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Jeitos de ver, formas de narrar : itinerários fotográficos no Riacho Fundo IICarvalho, André Luís 04 May 2007 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Comunicação, 2007. / Submitted by Larissa Ferreira dos Angelos (ferreirangelos@gmail.com) on 2009-12-16T12:38:17Z
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Previous issue date: 2007-05-04 / Este estudo de caráter exploratório trata das representações do mundo social construídas pelo repertório fotográfico e pela oralidade. Por meio de uma Oficina de Fotografia desenvolvida com moradores do Riacho Fundo II, cidade-satélite do Distrito Federal, analisa como cada um fotografa elementos de seu cotidiano para depois, partindo dessas imagens, reelaborar suas relações com o mundo social e simbólico representados. Observa o papel do imaginário e da memória nesse processo e procura verificar como se dá a conexão com o referente da imagem, o assunto que a originou pela e através da fotografia, buscando indícios dessa apropriação nas formas de narrá-la. Assim, entrecruza discursos visuais e orais para entender funcionamentos, processos de produção de sentidos, estruturas que revelam, moldam, transformam identidades de quem os constrói. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT / The present study deals with the representation of the social world which is built by photographic repertoire and orality. It analyses, through a photography workshop carried out with the dwellers of Riacho Fundo II, satellite city of the Federal District, the manner in which every participant photographs elements of his/her daily life. From such images, there is an attempt to reelaborate his/her relationship concerning the social as well as the symbolic worlds which are represented in the pictures. This research aims at observing both the memory and the imaginary roles present in this process and at verifying the connection to the image reference, the subject in which it was originated by and through photography by seeking indications of this appropriation in the ways it is narrated. Thus, this study blends visual and oral discourses in order to understand the functioning, process of production of the senses, and structures that reveal, shape and transform the identities of those who create them.
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A compreensão e a produção da carta do leitor na aprendizagem de inglês instrumentalVieira de Azevedo, Graciana January 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004 / Um dos maiores desafios para o professor é levar os alunos a perceberem a
relevância do conteúdo da instrução em sala de aula para as suas vidas no cotidiano. Nas
instituições educacionais, a curiosidade precisa ser constantemente estimulada para
fomentar o pensamento crítico e a criatividade dos indivíduos. O objetivo desta pesquisa
é verificar até que ponto um ambiente de aprendizagem estruturado para dar suporte à
prática em sala de aula voltada para a compreensão textual e produção de um gênero
(no caso deste estudo, a carta do leitor), contribui para o desenvolvimento intelectual
dos alunos. A leitura dos trabalhos de Vygotsky (2000a, 2000b), Bakhtin (2000, 2002),
Bronckart (1999), Marcuschi (2002), Dolz & Schneuwly (1996), Ruddell & Unrau
(1994), entre outros, forneceu a base teórica da presente pesquisa. À luz das noções
teóricas desses autores sobre o desenvolvimento cognitivo, a compreensão, a leitura, a
escrita, textos e gêneros textuais, investigou-se como estas noções podem ser aplicadas
ao ensino/aprendizagem de uma língua. Através de questionários, de produções escritas
(cartas do leitor), de diários reflexivos, de atividades e de discussões em grupos,
analisou-se a forma como a compreensão textual e a produção de um gênero foi
trabalhada pelos alunos (dez sujeitos) em sala de aula. Os resultados dessa análise
revelaram que a experiência pode ter contribuído para o desenvolvimento cognitivo dos
alunos tornando-os não apenas mais aptos a opinarem sobre temas polêmicos como
também mais estimulados a participarem ativamente dos debates sociais como leitores
de textos em inglês e/ou produtores críticos de textos em português
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A Força-invenção da Docência e da Infância nos Processos de AprenderensinarLOURENCO, S. G. 16 July 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-07-16 / Problematiza a potência da força-invenção dos processos de aprenderensinar experienciados nos espaçostempos escolares. Trata de uma cartografia das experiências de docentes e crianças, produzida em uma Escola Municipal de Ensino Fundamental do município de Serra/ES, que se traduz como acompanhamento das redes de saberesfazeres tecidas no cotidiano escolar por esses sujeitos. Tal acompanhamento foi produzido por meio de observações, registros no diário de campo, fotográfico e de áudio, assim como das conversas com as crianças e docentes. Busca compreender o que vem sendo produzido como potência de vida na escola, a partir das experiências e invenções dos que fazempensam o cotidiano escolar. Tem como principais intercessores teóricos Gilles Deleuze, Félix Guattari, Michel Foucault, Peter Pelbart e Jorge Larrosa, que ajudam a pensar nas possibilidades de uma experiência-limite para superação da Imagem dogmática do pensamento e para a potencialização dos movimentos curriculares. O conceito de experiência em Larrosa e de força-invenção em Pelbart indicam brechas para o CurrículoExperiênciaInvenção. Este, pensado na imanência do cotidiano escolar, evidencia que é possível e necessário estar na escola apostando nos bons encontros e em afetos alegres.
