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Influência da Serra do Mar na distribuição e biologia de Aeglidae (Crustacea, Anomura) na porção leste do Estado do Paraná

Trevisan, André 21 June 2013 (has links)
Resumo: Um estudo sobre os padrões de distribuição dos eglídeos (Crustacea, Anomura, Aeglidae) com ocorrência no Estado do Paraná e a variação intraespecífica morfológica de Aegla schmitti dentre populações isoladas pelo conjunto de montanhas da Serra do Mar foi realizado. A análise do padrão de distribuição foi realizado principalmente com base em visitas à coleções científicas, porém coletas adicionais foram realizadas, especialmente nas bacias hidrográficas dos rios Iguaçu, Ribeira do Iguape, Tibagi e Litorânea, de fevereiro de 2009 a outubro de 2012. Em cada coleta as seguintes variáveis abióticas foram mensuradas: temperatura da água (ºC), oxigênio dissolvido (mg/L), saturação de oxigênio (%), condutividade elétrica (?S/cm), potencial hidrogeniônico (pH), velocidade de correnteza do riacho (m/s), vazão da água (m³/s) e teor de matéria orgânica volátil do substrato (%), volume (m³) e área (m²) coberta por material vegetal, sedimento e rochas. A influência do isolamento geográfico e padrões locais foram analisados em relação a duas localidades: no Rio Arraial, pertencente à Bacia Hidrográfica Litorânea e Rio Capivari, pertencente à Bacia Hidrográfica do Ribeira do Iguape. Sete espécies foram registradas para o Estado do Paraná. Exceto Aegla lata, que foi restrita à Bacia Hidrográfica do Rio Tibagi, todas as demais estão distribuídas em mais de uma bacia hidrográfica. Aegla schmitti se distribuiu ao longo dos rios das bacias do Iguaçu, Ribeira do Iguape e Litorânea; A. marginata nas bacias Litorânea e Ribeira do Iguape; A. paulensis do nordeste do Estado de São Paulo na Bacia do Rio Paraíba do Sul até o norte do Paraná, na Bacia do Ribeira do Iguape; A. castro, do sul do Estado de São Paulo até a Bacia do Arroio Guarauma no Estado do Paraná; A. parva da porção leste do Estado de Santa Catarina, na Bacia do Rio Cubatão, até o sul do Estado do Paraná, na Bacia do Rio Iguaçu; e A. parana apresenta ocorrência ao longo das bacias dos rios Rio Iguaçu e Paraná. O padrão de distribuição geográfica foi consistente com alguns pardrões e eventos geológicos que moldaram a paisagem na região. Presença de eglídeos ou sua ausência em algumas localidades foi em decorrência de atividades humanas e condições ambientais locais. Técnicas de morfometria geométrica foram utilizadas para verificar o efeito do isolamento geográfico e condições locais diferenciadas sobre o formato da carapaça e própodo dos quelípodos de A. schmitti. Cada população apresentou sua própria composição de forma. Os locais analizados apresentaram somente o teor de oxigênio dissolvido e a área e volume de material vegetal similares entre si, as características limonlógicas diferenciadas dos riachos fizeram com que diferentes parâmetros ambientais influenciassem a distribuição de A. schmitti. No Rio Arraial, as variáveis melhor explicam a distribuição dos machos foi velocidade de correnteza e matéria orgânica do sedimento e percentual de matéria orgânica no sedimento para fêmeas, enquanto no Rio Capivari, esses parâmetros foram área do substrato coberto por rochas para machos e volume de sedimento e pH para as fêmeas. Os dados sugerem uma partição espacial da ocupação do espaço por machos e fêmeas nesses riachos, com os primeiros ocupando regiões com maior velocidade de correnteza e as fêmeas com preferência pelas margens, regiões com maior depósito de material orgânico e sedimentos. A fim de comparar aspectos das populações viventes na porção leste (Rio Arraial) e oeste (Rio Capivari) da Serra do Mar, os seguintes parâmetros populacionais foram avaliados: tamanho médio da maturidade morfológica, composição de tamanho das categorias demográficas, período reprodutivo, tamanho do início da maturidade sexual gonadal e curva de crescimento de von Bertalanffy. Com relação aos parâmetros populacionais machos e fêmeas de A. schmitti apresentaram estimativas diferenciadas de tamanho médio do início da maturidade sexual morfológica. Para os machos essa estimativa ficou em 10,94 e 11,14mm de comprimento da carapaça (CC), para os rios Arraial e Capivari, já para as fêmeas a passagem para a fase adulta ocorreu por volta dos 10,62 e 9,92mm de CC para