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Linguagem como expressão do corpoSevero, Daniel Cardozo [UNIFESP] 30 July 2012 (has links) (PDF)
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Publico-DanielCardozoSevero.pdf: 555289 bytes, checksum: fbd11f83bc32b8d37e41fff5013f0668 (MD5) / Este trabalho teve como objetivo central compreender o lugar da linguagem como uma das formas de expressão do corpo. Merleau-Ponty trata desse tema, pela primeira vez e de forma explícita, no último capítulo da primeira parte da obra, Fenomenologia da Percepção, intitulado de O corpo como expressão e a fala. Para esclarecer a relação entre esses três elementos - fala, expressão e corpo - fez-se necessário combater alguns problemas filosóficos que o autor encontra ao colocar a linguagem nesse outro lugar, diferente da concepção defendida pela tradição anterior a ele. O principal deles estaria na base do pensamento ocidental, pois ele pautou-se em premissas equivocadas para compreender a realidade, as quais o autor denominou de pensamento de sobrevoo. A escolha do adjetivo sobrevoo se deu pelo tipo de resposta, científica e filosófica, ao problema da sensação e da percepção encontrado no “realismo ingênuo”, ou seja, a solução dada por eles separaria e reduziria à realidade a dicotomia sujeito/objeto. Desse modo, houve uma deturpação da percepção tanto do corpo quanto da linguagem, porque, com a cisão da realidade, estabeleceu-se a separação corpo e alma, a qual submeteu o primeiro ao último, consagrando a supremacia do pensamento. Nessa soberania, a sujeição da linguagem se deu com o nascimento do conceito de representação, matéria-prima do pensamento. Portanto, para Merleau-Ponty, o primeiro passo a ser dado para a real compreensão do mundo seria retornarmos aos fenômenos originários, tentarmos religar essa relação perdida pelas representações da consciência, por fora dela. Desse modo, com o abandono do pensamento de sobrevoo e com a luta contra o império da representação, o autor revela que a fonte da linguagem seria a fala, modulação existencial do corpo próprio. A fala se apoiaria na intenção do sujeito falante, o qual infla a palavra de significação própria, pois seu sentido adviria do gesto e não do pensamento. Seria pelo interior do gesto que perceberíamos que a palavra é fonte de sentido e não uma representação de algo. A fala nasceria para ampliar a capacidade de movimento do corpo e não para representar os objetos ou suas relações. Ao retomar o sentido instaurado pela percepção, a fala o prolongaria à comunicação. Falar significaria, assim, uma forma de projeção ao mundo e uma forma de evocação das experiências. Retomar-se-ia o passado, seja para dar-lhe um novo sentido (gesto) ou para recordá-lo (hábito). Seria esse o meio que Merleau-Ponty, com a fala, conseguira revelar a última faceta do corpo próprio, reformulando o problema do mundo. / TEDE
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Ética e corpo-próprio em Merleau-PontyEdivânia Vicente dos Santos, Maria January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / Esta dissertação analisa a relação entre ética e corpo próprio a partir da obra de Maurice Merleau-Ponty. É verdade que o filósofo não elaborou uma ética. O presente estudo tampouco se propõe a fazê-lo. Contudo, pretende mostrar que a contraposição merleau-pontyana da sua ontologia existencial às perspectivas antropológicas metafísicas fornece indicações e caminhos necessários para uma possível ética que assuma como fonte inexorável o fenômeno radicalmente integral da existência humana. Nesta perspectiva, a abordagem foca-se nos conceitos de corpo próprio, como lugar da singularidade e, ao mesmo tempo, da percepção do outro; de percepção como lugar originário de todo saber e, portanto, de toda ética possível; e de mundo como horizonte latente de nossas experiências presente antes de todo pensamento objetivo, numa perspectiva fenomenológica. Estes conceitos serão as bases da reflexão/tematização da ética no diálogo com referenciais do pensamento metafísico ocidental (tais como dualismo, objetivismo e racionalismo) no decorrer de toda a dissertação
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Linguagem como expressão do corpoSevero, Daniel Cardozo [UNIFESP] 07 1900 (has links) (PDF)
Submitted by Andrea Hayashi (deachan@gmail.com) on 2016-06-29T13:02:06Z
