos e mastÃcitos no local da injÃria. Talidomida (TALD), pentoxifilina (PTX) e clorpromazina (CLP) sÃo drogas que dentre outras funÃÃes sÃo descritas como imunomoduladoras por modularem a produÃÃo de algumas citocinas e vem chamando atenÃÃo pelas suas propriedades antiinflamatÃrias na prÃtica clÃnica e em modelos experimentais. Com base nesses achados, o objetivo do presente trabalho foi estudar uma possÃvel atividade antinociceptiva de TALD, PTX e CLP correlacionando à essa atividade imunomodulatÃria. Para tanto injetou-se por via i.p. talidomida (TALD; 5-45 mg;kg), pentoxifilina (PTX; 0.5 â 45 mgkg) ou clorpromazina (CLP; 0.1 â 1 mgkg) 30 min antes da administraÃÃo de Ãcido acÃtico (AAc), zymosan (Zym) ou iloprost (ILO) para o teste de contorÃÃes abdominais em camundongos (CA), ou 30 min antes do Zym intrarticular no teste da incapacitaÃÃo articular (IA) em joelho de rato (teste de nocicepÃÃo articular). TALD, PTX e CLP tambÃm foram testadas em diferentes doses por via sistÃmica (i.p.) ou local (intraplantar) no teste da hiperalgesia (HYP) mecÃnica induzida por carragenina (Cg), bradicinina (Bk), fator de necrose tumoral (TNF), interleucina-1 (IL-1) ou prostaglandina E2 (PGE2) e no teste da placa quente (PQ). TALD, PTX ou CLP tambÃm foi injetada em camundongos 30 min antes do zymosan e apÃs 15 min foi feita a coleta do fluido peritoneal contendo cÃlulas residentes onde o mesmo foi posto bem cultura para avaliar a produÃÃo de citocinas por essas cÃlulas. O fluido articular de ratos tratados com TALD, PTX ou CLP e estimulados com Zym intrarticular tambÃm foi analisado no mesmo sentido. Nossos resultados demonstram que TALD, PTX e CLP sÃo antinociceptivas tanto no modelo de CA induzidas por zymosan (85.6, 82.9 e 63.7% de inibiÃÃo, respectivamente, p<0.001) ou AAc (60.3, 89.8 e 89% de inibiÃÃo, efeito mÃximo respectivamente, p<0.001), como tambÃm a IA induzida por Zym (75, 89 e 99% de inibiÃÃo, respectivamente, p<0.001), mas nÃo nas CA induzidas por ILO . TALD foi capaz de inibir o efeito hiperalgÃsico da Cg (78.6%) e Bk (82.4%), mas nÃo o de TNF e PGE2. PTX inibiu a HYP induzida por Cg (73.3%), Bk (55.2%), TNF (45.6%), mas nÃo a por IL-1 ou PGE2. CLP inibiu a HYP induzida por todos os estÃmulos, mas em graus diferentes (68.16, 58.5, 42, 38.8 e 21.1%de inibiÃÃo respectivamente para Cg, Bk, TNF, IL-1 e PGE2). Estes efeitos antinociceptivos parecem ser de domÃnio perifÃrico visto que as drogas nÃo modificaram o tempo de reaÃÃo na PQ e nÃo dependem da liberaÃÃo de opiÃides endÃgenos, pois naloxona nÃo reverteu a atividade antinociceptiva das drogas. Contudo a atividade antinociceptiva parece depender da inibiÃÃo da liberaÃÃo de citocinas prÃ-nociceptivas por cÃlulas residentes visto que TALD, PTX e CLP inibiram a liberaÃÃo de TNF (100, 85 e 54.4% de inibiÃÃo respectivamente p< 0.001) e IL-1 (97% de inibiÃÃo para PTX) por cÃlulas peritoneais residentes de camundongos como tambÃm a produÃÃo de TNF (77 e 87.5%de inibiÃÃo respectivamente para TALD e PTX) e IL-1 (47 e 32.6% de inibiÃÃo respectivamente para PTX e CLP) na cavidade articular de ratos estimulados com Zym. / The release of cyclo-oxygenase products and sympathomimetic amines, the final mediators of inflammatory pain, is preceded by the generation of pro-inflammatory and nociceptive cytokines by resident cells. Recently drugs such as thalidomide (TALD), pentoxifylline (PTX) and chlorpromazine (CLP), despite of other effects, have been associated with immunomodulatory activity in clinical practice mainly for their modulatory properties upon cytokine production. Since those drugs are able to inhibit the production of pro-inflammatory cytokines and the pivotal role of resident cells in the development of inflammatory pain we have decided to test the possibility of TALD, PTX and CLP, to modulate inflammatory pain. TALD (5 â 45mg/kg), PTX (0.5 â 45mg/kg) or CLP (0.1 â 1mg/kgl) was given 30 min before either acetic acid (AAc) or zymosan (Zym) or iloprost (ILO) administration in the writhing model. TALD, PTX or CLP, at the same doses were injected, i.p., 30 min before Zym (1 mg/animal; intra-articular) in the zymosan-induced rat knee joint incapacitation test (JI). Those drugs were also tested upon hyperalgesic effect of carrageenin (Cg), bradykinin (Bk), tumor necrosis factor (TNF), interleukin (IL) -1 and prostaglandin E2 (PGE2) on mechanical hyperalgesia test (HYP). Doses of those drugs that exerted maximum effect in the writhing test were also injected 30 min before the hot plate test. These same doses were injected ip before naloxone administration in the AAc-induced writhing model in mice. Cytokines levels (TNF, IL-1, IL-10 and IL-4) were determined in the supernatant of a macrophage culture, which were collected from peritoneal fluid of mice treated with Zym and pre-treated with the drugs under test and in the supernatant of articular fluid of rats pre-treated with the drugs and stimulated with Zym (TNF, IL-1 beta, IL-10, IL-6 and CINC-1). Our results showed that TALD, PTX and CLP inhibited the writhing response in mice induced by AAc or Zym up to 60.3, 89.8 e 89%, and up to 85.6, 82.9 and 63.7% respectively (p<0.001), but not the nociceptive response to ILO. Similar results were observed in the JI induced by Zym: 75, 89 e 99% of inhibition, respectively (p<0.01). TALD inhibited hyperalgesic effect of Cg (78.6%) and Bk (82.4%), but not the hyperalgesic effect of TNF or PGE2. PTX inhibited Cg, TNF or Bk-induced HYP in 73.3, 55.2 and 45.6% of inhibition respectively, but not IL-1 or PGE2 hyperalgesic activity. CLP inhibited a hyperalgesic effect of all stimuli in different levels (68.16, 58.5, 42, 38.8 and 21.1% of inhibition for Cg, Bk, TNF, IL-1 e PGE2, respectively). The antinociceptive activity of TALD, PTX and CLP seems to be peripheral, since these drugs presented no effect in the reaction time of the animals on hot plate test. This antinociceptive effect seems to have no relation with endogen opioid release since naloxone (opioid receptor antagonist) had no effect in reverting the antinociceptive effect of these drugs in the Zym-induced writhing in mice. The antinociceptive activities seems to be dependent of the release inhibition of pro-nociceptive cytokines by resident cells since TALD, PTX and CLP inhibited the release of TNF (100, 85 e 54.4%, respectively - p<0.005) and of IL-1 (97%, PTX effect - p<0,01) by mice peritoneal resident cells as well as the production of both TNF (77 e 87.5% by TALD and PTX respectively) and IL-1 (47 e 32.6% by PTX and CLP, respectively) in the articular cavity of ZYM stimulates rats.
