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"A experiência da colostomia por câncer como ruptura biográfica na visão dos portadores, familiares e profissionais de saúde: um estudo etnográfico" / The experience of colostomy by cancer as a biographical rupture, in the patients, their familiars and health professionals view: an ethnographic study.

Maruyama, Sonia Ayako Tao 05 March 2004 (has links)
O estudo procurou compreender, numa abordagem voltada à dimensão cultural, o significado de ter colostomia por câncer, na visão dos portadores, familiares e profissionais de saúde. Os referenciais teóricos que embasaram tal compreensão foram a antropologia interpretativa de Clifford Geertz e de Arthur Kleinman e o método da etnografia. Os informantes que participaram do estudo foram: doze portadores de colostomia por câncer, cinco familiares e sete profissionais de saúde. Os dados foram coletados por entrevistas semi-estruturadas em forma de narrativas e observações participantes. Pela análise dos dados, identificamos códigos que permitiram a construção de três categorias: a vida antes da colostomia por câncer e o processo de adoecer, a vida após ter uma colostomia por câncer, e o cuidado profissional ao portador de colostomia por câncer e seu familiar. Estas categorias foram integradas em três temas “Ter colostomia por câncer é o destino de cada um", “Ter colostomia por câncer é sobreviver com sofrimento" e “Ter colostomia por câncer é uma questão individual". O primeiro tema aborda a colostomia por câncer como destino, relacionado à crença religiosa. O segundo tema aborda que ter uma colostomia por câncer é um atributo moral relacionado a uma concepção estigmatizada pela sociedade, por isso constitui uma condição de sofrimento. O terceiro tema aborda que a norma social e a biografia de cada pessoa são aspectos culturais que influenciam a experiência do adoecimento como uma situação particular. Finalizando, o estudo possibilitou compreender que o destino, o sofrimento e a individualidade se integram de forma lógica no fenômeno como uma ruptura biográfica, na visão dos sujeitos, que deve ser considerada no cuidado pelos profissionais de saúde. / The study aims at understanding the meaning of having colostomy for cancer, fro the point-of-view of the in the patients, their familiars and health professionals, on the basis of culture. The comprehension was based o the theoretical referentials of the Clifford Geertz and Arthur Kleinman’s interpretative anthropology and the ethnography method. The informants who took part in the study were: twelve patients with colostomy, five familiars and seven health professionals. The data were collected by semi-structured interviews in the form of in narrative and of interactive observations. Data analysis identified codes that permitted the construction of three categories: the life before colostomy by cancer and the process of illness, the life after having colostomy by cancer, and the professional care to the colostomy patients and to their familiar. These categories were integrated into three themes: “Having colostomy by cancer is the destiny of each one", “Having colostomy by cancer is surviving with suffering" and “Having colostomy by cancer is an individual question". The first theme states that the destiny of having a colostomy by cancer is related to the religious belief. The second theme points out that having a colostomy by cancer is a moral attribute related to a stigmatized conception by the society, that’s why constitutes a suffering condition. The third theme reveal that the social norm and the biography of each person are cultural aspects that influence the experience of falling ill as a particular situation. Finally, the study made it possible to understand that the destiny, the suffering and the individuality are logically integrated, in the subject’s view, into the phenomenon as a biographical rupture. This interpretation by patients, familiars and health professionals should be taken into consideration when planning and delivering health care.
