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Evolução cariotípica no gênero mikania willd.(Compositae) / Karyotype evolution in the genus mikania Willd. (Compositae)

Ruas, Claudete de Fátima 08 June 1989 (has links)
No presente trabalho foram analisados os cariótipos de dez espécies do gênero Mikania utilizando-se a metodologia convencional de Feulgen, o bandamento C e a metodologia de impregnação pela prata (banda NOR). As espécies foram agrupadas por secção encontrando-se para a secção Thyrsigerae: M. additicia com 2n = 34 cromossomos, M. diversifolia, M. hemisphaerica, M. lanuginosa e M. punctata com 2n = 36 cromossomos e M. sericea com 2n =42 cromossomos. Para a secção Corymbosae encontrou-se M. hastato cordata com 2n=34 e M. involucrata com 2n=36 cromossomos. Agrupada na secção Spicato-Racemosae encontrou-se M. sessilifolia um poliploide com 2n = 108 cromossomos. Foi analisada também uma espécie, não identificada botanicamente, com 2n = 34 cromossomos. Todas as espécies estudadas até o momento apresentam o par de cromossomos maior, com uma constrição secundária na porção mediana do braço maior. Através de coloração com nitrato de prata evidenciou-se nesta região, a presença do organizador nucleolar. A análise estatística mostrou que o par de cromossomos maior apresenta variação entre as diferentes espécies, quanto ao seu comprimento absoluto. No entanto, seu padrão morfológico característico permitiu considerá-lo como um marcador citológico para o gênero conforme sugerido em RUAS & RUAS (1987). Apesar das semelhanças encontradas em aspectos gerais de seus cariótipos, as espécies apresentaram diferenças entre cromossomos individuais. Estas diferenças estão relacionadas, principalmente, com pequenas variações, no comprimento absoluto e na posição do centrômetro entre pares de cromossomos correspondentes, o que conferiu características próprias a cada espécie. A análise do grau de assimetria mostrou que todas as espécies apresentam uma tendência à assimetria sendo que, comparativamente, M. hastato cordata foi a mais assimétrica. A coloração, pela metodologia de bandamento C, evidenciou a presença de um único ou poucos cromocentros, em alguns núcleos interfásicos, sem no entanto, detectar bloco heterocromático correspondente em cromossomos metafásicos. Com base na hipótese evolutiva proposta por LAWRENCE (1951) para os tipos de influrescência, que ocorrem em Compositae, foi sugerida para Mikania, a existência de uma relação , entre a alta frequência de espécies com x=18 e tipo de influrescência mais primitiva. A partir desses dados, foi considerada a possibilidade, de que o número básico original para o gênero é x=18, a partir do qual derivaram, por aneuploidia os números x=17, 19, 20 e 21, os quais compõem a série aneuplóide regular constatada até o momento, no gênero. Foi também verificada a ocorrência de espécies poliploides, como M. micranta com 2n = 72, M. viminea com 2n = 68 (RUAS & RUAS, 1987) e M. sessilifolia com 2n= 108 cromossomos. / In the present work the karyotypes of ten species of the genus <iMikania were analyzed using Feulgen's conventional staining, C-banding, and a silver impregnation method (NOR banding). The species were grouped by sections; for the section Thyrsigerae it was found M. additicia with 2n = 34 chromosomes, M. diversifolia ,M. hemisphaerica, M. lanuginosa ,and M. punctata , with 2n = 36, and M. sericea with 2n = 42 chromosomes. In the section Corymbosae, 2n= 34 was found for M. hastato cordata and 2n = 36 chromosomes for M. involucrata. A polyploid with 2n = 108 chromosomes, M. sessilifolia</I, was found in the section Spicato-Racemosae. One species unidentified with 2n = 34 chromosomes was also analyzed. AlI the species studied show a pair of Iarge chromosomes with a secondary constriction in the mid-position of the long arm; staining with siIver nitrate shows the presence of the nucIeolar organizer in that region. Statistic analysis shows that the absolute length of the long chromosomes varies among the different species, however, the characteristic morphology of that pair allows suggests that it can be considered as a cytological marker to the genus as suggested by RUAS & RUAS (1987). In spite of the similarities found in their karyotypes, the species show differences among individual chromosomes. Those differences are mainly related to small variations in the absolute length and position of the centromere between homologous pairs of chromosomes, confering characteristics proper to each species. Analysis of the degree of asymmetry has evidenced that all the species studied have a trend toward asymmetry, M. hastato cordata being the most asymmetrical comparatively. Staining by the C-banding method has shown one or few chromocentres in a some interphasic nuclei, without detecting correspondent heterochromatic blocs in metaphasic chromosomes. According to the evolutive hypothesis proposed by LAWRENCE (1951) for the inflorescence types in Compositae, a relationship between higher frequency of species with x = 18 and the type of more primitive inflorescence was suggested. It was suggested as well, that the basic original number for the genus is which the other numbers found x = 17, 19, 20 and 21 have originated by aneuploidy and form the regular aneuploid series observed at this moment. Polyploid species have also been found, as M. micrantha with 2n = 72, M. viminea with 2n = 68 (RUAS & RUAS, 1987) and M. sessilifolia with 2n = 108 chromosomes.
