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Alterações cognitivas e de qualidade de vida após cranioplastia para reconstrução de craniectomia descompressiva

Worm, Paulo Valdeci January 2015 (has links)
Introdução: Defeitos no crânio e anormalidades ósseas craniofaciais que requerem reconstrução são comuns em uma ampla variedade de procedimentos neurocirúrgicos. Os estudos nessa área têm sido centrados nas complicações e no desenvolvimento de novos materiais e muito pouco no impacto social, na qualidade de vida e na reinserção no mercado de trabalho dos pacientes com falha craniana. Do ponto de vista do paciente, a principal razão para reparação desses defeitos pode ser estética. Os defeitos cranianos são desfigurantes. Os pacientes apresentam dificuldades de adaptação social, isolamento, vergonha, já que são considerados portadores de doenças neurológicas e intelectualmente deficientes, para o grande público. Além disso, o osso craniano fornece importante estrutura de apoio e proteção, restaurando a normalidade da dinâmica do fluxo liquórico, corrigindo os efeitos da pressão atmosférica e melhorando a perfusão e o fluxo sanguíneo cerebral. Objetivos: Avaliar cognição, às atividades da vida diária, a qualidade de vida, os índices de ansiedade e depressão, o retorno ao trabalho, a satisfação com o procedimento e as complicações cirúrgicas após correção de defeitos no crânio. Material e Métodos: Conduziu-se um estudo primário, analítico, intervencional, clinico, longitudinal e prospectivo com 62 pacientes portadores de falhas cranianas que reconstruidas com polimetilmetacrilato impregnado com antibióticos e osso autólogo. Avaliou-se com essa cranioplastia tardia, nos tempos pré-operatório, 3, 6, 12 e 24 meses, a melhora cognitiva através do Miniexame do Estado Mental, a evolução motora e das atividades da vida diária pelas escalas de Barthel e Rankin, a qualidade de vida relacionada à saúde pelo SF-36; os índices de ansiedade e depressão pela escala HAD; o retorno às atividades laborais, a satisfação com o procedimento e suas complicações. Resultados: A amostra estudada mostrou uma média de idade de 40 anos, predomínio do sexo masculino (77%), raça branca e mais de 5 anos de escolaridade (85%). A causa da craniectomia descompressiva foi predominante por acidentes (58%) e agressões (22,6%); 6 pacientes sofreram AVC (9,6%). A média do escores de Glasgow da admissão foi 9 ± 3. A craniectomia descompressiva foi realizada no lado direito em 47% dos pacientes e em 39% no lado esquerdo do crânio. Politrauma ocorreu em 16 % dos pacientes. O tamanho médio da falha craniana foi de 127,5 ± 34,1 cm2. Apresentavam falha considerada moderada e grande 91% dos pacientes. A média em meses do trauma até a realização da cranioplastia foi de 25 ± 15 meses. Houve melhora da cognição ao final de 12 meses (p=0,002); 57% dos pacientes melhoraram pelo menos 5 pontos nas escalas das atividades da vida diária. Todos os parâmetros da qualidade de vida melhoraram (p<0,001). A melhora no estado geral de saúde tornou-se significativa já no terceiro mês de pós-operatório; os aspectos sociais e a vitalidade tornaram-se significativos aos 6 meses; os demais parâmetros aos 12 meses e mantiveram-se aos 24 meses. A pontuação para depressão foi reduzida já no terceiro mês de pós-operatório, reduziu ainda mais aos 12 meses e se manteve aos 24 meses, (p<0,001). A ansiedade reduziu aos 12 meses de pós-operatório, mantendo-se assim aos 24 meses, (p<0,001). Cinquenta e três por cento dos pacientes exerciam alguma atividade laboral aos 12 meses após a cranioplastia; 92% estavam satisfeitos com o procedimento e os índices de infecção foram de 3,2%. Conclusão: Nesta amostra observamos melhora na cognição, na qualidade de vida, nos sintomas ansiosos e depressivos e reintrodução dos pacientes no mercado de trabalho. A reconstrução com polimetilmetacrilato impregnado com antibióticos mostrou-se segura e eficaz com baixos índices de complicações infecciosas. / Introduction: Skull defects and craniofacial bone abnormalities that require bone reconstruction are common in a wide range of neurosurgical procedures. The studies on the subject have been much more focused on the complications and development of new materials rather than on the social impact, the quality of life and re-entrance into the labor market by patients with skull defects. From the patients’ point of view, the main reason for the repair of these defects may be cosmetic, because skull defects are disfiguring. The patients present difficulties for social adaptation, isolation, embarrassment, and are considered by the general public as having neurologically diseases and intellectual impairments. But, in addition, the cranial bone provides an important structure for support and protection, restoring the normality of the cerebrospinal fluid flow, correcting the effects of atmospheric pressure and improving perfusion and cerebral blood flow. Objectives: To evaluate cognitive response, response to daily routine activities, quality of life, rates of anxiety and depression, return to work, satisfaction with the procedure and surgical complications after correction of skull defects. Materials and Methods: We performed a primary, analytical, interventional, clinical, longitudinal, prospective, noncontrolled study with 62 patients with skull defects, performing a late reconstruction with antimicrobial-impregnated PMMA and autologous bone. We evaluated the cognitive improvement through the mental state mini-exam; development of motor skills and daily life activities though Barthel and Rankin scale; health-related quality of life through SF-36; anxiety and depression indexes through the HAD scale; return to work activities; satisfaction with the procedure and its complications in the preoperative period, 3, 6, 12, and 24 months postoperatively. Results: The sample presented an average age of 40 years, most of them male (77%), white and with more than 5 years of education (85%). The cause of decompressive craniectomy (DC) was mostly accidents (58%) and aggressions (22.6%); 6 patients suffered a stroke (9.6%). The average Glasgow at admission was low, 9 ± 3. The DC was performed on the right side in 47% of patients and 39% on the left side of the skull. Multiple trauma occurred in 16% of patients. The average size of the skull defect was 127.5 ± 34.1 cm2. 91% of the patients presented moderate or large defect. The average time between the trauma and cranioplasty was 25 ± 15 months. There was an improvement in cognition after 12 months (p=0.002); 57% of patients improved at least 5 points on the daily life activities scales. All life quality parameters improved (p<0.001). An improvement in general health state became significant by the third month after surgery; in the social aspects and vitality became significant at 6 months; in the other parameters became significant at 12 months and stayed significant at 24 months. The scores for depression were reduced on the third month after surgery, further reduced at 12 months and remained still at 24 months, p<(0.001). Anxiety was reduced at 12 months after surgery, staying still at 24 months (p<0.001). 53% percent of patients performed some sort of work activity at 12 months after cranioplasty; 92% were satisfied with the procedure and infection rates were 3.2%. Conclusion: Cranioplasty improves cognition, quality of life, symptoms of anxiety and depression and reintroduces patients to the labor market. The reconstruction with antimicrobial-impregnated PMMA proved safe and effective with low rates of infectious complications.