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Fatores preditivos de morbimortalidade na reconstituição do trânsito intestinal em doentes submetidos a ostomias terminais na urgência / Predictors of morbidity and mortality in the restoration of the intestinal continuity in patients undergoing end ostomies on an urgent basis

Bitran, Alberto 17 March 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: No tratamento das emergências abdominais, a realização de ostomia pode ser uma conduta salvadora, principalmente em situações agudas associadas a peritonite e condições nutricionais, hemodinâmicas ou metabólicas comprometidas. No entanto, a ostomia causa muito desconforto e problemas ao doente. Embora não seja obrigatório seu fechamento, é comum o desejo da reconstituição do trânsito intestinal, uma vez superada a fase aguda da doença. Esta operação sempre foi considerada de alto risco, envolvendo anastomose intestinal em doentes recém-submetidos a outras operações abdominais, frequentemente em vigência de peritonite. O objetivo deste trabalho é analisar a casuística das operações para reconstituição do trânsito intestinal em portadores de ostomias terminais, realizadas na urgência, avaliando a morbidade e a mortalidade deste procedimento, bem como seus fatores preditivos, a fim de identificar doentes cuja operação ofereça maiores riscos. MÉTODOS: Foram analisados, retrospectivamente, os prontuários de todos os doentes submetidos a operações para reconstituição do trânsito intestinal realizadas pela equipe da Divisão de Clínica Cirúrgica III do Departamento de Cirurgia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, de fevereiro de 2003 a janeiro de 2012, totalizando 176 portadores de ostomias terminais. Foram analisados dados demográficos, comorbidades, uso de medicamentos e fatores relacionados tanto à doença que resultou em ostomia quanto à operação para reconstituição do trânsito intestinal e sua relação com complicações, mortalidade e os subgrupos complicações intra-abdominais, sistêmicas, infecções de parede abdominal e deiscências de anastomose. RESULTADOS: Observamos complicações em 35,2% dos doentes, deiscência de anastomose em 2,3%, infecção de ferida operatória em 26,7% e mortalidade de 2,8%. Não houve correlação entre dados demográficos da população e complicações, mas sim entre doentes com faixa etária acima de 67 anos e os subgrupos complicações intra-abdominais (p=0,022) e deiscências de anastomose (p=0,032). Na análise das variáveis relacionadas a comorbidades e uso de medicamentos, verificamos aumento significativo das complicações no grupo com IMC > 27 kg/m2 (p=0,002), que também apresentou aumento de complicações sistêmicas (p=0,018). A média do IMC do grupo que mostrou complicações intra-abdominais e infecções de ferida operatória também foi significativamente maior (p=0,038 e p=0,030, respectivamente). Houve, ainda, correlação entre presença de hipertensão arterial sistêmica e complicações sistêmicas (p=0,049). Nas variáveis relacionadas a intervenção operatória prévia, observamos que o aumento do tempo de permanência da ostomia e o fato de ter mais de duas operações anteriores se correlacionaram ao aumento da taxa de deiscência de anastomose (p=0,030 e p=0,040, respectivamente). Ao analisar as variáveis relacionadas à operação para reconstituição do trânsito, verificamos aumento de complicações no grupo que necessitou de colocação de tela na parede abdominal (p=0,002) e no grupo em que a duração da operação foi superior a cinco horas (p=0,027). Observamos correlação entre taxas mais elevadas de mortalidade e doentes com idade superior a 67 anos (p=0,044) e classificados como ASA III (p=0,001). A análise multivariada mostrou relação entre complicações e IMC acima de 27, doentes ASA III, doentes que necessitaram de colocação de tela na parede abdominal e tabagistas. CONCLUSÕES: Trata-se de um procedimento de elevada morbidade e significativa mortalidade. Os fatores preditivos para complicações são: índice de massa corporal acima de 27, tempo de permanência da ostomia prolongado, necessidade de colocação de tela na parede abdominal, tempo operatório superior a cinco horas, risco anestésico elevado e tabagismo. Os fatores preditivos para mortalidade são idade superior a 67 anos e risco anestésico elevado (ASA III) / INTRODUCTION: Performing an ostomy may be a life-saving measure in the management of abdominal emergencies, especially in acute situations associated with peritonitis and impaired nutritional, hemodynamic or metabolic conditions. However, ostomies cause much discomfort and problems to the patient. Although ostomy closure is not mandatory, it is common for patients to desire restoration of the intestinal continuity once they recover from the acute phase of the disease. This has always been considered a high-risk procedure, involving an intestinal anastomosis in patients who have recently undergone other abdominal surgeries, frequently in the presence of peritonitis. The objective of this study is to analyze the operations for restoration of the intestinal continuity in patients with end ostomies performed on an urgent basis and the procedure-related morbidity and mortality, as well as their predictors, in order to identify patients for whom the operation has higher risks. METHODS: The medical records of all patients undergoing surgery for the restoration of the intestinal continuity performed by the team of the Division of Surgical Clinic III of the Department of Surgery, Clinics Hospital, University of São Paulo School of Medicine, from February 2003 to January 2012 were retrospectively analyzed, in a total of 176 patients with end ostomies. Demographics, comorbidities, use of medications, and factors related to both the disease which resulted in ostomy and the operation for restoration of the intestinal continuity and their relation to complications, mortality, and the subgroups of intra-abdominal and systemic complications, infections of the abdominal wall and anastomotic dehiscence were analyzed. RESULTS: We found complications in 35.2% of patients; anastomotic dehiscence in 2.3%; surgical wound infection in 26.7%; and