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Frequência das contrações uterinas em gestações gemelares assintomáticas em uso de progesterona natural: estudo randomizado, duplo cego, placebo controlado / Uterine contractions frequency in asymptomatic twin pregnancies under natural progesterone use: a randomized, double-blind, placebo-controlled studyOliveira, Lilia Araujo Moura Lima de 10 June 2015 (has links)
Objetivos: O presente estudo teve como objetivo comparar a frequência das contrações uterinas em gestações gemelares em uso da progesterona natural e de placebo. Método: Estudo randomizado, duplo-cego, placebo controlado, realizado no período de 01 de junho de 2007 a 31 de outubro de 2013. Participaram do estudo 341 gestantes, com 170 randomizadas no grupo progesterona e 171 no grupo placebo. Todas as gestantes realizaram exame de tocografia no período de 24 a 34 semanas e 6 dias, com duração de trinta minutos, a cada três semanas. A contração uterina foi definida como uma elevação da linha de base com amplitude acima de 5 mm e duração mínima de trinta segundos. Na comparação da frequência das contrações uterinas entre os grupos, nas diferentes idades gestacionais, utilizou-se o teste t de Student. O modelo de análise GEE - modelo generalizado de equações de estimação - foi utilizado na comparação, entre os grupos, da frequência das contrações uterinas em relação à idade gestacional no parto, e também na avaliação da interação da frequência das contrações uterinas com a medida do colo uterino e a corionicidade. Resultados: As características epidemiológicas e gerais das gestantes foram semelhantes nos dois grupos. A frequência média das contrações uterinas diferiu entre os grupos apenas na 34ª semana (P = 0,005), com frequência maior de contrações no grupo progesterona (4,81±3,24) em relação ao grupo placebo (2,73 ± 2,06). Não houve diferença significativa na comparação da frequência média das contrações uterinas e a idade gestacional no parto (< 28 sem, < 32 sem, < 34 sem e < 37 semanas) entre os grupos. Não foi observada interação da frequência das contrações uterinas com a medida do colo uterino ou com a corionicidade da gestação, em relação aos grupos progesterona ou placebo. Conclusão: O uso da progesterona natural não interfere na frequência das contrações uterinas nas gestações gemelares abaixo de 34 semanas gestacionais / Objectives: The aim of this study was to comparate uterine contraction frequency in twin pregnancies in use of natural progesterone and placebo. Methods: Randomized, double-blind, placebo-controlled study, conducted between June 1, 2007 to October 31, 2013. The study included 341 twin pregnancies, with 170 randomized in the progesterone group and 171 in the placebo group. All pregnancies had uterine contraction registration by tocodinamometry every three weeks, during 30 minutes between 24 to 34 weeks and 6 days. Uterine contraction was defined as an amplitude greater than 5 mm, from baseline registration, and a duration longer than 30 seconds. Comparison of contraction frequency between the groups at different gestational ages was examined using the parametric student t test. The model GEE - generalized estimating equation model - was used in the comparison, between the groups, the uterine contraction frequency according gestational age at delivery, and also for evaluating the interaction of the frequency contractions with cervical length and chorionicity. Results: Epidemiological and general characteristics of the pregnant woman were similar in both groups. At the 34 weeks, was only gestational age that presented difference (P = 0.005) in the mean uterine contraction frequency between progesterone (4.81 ± 3.24) and placebo (2.73 ± 2.06) groups. No difference in the mean uterine contraction frequency was observed between progesterone and placebo groups in relation to gestational age at delivery. Cervical length measurement and chorionicity did not influence the uterine contraction frequency according to progesterone or placebo. Conclusion: The use of natural progesterone in twin pregnancies does not affect the uterine contraction frequency before 34 weeks gestation
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Biosusceptometria de corrente alternada para avaliação da contratilidade uterina em ratas prenhesSimões, Luís Gustavo de Oliveira. January 2019 (has links)
