• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 6
  • Tagged with
  • 7
  • 7
  • 4
  • 3
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

Estudos citotaxonomicos no complexo Phaseolus-Vigna-macroptilium (Leguminosae papilionoideae)

Forni-Martins, Eliana Regina, 1957- 01 June 1984 (has links)
Orientador: Neuza Diniz da Cruz / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-15T15:38:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Forni-Martins_ElianaRegina_M.pdf: 7931862 bytes, checksum: b217d1734f457dc0317901d167c18911 (MD5) Previous issue date: 1984 / Resumo: Foram realizados estudos citotaxonômicos em dez espécie do complexo Phaseolus-Vigna-Macroptilium (Leguminosae Papilionoideae). As espécies estudadas foram : M. atropurpureum, M. bracteatum, M. erythroloma, M. lathyroides, P. atropurpureum, M. bracteatum, M. erythroloma, M. lathyroides, P. coccineus, P. lunatus, P. vulgaris, V. peduncularis, V. radiota e V. unguiculata. Ideogramas, cariótipos e fórmulas cariotípicas, comprimento total de cromatina (CTC) e índice TF%, que exprime o grau de simetria cariotípica, são apresentados para cada espécie estudada. Os resultados obtidos mostraram discordância com dados de literatura, esta bastante controvertida. As possíveis causas para essas discrepâncias são discutidas, com o objetivo de explicar as diferenças observadas. Foram calculados o desvio-padrão e o coeficiente de variação, tanto para comprimento cromossômico como para índice centromérico de cada par cromossômico de cada espécie estudada, objetivando avaliar o grau de variação nos resultados obtidos. Considerando todos os valores, apenas 6,8% mostraram coeficientes de variação que podem ser considerados altos (entre 20,1% e 30%); a maior parte mostrou valores intermediários (entre 10,1% a 20%). Todos os cariótipos mostraram o mesmo número (2n=22) e semelhança na forma e tamanho de cromossomos. Contudo, existiu alguma tendência a agrupar espécies de um mesmo gênero e de individualizar cada gênero estudado através da comparação de dados de CTC e TF%... Observação: O resumo, na íntegra, poderá ser visualizado no texto completo da tese digital / Abstract: Cytotaxonoic studies were carried out on tem species of the Phaseolus-Vigna-Macroptilium complex (Leguminosae Papilionoideae). The species studies were: M. atropurpureum, M. bracteatum, M. erythroloma, M. lathyroides, P. coccineus, P. lunatus, P. vulgaris, V. peduncularis, V. radiata and V. unguiculata. Ideogramas karyotypes and karyotype formulae, total chromatin length (TCL) and TF% index, which express the degree of karyotype symmetry, are presented for each species studied. The results obtained showed no agreement with the literature, which is very confused. The possible causes of those discrepancies are dicussed, aiming to explain the differences observed. The standard deviation and coefficient of variation of both centromeric index and chromosome length of each chromosome pair were calculated in each species as an estimulate of variation. Considering all the data, only 6,8% showed a coefficient of variation which can be considered high (between 20,1 to 30%); the majority showed intermediate values (between 10,1 to 20%). All the karyotypes showed the same number (2n=22) and similarities on both chromosome shape and length. However there was some tendency for species of the same genus to group together it was possible to characterize each genus studied through the comparison of TCL and TF% figures... Note: The complete abstract is available with the full electronic digital thesis or dissertations / Mestrado / Mestre em Biologia Vegetal
2

Estudo citotaxonomico de especies do genero Lychnophora Mart. (Asteraceae : Vernonieae : Lychnophorinae)