a mortality rate of 2.8%. No correlation was found between the population demographics and complications, but rather between the age above 67 years and the subgroups of intra-abdominal complications (p = 0.022) and anastomotic dehiscence (p = 0.032). The analysis of the variables related to comorbidities and the use of medications showed a significant increase in the incidence of general complications in the group with a BMI > 27 kg/m2 (p = 0.002), which also had a higher incidence of systemic complications (p = 0.018). The mean BMI of the group with intra-abdominal complications and surgical wound infections was also significantly higher (p=0.038 and p=0.030, respectively). There was also a positive correlation between the presence of systemic hypertension and systemic complications (p = 0.049). With regard to the variables related to previous operative intervention, we observed that a longer length of time with the ostomy and more than two previous surgeries correlated with a higher rate of anastomostic dehiscence (p = 0.030 and p = 0.040, respectively). The analysis of variables related to the surgery for restoration of the intestinal continuity showed an increased incidence of complications in the group requiring the use of an abdominal wall mesh (p = 0.002) and in the group in which the duration of surgery was longer than 5 hours (p = 0.027). The analysis of mortality showed positive correlations of higher mortality rates with patients older than 67 years as well as with ASA III patients (p = 0.001). The multivariate analysis showed a correlation between complications and BMI higher than 27, ASA III patients, patients requiring the use of abdominal wall mesh, and smokers. CONCLUSIONS: This procedure is associated with high morbidity and significant mortality. Predictors of complications are: body mass index higher than 27, long length of time with the ostomy, need for the use of abdominal wall mesh, operative time longer than 5 hours, high anesthetic risk and cigarette smoking. Age above 67 years and high anesthetic risk (ASA III) are predictors of mortality
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"A experiência da colostomia por câncer como ruptura biográfica na visão dos portadores, familiares e profissionais de saúde: um estudo etnográfico" / The experience of colostomy by cancer as a biographical rupture, in the patients, their familiars and health professionals view: an ethnographic study.

Sonia Ayako Tao Maruyama 05 March 2004 (has links)
O estudo procurou compreender, numa abordagem voltada à dimensão cultural, o significado de ter colostomia por câncer, na visão dos portadores, familiares e profissionais de saúde. Os referenciais teóricos que embasaram tal compreensão foram a antropologia interpretativa de Clifford Geertz e de Arthur Kleinman e o método da etnografia. Os informantes que participaram do estudo foram: doze portadores de colostomia por câncer, cinco familiares e sete profissionais de saúde. Os dados foram coletados por entrevistas semi-estruturadas em forma de narrativas e observações participantes. Pela análise dos dados, identificamos códigos que permitiram a construção de três categorias: a vida antes da colostomia por câncer e o processo de adoecer, a vida após ter uma colostomia por câncer, e o cuidado profissional ao portador de colostomia por câncer e seu familiar. Estas categorias foram integradas em três temas “Ter colostomia por câncer é o destino de cada um”, “Ter colostomia por câncer é sobreviver com sofrimento” e “Ter colostomia por câncer é uma questão individual”. O primeiro tema aborda a colostomia por câncer como destino, relacionado à crença religiosa. O segundo tema aborda que ter uma colostomia por câncer é um atributo moral relacionado a uma concepção estigmatizada pela sociedade, por isso constitui uma condição de sofrimento. O terceiro tema aborda que a norma social e a biografia de cada pessoa são aspectos culturais que influenciam a experiência do adoecimento como uma situação particular. Finalizando, o estudo possibilitou compreender que o destino, o sofrimento e a individualidade se integram de forma lógica no fenômeno como uma ruptura biográfica, na visão dos sujeitos, que deve ser considerada no cuidado pelos profissionais de saúde. / The study aims at understanding the meaning of having colostomy for cancer, fro the point-of-view of the in the patients, their familiars and health professionals, on the basis of culture. The comprehension was based o the theoretical referentials of the Clifford Geertz and Arthur Kleinman’s interpretative anthropology and the ethnography method. The informants who took part in the study were: twelve patients with colostomy, five familiars and seven health professionals. The data were collected by semi-structured interviews in the form of in narrative and of interactive observations. Data analysis identified codes that permitted the construction of three categories: the life before colostomy by cancer and the process of illness, the life after having colostomy by cancer, and the professional care to the colostomy patients and to their familiar. These categories were integrated into three themes: “Having colostomy by cancer is the destiny of each one”, “Having colostomy by cancer is surviving with suffering” and “Having colostomy by cancer is an individual question”. The first theme states that the destiny of having a colostomy by cancer is related to the religious belief. The second theme points out that having a colostomy by cancer is a moral attribute related to a stigmatized conception by the society, that’s why constitutes a suffering condition. The third theme reveal that the social norm and the biography of each person are cultural aspects that influence the experience of falling ill as a particular situation. Finally, the study made it possible to understand that the destiny, the suffering and the individuality are logically integrated, in the subject’s view, into the phenomenon as a biographical rupture. This interpretation by patients, familiars and health professionals should be taken into consideration when planning and delivering health care.
