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Análise morfométrica das fibras colágenas e reticulínicas na extrofia vesical / Morphometric analysis of collagen and reticulin fibers in classical bladder exstrophy

Valle, Márcia Regina Dutra do 31 March 2004 (has links)
Trabalho prospectivo estudando a matriz extracelular da parede vesical em pacientes com extrofia vesical comparados ao grupo controle, pela microscopia óptica comum e luz polarizada com morfometria, quantificando-se as fibras colágenas e reticulínicas. Estudou-se 17 pacientes de ambos os sexos, biopsiando-se toda a parede vesical e empregando colorações HE, PS e Reticulina. Diferenças estatisticamente significantes foram notadas na análise quantitativa de fibras colágenas e reticulínicas o número de fibras colágenas foi significativamente maior e o número de fibras reticulínicas foi menor no grupo de pacientes com extrofia vesical quando comparado ao grupo controle. / A prospective study was done to evaluate the detrusor muscle\'s extracellular matrix in classical bladder exstrophy in comparison to a control group, by use of light microscopy and polarization method with morphometry, to quantify collagen and reticular fibers. Seventeen patients from both sexes were analysed and samples were obtained from the bladder and stained with Haematoxylin-eosin, Picrosirius red and the silver impregnation method. There were significant differences when comparing the quantity of collagen and reticular fibers. The collagen fibers were more abundant in the exstrophy bladders compared to controls, while the reticular fibers were present in smaller amounts.
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Correção de defeitos ventrais em ratos com próteses de polipropileno e politetrafluoroetileno expandido: análises histológica, biomecânica e da resposta aderencial / Repair of abdominal wall defects in rats with polypropylene and expanded polytetrafluoroethylene prostheses: histological, biomechanical and adhesion formation analysis

Amico, Enio Campos 30 March 2005 (has links)
Atualmente os defeitos herniários da parede abdominal são freqüentemente corrigidos com o uso de biomateriais. Embora utilizada com bons resultados há várias décadas, a prótese de Polipropileno (PP) tem implicado graves complicações decorrentes de aderências aos órgãos abdominais. A prótese de Politetrafluoroetileno expandido (PTFEe) tem reconhecidamente menor potencial aderencial; no entanto, dados obtidos de estudos biomecânicos deixam dúvida quanto a sua real eficiência na correção herniária. O objetivo do estudo foi comparar esses dois diferentes tipos de próteses na correção de defeitos ventrais produzidos em ratos Wistar, levando-se em consideração parâmetros histológicos, biomecânicos e da resposta aderencial. Para o estudo histológico um grupo de animais (n=21) foi submetido simultaneamente a implante subperitoneal de fragmentos de próteses de PP e PTFEe. Para o estudo comparativo da resposta biomecânica e aderencial entre as próteses, procedeu-se ao implante protético subperitoneal com PP (n=21) e PTFEe (n=21) para corrigir defeitos ventrais criados cirurgicamente envolvendo toda a espessura da parede abdominal dos animais. Para análise biomecânica, dois outros grupos de animais foram utilizados como controle: um grupo não submetido à cirurgia (n=15) e um grupo com correção de defeitos ventrais por meio de sutura (n=21). Todas as avaliações foram realizadas com 1, 2 e 4 semanas de pós-operatório e constituíram-se de: avaliação da resposta aderencial por meio de pesquisa da área de prótese aderida e incidência de aderência a órgãos, avaliação biomecânica por meio de ensaios de tração de tiras de parede abdominal e avaliação morfométrica do tecido inflamatório e das fibras colagênicas em cortes histológicos corados por Hematoxilina-eosina e pelo método da Picrossírius-polarização, respectivamente. Os resultados mostraram que: a fração de volume de tecido inflamatório no grupo PP na primeira, segunda e quarta semanas foi respectivamente: 20%, 9% e 4% enquanto no grupo PTFEe: 30%, 16% e 16%. Houve diferença estatística na segunda e quarta semanas. A fração de volume de colágeno fibrilar no grupo PP foi respectivamente: 65%, 71% e 77%, na primeira, segunda e quarta semanas. No grupo PTFEe os valores foram: 55%, 66% e 68%, na primeira, segunda e quarta semanas. Da mesma forma, houve diferença estatística na segunda e quarta semanas. Na análise semiquantitativa do grau de agregação de colágeno foi observado diferença estatística apenas primeira semana de pós-operatório a favor do PP (3,24 x 1,40 p=0,022). As próteses induziram valores semelhantes de área aderida na primeira (67,85%-PP x 71,42%- PTFEe), segunda (60,71%-PP x 60,71%-PTFEe) e quarta semanas de pós-operatório (46,42% PP x 42,85% PTFEe). Quanto à presença de aderência a órgãos abdominais houve diferença entre as próteses apenas na primeira semana a favor do PTFEe: enquanto 85,7% dos animais no grupo PP apresentaram aderências à órgãos, esse índice foi de apenas 28,5% no grupo PTFEe. Os valores de força máxima obtidos nos ensaios biomecânicos de tração com a prótese de PP foram na primeira, segunda e quarta semanas: 20,54 N, 21,62 N e 26,23 N. No grupo PTFEe os valores na primeira, segunda e quarta semanas foram: 16,92 N, 23,12 N e 25,41 N. Foi observada diferença estatística na primeira semana de pós-operatório. A comparação entre os implantes protéticos de PP e PTFEe nas condições da presente pesquisa permitiu concluir: 1) A estimativa de área aderida à prótese foi semelhante independentemente do material implantado; 2) Com 1 semana de pós-operatório, o implante de PP demonstrou-se mais resistente aos ensaios biomecânicos de tração o que se correlacionou a um maior grau de agregação das fibras colagênicas nos tecidos implantados; 3) Com 