Mansanares, Mariana Esteves 24 November 2004 (has links)
Orientador: Eliana Regina Forni Martins / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-04T01:30:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Mansanares_MarianaEsteves_D.pdf: 1785636 bytes, checksum: 8a6d2b6535290f7c8fa33138c901fd02 (MD5) Previous issue date: 2004 / Resumo: A subtribo Lychnophorinae abrange nove gêneros, encontrados nos campos rupestres nos estados de Minas Gerais, Bahia e Goiás, tendo, a maioria das espécies, alto grau de endemismo. Um desses gêneros é Lychnophora, o qual apresenta discordância entre diferentes autores quanto ao seu limite e número de espécies (desde 68 a apenas 11). Essa diferença de interpretação baseia-se na sinonimização e na transferência de diversas espécies para gêneros próximos, como Lychnophoriopsis e Paralychnophora. Além disso, há dificuldades na delimitação de outros gêneros da subtribo Lychnophorinae, como Minasia, Proteopsis e Heterocoma. Foi iniciado o estudo citotaxonômico de espécies de Lychnophora e de outros gêneros da subtribo, objetivando a análise de características cromossômicas que pudessem ser úteis ao entendimento taxonômico do grupo como um todo. Foram determinados números cromossômicos de cerca de 49 espécies, constatando-se 2n=34, 36 ou 38. Esses números cromossômicos distribuem-se entre espécies de diversas seções de Lychnophora e também nos gêneros próximos, de forma que não podem ser usados como caracteres distintivos nos níveis intergenéricos e infragenéricos. Entretanto, números cromossômicos são muito importantes na diferenciação de algumas espécies de Lychnophora, cujos limites taxonômicos têm sido questionados. Por exemplo, no taxon sinonimizado como L. ericoides, diferentes números cromossômicos foram encontrados, sugerindo a validade das antigas espécies: 2n=34 para L. ericoides e L. pinaster, 2n=36 para L. gardneri e 2n=38 para L. pseudovillosissima. Outros caracteres cariotípicos foram analisados em sete espécies da subtribo, como tamanho e morfologia dos cromossomos, evidenciando uma relativa constância. Os cromossomos são pequenos, medindo entre 1,10 e 2,58?m, e são predominantemente metacêntricos, embora alguns submetacêntricos também tenham sido observados em algumas espécies. Estudos envolvendo a hibridação in situ, com a sonda de rDNA 45S, têm demonstrado grande diversidade nos resultados, com variação de dois a dez sítios de hibridação entre espécies. Assim, a comparação desses marcadores cromossômicos poderá trazer novos subsídios para a taxonomia de Lychnophora e de gêneros de Lychnophorinae. Adicionalmente, a análise da microsporogênese revelou a existência de algumas anormalidades meióticas em algumas espécies / Abstract: The subtribe Lychnophorinae is composed by 9 genera, most of them endemic to the Brazilian ¿campos rupestres¿ of Minas Gerais, Bahia and Goiás, with high degree of endemism in many species. In one genus, Lychnophora, there is disagreement between different authors regarding the species limit and number (from 11 to 68). This interpretation difference is based in sinonimization and in the transference of several species to closely related genera, like Lychnophoriopsis and Paralychnophora. Besides, there are difficulties in the delimitation of other genera of Lychnophorinae, like Minasia, Proteopsis and Heterocoma. The cytotaxonomic study of species of Lychnophora and of other genera of the subtribe was made, aiming out at increasing the knowledge of chromosome characteristics that could be useful to the understanding of the taxonomy of the group as a whole. Chromosome numbers of about 49 species were determined, with 2n=34, 36 or 38. These chromosome numbers were distributed among species of several sections of Lychnophora and also closely related genera, so that they can't be used as distinctive characters in the intergeneric and infrageneric levels below section level. However, chromosome numbers were very important for the differentiation of some species of Lychnophora, wich taxonomic limits have been questioned. For example, in L. ericoides, in wich some species were sinonimized, different chromosome numbers were found, suggesting the validity of the previous species: 2n=34 to L. ericoides and L. pinaster, 2n=36 to L. gardneri and 2n=38 to L. pseudovillosissima. Other karyotype characters were analyzed in seven species of the subtribe, like chromosomes size and morphology, showing constancy of these characters. The chromosomes are small, with 1,0 to 2,58 ?m, and they are mainly metacentric, however some submetacentrics were observed. Studies involving DNA in situ hybridization, with 45S rDNA, have demonstrated great diversity between species, with variation from two to ten hybridization sites. Thus, comparison of these chromosome molecular markers can bring new subsidies for the taxonomy of Lychnophora and Lychnophorinae. Microsporogenesis analysis revealed the existence of meiotic abnormalities in some species / Doutorado / Biologia Vegetal / Doutor em Biologia Vegetal
3

Citotaxonia e aspectos evolutivos de especies de Hoffmannsegella H.G.Jones (Orchidaceae)