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Consulta de enfermagem a pessoas em situação de estomia intestinal: construção de um instrumento e validação de seu conteúdo / Nursing consultation to people suffering from intestinal stoma: construction of an instrument and validation of its content

SANTOS, João Carlos dos January 2013 (has links)
SANTOS, João Carlos dos. Consulta de enfermagem a pessoas em situação de estomia intestinal: construção de um instrumento e validação de seu conteúdo. 2013. 100f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Políticas Públicas e Gestão da Educação Superior, Fortaleza (CE), 2013. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2014-05-13T14:00:35Z No. of bitstreams: 1 2013_dis_jcsantos.pdf: 1950604 bytes, checksum: c263149b3afb5e4555d85a10e053c04b (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo(marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2014-05-13T14:56:19Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013_dis_jcsantos.pdf: 1950604 bytes, checksum: c263149b3afb5e4555d85a10e053c04b (MD5) / Made available in DSpace on 2014-05-13T14:56:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2013_dis_jcsantos.pdf: 1950604 bytes, checksum: c263149b3afb5e4555d85a10e053c04b (MD5) Previous issue date: 2013 / Intestinal ostomies are surgical interventions carried out in the colon or small intestine which consist in externalizing an intestinal segment through the stomach wall, therefore creating an artificial opening for the discharge of body waste. A nursing consultation, which is a nurse’s exclusive job, is used primarily to further improve health and good quality of life. An adequate instrument for these consultations will contribute to a systemized work which will meet the specific needs of each health condition. In this context, the objective of this study was to construct and validate the content of an instrument to be used in nursing consultation aimed at people suffering from intestinal stoma, based on Orem’s Self-care Theory, as this one has shown to be the most adequate theory. In this developmental study the instrument for nursing consultation was constructed based on literature, Orem’s theory and on the researcher’s experience. Pasquali’s methodology for analysis of the content of instruments was used to validate the content of the instrument. This analysis is done by specialists in the area studied who are called “judges” due to their task of judging the items of the instrument. Six judges took part in this study and the questionnaires were given back within an average of nine days. Descriptive statistics was used for evaluation and the results were given in frequency and percentage. A percentage ≥ 80% of agreement among the judges, together with the analysis of the observations and suggestions presented by them, resulted in maintaining, reformulating or excluding the item. Some questions were reformulated for the construction of the final instrument. These reformulations were based on the percentages of the answers, and on the observations and suggestions presented by the judges. Questions considered irrelevant received no significant percentage or observations which could lead to their exclusion. The study showed the inexistence of a standard instrument to be used in nursing consultation to patients suffering from intestinal stoma; that the method for validation of the content of instruments through evaluation by judges consists in an adequate method for the consolidation of an instrument to be used in the daily professional practice; the final version of the instrument to be used in nursing consultation to people suffering from intestinal stoma is ready to be used in the professional practice; this instrument has been submitted to a process of evaluation for validation of its use in patients attended to at the proctology ward at the Walter Cantídio University Hospital at the Federal University of Ceará. / Estomias intestinais são intervenções cirúrgicas realizadas no cólon ou no intestino delgado, consistem na exteriorização de um segmento intestinal, através da parede abdominal, criando assim uma abertura artificial para a saída do conteúdo fecal. A consulta de enfermagem - atividade privativa do enfermeiro é utilizada prioritariamente para a promoção da saúde e da boa qualidade de vida. Um instrumento adequado à realização destas consultas contribui para um trabalho sistematizado que contemple as necessidades específicas de cada condição de saúde. Neste contexto objetivou-se com este estudo construir e validar o conteúdo de um instrumento para consulta de enfermagem, direcionado para pessoas em situação de estomia intestinal baseado na Teoria do Autocuidado de Orem por ser esta a teoria mais adequada. Trata-se de um estudo de desenvolvimento onde o instrumento para consulta de enfermagem foi construído com base na literatura, na Teoria de Orem e na experiência do pesquisador. Para a validação do conteúdo do instrumento, utilizou-se a metodologia de análise do conteúdo de instrumentos proposta por Pasquali. Esta análise é feita por especialistas na área em estudo que são denominados “juízes”, em face de sua tarefa consistir em ajuizar os itens do instrumento. Seis juízes participaram deste estudo, os questionários foram devolvidos em um prazo médio de nove dias. Utilizou-se para avaliação, estatística descritiva com resultados dados em frequência e porcentagem. Um percentual ≥ a 80% de concordância entre os juízes bem como a análise das observações e sugestões apresentadas por estes, resultou na manutenção, reformulação ou exclusão do item. Foram procedidas reformulações de alguns quesitos quando da elaboração do instrumento final, estas reformulações se ancoraram nos percentuais das respostas e nas observações e sugestões apresentadas pelos juízes. Nenhum quesito considerado irrelevante obteve percentual ou observações significativas que conduzissem à sua exclusão. O estudo demonstrou a inexistência de um instrumento padrão para consulta de enfermagem pra pacientes em situação de estomia intestinal; o método de validação de conteúdo de instrumentos por meio de avaliação por juízes se constitui um método adequado para a consolidação de um instrumento para a aplicação na prática cotidiana profissional; a versão final do instrumento para consulta de enfermagem a pessoas em situação de estomia intestinal está pronto para ser utilizado na prática profissional; este instrumento foi submetido a processo de avaliação para validação do uso junto aos pacientes no ambulatório de proctologia do Hospital Universitário Walter Cantídio da Universidade Federal do Ceará.