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Previous issue date: 2012-07 / Este trabalho teve como objetivo central compreender o lugar da linguagem como uma das
formas de expressão do corpo. Merleau-Ponty trata desse tema, pela primeira vez e de forma
explícita, no último capítulo da primeira parte da obra, Fenomenologia da Percepção,
intitulado de O corpo como expressão e a fala. Para esclarecer a relação entre esses três
elementos - fala, expressão e corpo - fez-se necessário combater alguns problemas filosóficos
que o autor encontra ao colocar a linguagem nesse outro lugar, diferente da concepção
defendida pela tradição anterior a ele. O principal deles estaria na base do pensamento
ocidental, pois ele pautou-se em premissas equivocadas para compreender a realidade, as
quais o autor denominou de pensamento de sobrevoo. A escolha do adjetivo sobrevoo se deu
pelo tipo de resposta, científica e filosófica, ao problema da sensação e da percepção
encontrado no “realismo ingênuo”, ou seja, a solução dada por eles separaria e reduziria à
realidade a dicotomia sujeito/objeto. Desse modo, houve uma deturpação da percepção tanto
do corpo quanto da linguagem, porque, com a cisão da realidade, estabeleceu-se a separação
corpo e alma, a qual submeteu o primeiro ao último, consagrando a supremacia do
pensamento. Nessa soberania, a sujeição da linguagem se deu com o nascimento do conceito
de representação, matéria-prima do pensamento. Portanto, para Merleau-Ponty, o primeiro
passo a ser dado para a real compreensão do mundo seria retornarmos aos fenômenos
originários, tentarmos religar essa relação perdida pelas representações da consciência, por
fora dela. Desse modo, com o abandono do pensamento de sobrevoo e com a luta contra o
império da representação, o autor revela que a fonte da linguagem seria a fala, modulação
existencial do corpo próprio. A fala se apoiaria na intenção do sujeito falante, o qual infla a
palavra de significação própria, pois seu sentido adviria do gesto e não do pensamento. Seria
pelo interior do gesto que perceberíamos que a palavra é fonte de sentido e não uma
representação de algo. A fala nasceria para ampliar a capacidade de movimento do corpo e
não para representar os objetos ou suas relações. Ao retomar o sentido instaurado pela
percepção, a fala o prolongaria à comunicação. Falar significaria, assim, uma forma de
projeção ao mundo e uma forma de evocação das experiências. Retomar-se-ia o passado, seja
para dar-lhe um novo sentido (gesto) ou para recordá-lo (hábito). Seria esse o meio que
Merleau-Ponty, com a fala, conseguira revelar a última faceta do corpo próprio, reformulando
o problema do mundo. / Thereby, there was a misrepresentation of perception of both body and language, because, to
the schism of reality, it was established the separation of body and soul, which submitted the
first to last, consecrating the supremacy of thought. In this sovereignty, subjection of language
happened thought the birth of the representation concept, the raw material of thought. Thus,
with the abandonment of the overflight thought and the fight against the representation
empire, the author revealed that the source of language would be the speech, existential
modulation of the body itself. The speech would be based in the intention of the speaking
subject, which inflates the woed with self meaning, for its sense would come from gesture not
thought. It would be throught the interior of the gesture that we would realize that the word is
a source of meaning not the representation of something. It would be born to expand the
ability of body movement and not to represent the objects or their relations. When recapturing
the established meaning by the perception, it would extend it to the communication. Speaking
would therefore mean a form of projection to the world and a recall of experiments. Past
would be retaken, to give it a new meaning (gesture) or to recall it (habit). This woukld be the
way Merleau-Ponty, with speech, would manage to reveal the last facet of the body itself by
reformulating the problem in the world. / TEDE
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O corpo como espelho do outro: interlocuções entre Merleau-Ponty e LacanSantos, Francisco de Assis Bezerra dos 01 June 2016 (has links)
Submitted by Maike Costa (maiksebas@gmail.com) on 2017-09-20T14:26:59Z