Costa, Julia Yamagishi 06 September 2006 (has links)
Orientador : Eliana Regina Forni-Martins / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-06T21:09:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Costa_JuliaYamagishi_D.pdf: 4268702 bytes, checksum: 5ceb4f75d53e52eb1a73e6e26179508e (MD5) Previous issue date: 2006 / Resumo: Dentro da família Orchidaceae, composta por cerca de 25.000 espécies, o gênero Hoffmannseggella (antiga seção Parviflorae do gênero Laelia Lindl.) é composto por espécies rupícolas, endêmicas da Cadeia do Espinhaço/MG. Estudos sugerem uma evolução rápida para o gênero, com a transição do hábito epifítico para o rupícola, mudança de polinizadores e eventos de hibridização e poliploidia como os principais mecanismos evolutivos envolvidos na origem das espécies de Hoffmannseggella. Estudos cromossômicos prévios haviam sugerido o número básico de x=20 para o gênero, com alta incidência de poliplóides. No presente trabalho, foram obtidas contagens cromossômicas para dez espécies: H. angereri n=20/2n=40, H. bradei n=20-21/2n=40, H. briegeri 2n=80, H. caulescens 2n=80, H. cinnabarina 2n=40, H. crispata n=20, H. fournieri n=20/2n=40, H. liliputana 2n=40/60, H. rupestris n=40/2n=80 e 2n=40 e H. viridiflora 2n=44. Foi observada aneussomatia em células de meristema radicular em H. briegeri (2n=80) e H. rupestris (2n=80), ocorrência de citótipos em H. rupestris (2n=40/80) e anormalidades meióticas em várias espécies, com presença de monovalentes, disjunção adiantada de bivalentes e possíveis tetravalentes nas espécies poliplóides. Por ocorrerem em sincronopatria, apresentarem alta similaridade morfológica e pelas características cromossômicas, é provável que H. viridiflora tenha se originado por aneuploidia a partir de H. bradei. Através dos procedimentos de bandamentos C, CMA/DA/DAPI e DAPI/AMD, foi possível observar grandes diferenças entre os cariótipos das espécies H. angereri, H. bradei, H. briegeri, H. caulescens, H. fournieri, H. liliputana e H. rupestris. Em geral, as espécies apresentaram grande número de bandas C (predominantemente centroméricas e subteloméricas), poucas bandas CMA/DA+ (subteloméricas), e grande variação no número de bandas DAPI/AMD+ (predominantemente teloméricas). Apenas H. bradei apresentou somente duas bandas heterocromáticas, uma CMA/DA+ DA/DAPI- e uma DAPI/AMD+ e H. briegeri apresentou polimorfismo para bandas CMA/DA/DAPI. Com relação aos sítios 45S de DNAr, os resultados foram uniformes, sendo que as espécies diplóides, com 2n=40, apresentaram dois sítios, enquanto as espécies poliplóides, com 2n=80, apresentaram 4 sítios / Abstract: Inside Orchidaceae, composed of almost 25,000 species, Hoffmannseggella H.G.Jones (previous genus Laelia Lindl., section Parviflorae) is characterized by rupiculous species, endemic to the Espinhaço Range/ MG. Previous studies suggested an explosive evolution of the genus, with transition from epiphytic to rupiculous habitat, changes on pollinator specificity and events of hibridization and polyploidy as the main evolutionary mechanisms that originated Hoffmannseggella species. Chromosome data from literature suggested the base number of x=20 for the genus, with high incidence of polyploids. The present work presents chromosome counts for ten species: H. Angereri n=20/2n=40, H. bradei n=20-21/2n=40, H. briegeri 2n=80, H. caulescens 2n=80, H. cinnabarina 2n=40, H. crispata n=20, H. fournieri n=20/2n=40, H. liliputana 2n=40/60, H. rupestris n=40/2n=80 and 2n=40 and H. viridiflora 2n=44. We observed aneussomaty on root meristematic cells of H. briegeri (2n=80) and H. rupestris (2n=80), two distinct cytotypes of H. rupestris (2n=40 and 2n=80) and meiotic abnormalities in several species, like monovalents, early disjunction of bivalents and putative tetravalents on polyploid species. Because they are found sinchronopatric, with high morphological and chromosomal similarity, we suggest that H. viridiflora (2n=44) is an aneuploid derived from H. bradei (2n=40). With C, CMA/DA/DAPI and DAPI/AMD banding techniques, we observed great differences among H. angereri, H. bradei, H. briegeri, H. caulescens, H. fournieri, H. liliputana e H. rupestris. With exception of H. bradei, that presented only two heterochromatic, one CMA/DA+ DA/DAPI- and one DAPI/AMD+ bands, all species presented a high number of C-bands (mainly centromeric and subtelomeric), few CMA/DA+ bands (subtelomeric), and great numeric differences of DAPI/AMD+ bands (mainly telomeric). We also observed, in H. briegeri, a polymorphism of CMA/DA/DAPI bands. The hybridization sites of 45S rDNA were uniform among species, with diploid species (2n=40) presenting two hybridization signals and polyploid species (2n=80) presenting four signals / Doutorado / Doutor em Biologia Vegetal
4

Caracterização cariotipica de especies de Vermonia Schreb (Asteraceae: Vernonieae) com tecnicas de diferencial longitudinal de cromossomos (bandamentos e hibridação de DNA in situ) / Cytotaxonomic studies in species of genus Vernonia Schreb (Asteraceae: Vernonieae)