Orientador: José Ricardo de Arruda MIranda / Resumo: A contração uterina é um processo fisiológico espontâneo com impacto direto no ciclo menstrual/estral e na gestação. Disfunções na atividade uterina estão relacionadas com infertilidade, abortos e partos prematuros, sendo este último a maior causa de mortalidade e morbidade infantil no mundo. Sendo assim, se faz necessário o desenvolvimento de metodologias in vivo para monitorar o processo mecânico uterino. O objetivo deste trabalho foi aplicar a técnica de Biosusceptometria de Corrente Alternada para avaliação in vivo da atividade mecânica uterina em ratas prenhes. Foram utilizadas 40 ratas fêmeas Wistar prenhes com idade entre 10 e 15 semanas e com peso médio de 250 g. Através da Biosusceptometria de Corrente Alternada, 18 animais foram utilizados para avaliação da contratilidade uterina durante a prenhez e 8 foram usadas para avaliação da atividade uterina frente à ação da ocitocina. Na primeira etapa foi realizada uma cirurgia de fixação do marcador magnético em três posições da serosa uterina: próximo ao ovário; na região média entre o ovário e a cérvice; e próximo à cérvice. A atividade uterina foi monitorada nos dias 0, 7, 14, 20 e 21 de prenhez para cada posição do marcador. Na segunda etapa, foi realizado o implante do marcador magnético somente próximo à cérvice, e a atividade foi avaliada antes e depois da administração de ocitocina no dia 20 de prenhez. Os resultados obtidos foram perfis de contração para cada situação proposta, os quais apresentaram contrações ba... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Uterine contraction is a spontaneous physiologic process with direct impact on menstrual/estrous cycle and pregnancy. Uterine activity dysfunction are related with infertility, abortion and premature birth, in which the last is the major cause of childish mortality and morbidity in the world. Therefore, in vivo methods to assess the mechanical process of the uterus under real physiologic condition remains necessary to be developed. The aim of this study was to apply Alternate Current Biosusceptometry to assess in vivo mechanical uterine activity of pregnant rats. Forty Wistar female pregnant rats with 10 to 15 weeks age and weighing 250 g were used. Through Alternate Current Biosusceptometry, 30 animals were used for uterine contraction analysis during pregnancy and 10 were used to evaluate uterine contractility due to oxytocin action. On the first part, an implant surgery was performed to fix the magnetic marker on uterus serous at three different position: near ovary; middle distance between ovary and cervix, and near cervix. Uterine peristalsis were measured at days 0, 7, 14, 20 and 21 of pregnancy. On the second part, magnetic marker was implanted only on near cervix and uterine activity was evaluated before and after the oxytocin administration on day 20 of pregnancy. Contraction profiles were obtained as results to each proposed analysis, in which presented high frequency and low frequency basal contraction and intense contractions. During pregnancy evolution, was obser... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Frequência das contrações uterinas em gestações gemelares assintomáticas em uso de progesterona natural: estudo randomizado, duplo cego, placebo controlado / Uterine contractions frequency in asymptomatic twin pregnancies under natural progesterone use: a randomized, double-blind, placebo-controlled studyLilia Araujo Moura Lima de Oliveira 10 June 2015 (has links)
Objetivos: O presente estudo teve como objetivo comparar a frequência das contrações uterinas em gestações gemelares em uso da progesterona natural e de placebo. Método: Estudo randomizado, duplo-cego, placebo controlado, realizado no período de 01 de junho de 2007 a 31 de outubro de 2013. Participaram do estudo 341 gestantes, com 170 randomizadas no grupo progesterona e 171 no grupo placebo. Todas as gestantes realizaram exame de tocografia no período de 24 a 34 semanas e 6 dias, com duração de trinta minutos, a cada três semanas. A contração uterina foi definida como uma elevação da linha de base com amplitude acima de 5 mm e duração mínima de trinta segundos. Na comparação da frequência das contrações uterinas entre os grupos, nas diferentes idades gestacionais, utilizou-se o teste t de Student. O modelo de análise GEE - modelo generalizado de equações de estimação - foi utilizado na comparação, entre os grupos, da frequência das contrações uterinas em relação à idade gestacional no parto, e também na avaliação da interação da frequência das contrações uterinas com a medida do colo uterino e a corionicidade. Resultados: As características epidemiológicas e gerais das gestantes foram semelhantes nos dois grupos. A frequência média das contrações uterinas diferiu entre os grupos apenas na 34ª semana (P = 0,005), com frequência maior de contrações no grupo progesterona (4,81±3,24) em relação ao grupo placebo (2,73 ± 2,06). Não houve diferença significativa na comparação da frequência média das contrações uterinas e a