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Contribuição ao estudo da irrigação arterial do no sinu-atrial, caes da raça pastor alemãoAndretto, Renato 14 July 2018 (has links)
Orientador : Orlando Marques de Paiva / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-07-14T02:55:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1972 / Resumo: Não informado / Abstract: Not informed / Doutorado / Doutor em Ciências Médicas
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Polimorfismos moleculares no genes de ICAM-1 e PECAM-1, em indivíduos com doença coronariana arterialWieck, Andrea January 2007 (has links)
As doenças cardiovasculares são responsáveis por um grande número de mortes no mundo, sendo a doença coronariana arterial (coronary artery disease, CAD) responsável por aproximadamente 7 milhões de mortes por ano. Durante o desenvolvimento e progressão da lesão há a expressão de citocinas e moléculas do sistema imune que sinalizam para que ocorra um aumento da permeabilidade subendotelial, migração leucocitária e adesão celular. Dentre as diversas moléculas expressas durante a progressão da lesão estão as moléculas de adesão celular do tipo 1 ICAM -1 e moléculas de adesão plaquetária do tipo 1 PECAM – 1. A molécula PECAM-1 (ou CD31) é um membro da família das imunoglobulinas e é constitutivamente expressa pelas células endoteliais, plaquetas e leucócitos circulantes. Está envolvida na integridade endotelial e extravasamento celular, possuindo papel importante na adesão e migração leucocitárias. A molécula ICAM-1 (ou CD54) também é um membro da superfamília das imunoglobulinas e é expressa constitutivamente por diversas células do organismo. O presente trabalho tem como objetivo analisar as freqüências alélicas e genotípicas de três polimorfismos em genes que codificam moléculas de adesão – dois no gene de PECAM-1 e um no gene de ICAM-1 em uma amostra de pacientes com doença coronariana arterial, com o intuito de identificar possíveis associações destas variantes e o desenvolvimento da mesma; bem como relacionar o genótipo de cada paciente com seu quadro clínico. A população é composta por euro-descendentes com faixa etária variando entre 31 e 84 anos, e 62.5% dos indivíduos são do sexo masculino. A análise é feita por PCRRFLP. Foram obtidas as seguintes freqüências genotípicas e alélicas: PECAM-I 373C/G – CG: 0.63; CC: 0.21; GG: 0.16 e C: 0.523; G: 0.477 – PECAM-I 53G/A – GG: 0.844; AG: 0.130; AA: 0.026 e A: 0.091; G: 0.909 - ICAM-I 1548A/G – AA: 0.482; AG: 0.352; GG: 0.168 e A: 0.656; G: 0.344. As análises estatísticas demonstraram uma associação do genótipo CC do polimorfismo PECAM-I 373C/G a um aumento no risco de desenvolvimento de DAC (p<0.001). Para os demais polimorfismos não foi encontrada associação.
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Polimorfismos moleculares no genes de ICAM-1 e PECAM-1, em indivíduos com doença coronariana arterialWieck, Andrea January 2007 (has links)
As doenças cardiovasculares são responsáveis por um grande número de mortes no mundo, sendo a doença coronariana arterial (coronary artery disease, CAD) responsável por aproximadamente 7 milhões de mortes por ano. Durante o desenvolvimento e progressão da lesão há a expressão de citocinas e moléculas do sistema imune que sinalizam para que ocorra um aumento da permeabilidade subendotelial, migração leucocitária e adesão celular. Dentre as diversas moléculas expressas durante a progressão da lesão estão as moléculas de adesão celular do tipo 1 ICAM -1 e moléculas de adesão plaquetária do tipo 1 PECAM – 1. A molécula PECAM-1 (ou CD31) é um membro da família das imunoglobulinas e é constitutivamente expressa pelas células endoteliais, plaquetas e leucócitos circulantes. Está envolvida na integridade endotelial e extravasamento celular, possuindo papel importante na adesão e migração leucocitárias. A molécula ICAM-1 (ou CD54) também é um membro da superfamília das imunoglobulinas e é expressa constitutivamente por diversas células do organismo. O presente trabalho tem como objetivo analisar as freqüências alélicas e genotípicas de três polimorfismos em genes que codificam moléculas de adesão – dois no gene de PECAM-1 e um no gene de ICAM-1 em uma amostra de pacientes com doença coronariana arterial, com o intuito de identificar possíveis associações destas variantes e o desenvolvimento da mesma; bem como relacionar o genótipo de cada paciente com seu quadro clínico. A população é composta por euro-descendentes com faixa etária variando entre 31 e 84 anos, e 62.5% dos indivíduos são do sexo masculino. A análise é feita por PCRRFLP. Foram obtidas as seguintes freqüências genotípicas e alélicas: PECAM-I 373C/G – CG: 0.63; CC: 0.21; GG: 0.16 e C: 0.523; G: 0.477 – PECAM-I 53G/A – GG: 0.844; AG: 0.130; AA: 0.026 e A: 0.091; G: 0.909 - ICAM-I 1548A/G – AA: 0.482; AG: 0.352; GG: 0.168 e A: 0.656; G: 0.344. As análises estatísticas demonstraram uma associação do genótipo CC do polimorfismo PECAM-I 373C/G a um aumento no risco de desenvolvimento de DAC (p<0.001). Para os demais polimorfismos não foi encontrada associação.
