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Capacidade proliferativa de células progenitoras BCR/ABL - positivas durante o cultivo in vitroCordero, Elvira Alicia Aparicio January 2003 (has links)
Resumo não disponível.
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A experiência da maternidade e a interação mãe-criança em crianças com e sem doença crônica durante o segundo ano de vidaCastro, Elisa Kern de January 2002 (has links)
O presente estudo investigou os sentimentos de mães de crianças com e sem doença crônica com relação à sua experiência de maternidade e examinou a interação das díades nesses dois grupos. Participaram do estudo dezesseis díades mãe-criança, sendo oito com crianças portadoras de doença crônica física há pelo menos um ano, e oito cujas crianças não apresentavam problemas crônicos de saúde. As crianças eram de ambos os sexos e tinham entre 24 e 25 meses de idade. As mães responderam a uma entrevista sobre o desenvolvimento infantil e a experiência da maternidade, e as mães do grupo com doença crônica também foram solicitadas a responder a uma entrevista sobre as impressões e sentimentos sobre a doença crônica da criança. Além disso, foi realizada uma observação da interação das díades durante uma sessão de interação livre. A análise de conteúdo das entrevistas mostrou que a experiência da maternidade foi afetada pela presença de doença crônica na criança. Isto apareceu especialmente no sofrimento vivido por essas mães que despertam sentimentos ambivalentes em relação às crianças, culpa, ansiedade, superproteção, ansiedade de separação e sentimentos de pouca ajuda de outras pessoas. Contudo, os resultados da análise da interação da díade revelou apenas uma tendência a diferenças, indicando que as mães de crianças com doença crônica foram menos responsivas quando comparadas ao outro grupo. Dessa forma, as particularidades existentes na experiência da maternidade entre os grupos não tenham aparecido de forma significativa na interação da díade devido à grande variabilidade de comportamentos no grupo com doença crônica, ou por aspectos relacionados ao número de participantes e ao protocolo utilizado.
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Efeito da vitamina E sobre marcadores periféricos de estresse oxidativo em pacientes renais crônicos em hemodiálise / Effect of vitamin E on peripheral oxidative stress markers in chronic renal failure patients under hemodialysis 1Bianchi, Patrícia Dall'Agnol January 2007 (has links)
A doença renal crônica é acompanhada por um complexo de patologias que podem estar associadas à hiperprodução de radicais livres. Este estudo teve como objetivo avaliar o efeito da suplementação de ferro utilizado no tratamento da anemia renal sobre marcadores periféricos de estresse oxidativo de pacientes renais crônicos que realizam hemodiálise. Em adição, avaliar o efeito do uso da vitamina E, como antioxidante no estresse oxidativo desses pacientes. No plasma, avaliaram-se os níveis de carbonilas, nitritos e nitratos, e nos eritrócitos, lipoperoxidação por quimiluminescência (QL) e atividade das enzimas antioxidantes, superóxido dismutase (SOD), catalase(CAT) e glutationa peroxidase(GPx). Foram conduzidas avaliações em cinco sessões de hemodiálise (HD). Na primeira sessão, avaliaram-se os efeitos da HD, e o paciente não recebeu nenhum tipo de intervenção com ferro ou vitamina E. Na sessão subseqüente, foram avaliados os efeitos do ferro, e os pacientes receberam uma dose de sacarato de hidróxido de ferro III (100mg). Nas demais avaliações, foram observados os efeitos da vitamina E (400mg e 800mg), associados aos do ferro. Os dados obtidos neste trabalho mostram que uma sessão de HD não modifica os níveis de dano oxidativo a lipídios (17144±772cps/mg Hb) e proteínas (11,6±0,66 nmol/mg prot). A atividade da CAT (7,30±0,77 Pmoles/mg prot) e a atividade da GPx (4,8±0,42) não apresentaram variação significativa por até 48h após sessão de HD. A SOD apresentou um aumento significativo imediatamente após HD (Pré HD 2,1±0,44; Pós HD 4,4±0,46 U/mg prot) (p<0,0001) e estes valores retornavam aos observados antes da HD na avaliação realizada 48h após o procedimento (2,9±0,26 U/mg prot). Os níveis de nitratos não apresentaram variação significativa até 48h após HD(1,39±0,26μM), já os níveis de nitritos apresentaram aumento significativo imediatamente após HD (pré HD 0,072±0,02; Pós HD 0,172±0,04 μM)(p=0,0033), retornando aos valores iniciais na avaliação realizada 48h após HD(0,059±0,008μM). A suplementação com 100 mg de hidróxido de ferro III não modificou os níveis de dano oxidativo a lipídios e proteínas observados nesses pacientes. A vitamina E, administrada por via oral, é uma opção eficaz na redução do estresse oxidativo dos pacientes em hemodiálise. Independente da dose utilizada, a vitamina E reduziu significativamente os níveis de oxidação de lipídios (Pré HD Controle 17144±772; Pré HD VitE dose única 800mg 10997±679; Pré HD VitE 400mg/dia 12936±1008; Pré HDVit E 800mg/dia 8239±275 cps/mg Hb)(p<0,0001) e proteínas (Pré HD Controle 11,58±0,66; Pré HD VitE dose única 800mg 10,33±0,68; Pré HD VitE 400mg/dia 10,11±0,50; Pré HD VitE 800mg/dia 5,74±0,41 nmol/mg prot)(p<0,0001), sendo o uso contínuo de 800 mg/dia, por trinta dias, mais efetivo. Portanto, a adição da vitamina E, devido a sua capacidade antioxidante, foi eficiente na redução do dano oxidativo nos doentes renais crônicos em fase final da doença. / Chronic renal failure is accompanied by a complex of pathologies which may be associated to hyperproduction of free radicals. This study aimed to evaluate de effect of iron supplementation used to treat renal anemia on