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Diagnósticos de enfermagem de débito cardíaco diminuído e volume excessivo de líquidos : validação clínica em pacientes com insuficiência cardíaca descompensada

Barth, Quenia Camille Martins January 2008 (has links)
Introdução: O Débito Cardíaco Diminuído e o Volume Excessivo de Líquidos são os principais diagnósticos de Enfermagem (DE) presentes em pacientes admitidos com insuficiência cardíaca (IC) descompensada. A avaliação e determinação das características definidoras (CD) destes diagnósticos são fundamentais para orientar as intervenções de enfermagem adequadas e preconizadas para estes pacientes. A validação clínica das CD destes diagnósticos permanecem inexploradas no contexto da IC descompensada. Objetivo: Validar clinicamente as CD dos DE Débito Cardíaco Diminuído e Volume Excessivo de Líquidos em pacientes com IC descompensada. Métodos: Estudo transversal contemporâneo realizado de janeiro a junho de 2007 em hospital universitário em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Para a validação clínica utilizou-se- um instrumento contendo as CD dos diagnósticos em estudo, aplicado por duas enfermeiras peritas em cardiologia. Incluiu-se pacientes com fração de ejeção do ventrículo esquerdo  45% e que obtiveram oito ou mais pontos, conforme os critérios de Boston para classificação de IC descompensada. Para a validação do diagnóstico Volume Excessivo de Líquidos incluiu-se pacientes com disfunção sistólica ou diastólica Resultados da validação do DE Débito Cardíaco Diminuído: Incluiu-se 29 pacientes com idade média de 61 + 14 anos; 15 (51%) sexo masculino; fração de ejeção média de 28% + 9; De acordo com a taxa de fidedignidade (R) entre as peritas, as CD consideradas maiores (R ≥ 0,80) para a validação do diagnóstico foram a fadiga (R=1), a fração de ejeção do ventrículo esquerdo diminuída (R=1), a dispnéia (R=0,96), o edema (R= 0,95), a ortopnéia (R= 0,95), a dispnéia paroxística noturna (R=0,88) e a pressão venosa central elevada (R=0,85). As características consideradas como menores ou secundárias foram o ganho de peso (R=0,78), a distenção da veia jugular (R=0,74), as palpitações (R=0,71), a oligúria (R=0,67), a tosse (R=0,63), a pele fria e pegajosa (R=0,61) e as mudanças na cor da pele (R=0,52). Resultados da validação do DE Volume Excessivo de Líquidos: Incluiu-se 32 pacientes com idade média de 60,5 + 14,3 anos; 17 (53%) sexo masculino; fração de ejeção média de 31% + 11,5. Seguindo a taxa de fidedignidade (R) entre as peritas, as CD consideradas maiores (R ≥ 0,80) para a validação do diagnóstico Volume Excessivo de Líquidos foram a dispnéia (R=0,97), a ortopnéia (R=0,95), o edema (R= 0,91), o refluxo hepatojugular positivo (R=0,90), a dispnéia paroxística noturna (R=0,88), a congestão pulmonar (R=0,87) e a pressão venosa central elevada (R=0,85). As características consideradas como menores ou secundárias foram o ganho de peso (R=0,79), a hepatomegalia (R=0,78), a distenção da veia jugular (R=0,76), as crepitações (R=0,66), a oligúria (R=0,63) e o hematócrito e a hemoglobina diminuídos (R=0,51). Conclusão: Demonstrou-se neste estudo que as características definidoras com R entre 0,50 e 1 foram validadas para os diagnósticos Débito Cardíaco Diminuído e Volume Excessivo de Líquidos em pacientes com IC descompensada. / Introduction: Decreased Cardiac Output and Fluid Volume Excess are the major nursing diagnoses (ND) among patients with decompensated heart failure (DHF). The assessment and determination of the defining characteristics (DC) of those diagnoses are crucial for selecting the appropriate nursing interventions indicated for these patients. The clinical validation of the DC of those diagnoses has not been investigated in the context of DHF. Purpose: To clinically validate the DC of Decreased Cardiac Output and Fluid Volume Excess ND in patients with DHF. Methods: Cross-sectional study conducted from January to June 2007 at a teaching hospital in Porto Alegre, state of Rio Grande do Sul, Brazil. A questionnaire containing the DC of the diagnoses, applied by two nurses with expertise in cardiology, was used for clinical validation. To validate Decreased Cardiac Output ND were included patients with left ventricle ejection fraction  45% whose scores, according to the Boston criteria for classification of DHF, were 8 or higher were included in the study. To validate Fluid Volume Excess ND were included patients with systolic or diastolic dysfunction. Results of validate Decreased Cardiac Output ND: A total of 29 patients with mean age of 61+14 years; 15 (51%) male patients; and patients with mean ejection fraction of 28%+9 were included. Based