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Emprego dos ?cidos graxos de cadeia curta na colite de deriva??o fecal : estudo em ratos Wistar

Oliveira, Ariano Jose Freitas de 05 September 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T14:13:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ArianoJFO_TESE.pdf: 4702952 bytes, checksum: 4c768ba0623fffd6e9b8beb9419b70d5 (MD5) Previous issue date: 2011-09-05 / Diversion colitis is a chronic inflammatory process affecting the dysfunctional colon, after a colostomy. It is postulated that nutritional deficiency of the colonic epithelium by the absence of short-chain fatty acids (SCFA) is one of the factors responsible for the appearance of DC and that their employment could reverse the morphological changes of the mucosa. The treatment of choice for fecal diversion colitis (DC) is the reconstruction of the intestinal tract, although they suggested therapeutic options using enemas. This study evaluates the effect of SCFA in atrophy and inflammation in excluded colonic segments before and after the installation DC. Forty Wistar rats were divided into four groups (n = 10 for each group), submitted colostomy with distal colon exclusion. Two control groups (A1 and B1) received rectally administered physiological saline, whereas two experimental groups (A2 and B2) received rectally administered short-chain fatty-acids. The A groups were prophylactically treated (5th to 40th days postoperatively), whereas the B groups were therapeutically treated (after postoperative day 40), for 07 days. Histological sections stained with HE were used for histological analysis of the thickness of the colonic mucosa excluded (t- Student p ≤0.05). Inflammatory reaction of the lamina propria and mucosa were measured with scores previously established (Mann Whitney p ≤ 0.05). There was a significant thickness recovery of the colonic mucosa in group B2 animals (p = 0.0001), which also exhibited a significant reduction in the number of eosinophilic polymorphonuclear cells in the lamina propria (p = 0.0126) and in the intestinal lumen (p = 0.0256). Group A2 did not prevent the mucosal atrophy and significant increases in the numbers of lymphocytes (p=0.0006) and 50 eosinophilic polymorphonuclear cells in the lamina propria of the mucosa (p = 0.0022). Therapeutic use of short-chain fatty-acids significantly reduced eosinophilic polymorphonuclear cell numbers in the intestinal wall and in the colonic lumen; it also reversed the atrophy of the colonic mucosa. Prophylactic use did not impede the development of mucosal atrophy / Colite de deriva??o fecal (CD) ? um processo inflamat?rio cr?nico que acomete o segmento intestinal desfuncionalizado, ap?s a confec??o de colostomia. Postula-se que a defici?ncia nutricional do epit?lio col?nico pela aus?ncia de ?cidos graxos de cadeia curta (AGCC) seja um dos fatores respons?veis pelo surgimento da CD e que o emprego deles poderia reverter as altera??es morfol?gicas da mucosa. O tratamento de elei??o para a colite por deriva??o fecal (CD) ? a reconstru??o do tr?nsito intestinal, embora sejam sugeridas terap?uticas opcionais empregando enemas. O presente estudo visou estudar o efeito dos AGCC na atrofia e inflama??o de segmentos col?nicos exclu?dos, antes e depois da instala??o da CD. Quarenta ratos Wistar foram divididos em quatro grupos (n=10 para cada grupo), todos submetidos a colostomia com exclus?o do c?lon distal. Nos dois grupos controle instilou-se solu??o salina 0,9% por via retal (grupos A1 e B1) e nos dois grupos teste (grupos A2 e B2) AGCC foram instilados por via retal. O grupo A foi submetido a interven??o profil?tica, entre o 5? e o 40? dia de p?s-operat?rio (DPO), enquanto o grupo B foi submetido a interven??o terap?utica a partir o 40? DPO, durante 07 dias. Sec??es histol?gicas coradas com HE foram usadas para an?lise histol?gica da espessura da mucosa do c?lon exclu?do (t de Student com p≤0,05). Rea??o inflamat?ria da l?mina pr?pria e mucosa foi quantificada com escores previamente estabelecidos (teste de Mann Whitney p≤0,05). Houve significante recupera??o da espessura da mucosa col?nica dos animais do grupo B2 (p=0,0001), que, tamb?m, apresentou significativa redu??o da presen?a de xii polimorfonucleares eosin?filos (PNE) na l?mina pr?pria (p=0,0126) e na luz intestinal (p=0,0256). O Grupo A2 n?o preveniu a atrofia da mucosa e mostrou significativo aumento do n?mero de linf?citos (p = 0.0006) e da quantidade de PNE na l?mina pr?pria da mucosa (p = 0.0022). Concluiu-se que o emprego terap?utico de AGCC reduz significativamente o n?mero de polimorfonucleares eosin?filos na parede intestinal e na luz do c?lon, e tamb?m reverte a atrofia da mucosa col?nica. Entretanto, o emprego profil?tico dos AGCC n?o impede o desenvolvimento da atrofia da mucosa