peripherical oxidative stress markers in chronic renal failure patients under hemodialysis. In addition, it also aimed to evaluate the effect of vitamin E as an antioxidant in the oxidative stress of these patients. In the plasma, the levels of carbonyls, nitrite and nitrate were evaluated, and in the erythrocytes, lipoperoxidation for cheminulescence (QL) and antioxidant enzyme activivites, superoxide dismutase (SOD), catalase (CAT) and glutathione peroxidase (GPx). Evaluations were carried out on five hemodialysis sessions (HD). The first session evaluated the effects of HD and the patient did not receive any iron or vitamin E intervention. The subsequent session evaluated the effect of iron and the patients received an iron hydroxide saccharate III dosis (100mg). The effects of vitamin E (400mg and 800mg), associated with iron, were evaluated in the following sessions. Data obtained in this research work show that a single HD session does not modify the levels of oxidative damage to lipids (17144±772cps/mg Hb) and proteins (11.6±0.66 nmol/mg prot). CAT activity (7.30±0.77 Pmoles/mg prot) and GPx activity (4.8±0.42) did not show any significant variation until 48h after the HD session. SOD showed a significant increase immediately after HD (Pre HD 2.1±0.44; Pos HD 4.4±0.46 U/mg prot)(p<0,0001) and these values returned to those obtained before HD in the evaluation performed 48h after the procedure (2.9±0.26 U/mg prot) . Nitrate levels did not show any significant variation until 48h after HD (1.39±0.26μM), but nitrite levels showed a significant increase immediately after HD (pre HD 0.072±0.02; pos HD 0.172±0.04μM) (p=0,0033), returning to initial values when evaluated 48h after HD (0.059±0.008μM). Supplementation with 100mg iron hydroxide III did not modify the levels of oxidative damage to lipids and proteins in the patients. Vitamin E orally administered is an efficient option to reduce oxidative stress in patients under HD. Independently of the dosis used, vitamin E significantly reduced lipids oxidative levels (pre HD Control 17144±772; Pre HD VitE single dosis 800mg 10997±679; Pre HD VitE 400mg/day 12936±1008; Pre HD VitE 800mg/day 8239±275 cps/mg Hb)(p<0.0001) and proteins (pre HD Control 11.58±0.66; Pre HD VitE single dosis 800mg 10.33±0.68; Pre HD VitE 400mg/day 10.11±0.50; Pre HD VitE 800mg/day 5.74±0.41 nmol/mg prot)(p<0.0001), the use of 800mg/day continuously for a thirty-day period being more effective. Thus, the addition of vitamin E, due to its antioxidant capacity, was efficient to reduce oxidative stress in end-stage renal disease patients.
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Revelando e estratificando a disfunção diastólica em pacientes com insuficiência renal crônica em hemodiálise : papel do aumento da pré-carga por elevação dos membros inferiores na avaliação por doppler pulsado tissularFreitas, Valéria Centeno de January 2004 (has links)
Resumo não disponível.
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Efeitos a longo prazo da reabilitação pulmonar em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônicaBurtet, Maria Eugênia Vassallo de January 2004 (has links)
A reabilitação pulmonar é recomendada para pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) sintomática. O objetivo deste estudo foi analisar os efeitos a longo prazo da reabilitação pulmonar. Foram estudados 54 pacientes com DPOC (Volume Expiratório Forçado no Primeiro Segundo - VEF1 1,00 ± 0,31 L; 35,06% ± 10,8% prev.) 70,4% do sexo masculino e a idade média 63,2 ± 8,0 anos, incluídos no programa de reabilitação pulmonar (RP) do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, no período de Janeiro de 2000 a Junho de 2004. O período de seguimento variou entre 6 e 24 meses. A RP foi desenvolvida em nível ambulatorial com uma duração de 8 semanas. Os pacientes participaram de sessões educacionais e treinamento físico supervisionado realizado em cicloergômetro, três vezes na semana. Após a RP os pacientes recebiam orientações por escrito para continuar os exercícios no domicílio, ademais de convidados a participar de reuniões de grupo, mensais. As variáveis estudadas antes e após a RP, e a cada 6 meses durante 24 meses de seguimento, foram: espirometria; distância percorrida em 6 minutos, Índice de Massa Corpórea (IMC), Qualidade de Vida (QV) (Saint George’s Respiratory Questionnaire) e conhecimentos sobre a doença. Não houve alterações significativas no VEF1 nas avaliações realizadas. O peso dos pacientes não se modificou durante o seguimento, independentemente do IMC (p> 0,05). A distância caminhada diminuiu progressivamente após a RP, porém, aos 24 meses era significativamente superior à basal (basal: 389 ± 98 m; 24 meses: 421 ± 82 m; p=0,03). O escore de QV total piorou durante o seguimento, embora aos 24 meses a xi QV fosse melhor que a basal (basal: 57,5 ± 17,7 pontos; 24 meses: 51,8 ± 17,3 pontos; p=0,008). O mesmo comportamento foi observado no domínio atividades (basal: 73,0 ± 16,4 pontos; 24 meses: 67,2 ± 17,1 pontos; p=0,045), e no domínio impacto (basal: 49,8 ± 21,6 pontos; 24 meses: 43,2 ± 19,0; p=0,03). Observou-se uma perda mais precoce nos benefícios obtidos no domínio impacto no grupo de pacientes com VEF1 < 35% em relação ao grupo com VEF1 ≥ 35% (p=0,048). O nível de conhecimentos aumentou significativamente ao longo do seguimento e associouse positivamente à assiduidade nas reuniões de grupo mensais (r=0,33; p=0,03). Os dados sugerem que os benefícios da RP, ainda que parcialmente, persistem após o programa de reabilitação pulmonar. / Pulmonary rehabilitation (PR) is recommended for symptomatic Chronic Obstructive Pulmonary Disease (COPD) patients. The aim of this study was to analyze the long term effects of pulmonary rehabilitation. Fifty-four patients with COPD (Forced Expiratory Volume in one Second, FEV1 1.00 ± 0.31 L; 35.06% ± 10.8% predicted) were studied, being 70.4% males, average age of 63.2 ± 8.0 years, included in the pulmonary rehabilitation program of the Hospital de Clínicas de Porto Alegre, from January 2000 to June 2004. The follow up period varied from 6 to 24 months. PR was developed at outpatient level in an 8-week period. The patients participated of educational sessions and supervised physical training executed in cycle ergometer, 3 times a week. After the PR, the patients received written directions to continue the exercises at home and were invited to participate of monthly meetings in groups. The studied variables before and after the PR, and at each 6 months during 24 months of follow up were: spirometry, 6 minute walking distance, body mass index (BMI), health status (HS; Saint George’s Respiratory Questionnaire) and knowledge about the disease. There were no significant changes in FEV1 in the carried evaluations. The patients weight did not change during the follow up, independently of the BMI (p > 0.05). The walking distance decreased progressively after the PR, however, at 24 months was significantly higher than the prerehabilitation value (pre-rehabilitation walking distance: 389 ± 98 m; 24 months: 421 ± 82 m; p=0.03). The total Health Status score increased during the follow up period although the Health Status at 24 months was better than in the pre-rehabilitation period (pre-rehabilitation HS: 57.5 ± 17.7 points; 24 months: 51.8 ± 17.3 points; p=0.008). The same pattern was observed in activities domain (pre-rehabilitation activities domain: 73,0 ± 16,4 points; 24 months: 67.2 ± 17.1 points; p=0.045), and in impact domain (pre-rehabilitation impact domain: 49.8 ± 21.6 points; 24 months: 43.2 ± 19.0 points; p=0.03). A more precocious loss of the obtained benefits in the impact domain at the patients’ group with FEV1 < 35% related to the group with FEV1 ≥ 35% (p=0.048) was observed. There was a significant improvement in knowledge level during the follow up, which was positively associated to the assiduity in the monthly group meetings (r=0.33; p=0.03). The data suggest that the PR benefits, even partially, persist 24 months after the pulmonary rehabilitation program.
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Estudo da atividade das enzimas NTPDase e 5'-nucleotidase e do perfil oxidativo em pacientes com insuficiência renal crônicaSilva, Adriane Cismoski da January 2008 (has links)
As anormalidades hemostáticas são comumente encontradas em pacientes com doença renal. Ambos, sangramento e estados pró-trombóticos, podem ser observados em pacientes com doença renal crônica (DRC). O principal papel das plaquetas é assegurar a hemostasia primária, a manutenção da integridade do vaso e cessar o sangramento após uma injúria. As plaquetas também estão envolvidas na trombose arterial aguda, na inflamação, na aterosclerose, e na angiogênese. Quando as plaquetas são ativadas elas se aderem à matrix endotelial onde ocorre a ativação e a liberação de agonistas secundários tais como o ATP, ADP, tromboxano A2, serotonina e outras substâncias biologicamente ativas. O ADP possui um papel crucial na ativação plaquetária, atuando em receptores P2. Está liberação pode ser responsável pela ativação, recrutamento e indução da agregação adicional de plaquetas no microambiente de lesão no vaso. Assim, o metabolismo do ADP no sangue é um importante mecanismo de regulação da função plaquetária. A NTPDase (ecto-CD39) hidrolisa o ATP e ADP extracelulares formando monofosfato de adenosina (AMP), que é subseqüentemente convertido para adenosina pela ação da enzima 5’- nucleotidase (CD73). O objetivo deste estudo foi explorar a relação entre a disfunção plaquetária na uremia com as anormalidades hemostáticas e a severidade na doença renal em pacientes com insuficiência renal crônica sob tratamento conservador ND (pacientes que não realizam hemodiálise) e HD (pacientes que realizam hemodiálise) comparando com indivíduos normais de mesma faixa etária. Os resultados demonstraram um aumento na atividade da NTPDase em plaquetas de pacientes HD (52,88%) com o substrato ATP. A hidrólise do ADP apresentou-se diminuída (33,68% e 39,75%) em HD e ND pacientes, respectivamente. Além disso, a atividade da 5’-nucleotidase mostrou-se elevada em HD (160%) e ND (81,49%) quando comparado com o grupo controle. Correlações significativas foram encontradas entre a hidrólise do ATP, ADP e AMP e os níveis plasmáticos de creatinina e uréia. Foram realizadas comparações entre o tempo de hemodiálise a que os pacientes estavam submetido e a alterações na hidrólise dos nucleotídeos ATP, ADP e AMP. Encontrou-se aumento na atividade da NTPDase com substrato ATP, diminuição com o substrato ADP e aumento da atividade da 5´-nucleotídase entre 49 e 72 meses em paciente HD. Os resultados sugeriram que as alterações na hidrólise dos nucleotídeos em plaquetas podem contribuir para anormalidades hemostáticas em pacientes com DRC, podendo realçar o risco de complicações tromboembólicas e aterosclerose acelerada em pacientes com DRC. Podemos inferir que tanto a uremia como a hemodiálise têm influência nas desordens hemostáticas apresentadas nesses pacientes, e descritas nesse trabalho. Os conhecimentos sobre estresse oxidativo e seu papel como importante cofator contribuindo para disfunção endotelial, inflamação, aterosclerose e glomeruloesclerose têm substancialmente aumentado nos últimos anos. A doença cardiovascular (DCV) é a maior causa