on the reliability index (R) between the experts, the major DC (R ≥ 0.80) for the validation of the ND were fatigue (R=1), decreased left ventricle ejection fraction (R=1), dyspnea (R=0.96), edema (R= 0.95), orthopnea (R= 0.95), paroxysmal nocturnal dyspnea (R=0.88) and elevated central venous pressure (R=0.85). Minor or secondary characteristics were weight gain (R=0.78), jugular vein distension (R=0.74), palpitations (R=0.71), oliguria (R=0.67), cough (R=0.63), cold clammy skin (R=0.61) and changes in skin color (R=0.52). Results of validate Fluid Volume Excess ND: A total of 32 patients with mean age of 60.5+14.3 years; 17 (53%) male patients; and patients with mean ejection fraction of 31%+11.5 were included. Based on the reliability index (R) between the experts, the major DC (R ≥ 0.80) for the validation of the fluid overload ND were dyspnea (R=0.97), orthopnea (R=0.95), edema (R= 0.91), positive hepatojugular reflux (R=0.90), paroxysmal nocturnal dyspnea (R=0.88), pulmonary congestion (R=0.87) and elevated central venous pressure (R=0.85). Minor or secondary characteristics were weight gain (R=0.79), hepatomegaly (R=0.78), jugular vein distension (R=0.76), rales (R=0.66), oliguria (R=0.63) and low hematocrit and hemoglobin levels (R=0.51).Conclusion: This study showed that the major defining characteristics with R between 0,50 and 1 were validated for the diagnoses of decreased cardiac output or Fluid Volume Excess in patients with DHF. / Introducción: Débito Cardíaco Disminuido y Volumen Excesivo de Líquidos son los principales diagnósticos de Enfermería (DE) presentes en pacientes admitidos con insuficiencia cardiaca (IC) descompensada. La evaluación y determinación de las características definidoras (CD) de estos diagnóstico son fundamentales para orientar las intervenciones de enfermería adecuadas y recomendadas a los pacientes. La validación clínica de las CD de estos diagnósticos permanece inexplorada en el contexto de la IC descompensada. Objetivo: Validar clínicamente las CD de los DE Débito Cardíaco Disminuido y Volumen Excesivo de Líquidos en pacientes con IC descompensada. Métodos: Estudio transversal contemporáneo, realizado de enero a junio de 2007, en hospital universitario en Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. Para la validación clínica, se utilizó un instrumento conteniendo las CD de los diagnósticos, aplicado por dos enfermeras peritas en cardiología. Se incluyeron pacientes con fracción de eyección del ventrículo izquierdo  45% y que obtuvieron ocho o más puntos, conforme a los criterios de Boston para la clasificación de IC descompensada. Para la validacíon de el DE Volume Excessivo de Líquidos se incluyeron pacientes com con disfunción sistólica o diastólica. Resultados de la validación de el diagnóstico Débito Cardíaco Diminuído: Se incluyeron 29 pacientes con edad media de 61±14 años; 15 (51%) del sexo masculino; fracción de eyección media del 28%±9. Conforme a la tasa de fidedignidad (R) entre las peritas, las CD consideradas mayores (R ≥ 0,80) para la validación del diagnóstico fueron la fatiga (R=1), la fracción de eyección del ventrículo izquierdo reducida (R=1), la disnea (R=0,96), el edema (R+0,95), la ortonea (R=0,95), la disnea paroxística nocturna (R=0,88) y la presión venosa central elevada (R=0,85). Las características consideradas como menores o secundarias fueron la ganancia de peso (R=0,78), la distensión de la vena yugular (R=0,74), las palpitaciones (R=0,71), la oliguria (R=0,67), la tos (R=0,63), la piel fría y pegajosa (R=0,61) y los cambios en el color de la piel (R=0,52). Resultados de la validación de el diagnóstico Volumen Excesivo de Líquidos: Se incluyeron 32 pacientes con edad media de 60,5±14,3 años; 17 (53%) del sexo masculino; fracción de eyección media de 31%±11,5. Siguiendo la tasa de fidedignidad (R) entre las peritas, las CD consideradas mayores (R ≥ 0,80) para la validación del diagnóstico Volumen Excesivo de Líquidos fueron la disnea (R=0,97), la ortonea (R=0,95), el edema (R=0,91), el reflujo hepatoyugular positivo (R=0,90), la disnea paroxística nocturna (R=0,88), la congestión pulmonar (R=0,87) y la presión venosa central elevada (R=0,85). Las características consideradas como menores o secundarias fueron la ganancia de peso (R=0,79), la hepatomegalia (R=0,78), la distensión de la vena yugular (R=0,76), las crepitaciones (R=0,66), la oliguria (R=0,63) y el hematocrito y hemoglobina disminuidos (R=0,51). Conclusión: Se demostró, en este estudio, que las características definidoras con R entre 0,50 y 1 fueron validadas para el diagnóstico Débito Cardíaco Disminuido o Volumen Excesivo de Líquidos en pacientes con IC descompensada.