1 semana de pós-operatório, os implantes de PTFEe induziram aderências as órgãos abdominais em um menor número de animais; 4) Com 2 e 4 semanas de pós-operatório o implante de PP induziu a uma menor infiltração de tecido inflamatório e a um maior depósito de colágeno fibrilar / Nowadays, abdominal wall defects are frequently repaired with biomaterials. Although utilized with good results for several decades, polypropylene mesh (PP) has been implicated with serious complications due to adhesion to the abdominal organs. It has been reported that prostheses of expanded polytetrafluoroethylene (ePTFE) mesh exhibit less adhesion formation potential; however, data obtained by biomechanical studies leave doubt as to its real efficiency in hernia repair. The objective of the present study was to compare these two types of mesh in the correction of ventral defects created in Wistar rats, taking into account histological and biomechanical parameters and the adhesion response. For the histological study, a group of animals (n = 21) was submitted simultaneously to subperitoneal implantation of fragments of PP and ePTFE mesh. For the comparative study of the biomechanical and adhesion response between the prostheses, subperitoneal implantation with PP (n = 21) and ePTFE mesh (n = 21) was performed to repair surgically created abdominal defects, involving all layers of the abdominal wall. In the biomechanical analysis, two other groups of animals were used for the control: a group not submitted to surgery (n = 15) and a group with abdominal wall defects repaired with sutures (n = 21). At postoperative weeks 1, 2 and 4, the following evaluations were performed: study of the adhesion response by measuring the incidence of adherence to organs and area of adhered prosthesis; biomechanical test of abdominal wall strips; and morphometric study of the inflammatory tissue and collagenic fibers in sections stained with hematoxylin-eosin and by Picrosiriuspolarization technique. The results showed that: the inflammatory tissue volume in group PP at postoperative weeks 1, 2 and 4, respectively, was 20%, 9% and 4%; while in the group ePTFE the values were 30%, 16% and 16%. The difference was statistically significant in postoperative weeks 1 and 4. The collagen fibril volume in group PP was: 65%, 71% and 77%, in postoperative weeks 1, 2 and 4, respectively. In group ePTFE the values were: 55%, 66% and 68%. Likewise, there was a statistically significant difference in postoperative weeks 2 and 4. In the semi-quantitative analysis of the degree of collagen aggregation, a statistically significant difference was only observed in postoperative week 1, in favor of PP (3.24 x 1.40, p = 0.022). The prostheses induced similar values for adhered area in postoperative week 1 (67.85%-PP vs. 71.42%-ePTFE), week 2 (60.71%-PP vs. 60.71%-ePTFE) and week four (46.42% PP vs. 42.85% ePTFE). Regarding the presence of adherence to abdominal organs, there was only a statistically significant difference between the prostheses in week one, in favor of ePTFE. While 85.7% of the animals in group PP presented adherence to organs, this index was only 28.5% in group ePTFE. The maximum force obtained in the biomechanical tests with the PP mesh was 20.54 N, 21.62 N and 26.23 N, in postoperative weeks 1, 2 and 4, respectively. In group ePTFE the values were 16.92 N, 23.12 N and 25.41 N. A statistically significant difference was observed in postoperative week 1. The comparison between PP and ePTFE prosthetic implants in the conditions of the present research enabled the conclusion that: 1) the estimated area adhered to the prostheses was similar, irrespective of the implanted material; 2) at postoperative week 1, the resistance to traction was higher when the repair was done with PP mesh, which was correlated to a higher degree of collagen fiber aggregation in the implanted tissues; 3) at postoperative week 1, fewer visceral adhesions were formed on ePTFE group of animals; and 4) at postoperative weeks 2 and 4, the PP implant induced a smaller infiltration of inflammatory tissue and a larger deposit of collagen fibrils
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Efeito da hepatectomia parcial associada à administração de fatores nutricionais hepatotróficos sobre a morfologia, função e expressão de genes pró-fibróticos na cirrose hepática em ratos Wistar induzida por tiocetamida / Effects of partial hepatectomy associated with administration of nutritional hepatotrophic factors in morphology, function and expression of pro-fibrotic genes in thioacetamide-induced liver cirrhosis in Wistar rats

Trotta, Mauricio de Rosa 15 December 2011 (has links)
O presente trabalho avaliou o papel da solução parenteral de fatores hepatotróficos nutricionais em animais com cirrose submetidos à hepatectomia parcial. Este procedimento é temido nestes animais devido à possibilidade de ocorrência de falência hepática aguda, já que a remoção de um fragmento do fígado reduz ainda mais a capacidade funcional de um órgão já comprometido. Além disso, é conhecido que o fígado cirrótico diminui sua capacidade regenerativa, fato que atrasa a recuperação do animal, bem como também regenera cirroticamente. Esses fatores, aliados, contribuem para uma considerável taxa de mortalidade pós-operatória. Porém, há algumas situações em que estes pacientes precisam ser submetidos a ressecções hepáticas, tais como traumas, infecções e neoplasias. De fato, a presença de hepatocarcinomas representa a maior indicação deste procedimento em fígados cirróticos. Por outro lado, tem-se mostrado que a administração parenteral de solução de fatores hepatotróficos nutricionais (FHN), uma mistura de aminoácidos, vitaminas, sais minerais e hormônios, aumenta consideravelmente a proliferação celular e o tamanho do fígado em animais