de morte em pacientes com insuficiência renal, sendo que cerca de 50% de todas as mortes em pacientes com terapia substitutiva e que receberam transplante renal estão relacionadas a DCV. A mortalidade por DCV em pacientes com insuficiência renal é aproximadamente 9% por ano, o que chega a ser 30 vezes maior do que da população em geral. O estresse oxidativo é definido como um desequilíbrio entre a formação de espécies reativas de oxigênio (ROS) e os mecanismos de defesa antioxidante. Nos últimos anos, foi estudado o efeito biológico das ROS, e, em estudos clínicos e experimentais recentes, foram notados sinais de estresse oxidativo em pacientes renais. No entanto, a influência da uremia e do procedimento de hemodiálise não foi elucidada. Nesse estudo, avaliou-se a influência da uremia e da hemodiálise sobre o estresse oxidativo e a atividade da enzima delta aminolevulinato deidratase (δ- ALA-D) em pacientes com DRC em HD e ND comparando com o grupo controle. Observou-se um aumento na peroxidação lipídica em soro de pacientes HD e ND. O nível de TBARS em hemácias foi elevado somente em pacientes HD. A atividade da catalase mostrou-se aumentada (83,56% e 61,23%) em pacientes HD e ND, respectivamente. Neste estudo, demonstrou-se a inibição da atividade da δ- ALA-D em pacientes HD e ND quando comparado ao grupo controle. Observouse, uma correlação positiva entre δ-ALA-D e δ-ALA-D/DTT com a quantidade de hemoglobina (r= 0.55, r= 0.42), respectivamente, e também observou-se uma correlação entre δ-ALA-D e δ-ALA-D/DTT e o nível de TBARS em eritrócitos (r= - 0.54, r= -0.51), respectivamente. Além disso, uma correlação negativa foi encontrada entre δ-ALA-D ou δ-ALA-D/DTT e a atividade da enzima CAT (r= - 0.63, r= -0.5), respectivamente. Nesse trabalho, demonstrou-se que a uréia pode ser o principal fator na geração de estresse oxidativo em pacientes com DRC. Além disso, a inibição da atividade d-ALA-D foi positivamente correlacionada com níveis de hemoglobina, demonstrando o papel fundamental da enzima d-ALA-D na biossíntese do heme e no desenvolvimento de anemia em pacientes com CRF. Estudos descreveram que o acúmulo de d-ALA pode levar ao aumento do estresse oxidativo, e a diminuição da eficiência nos mecanismos de defesa celular contra as espécies reativas de oxigênio pode levar a peroxidação lipídica e também a inibição da atividade da d- ALA-D, com concomitante alteração na síntese do heme, formando assim um ciclo de destruição. Esse estudo demonstrou várias alterações em pacientes com insuficiência renal crônica, sendo que muitas delas ajudam a explicar a tendência a desenvolver doença cardiovascular precoce nesses pacientes. / Hemostatic abnormalities are commonly found in patients with renal failure. Both a bleeding diathesis and the uremic prothrombotic state may be caused by renal disease. The main role of blood platelets is to ensure primary hemostasis, which is the maintenance of vessel integrity and cessation of bleeding upon injury. While playing a major part in acute arterial thrombosis, platelets are also involved in inflammation, atherosclerosis, and angiogenesis. When platelets are undergo activation first adhere to the subendothelial matrix where they become activated and release secondary agonists such as ATP, ADP, thromboxane A2, serotonin and several other biologically active substances. ADP and ATP play a crucial role in platelet activation, acting through P2 receptors. This release may be responsible for the activation, recruitment, and induction of aggregation of additional platelets in the microenvironment. Thus, the metabolism of ADP in the blood is important for the regulation of platelet functions. NTPDase (ecto-CD39) is that hydrolyzes extracellular adenosine tri- and diphosphate (ATP, ADP) to adenosine monophosphate (AMP), which is subsequently converted into adenosine by 5’- nucleotidase (CD73). The objectives of this study were to explore the relations between platelet dysfunction in uremia with hemostatic abnormalities and the severity of kidney disease in patients with CRF under conservative treatment (nondialysed - ND) and hemodialysis (HD) treatment companing to heathy subjects with the same age. The activities of the enzymes NTPDase and 5´-nucleotidase were analyzed in platelets from patients with chronic renal failure (CRF), both undergoing hemodialysis treatment (HD) and not undergoing hemodialysis (ND), as well as from a control group. The results showed an increase in platelet NTPDase activity in CRF patients on HD treatment (52.88%) with ATP as substrate. ADP hydrolysis was decreased (33.68% and 39.75%) in HD and ND patients, respectively. In addition, 5’-nucleotidase activity was elevated in the HD (160%) and ND (81.49%) groups when compared to the control group. Significant correlation was found among ATP, ADP and AMP hydrolysis and plasma creatinine and urea levels. Patients were compared statistically according the time of hemodialysis treatment. We found enhanced NTPDase with ATP substrate and decrease with ADP substrate, and increase in 5’-nucleotidase activity between 49 and 72 months on HD patients. Our results suggest the existence of alterations in nucleotide hydrolysis in platelets, which might contribute to abnormal homeostasis in renal failure patients, thus and the enhanced risk of thromboembolic complication and accelerated atherosclerosis in patients with renal failure. Our knowledge about stimuli and sources of oxidative stress, and about its role as an important cofactor contributing to endothelial dysfunction, inflammation, atherosclerosis and glomerulosclerosis has substantially increase over the last years. Cardiovascular