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Previous issue date: 2016-06-01 / The body is a key issue for psychoanalysis. For philosophy, found in Merleau-Ponty it's greatest expression, especially in the Phenomenology of Perception. In Lacan, figured as a starting point in his work and amounted to much of his teaching, until the end. Problematize the body seems necessary and imperative, against the trend increasingly reifying of scientific development on the subject and your body. Among the biologizing and the mystical, philosophy and psychoanalysis are fields that make possible the discussion of such a forceful theme without falling into the dissonant aspects of knowledge. The objective of this work is to argue argumentative with Merleau-Ponty and Lacan, as the body itself as correlative to the subject, and how it articulates the formation of the self from this body, marked term in the two thinkers. When using a focused methodology for in-depth reading of the texts and authors and discuss their concepts and assumptions, this dissertation provides an opportunity to realize that these thinkers, each in his field, made it possible or feasible to understanding primary role, fundamental, foundational and mediator body in the experience of man, the subject of the self. / O corpo é um tema fundamental para a psicanálise. Para a filosofia, encontrou em Merleau-Ponty sua maior expressão, em especial no livro Fenomenologia da percepção. Em Lacan, figurou como ponto de partida em sua obra e perfez grande parte do seu ensino, até o final. Problematizar o corpo parece necessário e imperativo, frente à tendência cada vez mais reificante do desenvolvimento científico acerca do sujeito e do seu corpo. Entre o biologizante e o místico, filosofia e psicanálise são campos que tornam possível a discussão a respeito de um tema tão contundente sem cair nas vertentes dissonantes do saber. O objetivo deste trabalho dissertativo é argumentar, com Merleau-Ponty e com Lacan, como o corpo se apresenta como correlativo ao sujeito, e como se articula a formação do eu a partir deste corpo próprio, termo marcante nos dois pensadores. Ao se utilizar de uma metodologia voltada para a leitura aprofundada dos textos e dos autores e discussão de seus conceitos e premissas, a presente dissertação dá oportunidade de perceber que os referidos pensadores, cada um em seu campo, tornou possível ou mais viável o entendimento do papel primordial, fundamental, fundante e permeador do corpo na experiência do homem.
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Em torno do corpo próprio e sua imagem / Around the own body and its bodily image.Manzi Filho, Ronaldo 11 October 2007 (has links)
Meu objetivo nesta pesquisa é entender a noção de \"corpo próprio\" pensada por Merleau-Ponty nas suas primeiras obras. Trata-se de uma noção \"cara\" ao filósofo, levando-o a questionar e a dialogar tanto com a filosofia quanto com a psicologia, fisiologia e a psicanálise de sua época. De qualquer modo, é a partir da descrição deste conceito que veremos como o filósofo pôde sugerir uma subjetividade sem plena determinação de si, que nos remete a um sujeito corporal em relação com o mundo, com o outro e consigo mesmo. Desta descrição, irei seguir um desdobramento específico deste conceito: a \"imagem corporal\". Pretendo mostrar como a interpretação merleau-pontyana, nos cursos de Sorbonne, do \"estádio do espelho\" (proposto por Lacan), pode \"ampliar\" o questionamento em torno da problemática da relação com o outro. / My purpose on this research is the understanding of the notion of the \"own-body\" thought by Merleau-Ponty on his first papers. It deals with a costly notion for the philosopher, leading him to question and to dialog both with philosophy and psychology as well as with physiology and psychoanalysis of his time. Neverthless, from the description of this concept, we will understand how the philosopher could sugest a subjectivity without a broad determination of itself, that guides us towards a bodily subject in relation with the world, the other and itself. From this description, I will follow a particular development of this concept: the \"bodily image\". I intend to show how Merleau-Ponty\'s interpretation, in Sorbonne\'s courses, of the \"mirror stage\" (suggested by Lacan), could \"amplify\" the question around the matter of the relationship with the other.