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Estudo da ação da clorpromazina na torção testicular em ratos / Role of chlorpromaxine in a model of testicular torsion

Rafael Carvalho Mesquita 23 May 2016 (has links)
Introdução: A torção testicular permanece como uma emergência urológica, despertando grande interesse em fármacos que podem minorar a lesão testicular e suas repercussões na fertilidade e produção hormonal. No entanto, não há fármaco aprovado para uso clínico rotineiro. Uma droga estudada em isquemia celular é a clorpromazina, sendo conhecidos seus efeitos protetores na função e estrutura da membrana celular e mitocondrial. Objetivos: Avaliar a diferença na lesão de células germinativas após 1 e 6 horas de torção e a ação da clorpromazina administrada previamente à resolução da torção no testículo isquêmico. Materiais e Métodos: 54 ratos Wistar, machos, com peso corporal entre 220 e 260 gramas distribuídos em 5 grupos: sham, controle com isquemia de 1 hora(A), controle com isquemia de 6 horas(B), experimental com isquemia de 1 hora(C) e experimental com isquemia de 6 horas(D). Em 48 animais foi realizada torção unilateral do cordão espermático com duas voltas em torno do seu eixo (720 graus), fixando-se o testículo nessa posição, após o que cada subgrupo foi separado em avaliação imediata (orquiectomia bilateral ao final do período de torção = 1) e tardia (orquiectomia bilateral, uma semana após a resolução da torção = 2). O grupo experimental recebeu 3 mg/kg de clorpromazina administrada via endovenosa, 30 minutos antes da resolução da torção. O grupo controle recebeu apenas solução salina a 0,9% por via endovenosa. Outros 6 animais formaram o grupo sham, onde foi realizada apenas a manipulação do cordão espermático. Após retiradas as gônadas, foram preparadas para análise histológica pela microscopia de luz e imunohistoquímica.Um pequeno fragmento de cada testículo foi separado para avaliação por microscopia eletrônica de transmissão (MET). Resultados: Na análise por microscopia de luz foram notadas alterações devido à isquemia como, necrose de coagulação e edema intersticial, principalmente nos grupos com isquemia mais prolongada (6h - B e D). Na avaliação por imunohistoquímica, houve maior expressão da caspase-3 nas células e túbulos dos testículos com 6 horas de isquemia, quando comparados com o grupo sham. No entanto, a expressão de bcl-2 não foi expressiva em nenhum grupo. Os grupos B e D também demonstraram alterações mais expressivas na análise por MET. Em nenhuma das avaliações foi observado superioridade do grupo da clorpromazina em relação ao grupo controle. Conclusão: As lesões celulares intratubulares induzidas pela isquemia e reperfusão testicular foram semelhantes após 1 e 6 horas, as diferenças foram relacionadas à sua maior intensidade no grupo com 6 horas e a clorpromazina não foi efetiva na prevenção da lesão por reperfusão. / Introdution: Testicular torsion remains as a urology emergency arousing interest about medicine which can reduce testicular injury and its impact on fertility and hormone production. However, there is no drug approved for routine clinical use. A drug studied in cell ischemia is chlorpromazine, being known its protective effects on the function and structure of cellular membrane and mitochondrial. Objective: To evaluate the difference in lesion of germ cells after 1 and 6 hours and the action of chlorpromazine administered before the resolution of ischemic testicle due torsion. Materials and methods: 54 male Wistar rats weighing between 220 to 260 grams divided into five groups: sham, control with one hour of ischemia (A) control with six hours of ischemia (B) experimental with one hour of ischemia (C) and experimental six hours of ischemia (D). In 48 animals was performed unilateral torsion of the spermatic cord with two laps around its axis (720 degrees), keeping the testicle in this position. After that, each subgroup was divided into immediate evaluation (bilateral orchiectomy at end of the torsion period = 1) or later (bilateral orchiectomy after one week of torsion resolution = 2). The experimental group received 3 mg / kg chlorpromazine administered intravenously 30 minutes before the resolution of torsion. The control group received only saline 0.9% intravenously. Other 6 animals were in the sham group, which was held just handling the spermatic cord. After withdrawal, the gonads were prepared for histological analysis by light microscopy and immunohistochemistry. A small piece of each testis was separated for evaluation by electron microscopy. Results: In analysis by light microscopy, ischemic changes were rated as coagulative necrosis and interstitial edema mainly in groups with prolonged ischemia (6h - B and D). When analyzed by immunohistochemistry, there was greater expression of caspase-3 in cells and tubules of the testes with 6 hour of ischemia compared to the sham group. However, bcl-2 expression was not impressive in either group. B and D groups also showed more significant changes in the analysis by electron microscopy. None of the ratings has been shown superiority of chlorpromazine group over the control group. Conclusion: The germ cell damage induced by ischemia and reperfusion was similar after 1 and 6 hours, the differences were related to its greatest intensity in the group with 6 hours and chlorpromazine was not effective in preventing reperfusion injury.