Oliveira, Vanessa Mancuso de 07 July 2008 (has links)
Orientador: Eliana Regina Forni Martins / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-11T11:47:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Oliveira_VanessaMancusode_M.pdf: 2101182 bytes, checksum: 4b6aba0f8011aa1dbf7656da7b98141b (MD5) Previous issue date: 2008 / Resumo: O gênero Vernonia é o maior da tribo Vernonieae (Asteraceae), possuindo mais de 1.000 espécies. O Brasil é o maior centro de diversidade das espécies do Novo Mundo deste gênero. As subdivisões de Vernonia têm sido de difícil circunscrição devido ao seu tamanho, que acomoda muitas variações e paralelismos. Recentemente, este gênero foi segregado em outros 22, e o mesmo ficou restrito apenas aos representantes da América do Norte. Entretanto, essa mudança não foi aceita por alguns autores. O objetivo deste trabalho foi subsidiar a proposta sobre a segregação de Vernonia em gêneros menores (sensu ROBINSON) ou da manutenção de sua integridade (sensu BAKER) mediante a comparação de cariótipo. No total, foram estudadas 14 espécies de Vernonia. Oito delas, pertencentes à seção Lepidaploa, correspondentes às subseções Axilliflorae, Macrocephalae, Oligocephalae, Paniculatae e Scorpioideae foram estudadas através da técnica de Giemsa. As espécies foram coletadas em áreas de cerrado e de campo rupestre e em ambiente perturbado, nos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Goiás. Foram realizadas contagens cromossômicas nestas mesma espécies, que variaram de 2n=20 a 2n=60 e, elaborados cariótipos, verificando-se o predomínio de cromossomos metacêntricos, e alguns submetacêntricos. O tamanho dos cromossomos variou de 0,73 a 3,5µm, o tamanho total de cromatina (CTC) de 23,5 a 44,9 µm e, o índice de assimetria TF% de 32,2 a 45,9. O índice de assimetria intracromossômica (A1) variou de 0,30 a 0,85, enquanto o índice de assimetria intercromossômica (A2) de 0,14 a 0,40. Vernonia rubriramea foi a espécie que mostrou ter cariótipo mais simétrico. Também foi elaborada uma coletânea dos números cromossômicos das espécies de Vernonia, incluindo os resultados obtidos e os disponíveis em literatura, como publicações de revisão e artigos específicos. Foram aplicadas as técnicas de bandamentos AgNOR e CMA/DA/DAPI e a técnica de FISH com a seqüência de DNAr 45S em algumas espécies de Vernonia, incluindo também algumas que tiveram seu cariótipo elaborado com técnicas de coloração convencional (Giemsa). De modo geral, as espécies apresentaram dois sítios de DNAr 45S terminais, sempre localizados no braço curto do cromossomo, com exceção de V. condensata e V. geminata, com quatro, e V. bardanoides, com seis sítios. A hibridação in situ evidenciou, na população de V. geminata coletada em Assis, um par de sítios de DNAr 45S centromérico, e na população coletada em Analândia, dois sítios apareceram em cromossomos B. Foram observados até seis cromossomos Bs nesta última população. Essa foi a única espécie que apresentou cromossomos extranumerários. Os bandamentos CMA/DA/DAPI e AgNOR evidenciaram em algumas espécies, um par de bandas CMA+ e um par de bandas NOR, sempre localizadas na região terminal do braço curto dos cromossomos, com exceção de V. platensis e V. scorpioides, que apresentaram três pares de bandas CMA+. Os dados cariotípicos obtidos no presente trabalho e mais dados em literatura não são suficientes para apoiar conclusivamente qualquer das propostas taxonômicas vigentes para Vernonia, devido à inexistência de um padrão cariotípico característico/distintivo para cada grupo taxonômico, ou seja, para suas seções e subseções (sensu BAKER) ou para os novos gêneros (sensu ROBINSON), considerados a partir de seu desmembramento. No entanto, até o momento, parece existir uma tênue relação com a conceituação de ROBINSON (1999a) para os gêneros Lessingianthus, Vernonanthura, e Chrysolaena, com os números cromossômicos obtidos. Diante da não disponibilidade de