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Uso de cateter central de inserção periférica para redução da incidência de flebite relacionada a acesso venoso durante a infusão de inotrópico em pacientes com insuficiência cardíaca descompensada: ensaio clínico randomizado / Peripherally inserted central catheters reduce the incidence of phlebitis in heart failure patients receiving prolonged intravenous inotropic infusions: a randomized trial

Silva, Eunice Vieira Cavalcante 28 November 2016 (has links)
Fundamento: Na descompensação da insuficiência cardíaca, pode ocorrer o baixo débito cardíaco, nessa situação o uso de inotrópico pode ser necessário. Se o acesso venoso for periférico, a infusão venosa prolongada de inotrópicos pode levar à flebite. Por outro lado, o acesso venoso central pode apresentar complicações. O Cateter Central de Inserção Periférica (PICC) pode ser uma opção nessa situação. O objetivo do presente estudo foi avaliar a incidência de flebite com o uso do PICC em comparação ao acesso venoso periférico. Métodos: em estudo clínico randomizado foram selecionados pacientes com insuficiência cardíaca congestiva avançada, em uso de inotrópico endovenoso; plaquetas >= 50.000/mm3 e fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) < 0,45. Os pacientes foram randomizados para receberem o PICC ou manter o acesso venoso periférico. O desfecho principal foi à ocorrência de flebite. Os dados foram analisados pela regressão logística. Resultados: Foram incluídos 40 pacientes no Grupo PICC e 40 pacientes no grupo controle. A mediana da idade foi de 61,5 (IQR=16) anos, a FEVE foi de 24,0 (IQR= 10) % e a dose da dobutamina foi de 7,73 (IQR = 5,3) mcg/kg*min. No Grupo PICC a ocorrência de flebite foi de 2,5 % (1 paciente) enquanto no grupo controle foi de 95% (38 pacientes), com razão dos riscos (HR) de 0,1% (IC 95%: 0,0 a 1,6%, P < 0,001). Conclusões: O uso de PICC foi associado a redução da incidência de flebite durante a infusão endovenosa contínua de dobutamina em pacientes com baixo débito cardíaco durante internação por insuficiência cardíaca descompensada / Background: During decompensated heart failure, the use of intravenous inotropes can be necessary. With peripheral venous access, prolonged infusions can cause phlebitis. However, traditional central venous catheters have possible complications. Peripherally inserted central catheters (PICCs) may be an alternative to traditional catheters. Our objective was to compare the incidence of phlebitis between PICCs and catheters used to achieve peripheral venous access. Methods: In a randomized clinical trial, 40 patients were randomized to the PICC group and 40 patients were randomized to thecontrol group. The inclusion criteria were advanced heart failure, ejection fraction < 0.45, and platelets > 50,000/mm3. The patients were randomly assigned to receivea PICC or keep their peripheral venous access. The primary endpoint was the occurrence of phlebitis. Results: We included 40 patients in the PICC group and 40 patients in the control group. The median age was 61.5 (interquartile range [IQR]=16) years, the ejection fraction was 0.24 (IQR=0.10), and the dobutamine dose was 7.73 (IQR=5.3) mcg/kg*min. Phlebitis occurred in 1 patient (2.5%) in the PICC group and in 38 patients (95.0%) in the control group, with a hazard ratio of 0.1% (95% confidence interval [CI]: 0.0%-1.6%, P < 0.001). Conclusion: PICCs were associated with a lower incidence of phlebitis in patients hospitalized for decompensated heart failure with low cardiac output during intravenous dobutamine infusions