disease (CVD) is the major cause of death in patients with renal insufficiency, accounting for 50% of all deaths in renal replacement therapy patients and in recipients of renal transplants. Mortality from CVD in patients with renal insufficiency is approximately 9% per year, which is about 30 times the risk in the general population. Oxidative stress defines an imbalance between formation of reactive oxygen species (ROS) and antioxidative defense mechanisms. In view of the profound biological effects of ROS, in recent years numerous clinical and experimental studies focused on detection of signs of oxidative stress in renal patients. However, the influence of uremia and the hemodialysis procedure, respectively, has not been elucidated. Oxidative stress has been implicated in long-term complications including anemia, amyloidosis, accelerated atherosclerosis, and malnutrition. In this study, we studied the influence of uremia and hemodialysis on oxidative stress and δ-aminolevulinic acid dehydratase (δ-ALA-D) activity in patients with CRF on HD treatment, in patients ND and in a control group. An increased lipid peroxidation was observed in the serum of HD and ND patients, as measured by TBARS serum levels. However, erythrocytic TBARS was only elevated in HD patients. The activity of catalase was increased (83.56%, 61.23%) in HD and ND groups, respectively. This study also showed an inhibition Blood δ--ALA-D activity of HD and ND patients was significantly lower when compared with the control group. A positive correlation was also observed between δ-ALA-D or δ-ALA-D/DTT with hemoglobin (r=0.55, r=0.42), respectively, and a negative correlated were observed between δ-ALA-D or δ-ALA-D/DTT with TBARS level in erythrocytes (r= - 0.54, r=-0.51), respectively. Furthermore, a negative correlation was found between δ-ALA-D or δ-ALA-D/DTT and CAT activity (r= -0.63, r= -0.5), respectively. In this study, it was shown that uremia itself could be the principal factor in generating oxidative stress in CRF patients. Furthermore, the inhibition of d-ALA-D activity was positively correlated with hemoglobin levels, showing the fundamental role of this enzyme in heme biosynthesis and the development of anemia in patients with CRF. Studies reported that the accumulation of d-ALA may lead to increased oxidative stress. In addition an existence of a decreased efficiency in the mechanisms of cellular defense against reactive oxygen species can lead to lipid peroxidation and inhibition of the activity of d-ALA-D with concomitant change in the synthesis of heme, thus forming a cycle of destruction. This study showed several changes in patients with chronic renal failure, which may to explain the tendency to develop cardiovascular disease in these patients early.
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Teste do degrau de seis minutos na avaliação da capacidade submáxima de exercício em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônicaHübner, Alexandra de Albuquerque January 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: A maior repercussão funcional da doença pulmonar obstrutiva crônica é a redução da tolerância ao esforço físico. Testes de campo, caracterizados por alcançar esforço submáximo, são mais adequados a pacientes, pois são capazes de representar semelhante nível de atividades quotidianas do indivíduo. Recentemente tem sido utilizado o teste do degrau de seis minutos (TD6) nas avaliações físicas de pacientes com doença intersticial pulmonar, mas este ainda não foi estudado em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). OBJETIVO: Avaliar o desempenho dos pacientes com DPOC em diferentes graus da doença por meio do TD6 e comparar as variáveis relacionadas ao esforço físico com o teste da caminhada de seis minutos (TC6). MATERIAL E MÉTODOS: Estudo transversal, prospectivo em pacientes estáveis com diagnóstico clínico e espirométrico de DPOC, estratificados pelo critério GOLD. Todos realizaram espirometria, preencheram questionário de atividade física e realizaram o TD6 e o TC6, com intervalo máximo de uma semana entre os dois testes. Cada teste foi realizado duas vezes no mesmo dia e foi escolhido aquele com maior desempenho. RESULTADOS: 97 pacientes avaliados (GOLD II: 28, III: 38, IV: 31). Pacientes dos grupos II e IV apresentaram diferença estatística significante (p<0,001) no desempenho do TD6 (21,93±6,36 m x 16,2±5,83 m, respectivamente) bem como no TC6 (463,89±67,26 m x 350,55±97,35 m, respectivamente). Pacientes do grupo IV dessaturaram e interromperam mais os testes, associaram-se com inatividade e tiveram menor desempenho nos dois testes que os outros grupos. A freqüência cardíaca máxima (FC máx) atingida (%previsto) no TD6 foi maior que no TC6, independente do grupo. Os escores de dispnéia e de fadiga de membros inferiores foram maiores no TD6. Pacientes que mostraram queda SpO2>4 pontos no TD6 também dessaturaram no TC6. A distância vertical percorrida (DVP) no TD6 correlacionou-se significativamente com a distância no TC6 (p<0,001; r>0,65 em todos os grupos), com a FC max no TD6 (p<0,001; r=0,367) e com a SpO2 mínima atingida no TD6 (p=0,017;r=0,243). Não houve correlação da DVP com os escores de dispnéia e de fadiga de membros inferiores. CONCLUSÃO: Assim como observado no TC6, o desempenho no TD6 foi menor em estágios mais graves da DPOC, associou-se à distância percorrida no TC6 e desencadeou maior intensidade de esforço físico. Por induzir similar dessaturação, o TD6 pode ser uma ferramenta alternativa na avaliação da hipoxemia induzida pelo exercício de pacientes com DPOC, com a vantagem de necessitar menor espaço físico para sua realização.