sondas funcionais com as seqüências de DNAr 5S e DNA telomérico, tentou-se a obtenção de sondas específicas para Vernonia mediante a técnica de PCR com primers específicos. Obteve-se sucesso apenas na amplificação do DNA telomérico com os primers de Arabidopsis (Tel-1 e Tel-2) / Abstract: The genus Vernonia is the largest of the tribe Vernonieae (Asteraceae), comprising more than 1.000 species. The greatest center of diversity of this genus from the New World is in Brazil. The subdivisions of Vernonia have been a difficult constituency because of its size, which accommodates many variations and parallels. Recently, this genus was dismembered into 22 genera and Vernonia was restricted to North America. However, most of the modifications proposed were not accepted for others workers in this field. In order to assess the validity of maintaining this genus (sensu BAKER) or dividing it into several lesser genera (sensu ROBINSON), we described a mitotic analyses (Giemsa technique) of eight species of Vernonia, belonging to subsections Axilliflorae, Macrocephalae, Oligocephalae, Paniculatae and Scorpioideae of the section Lepidaploa. Specimens were collected in ¿cerrado¿, rupiculous and disturbed areas, in the states of Sao Paulo, Minas Gerais and Goiás. Chromosome numbers (2n=20 to 2n=60) and karyotypes were analyzed, with predominance of metacentric and some submetacentric chromosomes. The chromosomes size varied from 0.73 to 3.5µm, the total chromatin length (TCL) ranged from 23.5 to 44.9µm, and the asymmetry index TF% ranged from 32.2 to 45.9%. The intrachromosomal asymmetry index (A1) varied from 0.30 to 0.85, while the interchromosomal asymmetry index (A2) ranged from 0.14 to 0.40. The species V. rubriramea had the most symmetrical karyotype. We prepared a compilation of the chromosome numbers of species of Vernonia, including the results obtained here and the available literature, as publications of review and specific articles. We applied AgNOR and CMA/DA/DAPI banding and FISH with the sequence of rDNA 45S in some species of Vernonia, including some that had their karyotype analyzed with the Giemsa technique. The chromosome number ranged from 2n = 20 to 60, but most frequent chromosomal numbers were 2n = 32 and 34. Generally, the species showed two terminals sites of rDNA 45S, always located on the short arm of chromosome, except for V. condensata and V. geminata, with four, and V. bardanoides, with six sites. The technique of FISH showed in the population of V. geminata collected in Assis, one pair of centromeric sites of rDNA 45S, and the population collected in Analândia, two sites appeared in B chromosomes. That was the only species that showed extra numerous chromosomes. The CMA/DA/DAPI and AgNOR banding neither evidenced in some species, one pair of CMA+ bands and one pair of NOR bands, always located in the terminal region of the short arm of chromosome, except for V. platensis and V. scorpioides, which had three pairs of CMA+ bands. Despite of the little representativity of the samples, the karyotypic characters obtained in this study and in literature did not allow conclusive support to the taxonomic proposes to Vernonia, due to the inexistence of a distinctive/characteristic karyotypic pattern for each taxonomic group, which means, sections and subsections (sensu BAKER) or new genera (sensu ROBINSON). Nevertheless, the available data indicate only a tenuous relationship between the chromosome numbers observed here and reported in the literature compared to the taxonomic reorganization of the genera Lessingianthus, Vernonanthura and Chrysolaena. Due to the non-availability of functional probes with the rDNA 5S and telomeric sequences, we tried to obtain probes specific for Vernonia with the PCR technique with specific primers. We had sucess only in the DNA amplification with telomeric primers of Arabidopsis (Tel-1 and Tel-2) / Mestrado / Doutor em Biologia Vegetal
5