os mesmos locais. Indivíduos juvenis de ambas as populações e fêmeas adultas do Rio Capivari apresentaram quelípodos de tamanho similar, enquanto os machos adultos apresentaram o quelípodo esquerdo maior tanto em comprimento quanto altura. Para a avaliação da biologia reprodutiva das fêmeas o estado de maturação gonadal foi registrado através da visualização da cor e do tamanho dos ovários na superfície ventral do abdômen e classificados em cinco categorias: imatura (IM), em desenvolvimento (ED), desenvolvido (D), oviposição iminente (OV) e ovígera (OVI), da mesma forma o período reprodutivo da espécie foi determinado através da frequência de fêmeas ovígeras ao longo do período de amostragem. Fêmeas com ovários em estágio 2 ou mais avançado foram amostradas em todos os meses do ano, exceto em Setembro, no Rio Capivari, quando somente indivíduos com gônadas imaturas foram coletados. O período reprodutivo durou dois meses a mais na população do Rio Arraial (de abril a outubro). O tamanho médio da maturidade sexual funcional foi estimado em 13,10mm e 16,25mm CC nos rios Arraial e Capivari, respectivamente. No presente estudo foi observado que o método de amostragem influenciou a proporção das categorias demográficas, principalmente no Rio Capivari, onde a população foi menos numerosa. Juvenis foram amostrados em todas as estações do ano, porém o principal período de recrutamento ocorreu em outubro, novembro e dezembro, período que se seguiu ao da desova. As curvas de crescimento nos machos dos rios Arraial e Capivari foram representadas pelas equações Ct=26,50[1-e-0,004(t+53,36)] e Ct=34,79[1-e-0,0024(t+122,34)], respectivamente. Já para as fêmeas dos mesmos locais as curvas de crescimento são representadas pelas seguintes equações: Ct=23,07[1-e-0.0027(t+23,18)] e Ct=25.52[1-e- 0,0033(t+19,51)]. O CC máximo estimado para machos e fêmeas foi de 26,50 e 23,07mm no Rio Arraial, e no Rio Capivari, 34,79 e 25,52mm de CC para machos e fêmeas respectivamente. A longevidade A. schmitti foi estimada em 2,0 anos para as fêmeas de ambas as populações e de 2,5 anos para os machos do Rio Arraial e 3,0 anos para os machos do Rio Capivari. O isolamento geográfico e as diferentes condições locais parecem atuar conjuntamente na fixação de diferenças em parâmetros populacionais e morfológicas em A. schmitti.
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Taxonomia e biogeografia da família Goneplacidae Macleay, 1838 (Crustacea : Decapoda : Brachyura) no litoral brasileiro /

Vezzani, Renata de Macedo. January 2007 (has links)
Orientador: Gustavo A.S. de Melo / Banca: Nilton José Hebling / Banca: Oswaldo Campos Junior / Resumo: A família Goneplacidae com representantes em todos os oceanos tropicais e temperado-quentes inclui 7 gêneros e 13 espécies na costa brasileira. Embora, muito tenha sido escrito sobre os aspectos ecológicos e fisiológicos, a taxonomia do grupo ainda possui problemas a serem resolvidos, porque a bibliografia sobre os Goneplacidae brasileiros está restrita a levantamentos faunísticos, tratamentos sistemáticos de poucos gêneros importantes e indicações de novas ocorrências na costa brasileira. Sobre biogeografia, não há quase nada referente às espécies brasileiras. De fato, os Goneplacidae nunca receberam, no Brasil, nenhuma revisão taxonômica do ponto de vista global. Considerando estes fatos, a revisão deste grupo foi feita usando as coleções carcinológicas do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo e de outros museus brasileiros. Dois padrões longitudinais de distribuição e três padrões latitudinais foram verificados nos Goneplacidae brasieliros. / Abstract:The family Goneplacidae with representatives in all the tropical and warm temperate oceans includes 7 genera and 13 species on the Brazilian coast. Although much has been written about ecological and physiological aspects, the taxonomy of the group left problems to be solved, because present bibliography on Brazilian Goneplacidae is restricted to a few faunistic surveys, in a few areas, systematic treatments of a few important genera and reports of a new occurrences on the Brazilian coast. As for biogeography there is almost nothing about Brazilian species. In fact, the Goneplacidae had never received, in Brazil, any taxonomic revision, at least not from a global view point. Considering these facts, a revision of this group was made using the carcinological collections of the Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo and other Brazilian museums. Two patterns of longitudinal distribution and three patterns of latitudinal distribution were verified among the Brazilian Goneplacidae. / Mestre