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Os alunos com necessidades educacionais especiais nos diferentes espaços-tempos da escola: aspectos cotidianos e não cotidianosMENDES, K. A. M. O. 20 August 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-08-20 / Considerando a escassez de estudos específicos na área de Educação Física escolar e a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais na escola regular, esta pesquisa teve como objetivo investigar e analisar o processo de inclusão de alunos com NEEs nos diferentes espaços-tempos da escola, com ênfase na Educação Física. Optou-se por uma pesquisa na perspectiva histórico-cultural, com abordagem qualitativa, caracterizada como estudo de caso com inspiração etnográfica. Foram realizadas observações, num total de 112 horas, em uma turma de 6º ano de uma escola de ensino fundamental municipal em Vitória-ES. Os dados empíricos permitiram analisar dois casos distintos: a) o de um garoto com baixa visão, que tinha acesso ao conhecimento (científico, arte, entre outros) por meio da escola e a experiência escolar possibilitava-lhe transpor barreiras; b) o de um garoto com síndrome de Down, que tinha seu tempo apenas ocupado pela escola, e seu sucesso acadêmico era comprometido pela falta de propostas pedagógicas
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Direito sonâmbuloFonseca, Hermes da January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Jurídicas. Programa de Pós-Graduação em Direito / Made available in DSpace on 2012-10-23T15:33:32Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / Constituindo um questionamento conceitual ao direito (concebido este em suas várias acepções), as páginas que se seguem não gozarão, aos olhos de muitos leitores, dos elementos que constituem uma discussão propriamente jurídica. Sendo construção histórica, o conceito de direito comporta contingência e, somente se formulado segundo o mais ingênuo idealismo ou a mais refinada ideologia, pode ser (como modernamente o tem sido) restrito a alguma essência como o denominado "direito oficial" ou "direito estatal". Ao assim nos pronunciarmos sobre esse "elefante branco" conhecido como monismo jurídico, imediatamente fazemos crer que nos filiaremos a alguma das posturas que se regozijam sob o rótulo de pluralismo jurídico. Embora não estejamos satisfeitos com nenhuma destas duas posturas, reconhecemos partir da última delas para construir uma interpretação incerta, ansiosa de descobertas, que pretende se formar de um questionamento sobre as possibilidades emancipatórias do jurídico (empregamos este termo, mantendo o termo "direito" em suspenso) insurgente do cotidiano da nossa realidade (brasileira e latino-americana) atual.
A principal ressalva que anunciamos com anterioridade - por franqueza com o leitor - é que o direito não nos interessa (no caso de toda esta argumentação) senão relacionalmente, como um pórtico de onde se parte, sendo nossa principal inquietação relativa às possibilidade de mudar a vida, de transformar o mundo, de emancipar-se, no contexto sócio-histórico atual. O direito (a não ser por esforço de alguns juristas) não goza de qualquer centralidade no mundo atual, não sendo sua especificidade em nada superior àquela da política, da economia, da religião, etc. Daí reconhecermos a insuficiência da postura pluralismo jurídico (e consequentemente de monismo jurídico) para questionarmos as possibilidades de mudar a vida no mundo atual. Além da evocação liberal e eurocêntrica do chamado pluralismo jurídico (não ignoramos suas várias acepções) e da sua pressuposição de um Estado autônomo em torno do qual se formariam juridicidades alternativas, o questionamento sobre as possibilidades emancipatórias não pode obter resposta satisfatória (entenda-se radical, comprometida não apenas com questões epidérmicas, mas empenhada em inquirir a totalidade concreta) se endossar a compartimentalização da praxis segundo a divisão social do trabalho modernamente forjada - ou seja, recolhendo-se a uma esfera chamada "jurídica" apenas.