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Fatores preditivos de morbimortalidade na reconstituição do trânsito intestinal em doentes submetidos a ostomias terminais na urgência / Predictors of morbidity and mortality in the restoration of the intestinal continuity in patients undergoing end ostomies on an urgent basis

Alberto Bitran 17 March 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: No tratamento das emergências abdominais, a realização de ostomia pode ser uma conduta salvadora, principalmente em situações agudas associadas a peritonite e condições nutricionais, hemodinâmicas ou metabólicas comprometidas. No entanto, a ostomia causa muito desconforto e problemas ao doente. Embora não seja obrigatório seu fechamento, é comum o desejo da reconstituição do trânsito intestinal, uma vez superada a fase aguda da doença. Esta operação sempre foi considerada de alto risco, envolvendo anastomose intestinal em doentes recém-submetidos a outras operações abdominais, frequentemente em vigência de peritonite. O objetivo deste trabalho é analisar a casuística das operações para reconstituição do trânsito intestinal em portadores de ostomias terminais, realizadas na urgência, avaliando a morbidade e a mortalidade deste procedimento, bem como seus fatores preditivos, a fim de identificar doentes cuja operação ofereça maiores riscos. MÉTODOS: Foram analisados, retrospectivamente, os prontuários de todos os doentes submetidos a operações para reconstituição do trânsito intestinal realizadas pela equipe da Divisão de Clínica Cirúrgica III do Departamento de Cirurgia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, de fevereiro de 2003 a janeiro de 2012, totalizando 176 portadores de ostomias terminais. Foram analisados dados demográficos, comorbidades, uso de medicamentos e fatores relacionados tanto à doença que resultou em ostomia quanto à operação para reconstituição do trânsito intestinal e sua relação com complicações, mortalidade e os subgrupos complicações intra-abdominais, sistêmicas, infecções de parede abdominal e deiscências de anastomose. RESULTADOS: Observamos complicações em 35,2% dos doentes, deiscência de anastomose em 2,3%, infecção de ferida operatória em 26,7% e mortalidade de 2,8%. Não houve correlação entre dados demográficos da população e complicações, mas sim entre doentes com faixa etária acima de 67 anos e os subgrupos complicações intra-abdominais (p=0,022) e deiscências de anastomose (p=0,032). Na análise das variáveis relacionadas a comorbidades e uso de medicamentos, verificamos aumento significativo das complicações no grupo com IMC > 27 kg/m2 (p=0,002), que também apresentou aumento de complicações sistêmicas (p=0,018). A média do IMC do grupo que mostrou complicações intra-abdominais e infecções de ferida operatória também foi significativamente maior (p=0,038 e p=0,030, respectivamente). Houve, ainda, correlação entre presença de hipertensão arterial sistêmica e complicações sistêmicas (p=0,049). Nas variáveis relacionadas a intervenção operatória prévia, observamos que o aumento do tempo de permanência da ostomia e o fato de ter mais de duas operações anteriores se correlacionaram ao aumento da taxa de deiscência de anastomose (p=0,030 e p=0,040, respectivamente). Ao analisar as variáveis relacionadas à operação para reconstituição do trânsito, verificamos aumento de complicações no grupo que necessitou de colocação de tela na parede abdominal (p=0,002) e no grupo em que a duração da operação foi superior a cinco horas (p=0,027). Observamos correlação entre taxas mais elevadas de mortalidade e doentes com idade superior a 67 anos (p=0,044) e classificados como ASA III (p=0,001). A análise multivariada mostrou relação entre complicações e IMC acima de 27, doentes ASA III, doentes que necessitaram de colocação de tela na parede abdominal e tabagistas. CONCLUSÕES: Trata-se de um procedimento de elevada morbidade e significativa mortalidade. Os fatores preditivos para complicações são: índice de massa corporal acima de 27, tempo de permanência da ostomia prolongado, necessidade de colocação de tela na parede abdominal, tempo operatório superior a cinco horas, risco anestésico elevado e tabagismo. Os fatores preditivos para mortalidade são idade superior a 67 anos e risco anestésico elevado (ASA III) / INTRODUCTION: Performing an ostomy may be a life-saving measure in the management of abdominal emergencies, especially in acute situations associated with peritonitis and impaired nutritional, hemodynamic or metabolic conditions. However, ostomies cause much discomfort and problems