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Caracterização do ciclo da vitelogênese do camarão de água doce Macrobrachium olfersi (Wiegmann, 1836) (Crustacea, Decapoda, Palaemonidae) /

Giovannetti, Natalia. January 2010 (has links)
Resumo: O presente trabalho teve como objetivo investigar as variações que ocorrem nos ovários do camarão Macrobrachium olfersi durante a época reprodutiva, por meio de análises morfohistológicas em nível macro e microscópico. As fêmeas em período reprodutivo foram capturadas no Rio Ribeira de Iguape, litoral sul do estado de São Paulo, Brasil. As observações macroscópicas permitiram a determinação de três fases de maturação gonadal: a) em desenvolvimento (ED), onde os ovários apresentaram coloração variando de verde claro à verde oliva, estando apoiados na parte posterior do estômago encobrindo toda esta região, b) desenvolvido (DE), com coloração verde escura e preenchendo toda a cavidade cefalotorácica dorsal e c) desovado (DV), com coloração pardo-amarelada e tamanho menor em relação as demais fases, estando apoiado somente sobre o hepatopâncreas. A análise histológica permitiu classificar os ovócitos em estágios que variam de I a V de acordo com o tamanho, o aspecto citoplasmático, a observação da vesícula germinal e a granulação do vitelo. Verificou-se que na fase de maturação dos ovários designada como ED, observou-se a presença de ovócitos do estágio I ao IV, na fase DE encontraram-se, somente, ovócitos do estágio V e na fase DV, foi observado ovócitos dos estágios I a III. Os resultados do presente estudo demonstraram todas as fases do ciclo vitelogênico de M. olfersi durante a época reprodutiva. Sendo detectados cinco estágios celulares durante as três fases de desenvolvimento gonadal, porém em quantidades variadas / Abstract: The present study had the objective to investigate the modifications in Macrobrachium olfersi prawns ovaries during reproductive season through macro and microscopic morphological analysis. The females were captured in Ribeira de Iguape River (south coast of São Paulo, Brazil). By macroscopic observation three gonadal maturation phases could be determined: a) in maturation/in development (ID), ovaries that present a coloration that varies from light green to olive green; b) developed/mature (DE), presenting dark green color and c) totally spawned (SP), presenting yellowish brown color and smaler than in the other phases, being located on the hepatopancreas. By histological analysis oocytes could be classified in stages I to V according to the size; the cytoplasmatic aspect; the germinal vesicle and the yolk granulation. It was found that on the maturation phase of the ovaries known as ID, was observed the presence of oocytes from stage I to IV, at the DE phase, was founding only oocytes of stage V and at the DV phase, was observed oocytes of stages I to III. The results of this study showed all phases of the vitellogenic cycle of M. olfersi during the reproductive season. Being detected five cellular stages during the three phases of gonadal development, but in varying amounts / Orientador: Osmar Malaspina / Coorientador: Giovana Bertini / Banca: Pablo Henrique Nunes / Banca: Adriane Cristina Araújo Braga / Mestre
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Distribuição espaço-temporal e estrutura populacional do camarão Artemesia longinaris Bate, 1988 (Crustacea: Decapoda: Penaeidae) no litoral de Macaé, RJ /

Sancinetti, Gustavo Sérgio. January 2011 (has links)