sadios, com fibrose e com cirrose. Nestes dois últimos, além do crescimento hepático, ocorre também uma importante redução na quantidade de colágeno, significando uma melhora morfológica que, por muitas vezes, resulta em uma melhora funcional. Sendo assim, o objetivo do presente trabalho foi o verificar se o uso de fatores hepatotróficos nutricionais traria também uma melhora morfológica e funcional em animais com cirrose induzida por tiocetamida após uma ressecção hepática de 40%. Utilizou-se 40 ratos (Rattus norvegicus) Wistar fêmeas cuja indução da cirrose foi pela administração intraperitoneal de tiocetamida. Ao final deste período, e após 10 dias de descanso, todos os animais foram submetidos a uma hepatectomia parcial (HP) de 40%. Foram então divididos em dois grupos: um que recebeu intraperitonealmente a solução de fatores hepatotróficos nutricionais durante 12 dias, designado grupo HP+FHN, e outro que recebeu solução fisiológica nas mesmas condições, formando o grupo HP+S. Os seguintes parâmetros foram avaliados no término do período experimental: dados biométricos (peso do fígado, IHS: índice hepassomático e IHC: índice hepatocarcaça), bioquímica hepática plasmática (AST, ALT, fosfatase alcalina, bilirrubina total e albumina), quantificação da densidade volumétrica de colágeno hepático por morfometria, quantificação do índice de proliferação celular por imunohistoquímica para PCNA e expressão de genes pró-fibróticos (MMP2, TIMP1, Cola1 e TGFb1) por PCR em tempo real. De fato, os fígados dos animais do grupo HP+FHN estavam maiores do que os animais do grupo HP+S (aumentos de 8,4%, 5,6% e 8,4% no peso do fígado, IHS e IHC respectivamente), e também apresentaram maior índice de proliferação de hepatócitos (44,9%). Ocorreu também redução de 27,9% na densidade volumétrica do colágeno hepático no grupo que recebeu FHN comparandose com o grupo que recebeu solução salina. Esta redução também foi observada na expressão do gene de colágeno a1, que foi de 53%. Porém, não houve diferença nos demais genes avaliados. Dentre os parâmetros bioquímicos, apenas a fosfatase alcalina mostrou redução. Os resultados obtidos permitem concluir que o uso de FHN acarreta em um aumento da regeneração hepática acompanhado de uma redução da quantidade de colágeno e, esses achados, em conjunto, podem representar uma condição benéfica na recuperação de pacientes com cirrose submetidos à ressecção hepática / The current study evaluated the role of parenteral solution of nutritional hepatotrophic factors in animals with cirrhosis undergoing partial hepatectomy. This procedure is fearful in these animals due to the possibility of acute liver failure, since removal of a liver fragment further reduces the functional capacity of an already compromised organ. Moreover, it is known that cirrhotic liver decreases its regenerative capacity, which impairs the recovery of the animal, and also regenerates cirrhotic. These factors, together, contribute to a considerable rate of postoperative mortality. However, there are some situations when these patients need to be submitted to liver resection, such as trauma, infections and neoplasm. In fact, the presence of hepatocellular carcinoma represents the most important indication of this procedure in patients with cirrhosis. On the other hand, it has been shown that parenteral administration of a solution of the nutritional hepatotrophic factors (NHF), a mixture of amino acids, vitamins, minerals and hormones, significantly increases cell proliferation and liver size in healthy, fibrotic and cirrhotic animals. In the two latter, beyond the liver growth, there is also a significant reduction in the amount of collagen, meaning a morphological enhancement, resulting in a functional improvement. Therefore, the objective of this study was to determine whether the use of nutritional hepatotrophic factors would also lead a morphological and functional improvement in animals with thioacetamide-induced cirrhosis after 40% liver resection. We used 40 rats (Rattus norvegicus) female Wistar whose cirrhosis was induced by intraperitoneal administration thioacetamide. At the end of this period, and after 10 days of rest, all animals were underwent a partial hepatectomy (PH) of 40%. They were then divided into two groups: one that received intraperitoneally a solution of nutritional hepatotrophic factors for 12 days, designated PH+NHF group, and another that received saline under the same conditions, forming the PH+S group. The following parameters were evaluated at the end of the trial period: biometrics (liver weight, HSI hepatossomatic index, and HCI hepatocarcass index), plasmatic liver biochemistry (AST, ALT, alkaline phosphatase, total bilirubin and albumin), quantification of volume density of collagen in liver morphology, quantification of cell proliferation by immunohistochemistry for PCNA and expression of pro-fibrotic genes (MMP2, TIMP1, TGF1 and Cola1) by real-time PCR. In fact, the livers of animals in group PH+NHF were larger than the animals in PH+S group (increases of 8.4%, 5.6% and 8.4% in liver weight, HSI and HCI, respectively), and also had higher rates of proliferation of hepatocytes (44.9%). There was also a 27.9% reduction in liver volume density of collagen in the group receiving NHF compared with the group that received saline. This reduction was also observed in gene expression of collagen a1, which was 53%. However, there were no differences in other genes evaluated. Among biochemical parameters, only the alkaline phosphatase showed a reduction. The results indicate that the use of NHF leads to an increase in liver regeneration accompanied by a reduction in the amount of collagen, and these findings, together, can represent a beneficial condition in the recovery of patients with cirrhosis undergoing liver resection