Estudos evolutivos em Myrtaceae : aspectos citotaxonomicos e filogeneticos em Myrteae, enfatizando Psidium e generos relacionados

Costa, Itayguara Ribeiro 13 August 2018 (has links)
Orientador: Eliana Regina Forni-Martins / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-13T10:03:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Costa_ItayguaraRibeiro_D.pdf: 2898374 bytes, checksum: 078db4f644b0fd0bf359c0dfc61360eb (MD5) Previous issue date: 2009 / Resumo: Myrtaceae é considerada uma das mais importantes famílias em diversidade de espécies nos neotrópicos, principalmente ao longo da Mata Atlântica e do Cerrado, representando de 10 a 15% da diversidade destes biomas. Myrteae é a mais diversificada tribo (73 gêneros e 2375 espécies) da família. Em termos gerais, os representantes sul-americanos de Myrtaceae são considerados táxons complexos e estudos biossistemáticos são fundamentais para uma melhor delimitação taxonômica de suas espécies. Provavelmente, a dificuldade de identificação das mirtáceas brasileiras possa ser atribuída à especiação decorrente de hibridação e poliploidia, com aparecimento de tipos recombinantes com características intermediárias entre os taxa originais, sendo o fluxo gênico interrompido por diferenciação cromossômica, especialmente pela duplicação do número cromossômico. Este trabalho teve como objetivos principais contribuir para o conhecimento citotaxonômico / citogenético da família, bem como aprimorar a filogenia da tribo Myrteae, onde as relações entre os gêneros ainda são incertas, enfatizando Psidium e gêneros relacionados (grupo Pimenta). Em termos gerais, a poliploidia surgiu de maneira independente ao longo da diversificação das diferentes linhagens na família, ocorrendo em 16% das espécies com número cromossômico conhecido, além de ser observada uma redução drástica de números cromossômicos em relação à x = 11, chegando a x = 5 e x = 6 na tribo Chamelaucieae, clado que concentra metade dos registros poliplóides. Na tribo Myrteae, a ocorrência do número cromossômico x = 11 é quase constante, com exceção de 26% das espécies analisadas que são poliplóides. Eugenia e Psidium, dois dos principais gêneros de Myrteae nos neotrópicos e Decaspermum, essencialmente australasiano, registram a maioria das variações poliplóides da tribo, o que possivelmente tenha favorecido a colonização de novos habitats e ampliado a distribuição geográfica em relação aos demais gêneros da tribo. Do ponto de vista cariotípico, os cromossomos em Myrteae são pequenos (<2mm), porém é observado certo grau de assimetria nos cariótipos de espécies com de frutos carnosos quando comparadas com as de frutos secos, nas quais os cariótipos são altamente simétricos. Do ponto de vista molecular, a variação no número de sítios DNAr 45S forneceu subsídios para a diferenciação de espécies em alguns complexos de Psidium, bem como indicou a possível origem alopoliplóide em um par de citótipos de P. cattleianum, sendo este o primeiro trabalho desta natureza em Myrtaceae. O tamanho do genoma em Myrteae é pequeno e correspondeu diretamente ao nível de ploidia das espécies. Em Psidium, esta variação foi da ordem de 9x e os resultados obtidos para espécies do complexo P. grandifolium podem ser utilizados em discussões taxonômicas, além de fornecer indícios adicionais sobre a evolução alopoliplóide entre algumas populações de P. cattleianum. Estas abordagens são inéditas para representantes de Myrteae. A análise filogenética (94 espécies de 38 gêneros) confirmou o monofiletismo de Myrteae, bem como do gênero Psidium e suas relações de parentesco dentro do grupo Pimenta. O gênero-irmão de Psidium é Myrrhinium. São reconhecidos sete grupos informais: grupo Eugenia, grupo Myrceugenia, grupo Myrcia, grupo Myrteola, grupo Pimenta, grupo Plinia e grupo Australasiano. Futuramente, serão explorados os caracteres macromorfológicos e biogeográficos que sustentem uma nova proposta de classificação para os gêneros de Myrteae. / Abstract: Myrtaceae is one of the most diverse families in Neotropical region; principally belong to Mata Atlântica and Cerrado, reaching 10 to 15% of biodiversity of these biomes. Myrteae is the most generically tribe (73 genera and 2375 species) in this family. Generally, South-American taxa are considered a complex group and biosystematic studies are necessary to understand the taxonomic delimitation of their species. Probably, the identification difficulties of Brazilian Myrtaceae would be due to speciation by hybridization and polyploidy, appearing species with intermediate characters between parental taxa and the genetic flow blocked by chromosomal differentiation, principally by chromosome duplication. This work aims to contribute to Cytotaxonomical/Cytogenetical knowledge in Myrtaceae and to update the Myrteae phylogeny, where the relationships between some genera are unclear, emphasizing Psidium and related genera (Pimenta group). Polyploidy evolves independently belong to diverse lineages belong Myrtaceae, reaching 16% of species that the chromosome numbers are know, besides is observed a drastic reduction of chromosome numbers in relation to x = 11, reaching to x = 5 or x = 6 in the Chamelaucieae tribe, this tribe concentrates half of polyploid records in Myrtaceae. In Myrteae, the occurrence of chromosome number x = 11 is practically constant, exception to 26% of polyploid species. Eugenia and Psidium are two of the principal Neotropical genera of Myrteae and Decaspermum, an Australasian genus, presents the majority of polyploidy variations in Myrteae, that would explicate the widespread distribution and the new habitat colonization in relation to the others genera in Myrteae. The chromosome length are small (<2mm), wherever was observed asymmetric karyotypes in fleshy-fruited taxa against dry-fruited taxa whit higher symmetric karyotypes. The variation of DNAr 45S loci supplied additional parameters to species differentiation in some Psidium complexes and supplied indications about the possible allopolyploid origin in cytotypes of P. cattleianum, being this the first approach with molecular cytogenetic in Myrtaceae. The species of Myrteae presents a very small genome, and was observed a positive correlation with ploidy levels. In Psidium, the variation of genome size was 9x and the obtained results for P. grandifolium complex would be useful in taxonomic discussions besides supply additional characters about the allopolyploid origin in some populations of P. cattleainum. This approach also represents new records in Myrteae. The phylogenetic study (94 species and 38 genera) confirm that the tribe Myrteae and the genus Psidium are monophyletic. The sister group of Psidium is Myrrhinium. Seven informal clades are recognized: Eugenia group, Myrceugenia group, Myrcia group, Myrteola group, Pimenta group, Plinia group e Australasian group. In the future, we will to explore morphological and biogeographical characters that would be support a new classification of Myrteae. / Doutorado / Doutor em Biologia Vegetal
6