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Polimorfismos moleculares no genes de ICAM-1 e PECAM-1, em indivíduos com doença coronariana arterialWieck, Andrea January 2007 (has links)
As doenças cardiovasculares são responsáveis por um grande número de mortes no mundo, sendo a doença coronariana arterial (coronary artery disease, CAD) responsável por aproximadamente 7 milhões de mortes por ano. Durante o desenvolvimento e progressão da lesão há a expressão de citocinas e moléculas do sistema imune que sinalizam para que ocorra um aumento da permeabilidade subendotelial, migração leucocitária e adesão celular. Dentre as diversas moléculas expressas durante a progressão da lesão estão as moléculas de adesão celular do tipo 1 ICAM -1 e moléculas de adesão plaquetária do tipo 1 PECAM – 1. A molécula PECAM-1 (ou CD31) é um membro da família das imunoglobulinas e é constitutivamente expressa pelas células endoteliais, plaquetas e leucócitos circulantes. Está envolvida na integridade endotelial e extravasamento celular, possuindo papel importante na adesão e migração leucocitárias. A molécula ICAM-1 (ou CD54) também é um membro da superfamília das imunoglobulinas e é expressa constitutivamente por diversas células do organismo. O presente trabalho tem como objetivo analisar as freqüências alélicas e genotípicas de três polimorfismos em genes que codificam moléculas de adesão – dois no gene de PECAM-1 e um no gene de ICAM-1 em uma amostra de pacientes com doença coronariana arterial, com o intuito de identificar possíveis associações destas variantes e o desenvolvimento da mesma; bem como relacionar o genótipo de cada paciente com seu quadro clínico. A população é composta por euro-descendentes com faixa etária variando entre 31 e 84 anos, e 62.5% dos indivíduos são do sexo masculino. A análise é feita por PCRRFLP. Foram obtidas as seguintes freqüências genotípicas e alélicas: PECAM-I 373C/G – CG: 0.63; CC: 0.21; GG: 0.16 e C: 0.523; G: 0.477 – PECAM-I 53G/A – GG: 0.844; AG: 0.130; AA: 0.026 e A: 0.091; G: 0.909 - ICAM-I 1548A/G – AA: 0.482; AG: 0.352; GG: 0.168 e A: 0.656; G: 0.344. As análises estatísticas demonstraram uma associação do genótipo CC do polimorfismo PECAM-I 373C/G a um aumento no risco de desenvolvimento de DAC (p<0.001). Para os demais polimorfismos não foi encontrada associação.