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Correção de defeitos ventrais em ratos com próteses de polipropileno e politetrafluoroetileno expandido: análises histológica, biomecânica e da resposta aderencial / Repair of abdominal wall defects in rats with polypropylene and expanded polytetrafluoroethylene prostheses: histological, biomechanical and adhesion formation analysis

Enio Campos Amico 30 March 2005 (has links)
Atualmente os defeitos herniários da parede abdominal são freqüentemente corrigidos com o uso de biomateriais. Embora utilizada com bons resultados há várias décadas, a prótese de Polipropileno (PP) tem implicado graves complicações decorrentes de aderências aos órgãos abdominais. A prótese de Politetrafluoroetileno expandido (PTFEe) tem reconhecidamente menor potencial aderencial; no entanto, dados obtidos de estudos biomecânicos deixam dúvida quanto a sua real eficiência na correção herniária. O objetivo do estudo foi comparar esses dois diferentes tipos de próteses na correção de defeitos ventrais produzidos em ratos Wistar, levando-se em consideração parâmetros histológicos, biomecânicos e da resposta aderencial. Para o estudo histológico um grupo de animais (n=21) foi submetido simultaneamente a implante subperitoneal de fragmentos de próteses de PP e PTFEe. Para o estudo comparativo da resposta biomecânica e aderencial entre as próteses, procedeu-se ao implante protético subperitoneal com PP (n=21) e PTFEe (n=21) para corrigir defeitos ventrais criados cirurgicamente envolvendo toda a espessura da parede abdominal dos animais. Para análise biomecânica, dois outros grupos de animais foram utilizados como controle: um grupo não submetido à cirurgia (n=15) e um grupo com correção de defeitos ventrais por meio de sutura (n=21). Todas as avaliações foram realizadas com 1, 2 e 4 semanas de pós-operatório e constituíram-se de: avaliação da resposta aderencial por meio de pesquisa da área de prótese aderida e incidência de aderência a órgãos, avaliação biomecânica por meio de ensaios de tração de tiras de parede abdominal e avaliação morfométrica do tecido inflamatório e das fibras colagênicas em cortes histológicos corados por Hematoxilina-eosina e pelo método da Picrossírius-polarização, respectivamente. Os resultados mostraram que: a fração de volume de tecido inflamatório no grupo PP na primeira, segunda e quarta semanas foi respectivamente: 20%, 9% e 4% enquanto no grupo PTFEe: 30%, 16% e 16%. Houve diferença estatística na segunda e quarta semanas. A fração de volume de colágeno fibrilar no grupo PP foi respectivamente: 65%, 71% e 77%, na primeira, segunda e quarta semanas. No grupo PTFEe os valores foram: 55%, 66% e 68%, na primeira, segunda e quarta semanas. Da mesma forma, houve diferença estatística na segunda e quarta semanas. Na análise semiquantitativa do grau de agregação de colágeno foi observado diferença estatística apenas primeira semana de pós-operatório a favor do PP (3,24 x 1,40 p=0,022). As próteses induziram valores semelhantes de área aderida na primeira (67,85%-PP x 71,42%- PTFEe), segunda (60,71%-PP x 60,71%-PTFEe) e quarta semanas de pós-operatório (46,42% PP x 42,85% PTFEe). Quanto à presença de aderência a órgãos abdominais houve diferença entre as próteses apenas na primeira semana a favor do PTFEe: enquanto 85,7% dos animais no grupo PP apresentaram aderências à órgãos, esse índice foi de apenas 28,5% no grupo PTFEe. Os valores de força máxima obtidos nos ensaios biomecânicos de tração com a prótese de PP foram na primeira, segunda e quarta semanas: 20,54 N, 21,62 N e 26,23 N. No grupo PTFEe os valores na primeira, segunda e quarta semanas foram: 16,92 N, 23,12 N e 25,41 N. Foi observada diferença estatística na primeira semana de pós-operatório. A comparação entre os implantes protéticos de PP e PTFEe nas condições da presente pesquisa permitiu concluir: 1) A estimativa de área aderida à prótese foi semelhante independentemente do material implantado; 2) Com 1 semana de pós-operatório, o implante de PP demonstrou-se mais resistente aos ensaios biomecânicos de tração o que se correlacionou a um maior grau de agregação das fibras colagênicas nos tecidos implantados; 3) Com 1 semana de pós-operatório, os implantes de PTFEe induziram aderências as órgãos abdominais em um menor número de animais; 4) Com 2 e 4 semanas de pós-operatório o implante de PP induziu a uma menor infiltração de tecido inflamatório e a um maior depósito de colágeno fibrilar / Nowadays, abdominal wall defects are frequently repaired with biomaterials. Although utilized with good results for several decades, polypropylene mesh (PP) has been implicated with serious complications due to adhesion to the abdominal organs. It has been reported that prostheses of expanded polytetrafluoroethylene (ePTFE) mesh exhibit less adhesion formation potential; however, data obtained by biomechanical studies leave doubt as to its real efficiency in hernia repair. The objective of the present study was to compare these two types of mesh in the correction of ventral defects created in Wistar rats, taking into account histological and biomechanical parameters and the adhesion response. For the histological study, a group of animals (n = 21) was submitted simultaneously to subperitoneal implantation of fragments of PP and ePTFE mesh. For the comparative study of the biomechanical and adhesion response between the prostheses, subperitoneal implantation with PP (n = 21) and ePTFE mesh (n = 21) was performed to repair surgically created abdominal defects, involving all layers of the abdominal wall. In the biomechanical analysis, two other groups of animals were used for the control: a group not submitted to surgery (n = 15) and a group with abdominal wall defects repaired with sutures (n = 21). At postoperative weeks 1, 2 and 4, the