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Evolução cariotípica no gênero mikania willd.(Compositae) / Karyotype evolution in the genus mikania Willd. (Compositae)

Claudete de Fátima Ruas 08 June 1989 (has links)
No presente trabalho foram analisados os cariótipos de dez espécies do gênero Mikania utilizando-se a metodologia convencional de Feulgen, o bandamento C e a metodologia de impregnação pela prata (banda NOR). As espécies foram agrupadas por secção encontrando-se para a secção Thyrsigerae: M. additicia com 2n = 34 cromossomos, M. diversifolia, M. hemisphaerica, M. lanuginosa e M. punctata com 2n = 36 cromossomos e M. sericea com 2n =42 cromossomos. Para a secção Corymbosae encontrou-se M. hastato cordata com 2n=34 e M. involucrata com 2n=36 cromossomos. Agrupada na secção Spicato-Racemosae encontrou-se M. sessilifolia um poliploide com 2n = 108 cromossomos. Foi analisada também uma espécie, não identificada botanicamente, com 2n = 34 cromossomos. Todas as espécies estudadas até o momento apresentam o par de cromossomos maior, com uma constrição secundária na porção mediana do braço maior. Através de coloração com nitrato de prata evidenciou-se nesta região, a presença do organizador nucleolar. A análise estatística mostrou que o par de cromossomos maior apresenta variação entre as diferentes espécies, quanto ao seu comprimento absoluto. No entanto, seu padrão morfológico característico permitiu considerá-lo como um marcador citológico para o gênero conforme sugerido em RUAS & RUAS (1987). Apesar das semelhanças encontradas em aspectos gerais de seus cariótipos, as espécies apresentaram diferenças entre cromossomos individuais. Estas diferenças estão relacionadas, principalmente, com pequenas variações, no comprimento absoluto e na posição do centrômetro entre pares de cromossomos correspondentes, o que conferiu características próprias a cada espécie. A análise do grau de assimetria mostrou que todas as espécies apresentam uma tendência à assimetria sendo que, comparativamente, M. hastato cordata foi a mais assimétrica. A coloração, pela metodologia de bandamento C, evidenciou a presença de um único ou poucos cromocentros, em alguns núcleos interfásicos, sem no entanto, detectar bloco heterocromático correspondente em cromossomos metafásicos. Com base na hipótese evolutiva proposta por LAWRENCE (1951) para os tipos de influrescência, que ocorrem em Compositae, foi sugerida para Mikania, a existência de uma relação , entre a alta frequência de espécies com x=18 e tipo de influrescência mais primitiva. A partir desses dados, foi considerada a possibilidade, de que o número básico original para o gênero é x=18, a partir do qual derivaram, por aneuploidia os números x=17, 19, 20 e 21, os quais compõem a série aneuplóide regular constatada até o momento, no gênero. Foi também verificada a ocorrência de espécies poliploides, como M. micranta com 2n = 72, M. viminea com 2n = 68 (RUAS & RUAS, 1987) e M. sessilifolia com 2n= 108 cromossomos. / In the present work the karyotypes of ten species of the genus <iMikania were analyzed using Feulgen's conventional staining, C-banding, and a silver impregnation method (NOR banding). The species were grouped by sections; for the section Thyrsigerae it was found M. additicia with 2n = 34 chromosomes, M. diversifolia ,M. hemisphaerica, M. lanuginosa ,and M. punctata , with 2n = 36, and M. sericea with 2n = 42 chromosomes. In the section Corymbosae, 2n= 34 was found for M. hastato cordata and 2n = 36 chromosomes for M. involucrata. A polyploid with 2n = 108 chromosomes, M. sessilifolia</I, was found in the section Spicato-Racemosae. One species unidentified with 2n = 34 chromosomes was also analyzed. AlI the species studied show a pair of Iarge chromosomes with a secondary constriction in the mid-position of the long arm; staining with siIver nitrate shows the presence of the nucIeolar organizer in that region. Statistic analysis shows that the absolute length of the long chromosomes varies among the different species, however, the characteristic morphology of that pair allows suggests that it can be considered as a cytological marker to the genus as suggested by RUAS & RUAS (1987). In spite of the similarities found in their karyotypes, the species show differences among individual chromosomes. Those differences are mainly related to small variations in the absolute length and position of the centromere between homologous pairs of chromosomes, confering characteristics proper to each species. Analysis of the degree of asymmetry has evidenced that all the species studied have a trend toward asymmetry, M. hastato cordata being the most asymmetrical comparatively. Staining by the C-banding method has shown one or few chromocentres in a some interphasic nuclei, without detecting correspondent heterochromatic blocs in metaphasic chromosomes. According to the evolutive hypothesis proposed by LAWRENCE (1951) for the inflorescence types in Compositae, a relationship between higher frequency of species with x = 18 and the type of more primitive inflorescence was suggested. It was suggested as well, that the basic original number for the genus is which the other numbers found x = 17, 19, 20 and 21 have originated by aneuploidy and form the regular aneuploid series observed at this moment. Polyploid species have also been found, as M. micrantha with 2n = 72, M. viminea with 2n = 68 (RUAS & RUAS, 1987) and M. sessilifolia with 2n = 108 chromosomes.
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Caracterização comparativa de parâmetros morfológicos, histológicos e citológicos de Eucalyptus dunnii maiden tetraplóide em condições de casa de vegetação /

Souza, Carla Tatiane Gugliermoni de, 1981. January 2016 (has links)
Orientador: Edson Luiz Furtado / Coorientador: Celso Luiz Marino / Banca: Esteban Roberto González / Banca: Mario Tomazello Filho / Resumo: A poliploidia tem sido um importante mecanismo de destaque na história evolutiva das plantas e outros eucariotos. A ocorrência disseminada de poliplóides na natureza sugere que possa existir uma função para a sobrevivência e colonização em novos ambientes. No entanto, até agora foram poucos os estudos que exploraram esses fenômenos em espécies de Eucalyptus. Neste trabalho foram caracterizadas e comparadas 25 plantas tetraplóides, 25 diplóides pós contato com colchicina e 12 diplóides sem contato com colchicina de Eucalyptus dunnii em casa de vegetação. Foram medidas as alterações morfológicas por um período de seis meses. Concluiu-se que o número de ramos, dimensões de folhas (comprimento, largura e pecíolo), frequência de estômatos e comprimento de fibras mostraram diferenças significativas entre plantas diplóides e tetraplóides. Embora o número de galhos tenha diminuído em plantas tetraplóides, as plantas testadas não apresentaram diferenças significativas na altura e diâmetro. Estes resultados demonstraram que existem diferenças morfológicas entre plantas diplóides