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Desenvolvimento de protocolos pré-clínicos de terapia celular em roedores para o tratamento da cardiopatia isquêmicaBraga, Luisa Maria Gomes de Macedo January 2007 (has links)
As doenças coronarianas, entre elas o infarto agudo do miocárdio, possuem alta incidência, morbidade e mortalidade e são um sério problema de saúde pública. A hipertensão arterial é considerada uma das principais causas de doença isquêmica do coração. A isquemia que provoca o infarto leva ao adverso remodelamento do músculo cardíaco e a depressão da função cardíaca. As células que sobrevivem à isquemia primária respondem com hipertrofia ao invés de proliferação, devido à capacidade mitótica limitada do cardiomiócito adulto. A terapia celular surge como uma alternativa de regeneração para o tecido cardíaco.Este trabalho teve como objetivo analisar os tipos de células e vias de administração mais apropriadas para regeneração cardíaca em modelos animais. Em dois de nossos estudos, utilizamos fêmeas de uma linhagem de ratos espontaneamente hipertensos (SHR, spontaneously hypertensive rats), nos quais já existe um comprometimento orgânico prévio ao infarto. Os animais foram submetidos à oclusão da artéria coronária descendente para indução do infarto. O efeito de células totais da medula óssea foi comparado com o de sua subpopulação de células-tronco mesenquimais, em duas vias de administração (sistêmica e intramiocárdica). As células foram coletadas de machos singenéicos. No terceiro estudo, usamos uma linhagem de camundongos geneticamente modificada para indução de insuficiência cardíaca (linhagem nocaute para receptores adrenérgicos α2a e α2c), a fim de verificar a ação das células-tronco mesenquimais ao longo do tempo (12 meses). No primeiro estudo comparamos os dois tipos celulares pela via endovenosa e verificamos que células totais da medula produziram uma significativa melhora na regeneração da função cardíaca. Esta mesma ação foi mostrada pela célula-tronco mesenquimal quando administrada de forma intracardíaca. Como em nossos experimentos não foram observadas células masculinas no coração das fêmeas receptoras dos transplantes, mesmo com a realização de PCR e nested PCR, a secreção de fatores parácrinos parece ter sido o mecanismo responsável pela melhora funcional e tecidual produzida pelas células. No terceiro estudo houve uma melhora significativa na função cardíaca e na mortalidade dos camundongos tratados vs seus controles. Como conclusão destes estudos, acreditamos que os experimentos aqui desenvolvidos, representando modelos animais mais fiéis à doença cardíaca humana, permitiram a comparação de diferentes preparações de células e vias de administração e podem assim contribuir de maneira bastante importante para a padronização de protocolos pré-clinicos para regeneração cardíaca. / Coronary diseases, including acute myocardial infarction, have high frequency, morbidity and mortality, representing a major health problem. Arterial hypertension is one of the main causes of myocardial infarction. The ischemia which is responsible for the infarction results in remodeling of the cardiac muscle and depression of heart function. The cells surviving to the primary ischemic process have limited mitotic capacity and mostly undergo hypertrophy. Cell therapy represents an interesting alternative for the regeneration of the cardiac muscle. This work aimed to analyze different types of cell preparations and routes of administration, to determine more efficient models of heart regeneration in animal models. In two of the studies, SHR (spontaneously hypertensive rat) were used. The animals, that present a previous organic deficiency, were submitted to occlusion of the descending coronary artery to induce a myocardial infarction. The effect of total bone marrow cells was compared to that of mesenchymal stem cells, after systemic or intramyocardial delivery. The cells were obtained from syngeneic males. In the third study, a murine strain genetically modified for the induction of heart failure (knockout for α2a and α2c adrenergic receptors) was used, to evaluate the long-term therapeutic potential of mesenchymal stem cells. In the first study, the two cell populations were systemically administered, and the results showed that total bone marrow cells result in improved recovery of cardiac function as compared to mesenchymal stem cells. On the other hand, this cell type was superior in recovering cardiac function after intramyocardial delivery. Since transplanted male cells were not detected in the heart of recipient femalesby PCR or nested PCR, the mechanism of repair more probably involve the secretion of paracrine factors. In the third study, we observed a significant improvement of cardiac function in the mice transplanted with mesenchymal stem cells, as compared to control animals. In conclusion, we believe that the experiments performed in this work, representing models more faithful to heart failure in humans, allowed the adequate comparison of different types of cells and routes of administration, and may thus give important contribution to the standardization of pre-clinical protocols of heart regeneration.