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Determinação do perfil farmacocinético de medicamentos contendo fármacos de ação central / Determination of drug pharmacokinetic profile containing drugs of central action

Moreira, Roberto Fernandes, 1979- 26 August 2018 (has links)
Orientador: Ney Carter do Carmo Borges / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-26T15:34:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Moreira_RobertoFernandes_D.pdf: 2940817 bytes, checksum: 525d43271d9ecc3f57856c7a4f024a5d (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: Na última década, a evolução dos aspectos técnicos da regulamentação brasileira na área de medicamentos, tendo como base princípios científicos, é inquestionável. A implantação das legislações contribuiu para o aprimoramento da fabricação e garantia de qualidade dos medicamentos no país, introduzindo conceitos tais como equivalência farmacêutica, biodisponibilidade e bioequivalência. O teste de bioequivalência é fundamental para garantir que dois medicamentos que comprovaram a equivalência farmacêutica apresentará o mesmo desempenho no organismo em relação à biodisponibilidade, expressa em termos da quantidade absorvida do fármaco, a partir da forma farmacêutica ministrada, e da velocidade do processo de absorção. Os procedimentos analíticos descritos neste trabalho estão em conformidade com os requisitos do FDA e da ANVISA para a quantificação de drogas em estudos farmacocinéticos em humanos. Neste trabalho, descrevemos o primeiro método desenvolvido para a quantificação de clorpromazina em plasma humano utilizando Cromatografia Líquida de Ultra Eficiência (CLUE) acoplado a um espectrômetro de massa triplo quadrupolo em tandem e electrospray em modo positivo (CLUE-ES(+)-EM/EM). O analito e o padrão interno (IS) foram extraídos do plasma humano pela técnica líquido-líquido com éter dietílico/diclorometano (70/30, V/V). A cromatografia foi conduzida isocraticamente num Aquity UPLC BEH C18 1,7 mm (50 mm x 2,1 mm di) operando a 40°C. A fase móvel foi uma mistura de 65% de água + 1% de ácido fórmico e 35% de acetonitrilo a uma taxa de fluxo de 0,5 mL/min. O limite de quantificação foi de 0,5ng/ml e uma curva de calibração linear 0,5-200ng/ml, mostrando precisão intra-ensaio de 2,4 a 5,8%, e precisão inter-ensaio foi de 3,6 a 9,9%. A exatidão intra-ensaio variou de 96,9 a 102,5%, enquanto a exatidão inter-ensaio variou de 94,1 a 100,3%. Este método de análise foi aplicado em um estudo de biodisponibilidade relativa, a fim de comparar uma formulação teste na dose de 100mg de clorpromazina contra uma formulação referência em 57 voluntários de ambos os sexos. Além disso, descrevemos o método analítico para quantificação de ondansetrona em plasma humano utilizando CLAE-EM/EM, associado ao menor tempo de análise cromatográfica descrita e baixo volume de plasma para extração do ativo. Amostras de plasma humano foram extraídas com éter metil-terc-butílico e analisadas por CLAE-ES-EM/EM. O limite de quantificação foi de 0,2ng/mL e o método foi linear no intervalo de 0,2-60ng/ml. A precisão intra-ensaio ficou entre 1,6 a 7,7%, enquanto que a precisão inter-ensaio variou de 2,1 a 5,1%. As exatidões intra-ensaio variaram de 97,5 a 108,2% e a exatidão inter-ensaio variaram de 97,3 a 107,0%. Este método analítico foi utilizado em um estudo de biodisponibilidade relativa de duas formulações farmacêuticas contendo 8 mg de ondansetrona cada em 25 voluntários saudáveis, usando, o delineamento cruzado em dois períodos. Finalmente, o método analítico para quantificação de imipramina utiliza CLUE-EM/EM, apresentando baixo limite de quantificação associado ao menor tempo de análise cromatográfica em comparação aos trabalhos descritos na literatura. A imipramina e o IS foram extraídos a partir de plasma humano utilizando éter dietílico/diclorometano (60/40, V/V) e analisadas por CLUE-ES+-EM/EM. A cromatografia foi realizada em modo isocrático em um CLUE BEH C18 1.7 Aquity One (100 mm x 2,1 mm di) operando a 40ºC. A fase móvel era composta de uma mistura de 65% de água, 1% de ácido fórmico e 35% de acetonitrilo bombeada a uma taxa de fluxo de 0,5mL/min. O limite de quantificação foi de 0,1ng/ml com linearidade no intervalo de 0,1 a 20ng/mL. O método mostrou precisão intra-ensaio de 0,8 a 5,8% e precisão inter-ensaio de 2,1 a 5,1%. As exatidões intra-ensaio variaram de 95,0 a 105,4%, enquanto a exatidão inter-ensaio variou de 98,2 a 108,2%. Este método de análise foi aplicada em um estudo de biodisponibilidade relativa entre uma formulação teste com 25mg de imipamine contra um comprimido da formulação referência em 35 voluntários de ambos os sexos. Este trabalho descreve três estudos de bioequivalência dos ativos clorpromazina, ondansetrona e imipramina, sendo cada um dos estudos com delineamento aberto, aleatorizado, cruzado de dois períodos. Uma vez que o IC de 90% para as razões de Cmax e ASC ficaram dentro do intervalo de 80-125% em todos os estudos, concluiu-se que as formulações em teste de clorpromazina, ondansetrona e imipramina são bioequivalentes às respectivas formulações de referência no que diz respeito tanto à taxa e extensão como de absorção / Abstract: In the last decade, the evolution of the technical aspects of the Brazilian regulations in the area of medications, based on scientific principles, is unquestionable. The implementation of the specific laws and regulations have contributed to the improvement of manufacturing and quality assurance of medicines in the country, introducing concepts such as pharmaceutical equivalence, bioequivalence and bioavailability. Bioequivalence testing is critical to ensure that the two medications that have proved pharmaceutical equivalence will have the same bioavailability in the body, expressed in terms of the amount of absorbed drug and the speed of absorption using the dosage form provided. Analytical procedures described in this work are in accordance with the requirements of the FDA and ANVISA for the quantitation of drugs in pharmacokinetic studies in humans. Here we describe the first method for the quantitation of chlorpromazine in human plasma using an ultra performance liquid chromatography (UPLC) coupled to an electrospray tandem triple quadrupole mass spectrometer in positive mode (UPLC-ES(+)-MS/MS). The analyte and the internal standard (IS) were extracted from human plasma by a liquid-liquid extraction with diethyl ether/dichloromethane (70/30, v/v) and chromatography was performed isocratically on an Aquity UPLC BEH C18 1.7 ?m (50 mm x 2.1 mm i.d.) operating at 40°C. The mobile phase was a mixture of 65% water+1% formic acid and 35% of acetonitrile at a flow-rate of 0.5 mL/min. The lowest concentration quantified was 0.5ng/mL and a linear calibration curve over the range 0.5-200 ng/mL was obtained, showing intra-assay precisions from 2.4 to 5.8%, and inter-assay precisions from 3.6 to 9.9%. The intra-assay accuracies ranged from 96.9 to 