idade gestacional no parto (< 28 sem, < 32 sem, < 34 sem e < 37 semanas) entre os grupos. Não foi observada interação da frequência das contrações uterinas com a medida do colo uterino ou com a corionicidade da gestação, em relação aos grupos progesterona ou placebo. Conclusão: O uso da progesterona natural não interfere na frequência das contrações uterinas nas gestações gemelares abaixo de 34 semanas gestacionais / Objectives: The aim of this study was to comparate uterine contraction frequency in twin pregnancies in use of natural progesterone and placebo. Methods: Randomized, double-blind, placebo-controlled study, conducted between June 1, 2007 to October 31, 2013. The study included 341 twin pregnancies, with 170 randomized in the progesterone group and 171 in the placebo group. All pregnancies had uterine contraction registration by tocodinamometry every three weeks, during 30 minutes between 24 to 34 weeks and 6 days. Uterine contraction was defined as an amplitude greater than 5 mm, from baseline registration, and a duration longer than 30 seconds. Comparison of contraction frequency between the groups at different gestational ages was examined using the parametric student t test. The model GEE - generalized estimating equation model - was used in the comparison, between the groups, the uterine contraction frequency according gestational age at delivery, and also for evaluating the interaction of the frequency contractions with cervical length and chorionicity. Results: Epidemiological and general characteristics of the pregnant woman were similar in both groups. At the 34 weeks, was only gestational age that presented difference (P = 0.005) in the mean uterine contraction frequency between progesterone (4.81 ± 3.24) and placebo (2.73 ± 2.06) groups. No difference in the mean uterine contraction frequency was observed between progesterone and placebo groups in relation to gestational age at delivery. Cervical length measurement and chorionicity did not influence the uterine contraction frequency according to progesterone or placebo. Conclusion: The use of natural progesterone in twin pregnancies does not affect the uterine contraction frequency before 34 weeks gestation
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Avaliação da eletroestimulação nervosa transcutânea para alívio da dor de contração uterina pós-parto durante a amamentação: ensaio clínico randomizado / Assessment of transcutaneous electrical nerve stimulation to relieve the painful postpartum uterine contractions during breastfeeding: a randomized clinical trialSousa, Ligia de 20 October 2011 (has links)
Durante a amamentação ocorre a liberação de ocitocina para a ejeção do leite, que desencadeia a contração uterina, associada a processo doloroso. A Eletroestimulação Nervosa Trânscutânea (TENS) é um recurso fisioterapêutico que tem como função o alívio da dor. O objetivo principal deste estudo foi avaliar a efetividade da TENS para alívio de dor de contração uterina durante a amamentação em multíparas após o parto vaginal. Como objetivo específico visou mensurar e caracterizar a dor de contração uterina e identificar queixas álgicas durante a amamentação. Trata-se de um estudo clínico controlado e randomizado, composto por 32 multíparas após o parto vaginal, durante a amamentação. O estudo foi desenvolvido dentro dos padrões éticos, sendo aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto - USP. O estudo foi realizado em uma maternidade no interior do estado de São Paulo. As participantes foram alocadas de maneira aleatória, no alojamento conjunto. As participantes foram divididas em dois grupos, o grupo experimental (GE) que recebeu a aplicação de TENS convencional e o grupo controle (GC). Para o GE os eletrodos da TENS convencional foram posicionados na região paravertebral (T10-L1 e S2- S4), programado para gerar frequência de 80Hz, duração de pulso de 100?s e amplitude ajustada para produzir sensação forte e tolerável. O aparelho foi aplicado por 40 minutos. As puérperas foram avaliadas pela Escala de Categoria Numérica (NRS) e pela Intensidade de Dor Presente (PPI), em duas mamadas, correspondentes a primeira e segunda avaliação. Durante a primeira avaliação as puérperas foram questionadas quanto as características da dor e a presença de outras queixas dolorosas. Na segunda avaliação, o GE recebeu a TENS convencional durante a amamentação e o GC foi apenas acompanhado pelo mesmo período. Após a retirada da TENS do GE e acompanhamento do GC, as mulheres foram questionadas novamente em relação ao nível de dor. Ao final, as puérperas do GE responderam sobre a satisfação do tratamento e desconforto da corrente. Foi realizada análise descritiva para apresentação