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Preditores da resposta ao exercício e da qualidade de vida em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônicaNunes, Rita de Cássia do Rosário January 2005 (has links)
Objetivos: A intolerância ao exercício é uma das queixas mais freqüentes de pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) avançada. Nosso objetivo foi identificar os preditores de resposta ao exercício e de qualidade de vida em pacientes com DPOC. Método: Em um estudo transversal foram incluídos 92 pacientes (64 homens e 28 mulheres), com idades entre 36 e 80 anos (64 8 anos), portadores de DPOC moderada a grave (estádios II, III e IV do GOLD). Foram estudadas as relações entre as variáveis funcionais pulmonares medidas em repouso e a capacidade de exercício medida através da distância caminhada em 6 minutos (DC e DC por quilograma de peso - DCkg), consumo de oxigênio durante o exercício (VO2), presença de dessaturação durante os testes de exercício ( saturação de oxigênio > 4%) e escores do questionário de qualidade de vida do Saint George Hospital (SGRQ). Resultados: A DCkg foi superior à DC em todas as correlações realizadas. Idade, IMC, percentual do previsto do VEF1, CPT, DCOc e escore total do questionário de qualidade de vida do SGRQ explicaram 51,4% da variação da DC (p<0,001). Idade, Altura, DCkg, percentual do previsto do VEF1, percentual do previsto da CI e percentual do previsto da DCOc explicaram 56,1% da variação do VO2 (p: 0,001). O VEF1 e o PFE foram as variáveis que apresentaram maior diferença entre o grupo que dessaturou e o grupo que não dessaturou durante o exercício (p > 0,05). Na qualidade de vida as melhores correlações foram observadas com o domínio atividade: DC e DCkg (r: -0,41; p: 0,001), dispnéia no exercício (r: 0,607; p <0,001), CI (r: -0,428; p <0,001) e PFE (r: -0,438; p <0,001). Conclusão: Foi possível demonstrar associações importantes entre variáveis funcionais pulmonares em repouso e o desempenho no exercício, porém, outros fatores limitantes do exercício em pacientes com DPOC, permanecem a ser explicados. / Objectives: Exercise intolerance is one of the major complains of patients with advanced Chronic Obstructive Respiratory Disease (COPD). The aim of this study was to determine predictors of exercise capacity and health related quality of life in patients with COPD. Subjects and Methods: In a transversal study, ninety two patients (64 men and 28 women), 36 to 80 years old (64 8 years), with moderate to severe COPD (GOLD stages II and III) were enrolled. Associations among resting pulmonary function values, exercise capacity measured by 6 minute walked distance (WD and WD per weight - WDKg) and peak oxygen consume (VO2max), exercise desaturation ( > 4%) and Saint George Respiratory Questionnaire scores (SGRQ) were studied. Results: The DCkg was superior to DC in all significant associations. Age, body mass index, percentage of predicted of forced expiratory volume in first second (FEV1 % predicted), total lung capacity, diffusion capacity of lung for carbon monoxide (DLCO), and the total score of SGRQ explained 51,4% of the variation in WD (p<0.001). Age, height, WDKg, FEV1 % predicted, inspiratory capacity % predicted, DLCO % predicted, and total score of SGRQ explained 56,1% of variation in VO2 (p: 0.001). There was a difference in FEV1 and expiratory peak flow (p < 0,05) when compared the group with desaturation and the group without desaturation during exercise. With regard to SGRQ, better associations were observed with activity domain: WD and WDKg (r: -0,41; p: 0,001), exercise dyspnea (r: 0,607; p <0,001), inspiratory capacity (r: -0,428; p <0,001) and expiratory peak flow (r: -0,438; p <0,001). Conclusions: There were significant associations between resting pulmonary function values and exercise response, but another features of exercise limitation in patients with COPD remains to be explained.
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Envolvimento da pessoa no manejo da doença renal crônica e da terapia renal substitutiva / Person’s involvement in the management of chronic kidney disease and renal replacement therapy / Compromiso de la persona en el manejo de insuficiencia renal crónica y terapia renal substitutivaAlmeida, Onislene Alves Evangelista de 20 June 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Departamento de Enfermagem, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-07-20T14:48:24Z
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Previous issue date: 2017-09-15 / INTRODUÇÃO: Com o impacto da morbimortalidade das Condições Crônicas em Saúde na população mundial, modelos de saúde alternativos têm levantado questões sobre a participação efetiva das pessoas em seus próprios cuidados. Assim, diversas perspectivas sobre o tema suscitaram conceitos sobre o envolvimento e a participação da pessoa nos cuidados em saúde. Como condição crônica, a Doença Renal dialítica por sua complexidade torna imprescindível a participação da pessoa no seu adequado manejo. Desse modo, promover o engajamento das pessoas nos cuidados relacionados à Doença Renal Crônica (DRC) e hemodiálise (HD) é fundamental no sucesso terapêutico. OBJETIVOS: Compreender as percepções da pessoa em terapia renal substitutiva sobre práticas de envolvimento e participação nos seus cuidados da DRC e HD. MÉTODO: Pesquisa qualitativa cuja estratégia metodológica para coleta dos dados fora a entrevista semiestruturada com onze sujeitos. Os participantes tinham acima de dezoito anos e mais de três meses em hemodiálise em um hospital universitário do Distrito Federal. Efetuamos agendamento prévio e a entrevista foi realizada em local reservado. Dados sociodemográficos, clínicos e laboratoriais foram verificados em prontuário físico e eletrônico, complementados durante a entrevista. Aplicamos a Análise de Conteúdo de modalidade temática no tratamento dos dados qualitativos. Este trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos, parecer n. 1.508.124. RESULTADOS: Entrevistamos seis homens e cinco mulheres, a maioria acima de 40 anos, casados, com ensino