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Em torno do corpo próprio e sua imagem / Around the own body and its bodily image.Ronaldo Manzi Filho 11 October 2007 (has links)
Meu objetivo nesta pesquisa é entender a noção de \"corpo próprio\" pensada por Merleau-Ponty nas suas primeiras obras. Trata-se de uma noção \"cara\" ao filósofo, levando-o a questionar e a dialogar tanto com a filosofia quanto com a psicologia, fisiologia e a psicanálise de sua época. De qualquer modo, é a partir da descrição deste conceito que veremos como o filósofo pôde sugerir uma subjetividade sem plena determinação de si, que nos remete a um sujeito corporal em relação com o mundo, com o outro e consigo mesmo. Desta descrição, irei seguir um desdobramento específico deste conceito: a \"imagem corporal\". Pretendo mostrar como a interpretação merleau-pontyana, nos cursos de Sorbonne, do \"estádio do espelho\" (proposto por Lacan), pode \"ampliar\" o questionamento em torno da problemática da relação com o outro. / My purpose on this research is the understanding of the notion of the \"own-body\" thought by Merleau-Ponty on his first papers. It deals with a costly notion for the philosopher, leading him to question and to dialog both with philosophy and psychology as well as with physiology and psychoanalysis of his time. Neverthless, from the description of this concept, we will understand how the philosopher could sugest a subjectivity without a broad determination of itself, that guides us towards a bodily subject in relation with the world, the other and itself. From this description, I will follow a particular development of this concept: the \"bodily image\". I intend to show how Merleau-Ponty\'s interpretation, in Sorbonne\'s courses, of the \"mirror stage\" (suggested by Lacan), could \"amplify\" the question around the matter of the relationship with the other.
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A experiência do tocar e a reversibilidade da carne em Merleau-PontyGomes, José Roberto 10 June 2016 (has links)
Submitted by Maike Costa (maiksebas@gmail.com) on 2017-09-20T13:46:50Z
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Previous issue date: 2016-06-10 / In this dissertation is intended to investigate the experience of playing and the reversibility of the flesh in Merleau-Ponty, delimiting by two works that seek to analyze the notion of one's own body and the reversibility of the flesh, respectively: Phenomenology of Perception and The Visible and the Invisible. Through phenomenological description of perception, which is on a return to the world of experience, perception presents itself as a knowledge paramount. Our perceptual experience deep our knowledge and this happens through the body. Thus, taking as a model the experience of touching and being touched, we propose to think the reversibility of the flesh, in a process that goes from phenomenology to ontology. In this sense, perceptual experience is in the body, as sensitive copy a correlation, an interlacing, an original reversibility that Merleau-Ponty called meat. Meat Is Being that the movement of the reversibility is sourced unit that is in the constitution of the body and the world. / Nesta dissertação se pretende investigar a experiência do tocar e a reversibilidade da carne em Merleau-Ponty, delimitando-se por duas obras que procuram analisar a noção de corpo próprio e da reversibilidade da carne, respectivamente: Fenomenologia da Percepção e O visível e o invisível. Através da descrição fenomenológica da percepção, que se constitui num retorno ao mundo da experiência, a percepção apresenta-se como um saber primordial. Nossa experiência perceptiva funda nosso conhecimento e isso acontece por meio do corpo próprio. Assim, tomando como modelo a experiência do tocar e ser tocado, propomos pensar a reversibilidade da carne, em um processo que vai da fenomenologia à ontologia. Nesse sentido, a experiência perceptiva encontra no corpo, como sensível exemplar, uma correlação, um entrelaçamento, uma reversibilidade originária que Merleau-Ponty denominou Carne. A Carne é Ser, que pelo movimento da reversibilidade, é unidade originária que está na constituição do corpo e do mundo.
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A dicotomia consciência mundo em Merleau-Ponty, uma tentativa de superação na fenomenologia da per- cepçãoLuiz de França Filho, José January 2003 (has links)
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Previous issue date: 2003 / A presente pesquisa procura abordar a filosofia de Maurice Merleau-Ponty, levando-se em questão a problemática da dicotomia consciência mundo, na Fenomenologia da Percepção .