102.5%, while the inter-assay accuracies ranged from 94.1 to 100.3%. This analytical method was applied in a relative bioavailability study in order to compare a test chlorpromazine 100 mg simple dose formulation versus a reference in 57 volunteers of both sexes. The analytical method for quantification of ondansetron in human plasma described here offers advantages over previously reported using HPLC-MS/MS, associated with shorter chromatographic analysis described and low plasma volume for extracting active. Human plasma samples were extracted by liquid-liquid extraction (LLE) using methyl tert-butyl ether and analyzed by LC-ESI-MS/MS. The limit of quantification was 0.2?ng/mL and the method was linear in the range 0.2-60?ng/mL. The intra-assay precisions ranged from 1.6 to 7.7%, while inter-assay precisions ranged from 2.1 to 5.1%. The intra-assay accuracies ranged from 97.5 to 108.2%, and the inter-assay accuracies ranged from 97.3 to 107.0%. The analytical method was applied to evaluate the relative bioavailability of two pharmaceutical formulations containing 8?mg of ondansetron each in 25 healthy volunteers using a randomized, two-period crossover design. In addition, the analytical method for the quantification of imipramine in human plasma described here offers advantages over previously reported using UPLC-MS/MS, HPLC-MS/MS and HPLC-MS, with low limit of quantification associated with shorter chromatographic analysis described in the literature. The analyte and the IS were extracted from human plasma by a liquid¿liquid extraction with diethyl ether/dichloromethane (60/40, V/V) and analyzed by UPLC¿ES+-MS/MS. Chromatography was performed isocratically on an UPLC BEH C18 1.7 Aquity One (100 mm ×2.1 mm i.d.) operating at 40ºC. The mobile phase was a mixture of 65% water + 1% formic acid and 35% of acetonitrile at a flow-rate of 0.5 mL/min. The lowest concentration quantified was 0.1ng/mL and a linear calibration curve over the range 0.1¿20ng/mL was obtained, showing intra-assay precisions from 0.8 to 5.8%, and inter-assay precisions from 2.1 to 5.1%. The intra-assay accuracies ranged from 95.0 to 105.4%, while the inter-assay accuracies ranged from 98.2 to 108.2%. This analytical method was applied in a relative bioavailability study in order to compare a test imipamine 25 mg simple dose formulation versus a reference tablet in 35 volunteers of both sexes. The study was conducted in an open randomized two-period crossover design and with a fourteen days washout period. Since the 90% CI for ASC and Cmax ratios were within the range of 80-125% for all studies, it was concluded that the test formulations of chlorpromazine, imipramine and ondansetron are bioequivalent to the respective reference formulations with respect to both rate and extent of absorption / Doutorado / Clinica Medica / Doutor em Ciências
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Síntese de um polímero de impressão molecular restrito à ligação com macromoléculas por meio de revestimento com albumina (RAMMIP-BSA), para análise direta de clorpromazina em plasma por sistema de cromatografia líquida bidimensional

MORAES, Gabriel de Oliveira Isac 23 July 2012 (has links)
Um polímero de impressão molecular restrito à ligação de macromoléculas por meio de revestimento com albumina (do inglês “restrict access moleculary imprinted polymer coated with albumine” – RAM-MIP-BSA) foi sintetizado para a análise de clorpromazina em plasma humano por injeção direta em cromatografia líquida bidimensional. Primeiramente foram colocados no meio reacional o ácido metacrílico como monômero funcional, o etileno glicol dimetacrilato como agente de ligação cruzada, a 2,2 – azo isobutironitrila como iniciador radicalar, a clorpromazina como molécula modelo e o clorofórmio como solvente. O sistema foi mantido sob agitação por 60 minutos a 60°C. Depois, adicionou-se ao meio reacional hidróxi etil metacrilato e glicidil metacrilato como monômeros hidrofílicos. Após 24 h o polímero foi recolhido, lavado, tamisado e recoberto com albumina utilizando-se glutaraldeído como agente reticulante bifuncional. O RAM-MIP-BSA foi empacotado em uma pré-coluna de HPLC (high performance liquid chromatography) de 1 cm e sua capacidade de eliminação de macromolécula foi testada obtendo-se eliminação superior a 99%. Para os demais testes a pré-coluna foi utilizada em sistema de cromatografia líquida bidimensional. A amostra é injetada e as macromoléculas são eliminadas enquanto o analito é retido. Num segundo estágio o analito é eluído e conduzido para coluna analítica. Água ultrapura e uma solução de acetonitrila:tampão acetato de sódio 0,2 mol L-1 pH 4,1 45:55 (v/v) foram empregadas como fase de extração e fase móvel respectivamente. As análises foram executadas utilizando-se um detector UV/Vis a 313 nm. Para validação analítica da clorpromazina foi utilizando um pool de amostra de plasma humano de diferentes indivíduos voluntários, fortificadas em oito níveis de concentração, contemplando assim o intervalo terapêutico de 50-300 μg L-1 segundo a FDA. O método foi linear na faixa de 30-350 μg L-1, com r > 0,99 e limite de quantificação de 30,0 μg L-1. A precisão e exatidão intra-dias e inter-dias foram avaliadas com base no desvio padrão relativo (DPR) e no erro relativo (E) respectivamente e todos os resultados foram inferiores a 15% de acordo com a FDA. A recuperação foi de 80%. / A restrict access moleculary imprinted polymer coated with albumin (RAM-MIPBSA) has been synthesized and used for direct analysis of chlorpromazine from human plasma by using bidimensional liquid chromatography. The synthesis was carried out in three steps. First, methacrylic acid (functional monomer), ethylene glycol dimethacrylate (cross-linker), 2,2 azoisobutironitrile (initiator) and chlorpromazine were dissolved in chloroform and the mixture was maintained at 60°C during 60 min. In the second step, 2-hydroxy ethyl acrylate and glycidil (both hydrophilic co-monomers) were added into the flask and the synthesis was processed during 24h at 60°C. The obtained polymer was washed several times and coated with bovine serum albumin by using glutaraldehide as cross-linker. The material presented a macromolecules elimination ability larger than 99%. It was packed in a column (4.4 x 10 mm) and used in a column switching system. Deionized water and 45:55 (v/v) acetonitrile:sodium acetate buffer (pH=4.1) were employed as extraction solvent and mobile phase, respectively. The analytical curve was built using a human plasma pool of different volunteers, added with the drug in 8 different concentrations. The method has shown to be linear in the range from 30 to 350 mg L-1, with r >0.99 and quantification limit of 30 mg L-1. Precision and accuracy were evaluated by using relative standard deviation and relative error, respectively, and all the results are in accordance with FDA recommendations. Additionally, good recoveries and selectivity were also obtained.