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Impacto do tratamento precoce guiado por metas sobre a morbidade e mortalidade da sepse grave e do choque séptico em crianças / Impact of early goal-directed therapy on morbidity and mortality of children with severe sepsis and septic shock

Oliveira, Claudio Flauzino de 06 April 2009 (has links)
Introdução: O fluxograma de tratamento ACCM/PALS objetiva a reversão precoce do choque séptico pediátrico utilizando medidas convencionais. Na evolução destas recomendações, foram adicionadas medidas indiretas do equilíbrio entre oferta e demanda de oxigênio utilizando saturação venosa central de oxigênio (ScvO2 70%), dentro de uma abordagem direcionada a metas. Entretanto, enquanto que estas recomendações adicionadas baseiam-se em evidências de estudos em adultos, a extrapolação para o paciente pediátrico permanece sem validação. Objetivo: O objetivo deste estudo é comparar o fluxograma ACCM/PALS com ou sem terapia guiada pela ScvO2 sobre a morbidade e a mortalidade de crianças com sepse grave e choque séptico. MÉTODOS: Crianças e adolescentes com sepse grave ou choque séptico refratário a volume foram randomizados para receber o tratamento ACCM/PALS com ou sem ressuscitação guiada pela ScvO2. Mortalidade em vinte e oito dias foi o desfecho primário. Resultados: Dos 102 paciente incluídos, 51 receberam tratamento ACCM/PALS guiado pela ScvO2 e 51 receberam tratamento ACCM/PALS sem orientação pela ScvO2. Tratamento guiado pela ScvO2 resultou em menor mortalidade (11,8% vs. 39,2%, p = 0,002), e menor incidência de disfunções orgânicas (p = 0,03). O tratamento guiado pela ScvO2 resultou em mais cristalóide (28 [20-40] vs. 5 [0-20] mL/kg, p < 0,0001), transfusões de hemáceas (45,1% vs. 15,7%, p = 0,002) e suporte inotrópico (29,4% vs. 7,8%, p = 0,01) nas primeiras seis horas. Conclusões: Este estudo reforça o fluxograma ACCM/PALS. Tratamento guiado pela ScvO2 70% possui impacto significativo e aditivo sobre o prognóstico de crianças e adolescentes com choque séptico. / Introduction: ACCM/PALS guidelines address early correction of pediatric septic shock using conventional measures. In the evolution of these recommendations indirect measures of the balance between systemic oxygen delivery and demands using central venous or superior vena cava oxygen saturation (ScvO2 70%) in a goal directed approach have been added. However, while these additional goal-directed endpoints are based on evidenced based adult studies, the extrapolation to the pediatric patient remains unvalidated. Objective: The purpose of this study is to compare ACCM/PALS guidelines performed with and without ScvO2 goal-directed therapy on the morbidity and mortality rate of children with severe sepsis and septic shock. Methods: Children and adolescents with severe sepsis or fluid-refractory septic shock were randomly assigned to ACCM/PALS with, or without ScvO2 goal directed resuscitation. Twenty-eight day mortality was the primary endpoint. Results: Of the 102 enrolled patients, 51 received ACCM/PALS with ScvO2 goal directed therapy and 51 received ACCM/PALS without ScvO2 goal directed therapy. ScvO2 goal directed therapy resulted in less mortality (28-day 11.8 vs. 39.2 percent, p = 0.002), and fewer new organ dysfunctions (p = 0.03). ScvO2 goal directed therapy resulted in more crystalloid (28 [20-40] vs. 5 [0-20] mL/kg, p < 0.0001), blood transfusion (45.1 vs. 15.7 percent, p = 0.002) and inotropic support (29.4 vs. 7.8 percent, p = 0.01) in the first 6 hours. Conclusions: This study supports the current ACCM/PALS guidelines. Goal directed therapy using the endpoint of a ScvO2 70% provides significant and additive impact on the outcome of children and adolescents with septic shock.