dos dados e análise comparativa entre os grupos, por meio de teste nãoparamétrico, com nível de significância p<=0,05. A dor de contração uterina apresentou as seguintes características: profunda, localizada em região de baixo ventre e ritmada. O início e diminuição da dor associaram-se com o início e término da sucção, respectivamente. As queixas dolorosas associadas foram dor nas mamas, na região perineal, nos membros superiores e inferiores, na região cervical e na coluna. O PPI indicou que as maiorias das participantes tiveram dor avaliada como moderada e o nível de dor pela NRS foi de 5,53. Na análise intragrupo o GE apresentou redução significativa da dor pela NRS (p<0,0001) após o uso da TENS. O GC também mostrou redução significativa da dor entre a primeira e segunda avaliação (p=0,04). Na análise intergrupo, o GE teve redução significativa da dor pelo PPI (p<0,001) e pela NRS (p<0,01) quando comparado ao GC. As puérperas que utilizaram a TENS relataram estar muito satisfeitas ou satisfeitas com o recurso, utilizariam a técnica em puerpério futuro e não sentiram desconforto causado pela corrente da TENS convencional. A intervenção não causou nenhum tipo de efeitos adversos e colaterais no GE. A TENS convencional foi eficaz no alívio de dor de contração uterina após o parto e durante a amamentação, podendo ser método de escolha para alívio deste tipo de dor. / During breastfeeding occurs the release of oxytocin for milk ejection, that cause uterine contractions associated with painful process. The transcutaneous electrical nerve stimulation (TENS) is a physical therapy resource, which aims to pain relief. The main objective of this study was to evaluate the effectiveness of TENS to relief of painful uterine contraction during lactation in multiparous after vaginal delivery. The specific objectives were to measure and characterize the uterine contraction pain and identify pain complaints during breastfeeding. This is a randomized, controlled clinical study, formed by 32 multiparous after vaginal delivery, during breastfeeding. The study was conducted with ethical standards and was approved by the Ethics Committee of the Nursing School of Ribeirão Preto - USP. The study was accomplished in a maternity hospital in the state of São Paulo. The participants were placed randomly. The participants were divided in two groups, the experimental group (EG) received the application of conventional TENS and the control group (CG). For EG, the electrodes were placed in the paravertebral region (T10-L1 and S2-S4), programmed to generate frequency of 80Hz, pulse duration of 100?s and intensity adjusted to cause strong feeling and tolerable. The device was applied for 40 minutes. The women were evaluated by Category Numeric Scale (NRS) and Present Pain Intensity (PPI), in two feedings, corresponding to the first and second evaluation. During the first assessment women were asked about pain characteristics and the presence of other pain complaints. In the second evaluation, EG received conventional TENS during breastfeeding and the CG were only accompanied by the same period. After remove the conventional TENS of the EG and monitoring the CG, the women were asked again in relation to the level of pain. In the end, the participants of the EG responded about treatment satisfaction and discomfort of the current. Descriptive analysis was performed for the presentation of data and comparative analysis between the groups, using non-parametric test, with significance level p <= 0.05. The painful uterine contraction had the following characteristics: deep, located in a lower abdomen and rhythmic. The onset and decreased pain associated with the start and end suction, respectively. The pain complaints were breast pain, perineal, in upper extremity, lower extremity, neck and spine. The PPI indicated that the most participants were assessed as moderate pain and pain level was 5.53 for the NRS. In the EG intragroup analysis showed a significant reduction of pain by the NRS (p <0.0001) after use of TENS. The GC also showed significant reduction in pain between the first and second evaluation (p = 0.04). In the intergroup analysis, the EG had significant reduction in pain by the PPI (p <0.001) and the NRS (p <0.01) when compared to CG. The women who used TENS reported being very satisfied or satisfied with the resource, using the technique in future puerperium and felt no discomfort caused by the current of conventional TENS. The intervention did not cause any adverse effects and side effects in EG. The conventional TENS was effective in relieving of uterine contraction pain after delivery and during breastfeeding, may be the method of choice for this type of pain relief.
