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Lugares e territórios camponeses em iniciativas turísticas: os usos dos espaços no entorno dos lagos das hidrelétricas Amador Aguiar I e II - Triângulo Mineiro - MG / Places and peasant territories in tourist initiatives: the use of space around Amador Aguiar I and II dam lakes - in the Triângulo Mineiro regionKinn, Marli Graniel 09 February 2011 (has links)
Este trabalho, sobre lugares e territórios camponeses com iniciativas turísticas, tem, como área de estudo, quatro comunidades rurais situadas nos municípios de Uberlândia-MG: Tenda do Moreno, Martinésia e Cruzeiro dos Peixotos, e de Araguari-MG: a comunidade do Salto. Procura-se compreender como alguns camponeses foram envolvidos na possibilidade de praticar, em suas propriedades, um turismo receptivo, criando condições para abarcar a pluriatividade já praticada em suas pequenas propriedades familiares, sobretudo combinando, em distintas proporções, a produção agropecuária com a visitação em suas propriedades. Essas mudanças vão sendo concretizadas, legitimadas e, por vezes, encaradas como uma possibilidade de diversificação dos ganhos, em benefício da família. Tais mudanças ocorrem num espaço (re)ocupado para a geração de energia pelo grande capital com estímulo e parceria do estado. A reorganização do espaço social devido a essas grandes obras, influenciou, significativamente, a organização dos territórios e das territorialidades camponesas. Este estudo discute, também, as mudanças nas relações sociais causadas pelas possibilidades de usa do patrimônio material e imaterial (as festas de santo) das comunidades por um grande número de visitantes. Analisa-se a complexidade dos lugares vividos e as interações da família camponesa, das suas comunidades e de seus patrimônios culturais, materiais e imateriais, com o turismo, com os visitantes, clientes do turismo ofertado pelos camponeses. Procura-se a compreensão de como os camponeses superam os seus estágios produtivos e se lançam em novas atividades. Os produtores camponeses, sujeitos ativos, com os seus saberes, suas iniciativas e estruturas produtivas, são a referência para se compreender as mudanças territoriais. Estuda-se a condição sócio-cultural do camponês que vive na Bacia Hidrográfica do Rio Araguari, em seu baixo curso e sua capacidade de se flexibilizar, de se adaptar e de se (re)territorializar, de acordo com as mudanças sócio-espaciais causadas pela construção das usinas Hidrelétricas Amador Aguiar I e II. As adaptações, os ajustes e as estratégias camponesas se dão a partir do seu próprio modo de vida e de relações de pertencimento e de identidade com o lugar. A partir das festas, procurou-se compreender qual seria a consciência territorial dos camponeses, suas contradições e como as manifestações dos sujeitos sociais envolvidos poderiam proteger, manter a festa, o território e as territorialidades, frente às multidões que vão aos eventos comunitários. Procurou-se analisar a condição desse camponês, pensando os seus vínculos territoriais. Desse modo, o estudo dos territórios e das territorialidades camponesas permitiu analisar as práticas sociais e as representações que o camponês, bem como a criança camponesa, fazem da sua permanência no campo, das suas comunidades, das suas festas, da presença do turista em um espaço que reúne múltiplas possibilidades de ganhar a vida, num mundo de trocas e de formação de novos territórios. / The work on territories peasants and tourist initiatives has as study area four communities, situated in the city of Uberlândia-MG: the community of Tenda do Moreno, Martinésia and Cruzeiro dos Peixotos; and in the city of Araguari-MG, the community of the Salto, is looked to understand as some peasants had been involved in the possibility to practice, in its properties, a receptive tourism, creating conditions to accumulate of stocks the practiced pluriactivity already in the unit of familiar production, over all combining, in distinct ratios, the agricultural production with the visitation, in its properties. These changes are being implemented, legitimate and sometimes seen as an opportunity to diversify earnings, profits for the benefit of the family. Such changes have its contiguities in a space a space (re)occupied for power generation, at a moment where it is possible