Orientador: Rogerio Caetano da Costa / Coorientador: Alexandre de Azevedo / Banca: Antonio L. Castilho / Banca: Fabiano G. Taddei / Resumo: O presente estudo tem como objetivo caracterizar a abundância, distribuição ecológica e a estrutura populacional do camarão Artemesia longinaris Bate, 1888, enfocando os períodos reprodutivos e de recrutamento juvenil. Foram realizadas coletas mensais de março/2008 a fevereiro/2010 em seis transectos localizados nas regiões "inshore" (5, 10 e 15m de profundidade) e "offshore" (25, 35 e 45m) na região de Macaé, litoral norte do estado do Rio de Janeiro (22o 22' S , 41o 46' O). A salinidade e temperatura de fundo, a matéria orgânica e o tipo de sedimento em cada transecto também foram amostrados. As amostragens foram realizadas com um barco camaroneiro equipado com uma rede-de-arrasto de fundo do tipo "otter-trawl" por um período de 15 minutos cada arrasto. Empregou-se a análise de variância (Anova) para testar a variação da abundância entre anos, estações e transectos e aplicou-se a Regressão linear múltipla para verificar a influência dos fatores ambientais na abundância de A. longinaris. Para verificar se a proporção sexual diferiu de 1:1, o teste utilizado foi o qui-quadrado (X2) (p<0,05) e o teste t de "Student" para verificar se o tamanho diferiu entre os sexos. Aplicou-se a Correlação linear de Spearman (p<0,05) para testar a associação dos fatores ambientais com a frequência de fêmeas maduras e juvenis. As menores temperaturas foram registradas nos meses de primavera e verão para os dois anos de coleta. Foi capturado um total de 26.466 exemplares de A. longinaris e a maioria concentrou-se nos transectos de 10 a 35 metros e principalmente, nos meses de verão. Para as fêmeas, o menor tamanho (CC) encontrado foi de 6,0mm e o maior 38,3mm (17,01±3,97). Para os machos, o menor valor foi 6,0mm e o maior 35,0mm de carapaça (14,23±3,94). Indivíduos com tamanhos menores que 8,0... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The aim of the present study was to characterize the abundance, ecological distribution and population structure of the Artemesia longinaris shrimp Bate, 1888, focused on reproductive periods and juvenile recruitment. Monthly samples were carried out between March/2008 to February/2010 from six transects located at the inshore (5, 10 and 15m deep) and the offshore (25, 35 and 45m deep) regions in Macaé, northern coast of Rio de Janeiro state (22 O 22 'S, 41 46' W). The deep salinity and temperature, the organic matter and the sediment type from each transect was also showed. Samplings were carried out using a commercial fishery boat equipped with a otter-trawl nets during 15 minutes each trawl. ANOVA was used to test the abundance variation among years, seasons and transects. To determine the influence of environmental factors on the abundance of A. longinaris, multiple linear regression was applied. To verify whether the sex ratio differed from 1:1, the Chi square (X2) test was used (p <0.05) and the Student t test applied to check whether the size differed between the gender. To correlate environmental factors and frequency of mature females and juveniles, the Spearman linear correlation (p <0.05) was used. The lowest temperatures were recorded during spring and summer for both years. A total of 26,466 specimens of A. longinaris was captured and most concentred at 10 to 35 meters transects, especially in the summer time. The smallest and highest size found was 6.0 mm and 38.3 mm (17.01 ± 3.97) for female and 6.0 mm and 35.0 mm (14.23 ± 3.94) for male. Sizes smaller than 8.0 (CCmm) and 10.0 (CCmm) for male and female, respectively, were considered juveniles. It was found a higher percentage of females, which reached larger sizes than males. A large number of mature and juveniles females were... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Distribuição espaço-temporal e estrutura populacional do camarão Artemesia longinaris Bate, 1988 (Crustacea: Decapoda: Penaeidae) no litoral de Macaé, RJ

Sancinetti, Gustavo Sérgio [UNESP] 25 February 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:30:11Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-02-25Bitstream added on 2014-06-13T20:39:50Z : No. of bitstreams: 1 sancinetti_gs_me_botib.pdf: 1142632 bytes, checksum: 86f3e1bd39d81defba942a24ec0599e5 (MD5) / O presente estudo tem como objetivo caracterizar a abundância, distribuição ecológica e a estrutura populacional do camarão Artemesia longinaris Bate, 1888, enfocando os períodos reprodutivos e de recrutamento juvenil. Foram realizadas coletas mensais de março/2008 a fevereiro/2010 em seis transectos localizados nas regiões “inshore” (5, 10 e 15m de profundidade) e “offshore” (25, 35 e 45m) na região de Macaé, litoral norte do estado do Rio de Janeiro (22o 22’ S , 41o 46’ O). A salinidade e temperatura de fundo, a matéria orgânica e o tipo de sedimento em cada transecto também foram amostrados. As amostragens foram