following evaluations were performed: study of the adhesion response by measuring the incidence of adherence to organs and area of adhered prosthesis; biomechanical test of abdominal wall strips; and morphometric study of the inflammatory tissue and collagenic fibers in sections stained with hematoxylin-eosin and by Picrosiriuspolarization technique. The results showed that: the inflammatory tissue volume in group PP at postoperative weeks 1, 2 and 4, respectively, was 20%, 9% and 4%; while in the group ePTFE the values were 30%, 16% and 16%. The difference was statistically significant in postoperative weeks 1 and 4. The collagen fibril volume in group PP was: 65%, 71% and 77%, in postoperative weeks 1, 2 and 4, respectively. In group ePTFE the values were: 55%, 66% and 68%. Likewise, there was a statistically significant difference in postoperative weeks 2 and 4. In the semi-quantitative analysis of the degree of collagen aggregation, a statistically significant difference was only observed in postoperative week 1, in favor of PP (3.24 x 1.40, p = 0.022). The prostheses induced similar values for adhered area in postoperative week 1 (67.85%-PP vs. 71.42%-ePTFE), week 2 (60.71%-PP vs. 60.71%-ePTFE) and week four (46.42% PP vs. 42.85% ePTFE). Regarding the presence of adherence to abdominal organs, there was only a statistically significant difference between the prostheses in week one, in favor of ePTFE. While 85.7% of the animals in group PP presented adherence to organs, this index was only 28.5% in group ePTFE. The maximum force obtained in the biomechanical tests with the PP mesh was 20.54 N, 21.62 N and 26.23 N, in postoperative weeks 1, 2 and 4, respectively. In group ePTFE the values were 16.92 N, 23.12 N and 25.41 N. A statistically significant difference was observed in postoperative week 1. The comparison between PP and ePTFE prosthetic implants in the conditions of the present research enabled the conclusion that: 1) the estimated area adhered to the prostheses was similar, irrespective of the implanted material; 2) at postoperative week 1, the resistance to traction was higher when the repair was done with PP mesh, which was correlated to a higher degree of collagen fiber aggregation in the implanted tissues; 3) at postoperative week 1, fewer visceral adhesions were formed on ePTFE group of animals; and 4) at postoperative weeks 2 and 4, the PP implant induced a smaller infiltration of inflammatory tissue and a larger deposit of collagen fibrils
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Efeito da hepatectomia parcial associada à administração de fatores nutricionais hepatotróficos sobre a morfologia, função e expressão de genes pró-fibróticos na cirrose hepática em ratos Wistar induzida por tiocetamida / Effects of partial hepatectomy associated with administration of nutritional hepatotrophic factors in morphology, function and expression of pro-fibrotic genes in thioacetamide-induced liver cirrhosis in Wistar rats

Mauricio de Rosa Trotta 15 December 2011 (has links)
O presente trabalho avaliou o papel da solução parenteral de fatores hepatotróficos nutricionais em animais com cirrose submetidos à hepatectomia parcial. Este procedimento é temido nestes animais devido à possibilidade de ocorrência de falência hepática aguda, já que a remoção de um fragmento do fígado reduz ainda mais a capacidade funcional de um órgão já comprometido. Além disso, é conhecido que o fígado cirrótico diminui sua capacidade regenerativa, fato que atrasa a recuperação do animal, bem como também regenera cirroticamente. Esses fatores, aliados, contribuem para uma considerável taxa de mortalidade pós-operatória. Porém, há algumas situações em que estes pacientes precisam ser submetidos a ressecções hepáticas, tais como traumas, infecções e neoplasias. De fato, a presença de hepatocarcinomas representa a maior indicação deste procedimento em fígados cirróticos. Por outro lado, tem-se mostrado que a administração parenteral de solução de fatores hepatotróficos nutricionais (FHN), uma mistura de aminoácidos, vitaminas, sais minerais e hormônios, aumenta consideravelmente a proliferação celular e o tamanho do fígado em animais sadios, com fibrose e com cirrose. Nestes dois últimos, além do crescimento hepático, ocorre também uma importante redução na quantidade de colágeno, significando uma melhora morfológica que, por muitas vezes, resulta em uma melhora funcional. Sendo assim, o objetivo do presente trabalho foi o verificar se o uso de fatores hepatotróficos nutricionais traria também uma melhora morfológica e funcional em animais com cirrose induzida por tiocetamida após uma ressecção hepática de 40%. Utilizou-se 40 ratos (Rattus norvegicus) Wistar fêmeas cuja indução da cirrose foi pela administração intraperitoneal de tiocetamida. Ao final deste período, e após 10 dias de descanso, todos os animais foram submetidos a uma hepatectomia parcial (HP) de 40%. Foram então divididos em dois grupos: um que recebeu intraperitonealmente a solução de fatores hepatotróficos nutricionais durante 12 dias, designado grupo HP+FHN, e outro que recebeu solução fisiológica nas mesmas condições, formando o grupo HP+S. Os seguintes parâmetros foram avaliados no término do período experimental: dados biométricos (peso do fígado, IHS: índice hepassomático e IHC: índice hepatocarcaça), bioquímica hepática plasmática (AST, ALT, fosfatase alcalina, bilirrubina total e albumina), quantificação da densidade volumétrica de colágeno hepático por morfometria, quantificação do índice de proliferação celular por imunohistoquímica para PCNA e expressão de genes pró-fibróticos (MMP2, TIMP1, Cola1 e TGFb1) por PCR em tempo real. De fato, os fígados dos animais do grupo HP+FHN estavam maiores do que os animais do grupo HP+S (aumentos de 8,4%, 5,6% e 8,4% no peso do