Estudo citotaxonomico em especies de Paullinieae (Sapindaceae) / Citotaxonomic studies in Paulolinieae species (sapindaceae)

Urdampilleta, Juan Domingo 06 September 2009 (has links)
Orientadores: Eliana Regina Forni Martins, Maria Silvia Ferrucci / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-14T04:08:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Urdampilleta_JuanDomingo_D.pdf: 19514778 bytes, checksum: 899b091aef7e60a93d8f699faad79ce5 (MD5) Previous issue date: 2009 / Resumo: Diferentes aspectos citotaxonômicos foram explorados em Paullinieae (Sapindaceae). Foram descritas 29 novas contagens cromossômicas estudando 44 espécies sul-americanas de Cardiospermum, Houssayanthus, Paullinia, Serjania, Thinouia e Urvillea. Os cariótipos em Thinouia exibiram grande homogeneidade, mas devido a semelhanças com as tribos Cupanieae, Paullinieae e Thouineae, os caracteres cromossômicos não permitiram definir sua posição taxonômica em Sapindaceae. A redução no número cromossômico é uma sinapomorfia em Paullinieae. Os números básicos x = 14, 15 e 16 apresentam maior frequência em Sapindaceae, mas em Paullinieae, o x = 14 é uma simplesiomorfia unicamente observada em Thinouia e Lophostigma. O número básico x = 12, frequente em Paullinieae, encontra-se presente em Cardiospermum, Houssayanthus, Paullinia, Serjania e Urvillea. Particularmente em Houssayanthus e Serjania, 2n = 24 é conservado. A redução cromossômica é mais evidente em Cardiospermum e Urvillea. A classificação infragenérica de Urvillea em duas seções é reforçada pela presença de números básicos diferentes. Esta variação no número básico permitiu também caracterizar algumas seções em Cardiospermum. A redução no número cromossômico em Cardiospermum foi reafirmada com observações em C. heringeri (2n = 24) e C. integerrimum (2n = 14), onde a disploidia estaria relacionada à relocalização dos genes de DNA ribossomal. Foram descrito eventos de poliploidia nos três gêneros do "clado Paullinia", Cardiospermum, Paullinia e Urvillea, destacando a importância deste processo evolutivo e sua distribuição fitogeográfica. A maior diversidade cariotípica da tribo Paullinieae foi observada em Cardiospermum, os números básicos variam de x = 12 a x = 7 e os comprimentos cromossômicos diferem até seis vezes no valor. O tipo de núcleo em intérfase e o comportamento dos cromossomos na prófase definem dois grupos principais, parcialmente associados com a classificação infragenérica proposta para Cardiospermum. A diversidade cariotípica em Cardiospermum é refletida nas diversas adaptações no hábito, distribuição fitogeográfica e variações morfológicas. A localização e número dos loci de DNAr 18-5,8-26S e 5S em Paulliniaeae é variável e a não-sintenia destes genes foi a característica mais frequente. A sintenia destes genes é um caráter que diferencia unicamente a seção Carphospermum em Cardiospermum. O número e localização dos loci de DNAr foram marcadores específicos para alguns táxons. Não existe uma relação estritamente linear entre número de loci e nível de ploidia, como esperado em autopoliplóides recentes, indicando possíveis eventos de hibridação e reorganização genômica nos complexos poliplóides. Outra característica cariotípica do "clado Paullinia" é a ocorrência de segmentos heterocromáticos nas regiões cromossômicas terminais. Este padrão de bandas mostra uma variação tanto no tipo quanto no tamanho dos blocos (blocos ricos em AT, GC ou neutros). Do genoma de U. chacoensis foi isolada e caracterizada sequências de DNA satélite, componente da heterocromatina terminal rica em AT. As técnicas de hibridização (FISH e Southern-Blotting) definem a sonda pUch6 como marcador específico do genoma de U. chacoensis, mas mediante PCR foram detectadas sequências de DNA satélite Uch725 em várias espécies de Cardiospermum, Paullinia e Urvillea, mapeadas nas regiões cromossômicas terminais. A variação qualitativa faz destas sequências ferramentas taxonômicas úteis, combinando marcadores moleculares e cromossômicos em estudos filogenéticos na tribo Paullinieae. / Abstract: Various cytotaxonomic aspects were explored in Paullinieae tribe. New chromosome counts were reported for 29 species, and 44 South American species of Cardiospermum, Houssayanthus, Paullinia, Serjania, Thinouia and Urvillea were studied. Karyotypes in Thinouia have shown a great homogeneity, but in spite of their high similarities with Cupanieae, Paullinieae and Thouineae tribes, was not possible to define their taxonomic status in Sapindaceae using only chromosomal characteristics. Reduction at chromosomal number is a synapomorphic condition in Paullinieae. The basic numbers x = 14, 15 and 16 have a higher frequency in Sapindaceae, to the opposite of Paullinieae, x = 14 is a symplesiomorphic state only observed in Thinouia and Lophostigma. The basic number x = 12, common in Paullinieae, is present in Cardiospermum, Houssayanthus, Paullinia, Serjania and Urvillea. Houssayanthus and Serjania have a 2n = 24 particularly conserved. Reduction in chromosomal number is more marked in Cardiospermum and Urvillea. Infrageneric classification of Urvillea into two sections is enhanced by the presence of different basic numbers. This variation in the basic number also enabled characterization of some sections of Cardiopermum. Chromosome number reduction in Cardiospermum was confirmed with observations in C. heringeri (2n = 24) and C. integerrimum (2n = 14), where the dysploidy could be related to the transposition of ribosomal DNA genes. We describe events of polyploidy in three genera of "Paullinia clade", in Cardiospermum, Paullinia and Urvillea, highlighting the importance of this evolutionary process and its phytogeographic distribution. A highest karyotypic diversity of Paullinieae tribe was observed in Cardiospermum, basic chromosomic numbers varie from x = 12 to x = 7 (x = 8 is missing) with chromosomal sizes varying up to six times their length. Two main groups could be to defined based on the morphology of interphasic nucleus and behavior of chromosomes in prophase. Both groups were partialy associated with the infrageneric classification proposed for Cardiospermum. Karyotypic diversity in Cardiospermum is reflected in several adaptations in habits, phytogeographical distribution and morphological characters. Location and number of 18-5.8- 26 S and 5S rDNA sites in Paulliniaeae are variable and the non-synteny of these genes was the most frequent feature observed. Synteny of rDNA is a character that only differentiates the Carphospemum section whithin Cardiospermum. Both number and location of rDNA were specific markers to some taxa. There is no strictly linear relationship between number of loci and level of ploidy, as would be expected in recent autopolyploids, indicating events of hybridization and genomic reorganization in complex polyploids as a possibility Another karyotypic feature of the "Paullinia clade" is the occurrence of heterochromatic segments at terminal chromosomal regions. This banding pattern shows both kind of variation, of size and of diferent types of blocks (blocks rich in AT, GC or neutral). Satellite DNA sequences Atrich were isolated and characterized of U. chacoensis genome, parts of terminal heterochromatin. Hybridization techniques (FISH and Southern-Blot) defined pUch6 probe as specific marker of U. chacoensis genome, but Uch725 satellite DNA sequences were detected in several species of Cardiopermum, Paullinia and Urvillea by PCR, and mapped on chromosomal terminal regions. In summary, studies of molecular and chromosomal markers together, turn out from much utility to evidence qualitative variation of these sequences, and also like a taxonomic tool for phylogenetic studies in the Paullinieae tribe. / Doutorado / Doutor em Biologia Vegetal
7

Estudos cariotípicos em Griffinia Ker Gawl e espécies relacionadas (Amaryllidaceae) / Karyotypic studies in Griffinia Ker Gawl and related species (Amaryllidaceae)