realizadas com um barco camaroneiro equipado com uma rede-de-arrasto de fundo do tipo “otter-trawl” por um período de 15 minutos cada arrasto. Empregou-se a análise de variância (Anova) para testar a variação da abundância entre anos, estações e transectos e aplicou-se a Regressão linear múltipla para verificar a influência dos fatores ambientais na abundância de A. longinaris. Para verificar se a proporção sexual diferiu de 1:1, o teste utilizado foi o qui-quadrado (X2) (p<0,05) e o teste t de “Student” para verificar se o tamanho diferiu entre os sexos. Aplicou-se a Correlação linear de Spearman (p<0,05) para testar a associação dos fatores ambientais com a frequência de fêmeas maduras e juvenis. As menores temperaturas foram registradas nos meses de primavera e verão para os dois anos de coleta. Foi capturado um total de 26.466 exemplares de A. longinaris e a maioria concentrou-se nos transectos de 10 a 35 metros e principalmente, nos meses de verão. Para as fêmeas, o menor tamanho (CC) encontrado foi de 6,0mm e o maior 38,3mm (17,01±3,97). Para os machos, o menor valor foi 6,0mm e o maior 35,0mm de carapaça (14,23±3,94). Indivíduos com tamanhos menores que 8,0... / The aim of the present study was to characterize the abundance, ecological distribution and population structure of the Artemesia longinaris shrimp Bate, 1888, focused on reproductive periods and juvenile recruitment. Monthly samples were carried out between March/2008 to February/2010 from six transects located at the inshore (5, 10 and 15m deep) and the offshore (25, 35 and 45m deep) regions in Macaé, northern coast of Rio de Janeiro state (22 O 22 'S, 41 46' W). The deep salinity and temperature, the organic matter and the sediment type from each transect was also showed. Samplings were carried out using a commercial fishery boat equipped with a otter-trawl nets during 15 minutes each trawl. ANOVA was used to test the abundance variation among years, seasons and transects. To determine the influence of environmental factors on the abundance of A. longinaris, multiple linear regression was applied. To verify whether the sex ratio differed from 1:1, the Chi square (X2) test was used (p <0.05) and the Student t test applied to check whether the size differed between the gender. To correlate environmental factors and frequency of mature females and juveniles, the Spearman linear correlation (p <0.05) was used. The lowest temperatures were recorded during spring and summer for both years. A total of 26,466 specimens of A. longinaris was captured and most concentred at 10 to 35 meters transects, especially in the summer time. The smallest and highest size found was 6.0 mm and 38.3 mm (17.01 ± 3.97) for female and 6.0 mm and 35.0 mm (14.23 ± 3.94) for male. Sizes smaller than 8.0 (CCmm) and 10.0 (CCmm) for male and female, respectively, were considered juveniles. It was found a higher percentage of females, which reached larger sizes than males. A large number of mature and juveniles females were... (Complete abstract click electronic access below)
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Avaliação do potencial bioindicador de Trichdactylus fluviatilis (Latreille, 1828) (Crustaceae : Decapoda : Trichodactylidae) na bacia do Rio Corumbataí /

Chagas, Graziela Consentini das. January 2008 (has links)
Resumo: Caranguejos de água doce Trichodactylus fluviatilis (Crustacea: Decapoda) coletados em dois sítios da Bacia do Rio Corumbataí nos períodos seco e chuvoso foram avaliados como bioindicadores para Al, Cu, Fe, Mn e Zn. Os decápodos foram necropsiados, sendo brânquias, hepatopâncreas e músculos removidos. Foram coletadas também amostras de água e sedimento nos mesmos locais de coleta dos T. fluviatilis. Os metais foram determinados por Espectrometria de Emissão Óptica com Plasma Acoplado Indutivamente e os resultados obtidos comparados através de análise de variânça (ANOVA), teste de Tukey e análises de correlação. Diferença significativa entre os sexos foi observada somente para as concentrações de Zn (macho > fêmea). Comparando as concentrações nos tecidos de T. fluviatilis, o Al foi encontrado em maiores concentrações nos hepatopâncreas em relação aos músculos. As concentrações de Cu encontradas nas brânquias foram maiores em relação aos outros tecidos. As concentrações de Fe foram menores nos músculos. As concentrações de Mn foram