to identify the action of the State in the reorganization of social space and, for intermediary of these great workmanships to influence significantly, the organization of the territories and the territorialities peasants. The paper also discussed the social relations from the possibilities of using the existing socio-spatial resources, mainly from the hydroelectric plants. For this way it is looked to analyze the complexity of the lived places and the interactions of the family peasant, its cultural, material and incorporeal communities and its patrimonies with the tourism; as the visitors, customers of the tourism offered for the peasants are received and as the proper peasants surpass its productive periods of training and if they launch in new activities. In considering the peasant producers as active, with their knowledge, initiatives and productive structures, we explored the references to understand the territorial changes. It studies the socio-cultural condition of the peasant who lives in River Basin Araguari flexibility and ability to adapt and (re) territorialize within the socio-spatial changes arising from the hydro and the adjustments, adjustments peasant and strategies to fix and strengthen their potential in a given place. From the parties, it was looked to understand which would be the territorial conscience of the peasants, the tourist possibilities, its contradictions and with the manifestations of the involved social citizens they could protect, keep the party, the territory and the territorialities front the multitudes that go to the communitarian events. We sought to examine the condition of this peasant, thinking their vehicles territorial. It was looked to analyze the condition of this peasant, thinking its territorial vehicles. In this manner, the study of the territories and the territorialities peasants it allowed to analyze the social practices and representations that peasants, including peasant child makes of his stay in the field, their communities, their festivals, the presence of a tourist in space which brings many possibilities to earn a living in a world of exchange and training of new territories.
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Lugares e territórios camponeses em iniciativas turísticas: os usos dos espaços no entorno dos lagos das hidrelétricas Amador Aguiar I e II - Triângulo Mineiro - MG / Places and peasant territories in tourist initiatives: the use of space around Amador Aguiar I and II dam lakes - in the Triângulo Mineiro regionMarli Graniel Kinn 09 February 2011 (has links)
Este trabalho, sobre lugares e territórios camponeses com iniciativas turísticas, tem, como área de estudo, quatro comunidades rurais situadas nos municípios de Uberlândia-MG: Tenda do Moreno, Martinésia e Cruzeiro dos Peixotos, e de Araguari-MG: a comunidade do Salto. Procura-se compreender como alguns camponeses foram envolvidos na possibilidade de praticar, em suas propriedades, um turismo receptivo, criando condições para abarcar a pluriatividade já praticada em suas pequenas propriedades familiares, sobretudo combinando, em distintas proporções, a produção agropecuária com a visitação em suas propriedades. Essas mudanças vão sendo concretizadas, legitimadas e, por vezes, encaradas como uma possibilidade de diversificação dos ganhos, em benefício da família. Tais mudanças ocorrem num espaço (re)ocupado para a geração de energia pelo grande capital com estímulo e parceria do estado. A reorganização do espaço social devido a essas grandes obras, influenciou, significativamente, a organização dos territórios e das territorialidades camponesas. Este estudo discute, também, as mudanças nas relações sociais causadas pelas possibilidades de usa do patrimônio material e imaterial (as festas de santo) das comunidades por um grande número de visitantes. Analisa-se a complexidade dos lugares vividos e as interações da família camponesa, das suas comunidades e de seus patrimônios culturais, materiais e imateriais, com o turismo, com os visitantes, clientes do turismo ofertado pelos camponeses. Procura-se a compreensão de como os camponeses superam os seus estágios produtivos e se lançam em novas atividades. Os produtores camponeses, sujeitos ativos, com os seus saberes, suas iniciativas e estruturas produtivas, são a referência para se