Buscando uma resposta com raízes conceituais latino-americanas (sem que isso se constitua em qualquer sectarismo), propomos a formulação da questão sobre as possibilidades emancipatórias do cotidiano atual e suas produções/reproduções (dentre elas, o jurídico) segundo os lineamentos da a-sistemática e metafilosófica Antropofagia, esboçada - e sem fechos, com feições de movimento - por Oswald de Andrade (1890-1954) e seu grupo há cerca de oitenta anos. Arquitetamos, então, nossa argumentação como um rio em luta com suas três margens (margem-voragem/ margem-passagem/ e margem-miragem), sendo que a terceira margem (diversa de qualquer posição que se ponha no centro) constitui a própria abertura - nascida da deglutição da critica da vida cotidiana formulada da leitura de Karl Marx (1818-1883) que fez o pensador francês Henri Lefebvre (1901-1991) na segunda metade do século XX - para o possível, para a utopia, para o futuro já inscrito como dilaceração no presente.
Antropofagicamente: o direito não pode ser emancipatório porque a emancipação não pode ser política, jurídica ou econômica apenas, tem de ser o entrelaçamento de todos esses elementos. A realidade latino-americana (especialmente a brasileira), marcada pelo fato de que a maioria das suas populações habita as cidades e sobrevive, em muitos casos, em condições de miséria - decorrência principal da não-realização da distribuição das terras rurais -, estabelecendo precárias formas de trabalho informais (das quais o narcotráfico é a expressão cada vez mais comum) e apenas percebendo o Estado como manifestação de repressão policial e/ou escasso assistencialismo, produz um contexto dificilmente concebível sociologicamente como situação de pluralismo jurídico. As apropriações mútuas entre grupos sociais e aparatos ditos oficiais configuram uma situação não suscetível de ser compreendida segundo modelos importados; tratar-se-ia de uma racionalidade ditirâmbica (um quase-transe dada a importância conferida aos elementos mi[s]ticos), a que podemos designar por racionalidade sonâmbula (e, consequentemente, um direito sonâmbulo), cujas possibilidades emancipatórias são equivalentes às possibilidades de superação da vida cotidiana atual.
As a matter of conceptual argumentation to law (in its several senses), the following pages may lack, in the eyes of many readers, of elements that would indeed establish a juridical discussion. As a historical process, the concept of law comprises contingency, and only if uttered according to the most naïve idealism or the most refined ideology, it could be - like it has been in the modern times - restricted to an essence like the entitled "official law" or "state law". With such a particular argument on this "white elephant" known as juridical monism, one would immediately presume that we take part in any of the other postures under the label of juridical pluralism. Even though we are not satisfied with any of these two postures, we recognize starting from the latter in order to develop an uncertain interpretation, eager of discoveries, which intends to be made from an argumentation about the emancipatory possibilities of jurisprudence (here we employ this term, keeping the word "law" in suspense) that arises everyday in our present reality (Brazilian and Latin American).
The main observation regarding this whole discussion is that law has only a secondary interest to us, as a portal from where we begin, with a grand restlessness concerning the possibility of changing life, of transforming the world, of emancipating in the present socio-historical context. Law (except perhaps for the effort of a few jurists) does not bring along any centricity in the world today, and its specificity is by no means superior to those in politics, economy, religion etc. Therefore we consider juridical pluralism (and further juridical monism) to be inadequate postures, when the whole argumentation is about the possibility of changing the present life. Because of the liberal and Eurocentric reminiscence in juridical pluralism (we are not at all ignoring its several meanings) and its assumption of an autonomic State in which alternative juridical methods would take shape, an inquiry on emancipatory possibilities cannot meet a satisfactory answer (or a radical one, not only engaged with superficial issues, but also with a view to discuss the concrete plenitude of it) if we uphold the method of arranging praxis in conformity to the social division of work modernly contrived - that is restricted only to a "juridical" matter.