e tetraplóides de Eucalyptus dunnii e que estas diferenças podem ser usadas para facilitar a identificação de plantas tetraplóides recentemente produzidas. / Abstract: Polyploidy has been an important mechanism in the plant evolution and other eukaryotes. The widespread occurrence of polyploid in nature suggest that there may be a function for survival and colonization of new environments. However, so far there are a very few studies that have explored these phenomena in Eucalyptus species. In this work were characterized and compared 25 tetraploid plants, 25 diploid after contact with colchicine and 12 diploid without contact with colchicine of Eucalyptus dunnii under greenhouse conditions. Morphological changes were measured for a period of six months. It was concluded that the number of branches, leaf area (length, width and petiole), frequency of stomata and fibre length showed significant differences between diploid and tetraploid plants. Although the number of branches has decreased in tetraploid plants and the plants tested showed no significant differences in height. These results demonstrated that there are morphological differences between diploid and tetraploid Eucalyptus and that these differences may be used to facilitate identification of newly produced tetraploid plants / Mestre
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Funcionalidade das proteínas ParA e ParB na segregação cromossômica de Xanthomonas citri ssp citri

Ucci, Amanda Piovesan [UNESP] 28 February 2014 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-08-13T14:50:41Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2014-02-28Bitstream added on 2014-08-13T18:01:02Z : No. of bitstreams: 1 000748011_20150228.pdf: 573819 bytes, checksum: 3344da0365a81a0bf0b11e133955fde8 (MD5) Bitstreams deleted on 2015-03-03T12:45:21Z: 000748011_20150228.pdf,Bitstream added on 2015-03-03T12:45:57Z : No. of bitstreams: 1 000748011.pdf: 3605502 bytes, checksum: f4aa4b916761c5c5f0617ddd061382d8 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / A bactéria Xanthomonas citri subsp. citri (Xac) é o agente etiológico do cancro cítrico, uma doença severa que afeta plantas de citros em todo o mundo e para a qual não há uma forma eficaz de controle. A obtenção do genoma de Xac sem dúvida representou um marco nos estudos deste microrganismo, porém, muito pouco ainda se sabe sobre alguns de seus processos essenciais como replicação e segregação do material genético, septação, divisão e crescimento celular. A segregação cromossômica é um processo essencial em todas as células vivas. Esse processo envolve uma precisa replicação e particionamento do cromossomo para garantir uma fiel transmissão da informação genética para as células filhas. Esses mecanismos veem sendo extensivamente caracterizados em eucariotos, porém ainda não são muito bem compreendidos em procariotos. Contudo, relatos recentes mostraram que bactérias possuem um sistema tipo mitótico no qual a sequência parS é ligada a ParB e puxada por ParA durante a segregação cromossômica. Nesse trabalho foi identificado e caracterizado um ativo sistema tipo ParAB/parS no fitopatógeno Xac. Várias evidências moleculares e citológicas indicam que ParAB/parS está envolvido no particionamento cromossômico de Xac: i) ParB-GFP localiza-se em um único cluster nas bordas do nucleoide; ii) ParB pode interagir com sequências de ligação parS in vitro e in vivo e realizar spreading lateral, sugerindo a formação de um complexo centromérico ParB/parS; iii) a dinâmica de ParB/parS sugere um modelo assimétrico de segregação cromossômica em Xac; iv) enquanto a super expressão de ParA e ParB não alteram a morfologia celular, mutações em parB acarretam na filamentação celular, formação de células em cadeias e sem nucleoide, prejudicando a segregação cromossômica e/ou divisão celular; v) a localização subcelular de ParBGFP e ZapA-mCherry evidenciam o envolvimento entre segregação ... / The bacterium Xanthomonas citri subsp. citri (Xac) is the causal agent of citrus canker, a severe disease that affects citrus plants worldwide. An effective control for the citrus canker is not available yet, and the elimination of infected plants continues to be the recommended practice to control the disease. Although the genome sequence of Xac has been available for almost a decade, its biology is not well known and there is a lack in the literature of studies concerning chromosome segregation and cell division of this plant pathogen. Chromosome segregation is an essential process to all living cells. This process involves a precise replication and partitioning of the chromosome in order to obtain a faithful transmission of hereditary information to the daughter cells. These mechanisms have been extensively characterized in eukaryotes but are still not well understood in prokaryotes. However, recent reports have shown that bacteria have a mitotic-like system in which the parS sequence is bound by ParB and pulled by ParA during chromosome segregation. In this work it was identified and characterized an active ParAB/parS system in the Xac plant pathogen. Several molecular and cytological evidence indicate that ParAB/parS is involved in chromosome partitioning in Xac: i) ParB-GFP localizes into a single cluster at the edges of the nucleoid, as shown for other ParB-like factors; ii) ParB can interact with parS binding sites in vitro and in vivo through a nucleation mechanism followed by lateral spreading, suggesting the formation of a ParB/parS centromerelike complex; iii) ParB/parS dymanic suggests an asymmetric model of chromosome segregation; iv) whereas the overexpression of both ParA and ParB does not cause any cell morphology defect, a parB mutation renders cells filamentous and often anucleate, which suggests impaired chromosome segregation and/or cell division; v) ParB-GFP and ZapA-mCherry (marker for the Z-ring) localization ...
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Funcionalidade das proteínas ParA e ParB na segregação cromossômica de Xanthomonas citri ssp citri /

Ucci, Amanda Piovesan. January 2014 (has links)