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Sistemas nanoestruturados contendo fenotiazinas : influência sobre o metabolismo energético e mecanismos de indução de morte em células tumorais

Mello, Joyce Cristine de January 2015 (has links)
Orientador: Prof. Dr. Tiago Rodrigues / Among the main problem faced during the treatment of cancer patients is resistance to chemotherapy. Among the multiple drug resistance mechanisms (MDR), the best characterized involves the activity of P-glycoprotein (Pgp), the product of the MDR1 gene expression. The reversal of MDR due to Pgp inhibition has been observed by several drugs, including phenothiazines, which has currently been the focus of studies suggesting their use in antitumor therapy. Studies with copolymers of ethylene oxide and propylene oxide, termed poloxamers, demonstrated the ability to inhibit Pgp on MDR cells suggesting their use in antitumor formulations. Thus, this work aims to study cell death induced by phenothiazines inserted in nanostructured systems (liposomes, gold nanoparticles and polymeric micelles) in human myeloblastic leukemia cells K562 and Lucena 1, only the last one overexpressing the MDR1 gene. The results showed that the polymeric micellar systems consisting of poloxamers are more suitable for potentiation of the effect of phenothiazines. The characterization of micellar systems assays indicated that the structures are organized in a lamellar shape and the particle size is about 60 nm at 25°C and 25 nm at 37°C. The in vitro release assays showed that formulations were able to decrease the releasing by 80% when compared to phenothiazines in the free form. Formulations containing PL407/L81 (poloxamer 407 and Pluronic®L81) showed higher capacity to enhance the cytotoxic effect of phenothiazines. The formulation containing trifluoperazine (TFP) inserted in PL407/L81 system caused a significant decrease in the EC50 when compared to the free form only after 48 hours of incubation in K562 lines and Lucena 1. The formulation containing thioridazine (TR) significantly alter the EC50 for 24 hours in the cell line K562 and the both strains after 48 hours of incubation. For formulation containing chlorpromazine (CPZ) was significantly decreased upon incubation for 24 to 48 hours in both cell lines. The death induction profile was similar for all phenothiazines suggesting predominantly apoptosis and late apoptosis. The PL407 / L81 system was able to inhibit the activity of Pgp in resistant strain Lucena 1, this effect was also observed for TR and TFP which had the effect potentiated after insertion in the system containing PL407/L81. However, CPZ has not been capable of inhibiting Pgp in the absence of system PL407/L81 indicating that this system is essential for the enhancement of the cytotoxic effect of CPZ in the line Lucena 1. The tests on non-tumor cell line showed that the mononuclear PL407 / L81 system does not have cytotoxicity, and also is able to decrease the cytotoxic effects of phenothiazines. These data indicate that system containing PL407 and L81 has the greatest potential for application in anti-tumor therapy with the additional benefit of reduced cytotoxic effect on normal cells. / Tese (doutorado) - Universidade Federal do ABC, Programa de Pós-Graduação em Biossistemas, 2015. / Um dos principais problemas enfrentados no tratamento de pacientes com câncer é a resistência a quimioterápicos. Entre os mecanismos de resistência a múltiplas drogas (MDR), o melhor caracterizado envolve a atividade da glicoproteína P (Pgp), produto da expressão do gene MDR1. A reversão da MDR por inibição da Pgp foi observada por diversos fármacos, entre eles as fenotiazinas que atualmente tem sido alvo de estudos que sugerem sua utilização na terapia antitumoral. Estudos com co-polímeros constituídos por óxido de etileno e óxido de propileno, denominados poloxamers, demonstraram a capacidade de inibição da Pgp em células MDR sugerindo sua aplicação em formulações contendo antitumorais. Dessa forma, este trabalho tem como objetivo estudar a morte celular induzida por fenotiazinas inseridas em sistemas nanoestruturados (lipossomas, nanopartículas de ouro e micelas poliméricas) em células leucêmicas mieloblásticas humanas K562 e Lucena 1, sendo que apenas a última apresenta superexpressão do gene MDR1. Os resultados indicaram os sistemas micelares poliméricos constituídos de poloxamers são mais adequados para potencialização do efeito das fenotiazinas. Os ensaios de caracterização dos sistemas micelares indicaram que as estruturas se organizam de forma lamelar e possuem tamanho de partícula de aproximadamente 60 nm, a 25°C, e de 25 nm, a 37°C. Nos ensaios de liberação in vitro, as formulações diminuíram 80% da liberação quando comparadas a liberação das fenotiazinas na forma livre. As formulações contendo PL407/L81 (poloxamer 407 e Pluronic®L81) apresentaram maior capacidade de potencialização do efeito citotóxico das fenotiazinas. A formulação contendo trifluoperazina (TFP) inserida no sistema PL407/L81 promoveu diminuição significativa do EC50 em relação à forma livre apenas após 48 horas de incubação nas linhas K562 e Lucena 1. A formulação contendo tioridazina (TR) alterou significativamente o EC50 em 24 horas na linhagem K562 e em ambas a linhagens após 48 horas de incubação. Para a formulação contendo clorpromazina (CPZ) a diminuição foi significativa na incubação por 24 e 48 horas, em ambas as linhagens. O perfil de indução de morte foi semelhante para todas as fenotiazinas sugerindo, predominantemente, apoptose tardia e apoptose. O sistema PL407/L81 foi capaz de inibir a atividade da Pgp na linhagem resistente Lucena 1, este efeito também foi observado para TR e TFP que tiveram o efeito potencializado após a inserção no sistema contendo PL407/L81. Contudo, CPZ não foi capaz de inibir a Pgp na ausência do sistema PL407/L81 indicando que este sistema é essencial para a potencialização do efeito citotóxico da CPZ na linhagem Lucena 1. A avaliação na linhagem mononuclear normal mostrou que o sistema PL407/L81 não apresenta citotoxidade e, ainda, é capaz de diminuir o efeito citotóxico das fenotiazinas. Estes dados indicam que sistema contendo PL407 14,5% e L81 0,5%, possui maior potencial para aplicação na terapia antitumoral com o benefício adicional de diminuição do efeito citotóxico em células normais.