In order to unfold an explanation based on Latin American conceptual roots (without that being a sign of sectarianism whatsoever), we propose to develop an argumentation about the emancipatory possibilities and its results/replications (among them, those of juridical matter), according to the study of the unsystematic and metaphilosophical Manifesto Antropófago (Cannibal Manifesto), outlined - and open, in the manner of a movement - by Oswald de Andrade (1890-1954) and his group, approximately eighty years ago. Thus we scheme our argumentation like a river in battle with its three shores (shore-vortex/ shore-passage/ and shore-mirage), the third shore (different from any position of centricity) being composed by its very own opening path - rising from The Critique of Everyday Life, which is based on the work of Karl Marx (1818-1883), written by French philosopher Henri Lefebvre (1901-1991) in the latter half of the 20th century - to the possible, to utopia, to the future that is already written as a disruption at the present.
According to the ideas of the Manifesto Antropófago, Law cannot be emancipatory because its emancipation cannot be merely political, juridical or economical, instead it must be the gathering of all these elements. The Latin American reality (especially the Brazilian), considering that most of its population lives in cities and, in many cases, under conditions of extreme poverty - mainly caused by the non-distribution of rural lands -, and setting up to informal and uncertain means of working (of which drug traffic becomes more and more evident) and yet only seeing the State through its demonstrations of police repression and/or deficient social welfare work, brings forth a context that is hardly sociologically acceptable as a posture of juridical pluralism. The reciprocal appropriation amidst social groups and so called official displays cannot be conceived through imported models; as it would be considered a dithyrambic rationality (almost a trance, due to the importance given to mythical/mystical principles), which we can call somnambulistic rationality (and consequently a somnambulistic law), whose emancipatory possibilities are equivalent to the overcoming possibilities of the present everyday life.
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Con[vivendo] com a anemia falciforme:o olhar da enfermagem para o cotidiano de adolescentesBatista, Tatiana Franco 29 May 2013 (has links)
Submitted by Hiolanda Rêgo (hiolandar@gmail.com) on 2013-05-27T19:11:09Z
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Dissertação_Enf_Tatiana Batista.pdf: 599796 bytes, checksum: d8196e8a055437bcaf86910e6cee4eb8 (MD5) / A anemia falciforme é uma doença milenar, de caráter hereditário, ancestral e étnico, com
elevada incidência em nosso meio. Apesar de prevalente na raça negra não pode ser
considerada exclusiva desta população, pois trata-se de uma patologia de transmissão
mendeliana, podendo acometer qualquer indivíduo. É uma doença bastante limitante devido
às suas variadas manifestações e complicações clínicas principalmente na adolescência,
quando o ser humano está em busca da construção de sua identidade. Este estudo busca
responder como vivem os adolescentes com anemia falciforme, para tanto traçou-se como
objetivo compreender o cotidiano de adolescentes com anemia falciforme e suas potências por
meio da descrição do seu processo de viver. Trata-se de um estudo qualitativo, descritivo,
exploratório, fundamentado na sociologia compreensiva do cotidiano proposta por Michel
Maffesoli. Apresenta como sujeitos, seis adolescentes de 10 a 19 anos, cadastrados nos
centros de referências para doença falciforme, na cidade de Salvador-BA. Os dados foram
coletados por meio de uma entrevista semi-estruturada e analisados utilizando a técnica de
análise de conteúdo. A partir daí emergiram três categorias: caracterização dos adolescentes,
condições de vida dos adolescentes e vivendo a adolescência com anemia falciforme. A
maioria dos adolescentes deste estudo se auto declararam negros, pertencentes a famílias de
classe econômica baixa e residentes em bairros da periferia da cidade; apresentam atraso no
nível de escolaridade, causado pelas limitações da doença e criam diversas estratégias para