fígado, IHS e IHC respectivamente), e também apresentaram maior índice de proliferação de hepatócitos (44,9%). Ocorreu também redução de 27,9% na densidade volumétrica do colágeno hepático no grupo que recebeu FHN comparandose com o grupo que recebeu solução salina. Esta redução também foi observada na expressão do gene de colágeno a1, que foi de 53%. Porém, não houve diferença nos demais genes avaliados. Dentre os parâmetros bioquímicos, apenas a fosfatase alcalina mostrou redução. Os resultados obtidos permitem concluir que o uso de FHN acarreta em um aumento da regeneração hepática acompanhado de uma redução da quantidade de colágeno e, esses achados, em conjunto, podem representar uma condição benéfica na recuperação de pacientes com cirrose submetidos à ressecção hepática / The current study evaluated the role of parenteral solution of nutritional hepatotrophic factors in animals with cirrhosis undergoing partial hepatectomy. This procedure is fearful in these animals due to the possibility of acute liver failure, since removal of a liver fragment further reduces the functional capacity of an already compromised organ. Moreover, it is known that cirrhotic liver decreases its regenerative capacity, which impairs the recovery of the animal, and also regenerates cirrhotic. These factors, together, contribute to a considerable rate of postoperative mortality. However, there are some situations when these patients need to be submitted to liver resection, such as trauma, infections and neoplasm. In fact, the presence of hepatocellular carcinoma represents the most important indication of this procedure in patients with cirrhosis. On the other hand, it has been shown that parenteral administration of a solution of the nutritional hepatotrophic factors (NHF), a mixture of amino acids, vitamins, minerals and hormones, significantly increases cell proliferation and liver size in healthy, fibrotic and cirrhotic animals. In the two latter, beyond the liver growth, there is also a significant reduction in the amount of collagen, meaning a morphological enhancement, resulting in a functional improvement. Therefore, the objective of this study was to determine whether the use of nutritional hepatotrophic factors would also lead a morphological and functional improvement in animals with thioacetamide-induced cirrhosis after 40% liver resection. We used 40 rats (Rattus norvegicus) female Wistar whose cirrhosis was induced by intraperitoneal administration thioacetamide. At the end of this period, and after 10 days of rest, all animals were underwent a partial hepatectomy (PH) of 40%. They were then divided into two groups: one that received intraperitoneally a solution of nutritional hepatotrophic factors for 12 days, designated PH+NHF group, and another that received saline under the same conditions, forming the PH+S group. The following parameters were evaluated at the end of the trial period: biometrics (liver weight, HSI hepatossomatic index, and HCI hepatocarcass index), plasmatic liver biochemistry (AST, ALT, alkaline phosphatase, total bilirubin and albumin), quantification of volume density of collagen in liver morphology, quantification of cell proliferation by immunohistochemistry for PCNA and expression of pro-fibrotic genes (MMP2, TIMP1, TGF1 and Cola1) by real-time PCR. In fact, the livers of animals in group PH+NHF were larger than the animals in PH+S group (increases of 8.4%, 5.6% and 8.4% in liver weight, HSI and HCI, respectively), and also had higher rates of proliferation of hepatocytes (44.9%). There was also a 27.9% reduction in liver volume density of collagen in the group receiving NHF compared with the group that received saline. This reduction was also observed in gene expression of collagen a1, which was 53%. However, there were no differences in other genes evaluated. Among biochemical parameters, only the alkaline phosphatase showed a reduction. The results indicate that the use of NHF leads to an increase in liver regeneration accompanied by a reduction in the amount of collagen, and these findings, together, can represent a beneficial condition in the recovery of patients with cirrhosis undergoing liver resection
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Análise morfométrica das fibras colágenas e reticulínicas na extrofia vesical / Morphometric analysis of collagen and reticulin fibers in classical bladder exstrophy

Márcia Regina Dutra do Valle 31 March 2004 (has links)
Trabalho prospectivo estudando a matriz extracelular da parede vesical em pacientes com extrofia vesical comparados ao grupo controle, pela microscopia óptica comum e luz polarizada com morfometria, quantificando-se as fibras colágenas e reticulínicas. Estudou-se 17 pacientes de ambos os sexos, biopsiando-se toda a parede vesical e empregando colorações HE, PS e Reticulina. Diferenças estatisticamente significantes foram notadas na análise quantitativa de fibras colágenas e reticulínicas o número de fibras colágenas foi significativamente maior e o número de fibras reticulínicas foi menor no grupo de pacientes com extrofia vesical quando comparado ao grupo controle. / A prospective study was done to evaluate the detrusor muscle\'s extracellular matrix in classical bladder exstrophy in comparison to a control group, by use of light microscopy and polarization method with morphometry, to quantify collagen and reticular fibers. Seventeen patients from both sexes were analysed and samples were obtained from the bladder and stained with Haematoxylin-eosin, Picrosirius red and the silver impregnation method. There were significant differences when comparing the quantity of collagen and reticular fibers. The collagen fibers were more abundant in the exstrophy bladders compared to controls, while the reticular fibers were present in smaller amounts.