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Alterações cognitivas e de qualidade de vida após cranioplastia para reconstrução de craniectomia descompressiva

Worm, Paulo Valdeci January 2015 (has links)
Introdução: Defeitos no crânio e anormalidades ósseas craniofaciais que requerem reconstrução são comuns em uma ampla variedade de procedimentos neurocirúrgicos. Os estudos nessa área têm sido centrados nas complicações e no desenvolvimento de novos materiais e muito pouco no impacto social, na qualidade de vida e na reinserção no mercado de trabalho dos pacientes com falha craniana. Do ponto de vista do paciente, a principal razão para reparação desses defeitos pode ser estética. Os defeitos cranianos são desfigurantes. Os pacientes apresentam dificuldades de adaptação social, isolamento, vergonha, já que são considerados portadores de doenças neurológicas e intelectualmente deficientes, para o grande público. Além disso, o osso craniano fornece importante estrutura de apoio e proteção, restaurando a normalidade da dinâmica do fluxo liquórico, corrigindo os efeitos da pressão atmosférica e melhorando a perfusão e o fluxo sanguíneo cerebral. Objetivos: Avaliar cognição, às atividades da vida diária, a qualidade de vida, os índices de ansiedade e depressão, o retorno ao trabalho, a satisfação com o procedimento e as complicações cirúrgicas após correção de defeitos no crânio. Material e Métodos: Conduziu-se um estudo primário, analítico, intervencional, clinico, longitudinal e prospectivo com 62 pacientes portadores de falhas cranianas que reconstruidas com polimetilmetacrilato impregnado com antibióticos e osso autólogo. Avaliou-se com essa cranioplastia tardia, nos tempos pré-operatório, 3, 6, 12 e 24 meses, a melhora cognitiva através do Miniexame do Estado Mental, a evolução motora e das atividades da vida diária pelas escalas de Barthel e Rankin, a qualidade de vida relacionada à saúde pelo SF-36; os índices de ansiedade e depressão pela escala HAD; o retorno às atividades laborais, a satisfação com o procedimento e suas complicações. Resultados: A amostra estudada mostrou uma média de idade de 40 anos, predomínio do sexo masculino (77%), raça branca e mais de 5 anos de escolaridade (85%). A causa da craniectomia descompressiva foi predominante por acidentes (58%) e agressões (22,6%); 6 pacientes sofreram AVC (9,6%). A média do escores de Glasgow da admissão foi 9 ± 3. A craniectomia descompressiva foi realizada no lado direito em 47% dos pacientes e em 39% no lado esquerdo do crânio. Politrauma ocorreu em 16 % dos pacientes. O tamanho médio da falha craniana foi de 127,5 ± 34,1 cm2. Apresentavam falha considerada moderada e grande 91% dos pacientes. A média em meses do trauma até a realização da cranioplastia foi de 25 ± 15 meses. Houve melhora da cognição ao final de 12 meses (p=0,002); 57% dos pacientes melhoraram pelo menos 5 pontos nas escalas das atividades da vida diária. Todos os parâmetros da qualidade de vida melhoraram (p<0,001). A melhora no estado geral de saúde tornou-se significativa já no terceiro mês de pós-operatório; os aspectos sociais e a vitalidade tornaram-se significativos aos 6 meses; os demais parâmetros aos 12 meses e mantiveram-se aos 24 meses. A pontuação para depressão foi reduzida já no terceiro mês de pós-operatório, reduziu ainda mais aos 12 meses e se manteve aos 24 meses, (p<0,001). A ansiedade reduziu aos 12 meses de pós-operatório, mantendo-se assim aos 24 meses, (p<0,001). Cinquenta e três por cento dos pacientes exerciam alguma atividade laboral aos 12 meses após a cranioplastia; 92% estavam satisfeitos com o procedimento e os índices de infecção foram de 3,2%. Conclusão: Nesta amostra observamos melhora na cognição, na qualidade de vida, nos sintomas ansiosos e depressivos e reintrodução dos pacientes no mercado de trabalho. A reconstrução com polimetilmetacrilato impregnado com antibióticos mostrou-se segura e eficaz com baixos índices de complicações infecciosas. / Introduction: Skull defects and craniofacial bone abnormalities that require bone reconstruction are common in a wide range of neurosurgical procedures. The studies on the subject have been much more focused on the complications and development of new materials rather than on the social impact, the quality of life and re-entrance into the labor market by patients with skull defects. From the patients’ point of view, the main reason for the repair of these defects may be cosmetic, because skull defects are disfiguring. The patients present difficulties for social adaptation, isolation, embarrassment, and are considered by the general public as having neurologically diseases and intellectual impairments. But, in addition, the cranial bone provides an important structure for support and protection, restoring the normality of the cerebrospinal fluid flow, correcting the effects of atmospheric pressure and improving perfusion and cerebral blood flow. Objectives: To evaluate cognitive response, response to daily routine activities, quality of life, rates of anxiety and depression, return to work, satisfaction with the procedure and surgical complications after correction of skull defects. Materials and Methods: We performed a primary, analytical, interventional, clinical, longitudinal, prospective, noncontrolled study with 62 patients with skull defects, performing a late reconstruction with antimicrobial-impregnated PMMA and autologous bone. We evaluated the cognitive improvement through the mental state mini-exam; development of motor skills and daily life activities though Barthel and Rankin scale; health-related quality of life through SF-36; anxiety and depression indexes through the HAD scale; return to work activities; satisfaction with the procedure and its complications in the preoperative period, 3, 6, 12, and 24 months postoperatively. Results: The sample presented an average age of 40 years, most of them male (77%), white and with more than 5 years of education (85%). The cause of decompressive craniectomy (DC) was mostly accidents (58%) and aggressions (22.6%); 6 patients suffered a stroke (9.6%). The average Glasgow at admission was low, 9 ± 3. The DC was performed on the right side in 47% of patients and 39% on the left side of the skull. Multiple trauma occurred in 16% of patients. The average size of the skull defect was 127.5 ± 34.1 cm2. 91% of the patients presented moderate or large defect. The average time between the trauma and cranioplasty was 25 ± 15 months. There was an improvement in cognition after 12 months (p=0.002); 57% of patients improved at least 5 points on the daily life activities scales. All life quality parameters improved (p<0.001). An improvement in general health state became significant by the third month after surgery; in the social aspects and vitality became significant at 6 months; in the other parameters became significant at 12 months and stayed significant at 24 months. The scores for depression were reduced on the third month after surgery, further reduced at 12 months and remained still at 24 months, p<(0.001). Anxiety was reduced at 12 months after surgery, staying still at 24 months (p<0.001). 53% percent of patients performed some sort of work activity at 12 months after cranioplasty; 92% were satisfied with the procedure and infection rates were 3.2%. Conclusion: Cranioplasty improves cognition, quality of life, symptoms of anxiety and depression and reintroduces patients to the labor market. The reconstruction with antimicrobial-impregnated PMMA proved safe and effective with low rates of infectious complications.