desenvolverem atividades de lazer, além de apresentarem tendência grupal característica desta
faixa etária, encontrando nas relações de amizade atitudes de zelo, preocupação e cuidado Em
relação á doença, a maioria não teve um diagnóstico precoce e, apesar de demonstrar
conhecimentos sobre os sintomas e as diversas maneiras de atenuá-los, desconhece o que seja
a anemia falciforme e suas conseqüências. Ao final deste estudo, considera-se de extrema
relevância a capacitação do enfermeiro para lidar com pessoas com anemia falciforme,
criando estratégias educacionais que possibilitem o empoderamento dos mesmos, favorecendo
o auto cuidado e minimizando, assim, as complicações dessa doença. Sugere-se que novas
pesquisas sejam realizadas, principalmente com enfoque na subjetividade humana,
favorecendo assim a visibilidade da anemia falciforme na nossa sociedade. / Salvador
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A dor do recém-nascido no cotidiano da Unidade de Terapia Intensiva neonatalCalasans, Maria Thaís de Andrade 20 February 2006 (has links)
Submitted by Mendes Márcia (marciinhamendes@gmail.com) on 2013-07-15T17:32:52Z
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Previous issue date: 2006-02-20 / A dor é considerada uma experiência subjetiva e pessoal. O recém-nascido é o paciente mais vulnerável a dor, por não ter habilidade para se proteger ou manifestar verbalmente sua insatisfação frente a uma situação dolorosa. Os profissionais que trabalham na Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal devem estar atentos às alterações comportamentais e fisiológicas que costumam acompanhar o episódio doloroso, além de saber utilizar instrumentos de avaliação e mensuração da dor nessa faixa etária. Este estudo tomou como objeto o significado atribuído pela equipe de saúde à dor do recém-nascido internado na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, tendo como objetivo geral, compreender o significado da dor do RN para os profissionais de saúde nas UTI neonatais de Salvador; e como objetivos específicos, identificar a concepção da dor do recém-nascido para enfermeiras e médicos; observar o comportamento das enfermeiras e médicos frente à dor do recém-nascido e descrever os registros das enfermeiras e médicos sobre a assistência prestada frente à dor do recém-nascido. Trata-se de um estudo qualitativo, descritivo e exploratório, fundamentado na Teoria do Cotidiano de Michel Maffesoli, desenvolvido em duas Unidades de Tratamento Intensivo Neonatal de Salvador. Os sujeitos foram 14 enfermeiras e 12 médicos que atuavam nas unidades estudadas. Os dados foram coletados através de entrevista semi-estruturada, observação livre não-participante e coleta de dados em prontuários. Os dados obtidos nas entrevistas foram analisados através da técnica de análise de conteúdo e triangulados com aqueles coletados em prontuários e nos registros de notas de campo das observações livres. Foram levantadas 7 categorias: sentimentos ao cuidar de um recém-nascido com dor; interferência da relação afetiva no cuidado prestado ao RN com dor; identificando a dor do recém-nascido; intervindo frente à dor do recém-nascido; sinalizando para equipe interdisciplinar sobre a dor do RN; registrando sobre a dor do recém-nascido; e significando a dor do recém-nascido. Foram encontrados sentimentos ambíguos ao cuidar do recém-nascido com dor: sentimentos agradáveis, como o alívio e a realização; e, desagradáveis, esses relacionados à dificuldade e impotência em tratar a dor. Os entrevistados, na sua maioria, acreditam que o relacionamento afetivo interfere no cuidado prestado. Verbalizam identificar a dor do recém-nascido através de parâmetros comportamentais e fisiológicos, nem sempre realizando a identificação na sua prática diária. Quando reconhecem a dor, costumam tratá-la através de medidas farmacológicas e não farmacológicas. Os enfermeiros sinalizam a identificação da dor para o médico, solicitando uma intervenção, enquanto os médicos relatam a sinalização partindo da enfermagem, sem, entretanto, não considerar a equipe interdisciplinar. Nos 18 prontuários analisados, foi constatado que o registro do processo álgico é deficiente, sem relato da avaliação da dor e dos efeitos obtidos com o tratamento. Os profissionais parecem ter dificuldade em significar a dor do recém-nascido, associando esse significado ao conhecimento técnico-científico. Conclui-se que os profissionais de saúde ainda têm dificuldades no manejo adequado da dor e que o significado atribuído por eles à dor na fase neonatal, interfere na sua prevenção, avaliação e tratamento. / Salvador