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Análise mecânica e histológica do tegumento facial com seqüela de queimadura após tratamento tópico com tretinoína / Mechanical and histological analysis of the facial skin with burn sequelae after tretinoin topical treatment

Belico, Maria Fernanda Demattê Soares 20 August 2008 (has links)
Pacientes vítimas de queimaduras convivem com seqüelas que podem diminuir sua auto-estima e qualidade de vida. Vítimas de queimaduras faciais são excluídos social e profissionalmente solicitando ao cirurgião plástico tratamentos complementares aos cirúrgicos para melhoria da aparência e qualidade da pele. Quinze pacientes do sexo feminino, vítimas de queimadura facial por álcool com mais de dois anos de evolução, foram submetidas a tratamento tópico com tretinoína 0,05% durante um ano, com exceção da região pré-auricular. Após este período, duas biópsias faciais, uma na região pré-auricular e outra um centímetro abaixo do lóbulo da orelha, foram realizadas para comparar áreas não tratadas e tratadas. Os fragmentos biopsiados foram submetidos à análise mecânica e histológica. Medidas de resistência e elastância foram significativamente menores nas áreas tratadas (resistência p=0,03 e elastância p<0,05). Não houve diferença estatística entre as densidades de fibras colágenas totais e de colágeno tipo III, fibras elásticas e versicam nas áreas tratadas e não tratadas / Patients that are victims of burns live with sequelae that may decrease their self-esteem and quality of life. Victims of facial burns are excluded from social and professional life. They request the plastic surgeon to provide complementary treatment to the surgical one, so as to improve their appearance and the quality of the skin. Fifteen female patients, victims of facial burns caused by alcohol with more than two years of evolution, underwent topical treatment with 0.05% tretinoin during one year. During this period, a small area at the pre-auricular region was spared from the treatment. After this period two facial biopsies, one in the pre-auricular area and the other one, 1 cm below the ear lobe, were performed to compare treated and non treated areas. Skin strips underwent a mechanical and histological analysis. Measurements of resistance and elasticity were significantly lower in the treated skin as compared with non-treated skin (resistance, p=0.03 and elasticity, p<0.05). The density of collagen and collagen type III fibers, elastic fibers and versican was not significantly different between treated and non-treated skins
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O papel do acúmulo do colágeno miocárdico intersticial na sobrevida dos pacientes com miocardiopatia dilatada idiopática e chagásica / The role of myocardial interstitial collagen in the survival rate of patients with idiopathic and chagasic cardiomyopathy.

Nunes, Vera Lopes 29 July 2004 (has links)
As miocardiopatias dilatadas representam 87% das miocardiopatias e apresentam evolução adversa com grande morbi-mortalidade. Vários marcadores de prognóstico são bem definidos, entretanto, um marcador estrutural se faz necessário. Estudamos através da realização da biópsia endomiocárdica e exame ecocardiográfico, 9 indivíduos sem doença estrutural miocárdica (controle) e 45 pacientes com miocardiopatia dilatada grave de etiologia idiopática (MCDI) e chagásica (MCDC). Observamos se havia relação entre a quantidade de colágeno miocárdico intersticial (FVCI) e a sobrevida destes pacientes, se a FVCI diferia entre as etiologias, e se a fibrose interferia na função e geometria do miocárdio. Observamos que a FVCI foi 15x maior nos miocardiopatas em relação ao grupo controle, mas não diferiu em relação às MCDI e MCDC (FVCI % MCDC = 6,83 ± 5,47; MCDI = 5,75 ± 4,45; controle = 0,42 ± 0,14*; p<0,001). Não houve relação da FCVI com a sobrevida dos pacientes com miocardiopatias (MCDI-FVCI £5,53 (20,0%) ou >5,53 (0,0%) (p=0,249), e na MCDC-FVCI £5,53 (0,0%) ou >5,53 (7,7%) (p=0,587) e apenas na MCDI a fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) teve relação com a FVCI. O diâmetro diastólico final do ventrículo esquerdo não se correlacionou com a FCVI nas duas etiologias. Conclusão: a fibrose miocárdica não diferiu entre as duas etiologias, não se correlacionou com o prognóstico das MCDC e MCDI e apenas na MCDI ela se correlacionou com a FEVE. / Dilated cardiomyopathies represent 87% of all cardiomyopathies and they have adverse prognosis with high morbidity and mortality. There are several prognostic markers, however, a structural one has not been described yet. Seems to be very important to find out whether morphological changes upon myocardial structure would affect the prognosis. We studied, using endomyocardial biopsy and 2D-echocardiogram, 9 patients with no structural myocardial changes (control) and 45 patients with severe dilated cardiomyopathies. They were divided according the etiology of cardiomyopathy into idiopathic group (IDCM) or Chagas group (CDCM). We analyzed the correlation between interstitial myocardial collagen (ICVF) and survival rates. We also evaluated the difference of ICVF between these groups and whether it correlates with geometric and functional changes of the heart. We observed that ICVF was 15 times higher in cardiomyopathies patients than in control group, but it did not differ between CDCM and IDCM (ICVF% CDCM = 6.83 ± 5.47; IDCM = 5.75 ± 4.45; control = 0.42 ± 0.14*; p<0.001). The ICVF did not correlate to survival rate in cardiomyopathies patients (IDCM-ICVF £5.53 (20.0%) or >5.53 (0.0%) (p=0.249), and CDCM-ICVF £5.53 (0.0%) or >5.53 (7.7%) (p=0.587). We observed a significant correlation between ICVF and left ventricular ejection fraction (LVEF) only on DMC, the ICVF did not correlate to left ventricular diastolic diameter in either etiology. Conclusion: the myocardial fibrosis did not differ between these two etiologies, it did not correlate to prognosis either in the IDCM or CDCM and only in the IDCM the ICVF correlated to the LVEF.