significativamente diferentes nos três tecidos (hepatopâncreas > brânquias > músculos) e as concentrações de Zn obedeceram a seguinte seqüência: músculo > hepatopâncreas > brânquias. O Mn e Zn foram encontrados em maiores concentrações nos caranguejos coletados no período seco. Os metais Al, Fe e Mn foram encontrados em maiores concentrações nos caranguejos coletados no sítio 2. Não foi observada diferença significativa entre as concentrações de Al, Cu, Fe, Mn e Zn determinadas nos caranguejos e o comprimento da carapaça, o que sugere um processo de acumulação dos metais pelo animal. As concentrações de Cu nos caranguejos refletiram as frações potencialmente biodisponíveis do elemento no sedimento. As concentrações de Al e Zn nos caranguejos refletiram a composição geológica... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Freshwater crabs Trichodactylus fluviatilis (Crustacea: Decapoda) collected in two sites in the Corumbataí River basin during the dry and rainy seasons were evaluated as bioindicators for Al, Cu, Fe, Mn, and Zn. Necropsies were conducted on the decapods and their gills, hepatopancreas, and muscles were removed. Water and sediment samples were also collected at the same sites as the T. fluviatilis. Metals were determined using optic emission spectrometry with inductively coupled plasma and results were compared using analysis of variance (ANOVA), Tukey test, and correlation analyses. Significant differences were observed between sexes only for concentrations of Zn (male > female). Comparing concentrations in the tissues of T. fluviatilis, Al was found in higher concentrations in the hepatopancreatic tissues than in the muscles. Concentrations of Cu in the gills were higher compared to other tissues. Concentrations of Fe were lower in the muscles. Concentrations of Mn were significantly different in the three tissues (hepatopancreatic tissue > gills > muscles) and concentrations of Zn followed the sequence: muscle > hepatopancreatic tissue > gills. Mn and Zn were found in higher concentrations in crabs collected in the dry season. Al, Fe, and Mn were found in higher concentrations in crabs collected at site 2. No significant differences in concentrations of Al, Cu, Fe, Mn, and Zn were observed in crabs of differing shell lengths, which suggests a process of metal accumulation in the animal. The concentrations of Cu in the crabs reflect the potentially bioavailable fractions of the element in the sediment. The concentrations of Al and Zn in the crabs reflected the geological composition of the region and the soluble fraction, respectively. The concentrations of Fe and Mn did not reflect the soluble and potentially bioavailable concentrations of the metals during the collection... (Complete abstract click electronic access below) / Orientador: Ana Luiza Brossi Garcia / Coorientador: Amauri Antonio Menegário / Banca: Julio Vicente Lombardi / Banca: Dejanira de Franceschi de Angelis / Mestre
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O caranguejo-uçá, Ucides cordatus (Linnaeus, 1763) (Crustacea, Brachyura, Ocypodidae), como espécie bioindicadora do estado de conservação de manguezais /

Souza, Caroline Araújo de. January 2016 (has links)
Orientador: Marcelo Antonio Amaro Pinheiro / Banca: Camilo Seabra Pereira / Banca: Sergio Luiz de Siqueira Bueno / Banca: Rodrigo Brasil Choueri / Banca: Luciana Cavalcanti Maia Santos / Resumo: Atividades antrópicas geram uma quantidade significativa de poluentes que são lançados no ambiente, muitas vezes ocasionando distúrbios ecológicos e possíveis alterações biológicas em vários níveis: molecular, celular, tecidual, individual, populacional e de comunidade. Entre os xenobiontes presentes nos ecossistemas aquáticos, inúmeros compostos químicos e orgânicos possuem potencial oxidativo, danificando membranas e aumentando os efeitos subletais. Desta forma, as quantificações dos danos celulares e defesas antioxidantes podem ser usadas como biomarcadores de contaminação. Foram coletados espécimes machos de U. cordatus em intermuda, em seis áreas de manguezal do litoral do Estado de São Paulo, com diferentes panoramas de contaminação, a fim de investigar possíveis diferenças sazonais, considerando duas épocas do ano verão (chuvosa) e inverno (estiagem). Inicialmente foi investigada a citogenotoxicidade dos espécimes, com registro das maiores médias de frequência de células micronucleadas (MN‰) nos manguezais de Cubatão e São Vicente, coincidindo ao menor tempo de retenção do vermelho neutro (NRRT, em minutos), indicando sua alta interação com processos degenerativos, causados pelo contato com substâncias tóxicas. O inverso ocorreu nos manguezais de Cananéia e Juréia, considerados prístinos na avaliação dos dois biomarcadores. Os valores para NRRT demonstraram alterações sazonais, indicando uma maior sensibilidade desse marcador citotóxico em relação ao genotóxico. Os ani... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Anthropic activities generate a significant amount of pollutants that are released into the environment, often causing ecological disturbances and possible biological changes at molecular, cellular, tissue, individual, population and community levels. Among xenobiotics in aquatic ecosystems, many chemical and organic compounds have oxidative potential, damaging membranes and increasing sublethal effects. Therefore, cell damage and antioxidant defenses measurements can be used as contamination biomarkers. U. cordatus intermolt male specimens were collected in six mangrove areas on the coast of the state of São Paulo, all in different contamination scenarios, in order to investigate possible seasonal differences, considering two weather seasons: summer (rainy) and winter (dry). Initially we investigated specimens' cytogenotoxicity, registering the highest average of micronucleated cells frequency (MN ‰)in the mangrove of Cubatão and São Vicente, matching the lowest neutral red retention time (NRRT, in minutes), indicating its high interaction with degenerative processes caused by the contact with xenobiotics. The opposite occurred in the mangroves of Cananéia and Juréia, considered pristine by the two biomarkers. NRRT values showed seasonal changes indicating a greater sensitivity of the cytotoxic marker in relation to the genotoxic one. Animals were submitted to biometrics to detect possible changes in weight (in grams, using a precision scale) through carapace width (in millimeters, using a precision caliper). The condition factor for all areas, regardless of the sampled period (rainy - summer, and dry - winter), did not show significant differences (p<0.05), while in winter occurred the highest averages. There were also physiological tests (metallothionein - MT and lipid peroxidation - LPO) in three tissues: AG, ... (Complete abstract electronic access below) / Doutor
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Estudo do sistema imune do camarão branco Litopenaeus schmitti (Crustacea: Decapoda) com ênfase nas aglutininas plasmáticas /

Cominetti, Márcia Regina January 2000 (has links)
Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. / Made available in DSpace on 2012-10-17T11:37:54Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / Este trabalho teve como objetivo o estudo do sistema imune do camarão branco Litopenaeus schmitti, enfatizando as aglutininas/lectinas plasmáticas. O soro apresentou atividade aglutinante contra uma variedade de eritrócitos. Esta atividade caracterizou-se por ser parcialmente dependente de cálcio, termosensível e pouco estável a pH abaixo de 7. A atividade aglutinante não mostrou afinidade por hexoses simples, mas revelarou-se específica para açúcares N-acetilados, em especial o AcNeu. A atividade aglutinante do soro foi também inibida por glicoproteínas contendo ácido siálico, como a fetuína e a BSM. O potencial envolvimento das lectinas no reconhecimento de microorganismos foi investigado, incubando-se o soro com diferentes tipos de LPS e com b-1,3-glicanas. Os LPS de Pseudomonas aeruginosa e de duas diferentes cepas de Escherichia coli (0128:B12 e 0111:B4) foram capazes de inibir a atividade aglutinante do soro. Contudo, as b-1,3-glicanas não causaram nenhuma inibição desta atividade. A atividade aglutinante do plasma de L. schmitti foi isolada através de uma coluna de fetuína-agarose e resultou na purificação parcial de uma lectina presente na hemolinfa (LPP), com massa molecular aparente estimada em 153 kDa, por gel filtração. Sob condições redutoras, LPP par mostrou duas subunidades com massa molecular de 31 e 34 kDa em SDS/PAGE. A atividade aglutinante, cálcio-dependência e especificidade da LPP foram testadas e resultaram num padrão muito semelhante ao obtido para o soro.