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Devires em Cor: movimentos de vida pintados em cenas cotidianas das escolasMarco Antonio Oliva Gomes 11 December 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-12-11 / A pesquisa em questão problematizou processos educacionais vividos com os cotidianos de escolas públicas de ensino fundamental e médio da rede estadual do Espírito Santo localizadas no município de Vitória, assumindo o ensino de arte como potência para a invenção de outros sentidos de conhecimento e, em particular, de currículo escolar em suas relações com questões de sexualidade e gênero e raça e cultura e inclusão e... Assumiu a noção de conhecimento como redes de afectos, perceptos e conceptos tecidas nos diferentes espaçostempos das instituições pesquisadas, envolvendo relações de poder-saber e desejando, sempre que possível, ampliar as possibilidades de se viver a diferença na/da/com as vidas dos sujeitos que praticavam os cotidianos das referidas instituições. Considerou o currículo escolar em sua realização no plano da imanência, a partir dos usos feitos dos textos prescritos oficiais ao mesmo tempo em que problematizou a visão que o reduzia ao texto prescritivo, com seus programas e projetos instituídos. Valeu-se da cartografia como atitude de pesquisa para acompanhamento de processos que se singularizaram nas práticas pedagógicas, visando criar diferentes possibilidades de se relacionar com os acontecimentos, a partir do incentivo à uma postura ética pautada em uma estética da diferença. Buscou desconstruir uma dada forma padrão de escrita, rasurando alguns sentidos tradicionais do texto acadêmico e, ao mesmo tempo, valeu-se da possibilidade de fazer a linguagem da escola gaguejar. Ousou experimentar uma escrita aos fragmentos, poética e sensível na composição de diferentes platôs sem, com isso, perder o rigor acadêmico exigido para a realização de uma tese de doutorado. Buscou provocar a invenção de novos modos de se experimentar a pesquisa acadêmica, envolvendo-a em matizes de cores-sabores de nuanças ilimitadas, que oportunizaram trocas de sentidos-sentidos, potencializando uma estética da existência para uma vida bonita que pudesse provocar movimentos nas escolas de desconstrução de imagens-clichê e, assim, inventar outros mundos possíveis, mais plurais e belos...
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Currículo, fotografia e fabulações: a infância como condição de uma vida... imanenteFIORIO, A. F. C. 19 December 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-12-19 / Ninguém consegue sair ileso de um encontro com o currículo e com a escola, principalmente diante de relações tão assimétricas de poder que não valorizam o que as crianças têm a dizer. Quantas narrativas curriculares sobre as crianças? Quantas narrativas curriculares com as crianças? As narrativas e as fotografias se seguirão nesta pesquisa, porque com elas nos colocamos a pensar nos processos de criação curricular, explorando novas sensibilidades, novas maneiras de ver e falar, a partir das redes de sentidos, forjadas nos contextos vividos, imaginados ou pensados, dentrofora da escola. Também incluímos a forma como as crianças se relacionam com as práticas pedagógicas dos professores e do modo como se relacionam com a escola. Nessa perspectiva, interessa-nos pensar em como os usos (CERTEAU, 1994) da imagem fotográfica são capazes de afetar (e até transformar) as práticas curriculares, traçando algo da potência da/na imagem fotográfica em sua função fabuladora por meio das oficinas de fotografias realizadas com as crianças em virtude da pesquisa. A fotografia se torna potente como um recurso para provocar a invenção tessitura de outros sentidos em currículo não porque em sua materialidade ela está repleta de sentidos de currículo à priori, mas porque pode ou não, ao ser usada (CERTEAU, 1994), ao ser vista pelas crianças, agenciar outros possíveis para o currículo. Assim, o foco da discussão não é a fotografia em si nem a criança em si, ou seja, não há protagonismo nem da criança nem da fotografia. O foco está nas relações, naquilo que nos passa, isto é, na experiência estética (LARROSA, 2004b) que ocorre ao entrarmos em contato, ao vermos, ao compormos com as fotografias! Nesse sentido, pensamos as oficinas de