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Desenvolvimento de protocolos pré-clínicos de terapia celular em roedores para o tratamento da cardiopatia isquêmicaBraga, Luisa Maria Gomes de Macedo January 2007 (has links)
As doenças coronarianas, entre elas o infarto agudo do miocárdio, possuem alta incidência, morbidade e mortalidade e são um sério problema de saúde pública. A hipertensão arterial é considerada uma das principais causas de doença isquêmica do coração. A isquemia que provoca o infarto leva ao adverso remodelamento do músculo cardíaco e a depressão da função cardíaca. As células que sobrevivem à isquemia primária respondem com hipertrofia ao invés de proliferação, devido à capacidade mitótica limitada do cardiomiócito adulto. A terapia celular surge como uma alternativa de regeneração para o tecido cardíaco.Este trabalho teve como objetivo analisar os tipos de células e vias de administração mais apropriadas para regeneração cardíaca em modelos animais. Em dois de nossos estudos, utilizamos fêmeas de uma linhagem de ratos espontaneamente hipertensos (SHR, spontaneously hypertensive rats), nos quais já existe um comprometimento orgânico prévio ao infarto. Os animais foram submetidos à oclusão da artéria coronária descendente para indução do infarto. O efeito de células totais da medula óssea foi comparado com o de sua subpopulação de células-tronco mesenquimais, em duas vias de administração (sistêmica e intramiocárdica). As células foram coletadas de machos singenéicos. No terceiro estudo, usamos uma linhagem de camundongos geneticamente modificada para indução de insuficiência cardíaca (linhagem nocaute para receptores adrenérgicos α2a e α2c), a fim de verificar a ação das células-tronco mesenquimais ao longo do tempo (12 meses). No primeiro estudo comparamos os dois tipos celulares pela via endovenosa e verificamos que células totais da medula produziram uma significativa melhora na regeneração da função cardíaca. Esta mesma ação foi mostrada pela célula-tronco mesenquimal quando administrada de forma intracardíaca. Como em nossos experimentos não foram observadas células masculinas no coração das fêmeas receptoras dos transplantes, mesmo com a realização de PCR e nested PCR, a secreção de fatores parácrinos parece ter sido o mecanismo responsável pela melhora funcional e tecidual produzida pelas células. No terceiro estudo houve uma melhora significativa na função cardíaca e na mortalidade dos camundongos tratados vs seus controles. Como conclusão destes estudos, acreditamos que os experimentos aqui desenvolvidos, representando modelos animais mais fiéis à doença cardíaca humana, permitiram a comparação de diferentes preparações de células e vias de administração e podem assim contribuir de maneira bastante importante para a padronização de protocolos pré-clinicos para regeneração cardíaca. / Coronary diseases, including acute myocardial infarction, have high frequency, morbidity and mortality, representing a major health problem. Arterial hypertension is one of the main causes of myocardial infarction. The ischemia which is responsible for the infarction results in remodeling of the cardiac muscle and depression of heart function. The cells surviving to the primary ischemic process have limited mitotic capacity and mostly undergo hypertrophy. Cell therapy represents an interesting alternative for the regeneration of the cardiac muscle. This work aimed to analyze different types of cell preparations and routes of administration, to determine more efficient models of heart regeneration in animal models. In two of the studies, SHR (spontaneously hypertensive rat) were used. The animals, that present a previous organic deficiency, were submitted to occlusion of the descending coronary artery to induce a myocardial infarction. The effect of total bone marrow cells was compared to that of mesenchymal stem cells, after systemic or intramyocardial delivery. The cells were obtained from syngeneic males. In the third study, a murine strain genetically modified for the induction of heart failure (knockout for α2a and α2c adrenergic receptors) was used, to evaluate the long-term therapeutic potential of mesenchymal stem cells. In the first study, the two cell populations were systemically administered, and the results showed that total bone marrow cells result in improved recovery of cardiac function as compared to mesenchymal stem cells. On the other hand, this cell type was superior in recovering cardiac function after intramyocardial delivery. Since transplanted male cells were not detected in the heart of recipient femalesby PCR or nested PCR, the mechanism of repair more probably involve the secretion of paracrine factors. In the third study, we observed a significant improvement of cardiac function in the mice transplanted with mesenchymal stem cells, as compared to control animals. In conclusion, we believe that the experiments performed in this work, representing models more faithful to heart failure in humans, allowed the adequate comparison of different types of cells and routes of administration, and may thus give important contribution to the standardization of pre-clinical protocols of heart regeneration.