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Efeitos do sulfato de atropina nos parâmetros hemodinâmicos e hemogasométricos de cães tratados com clorpromazina e dexmedetomidina e anestesiados com isofluorano / Effects of atropine premedication on the cardiopulmonary changes induced dexmedetomidine and chlorpromazine in isoflurame anesthetized dogs

Flôres, Fabíola Niederauer 03 March 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-08T16:24:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PGCV06MA009.pdf: 426326 bytes, checksum: 327decb1f96fe7fe958d4a50ff4d33d0 (MD5) Previous issue date: 2006-03-03 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This study was designed to determine the hemodynamic and hemogasometric effects of the premedication with atropine in dogs submitted to chlorpromazine and dexmedetomidine administration under general anesthesia with isoflurane and kept in mechanic ventilation. Six dogs, weighing 17.9 ±3.9kg constituted the two groups of the study, with an interval of seven days between treatments. The animals were instrumentalized using isoflurane, proceeding the catheterization of the dorsal tibial artery and introduction of the SwanGanz catheter through the jugular vein. At the end of the instrumentalization the isoflurane concentration was adjusted to 1 CAM, initiating a 30 minute period of hemodynamic stabilization, when it was measured the parameters for the beginning of the protocol (M -15). It was administered atropine (0,04mg/kg/IM) (group atropine) or NaCl 0.9%/IM (saline group), and then M0 was measured 15 minutes after it. Immediately after this, chlorpromazine (0,5mg/kg) and dexmedetomidine (3&#956;g/kg) were administered intravenously. Five minutes (M5) later all parameters were measured. From this moment, all evaluations were carried through 15 minutes intervals (M20, M35, M50, M65). Data were analyzed one-way ANOVA. Mean comparisons were made by SNK test and t pareado (p&#8804;0,05). Intense bradycardia was observed in saline group and the systolic, diastolic and mean arterial pressure presented higher values in atropine group in relation to the values found in saline group five minutes after chlorpromazine and dexmedetomidine administration, however a lower cardiac index, mainly in M5, was observed in both groups. The total peripheral resistance index was higher in both groups from M5, being much higher and lasting in the atropine group. The left ventricular work index presented a superior value from M0 in atropine group in relation to the saline group. There were statistically significant differences in M20. The mechanical ventilation allowed the ventilatory stability and the hemogasometric parameters had no clinically significant differences. The results allowed concluding that chlorpromazine administration did not brighten up the severe and lasting arterial hypertension produced by the dexmedetomidine. The premedication with atropine kept the stability of the heart rate; however it aggravated the arterial hypertension produced by the alpha-2, increasing the cardiac work and the consumption of oxygen from myocardium / Objetivou-se avaliar os efeitos hemodinâmicos, hemogasométricos e cardiovasculares da prémedicação com atropina em cães tratados com clorpromazina e dexmedetomidina sob anestesia geral com isofluorano e mantidos em ventilação mecânica. Foram utilizados seis cães mestiços, pesando 17,9kg (±3,9), que respeitando-se intervalo de sete dias entre tratamentos, constituíram os dois grupos do estudo. Para instrumentação os animais foram anestesiados com isofluorano, procedendo-se a canulação da artéria tibial dorsal e introdução do cateter de Swan Ganz através da veia jugular direita. Ao término da instrumentação a concentração do isoflurano foi ajustada para 1 CAM, iniciando-se o período de estabilização hemodinâmica de 30 minutos, quando mensurou-se os parâmetros para início do protocolo experimental (M-15). Administrou-se, então, pela via intramuscular, atropina (0,04mg/kg) (grupo atropina) ou cloreto de sódio a 0,9% (grupo salina), após 15 minutos mensurou-se M0, quando subseqüentemente, aplicou-se por via intravenosa, em ambos os grupos, clorpromazina (0,5mg/kg) e dexmedetomidina (3&#956;g/kg). Decorridos cinco minutos (M5) repetiram-se as mensurações. A partir deste momento as avaliações foram realizadas em intervalos de 15 minutos (M20, M35, M50, M65). A análise estatística das médias entre grupos foi realizada através do teste t pareado e a avaliação entre tempo dentro de cada grupo através de ANOVA de 1 via do teste Student Newman Keuls (p&#8804;0,05). Observou-se intensa bradicardia no grupo salina e as pressões arteriais sistólica, diastólica e média apresentaram valores maiores no grupo atropina em relação aos encontrados no grupo salina a partir de M5, porém o índice cardíaco foi reduzido, principalmente em M5, nos dois grupos. No índice de resistência periférica total houve acréscimo a partir de M5 em ambos os grupos, sendo mais acentuado e duradouro no GAtropina. O índice do trabalho ventricular esquerdo apresentou valor superior a partir de M0 no grupo atropina em relação ao grupo salina, sendo a diferença estatisticamente significativa em M20. O controle da ventilação mecânica permitiu a estabilidade ventilatória e os parâmetros hemogasométricos não apresentaram diferença significativa clinicamente. Os resultados permitem concluir que a administração de clorpromazina não amenizou a hipertensão arterial severa e duradoura produzida pela dexmetomidina. A pré medicação com atropina manteve a freqüência cardíaca estável, porém agravou a hipertensão arterial produzida pelo alfa-2, aumentando o trabalho cardíaco e o consumo de oxigênio pelo miocárdio
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Fotoquímica de compuestos heteroaromáticos tricíclicos en medios biomiméticos

Limones Herrero, Daniel 07 January 2016 (has links)