Orientador : Henrique Ferreira / Banca: José Belasque Junior / Banca: Celson Eduardo Benedetti / Banca: Maria Célia Bertolini / Banca: Franklin Behlau / Resumo: A bactéria Xanthomonas citri subsp. citri (Xac) é o agente etiológico do cancro cítrico, uma doença severa que afeta plantas de citros em todo o mundo e para a qual não há uma forma eficaz de controle. A obtenção do genoma de Xac sem dúvida representou um marco nos estudos deste microrganismo, porém, muito pouco ainda se sabe sobre alguns de seus processos essenciais como replicação e segregação do material genético, septação, divisão e crescimento celular. A segregação cromossômica é um processo essencial em todas as células vivas. Esse processo envolve uma precisa replicação e particionamento do cromossomo para garantir uma fiel transmissão da informação genética para as células filhas. Esses mecanismos veem sendo extensivamente caracterizados em eucariotos, porém ainda não são muito bem compreendidos em procariotos. Contudo, relatos recentes mostraram que bactérias possuem um sistema tipo mitótico no qual a sequência parS é ligada a ParB e puxada por ParA durante a segregação cromossômica. Nesse trabalho foi identificado e caracterizado um ativo sistema tipo ParAB/parS no fitopatógeno Xac. Várias evidências moleculares e citológicas indicam que ParAB/parS está envolvido no particionamento cromossômico de Xac: i) ParB-GFP localiza-se em um único cluster nas bordas do nucleoide; ii) ParB pode interagir com sequências de ligação parS in vitro e in vivo e realizar spreading lateral, sugerindo a formação de um complexo centromérico ParB/parS; iii) a dinâmica de ParB/parS sugere um modelo assimétrico de segregação cromossômica em Xac; iv) enquanto a super expressão de ParA e ParB não alteram a morfologia celular, mutações em parB acarretam na filamentação celular, formação de células em cadeias e sem nucleoide, prejudicando a segregação cromossômica e/ou divisão celular; v) a localização subcelular de ParBGFP e ZapA-mCherry evidenciam o envolvimento entre segregação ... / Abstract: The bacterium Xanthomonas citri subsp. citri (Xac) is the causal agent of citrus canker, a severe disease that affects citrus plants worldwide. An effective control for the citrus canker is not available yet, and the elimination of infected plants continues to be the recommended practice to control the disease. Although the genome sequence of Xac has been available for almost a decade, its biology is not well known and there is a lack in the literature of studies concerning chromosome segregation and cell division of this plant pathogen. Chromosome segregation is an essential process to all living cells. This process involves a precise replication and partitioning of the chromosome in order to obtain a faithful transmission of hereditary information to the daughter cells. These mechanisms have been extensively characterized in eukaryotes but are still not well understood in prokaryotes. However, recent reports have shown that bacteria have a mitotic-like system in which the parS sequence is bound by ParB and pulled by ParA during chromosome segregation. In this work it was identified and characterized an active ParAB/parS system in the Xac plant pathogen. Several molecular and cytological evidence indicate that ParAB/parS is involved in chromosome partitioning in Xac: i) ParB-GFP localizes into a single cluster at the edges of the nucleoid, as shown for other ParB-like factors; ii) ParB can interact with parS binding sites in vitro and in vivo through a nucleation mechanism followed by lateral spreading, suggesting the formation of a ParB/parS centromerelike complex; iii) ParB/parS dymanic suggests an asymmetric model of chromosome segregation; iv) whereas the overexpression of both ParA and ParB does not cause any cell morphology defect, a parB mutation renders cells filamentous and often anucleate, which suggests impaired chromosome segregation and/or cell division; v) ParB-GFP and ZapA-mCherry (marker for the Z-ring) localization ... / Doutor
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Caracterização cariotipica de especies de Vermonia Schreb (Asteraceae: Vernonieae) com tecnicas de diferencial longitudinal de cromossomos (bandamentos e hibridação de DNA in situ) / Cytotaxonomic studies in species of genus Vernonia Schreb (Asteraceae: Vernonieae)

Oliveira, Vanessa Mancuso de 07 July 2008 (has links)
Orientador: Eliana Regina Forni Martins / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-11T11:47:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Oliveira_VanessaMancusode_M.pdf: 2101182 bytes, checksum: 4b6aba0f8011aa1dbf7656da7b98141b (MD5) Previous issue date: 2008 / Resumo: O gênero Vernonia é o maior da tribo Vernonieae (Asteraceae), possuindo mais de 1.000 espécies. O Brasil é o maior centro de diversidade das espécies do Novo Mundo deste gênero. As subdivisões de Vernonia têm sido de difícil circunscrição devido ao seu tamanho, que acomoda muitas variações e paralelismos. Recentemente, este gênero foi segregado em outros 22, e o mesmo ficou restrito apenas aos representantes da América do Norte. Entretanto, essa mudança não foi aceita por alguns autores. O objetivo deste trabalho foi subsidiar a proposta sobre a segregação de Vernonia em gêneros menores (sensu ROBINSON) ou da manutenção de sua integridade (sensu BAKER) mediante a comparação de cariótipo. No total, foram estudadas 14 espécies de Vernonia. Oito delas, pertencentes à seção Lepidaploa, correspondentes às subseções Axilliflorae, Macrocephalae, Oligocephalae, Paniculatae e Scorpioideae foram estudadas através da técnica de Giemsa. As espécies foram coletadas em áreas de cerrado e de campo rupestre e em ambiente perturbado, nos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Goiás. Foram realizadas contagens cromossômicas nestas mesma espécies, que variaram de 2n=20 a 2n=60 e, elaborados cariótipos, verificando-se o predomínio de cromossomos metacêntricos, e alguns submetacêntricos. O tamanho dos cromossomos variou de 0,73 a 3,5µm, o tamanho total de cromatina (CTC) de 23,5 a 44,9 µm e, o índice de assimetria TF% de 32,2 a 45,9. O índice de assimetria intracromossômica (A1) variou de 0,30 a 0,85, enquanto o índice de assimetria intercromossômica (A2) de 0,14 a 0,40. Vernonia rubriramea foi a espécie que mostrou ter cariótipo mais simétrico. Também foi elaborada uma coletânea dos números cromossômicos das espécies de Vernonia, incluindo os resultados obtidos e os disponíveis em literatura, como publicações de revisão e artigos específicos. Foram aplicadas as técnicas de bandamentos AgNOR e CMA/DA/DAPI e a técnica de FISH com a seqüência de DNAr 45S em algumas espécies de Vernonia, incluindo também algumas que tiveram seu cariótipo elaborado com técnicas de coloração convencional (Giemsa). De modo geral, as espécies apresentaram dois sítios de DNAr 45S terminais, sempre localizados no braço curto do cromossomo, com exceção de V. condensata e V. geminata, com quatro, e V. bardanoides, com seis sítios. A hibridação in situ evidenciou, na população de V. geminata coletada em Assis, um par de sítios de DNAr 45S centromérico, e na população coletada em Analândia, dois sítios apareceram em cromossomos B. Foram observados até seis cromossomos Bs nesta última população. Essa foi a única espécie que apresentou cromossomos extranumerários. Os bandamentos CMA/DA/DAPI e AgNOR evidenciaram em algumas espécies, um par de bandas CMA+ e um par de bandas NOR, sempre localizadas na região terminal do braço curto dos cromossomos, com exceção de V. platensis e V. scorpioides, que apresentaram três pares de bandas CMA+. Os dados cariotípicos obtidos no presente trabalho e mais dados em literatura não são suficientes para apoiar conclusivamente qualquer das propostas taxonômicas vigentes para Vernonia, devido