médio completo e renda previdenciária. Quanto à renda, seis deles relatam ter renda familiar de dois a quatro salários mínimos, enquanto que os outros cinco afirmaram contar apenas com um salário mínimo. A religião católica foi predominante. Entre os sujeitos participantes, oito realizavam hemodiálise há mais de cinco anos, as causas mais comuns da perda da função renal foram as glomerulopatias, seguida da hipertensão arterial. Apenas um participante possuía cateter como acesso venoso e sete tiveram internação hospitalar há mais de um ano. Dos dez que tinham indicação para transplante renal, seis estavam na lista de espera. Seis pessoas estavam com peso seco nos parâmetros. Foram identificadas quatro Categorias Temáticas e subcategorias: 1. Autocuidado para a Pessoa no Contexto da Doença Renal Crônica; 2. Redes de (des)apoio; 3. Substituindo a Função Renal; 4. Participação Limitada. Na primeira categoria, cumpre destacar, os temas dieta e medicação predominaram, mas posturas de envolvimento nos cuidados também foram reveladas. As redes de apoio apresentaram-se como fragilizadas, apesar de percebidas como importantes. As figuras dos profissionais de saúde foram relacionadas às experiências negativas durante a assistência de saúde. As terapias renais substitutivas (HD e transplante) foram associadas ao bem-estar, embora ligadas ao medo e angústia pela dependência do tratamento. Verificamos também comportamentos de baixa participação nos cuidados, evidenciandose não cumprimento do regime terapêutico. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Os temas representam a amplitude dos cuidados com que a pessoa em HD poderia e deveria se envolver. Assim, ela precisa ser estimulada para desenvolver o autogerenciamento eficaz de sua condição, cabendo aos serviços assistenciais e a seus profissionais promoverem o empoderamento e a ativação dessas pessoas rumo a desfechos otimizados em saúde. / INTRODUCTION: With the impact of morbidity and mortality of chronic health conditions on the worldwide population, alternative healthcare models have raised questions about people’s effective participation in their self-care. Several perspectives on the theme raised concepts on people’s involvement and participation in health care. Being a chronic condition, chronic kidney disease (CKD) requires patients’ participation regarding its appropriate management. Therefore, promoting people’s engagement in care associated with CKD and hemodialysis (HD) is of utmost importance for therapeutic success. OBJECTIVES: To understand the perceptions of people on hemodialysis regarding practices promoting their involvement and participation in health care towards CKD and HD. METHOD: Qualitative study with the application of semi-structured interviews to eleven people. The study was carried out in a university hospital located in the Brazilian Federal District, whose participants had been undergoing hemodialysis for more than three months and were aged eighteen years or older. The interviews were previously scheduled and carried out in a private place. Sociodemographic, clinical, and laboratory data were checked in physical and electronic medical records, and complemented during the interview. Thematic content analysis was applied in the treatment of qualitative data. The present study was approved by the institution’s Human Research Ethics Committee under protocol no. 1.508.124. RESULTS: Six men and five women were interviewed, most were aged 40 years or older, married, had completed high school, and lived on social security income. Six participants reported a household income between two and four minimum wages, and four earned only one minimum wage. There was a prevalence of the Catholic religion. Eight participants had been undergoing hemodialysis for more than five years. Glomerulopathies were the most common cause of kidney failure, followed by hypertension. Only one participant had a catheter as venous access, and seven were hospitalized for more than one year. Of the ten participants who had indication for kidney transplant, six were in the waiting list. The parameters of six people considered their dry weight. Four theme categories and subcategories were identified: 1. Self-care for People in the Context of Chronic Kidney Disease; 2. (Non)support Networks; 3. Kidney Function Replacement; 4. Limited Participation. There was a prevalence of the themes nutrition and medication, although attitudes of involvement in care were revealed. Support networks were weak, although perceived as important. The figure of healthcare professionals was associated with negative experiences during health care. Renal replacement therapies (HD and transplant) were associated with welfare, although connected with fear and anguish due to treatment dependency. Low participation in care was found, evidencing non-compliance with the therapeutic regimen. FINAL CONSIDERATIONS: The themes represent the range of care that people on HD could and should be involved with. Therefore, they must be encouraged to develop the effective self-management of their condition. It is up to care services and their professionals to promote the empowerment and engagement of these people toward optimizing health care outcomes. / INTRODUCCIÓN: Debido al impacto de la morbimortalidad de las Condiciones Crónicas en Salud en la población mundial, los modelos de salud alternativos relevaron cuestiones sobre participación efectiva de las personas en su propio cuidado. Diversas perspectivas sobre el tema determinaron conceptos sobre compromiso y participación personal en los cuidados de salud. Como condición crónica, la Insuficiencia Renal dialítica, por su complejidad, hace imprescindible la participación personal para su adecuado manejo. Consecuentemente, promover el compromiso personal en cuidados relativos a Insuficiencia Renal Crónica (IRC) y hemodiálisis (HD) resulta fundamental para el éxito terapéutico. OBJETIVOS: Comprender las percepciones de la persona en hemodiálisis sobre prácticas de compromiso y participación en sus cuidados de salud en IRC y HD. MÉTODO: Investigación cualitativa, aplicando