fotografias como um dispositivo de criação e produção de acontecimentos em currículo, considerando-as máquinas de fazer ver e falar, o que as justifica como uma estratégia narrativa capaz de produzir acontecimentos na imagem e no mundo. Que sentidos de currículo são produzidos em multiplicidades? Pelas minoridades
pretendemos movimentar nosso pensamento: que quer pensar um currículo como fabulação sem dizer o que ele é, mas no que ele vai se transformando com a chegada das crianças. No encontro das imagens com as palavras, em que o currículo vai se transformando? Sob a mesma superfície chamada currículo em extensão com as crianças, co-habitantes, encontrar os modos de olhar esse currículo e de dizê-lo por meio das fotografias, das narrativas, dos cartazes, dos desenhos, das poesias... As conversas com as crianças provocam o real, colocam
em desequilíbrio algumas ideias feitas em educação, exigindo reordenações e invenções de outros pensamentos para a educação. É dessa criação de efeitos impensáveis que surge a invenção de currículos possíveis. Aprender a olhar mais (até cansar!) aquilo que não percebemos no dia a dia tem uma dimensão política muito importante; por meio desse gesto (que aprendemos com as crianças) podemos criar um novo pensamento político em educação. A partir daquilo que nos
dá a ver, as crianças vão inaugurar sentidos impertinentes, desestabilizadores daquilo que chamamos de currículo e escola. O desafio consiste em falar da força contida na imagem fotográfica sem vontade de interpretá-la ou descrevê-la, mas escrever e pensar pelas fotografias num movimento de criação de sentidos e acontecer por elas.
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Curriculos como redes de saberes fazeres e as invenções cotidianas que potencializam a vidaVARGAS, C. L. B. 28 September 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-09-28 / O trabalho apresenta a intenção de problematizar as redes de saberesfazeres tecidas pelos alunos no cotidiano de uma escola pública do município de Cachoeiro de Itapemirim, buscando, nesse cotidiano, reflexões sobre os fios das complexas redes tecidas no interior da escola, ao visitar seus espaçostempos; ao ouvir as pessoas e conversar com elas, buscando perceber as relação tecidas aos currículos tecidos em redes nos cotidianos dessa escola. O que importa neste estudo, é nos deixar sensibilizar pelos encontros existentes nos espaços da escola, voltando a atenção às práticas comuns, buscando o que quase sempre não é visível. Pensar o novo, não no sentido de escola novidadeira, mas no sentido de ver o currículo com outros sentidos, de pensá-lo de outros modos. É sob essa perspectiva que serão problematizados os acontecimentos e os fios das complexas redes tecidas no interior da escola , tentando perceber o que acontece, quando a escola toma os referenciais curriculares nacionais e municipais na tentativa de usá-los à prática escolar. Ao vivenciar esses ambientes percebe-se que é comum a existência de documentos normativos oficiais nas escolas, não se pode isentar deles, mas pode-se pensar a partir de possibilidades e experiências que permeiam esse universo. Entende-se que, nas redes, não há um ponto de partida. A intenção é a de provocar um olhar a partir dos estudos sobre currículo em redes, percebendo a multiplicidade de variedades com que o currículo está imbricado. Desse modo, este trabalho pretende investigar como ocorrem os processos curriculares dessa escola, a fim de evidenciar, em suas redes de saberesfazeres, possibilidades criativas que valorizam a escola e as experiências dos/as professores/as e dos/as alunos/as, tecidas no cotidiano, visitando seus espaçostempos, ouvindo as pessoas, conversando com elas na tentativa de perceber a potencia de vida existente neste cotidiano.
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