à inexistência de um padrão cariotípico característico/distintivo para cada grupo taxonômico, ou seja, para suas seções e subseções (sensu BAKER) ou para os novos gêneros (sensu ROBINSON), considerados a partir de seu desmembramento. No entanto, até o momento, parece existir uma tênue relação com a conceituação de ROBINSON (1999a) para os gêneros Lessingianthus, Vernonanthura, e Chrysolaena, com os números cromossômicos obtidos. Diante da não disponibilidade de sondas funcionais com as seqüências de DNAr 5S e DNA telomérico, tentou-se a obtenção de sondas específicas para Vernonia mediante a técnica de PCR com primers específicos. Obteve-se sucesso apenas na amplificação do DNA telomérico com os primers de Arabidopsis (Tel-1 e Tel-2) / Abstract: The genus Vernonia is the largest of the tribe Vernonieae (Asteraceae), comprising more than 1.000 species. The greatest center of diversity of this genus from the New World is in Brazil. The subdivisions of Vernonia have been a difficult constituency because of its size, which accommodates many variations and parallels. Recently, this genus was dismembered into 22 genera and Vernonia was restricted to North America. However, most of the modifications proposed were not accepted for others workers in this field. In order to assess the validity of maintaining this genus (sensu BAKER) or dividing it into several lesser genera (sensu ROBINSON), we described a mitotic analyses (Giemsa technique) of eight species of Vernonia, belonging to subsections Axilliflorae, Macrocephalae, Oligocephalae, Paniculatae and Scorpioideae of the section Lepidaploa. Specimens were collected in ¿cerrado¿, rupiculous and disturbed areas, in the states of Sao Paulo, Minas Gerais and Goiás. Chromosome numbers (2n=20 to 2n=60) and karyotypes were analyzed, with predominance of metacentric and some submetacentric chromosomes. The chromosomes size varied from 0.73 to 3.5µm, the total chromatin length (TCL) ranged from 23.5 to 44.9µm, and the asymmetry index TF% ranged from 32.2 to 45.9%. The intrachromosomal asymmetry index (A1) varied from 0.30 to 0.85, while the interchromosomal asymmetry index (A2) ranged from 0.14 to 0.40. The species V. rubriramea had the most symmetrical karyotype. We prepared a compilation of the chromosome numbers of species of Vernonia, including the results obtained here and the available literature, as publications of review and specific articles. We applied AgNOR and CMA/DA/DAPI banding and FISH with the sequence of rDNA 45S in some species of Vernonia, including some that had their karyotype analyzed with the Giemsa technique. The chromosome number ranged from 2n = 20 to 60, but most frequent chromosomal numbers were 2n = 32 and 34. Generally, the species showed two terminals sites of rDNA 45S, always located on the short arm of chromosome, except for V. condensata and V. geminata, with four, and V. bardanoides, with six sites. The technique of FISH showed in the population of V. geminata collected in Assis, one pair of centromeric sites of rDNA 45S, and the population collected in Analândia, two sites appeared in B chromosomes. That was the only species that showed extra numerous chromosomes. The CMA/DA/DAPI and AgNOR banding neither evidenced in some species, one pair of CMA+ bands and one pair of NOR bands, always located in the terminal region of the short arm of chromosome, except for V. platensis and V. scorpioides, which had three pairs of CMA+ bands. Despite of the little representativity of the samples, the karyotypic characters obtained in this study and in literature did not allow conclusive support to the taxonomic proposes to Vernonia, due to the inexistence of a distinctive/characteristic karyotypic pattern for each taxonomic group, which means, sections and subsections (sensu BAKER) or new genera (sensu ROBINSON). Nevertheless, the available data indicate only a tenuous relationship between the chromosome numbers observed here and reported in the literature compared to the taxonomic reorganization of the genera Lessingianthus, Vernonanthura and Chrysolaena. Due to the non-availability of functional probes with the rDNA 5S and telomeric sequences, we tried to obtain probes specific for Vernonia with the PCR technique with specific primers. We had sucess only in the DNA amplification with telomeric primers of Arabidopsis (Tel-1 and Tel-2) / Mestrado / Doutor em Biologia Vegetal
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Estudos citotaxonomicos em especies do genero Vermonia Schreb (Asteraceae: Vernonieae) / Cytotaxonomic studies in species of genus Vernonia Schreb (Asteraceae: Vernonieae)

Oliveira, Vanessa Mancuso de 07 May 2005 (has links)
Orientador: Eliana Regina Forni Martins / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-04T15:34:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Oliveira_VanessaMancusode_M.pdf: 1586139 bytes, checksum: 790cc37633d3cc0d647e5e8e47cbb71c (MD5) Previous issue date: 2005 / Resumo: Foram estudadas, através da análise mitótica (técnica de Giemsa), 14 espécies do gênero Vernonia sensu Baker (Asteraceae, Vernonieae), pertencentes à seção Lepidaploa, correspondentes às subseções Axilliflorae, Macrocephalae, Oligocephalae, Paniculatae e Scorpioideae, objetivando subsidiar as propostas de seu desmembramento em gêneros menores (sensu Robinson) ou da manutenção de sua integridade (sensu Baker). As espécies foram coletadas em áreas de cerrado e campo rupestre, nos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Goiás. Foram realizadas contagens cromossômicas, que variaram de 2n=20 a 2n=ca.80 e, elaborados cariótipos, verificando-se o predomínio de cromossomos metacêntricos, e alguns submetacêntricos. Foram observados cromossomos B em uma das populações analisadas de V. geminata. O tamanho dos cromossomos variou de 0,9 a 4,9µm, o tamanho total de cromatina (CTC) de 29,7 a 50,7 µm e, o índice de assimetria TF% de 41,2 a 46,9. O índice de assimetria intracromossômica (A1) variou de 0,13 a 0,29, enquanto o índice de assimetria intercromossômica (A2) de 0,14 a 0,21. A população 1 da espécie V. geminata foi a que mostrou ter cariótipo mais assimétrico. Foram observadas diferenças cariotípicas entre populações de V. remotiflora e V. polyanthes. Foram aplicados em V. geminata bandamentos C, NOR, CMA/DA/DAPI e a técnica de hibridação de DNA in situ para a seqüência de 45S de rDNA. A espécie apresentou dois pares de bandas C, sendo duas bandas terminais e duas centroméricas; um par de bandas CMA+ terminais; dois pares de bandas NOR, sendo duas bandas terminais e duas centroméricas. A hibridação in situ evidenciou dois pares de sítios de rDNA 45S, sendo dois sítios terminais e dois centroméricos. Houve coincidência de localização entre bandas C, CMA, NOR e sítios de rDNA 45S. Não foi possível comparar os resultados dos bandamentos e sítios de hibridação in situ com outras espécies de Vernonia, por não existir dados disponíveis para o gênero na literatura. Embora a