compreender as mudanças territoriais. Estuda-se a condição sócio-cultural do camponês que vive na Bacia Hidrográfica do Rio Araguari, em seu baixo curso e sua capacidade de se flexibilizar, de se adaptar e de se (re)territorializar, de acordo com as mudanças sócio-espaciais causadas pela construção das usinas Hidrelétricas Amador Aguiar I e II. As adaptações, os ajustes e as estratégias camponesas se dão a partir do seu próprio modo de vida e de relações de pertencimento e de identidade com o lugar. A partir das festas, procurou-se compreender qual seria a consciência territorial dos camponeses, suas contradições e como as manifestações dos sujeitos sociais envolvidos poderiam proteger, manter a festa, o território e as territorialidades, frente às multidões que vão aos eventos comunitários. Procurou-se analisar a condição desse camponês, pensando os seus vínculos territoriais. Desse modo, o estudo dos territórios e das territorialidades camponesas permitiu analisar as práticas sociais e as representações que o camponês, bem como a criança camponesa, fazem da sua permanência no campo, das suas comunidades, das suas festas, da presença do turista em um espaço que reúne múltiplas possibilidades de ganhar a vida, num mundo de trocas e de formação de novos territórios. / The work on territories peasants and tourist initiatives has as study area four communities, situated in the city of Uberlândia-MG: the community of Tenda do Moreno, Martinésia and Cruzeiro dos Peixotos; and in the city of Araguari-MG, the community of the Salto, is looked to understand as some peasants had been involved in the possibility to practice, in its properties, a receptive tourism, creating conditions to accumulate of stocks the practiced pluriactivity already in the unit of familiar production, over all combining, in distinct ratios, the agricultural production with the visitation, in its properties. These changes are being implemented, legitimate and sometimes seen as an opportunity to diversify earnings, profits for the benefit of the family. Such changes have its contiguities in a space a space (re)occupied for power generation, at a moment where it is possible to identify the action of the State in the reorganization of social space and, for intermediary of these great workmanships to influence significantly, the organization of the territories and the territorialities peasants. The paper also discussed the social relations from the possibilities of using the existing socio-spatial resources, mainly from the hydroelectric plants. For this way it is looked to analyze the complexity of the lived places and the interactions of the family peasant, its cultural, material and incorporeal communities and its patrimonies with the tourism; as the visitors, customers of the tourism offered for the peasants are received and as the proper peasants surpass its productive periods of training and if they launch in new activities. In considering the peasant producers as active, with their knowledge, initiatives and productive structures, we explored the references to understand the territorial changes. It studies the socio-cultural condition of the peasant who lives in River Basin Araguari flexibility and ability to adapt and (re) territorialize within the socio-spatial changes arising from the hydro and the adjustments, adjustments peasant and strategies to fix and strengthen their potential in a given place. From the parties, it was looked to understand which would be the territorial conscience of the peasants, the tourist possibilities, its contradictions and with the manifestations of the involved social citizens they could protect, keep the party, the territory and the territorialities front the multitudes that go to the communitarian events. We sought to examine the condition of this peasant, thinking their vehicles territorial. It was looked to analyze the condition of this peasant, thinking its territorial vehicles. In this manner, the study of the territories and the territorialities peasants it allowed to analyze the social practices and representations that peasants, including peasant child makes of his stay in the field, their communities, their festivals, the presence of a tourist in space which brings many possibilities to earn a living in a world of exchange and training of new territories.