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Efeito da analgesia obstétrica combinada raqui-peridural no tônus uterino e na freqüência cardíaca fetal: ensaio clínico randomizado comparativo com a analgesia peridural / The effect of combined spinal-epidural labor analgesia on uterine tone and fetal heart rate: randomized comparison with epidural analgesiaAbrão, Karen Cristine 20 August 2008 (has links)
A fim de investigar a associação entre alterações do tônus uterino e a ocorrência de anormalidades da freqüência cardíaca fetal (FCF) após analgesia obstétrica, em especial após o bloqueio combinado raqui-peridural, foi conduzido estudo prospectivo randomizado e encoberto, com setenta e sete parturientes que solicitaram analgesia regional durante o trabalho de parto. As pacientes do grupo estudo (41 casos) receberam duplo bloqueio com sufentanil e bupivacaína e as do grupo controle (36 casos) foram submetidas à peridural com as mesmas drogas. Monitorizou-se o tônus uterino por meio de cateter intra-amniótico de aferição da pressão intra-uterina e a freqüência cardíaca fetal durante 15 minutos antes e 30 minutos após a indução da analgesia. Pesquisaram-se os seguintes desfechos após a administração da analgesia: ocorrência de aumento do tônus uterino superior ou igual a 10mmHg em relação aos valores pré-analgesia e presença de desacelerações prolongadas da FCF ou bradicardia. Foram ainda quantificados os escores maternos de dor, a pressão arterial materna e o uso de ocitocina, antes e após o bloqueio. Observou-se associação significativa tanto do aumento de tônus uterino quanto das alterações da FCF com a analgesia combinada, nos primeiros 15 minutos após sua administração. O aumento de tônus foi encontrado em 17 de 41 casos no grupo estudo e em 6 de 36 pacientes nos controles (p=0,02). Alterações da FCF foram vistas em 11 dos 17 casos de aumento de tônus nas parturientes que receberam analgesia combinada, versus 1 de 6 no grupo peridural (p<0,001) A análise de regressão logística apontou o tipo de analgesia como fator independentemente associado ao aumento de tônus uterino, mesmo inserindo-se o uso de ocitocina como covariável. Também revelou o aumento de tônus como único fator independentemente associado ao desenvolvimento de anormalidades da FCF, mesmo com a hipotensão materna como covariável. Demonstrou-se ainda correlação entre o rápido declínio da dor com a técnica combinada e a probabilidade estimada de ocorrência simultânea de aumento do tônus e alterações da FCF. Os presentes achados reforçam a teoria de que o duplo bloqueio pode levar a aumento transitório de tônus uterino e culminar em anormalidades da FCF / In order to investigate the association between uterine tone elevation and fetal heart rate (FHR) abnormalities following labor analgesia - mainly with combined spinal-epidural (CSE) technique - a prospective double-blinded randomized study was conducted with seventy seven parturients who requested labor analgesia. Study group (41 cases) received CSE with sufentanil and bupivacaine and control group (36 cases) received epidural analgesia with the same drugs. Intra-uterine pressure was monitored with intra-amniotic pressure device and FHR with external transducer, both for at least 15 minutes before and 30 minutes after analgesia induction. The primary outcomes were the occurrence of an elevation of 10mmHg or more on uterine tone compared to the values before analgesia and the presence of prolonged fetal heart rate decelerations or fetal bradycardia. Maternal pain scores, blood pressure and use of oxytocin were also computed. A significant association was noticed between elevation of uterine tone and fetal heart rate abnormalities with combined spinal-epidural analgesia, at the first 15 minutes of administration. Uterine tone elevation was observed in 17 out of 41 CSE subjects and only 6 out of 36 controls (p=0.02). Fetal heart rate abnormalities were seen in 11 out of 17 cases that had hypertonus with combined analgesia and in only one of the 6 epidural patients (p<0.001). Logistic regression analysis revealed the mode of analgesia as the independent factor for the elevation of uterine tone, even with oxytocin use as a covariate. It also pointed out the uterine tone elevation as the only independent factor related to the development of fetal heart rate abnormalities, even with maternal hipotension as a covariate. A correlation was found between the fast onset pain relief provided by CSE analgesia and the estimated probability of uterine tone elevation and simultaneous fetal heart rate abnormalities. The present results strengthen the hypothesis that CSE analgesia can lead to a transient increase in uterine tone, leading to fetal bradycardia