Descreve-se, desse modo, a experiência perceptiva enquanto ato primordial da relação subjetiva do homem com mundo, isto é, do sujeito com o seu exterior. A percepção em Merleau-Ponty, nessa perspectiva, se transforma numa modalidade original da consciência consciência perceptiva ; de um sujeito situado corporalmente no mundo, já que uma filosofia que trata da relação interior exterior, através de uma abordagem fenomenológico-existencial, encontra, inevitavelmente, o problema do corpo.
Trata-se, portanto, de uma investigação sobre a fenomenologia da percepção de Merleau-Ponty, em que a teoria da percepção configura-se inteiramente numa teoria do corpo: do corpo-próprio enquanto lugar da simbólica geral do mundo; onde o corpo é tomado como o liame que ata a consciência ao mundo, presentificando, espacialmente, o sujeito; onde o corpo, ainda, é tomado como uma unidade aberta ao seu exterior, ou seja, sendo um com o mundo, sendo carne, porém, sem se confundir com ele
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CONSIDERAÇÕES FILOSÓFICO POÉTICAS SOBRE O CORPO, COTIDIANO E EDUCAÇÃO: UM TRIBUTO A ADÉLIA PRADO. / Philosophical considerations about the body, dayle life and educations: a Tibute to Adelia PradoDOURADO, WESLEY ADRIANO MARTINS 27 September 2017 (has links)
Submitted by Noeme Timbo (noeme.timbo@metodista.br) on 2018-02-23T18:38:06Z
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Previous issue date: 2017-09-27 / This is a philosophical-poetic reflection about the education that intends to identify the relationships between body, quotidian and education. This research was made under the inspiration of “own body” and “lived world” ideas, as conceived by Maurice Merleau-Ponty; the meaning of philosophizing, especially its inevitable relation to the admiration which is present in Josef Pieper thoughts and the way that the body and the quotidian appear in the Adélia Prado work. Guided by my educational and teaching experience, I ask what is the meaning of an education that have as a principle the admiration; by the implications of an education that acknowledges that it must be for the bodies and that it should be always rooted in a situated human experience; by the unfolding of an education that shall rather be a contemplation of quotidian. These questions retake the provocations of the educator Paulo Freire, insisting with them on an education that, in order to constitute itself as an experience, as a possibility of "being more", of "going further" needs to be felt, full of meaning, situated, available for the world’s admiration and by the totality for the life lived here / Trata-se de uma reflexão filosófico-poética sobre a educação que procura identificar as relações entre corpo, cotidiano e educação. A pesquisa foi realizada sob a inspiração da noção de corpo próprio e mundo vivido, tal como as concebe Maurice Merleau-Ponty; o sentido do filosofar, especialmente, a sua inevitável relação com a admiração presente no pensamento de Josef Pieper e, o modo como o corpo e o cotidiano aparecem na obra de Adélia Prado. Enredados com a minha experiência educativa e docente pergunto pelo sentido de uma educação que tenha como princípio a admiração; pelas implicações de uma educação que reconheça que ela deve ser para os corpos e que sempre está enraizada numa experiência humana situada; pelos desdobramentos de uma educação que seja antes contemplação do cotidiano. Tais perguntas retomam as provocações do educador Paulo Freire insistindo, com elas, numa educação que, para se constituir como experiência, como possibilidade de “ser mais”, de “ir mais longe” precisa ser sentida, cheia de sentido, situada, disponível para a admiração do mundo e a totalidade da vida que se vive aqui.