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Desenvolvimento de protocolos pré-clínicos de terapia celular em roedores para o tratamento da cardiopatia isquêmicaBraga, Luisa Maria Gomes de Macedo January 2007 (has links)
As doenças coronarianas, entre elas o infarto agudo do miocárdio, possuem alta incidência, morbidade e mortalidade e são um sério problema de saúde pública. A hipertensão arterial é considerada uma das principais causas de doença isquêmica do coração. A isquemia que provoca o infarto leva ao adverso remodelamento do músculo cardíaco e a depressão da função cardíaca. As células que sobrevivem à isquemia primária respondem com hipertrofia ao invés de proliferação, devido à capacidade mitótica limitada do cardiomiócito adulto. A terapia celular surge como uma alternativa de regeneração para o tecido cardíaco.Este trabalho teve como objetivo analisar os tipos de células e vias de administração mais apropriadas para regeneração cardíaca em modelos animais. Em dois de nossos estudos, utilizamos fêmeas de uma linhagem de ratos espontaneamente hipertensos (SHR, spontaneously hypertensive rats), nos quais já existe um comprometimento orgânico prévio ao infarto. Os animais foram submetidos à oclusão da artéria coronária descendente para indução do infarto. O efeito de células totais da medula óssea foi comparado com o de sua subpopulação de células-tronco mesenquimais, em duas vias de administração (sistêmica e intramiocárdica). As células foram coletadas de machos singenéicos. No terceiro estudo, usamos uma linhagem de camundongos geneticamente modificada para indução de insuficiência cardíaca (linhagem nocaute para receptores adrenérgicos α2a e α2c), a fim de verificar a ação das células-tronco mesenquimais ao longo do tempo (12 meses). No primeiro estudo comparamos os dois tipos celulares pela via endovenosa e verificamos que células totais da medula produziram uma significativa melhora na regeneração da função cardíaca. Esta mesma ação foi mostrada pela célula-tronco mesenquimal quando administrada de forma intracardíaca. Como em nossos experimentos não foram observadas células masculinas no coração das fêmeas receptoras dos transplantes, mesmo com a realização de PCR e nested PCR, a secreção de fatores parácrinos parece ter sido o mecanismo responsável pela melhora funcional e tecidual produzida pelas células. No terceiro estudo houve uma melhora significativa na função cardíaca e na mortalidade dos camundongos tratados vs seus controles. Como conclusão destes estudos, acreditamos que os experimentos aqui desenvolvidos, representando modelos animais mais fiéis à doença cardíaca humana, permitiram a comparação de diferentes preparações de células e vias de administração e podem assim contribuir de maneira bastante importante para a padronização de protocolos pré-clinicos para regeneração cardíaca. / Coronary diseases, including acute myocardial infarction, have high frequency, morbidity and mortality, representing a major health problem. Arterial hypertension is one of the main causes of myocardial infarction. The ischemia which is responsible for the infarction results in remodeling of the cardiac muscle and depression of heart function. The cells surviving to the primary ischemic process have limited mitotic capacity and mostly undergo hypertrophy. Cell therapy represents an interesting alternative for the regeneration of the cardiac muscle. This work aimed to analyze different types of cell preparations and routes of administration, to determine more efficient models of heart regeneration in animal models. In two of the studies, SHR (spontaneously hypertensive rat) were used. The animals, that present a previous organic deficiency, were submitted to occlusion of the descending coronary artery to induce a myocardial infarction. The effect of total bone marrow cells was compared to that of mesenchymal stem cells, after systemic or intramyocardial delivery. The cells were obtained from syngeneic males. In the third study, a murine strain genetically modified for the induction of heart failure (knockout for α2a and α2c adrenergic receptors) was used, to evaluate the long-term therapeutic potential of mesenchymal stem cells. In the first study, the two cell populations were systemically administered, and the results showed that total bone marrow cells result in improved recovery of cardiac function as compared to mesenchymal stem cells. On the other hand, this cell type was superior in recovering cardiac function after intramyocardial delivery. Since transplanted male cells were not detected in the heart of recipient femalesby PCR or nested PCR, the mechanism of repair more probably involve the secretion of paracrine factors. In the third study, we observed a significant improvement of cardiac function in the mice transplanted with mesenchymal stem cells, as compared to control animals. In conclusion, we believe that the experiments performed in this work, representing models more faithful to heart failure in humans, allowed the adequate comparison of different types of cells and routes of administration, and may thus give important contribution to the standardization of pre-clinical protocols of heart regeneration.