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Alterações cognitivas e de qualidade de vida após cranioplastia para reconstrução de craniectomia descompressiva

Worm, Paulo Valdeci January 2015 (has links)
Introdução: Defeitos no crânio e anormalidades ósseas craniofaciais que requerem reconstrução são comuns em uma ampla variedade de procedimentos neurocirúrgicos. Os estudos nessa área têm sido centrados nas complicações e no desenvolvimento de novos materiais e muito pouco no impacto social, na qualidade de vida e na reinserção no mercado de trabalho dos pacientes com falha craniana. Do ponto de vista do paciente, a principal razão para reparação desses defeitos pode ser estética. Os defeitos cranianos são desfigurantes. Os pacientes apresentam dificuldades de adaptação social, isolamento, vergonha, já que são considerados portadores de doenças neurológicas e intelectualmente deficientes, para o grande público. Além disso, o osso craniano fornece importante estrutura de apoio e proteção, restaurando a normalidade da dinâmica do fluxo liquórico, corrigindo os efeitos da pressão atmosférica e melhorando a perfusão e o fluxo sanguíneo cerebral. Objetivos: Avaliar cognição, às atividades da vida diária, a qualidade de vida, os índices de ansiedade e depressão, o retorno ao trabalho, a satisfação com o procedimento e as complicações cirúrgicas após correção de defeitos no crânio. Material e Métodos: Conduziu-se um estudo primário, analítico, intervencional, clinico, longitudinal e prospectivo com 62 pacientes portadores de falhas cranianas que reconstruidas com polimetilmetacrilato impregnado com antibióticos e osso autólogo. Avaliou-se com essa cranioplastia tardia, nos tempos pré-operatório, 3, 6, 12 e 24 meses, a melhora cognitiva através do Miniexame do Estado Mental, a evolução motora e das atividades da vida diária pelas escalas de Barthel e Rankin, a qualidade de vida relacionada à saúde pelo SF-36; os índices de ansiedade e depressão pela escala HAD; o retorno às atividades laborais, a satisfação com o procedimento e suas complicações. Resultados: A amostra estudada mostrou uma média de idade de 40 anos, predomínio do sexo masculino (77%), raça branca e mais de 5 anos de escolaridade (85%). A causa da craniectomia descompressiva foi predominante por acidentes (58%) e agressões (22,6%); 6 pacientes sofreram AVC (9,6%). A média do escores de Glasgow da admissão foi 9 ± 3. A craniectomia descompressiva foi realizada no lado direito em 47% dos pacientes e em 39% no lado esquerdo do crânio. Politrauma ocorreu em 16 % dos pacientes. O tamanho médio da falha craniana foi de 127,5 ± 34,1 cm2. Apresentavam falha considerada moderada e grande 91% dos pacientes. A média em meses do trauma até a realização da cranioplastia foi de 25 ± 15 meses. Houve melhora da cognição ao final de 12 meses (p=0,002); 57% dos pacientes melhoraram pelo menos 5 pontos nas escalas das atividades da vida diária. Todos os parâmetros da qualidade de vida melhoraram (p<0,001). A melhora no estado geral de saúde tornou-se significativa já no terceiro mês de pós-operatório; os aspectos sociais e a vitalidade tornaram-se significativos aos 6 meses; os demais parâmetros aos 12 meses e mantiveram-se aos 24 meses. A pontuação para depressão foi reduzida já no terceiro mês de pós-operatório, reduziu ainda mais aos 12 meses e se manteve aos 24 meses, (p<0,001). A ansiedade reduziu aos 12 meses de pós-operatório, mantendo-se assim aos 24 meses, (p<0,001). Cinquenta e três por cento dos pacientes exerciam alguma atividade laboral aos 12 meses após a cranioplastia; 92% estavam satisfeitos com o procedimento e os índices de infecção foram de 3,2%. Conclusão: Nesta amostra observamos melhora na cognição, na qualidade de vida, nos sintomas ansiosos e depressivos e reintrodução dos pacientes no mercado de trabalho. A reconstrução com polimetilmetacrilato impregnado com antibióticos mostrou-se segura e eficaz com baixos índices de complicações infecciosas. / Introduction: Skull defects and craniofacial bone abnormalities that require bone reconstruction are common in a wide range of neurosurgical procedures. The studies on the subject have been much more focused on the complications and development of new materials rather than on the social impact, the quality of life and re-entrance into the labor market by patients with skull defects. From the patients’ point of view, the main reason for the repair of these defects may be cosmetic, because skull defects are disfiguring. The patients present difficulties for social adaptation, isolation, embarrassment, and are considered by the general public as having neurologically diseases and intellectual impairments. But, in addition, the cranial bone provides an important structure for support and protection, restoring the normality of the cerebrospinal fluid flow, correcting the effects of atmospheric pressure and improving perfusion and cerebral blood flow. Objectives: To evaluate cognitive response, response to daily routine activities, quality of life, rates of anxiety and depression, return to work, satisfaction with the procedure and surgical complications after correction of skull defects. Materials and Methods: We performed a primary, analytical, interventional, clinical, longitudinal, prospective, noncontrolled study with 62 patients with skull defects, performing a late reconstruction with antimicrobial-impregnated PMMA and autologous bone. We evaluated the cognitive improvement through the mental state mini-exam; development of motor skills and daily life activities though Barthel and Rankin scale; health-related quality of life through SF-36; anxiety and depression indexes through the HAD scale; return to work activities; satisfaction with the procedure and its complications in the preoperative period, 3, 6, 12, and 24 months postoperatively. Results: The sample presented an average age of 40 years, most of them male (77%), white and with more than 5 years of education (85%). The cause of decompressive craniectomy (DC) was mostly accidents (58%) and aggressions (22.6%); 6 patients suffered a stroke (9.6%). The average Glasgow at admission was low, 9 ± 3. The DC was performed on the right side in 47% of patients and 39% on the left side of the skull. Multiple trauma occurred in 16% of patients. The average size of the skull defect was 127.5 ± 34.1 cm2. 91% of the patients presented moderate or large defect. The average time between the trauma and cranioplasty was 25 ± 15 months. There was an improvement in cognition after 12 months (p=0.002); 57% of patients improved at least 5 points on the daily life activities scales. All life quality parameters improved (p<0.001). An improvement in general health state became significant by the third month after surgery; in the social aspects and vitality became significant at 6 months; in the other parameters became significant at 12 months and stayed significant at 24 months. The scores for depression were reduced on the third month after surgery, further reduced at 12 months and remained still at 24 months, p<(0.001). Anxiety was reduced at 12 months after surgery, staying still at 24 months (p<0.001). 53% percent of patients performed some sort of work activity at 12 months after cranioplasty; 92% were satisfied with the procedure and infection rates were 3.2%. Conclusion: Cranioplasty improves cognition, quality of life, symptoms of anxiety and depression and reintroduces patients to the labor market. The reconstruction with antimicrobial-impregnated PMMA proved safe and effective with low rates of infectious complications.