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Da perca da consciência identitária camponesa à condição de situação de rua : uma leitura fenomenológica-ontológica merleaupontyana.Cabral, Cristiano Apolucena 26 November 2014 (has links)
Submitted by Valquíria Barbieri (kikibarbi@hotmail.com) on 2017-05-19T16:12:35Z
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DISS_2014_Cristiano Apolucena Cabral.pdf: 4713377 bytes, checksum: b657127d86d8dddcef5e9290bdfa25c1 (MD5) / Approved for entry into archive by Jordan (jordanbiblio@gmail.com) on 2017-05-22T14:09:27Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014-11-26 / Esta dissertação busca refletir a consolidação da identidade ontológica na consciência da classe camponesa a partir de sua realidade rural; as suas contradições a partir de comunicações com a realidade urbana, moderna e capitalista e sua crise em seu espaço e na própria mudança à cidade, vivenciando por sua vez o impacto no corpo-próprio dos espaços e tempo urbanos, seu cotidiano voltado ao espetáculo e ao consumo e a tentativa de subjetivação do mundo do trabalho próprio à realidade urbana, ou seja, como esse/a camponês/a e ‘camponês/a-urbanizado/a’ apreende com o seu corpo-próprio o mundo o qual vive, os instrumentos com o qual trabalha e o outro; e por estas condições, como chegou, por não ‘adequação’ à solicitação social, econômica da cidade, à situação de rua. O objetivo deste trabalho é compreender este processo de apreensão de uma realidade que ambiguamente o afirma e que nega a própria pessoa fazendo este se auto negar e ao seu mundo, fazendo-o perder os seus significados e, posteriormente, não se encontrando ou tendo dificuldade de se encontrar no mundo urbano/capitalista/‘moderno’, tendo por isso consequência desumana: a situação de rua. A pesquisa, fundamentada na abordagem fenomenológica merleaupontyana, utilizou-se também de pensadores como Giorgio Agamben e Milton Santos; dos conceitos de Clifford Geertz, ‘teia da vida’ e de Manuel Castells, em seu conceito de ‘identidade’, de Zygmunt Bauman para refletir a sociedade urbana e capitalista. Pode-se constatar que o/a camponês/a enquanto ser-no/ao-mundo-com-os-outros-eus formam as suas identidades a partir de sua situação encarnada neste mundo campesino criando nele próprio significações e intencionalidades, da mesma maneira a perca desta identidade, ameaçada pela desterritorialização da qual se situam e das mudanças de sua intenção significativa sobre este mundo. Manter-se-ão em parte camponeses/as ainda que parcialmente estrangeiros a este mesmo mundo e a si próprios. / Esta tesis pretende reflejar la consolidación de la identidad ontológica en la conciencia de los campesinos de su realidad rural; sus contradicciones de las comunicaciones con la realidad urbana, y su crisis moderna y capitalista en su propio espacio y cambiar la ciudad, viviendo en impacto a su vez en el cuerpo-estima de los espacios urbanos y el tiempo, regresaron a su programa diario y el consumo y el intento de la subjetividad en el mundo del trabajo por cuenta propia a la realidad urbana, es decir, por ejemplo/a agricultor/'campesino/a-urbanizado/a 'a agarra con su propio cuerpo - que vive el mundo, los instrumentos con la que trabaja y el Otro; y por estas condiciones, ya que llegó, no "encajar" lo social, económico, Solicitar a la ciudad a las personas sin hogar. El objetivo de este trabajo es entender este proceso de captar una realidad que ambiguamente afirma y niega a sí mismo haciendo esta auto negación y su mundo, hace perder su significado y luego no encontrarlo o que tienen dificultades en encontrar en el mundo urbano/capitalista/"moderno", y por lo inhumano consecuencia: las personas sin hogar. La investigación, basada en merleaupontyana enfoque fenomenológico se utilizó también pensadores como Giorgio Agamben y Milton Santos; los conceptos de Clifford Geertz, "red de la vida ' y Manuel Castells, en su concepto de" identidad", en Zygmunt Bauman para reflejar la sociedad urbana y capitalista. Se puede ver que el agricultor/ella como estar en/el-mundo-con-otros seres forman sus identidades a partir de su encarnados en este mundo campesino situación mediante la creación de su propios significados e intenciones, de la misma manera/la pérdida de esta identidad amenazada por el despojo que se encuentra y cambia su propósito significativo en este mundo. Ellos se quedarán en campesino/as, incluso parcialmente por extranjeros, incluso a este mundo y de sí mismos.
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