representatividade da amostra seja pequena, os dados cariotípicos obtidos, no presente trabalho e em literatura, ainda não permitiram apoiar conclusivamente qualquer das propostas taxonômicas vigentes para Vernonia, devido à inexistência de um padrão cariotípico característico/distintivo para cada grupo taxonômico, ou seja, seções e subseções (sensu BAKER 1873) ou novos gêneros (sensu ROBINSON 1999a). No entanto, até o momento, parece existir, uma tênue relação com a conceituação de ROBINSON (1999a) para os gêneros Lessingianthus, Vernonanthura, e Chrysolaena / Abstract: We studied, from the mitotic analyses (Giemsa technique), 14 species of Vernonia sensu BAKER (Asteraceae, Vernonieae), belonging to Lepidaploa section, purposing to assistant the proposal of its separate in little genus (sensu ROBINSON) or maintenance of its complete (sensu BAKER). We colleted species in ¿cerrado¿ and ¿campo rupestre¿ areas, in São Paulo, Minas Gerais and Goiás states. Chromosome numbers (2n=20 to ca.80) and karyotypes are analyzed, with predominance of metacentric and some submetacentric chromosomes. We observed B chromosomes in a population of V. geminata analyzed. Chromosomes size varied 0,9 to 4,9µm, total size of chromatin 29,7 to 50,7 µm and, asymmetry index TF% 41,2 to 46,9. The intrachromosomal asymmetry index (A1) varied 0,13 to 0,29 and, the interchromosomal asymmetry index (A2) varied 0,14 to 0,21. The population 1 of V. geminata showed the most asymmetric karyotype. Some differences of karyotypes are observed in V. remotiflora and V. polyanthes populations. We applied banding in V. geminata neither C, NOR, CCD and in situ hybridization technique for 45S rDNA sequences. It showed two pairs of bands C, it are two terminal bands and two centromeric; one pair of CMA+ terminal bands; two neither pairs of NOR band, its are two terminal and Two centromeric. The in situ hybridization showed two pairs of rDNA 45S sites, two terminal and two centromeric bands. There are coincidence of localization among C, CMA, NOR bands and rDNA 45S sites. We can not compare the results of the banding and in situ hybridization sites with others Vernonia species, because there are not datas for the genus in literature. The karyotype datas obtained here do not permitted support conclusively the taxonomic proposes to Vernonia, because the inexistence of a characteristic/distinctive karyotype pattern for each taxonomic group, ou seja, sections and subsections (sensu BAKER 1873) or new genus (sensu ROBINSON 1999a). Além disso, the representative of the samples is little. However, while, look exist, a little relationship between the chromosomes number obtained here and in the literature with RobiNSON¿s propose (1999a) for the genus Lessingianthus, Vernonanthura e Chrysolaena / Mestrado / Mestre em Biologia Vegetal
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Evolução cromossômica de espécies de Crotalaria (L.) da seção Hedriocarpae, subseção Macrostachyae (Leguminosae-Papilionoideae) / Karyotype evolution of Crotalaria (L.) species of the Hedriocarpae section, Macrostachyae subsection (Leguminosae-Papilionoideae)

Morales, Andressa Gois 31 March 2008 (has links)
O gênero Crotalaria possui aproximadamente 600 espécies descritas, localizadas principalmente nas regiões tropicais e subtropicais. Estas espécies estão classificadas em oito seções e nove subseções botânicas definidas principalmente com base em caracteres florais. Estas seções botânicas podem ser subdivididas em dois grupos principais: um de espécies com flores especializadas e outro de espécies sem especialização das flores. Estudos citogenéticos anteriores mostraram que as características cromossômicas são conservadas dentro de uma mesma seção ou subseção botânica e foi proposto que as espécies com especialização das flores teriam uma organização cromossômica diferente das espécies sem especialização das flores. Dentro deste contexto, foram descritos os cariótipos e a organização do genoma de três espécies e duas sinonímias, da seção Hedriocarpae, subseção Macrostachyae, com a utilização de coloração convencional dos cromossomos pelo método de Feulgen, de coloração com fluorocromos específicos às regiões cromossômicas ricas em GC ou AT e mapeamento físico por hibridação molecular in situ fluorescente (FISH) dos locos de DNA ribossômicos 45S e 5S. A obtenção de marcadores cromossômicos característicos para esta subseção e a construção de mapas citogenéticos possibilitaram a identificação de uma inversão pericêntrica, de eventos de transposição e da diferenciação na natureza das seqüências de DNA da heterocromatina pericentromérica, previamente descrita em espécies com flores especializadas como ricas em GC. Estes resultados revelaram alguns dos eventos citogenéticos ocorridos durante a diversificação do gênero, sendo que a subseção Macrostachyae é caracterizada por uma inversão no cromossomo 1 que pode ter uma origem antiga no gênero e que espécies sem especialização das flores, de fato possuem uma organização cromossômica distinta das espécies com flores especializadas, principalmente quanto à natureza das seqüências de DNA da heterocromatina pericentromérica. / Approximately 600 species of the Genus Crotalaria have been described, the majority is located in tropical and subtropical regions. These species are classified into eight botanical sections and nine subsections according to floral characteristics. The botanical sections can be divided into two major groups: one with species presenting flower specialization and the other without flower specialization. Previous cytogenetic studies showed that chromosomal features are conserved within the same botanical section or subsection, and it has been suggested that species with flower specialization have a different chromosomal organization from those species without flower specialization. In this context, the karyotypes and genome organization of five species (being three synonymy from the Hedriocarpae section, Macrostachyae subsection) were described by conventional chromosome staining using Feulgen, specific fluorochrome staining to GC or AT chromosomal rich regions and physical mapping by fluorescent in situ molecular hybridization of 45S and 5S ribosomal genes. The mapping of specific chromosome markers and construction of cytogenetic maps of this section have allowed us to identify a pericentric inversion, transposition events and a differentiation in the nature of DNA sequences of the pericentromeric heterochromatin, previously described as GC-rich in species with flower specialization. The results reveal diverse cytogenetic events that occurred during the genus diversification: the Macrostachyae subsection showed a pericentric inversion in the chromosome pair 1 (presumably of ancient origin) while species without flower specialization are characterized by a distinct chromosomal organization, mainly concerning the nature of DNA sequences of pericentromeric heterochromatin.