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Craniotomia descompressiva em janela - relato de dez casos

Max Felix Mendonça, Caio 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T22:56:28Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1286_1.pdf: 555704 bytes, checksum: 23100241cdb256a0fd85b0546b895803 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / A craniotomia descompressiva (CD) é uma técnica utilizada desde o início do século para o controle da hipertensão intracraniana (HIC) refratária a medidas clínicas, posturais e ventilatórias. É utilizada como medida salvatória em várias afecções sendo as mais comuns: traumatismo cranioencefálico (TCE) grave e nos acidentes vasculares encefálicos (AVE) isquêmicos ou hemorrágicos. O manejo neurointensivo evoluiu muito nos últimos anos mas algumas vezes a pressão intracraniana (PIC) é refratária ao melhor tratamento otimizado. A CD tem apresentado impacto positivo na diminuição da mortalidade em várias series de casos, mas a sua utilização segue como opção, pois não existem ainda estudos classes I e II. Nas injúrias cerebrovasculares a HIC é causada por infarto cerebral maligno, onde ocorre isquemia tecidual extensa e edema cerebral reacional. A compressão do tecido cerebral injuriado e edemaciado contra estruturas rígidas da caixa craniana como osso e tentório aumentam a isquemia tecidual piorando o edema e dando início a um ciclo vicioso de HIC refratária. No caso da hemorragia intracerebral, o efeito de massa do hematoma intraparenquimatoso com isquemia perilesional e edema reacional dão início a cascata de eventos que culmina em HIC intratável. Apesar da CD ser comprovadamente eficaz no controle da HIC complicações inerentes à técnica operatória como a forma de armazenar o flap ósseo e a necessidade de um procedimento adicional para a recompor a calota craniana. Complicações tardias causadas pelas mudanças na dinâmica liquórica e no metabolismo cerebral como a hidrocefalia e a síndrome do trefinado também podem acontecer. Tais complicações são fatores desfavoráveis à realização da CD. A craniotomia descompressiva em janela (CDJ) foi pensada como uma forma de minimizar essas complicações, mas mantendo a eficácia no controle da PIC, preserva a conformação da calota craniana e permite uma resolução gradual do edema cerebral. O objetivo do presente estudo foi realizar uma revisão na literatura sobre CD e relatar uma série de 10 casos submetidos à CDJ. Os pacientes apresentavam injúria cerebral grave sendo metade de origem traumática e os demais de origem vascular; isquêmicos em sua maioria. Os critérios de exclusão foram idade &#8804; a 10 ou &#8805; a 70 anos e escore &#8804; a 4 da escala de coma de Glasgow e a presença de coagulopatias. O método utilizado foi o quantitativo, descritivo, prospectivo, transversal, e de intervenção com o seguimento mínimo de 12 meses. Os pacientes foram atendidos durante o período de junho de 2008 a setembro de 2009 na emergência de quatro hospitais dois em Caruaru e dois em Recife-PE. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética da Universidade Federal de Pernambuco sob o N° 262/08. A amostra tem idade média de 37 anos e foi predominantemente masculina. Os pacientes submetidos a essa nova técnica apresentaram evolução satisfatória, não houve óbito relacionado ao procedimento, 90% dos pacientes apresentaram resultado estético satisfatório e não necessitaram de cranioplastia e nenhum paciente apresentou hidrocefalia ou infecção do couro cabeludo. Estudos posteriores comparando a técnica proposta e a técnica clássica com um número maior de sujeitos, deverão ser realizados para demonstrar se a CDJ evolue com resultados melhores, com menor mortalidade e evolução neurológica com menor grau de incapacidade
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Distúrbios hidrodinâmicos em pacientes submetidos a craniectomia descompressiva

SILVA NETO, Ângelo Raimundo da 24 November 2016 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2017-07-25T12:32:10Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Angelo-tese doutorado.pdf: 2038180 bytes, checksum: be401d99f221bbdf4a8d892feb579538 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-25T12:32:10Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Angelo-tese doutorado.pdf: 2038180 bytes, checksum: be401d99f221bbdf4a8d892feb579538 (MD5) Previous issue date: 2016-11-24 / Introdução: A incidência de hidrocefalia pós craniectomia descompressiva(CD) em pacientes com traumatismo cranioencefálico(TCE) é entre 0-45% segundo a literatura. A hidrocefalia traz prejuízos ao prognóstico neurológico e demanda reconhecimento clínico precoce. Existem diversas variáveis radiológicas e clínicas descritas com associação ao risco de hidrocefalia. Para estudar a influência desses fatores conduzimos um estudo retrospectivo, observacional em um centro terciário de atendimento a pacientes com TCE com foco principal na análise do volume de herniação transcraniana (VHTC) após CD. Métodos: selecionamos 50 pacientes que realizaram CD para TCE entre janeiro de 2014 e janeiro de 2015. Hidrocefalia foi reconhecida e definida na presença de critérios radiológicos de Gudeman, indicação de derivação ventricular, e na mensuração do Índice de Evans modificado maior que 33%. Analisamos as seguintes variáveis: Idade, Sexo, Escala de Coma de Glasgow à admissão, reatividade pupilar, índice de Zunkeller, presença de higroma, VHCE, diâmetro da craniectomia e distância da craniectomia em relação à linha média. Regressão logística foi utilizada definindo o desfecho com ou sem hidrocefalia como medida de análise. Resultados: 17 pacientes desenvolveram hidrocefalia (34%). VHCE após CD (p<0.001), Higroma subdural (p<0.001) ), Escala de coma de Glasgow abaixo de 6( p=0.015), sinais de herniação uncal(p=0.042) e maior valor no índice de Zumkeller(p=0.04) foram associados com o desenvolvimento de hidrocefalia pós-CD. Regressão logística demonstrou que entre essas variáveis as que foram consideradas como fatores de risco independente são o VHTC (OR 11.08; 95%IC 2.10,58.4; p=0.004) e a presença de higroma (OR 49.59; 95%IC 4.1,459;p=0.002). Conclusões: Observamos uma forte associação entre a severidade do TCE, o volume de herniação cerebral transcraniana e presença de higroma subdural com o desenvolvimento de hidrocefalia. Pacientes com esses achados devem ser acompanhados rigorosamente visando evitar prejuízo clínico. / In patients undergoing decompressive craniectomy(DC) for traumatic brain injury(TBI) there has been reported an incidence of hydrocephalus between 0-45%. Hydrocephalus affects long term survival and needs a prompt and correct diagnosis. There are several radiological and clinical features described in association with development of hydrocephalus. For study the influence of these factors we conducted a retrospective observational single-center cohort study in a tertiary care center with special attention to the transcalvarial brain herniation volume(TCH) after DC. Methods: We selected 50 patients that underwent DC after closed head injury between january 2014 and January 2015. Hydrocephalus was defined as a modified frontal horn index greater than 33%, Gudeman CT scan criteria or insertion of ventriculoperitoneal Shunt. Variables we analyzed were: age, post-resuscitation Glasgow Coma Scale (GCS) score, pupil reactivity, Zunkeller index, presence of hygroma, TCH volume, craniectomy diameter and distance of craniectomy from midline. Logistic regression was used with hydrocephalus as the primary outcome measure. Results: 17 patients developed hydrocephalus(34%). TCH volume after decompression ( p<0.001), subdural hygroma ( p ), lower admission Glasgow Coma Scale score ( p=0.015), unilateral pupil reactivity(p=0.042) and higher Zumkeller index(p=0.044) were significant risk factors for hydrocephalus after decompressive craniectomy. Logistic regression analysis showed that factors independently associated with the development of hydrocephalus was the TCH volume (odds ratio 11.08; 95%CI 2.10, 58.4; p = 0.0046), and presence of hygroma (odds ratio 49.59; 95%IC 4.1, 459; p=0.002). Conclusions: There is a clear association between severity of TBI, TCH volume and subdural hygroma with the development of hydrocephalus. Clinicians should follow closely patients with those findings in order to avoid late deterioration.