Engel, Thaíssa Brogliato Junqueira, 1989- 24 August 2018 (has links)
Orientador: Eliana Regina Forni Martins / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-24T14:21:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Engel_ThaissaBrogliatoJunqueira_M.pdf: 3058703 bytes, checksum: 0c07b7bfd8295f9d32498e3cb53cd894 (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: O gênero Griffinia Ker Gawl pertence à subfamília Amaryllidoideae que, junto às subfamílias Agapanthoideae e Allioideae, compõem a família Amaryllidaceae, com cerca de 73 gêneros e 1605 espécies. As Amaryllidaceae, incluindo as Griffinia, são apreciadas pelas suas flores e cultivadas para a jardinagem e ornamentação. Endêmico do Brasil, esse importante gênero está ameaçado de extinção pela constante degradação de seu ambiente natural, sendo que muitas espécies não foram mais encontradas na natureza e nem em cultivo. A taxonomia de Griffinia é bastante dificultada pela morfologia floral e vegetativa bastante semelhante entre algumas espécies, e pela variação morfológica dentro de uma mesma espécie, ocasionada pelo isolamento entre populações e pela existência de diferentes citótipos. Os objetivos deste trabalho foram obter o cariótipo de diferentes espécies de Griffinia e de espécies proximamente relacionadas, e fornecer à sistemática informações que auxiliem na compreensão das relações filogenéticas e evolutivas das espécies desse gênero. Foram estudadas 10 espécies e duas morfoespécies não identificadas de Griffinia, bem como quatro espécies de gêneros próximos. Pontas de raízes coletadas dessas espécies foram pré-tratadas em colchicina e fixadas em solução Farmer para a produção de lâminas com metáfases mitóticas. Foram determinados número e morfologia cromossômicos e realizados bandamentos com os fluorocromos cromomicina3 (CMA3) e 4',6-diamidino-2-fenilindol (DAPI), e in situ fluorescent hybridization (FISH) com DNA ribossomal (DNAr 5S). Todas as espécies de Griffinia apresentaram 2n=20. Os números cromossômicos para as espécies analisadas de Eithea, Hippeastrum, Tocantinia e Worsleya foram 2n=18, 44, 22, e 42 respectivamente. Foram observadas espécies de Griffinia com duas, quatro, cinco e seis bandas CMA3+. De um a três sítios de DNAr 5S foram observados em dois a seis pares cromossômicos, em posição terminal, subterminal ou pericentromérica. Para cada espécie, foi observado um padrão único de distribuição de sítios de DNAr 5S, sendo assim possível a delimitação de espécies por meio das técnicas citogenéticas aplicadas. As espécies do grupo reportado na literatura como complexo Liboniana apresentaram semelhanças cariotípicas que podem corroborar a proximidade entre espécies: possuem apenas um par cromossômico com banda CMA3+ e dois pares cromossômicos com sítios de DNAr 5S. Variações cariotípicas foram observadas não apenas entre as espécies, mas também entre populações de uma mesma espécie. Casos de variação intraespecífica são conhecidos para plantas. Contudo, essa variação pode não ser uma variação interpopulacional, mas sim, reflexo da dificuldade taxonômica no gênero. Os resultados obtidos nesse estudo, apontam a citogenética como uma ferramenta útil na delimitação dos gêneros e espécies, e no reconhecimento de grupos dentro de Griffinia. / Abstract: The genus Griffinia Ker Gawl belongs to the subfamily Amaryllidoideae which together with the subfamilies Agapanthoideae and Allioideae, forms the Amaryllidaceae family, with about 73 genera and 1605 species. Amaryllidaceae plants, including Griffinia, are aprecciated because of their flowers and cultivated for gardening and ornamentals. Endemic to Brazil, the genus is endangered by the continuous degradation of their natural environment, and many species have not been found in nature. Taxonomy of Griffinia is very complicated because of its vegetative and floral morphology, which are quite similar between some species. There is also some morphological variation within a single species, caused by the isolation between populations and the existence of different cytotypes. The aim of this study was to obtain the karyotype of different species of Griffinia and closely related species, thus providing for systematic studies some information to assist in the understanding of the evolutionary and phylogenetic relationships of the species of this genus. We studied 10 species and two unidentified morphospecies of Griffinia, as well as four species of closely related genera. Root tips collected from these species were pretreated with colchicine and fixed in Farmer solution for the production of slides with metaphasic cells. We determined the number and chromosomal morphology. We performed banding with chromomicin3 (CMA3) and 4',6-diamidino-2-phenilindole (DAPI) fluorochromes and fluorescent in situ hybridization (FISH) with ribosomal DNA (5S rDNA). All Griffinia species presented 20 chromosomes. Chromosome numbers for the analyzed species of Eithea, Hippeastrum, Tocantinia and Worsleya were 2n= 18, 44, 22 and 42 respectively. Griffinia species presented two, four, five or six CMA3+ bands. One to three 5S rDNA sites were observed in two to six chromosome pairs in the terminal, subterminal or pericentromeric position. For each species, there was a unique pattern of distribution of DNAr 5S sites, so it is possible to delimitate species trough this cytogenetic technique. The species of a group reported in the literature as Liboniana complex showed similar karyotypes that can corroborate the closeness among the species of the group: they have only one chromosome pair with a CMA3+ band and two chromosome pairs with 5S rDNA sites. We observed karyotypic variations not only among species but also between populations of the same species. Cases of intraspecific variation are known for plants. However, this variation may be either an interpopulational variation, or a simple reflection of the difficulty in taxonomy of the genus. The data found at this analysis proved cytogenetic studies to be a quite useful tool in the delimitation of genera and species, and recognition of groups within Griffinia. / Mestrado / Biologia Vegetal / Mestra em Biologia Vegetal

Page generated in 0.475 seconds