entrevista semiestructurada a once entrevistados. Realizada en hospital universitario de Distrito Federal, cuyos participantes llevaban más de tres meses en hemodiálisis y eran mayores de 18 años. Concertada cita previa, la entrevista fue efectuada en lugar reservado. Fueron verificados datos sociodemográficos, clínicos y laboratoriales en historia clínica física y electrónica, complementados durante la entrevista. Aplicamos Análisis de Contenido Temático para tratar datos cualitativos. Trabajo aprobado por Comité de Ética en Investigación con Seres Humanos, dictamen nº 1.508.124. RESULTADOS: Entrevistamos a seis hombres y cinco mujeres, mayoría con más de 40 años, casados, con enseñanza secundaria completa e ingresos jubilatorios. Seis informaron ingresos familiares de dos a cuatro salarios mínimos, y cuatro de sólo un salario. Predominó religión católica. Ocho realizaban hemodiálisis desde más de cinco años, las causas más comunes de pérdida de la función renal fueron glomerulopatías, seguida de hipertensión arterial. Solamente un participante tenía catéter para acceso venoso; siete tuvieron internación hospitalaria más de un año atrás. De los diez con indicación para trasplante renal, seis estaban en lista de espera. Seis personas estaban con peso seco dentro de parámetros. Fueron identificadas cuatro Categorías Temáticas y subcategorías: 1. Autocuidado Personal en el Plano de la Insuficiencia Renal Crónica; 2. Redes de (Des)apoyo; 3. Substituyendo la Función Renal; 4. Participación Limitada. En la primera categoría, el tema dieta y medicación predominó, aunque fueron reveladas posturas de compromiso con los cuidados. Las redes de apoyo se mostraron debilitadas, aunque percibidas como importantes. Las figuras de los profesionales de salud fueron relacionadas a las experiencias negativas durante la atención de salud. Las terapias renales substitutivas (HD y trasplante) fueron asociadas al bienestar, aunque vinculadas al miedo y angustia por dependencia del tratamiento. Verificamos comportamientos de baja participación en cuidados, evidenciándose incumplimiento del régimen terapéutico. CONSIDERACIONES FINALES: Los temas representan la amplitud de cuidados con los que la persona en HD podría y debería comprometerse. El individuo necesita estimulación para desarrollar el auto gerenciamiento eficaz de su condición, correspondiéndoles a los servicios asistenciales y a sus profesionales la promoción del empoderamiento y la activación de estas personas hacia desenlaces optimizados en salud.
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Melhora na qualidade do sono em pacientes com rinossinusite crônica submetidos à cirurgia endoscópica nasal : uma revisão sistemática com meta-análiseGuttemberg, Manuela Dowsley Arcoverde 26 June 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-08-07T12:55:19Z
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Previous issue date: 2017-09-11 / Introdução: A rinossinusite crônica pode acarretar má qualidade do sono nos indivíduos acometidos. A cirurgia endoscópica nasal tem sido indicada para pacientes com rinossinusite crônica, resultando em melhora da qualidade de vida, mas ainda é desconhecido se há uma melhora similar na qualidade do sono após o procedimento cirúrgico. Objetivo: Avaliar qualidade do sono de pacientes com rinossinusite crônica após submetidos à cirurgia endoscópica nasal. Métodos: A busca na literatura foi realizada em bases de dados indexadas, Medline (via PubMed), Embase, Lilacs, SciELO, Google Scholar, Web of Science, Scopus, Cochrane Library, CAPES, Clinical Trials e na literatura cinzenta. Foram incluídos estudos que informassem a qualidade do sono dos pacientes com rinossinusite crônica após a cirurgia endoscópica nasal por meio de questionários de qualidade de vida, como o SNOT-20 (SinoNasal Outcome Test-20) e SNOT-22 (Sino-Nasal Outcome Test-22). A seleção dos estudos e a extração dos dados foram realizadas por dois pesquisadores de modo independente. A metaanálise foi realizada por meio do pacote estatístico STATA, versão 11. Resultados: Ao total, 4 estudos e 509 indivíduos foram incluídos na revisão sistemática. A melhora da qualidade do sono foi observada em 90% dos pacientes. Houve melhora em média de 57 a 67% em cada um dos cinco sintomas relacionados à qualidade do sono. Esses resultados da meta-análise apresentaram alta heterogeneidade. Conclusão: Esta revisão mostra que uma grande porcentagem de pessoas relata melhora na qualidade do sono após cirurgia endoscópica nasal. / Introduction: Chronic rhinosinusitis can lead to poor sleep quality in affected individuals. Endoscopic nasal surgery has been indicated for patients with chronic rhinosinusitis, resulting in improved quality of life, but it is still unknown if there is a similar improvement in sleep quality after the surgical procedure. Study Objectives: To evaluate the sleep quality of patients with chronic rhinosinusitis after undergoing endoscopic sinus surgery. Methods: The literature search was conducted in the indexed databases Medline (via PubMed), Embase, Lilacs, SciELO, Google Scholar, Web of Science, Scopus, CAPES, Cochrane Library, Clinical Trials and in the grey literature. It included studies that reported the sleep quality of patients with chronic rhinosinusitis after undergoing endoscopic sinus surgery based on questionnaires assessing quality of life, such as the SNOT-20 (Sino-Nasal Outcome Test-20) and SNOT-22 (Sino-Nasal Outcome Test-22). Two researchers independently conducted the study selection and data extraction. The meta-analysis was performed using the statistical package STATA, version 11. Results: Overall, 4 studies and 509 subjects were included in the systematic review. Improved sleep quality was observed in 90% of the patients. There was an improvement ,on average, from 57% to 67% in each of the five symptoms related to sleep quality. The results of the meta-analysis presented high heterogeneity. Conclusions: This review shows that a large percentage of people report improved sleep quality after endoscopic sinus surgery.
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