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Efeitos da vitamina E sobre o fluxo coronario endotelio-dependente em cães hipercolesterolemicosAbdalla, Luiz Antonio, 1953- 03 May 2002 (has links)
Orientador : Paulo Afonso Ribeiro Jorge / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-01T03:43:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Abdalla_LuizAntonio_D.pdf: 2307455 bytes, checksum: 2ecdebde34e296b4638bc3a971c60f8b (MD5)
Previous issue date: 2002 / Resumo: Foram estudados os efeitos da vitamina E sobre o fluxo coronário endotélio-dependente em cães hipercolesterolêmicos. A pesquisa foi realizada em 21 cães machos adultos, pesando em média 7,4±1,0 kg, que foram divididos em três grupos: controle, hipercolesterolêmico e vitamina E. Os animais do grupo hipercolesterolêmico foram alimentados com uma dieta rica em colesterol (5% g/g) e óleo de coco (10% g/g) por 40 dias. O grupo vitamina E recebeu a mesma dieta, acrescida de 400 Ui de vitamina E, durante os últimos 15 dias do experimento. Os níveis de colesterol total sérico foram avaliados no começo e no final do estudo, por meio de "kits" enzimáticos e espectrofotômetro Beckman 700. O fluxo coronário foi medido por um fluxômetro eletromagnético (Caroline Instruments, Inc.), usando-se um probe, posicionado na artéria coronária descendente anterior esquerda, próximo ao óstio. Uma agulha, conectada a uma bomba de infusão, foi introduzida na artéria coronária para administração de acetilcolina (ACH) e nitroprussiato de sódio (NPS), à velocidade de 5 mg/kg/min. A aorta foi canulada para medida da pressão arterial por intermédio de transdutor acoplado a polígrafo da marca Siemmens (Mingograph 804). Os teores de colesterol e malonodialdeído (MOA) foram, também, medidos em segmentos de vaso coronário.Após 40 dias, os níveis de colesterol sérico haviam aumentado em 203%, no grupo hipercolesterolêmico e, em 198%, no grupo da vitamina E. Entretanto, esta diferença não foi significante (P>0,05). A pressão sangüínea na aorta e a freqüência cardíaca permaneceram sem alteração, durante a administração de ACH. Contudo, a pressão sistólica e a diastólica diminuíram e a freqüência cardíaca aumentou durante a infusão de NPS.O teor de colesterol tecidual e MOA aumentaram, significativamente, (P<0,05) nas amostras de artéria coronária do grupo hipercolesterolêmico, comparativamente aos animais do grupo-controle. A vitamina E reduziu o colesterol tecidual e o MDA nos animais hipercolesterolêmicos (P<0,05).A elevação do percentual do fluxo coronário, durante a administração da ACH, foi significativamente menor no grupo hipercolesterolêmico, quando comparada com an1ma1_ do grupo-controle (P<O,O5), mas manteve-se inalterada no grupo da vitamina E (p>0,05). O fluxo coronário aumentou, durante a administração de NPS, no grupo da vitamina E (P<0,05).Concluiu-se que a hipercolesterolemia reduziu o fluxo coronário endotéliodependente e aumentou o teor de colesterol tecidual e de MDA nas artérias coronárias. A vitamina E reduziu o MDA e o teor de colesterol tecidual, sem afetar significativamente o solúvel de colesterol sérico. A vitamina E restaurou o fluxo coronário, revertendo a disfunção endotelial na hipercolesterolemia / Abstract: The effects of vitamin E on endothelium-dependent coronary flow were studied in hypercholesterolernic dogs. Adult mongrel dogs weighing 7.4±1.0 kg were divided into control, hypercholesterolernic and vitamin E groups. The animals in the hypercholesterolernic group were fed a diet enriched with cholesterol (5%w/w) and coconut oil (l0%w/w) for 40 days. The vitamin E group received the same diet plus 400 IU of vitamin E during the last 15 days of the experiment. Total serum cholesterol levels were evaluated at the beginning and at the end of the experiment using a commercial enzyme kit and a Beckman analyzer. The coronary flow was determined byelectromagnetic flowmetry using a probe positioned in the left anterior descending coronary artery, near the ostium. A needle connected to a perfusion pump was introduced into the coronary artery for the administration of acetycholine and sodium nitroprusside at a rate of 5 ug!kg per min. The aorta was cannulated for the measurement of arterial blood pressure via a pressure transducer coupled to a Siemens multi-channel recorder. The tissue cholesterol content and malonic dialdehyde (MDA) were also measured in isolated coronary vessel specimens. At the end of 40 days, the serum cholesterol levels had increased by 203% and 198% in the hypercholesterolernic and vitamin E groups, respectively. However, the difference in the levels of these two groups was not significant (P>0.05). The aortic blood pressure and heart rate remained inchanged during acetylcholine administration. In contrast, systolic and diastolic pressure fell and the heart rate increased during the infusion of sodium nitroprusside. The tissue cholesterol content and MDA were significantly (P<0.05) increased in coronary artery specimens from the hypercholesterolernic compared to control animals. Vitamin E was able to reduce these increases in cholesterol treated animals (P<0.O5). The percent change in coronary flow during acetylcholine administration was significantly lower in the hypercholesterolernic group when compared with control animals (P<0.05) but was unaltered in the vitamin E group (P>0.05). During sodium nitroprusside administration, the coronary flow increased in the vitamin E group (P<O.O5). The authors conclude that hypercholesterolernia reduces endothelium-dependent coronary flow and increases the tissue cholesterol content and MDA of coronary arteries. Vitamin E decreases the MDA and the tissue cholesterol content without significantly affecting the total serum cholesterol level. Vitamin E may thus restore flow by reverting endothelial dysfunction / Doutorado / Medicina Interna / Doutor em Ciências Médicas