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Variação espaço-temporal das larvas de Decapoda do Arquipélago de São Pedro e São Paulo

Brandão, Manoela Costa 25 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Ecologia, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-25T00:40:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 277283.pdf: 8449448 bytes, checksum: 90d75a1eb72c81b8424184877920f2a0 (MD5) / Larvas de Decapoda estão entre os principais componentes do zooplâncton marinho, podendo representar até mais de 50% da biomassa planctônica total. O presente trabalho visa avaliar o efeito do Arquipélago de São Pedro e São Paulo (ASPSP) na distribuição da comunidade de larvas de Decapoda. As amostras foram coletadas em oito expedições, entre abril de 2003 e julho de 2005, na enseada e em quatro distâncias em relação ao arquipélago, de dia e à noite, através de arrastos horizontais na superfície, com rede de 200 µm. Nas quatro últimas expedições foram identificados 46 táxons da ordem Decapoda e 6 da ordem Stomatopoda. A enseada e as águas ao redor do arquipélago caracterizaram duas comunidades de larvas distintas, a primeira representada por larvas iniciais de espécies bentônicas (e.g. Grapsus grapsus, Plagusia depressa e Platypodiella spectabilis) e a segunda representada principalmente por larvas de Sergestidae. Larvas de G. grapsus foram amostradas em todas as expedições, apresentando valores de abundância de até 8.000 larvas · 100 m-3, porém só foram encontradas larvas no primeiro estágio larval. Larvas de Sergestes edwardsi foram identificadas em todos os estágios de misis e apresentaram valores de abundância de até 35 larvas · 100 m-3. Os resultados sugerem a presença de um possível mecanismo de retenção larval no ASPSP para as espécies meroplanctônicas, enquanto as larvas de espécies holoplanctônicas são exportadas para a região oceânica ao redor do arquipélago.
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Distribuição de euphausiacea (Crustacea) (krill) no Arquipélago de São Pedro e São Paulo

Menezes, Barbara Santos January 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Ecologia, Florianópolis, 2012 / Made available in DSpace on 2012-10-26T10:48:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 302488.pdf: 4210895 bytes, checksum: 728b1bedc7603ae02f4550f94e42d36b (MD5) / Eufausiáceos podem ter sua distribuição afetada por diversos fatores, como a temperatura, massas d'água e a presença de uma topografia abrupta, como quebras de plataformas continentais e cordilheiras submarinas. O Arquipélago de São Pedro e São Paulo (ASPSP) (0°55'00"N e 29°20'45"W) constitui os picos emersos de uma cadeia de montanha submarina com direção Leste-Oeste pertencente à Cordilheira Meso Atlântica. Este trabalho tem como objetivo descrever a composição e abundância de eufausiáceos do ASPSP, verificando se há variação nictemeral, temporal e em locais com diferentes distâncias e profundidades ao redor do arquipélago. Amostras de plâncton foram coletadas entre abril de 2003 e julho de 2005 em duas diferentes distâncias ao redor do ASPSP, dia e noite, totalizando 96 amostras. Arrastos horizontais superficiais foram realizados utilizando rede cônico-cilíndrica de 50 cm de diâmetro de boca e 200 ?m de malha, com fluxômetro acoplado. Foram identificados 11 espécies e 4 táxons, com destaque para Euphausia spp., Euphausia americana, Stylocheiron carinatum, Thysanopoda spp., T. aequalis e T. tricuspidata. A curva de acumulação de espécies estabilizou com 69 amostras, indicando que todas as espécies presentes em águas superficiais próximas ao ASPSP foram capturadas. Obteve-se média (± EP) da abundância total de 245,38 ± 50,66 ind. o 100 m-3, variando de 4,19 ± 2,09 ind. o 100 m-3 em janeiro de 2005 a 1.918,48 ± 993,78 ind. o 100 m-3 em novembro de 2004. Os resultados mostraram que a interação da migração vertical com a profundidade e a distância em relação ao ASPSP afeta a distribuição dos eufausiáceos e que a temperatura é o fator responsável pela variação temporal.

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