[EN] The use of biomimetic media such as serum albumins (SAs), a1-acid glycloproteins (AAGs), cyclodextrins (CDs) and sodium dodecyl sulfate (SDS) micelles is combined with photophysical techniques (fluorescence (F) and laser flash photolysis (LFP)) to investigate the issue of photosensitization by drugs or drug derivatives containing a triciclyc heteroaromatic chromophore, namely carbazole (CBZ) or phenothiazine (FTZ). The photobehavior of the methyl ester of carprofen (CPFMe) in the presence of bovine serum albumin (BSA) has been addressed first. The decay of triplet excited state of CPFMe in the presence of BSA at 1:2 (at 430 nm), needed two monoexponential terms and thus two triplet lifetimes for a satisfactory fitting, which revealed binding to two different sites within the protein. The shorter value of triplet lifetime was ascribed to CPFMe present in site I, based on the quenching of 3CPFMe* by the tryptophan (Trp) residue located in this pocket, through an electron transfer mechanism. No significant differences were found between (S)- and (R)-CPFMe. Within bovine a1-acid glycloprotein (BAAG), only one binding site was observed for both CPFMe enantiomers. Stereodifferentiation was observed in the triplet lifetimes in CPFMe@BAAG complexes, with the shorter lifetimes values for the (S)-enantiomer. CPFMe photobinding to BAAG was detected by following the changes in fluorescence of CPFMe@BAAG mixtures before and after irradiation. The process was more efficient for (S)-CPFMe. The proposed mechanism involves a reductive photodehalogenation from the triplet of (S)-CPFMe, giving rise to covalent adduct (S)-CBZMe-BAAG. As a way to circumvent the unfavorable thermodynamics of homolytic C-Cl cleavage through the triplet excited state, it has been proposed that the actual operating mechanism involves formation of triplet excimers. To deepen into the mechanism of CPFMe dehalogenation, two diastereomeric dyads based on CPF (CPF-CPF and CPF-CBZ) have been synthesized and irradiated. The self-quenching of the triplet excited states in both dyads is much faster than in CPFMe, and is related to formation of charge transfer species, clearly disfavored in non-polar solvents (THF). The trends observed in the triplet lifetimes, as well as the solvent effects on photoreactivity, are in full agreement with the mechanistic picture of a photoreductive dechlorination as operating mechanism in CPF-based systems. The photochemistry of the neuroleptic drug cyamemazine (CMZ) has been investigated in biomimetic media. The encapsulation process has been followed by fluorescence, as a hypsochromic shift of the band, concomitant with enhanced quantum yields and lifetimes. LFP revealed important changes associated with encapsulation, specifically more selective generation of the triplet excited state, which turns to be longer-lived. Light-induced oxidation of CMZ afforded the corresponding radical cation, which was trapped by oxygen to afford the N,S-dioxide. The reaction has been monitored by fluorescence, by the progressive appearance of a emission band at shorter wavelengths. The process resulted to be disfavored in the employed microenvironments (lipophilics). The slowest photooxidation rate corresponds to CMZ in SDS micelles and in AAGs, where the drug is located in a more hydrophobic domain, hardly accessible from the aqueous medium, and photoionization is nearly negligible. LFP of the anti-psychotic chlorpromazine (CPZ) and two phase I metabolites, CPZ-MD and CPZ-DD (mono and didemethylated) in the presence of increasing amounts of HSA, has allowed monitoring binding to the protein, from the enhancement of the Amax value of 3CPZ* (at 470 nm). The binding degree was higher for the parent drug, in agreement with its more hydrophobic character. The use of warfarin as site I displacement probe indicated that the three compounds only bind to this site. Marginal photobinding to HSA was observed in all cases, monitored by subtle changes in the fluorescence. / [ES] Se ha planteado el uso de medios biomiméticos como albúminas séricas (ASs), a1-glicoproteinas ácidas (AGAs), ciclodextrinas (CDs) y micelas (SDS) combinado con técnicas fotofísicas (fluorescencia (F) y fotólisis de destello láser (LFP)) para investigar la fotosensibilización por fármacos que contienen un cromóforo carbazol (CBZ) o fenotiazina (FTZ). Se ha estudiado el fotocomportamiento del éster metílico del carprofeno (CPFMe) en presencia de albúmina sérica bovina (ASB). Las cinéticas de desaparición de los estados excitados triplete de CPFMe en presencia de ASB 1:2 (a 430 nm), reveló dos sitios de unión diferentes a la proteína. El tiempo menor se asoció al CPFMe presente en el sitio I, basado en la desactivación del 3CPFMe* por triptófano (Trp) alojado en ese sitio de la proteína a través de un mecanismo de transferencia electrónica (Te). Sin diferencias significantes entre (S)- y (R)-CPFMe. En a1-glicoproteina ácida bovina (AGAB), se observó un único sitio de unión para ambos enantiómeros de CPFMe con estereodiferenciación en los tiempos de triplete de los complejos CPFMe@AGAB, donde el más corto fue para el enantiómero (S). Se detectó fotounión de CPFMe a AGAB por los consiguientes cambios en los espectros de fluorescencia de las mezclas CPFMe@AGAB antes y después de irradiar. El proceso fue más eficiente para (S)-CPFMe. El mecanismo propuesto relaciona la fotodeshalogenación reductiva desde el estado excitado triplete de (S)-CPFMe, dando lugar al aducto covalente (S)-CBZMe-AGAB. Para evitar la termodinámica desfavorable de la ruptura homolítica C-Cl a través del estado excitado triplete, se ha propuesto que en el mecanismo real de reacción esté involucrada la formación de excímeros triplete. Para profundizar en el mecanismo de deshalogenación del CPFMe, se han sintetizado e irradiado dos diadas diastereoméricas basadas en CPF (CPF-CPF y CPF-CBZ). El "self-quenching" de los estados excitados triplete en ambas diadas es mucho más rápido que en CPFMe, y es relacionado con la formación de especies con separación