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Efeito da analgesia obstétrica combinada raqui-peridural no tônus uterino e na freqüência cardíaca fetal: ensaio clínico randomizado comparativo com a analgesia peridural / The effect of combined spinal-epidural labor analgesia on uterine tone and fetal heart rate: randomized comparison with epidural analgesiaKaren Cristine Abrão 20 August 2008 (has links)
A fim de investigar a associação entre alterações do tônus uterino e a ocorrência de anormalidades da freqüência cardíaca fetal (FCF) após analgesia obstétrica, em especial após o bloqueio combinado raqui-peridural, foi conduzido estudo prospectivo randomizado e encoberto, com setenta e sete parturientes que solicitaram analgesia regional durante o trabalho de parto. As pacientes do grupo estudo (41 casos) receberam duplo bloqueio com sufentanil e bupivacaína e as do grupo controle (36 casos) foram submetidas à peridural com as mesmas drogas. Monitorizou-se o tônus uterino por meio de cateter intra-amniótico de aferição da pressão intra-uterina e a freqüência cardíaca fetal durante 15 minutos antes e 30 minutos após a indução da analgesia. Pesquisaram-se os seguintes desfechos após a administração da analgesia: ocorrência de aumento do tônus uterino superior ou igual a 10mmHg em relação aos valores pré-analgesia e presença de desacelerações prolongadas da FCF ou bradicardia. Foram ainda quantificados os escores maternos de dor, a pressão arterial materna e o uso de ocitocina, antes e após o bloqueio. Observou-se associação significativa tanto do aumento de tônus uterino quanto das alterações da FCF com a analgesia combinada, nos primeiros 15 minutos após sua administração. O aumento de tônus foi encontrado em 17 de 41 casos no grupo estudo e em 6 de 36 pacientes nos controles (p=0,02). Alterações da FCF foram vistas em 11 dos 17 casos de aumento de tônus nas parturientes que receberam analgesia combinada, versus 1 de 6 no grupo peridural (p<0,001) A análise de regressão logística apontou o tipo de analgesia como fator independentemente associado ao aumento de tônus uterino, mesmo inserindo-se o uso de ocitocina como covariável. Também revelou o aumento de tônus como único fator independentemente associado ao desenvolvimento de anormalidades da FCF, mesmo com a hipotensão materna como covariável. Demonstrou-se ainda correlação entre o rápido declínio da dor com a técnica combinada e a probabilidade estimada de ocorrência simultânea de aumento do tônus e alterações da FCF. Os presentes achados reforçam a teoria de que o duplo bloqueio pode levar a aumento transitório de tônus uterino e culminar em anormalidades da FCF / In order to investigate the association between uterine tone elevation and fetal heart rate (FHR) abnormalities following labor analgesia - mainly with combined spinal-epidural (CSE) technique - a prospective double-blinded randomized study was conducted with seventy seven parturients who requested labor analgesia. Study group (41 cases) received CSE with sufentanil and bupivacaine and control group (36 cases) received epidural analgesia with the same drugs. Intra-uterine pressure was monitored with intra-amniotic pressure device and FHR with external transducer, both for at least 15 minutes before and 30 minutes after analgesia induction. The primary outcomes were the occurrence of an elevation of 10mmHg or more on uterine tone compared to the values before analgesia and the presence of prolonged fetal heart rate decelerations or fetal bradycardia. Maternal pain scores, blood pressure and use of oxytocin were also computed. A significant association was noticed between