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Hemodinâmica encefálica avaliada pela tomografia computadorizada com estudo de perfusão em doentes com acidente vascular cerebral isquêmico submetidos à craniectomia descompressiva com duroplastia / Hemodynamic changes evaluated by CT perfusion in patients with malignant ischemic stroke submitted to decompressive craniectomy

Amorim, Robson Luis Oliveira de 17 December 2013 (has links)
Introdução e Objetivos: A craniectomia descompressiva com duroplastia (CDD) reduz a mortalidade e melhora o prognóstico funcional em doentes com acidente vascular encefálico isquêmico (AVEi) hemisférico e proporciona a redução da pressão intracraniana. Entretanto, pouco se sabe sobre sua repercussão na hemodinâmica cerebral. O objetivo do presente trabalho é o de avaliar com a tomografia computadorizada com estudo de perfusão (TCP) as alterações hemodinâmicas nos doentes com AVEi após a CDD e identificar possíveis marcadores prognósticos substitutos. Métodos: Foram avaliados 27 doentes com AVEi com indicação de CDD. Os parâmetros hemodinâmicos da TCP estudados no período pré-operatório e em até 24h após a cirurgia foram: duração média de trânsito (DMT), volume sanguíneo encefálico (VSE) e fluxo sanguíneo encefálico (FSE). O desfecho primário utilizado foi a melhora ou a ausência de melhora hemodinâmica. Os desfechos secundários foram a escala de Rankin modificada em seis meses, dicotomizada como favorável (0-3) ou desfavorável (4-6); casos fatais em um mês e em seis meses. Resultados: 18 (70,3%) doentes eram do sexo feminino e 12 (44,4%) tinham idade superior a 55 anos. Houve melhora da DMT (queda de 8,74 para 8,24, p=0,01) e tendência a melhora do FSE (aumento de 22,37 para 25,26, p=0,06) após a CDD. Não houve diferença estatística em relação ao VSC (aumento de 2,14 para 2,26, p=0,33). A idade superior a 55 anos foi o preditor independente de prognóstico desfavorável (p=0,03) e a DMT pré-operatória, foi preditora hemodinâmica para mortalidade em seis meses (8,20 vs 9,23, p=0,04). Conclusões: A craniectomia descompressiva com expansão dural determinou melhora hemodinâmica na maioria dos doentes com AVEi hemisférico. A DTM préoperatória é um bom marcador substituto para a possibilidade de óbito em seis meses / Background and Objectives: Decompressive craniectomy (DC) reduces the mortality and improves the functional outcome in patients with malignant cerebral infarction (MCI). This procedure causes a decrease of the intracranial pressure, however, little is known about its impact in brain hemodynamics. Therefore, our goal is to study through CT perfusion the hemodynamics changes that may occur in patients with MCI after the DC. Methods: 27 patients with MCI treated with DC were studied. The CT perfusion hemodynamic parameters - the mean transit time (MTT), the cerebral blood volume (CBV) and cerebral blood flow (CBF) - were evaluated preoperatively and within the first 24 hours after the DC. The primary outcome measure was improvement or lack of improvement in cerebral hemodynamics. Secondary outcomes were the modified Rankin scale in 6 months, classified as favorable (0-3) and unfavorable (4-6); and, fatal cases at 1 month and 6 months. Results: 18 (70.3%) patients were female and 12 (44.4%) were older than 55 years. There was improvement of MTT (decrease from 8.74 to 8.24, p = 0.01) and a trend towards improvement of the CBF (increase from 22.37 to 25.26, p = 0.06) after DC. There was no statistical difference in the CBV before and after DC (increase from 2.14 to 2.26, p = 0.33). Patients over 55 years had poorer prognosis (p=0.03) and preoperative MTT was an independent hemodynamic predictor of mortality at 6 months (8.20 vs 9.23, p=0.04). Conclusions: DC improved cerebral hemodynamics in most patients with malignant ischemic stroke. Preoperative MTT seems to be a good marker for case fatality in 6 months
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Hemodinâmica encefálica avaliada pela tomografia computadorizada com estudo de perfusão em doentes com acidente vascular cerebral isquêmico submetidos à craniectomia descompressiva com duroplastia / Hemodynamic changes evaluated by CT perfusion in patients with malignant ischemic stroke submitted to decompressive craniectomy

Robson Luis Oliveira de Amorim 17 December 2013 (has links)
Introdução e Objetivos: A craniectomia descompressiva com duroplastia (CDD) reduz a mortalidade e melhora o prognóstico funcional em doentes com acidente vascular encefálico isquêmico (AVEi) hemisférico e proporciona a redução da pressão intracraniana. Entretanto, pouco se sabe sobre sua repercussão na hemodinâmica cerebral. O objetivo do presente trabalho é o de avaliar com a tomografia computadorizada com estudo de perfusão (TCP) as alterações hemodinâmicas nos doentes com AVEi após a CDD e identificar possíveis marcadores prognósticos substitutos. Métodos: Foram avaliados 27 doentes com AVEi com indicação de CDD. Os parâmetros hemodinâmicos da TCP estudados no período pré-operatório e em até 24h após a cirurgia foram: duração média de trânsito (DMT), volume sanguíneo encefálico (VSE) e fluxo sanguíneo encefálico (FSE). O desfecho primário utilizado foi a melhora ou a ausência de melhora hemodinâmica. Os desfechos secundários foram a escala de Rankin modificada em seis meses, dicotomizada como favorável (0-3) ou desfavorável (4-6); casos fatais em um mês e em seis meses. Resultados: 18 (70,3%) doentes eram do sexo feminino e 12 (44,4%) tinham idade superior a 55 anos. Houve melhora da DMT (queda de 8,74 para 8,24, p=0,01) e tendência a melhora do FSE (aumento de 22,37 para 25,26, p=0,06) após a CDD. Não houve diferença estatística em relação ao VSC (aumento de 2,14 para 2,26, p=0,33). A idade superior a 55 anos foi o preditor independente de prognóstico desfavorável (p=0,03) e a DMT pré-operatória, foi preditora hemodinâmica para mortalidade em seis meses (8,20 vs 9,23, p=0,04). Conclusões: A craniectomia descompressiva com expansão dural determinou melhora hemodinâmica na maioria dos doentes com AVEi hemisférico. A DTM préoperatória é um bom marcador substituto para a possibilidade de óbito em seis meses / Background and Objectives: Decompressive craniectomy (DC) reduces the mortality and improves the functional outcome in patients with malignant cerebral infarction (MCI). This procedure causes a decrease of the intracranial pressure, however, little is known about its impact in brain hemodynamics. Therefore, our goal is to study through CT perfusion the hemodynamics changes that may occur in patients with MCI after the DC. Methods: 27 patients with MCI treated with DC were