to the patient. Although ostomy closure is not mandatory, it is common for patients to desire restoration of the intestinal continuity once they recover from the acute phase of the disease. This has always been considered a high-risk procedure, involving an intestinal anastomosis in patients who have recently undergone other abdominal surgeries, frequently in the presence of peritonitis. The objective of this study is to analyze the operations for restoration of the intestinal continuity in patients with end ostomies performed on an urgent basis and the procedure-related morbidity and mortality, as well as their predictors, in order to identify patients for whom the operation has higher risks. METHODS: The medical records of all patients undergoing surgery for the restoration of the intestinal continuity performed by the team of the Division of Surgical Clinic III of the Department of Surgery, Clinics Hospital, University of São Paulo School of Medicine, from February 2003 to January 2012 were retrospectively analyzed, in a total of 176 patients with end ostomies. Demographics, comorbidities, use of medications, and factors related to both the disease which resulted in ostomy and the operation for restoration of the intestinal continuity and their relation to complications, mortality, and the subgroups of intra-abdominal and systemic complications, infections of the abdominal wall and anastomotic dehiscence were analyzed. RESULTS: We found complications in 35.2% of patients; anastomotic dehiscence in 2.3%; surgical wound infection in 26.7%; and a mortality rate of 2.8%. No correlation was found between the population demographics and complications, but rather between the age above 67 years and the subgroups of intra-abdominal complications (p = 0.022) and anastomotic dehiscence (p = 0.032). The analysis of the variables related to comorbidities and the use of medications showed a significant increase in the incidence of general complications in the group with a BMI > 27 kg/m2 (p = 0.002), which also had a higher incidence of systemic complications (p = 0.018). The mean BMI of the group with intra-abdominal complications and surgical wound infections was also significantly higher (p=0.038 and p=0.030, respectively). There was also a positive correlation between the presence of systemic hypertension and systemic complications (p = 0.049). With regard to the variables related to previous operative intervention, we observed that a longer length of time with the ostomy and more than two previous surgeries correlated with a higher rate of anastomostic dehiscence (p = 0.030 and p = 0.040, respectively). The analysis of variables related to the surgery for restoration of the intestinal continuity showed an increased incidence of complications in the group requiring the use of an abdominal wall mesh (p = 0.002) and in the group in which the duration of surgery was longer than 5 hours (p = 0.027). The analysis of mortality showed positive correlations of higher mortality rates with patients older than 67 years as well as with ASA III patients (p = 0.001). The multivariate analysis showed a correlation between complications and BMI higher than 27, ASA III patients, patients requiring the use of abdominal wall mesh, and smokers. CONCLUSIONS: This procedure is associated with high morbidity and significant mortality. Predictors of complications are: body mass index higher than 27, long length of time with the ostomy, need for the use of abdominal wall mesh, operative time longer than 5 hours, high anesthetic risk and cigarette smoking. Age above 67 years and high anesthetic risk (ASA III) are predictors of mortality
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Procena kvaliteta života kod bolesnika sa trajnom kolostomom / Assessment of quality of life of patients with permanent colostomy

Repić Gordana 30 October 2017 (has links)
<p>Uvod. Uprkos činjenici da je kolostoma intervencija koja se izvodi sa visokim procentom uspe&scaron;nosti, ona za pacijenta predstavlja naru&scaron;avanje njegovog fizičkog i psiholo&scaron;kog integriteta, &scaron;to utiče na predstavu o samom sebi, socijalne i funkcionalne kapacitete i ima veliki uticaj na kvalitet života pacijenta. Ciljevi. Ciljevi istraživanja bili su procena kvaliteta života kod bolesnika sa trajnom kolostomom, procena depresivnosti kod bolesnika sa trajnom kolostomom i procena uticaja depresivnosti na kvalitet života kod bolesnika sa trajnom kolostomom. Metodologija. Istraživanje je bilo dizajnirano po tipu prospektivne studije, sprovedeno u Ambulanti za koloproktologiju Poliklinike Kliničkog centra Vojvodine. U prvoj fazi istraživanja pregledom pacijenata i operacionih lista na