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Análise mecânica e histológica do tegumento facial com seqüela de queimadura após tratamento tópico com tretinoína / Mechanical and histological analysis of the facial skin with burn sequelae after tretinoin topical treatment

Maria Fernanda Demattê Soares Belico 20 August 2008 (has links)
Pacientes vítimas de queimaduras convivem com seqüelas que podem diminuir sua auto-estima e qualidade de vida. Vítimas de queimaduras faciais são excluídos social e profissionalmente solicitando ao cirurgião plástico tratamentos complementares aos cirúrgicos para melhoria da aparência e qualidade da pele. Quinze pacientes do sexo feminino, vítimas de queimadura facial por álcool com mais de dois anos de evolução, foram submetidas a tratamento tópico com tretinoína 0,05% durante um ano, com exceção da região pré-auricular. Após este período, duas biópsias faciais, uma na região pré-auricular e outra um centímetro abaixo do lóbulo da orelha, foram realizadas para comparar áreas não tratadas e tratadas. Os fragmentos biopsiados foram submetidos à análise mecânica e histológica. Medidas de resistência e elastância foram significativamente menores nas áreas tratadas (resistência p=0,03 e elastância p<0,05). Não houve diferença estatística entre as densidades de fibras colágenas totais e de colágeno tipo III, fibras elásticas e versicam nas áreas tratadas e não tratadas / Patients that are victims of burns live with sequelae that may decrease their self-esteem and quality of life. Victims of facial burns are excluded from social and professional life. They request the plastic surgeon to provide complementary treatment to the surgical one, so as to improve their appearance and the quality of the skin. Fifteen female patients, victims of facial burns caused by alcohol with more than two years of evolution, underwent topical treatment with 0.05% tretinoin during one year. During this period, a small area at the pre-auricular region was spared from the treatment. After this period two facial biopsies, one in the pre-auricular area and the other one, 1 cm below the ear lobe, were performed to compare treated and non treated areas. Skin strips underwent a mechanical and histological analysis. Measurements of resistance and elasticity were significantly lower in the treated skin as compared with non-treated skin (resistance, p=0.03 and elasticity, p<0.05). The density of collagen and collagen type III fibers, elastic fibers and versican was not significantly different between treated and non-treated skins
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O papel do acúmulo do colágeno miocárdico intersticial na sobrevida dos pacientes com miocardiopatia dilatada idiopática e chagásica / The role of myocardial interstitial collagen in the survival rate of patients with idiopathic and chagasic cardiomyopathy.

Vera Lopes Nunes 29 July 2004 (has links)
As miocardiopatias dilatadas representam 87% das miocardiopatias e apresentam evolução adversa com grande morbi-mortalidade. Vários marcadores de prognóstico são bem definidos, entretanto, um marcador estrutural se faz necessário. Estudamos através da realização da biópsia endomiocárdica e exame ecocardiográfico, 9 indivíduos sem doença estrutural miocárdica (controle) e 45 pacientes com miocardiopatia dilatada grave de etiologia idiopática (MCDI) e chagásica (MCDC). Observamos se havia relação entre a quantidade de colágeno miocárdico intersticial (FVCI) e a sobrevida destes pacientes, se a FVCI diferia entre as etiologias, e se a fibrose interferia na função e geometria do miocárdio. Observamos que a FVCI foi 15x maior nos miocardiopatas em relação ao grupo controle, mas não diferiu em relação às MCDI e MCDC (FVCI % MCDC = 6,83 ± 5,47; MCDI = 5,75 ± 4,45; controle = 0,42 ± 0,14*; p<0,001). Não houve relação da FCVI com a sobrevida dos pacientes com miocardiopatias (MCDI-FVCI £5,53 (20,0%) ou >5,53 (0,0%) (p=0,249), e na MCDC-FVCI £5,53 (0,0%) ou >5,53 (7,7%) (p=0,587) e apenas na MCDI a fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) teve relação com a FVCI. O diâmetro diastólico final do ventrículo esquerdo não se correlacionou com a FCVI nas duas etiologias. Conclusão: a fibrose miocárdica não diferiu entre as duas etiologias, não se correlacionou com o prognóstico das MCDC e MCDI e apenas na MCDI ela se correlacionou com a FEVE. / Dilated cardiomyopathies represent 87% of all cardiomyopathies and they have adverse prognosis with high morbidity and mortality. There are several prognostic markers, however, a structural one has not been described yet. Seems to be very important to find out whether morphological changes upon myocardial structure would affect the prognosis. We studied, using endomyocardial biopsy and 2D-echocardiogram, 9 patients with no structural myocardial changes (control) and 45 patients with severe dilated cardiomyopathies. They were divided according the etiology of cardiomyopathy into idiopathic group (IDCM) or Chagas group (CDCM). We analyzed the correlation between interstitial myocardial collagen (ICVF) and survival rates. We also evaluated the difference of ICVF between these groups and whether it correlates with geometric and functional changes of the heart. We observed that ICVF was 15 times higher in cardiomyopathies patients than in control group, but it did not differ between CDCM and IDCM (ICVF% CDCM = 6.83 ± 5.47; IDCM = 5.75 ± 4.45; control = 0.42 ± 0.14*; p<0.001). The ICVF did not correlate to survival rate in cardiomyopathies patients (IDCM-ICVF £5.53 (20.0%) or >5.53 (0.0%) (p=0.249), and CDCM-ICVF £5.53 (0.0%) or >5.53 (7.7%) (p=0.587). We observed a significant correlation between ICVF and left ventricular ejection fraction (LVEF) only on DMC, the ICVF did not correlate to left ventricular diastolic diameter in either etiology. Conclusion: the myocardial fibrosis did not differ between these two etiologies, it did not correlate to prognosis either in the IDCM or CDCM and only in the IDCM the ICVF correlated to the LVEF.

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