studied. The CT perfusion hemodynamic parameters - the mean transit time (MTT), the cerebral blood volume (CBV) and cerebral blood flow (CBF) - were evaluated preoperatively and within the first 24 hours after the DC. The primary outcome measure was improvement or lack of improvement in cerebral hemodynamics. Secondary outcomes were the modified Rankin scale in 6 months, classified as favorable (0-3) and unfavorable (4-6); and, fatal cases at 1 month and 6 months. Results: 18 (70.3%) patients were female and 12 (44.4%) were older than 55 years. There was improvement of MTT (decrease from 8.74 to 8.24, p = 0.01) and a trend towards improvement of the CBF (increase from 22.37 to 25.26, p = 0.06) after DC. There was no statistical difference in the CBV before and after DC (increase from 2.14 to 2.26, p = 0.33). Patients over 55 years had poorer prognosis (p=0.03) and preoperative MTT was an independent hemodynamic predictor of mortality at 6 months (8.20 vs 9.23, p=0.04). Conclusions: DC improved cerebral hemodynamics in most patients with malignant ischemic stroke. Preoperative MTT seems to be a good marker for case fatality in 6 months
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Efeitos da cranioplastia em doentes submetidos à craniectomia descompressiva: avaliação anatômica, neurológica e da hemodinâmica encefálica / Cranioplasty effects on patients submitted to decompressive craniectomy: anatomical, neurological and hemodynamic assessment

Oliveira, Arthur Maynart Pereira 14 August 2015 (has links)
Introdução e Objetivos: Falha óssea craniana após craniectomia descompressiva (CD) causa alterações neurológicas que podem estar associadas a modificações da anatomia cortical e hemodinâmica encefálica. Nosso objetivo foi avaliar se essas alterações ocorrem e se estão associadas ao prognóstico neurológico. Métodos: Avaliamos prospectivamente doentes com falha craniana após CD pelo método de Tomografia com estudo de perfusão (TCP) e Doppler Transcraniano (DTC) antes e entre 15 e 30 dias após a cranioplastia. O exame neurológico sistematizado e avaliação de escalas prognósticas (mRs, MEEM, índice de Barthel) foi realizado antes e seis meses após a operação. Resultados: Nós avaliamos 30 doentes, 15 (50%) com CD relacionada a traumatismo cranioencefálico (TCE) e 15 (50%) devido a doença cerebrovascular (DCV). Observamos que houve melhora satisfatória de queixas neurológicas, além de melhora significativa da mRs (p=0,003), MEEM (p < 0,001) e índice de Barthel (p=0,002). Houve reestruturação significativa da superfície cortical, tanto anterior (p < 0,001) quanto posterior (p=0,045). A diferença cortical posterior mostrou correlação com melhora do MEEM (p=0,03; r=-0,4) e índice de Barthel (p=0,035; r=-0,39). As alterações da anatomia encefálica foram mais evidentes em doentes com antecedente de DCV do que TCE. A relação entre a radiodensidade da substância cinzenta (SC) e branca (SB) apresentou elevação (p=0,007), sem correlação com prognóstico. A TCP demonstrou redução da duração média de trânsito (DMT) de 8,23 ± 1,30 segundos(s) para 7,50 ± 1,21 s (p=0,02) e do volume sanguíneo cerebral de 2,29 ± 0,58 ml/100g para 2,00±0,59 ml/100g (p=0,037) apenas no lado operado. O fluxo sanguíneo cerebral (FSC) não demonstrou alterações significativas em nenhum dos lados. Observamos correlação moderada entre DMT (diferença entre lado operado e não operado) com força muscular contralateral (r=-0,4, p =0,034). Na divisão entre grupos, a redução da DMT ocorreu no TCE e DCV mas, foi significativa apenas no primeiro grupo. Houve aumento significativo da velocidade de fluxo na artéria cerebral média tanto homolateral de 49,89±14,79 para 62,32±14,29 (p < 0,001) quanto contralateral de 53,95 ± 11,65 para 58,84±14,17 (p < 0,002) no exame de DTC. Observamos correlação com prognóstico neurológico tanto homolateral (MEEM; p=0,033, r= 0,55) quanto contralateral (mRs; p=0,031, r= -0,48) além de evidência de aumento da velocidade de fluxo em doentes com TCE e DCV mas, significativa apenas em doentes com DVC. Conclusões: As alterações do DTC e DMT apresentam correlação com prognóstico neurológico, representam possível recuperação da hemodinâmica encefálica mas, com comportamento diferente entre doentes com TCE e DCV. Após a cranioplastia ocorre melhora neurológica que se correlaciona com as alterações da anatomia cortical / Introduction and Objectives: Cranial vault defects after decompressive craniectomy (DC) causes neurological disorders that may be associated with changes in brain anatomy and hemodynamics. Our objective was to evaluate whether these changes occur and if they were associated with neurological prognosis. Methods: We prospectively evaluated patients with bone defect after DC with computed tomography perfusion (CTP) and transcranial Doppler Sonography (TCD) before and between 15 and 30 days after cranioplasty . We performed neurological examination and prognostic scales (mRs, MMSE and Barthel index) before and after six months. Results: We studied 30 patients, 15 (50%) had DC related to traumatic brain injury (TBI) and 15 (50%) due to cerebrovascular disease (CVD). We observed a satisfactory improvement of neurological complaints, as well as significant improvement in mRs (p= 0.003), MMSE (p < 0.001) and Barthel index (p=0.002). Significant anatomical expansion of both cerebral hemispheres, including anterior (p < 0.001), posterior (p=0.045), and cortical surface. The posterior measurements was correlated with improvement in the MMSE (p=0.03; r=-0.4) and Barthel index (p=0.035; r=-0.39). Brain anatomy changes were more evident in patients with history of CVD than TBI. Increase in radiodensity relationship between gray and white matter by CT scan (p=0.007) were observed without correlation with prognosis. TCP showed mean transit time (MTT) decrease from 8.23 ± 1.30 seconds (s) to 7.50 ± 1.21 s (p=0.02) and cerebral blood volume (CBV) from 2.29 ± 0.58 ml/100g to 2.00 ± 0.59 ml/100g (p=0.037) both in operated side. Cerebral blood flow (CBF) did not show significant changes in either side. We verified moderate correlation between MTT and contralateral muscle strength (r=-0.4; p=0.034). In the sub groups analysis, MTT decrease in TBI and CVD but was significant only in TBI patients. TCD showed a significant increase in middle cerebral artery flow velocity from 49.89±14.79 to 62.32±14.29 (p < 0.001) ipsilateral and from 53.95 ± 11.65 to 58.84 ± 14.17 (p < 0.002) contralateral to cranioplasty side. There was correlation between TCD changes and neurological prognosis ipsilateral (MMSE; p=0.033, r=0.55) and contralateral (MRS; p=0.031, r=-0.48) to operated side, besides flow velocity increased in TBI and CVD but was significant only in CVD patients. Conclusions: The TCD and MTT changes were correlated with neurological prognosis, represent recovery of brain hemodynamic condition but different behavior between TBI and CVD patients. After cranioplasty occurs neurological improvement that also correlates with anatomical changes in cortical surface