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Os estressores decorrentes do processo de viver de pessoas com doença arterial coronarianaNatividade, Maria Salete Lopes January 2004 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-graduação em Enfermagem / Made available in DSpace on 2012-10-21T12:25:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1
210480.pdf: 676300 bytes, checksum: bedad551d598d7ed3351494ff371d5e9 (MD5) / A condição crônica estabelece o surgimento de estressores decorrentes da relação entre a pessoa e o ambiente, exigindo suprimento de suas demandas. Este estudo, de cunho qualitativo, do tipo Convergente-Assistencial, teve como objetivo conhecer os estressores decorrentes do processo de viver de pessoas com doença arterial coronariana (DAC). Foi desenvolvido no setor de hemodinâmica de um hospital de ensino do município de Florianópolis, orientado pelo referencial teórico de Lazarus e Folkman (1984). Integraram-no treze pessoas com DAC, de ambos os sexos, na faixa etária entre 34 e 69 anos, sendo a maioria aposentados que realizaram cateterismo cardíaco na instituição. Os dados foram coletados em cinco reuniões do grupo de convivência. A partir deste grupo, selecionaram-se três pessoas para consultas de enfermagem e seis para entrevistas, buscando aprofundamento das informações. Os dados foram registrados através de gravação em fita cassete e, posteriormente, transcritos. A análise incluiu a leitura e releitura das transcrições, codificação, categorização e interpretação dos dados. Os resultados identificaram as seguintes categorias: perdas na capacidade física, no trabalho, nos relacionamentos sociais, no prazer de fumar e no prazer da alimentação; ameaças, relacionadas ao medo da morte, à preocupação com o futuro, ao temor de realização da cirurgia; e desafios, relacionados ao seguimento do tratamento: tomar medicamento, fazer acompanhamento médico, exames e internações, fazer dieta e exercícios físicos e realizar cirurgia cardíaca. Para os integrantes, as perdas relacionadas à capacidade física restringem as atividades diárias, comprometem sua autonomia, gerando dependência e limitação no cotidiano. Compromete também seu trabalho e as relações sociais, pois afeta seu papel na família e na sociedade.Ter que abandonar algo que dá prazer, como o prazer de fumar e o prazer na alimentação, afetam seu viver. Os integrantes do estudo consideram a DAC como ameaça pela percepção da fragilidade e dependência do desempenho de um órgão e a possibilidade do afastamento das pessoas que amam. A ameaça envolve a perda do controle e a imprevisibilidade de algo vir acontecer, representada pelas complicações a que estão sujeitos e pela necessidade de manter o compromisso no âmbito da família, do trabalho e consigo mesmo. A DAC, como desafio de seguir o tratamento, é referido como a necessidade de assumir novos hábitos, arcar com custos financeiro, buscar recursos e encarar o surgimento de efeitos colaterais dos medicamentos. O acompanhamento médico, exames e internações demandam tempo e energia para manter todos os compromissos, além da exposição a risco e dependência de cuidados profissionais. Fazer dieta e exercício é percebido como desafio por requerer novos conhecimentos, mudanças de hábitos e crença num futuro bem-estar. Os estressores decorrentes da DAC provocam impacto, impondo mudanças significativas no estilo de vida e no cotidiano na vida das pessoas.
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Fatores de risco para a doença arterial coronariana em população de Campinas : diferenças entre os sexosCastanho, Vera Sylvia 12 June 1999 (has links)
Orientador: Eliana Cotta de Faria / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-07-24T13:08:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1999 / Resumo: A aterosclerose é a principal causa de morte na civilização ocidental. É uma doença progressiva e insidiosa que geralmente começa na infancia e tem manifestações clínicas na maturidade, principalmente através da Doença Arterial Coronariana (DAC). No Brasil, observa-se uma tendência de aumento da mortalidade por DAC, desde 1930, porém, no Município de São Paulo, detectou-se, desde a década de 70, um declínio na mortalidade geral por DAC no sexo masculino de 13,83% e um aumento com relação ao sexo feminino de 1,93%. Por outro lado, a prevalência da DAC aumentou tanto no sexo masculino, em 5,70%, quanto no feminino, em 13,74%. Em outros países, esse comportamento ascendente não tem sido relatado. Nos EUA, nas últimas duas décadas, houve queda de 45% na incidência de DAC, mas apesar disso essa doença ainda permanece como a principal causa de morte naquele país.