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Estudos evolutivos em Myrtaceae : aspectos citotaxonomicos e filogeneticos em Myrteae, enfatizando Psidium e generos relacionados

Costa, Itayguara Ribeiro 13 August 2018 (has links)
Orientador: Eliana Regina Forni-Martins / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-13T10:03:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Costa_ItayguaraRibeiro_D.pdf: 2898374 bytes, checksum: 078db4f644b0fd0bf359c0dfc61360eb (MD5) Previous issue date: 2009 / Resumo: Myrtaceae é considerada uma das mais importantes famílias em diversidade de espécies nos neotrópicos, principalmente ao longo da Mata Atlântica e do Cerrado, representando de 10 a 15% da diversidade destes biomas. Myrteae é a mais diversificada tribo (73 gêneros e 2375 espécies) da família. Em termos gerais, os representantes sul-americanos de Myrtaceae são considerados táxons complexos e estudos biossistemáticos são fundamentais para uma melhor delimitação taxonômica de suas espécies. Provavelmente, a dificuldade de identificação das mirtáceas brasileiras possa ser atribuída à especiação decorrente de hibridação e poliploidia, com aparecimento de tipos recombinantes com características intermediárias entre os taxa originais, sendo o fluxo gênico interrompido por diferenciação cromossômica, especialmente pela duplicação do número cromossômico. Este trabalho teve como objetivos principais contribuir para o conhecimento citotaxonômico / citogenético da família, bem como aprimorar a filogenia da tribo Myrteae, onde as relações entre os gêneros ainda são incertas, enfatizando Psidium e gêneros relacionados (grupo Pimenta). Em termos gerais, a poliploidia surgiu de maneira independente ao longo da diversificação das diferentes linhagens na família, ocorrendo em 16% das espécies com número cromossômico conhecido, além de ser observada uma redução drástica de números cromossômicos em relação à x = 11, chegando a x = 5 e x = 6 na tribo Chamelaucieae, clado que concentra metade dos registros poliplóides. Na tribo Myrteae, a ocorrência do número cromossômico x = 11 é quase constante, com exceção de 26% das espécies analisadas que são poliplóides. Eugenia e Psidium, dois dos principais gêneros de Myrteae nos neotrópicos e Decaspermum, essencialmente australasiano, registram a maioria das variações poliplóides da tribo, o que possivelmente tenha favorecido a colonização de novos habitats e ampliado a distribuição geográfica em relação aos demais gêneros da tribo. Do ponto de vista cariotípico, os cromossomos em Myrteae são pequenos (<2mm), porém é observado certo grau de assimetria nos cariótipos de espécies com de frutos carnosos quando comparadas com as de frutos secos, nas quais os cariótipos são altamente simétricos. Do ponto de vista molecular, a variação no número de sítios DNAr 45S forneceu subsídios para a diferenciação de espécies em alguns complexos de Psidium, bem como indicou a possível origem alopoliplóide em um par de citótipos de P. cattleianum, sendo este o primeiro trabalho desta natureza em Myrtaceae. O tamanho do genoma em Myrteae é pequeno e correspondeu diretamente ao nível de ploidia das espécies. Em Psidium, esta variação foi da ordem de 9x e os resultados obtidos para espécies do complexo P. grandifolium podem ser utilizados em discussões taxonômicas, além de fornecer indícios adicionais sobre a evolução alopoliplóide entre algumas populações de P. cattleianum. Estas abordagens são inéditas para representantes de Myrteae. A análise filogenética (94 espécies de 38 gêneros) confirmou o monofiletismo de Myrteae, bem como do gênero Psidium e suas relações de parentesco dentro do grupo Pimenta. O gênero-irmão de Psidium é Myrrhinium. São reconhecidos sete grupos informais: grupo Eugenia, grupo Myrceugenia, grupo Myrcia, grupo Myrteola, grupo Pimenta, grupo Plinia e grupo Australasiano. Futuramente, serão explorados os caracteres macromorfológicos e biogeográficos que sustentem uma nova proposta de classificação para os gêneros de Myrteae. / Abstract: Myrtaceae is one of the most diverse families in Neotropical region; principally belong to Mata Atlântica and Cerrado, reaching 10 to 15% of biodiversity of these biomes. Myrteae is the most generically tribe (73 genera and 2375 species) in this family. Generally, South-American taxa are considered a complex group and biosystematic studies are necessary to understand the taxonomic delimitation of their species. Probably, the identification difficulties of Brazilian Myrtaceae would be due to speciation by hybridization and polyploidy, appearing species with intermediate characters between parental taxa and the genetic flow blocked by chromosomal differentiation, principally by chromosome duplication. This work aims to contribute to Cytotaxonomical/Cytogenetical knowledge in Myrtaceae and to update the Myrteae phylogeny, where the relationships between some genera are unclear, emphasizing Psidium and related genera (Pimenta group). Polyploidy evolves independently belong to diverse lineages belong Myrtaceae, reaching 16% of species that the chromosome numbers are know, besides is observed a drastic reduction of chromosome numbers in relation to x = 11, reaching to x = 5 or x = 6 in the Chamelaucieae tribe, this tribe concentrates half of polyploid records in Myrtaceae. In Myrteae, the occurrence of chromosome number x = 11 is practically constant, exception to 26% of polyploid species. Eugenia and Psidium are two of the principal Neotropical genera of Myrteae and Decaspermum, an Australasian genus, presents the majority of polyploidy variations in Myrteae, that would explicate the widespread distribution and the new habitat colonization in relation to the others genera in Myrteae. The chromosome length are small (<2mm), wherever was observed asymmetric karyotypes in fleshy-fruited taxa against dry-fruited taxa whit higher symmetric karyotypes. The variation of DNAr 45S loci supplied additional parameters to species differentiation in some Psidium complexes and supplied indications about the possible allopolyploid origin in cytotypes of P. cattleianum, being this the first approach with molecular cytogenetic in Myrtaceae. The species of Myrteae presents a very small genome, and was observed a positive correlation with ploidy levels. In Psidium, the variation of genome size was 9x and the obtained results for P. grandifolium complex would be useful in taxonomic discussions besides supply additional characters about the allopolyploid origin in some populations of P. cattleainum. This approach also represents new records in Myrteae. The phylogenetic study (94 species and 38 genera) confirm that the tribe Myrteae and the genus Psidium are monophyletic. The sister group of Psidium is Myrrhinium. Seven informal clades are recognized: Eugenia group, Myrceugenia group, Myrcia group, Myrteola group, Pimenta group, Plinia group e Australasian group. In the future, we will to explore morphological and biogeographical characters that would be support a new classification of Myrteae. / Doutorado / Doutor em Biologia Vegetal