Klinici za abdominalnu, endokrinu i transplantacionu hirurgiju Kliničkog centra Vojvodine i broja kolostoma urađenih u periodu između 1.9.2015. godine i 1.8.2016. godine iz operacionih protokola izdvojeni su svi pacijenti kojima je u tom periodu izvedena trajna kolostomija i potom procenjena podobnost za uključivanje u studiju. Ispitanici su anonimno popunjavali upitnik mesec, tri i &scaron;est meseci nakon operacije. Instrument se sastojao od nekoliko celina kojima su ispitivani sociodemografski podaci, kvalitet života, skala telesnog izgleda, skala samopo&scaron;tovanja i Bekova skala depresije. Statistička obrada podataka urađena je u program SPSS for Windows v18. Primenom metoda deskriptivne statistike numeričke kontinuirane varijable prezentovane su kao srednje vrednosti i standardne devijacije (SD) sa rasponom vrednosti, dok su kategorijske varijable prikazane kao apsolutne i relativne vrednosti, odnosno distribucije frekvencija. Za utvrđivanje značajnosti razlika koru&scaron;ćeni su &chi;2 test za opisne varijable, a za numeričke varijable parametrijski testovi (t-test i jednosmerna analiza varijanse ANOVA) i neparametrijski testovi (Man-Whitney test i Kruskal Wallis test). Za ponovljena merenja (3 meseca i 6 meseci) kori&scaron;ćeni su odgovarajući testovi uparenosti za ponovljena merenja. Rezultati. Vrednosti kvaliteta života imale su statistički značajan porast trećeg i &scaron;estog meseca u nakon operativnog izvođenja kolostome u odnosu na anketiranje sprovedeno mesec dana nakon operacije. Skala telesnog izgleda i skala samopo&scaron;tovanja takođe su imale značajno vi&scaron;e vrednosti tri i &scaron;est meseci nakon operacije poredeći sa vrednostima mesec dana nakon izvođenja kolostome. Prvog meseca udeo osoba sa depresivnim tegobama iznosio je 57,1%, da bi u narednim fazama istraživanja do&scaron;lo do značajnog pada (41,1% trećeg i 32,1% &scaron;estog meseca). Zaključak. Najlo&scaron;ije vrednosti svih parametara iskazane su mesec dana nakon operacije, ali vremenom dolazi do statističkog porasta vrednosti. Bolesnici koji imaju znake depresivnosti imaju značajno lo&scaron;iji kvalitet života od bolesnika sa trajnom kolostomom koji nemaju znake depresivnosti.</p> / <p>Introduction. Despite the fact that colostomy can be described as an intervention with high success rates, for the patient it represents deterioration of their physical and psychological integrity, which influence the body self image, social and functional capacities and influence the quality of life. Aim. Assessment of quality of life of patients with the permanent colostomy, assessment of depression among patients with the permanent colostomy and assessment of depression influence on quality of life of the patients with the permanent colostomy. Methodology. This was a prospective study performed at the Ambulance for coloproctology at the Polyclinic of Clinical Center of Vojvodina. In the first phase evaluation of patients and medical records of colostomies between 1.9.2015-1.8.2016. at the Clinic for abdominal, endocrine and transplantation surgery in the Clinical Center of Vojvodina was performed. Patients who were selected were assessed for enrolment in the study. Participants anonymously fulfilled the questionnaire a month, three months and six months after the surgery. The study instrument comprised of several parts (sociodemographic data, quality of life assessment, body image scale, self esteem scale and Beck&rsquo;s depression inventory. Survey data were analysed in SPSS 18.0. Descriptive analysis included the total value expressed in absolute and relative numbers, mean values and standard deviation. The &chi;2 test, Man-Whitney test, Kruskal Wallis test, t-test and one-way ANOVA were used to test for difference between sub groups. For repeated measuring appropriate tests were performed. Results. Quality of life was statistical significantly improved three and six months after the surgery, comparing to a survey performed one month after colostomy. Body image scale and Self esteem scale also showed significantly higher values three and six months after colostomy, comparing to the first month. A month after the surgery percentage of participants with depressive symptoms was the highest (57.1%), but in the next phases of the survey significant decline was observed (41,1% three and 32,1% six months after the surgery). Conclusion. The lowest parameters were observed a months after the surgery, but they significantly improved three and six months later. Colostomy patients with depressive symptoms had significantly worst quality of life comparing to their peers without depressive symptoms.</p>

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