Por inúmeras razões, as mulheres sempre foram consideradas protegidas contra a DAC e excluídas por muitos anos dos estudos epidemiológicos. Atualmente, com as crescentes taxas de incidência e de mortalidade no sexo feminino e também por apresentarem pior prognóstico durante o infarto e nos procedimentos de revascularização pós-infarto, maior atenção vem sendo dada à doença. O Brasil é um dos países com menor diferença de incidência de DAC entre os sexos. Neste estudo determinamos as prevalências de alguns fatores de risco para a DAC, tais como aumento do colesterol sanguíneo, hipertensão arterial, tabagismo, diabetes mellitus, obesidade e sedentarismo, comparando-os entre os sexos, em diferentes faixas etárias e diferentes índices de massa corpórea (IMC). Avaliamos também a influência destes sobre o colesterol sangüíneo total. Para tal, 873 adultos voluntários preencheram um questionário contendo infomações sobre dados antropométricos e a presença de fatores de risco, além da medida do colesterol total sangüíneo pelo método de reflectância, utilizando-se o Reflotron (Merck). Analisou-se os resultados através do programa SAS, na população total e em sub-grupos de idade e de índice de massa corpórea. As mulheres apresentaram prevalências de fatores de risco iguais ou menores com relação aos homens. Apresentaram menor prevalência do que os homens de colesterol sangüíneo total, abaixo de 200 mg/dL. Essa diferença localizou-se no grupo etário igual ou superior aos 55 anos. Para a hipertensão arterial, os dois sub-grupos de idades, mostraram maiores prevalências e a diferença foi duas vezes maior nas mais jovens quando comparadas aos homens mais jovens. Com relação à obesidade, a prevalência na mulher não foi diferente da encontrada no homem em idade mais alta. Somente na mulher a freqüência aumentou com a idade. O diabetes mellitus não ocorreu em homens jovens nessa população e sim em mulheres jovens. Nos grupos de maior faixa etária não houve diferença entre os sexos. Com relação ao sedentarismo não se observaram diferenças entre os sexos ou entre os grupos etários. O fumo foi fator de risco de maior prevalência masculina; porém, não houve diferença significativa entre os dois sub-grupos etários mais jovens. O sexo, a idade, o IMC, a hipertensão e o sedentarismo relacionaram-se com o colesterol sangüíneo total. O sexo mostrou interação significativa com a idade e com o IMC, nas análises logísticas. As mulheres apresentaram maior chànce com relação aos homens de serem hipercolesterolêmicas com o aumento da idade. A chance em indivíduos com sobrepeso e obesidade foi 23% maior do que naqueles com IMC nos limites de referência. Após os 50 anos, as mulheres apresentam duas vezes mais chance de terem colesterol > 240mg/dL do que os homens, que apresentam chance 20% maior, abaixo de 50 anos. Em indivíduos com sobrepeso ou obesidade, também após os 50 anos, a chance de hipercolesterolemia caiu para 1,02 com relação a 1,8 na faixa etária abaixo de 50 anos, ou seja, o impacto do sobrepeso muda no grupo jovem. Os resultados obtidos nessa população indicam que a menor diferença entre os sexos na incidência de DAC no Brasil pode ser explicada, pelo menos em parte, pela conglomeração de fatores de risco mais ou igualmente prevalentes na mulher. Além disso, as altas prevalências de fatores de risco nessa população apontam para a necessidade da implantação de medidas de controle desses para a prevenção da DAC em nosso país / Abstract: This study aimed at comparing the prevalence of various risk factors for coronary heart disease (CHD) between the sexes in a Brazilian population. Eight hundred and seventy-three adult volunteers had their total blood cholesterol (CHOL) measured and filled in a questionnaire with information on the presence of the following risk factors for CHD: diabetes mellitus, hypertension, obesity, sedentary lifestyle and cigarette smoking. The data were ana1yzed for the total population and according to sub-groups of age, sex and body mass index (BMI): 45 versus < 45 years old (y) for men, and 5 versus <55 y for women, and 5 versus <25 kglm2. CHOL was associated with BMI, sexo age, hypertension and sedentariness. Age and sex presented a very significant interaction at alIlages and BMI and sex presented it at and afier the age 50y. The population presented high ftequencies of all the risk factors evaluated. High CHOL and hypertension were more prevalent among women as compared to men. Hypertension, diabetes and smoking showed equal or higher prevalence in women in premenopausal ages as compared to men. Obesity and sedentariness were equally prevalent in both sexes respectively in the postmenopausal age group and at alI ages. We conc1ude that: 1- Age, sex, BMI, hypertension and sedentariness influenced CHOL in this population; 2- The prevalence of the CHD risk factors indicate that there is an urgent need for its control in Brazil; 3- These results may explain the high rates of incidence of CHD in Brazilian women as compared to men / Mestrado / Ciencias Biomedicas / Mestre em Ciências Médicas
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