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Citotaxonomia de representantes da subfamilia Rubioideae (Rubiaceae) nos cerrados do Estado de São Paulo / Cytotaxonomy of representative Rubicideae subfamily (Rubiaceae) from "cerrados" of the São Paulo state

Correa, Andrea Macedo 03 February 2007 (has links)
Orientador: Eliana Regina Forni-Martins / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-08T11:15:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Correa_AndreaMacedo_D.pdf: 19211818 bytes, checksum: 07d31bbebbd33e949ec374c90c095f2a (MD5) Previous issue date: 2007 / Resumo: As Rubiaceae (A. L. de Jussieu), ordem Gentianales, subclado Euasteride I do clado Asteride, é composta por plantas de hábito variado, e compreende uma das maiores famílias de Angiospermas. A família está subdividida em quatro subfamílias, 637 gêneros e aproximadamente 10.700 espécies. São plantas cosmopolitas, com espécies de considerável expressão econômica como o café (C. arabica L. e C. canephora Pierre ex A. Froehner), além de espécies de interesse farmacológico (Cinchona L.) e florístico (Ixora L., Gardenia J. Ellis e Pentas Benth.). Apresenta ampla distribuição, com considerável representação no Cerrado brasileiro, região considerada para esse estudo. Foram realizadas análises cromossômicas em espécies da subfamília Rubioideae, encontradas no estado de São Paulo, nas áreas das Estações Experimentais de Itirapina e Assis, na Reserva Biológica de Mogi-Guaçu e em Corumbá e Três Lagoas, Mato Grosso do Sul. Algumas contagens cromossômicas apresentadas concordaram com as já relatadas na literatura, como 2n = 20 (Coccocypselum lanceolatum (Ruiz & Pav.) Pers.) e 2n = 22 (Coussarea hydrangeifolia (Benth.) Müll. Arg. e Psychotria hoffmannseggiana (Willd. Ex Roem. & Schult.) Müll. Arg.). Foram obtidas contagens inéditas para o gênero Rudgea Salisb. (2n = 44 R. viburnoides (Cham.) Benth.), e para uma espécie da tribo Hedyotideae, Manettia cordifolia Mart. (2n = 66). Para a tribo Psychotria, foram apresentados dados inéditos para espécies pertencentes a três gêneros: Decleuxia H.B.K., com Decleuxia fruticosa (R. & S.) Kuntze (2n = 20); Palicourea Aubl. com 2n = 22 em Palicourea croceoides Ham., P. marcgravii St. Hil. e P. rigida H.B.K., sendo que em P. marcgravii, a contagem divergiu da encontrada na literatura; e Psychotria L. com 2n = 22 para Psychotria lupulina Benth., P. marginata Sw., P. tenerior (Cham.) M. Arg. e P. trichophora Müll. Arg.; 2n = 40 para Psychotria mapourioides DC. e 2n = 44 para Psychotria carthagenensis Jacq., P. gracilenta M. Arg., P. sessilis (Vell) M. Arg., P. suterella M. Arg. e P. vellosiana Benth. São apresentados também dados de hibridação in situ com DNAr 45S para a tribo Psychotrieae com seis espécies de Psychotria, sendo uma do subgênero Psychotria (P. carthagenensis), cinco de Heteropsychotria (Psychotria deflexa, P. hoffmannseggiana, P. trichophora, P. tenerior e P. vellosiana), além de uma espécie do gênero Palicourea (Palicourea marcgravii) e uma Rudgea (Rudgea. viburnoides). O número de pares de sítios de DNAr 45S foi variável, assim como o número cromossômico das espécies. Não se observou relação entre o número de sítios e o nível de ploidia das espécies. A hibridação in situ DNAr 45S também foi aplicada em duas espécies da tribo Spermacoceae, gênero Borreria G. Mey. (Borreria latifolia (Aubl.) K. Schum. e B. verticillata (L.) G. Mey.), nesse caso, as duas espécies apresentaram mesmo número cromossômico e ideogramas muito semelhantes, no entanto, a diferenciação no número de sítios de DNAr 45S possibilitou a discriminação das duas espécies de Borreria / Abstract: The Rubiaceae (A. L. de Jussieu) family, order Gentianales, sub-clade Euasteride I, steride clade, is composed by plants of varied habit, comprising one of the largest Angiosperm amilies, with four subfamilies, 637 genera and approximately 10.700 species. The family is cosmopolitan, including species of considerable economic expression like coffee (C. arabica L. and C. canephora Pierre ex A. Froehner), as well as with pharmacological (Cinchona L.) and floristic interest (Gardenia J. Ellis, Ixora L. and Pentas Benth.). It is a great family showing a broad range of distribution, with considerable representation in the Brazilian Cerrado the ecosystem considered in this study. Chromosome analyses were carried out in some species of Rubiaceae belonged to subfamily Rubioideae that occur in areas of Cerrado on the states of São Paulo (Experimental station of Itirapina and Assis and Biological Reserve of Mogi-Guaçu) and Mato Grosso do Sul (Corumbá and Três Lagoas counties). Some chromosome counts were in agreement to literature, as 2n = 20 (Coccocypselum lanceolatum (Ruiz & Pav.) Pers.) and 2n = 22 (Coussarea hydrangeifolia (Benth.) Müll. Arg. and Psychotria hoffmannseggiana (Willd. Ex Roem. & Schult.) Müll. Arg.). On the other hand, new counts werw obtained for genus Rudgea Salisb. (2n = 44 Rudgea viburnoides (Cham.) Benth.), and for Manettia cordifolia Mart. (2n = 66), wich belongs to the Hedyotideae tribe. For Psychotria tribe, we present new data for species from three genera: Decleuxia fruticosa (R. & S.) Kuntze (2n = 20); Palicourea croceoides Ham., P. marcgravii St. Hil. and P. rigida H.B.K., 2n = 22 and Psychotria with 2n = 22 for Psychotria lupulina Benth., P .marginata Sw., P. tenerior (Cham ) M. Arg. and P. trichophora Müll. Arg.; 2n = 40 for Psychotria mapourioides DC. and 2n = 44 for Psychotria carthagenensis Jacq., P. gracilenta M. Arg., P. sessilis (Vell) M. Arg., P. suterella M. Arg. and P. vellosiana Benth. Inedit data of in situ hybridization with the 45S rDNA were obtained for eight species beloning to Psychotrieae tribe, being six for genus Psychotria (Psychotria carthagenensis subgenus Psychotria; Psychotria deflexa, P hoffmannseggiana, P.sciaphila, P. tenerior and P vellosiana, subgenus Heteropsychotria) one for genus Palicourea (Palicourea marcgravii) and one for genus Rudgea (Rudgea viburnoides). The number of rDNA 45S sites varied among species. No relation was observed between the number of rDNA sites and the ploidy level of the species. The in situ hybridization with 45S rDNA was also applied in two species of the Spermacoceae tribe, Borreria latifolia (Aubl.) K. Schum. and B. verticillata (L.) G. Mey. Both species present the same chromosome number and very similar ideograms, but different number of 45S rDNA sites made possible the Karyotype discrimination between the two species of Borreria / Doutorado / Biologia Vegetal / Doutor em Biologia Vegetal

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