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O sentido político de comunidade: relações de poder e disputas territoriais em comunidades camponesas de Catalão (GO) / El sentido de comunidad politica: las relaciones de poder y las disputas territoriales en las comunidades campesinas de Catalão (GO)Rodrigues , Gisele Silva 06 March 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-03-06 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Las características de una comunidad campesina son relaciones de vecindad, la solidaridad, pertenencia y vínculos familiares. Estas comunidades se enfrentan, sin embargo, los conflictos internos y externos en el proceso de apropiación del espacio y la producción de sus territorios y siguen enfrentando. En Brasil, en estos territorios situados en las zonas rurales, se hizo una división político-administrativa de la zonificación por la Iglesia Católica. El Estado buscaba imponer el modelo de desarrollo capitalista y por eso les dio el nombre de las comunidades rurales. En este sentido, el objetivo de esta investigación es comprender las relaciones de poder, los conflictos y las disputas territoriales en las Comunidades Campesinas de Catalão (GO), en especial, a partir del análisis de la Comunidad Campesina Cisterna, reconociendo el sentido político que hay en una comunidad, ya que se trata de la producción territorial, desde las relaciones de poder. En contraste con las llamadas comunidades rurales, en esta investigación utilizamos las Comunidades Campesinas expresión que muestran el tipo de relaciones sociales de trabajo y la producción de estas personas a lo largo de la historia. Hay en las relaciones internas y externas de estas comunidades un importante componente político que se deriva del tipo de relaciones sociales de trabajo y producción que merece ser mejor entendida. En el desarrollo de la investigación, los pasos siguientes se construyeron simultáneamente: a) la investigación teórica; b) la investigación documental; c) y la investigación de campo. La Comunidad Campesina Cisterna es una de las 33 comunidades campesinas existentes en Catalão (GO), formado hegemónicamente por pequeñas propiedades campesinas. Tiene una característica que los diferencia de los demás, tiene un pueblo conocido como Vila Sucena, que consta de los trabajadores rurales de la región nordeste del país. De las 06 escuelas que se encuentran en las zonas rurales en Catalão, uno se encuentra en la Comunidad Campesina Cisterna en Vila Sucena, la Escuela Municipal Maria Bárbara Sucena que reciben alumnos de esta y de otras comunidades circundantes. Es principalmente a través de la escuela como institución de control social, que el Estado llega a esta población. En la comunidad desarrolla poderes simbólicos y no simbólicos. Ha intentado realizar una lectura territorial, situado en su dimensión política. / As características de uma comunidade camponesa são as relações de vizinhança, solidariedade, pertencimento e laços familiares. Essas comunidades enfrentam, no entanto, conflitos internos e externos no processo de apropriação do espaço e na produção de seus territórios e continuam enfrentando. No Brasil, nesses territórios localizados no meio rural, foi feita uma divisão político-administrativa a partir do zoneamento feito pela Igreja Católica. O Estado visava impor-lhes o modelo de desenvolvimento capitalista e deu-lhes a denominação de comunidades rurais. Nesse sentido, o objetivo dessa pesquisa é compreender as relações de poder, conflitos e disputas territoriais em Comunidades Camponesas de Catalão (GO), especificamente, a partir da análise da Comunidade Camponesa Cisterna, reconhecendo o sentido político que há em uma comunidade, por se tratar de produção de território, a partir de relações de poder. Em contraposição às assim denominadas comunidades rurais, nesta pesquisa utiliza-se a expressão comunidades camponesas que evidencia o tipo de relações sociais de trabalho e de produção por esses sujeitos ao longo da história. Há nas relações internas e externas dessas comunidades um componente político importante que deriva do tipo de suas relações sociais de trabalho e produção que merece ser melhor compreendido. No desenvolvimento da pesquisa, ocorreram as seguintes etapas, construídas simultaneamente: a) pesquisa teórica; b) pesquisa documental; c) e pesquisa de campo. A Comunidade Camponesa Cisterna é uma das 33 Comunidades Camponesas que existem em Catalão (GO), formada, hegemonicamente, por pequenas propriedades camponesas. Tem uma característica que as diferencia das demais: abriga em seu território um povoado, conhecido como Vila Sucena, constituído por trabalhadores rurais oriundos da região Nordeste do país. Das 06 escolas que estão no meio rural em Catalão, uma encontra-se na Comunidade Camponesa Cisterna, na Vila Sucena, a Escola Municipal Maria Bárbara Sucena, que recebe alunos desta e de outras comunidades adjacentes. É, principalmente, através da escola, enquanto instituição de controle social, que o Estado chega a esta população. Na comunidade agem poderes simbólicos e não simbólicos. Procurou-se empreender uma leitura territorial, inserida em sua dimensão política.
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