elevation of uterine tone and fetal heart rate abnormalities with combined spinal-epidural analgesia, at the first 15 minutes of administration. Uterine tone elevation was observed in 17 out of 41 CSE subjects and only 6 out of 36 controls (p=0.02). Fetal heart rate abnormalities were seen in 11 out of 17 cases that had hypertonus with combined analgesia and in only one of the 6 epidural patients (p<0.001). Logistic regression analysis revealed the mode of analgesia as the independent factor for the elevation of uterine tone, even with oxytocin use as a covariate. It also pointed out the uterine tone elevation as the only independent factor related to the development of fetal heart rate abnormalities, even with maternal hipotension as a covariate. A correlation was found between the fast onset pain relief provided by CSE analgesia and the estimated probability of uterine tone elevation and simultaneous fetal heart rate abnormalities. The present results strengthen the hypothesis that CSE analgesia can lead to a transient increase in uterine tone, leading to fetal bradycardia
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Avaliação da eletroestimulação nervosa transcutânea para alívio da dor de contração uterina pós-parto durante a amamentação: ensaio clínico randomizado / Assessment of transcutaneous electrical nerve stimulation to relieve the painful postpartum uterine contractions during breastfeeding: a randomized clinical trialLigia de Sousa 20 October 2011 (has links)
Durante a amamentação ocorre a liberação de ocitocina para a ejeção do leite, que desencadeia a contração uterina, associada a processo doloroso. A Eletroestimulação Nervosa Trânscutânea (TENS) é um recurso fisioterapêutico que tem como função o alívio da dor. O objetivo principal deste estudo foi avaliar a efetividade da TENS para alívio de dor de contração uterina durante a amamentação em multíparas após o parto vaginal. Como objetivo específico visou mensurar e caracterizar a dor de contração uterina e identificar queixas álgicas durante a amamentação. Trata-se de um estudo clínico controlado e randomizado, composto por 32 multíparas após o parto vaginal, durante a amamentação. O estudo foi desenvolvido dentro dos padrões éticos, sendo aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto - USP. O estudo foi realizado em uma maternidade no interior do estado de São Paulo. As participantes foram alocadas de maneira aleatória, no alojamento conjunto. As participantes foram divididas em dois grupos, o grupo experimental (GE) que recebeu a aplicação de TENS convencional e o grupo controle (GC). Para o GE os eletrodos da TENS convencional foram posicionados na região paravertebral (T10-L1 e S2- S4), programado para gerar frequência de 80Hz, duração de pulso de 100?s e amplitude ajustada para produzir sensação forte e tolerável. O aparelho foi aplicado por 40 minutos. As puérperas foram avaliadas pela Escala de Categoria Numérica (NRS) e pela Intensidade de Dor Presente (PPI), em duas mamadas, correspondentes a primeira e segunda avaliação. Durante a primeira avaliação as puérperas foram questionadas quanto as características da dor e a presença de outras queixas dolorosas. Na segunda avaliação, o GE recebeu a TENS convencional durante a amamentação e o GC foi apenas acompanhado pelo mesmo período. Após a retirada da TENS do GE e acompanhamento do GC, as mulheres foram questionadas novamente em relação ao nível de dor. Ao final, as puérperas do GE responderam sobre a satisfação do tratamento e desconforto da corrente. Foi realizada análise descritiva para apresentação dos dados e análise comparativa entre os grupos, por meio de teste nãoparamétrico, com nível de significância p<=0,05. A dor de contração uterina apresentou as seguintes características: profunda, localizada em região de baixo ventre e ritmada. O início e diminuição da dor associaram-se com o início e término da sucção, respectivamente. As queixas dolorosas associadas foram dor nas mamas, na região perineal, nos membros superiores e inferiores, na região cervical e na coluna. O PPI indicou que as maiorias das participantes tiveram dor avaliada como moderada e o nível de dor pela