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Efeitos da cranioplastia em doentes submetidos à craniectomia descompressiva: avaliação anatômica, neurológica e da hemodinâmica encefálica / Cranioplasty effects on patients submitted to decompressive craniectomy: anatomical, neurological and hemodynamic assessment

Arthur Maynart Pereira Oliveira 14 August 2015 (has links)
Introdução e Objetivos: Falha óssea craniana após craniectomia descompressiva (CD) causa alterações neurológicas que podem estar associadas a modificações da anatomia cortical e hemodinâmica encefálica. Nosso objetivo foi avaliar se essas alterações ocorrem e se estão associadas ao prognóstico neurológico. Métodos: Avaliamos prospectivamente doentes com falha craniana após CD pelo método de Tomografia com estudo de perfusão (TCP) e Doppler Transcraniano (DTC) antes e entre 15 e 30 dias após a cranioplastia. O exame neurológico sistematizado e avaliação de escalas prognósticas (mRs, MEEM, índice de Barthel) foi realizado antes e seis meses após a operação. Resultados: Nós avaliamos 30 doentes, 15 (50%) com CD relacionada a traumatismo cranioencefálico (TCE) e 15 (50%) devido a doença cerebrovascular (DCV). Observamos que houve melhora satisfatória de queixas neurológicas, além de melhora significativa da mRs (p=0,003), MEEM (p < 0,001) e índice de Barthel (p=0,002). Houve reestruturação significativa da superfície cortical, tanto anterior (p < 0,001) quanto posterior (p=0,045). A diferença cortical posterior mostrou correlação com melhora do MEEM (p=0,03; r=-0,4) e índice de Barthel (p=0,035; r=-0,39). As alterações da anatomia encefálica foram mais evidentes em doentes com antecedente de DCV do que TCE. A relação entre a radiodensidade da substância cinzenta (SC) e branca (SB) apresentou elevação (p=0,007), sem correlação com prognóstico. A TCP demonstrou redução da duração média de trânsito (DMT) de 8,23 ± 1,30 segundos(s) para 7,50 ± 1,21 s (p=0,02) e do volume sanguíneo cerebral de 2,29 ± 0,58 ml/100g para 2,00±0,59 ml/100g (p=0,037) apenas no lado operado. O fluxo sanguíneo cerebral (FSC) não demonstrou alterações significativas em nenhum dos lados. Observamos correlação moderada entre DMT (diferença entre lado operado e não operado) com força muscular contralateral (r=-0,4, p =0,034). Na divisão entre grupos, a redução da DMT ocorreu no TCE e DCV mas, foi significativa apenas no primeiro grupo. Houve aumento significativo da velocidade de fluxo na artéria cerebral média tanto homolateral de 49,89±14,79 para 62,32±14,29 (p < 0,001) quanto contralateral de 53,95 ± 11,65 para 58,84±14,17 (p < 0,002) no exame de DTC. Observamos correlação com prognóstico neurológico tanto homolateral (MEEM; p=0,033, r= 0,55) quanto contralateral (mRs; p=0,031, r= -0,48) além de evidência de aumento da velocidade de fluxo em doentes com TCE e DCV mas, significativa apenas em doentes com DVC. Conclusões: As alterações do DTC e DMT apresentam correlação com prognóstico neurológico, representam possível recuperação da hemodinâmica encefálica mas, com comportamento diferente entre doentes com TCE e DCV. Após a cranioplastia ocorre melhora neurológica que se correlaciona com as alterações da anatomia cortical / Introduction and Objectives: Cranial vault defects after decompressive craniectomy (DC) causes neurological disorders that may be associated with changes in brain anatomy and hemodynamics. Our objective was to evaluate whether these changes occur and if they were associated with neurological prognosis. Methods: We prospectively evaluated patients with bone defect after DC with computed tomography perfusion (CTP) and transcranial Doppler Sonography (TCD) before and between 15 and 30 days after cranioplasty . We performed neurological examination and prognostic scales (mRs, MMSE and Barthel index) before and after six months. Results: We studied 30 patients, 15 (50%) had DC related to traumatic brain injury (TBI) and 15 (50%) due to cerebrovascular disease (CVD). We observed a satisfactory improvement of neurological complaints, as well as significant improvement in mRs (p= 0.003), MMSE (p < 0.001) and Barthel index (p=0.002). Significant anatomical expansion of both cerebral hemispheres, including anterior (p < 0.001), posterior (p=0.045), and cortical surface. The posterior measurements was correlated with improvement in the MMSE (p=0.03; r=-0.4) and Barthel index (p=0.035; r=-0.39). Brain anatomy changes were more evident in patients with history of CVD than TBI. Increase in radiodensity relationship between gray and white matter by CT scan (p=0.007) were observed without correlation with prognosis. TCP showed mean transit time (MTT) decrease from 8.23 ± 1.30 seconds (s) to 7.50 ± 1.21 s (p=0.02) and cerebral blood volume (CBV) from 2.29 ± 0.58 ml/100g to 2.00 ± 0.59 ml/100g (p=0.037) both in operated side. Cerebral blood flow (CBF) did not show significant changes in either side. We verified moderate correlation between MTT and contralateral muscle strength (r=-0.4; p=0.034). In the sub groups analysis, MTT decrease in TBI and CVD but was significant only in TBI patients. TCD showed a significant increase in middle cerebral artery flow velocity from 49.89±14.79 to 62.32±14.29 (p < 0.001) ipsilateral and from 53.95 ± 11.65 to 58.84 ± 14.17 (p < 0.002) contralateral to cranioplasty side. There was correlation between TCD changes and neurological prognosis ipsilateral (MMSE; p=0.033, r=0.55) and contralateral (MRS; p=0.031, r=-0.48) to operated side, besides flow velocity increased in TBI and CVD but was significant only in CVD patients. Conclusions: The TCD and MTT changes were correlated with neurological prognosis, represent recovery of brain hemodynamic condition but different behavior between TBI and CVD patients. After cranioplasty occurs neurological improvement that also correlates with anatomical changes in cortical surface
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Crises epilépticas e epilepsia após acidente vascular cerebral isquêmico com uso de terapia de reperfusão (rt-PA) ou hemicraniectomia descompressiva

Brondani, Rosane January 2015 (has links)