de carga, claramente desfavorecido en disolventes apolares como tetrahidrofurano (THF). Los tiempos de vida de triplete, así como los efectos del disolvente en la fotorreactividad están de acuerdo con la teoría de una deshalogenación fotoreductiva como mecanismo en sistemas basados en CPF. Se ha investigado la fotoquímica del fármaco neuroléptico ciamemazina (CMZ) en medios biomiméticos. El proceso de encapsulación ha sido seguido por fluorescencia, como un desplazamiento hipsocrómico de la banda, así como un aumento de los rendimientos cuánticos y de los tiempos de vida. La FDL reveló importantes cambios asociados a la encapsulación, una generación del estado excitado triplete más selectiva, los cuales viven más tiempo. La fotooxidación de CMZ ocurre a través de fotoionización; el catión radical resultante es atrapado por oxígeno para formar su fotoproducto N,S-dióxido. La reacción ha sido monitorizada por fluorescencia, por la aparición progresiva de la banda de emisión a longitudes de onda más cortas. Éste proceso resultó ser desfavorecido en los microambentes utilizados (lipófilos). La velocidad de fotooxidación más lenta corresponde a CMZ en micelas SDS y en AGAs, donde el fármaco se encuentra en un dominio más hidrofóbico, difícilmente accesible desde el medio acuoso, donde la fotoionización es casi despreciable. La FDL del antipsicótico clorpromazina (CPZ) y dos de sus metabolitos de fase I CPZ-MD y CPZ-DD (mono y didesmetilado) en presencia de cantidades crecientes de albúmina sérica humana (ASH) ha permitido monitorizar la unión a proteína, por el aumento del valor de Amax del 3CPZ* (a 470 nm). El grado de unión fue mayor para el fármaco de origen, de acuerdo con su carácter más hidrofóbico. El uso de warfarina como sonda de desplazamiento del sitio I indicó que los tres compuestos sólo se unen a este sitio / [CA] S'ha plantejat l'ús de mitjans biomimètics com albúmines sèriques (ASs), a1-glicoproteïnes àcides (AGAs), ciclodextrines (CDs) i micel·les de dodecil sulfat sòdic (SDS) combinat amb tècniques fotofísiques com a fluorescència (F) i fotòlisi de llampada làser (FLL) per a investigar la fotosensibilització per fàrmacs que contenen un cromòfor tipus carbazol (CBZ) o fenotiazina (FTZ). S'ha estudiat el comportament de l'èster metílic del carprofén (CPFMe) en presencia d'albúmina sèrica bovina (ASB). Les cinètiques de desaparició dels estats excitats triplet de CPFMe en presencia de ASB 1:2 (a 430 nm) van revelar dos llocs d'unió de CPFMe a la proteïna; el temps menor es va associar al lloc I a causa de la desactivació del 3CPFMe* per triptòfan (Trp) allotjat en eixe lloc de la proteïna a través d'un mecanisme de transferència electrònica (Te); no es van observar diferències significatives entre (S)- i (R)-CPFMe. En a1-glicoproteïna àcida bovina (AGAB), CPFMe es va encapsular en un únic lloc d'unió amb estereodiferenciació en els temps de vida de triplet dels complexos CPFMe@AGAB, amb un valor més curt per a l'enantiòmer (S). A més, es va detectar fotounió de CPFMe a AGAB pels consegüents canvis als espectres de fluorescència de les mescles CPFMe@AGAB abans i després d'irradiar. El procés va ser més eficient per a (S)-CPFMe. El mecanisme proposat relaciona la fotodeshalogenació reductiva des de l'estat excitat triplet de (S)-CPFMe i que forma el corresponent adducte (S)-CBZMe-AGAB. Per a evitar la termodinàmica desfavorida de la ruptura homolítica C-Cl a través del estat excitat triplet, s'ha proposat que al mecanisme real de reacció estigui involucrat la formació de excímers triplet. En aquest context, per aprofundir en el mecanisme de deshalogenació del CPFMe, s'ha sintetitzat e irradiat dos diades diastereomèriques (CPF-CPF i CPF-CBZ). El "self-quenching" dels estats excitats triplet de ambdues diades es molt més ràpid que en CPFMe, i es relaciona amb la formació d'espècies amb separació de càrrega, clarament desfavorit en dissolvents apolars com tetrahidrofurà (THF). Les tendències observades en els temps de vida de triplet, així com els efectes del dissolvent en la fotorreactivitat estan d'acord amb la teoria d'una deshalogenació fotoreductiva com a mecanisme en sistemes basats en CPF. S'ha investigat la fotoquímica del fàrmac neurolèptic ciamemazina (CMZ) en medis biomimètics. El procés d'encapsulació ha estat seguit per fluorescència, com un desplaçament hipsocròmic de la banda, així com un augment dels rendiments quàntics i dels temps de vida. La FLL va revelar canvis importants associats a l'encapsulació, específicament una generació de l'estat excitat triplet més selectiva i amb temps de vida més llarg. La fotooxidació de CMZ ocorre a través de fotoionització; el catió radical resultant es atrapat per oxigen per a formar el seu fotoproducte N,S-diòxid. La reacció ha estat monitoritzada per fluorescència, per l'aparició progressiva de la banda de emissió a longituds d'ona més curtes. Este procés resultà ser desfavorit als microambients utilitzats (lipofílics). La velocitat de fotooxidació més lenta correspon a CMZ en micel·les SDS i en AGAs, on el fàrmac està en un domini més hidrofòbic, difícilment accessible des del medi aquós i on la fotoionització és quasi menyspreable. La FLL de l'antipsicòtic clorpromazina (CPZ) i dos dels seus metabòlits CPZ-MD i CPZ-DD (mono i didesmetilat) en presència de quantitats creixents d'albúmina sèrica humana (ASH) ha permès monitoritzar la unió a proteïna, mitjançant l'augment del valor de Amax del 3CPZ* (a 470 nm). El grau d'unió va ser major per al fàrmac d'origen, d'acord amb el seu caràcter més hidrofòbic. L'ús de warfarina com a sonda de desplaçament del lloc I va indicar que els tres compostos només s'uneixen a eixe lloc. Es va observar una lleugera fotounió a ASH / Limones Herrero, D. (2015). Fotoquímica de compuestos heteroaromáticos tricíclicos en medios biomiméticos [Tesis doctoral]. Universitat Politècnica de València. https://doi.org/10.4995/Thesis/10251/59392

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