NRS foi de 5,53. Na análise intragrupo o GE apresentou redução significativa da dor pela NRS (p<0,0001) após o uso da TENS. O GC também mostrou redução significativa da dor entre a primeira e segunda avaliação (p=0,04). Na análise intergrupo, o GE teve redução significativa da dor pelo PPI (p<0,001) e pela NRS (p<0,01) quando comparado ao GC. As puérperas que utilizaram a TENS relataram estar muito satisfeitas ou satisfeitas com o recurso, utilizariam a técnica em puerpério futuro e não sentiram desconforto causado pela corrente da TENS convencional. A intervenção não causou nenhum tipo de efeitos adversos e colaterais no GE. A TENS convencional foi eficaz no alívio de dor de contração uterina após o parto e durante a amamentação, podendo ser método de escolha para alívio deste tipo de dor. / During breastfeeding occurs the release of oxytocin for milk ejection, that cause uterine contractions associated with painful process. The transcutaneous electrical nerve stimulation (TENS) is a physical therapy resource, which aims to pain relief. The main objective of this study was to evaluate the effectiveness of TENS to relief of painful uterine contraction during lactation in multiparous after vaginal delivery. The specific objectives were to measure and characterize the uterine contraction pain and identify pain complaints during breastfeeding. This is a randomized, controlled clinical study, formed by 32 multiparous after vaginal delivery, during breastfeeding. The study was conducted with ethical standards and was approved by the Ethics Committee of the Nursing School of Ribeirão Preto - USP. The study was accomplished in a maternity hospital in the state of São Paulo. The participants were placed randomly. The participants were divided in two groups, the experimental group (EG) received the application of conventional TENS and the control group (CG). For EG, the electrodes were placed in the paravertebral region (T10-L1 and S2-S4), programmed to generate frequency of 80Hz, pulse duration of 100?s and intensity adjusted to cause strong feeling and tolerable. The device was applied for 40 minutes. The women were evaluated by Category Numeric Scale (NRS) and Present Pain Intensity (PPI), in two feedings, corresponding to the first and second evaluation. During the first assessment women were asked about pain characteristics and the presence of other pain complaints. In the second evaluation, EG received conventional TENS during breastfeeding and the CG were only accompanied by the same period. After remove the conventional TENS of the EG and monitoring the CG, the women were asked again in relation to the level of pain. In the end, the participants of the EG responded about treatment satisfaction and discomfort of the current. Descriptive analysis was performed for the presentation of data and comparative analysis between the groups, using non-parametric test, with significance level p <= 0.05. The painful uterine contraction had the following characteristics: deep, located in a lower abdomen and rhythmic. The onset and decreased pain associated with the start and end suction, respectively. The pain complaints were breast pain, perineal, in upper extremity, lower extremity, neck and spine. The PPI indicated that the most participants were assessed as moderate pain and pain level was 5.53 for the NRS. In the EG intragroup analysis showed a significant reduction of pain by the NRS (p <0.0001) after use of TENS. The GC also showed significant reduction in pain between the first and second evaluation (p = 0.04). In the intergroup analysis, the EG had significant reduction in pain by the PPI (p <0.001) and the NRS (p <0.01) when compared to CG. The women who used TENS reported being very satisfied or satisfied with the resource, using the technique in future puerperium and felt no discomfort caused by the current of conventional TENS. The intervention did not cause any adverse effects and side effects in EG. The conventional TENS was effective in relieving of uterine contraction pain after delivery and during breastfeeding, may be the method of choice for this type of pain relief.
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