Base teórica: O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é a causa mais comum de novos diagnósticos de epilepsia no idoso. Embora a epilepsia pós-AVC seja um fenômeno clínico reconhecido há muito tempo, seguem muitas questões não resolvidas. Além disso, nas últimas duas décadas, o tratamento do AVC isquêmico sofreu mudanças radicais com a introdução da trombólise e da hemicraniectomia descompressiva (HD) para o tratamento do infarto maligno de artéria cerebral média (ACM). As consequências destas duas novas abordagens terapêuticas nas características da epilepsia pós-AVC ainda são pouco exploradas. Objetivo: Estudar as características e estimar fatores de risco para as crises epilépticas ou a epilepsia pós-AVC em pacientes submetidos ao tratamento agudo (Estudo 1) ou HD para infarto maligno de ACM (Estudo 2). Métodos: O estudo 1 é uma coorte de 153 pacientes submetidos a trombólise. Variáveis estudadas incluiram fatores de risco para o AVC e variáveis associadas ao AVC isquêmico agudo e trombólise. Utilizamos a análise de regressão de Cox para o estudo das variáveis que se associaram de forma independente com crises epilépticas, epilepsia pós-AVC e o desfecho do AVC. O estudo 2 é também uma coorte que retrospectivamente avaliou 36 pacientes com infarto maligno de ACM tratados com HD. Tempo, incidência e fatores de risco para crises epilépticas e desenvolvimento de epilepsia foram analisados. Resultados: Estudo 1: 74 pacientes (48,4%) eram mulheres; média de idade foi 67,2 anos (DP=13,1). Média do NIHSS na chegada foi 10,95 (DP=6,25) e 2,09 (DP=3,55) após 3 meses. Transformação hemorrágica ocorreu em 22 (14,4%) dos pacientes. Foi considerado desfecho bom classificação na escala modificada de Rankin (mRS) 0-1, sendo encontrado em 87 (56,9%) dos pacientes. Vinte e um pacientes (13,7%) tiveram crises epilépticas e 15 (9,8%) desenvolveram epilepsia após a trombólise. Crises epilépticas foram associadas de forma independente com transformação hemorrágica e desfecho não favorável (mRS ≥ 2) em três meses após o AVC. Transformação hemorrágica e mRS ≥ 2 avaliados em 3 meses, associaram-se de forma independente com epilepsia pós-AVC. Crises epilépticas surgiram como um fator de risco independente para desfecho pobre. Estudo 2. A média de seguimento dos pacientes foi de 1.086 (DP= 1.172) dias. Nove pacientes morreram antes de receberem alta hospitalar e no período de um ano, 11 pacientes haviam morrido. Quase 60% alcançaram mRS ≤ 4. Treze pacientes desenvolveram crises dentro da primeira semana após o AVC. No total, crises epilépticas ocorreram em 22 (61%) dos 36 pacientes. Dezenove pacientes (56%) dos 34, sobreviveram ao período agudo e desenvolveram epilepsia após infarto da ACM e HD. Questionamos aos pacientes ou responsáveis se eles se arrependeram de terem autorizado a HD no momento do AVC. Também foi perguntado se eles autorizariam a HD novamente. Trinta e dois (89%) não se arrependeram de ter autorizado a HD no momento do infarto agudo da ACM, e autorizaria novamente em retrospecto. Conclusão: Confirmamos que as frequências de crises ou epilepsia pós-AVC e trombolítico são comparáveis com as frequências das décadas da era pré-trombólise e confirmamos a alta incidência de crises epilépticas e epilepsia após infartos malignos de ACM submetidos a HD. Em nosso estudo, as crises epilépticas associaram-se de forma independente com pior prognóstico após terapia trombolítica. / Background: The most common cause of newly diagnosed epilepsies in the elderly is stroke. Although post-stroke epilepsy is a well-studied stroke complication, many questions remain unsolved. In addition, during the past two decades, the treatment of stroke has changed dramatically with the introduction of thrombolysis for treatment of acute ischemic stroke (AIS) and decompressive hemicraniectomy (DHC) for malignant middle cerebral artery infarction (MCA). The consequences of these two new therapeutic approaches for characteristics of post-stroke epilepsy remains poorly explored. Objective: To study characteristics and estimate risk factors for acute seizures or post-stroke epilepsy in patients submitted to thrombolysis for treatment of acute stroke (Study 1) or DHC for malignant MCA infarction. Methods: Study 1 is a cohort study of 153 patients submitted to thrombolysis. Variables studied included risk factors for stroke, and variables related to acute stroke and thrombolysis. Variables independently associated with seizures, pos-stroke epilepsy or stroke outcome were defined using Cox regression analysis. Study 2 is also a cohort study that retrospectively assessed 36 patients with malignant stroke of the MCA submitted to DHC. Timing, incidence and plausible risk factors for seizure and epilepsy development were analyzed in these patients. Results: Study 1. Seventy-four patients (48.4%) were female; mean age of patients was 67.2 years-old (SD=13.1). Initial NIHSS mean score was 10.95 (SD=6.25) and 2.09 (SD=3.55) after three months. Hemorrhagic transformation occurred in 22 (14.4%) patients. A good outcome, as defined by a modified Rankin Scale (mRS) of 0-1, was observed in 87 (56.9%) patients. Twenty one (13.7%) patients had seizures and 15 (9.8%) patients developed epilepsy after thrombolysis. Seizures were independently associated with hemorrhagic transformation and with mRS ≥ 2 three months after stroke. Hemorrhagic transformation and unfavorable outcome, as measured by mRS ≥ 2 after three months, were variables independently associated with post-stroke epilepsy. Seizures emerged as an independent factor for poor outcome in stroke thrombolysis. Study 2. Mean patient follow-up time was of 1.086 (SD=1.172) days. Nine patients died before being discharged and after one year eleven patients died. Almost 60% had the modified Rankin score ≤ 4. Thirteen patients developed seizures within the first week after stroke. In total, seizures occurred in 22 (61%) of 36 patients. Nineteen patients (56%) out of 34 patients who survived the acute period developed epilepsy after MCA infarcts and DHC. Also, we asked patients or the person responsible for them whether they regretted, in retrospect, having authorized DHC at the time of the stroke. It was also asked whether they would authorize DHC again. Thirty- two (89%) did not regret having authorized DHC at the time of acute MCA infarct, and would authorize DHC again in retrospect. Conclusion: We confirm that seizures or post-stroke epilepsy rates after thrombolysis are comparable with rates from pre-thrombolysis decades and a high incidence of seizures and epilepsy after malignant MCA infarcts submitted to DHC. In our study, seizures were an independent risk factor associated with worst outcome after thrombolysis therapy.

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