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Impacto do tratamento precoce guiado por metas sobre a morbidade e mortalidade da sepse grave e do choque séptico em crianças / Impact of early goal-directed therapy on morbidity and mortality of children with severe sepsis and septic shock

Claudio Flauzino de Oliveira 06 April 2009 (has links)
Introdução: O fluxograma de tratamento ACCM/PALS objetiva a reversão precoce do choque séptico pediátrico utilizando medidas convencionais. Na evolução destas recomendações, foram adicionadas medidas indiretas do equilíbrio entre oferta e demanda de oxigênio utilizando saturação venosa central de oxigênio (ScvO2 70%), dentro de uma abordagem direcionada a metas. Entretanto, enquanto que estas recomendações adicionadas baseiam-se em evidências de estudos em adultos, a extrapolação para o paciente pediátrico permanece sem validação. Objetivo: O objetivo deste estudo é comparar o fluxograma ACCM/PALS com ou sem terapia guiada pela ScvO2 sobre a morbidade e a mortalidade de crianças com sepse grave e choque séptico. MÉTODOS: Crianças e adolescentes com sepse grave ou choque séptico refratário a volume foram randomizados para receber o tratamento ACCM/PALS com ou sem ressuscitação guiada pela ScvO2. Mortalidade em vinte e oito dias foi o desfecho primário. Resultados: Dos 102 paciente incluídos, 51 receberam tratamento ACCM/PALS guiado pela ScvO2 e 51 receberam tratamento ACCM/PALS sem orientação pela ScvO2. Tratamento guiado pela ScvO2 resultou em menor mortalidade (11,8% vs. 39,2%, p = 0,002), e menor incidência de disfunções orgânicas (p = 0,03). O tratamento guiado pela ScvO2 resultou em mais cristalóide (28 [20-40] vs. 5 [0-20] mL/kg, p < 0,0001), transfusões de hemáceas (45,1% vs. 15,7%, p = 0,002) e suporte inotrópico (29,4% vs. 7,8%, p = 0,01) nas primeiras seis horas. Conclusões: Este estudo reforça o fluxograma ACCM/PALS. Tratamento guiado pela ScvO2 70% possui impacto significativo e aditivo sobre o prognóstico de crianças e adolescentes com choque séptico. / Introduction: ACCM/PALS guidelines address early correction of pediatric septic shock using conventional measures. In the evolution of these recommendations indirect measures of the balance between systemic oxygen delivery and demands using central venous or superior vena cava oxygen saturation (ScvO2 70%) in a goal directed approach have been added. However, while these additional goal-directed endpoints are based on evidenced based adult studies, the extrapolation to the pediatric patient remains unvalidated. Objective: The purpose of this study is to compare ACCM/PALS guidelines performed with and without ScvO2 goal-directed therapy on the morbidity and mortality rate of children with severe sepsis and septic shock. Methods: Children and adolescents with severe sepsis or fluid-refractory septic shock were randomly assigned to ACCM/PALS with, or without ScvO2 goal directed resuscitation. Twenty-eight day mortality was the primary endpoint. Results: Of the 102 enrolled patients, 51 received ACCM/PALS with ScvO2 goal directed therapy and 51 received ACCM/PALS without ScvO2 goal directed therapy. ScvO2 goal directed therapy resulted in less mortality (28-day 11.8 vs. 39.2 percent, p = 0.002), and fewer new organ dysfunctions (p = 0.03). ScvO2 goal directed therapy resulted in more crystalloid (28 [20-40] vs. 5 [0-20] mL/kg, p < 0.0001), blood transfusion (45.1 vs. 15.7 percent, p = 0.002) and inotropic support (29.4 vs. 7.8 percent, p = 0.01) in the first 6 hours. Conclusions: This study supports the current ACCM/PALS guidelines. Goal directed therapy using the endpoint of a ScvO2 70% provides significant and additive impact on the outcome of children and adolescents with septic shock.
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Avaliação da diferença arterio-venosa central de dióxido de carbono (ΔpCO2) como índice prognóstico em pacientes com instabilidade hemodinâmica

Araujo, David Theophilo January 2012 (has links)
INTRODUÇÃO: Instabilidade hemodinâmica é uma condição comum nos pacientes críticos e usualmente associada aos quadros de choque. O débito cardíaco (DC) é o principal determinante da oferta de oxigênio, e uma importante variável a ser monitorizada nestes pacientes. A diferença arterio-venosa central de dióxido de carbono (△pCO2), é um índice que mostrou-se correlacionar inversamente com o DC em diversos estudos. OBJETIVOS: O objetivo deste estudo é avaliar o valor prognóstico do △pCO2 (utilizando uma amostra venosa central) em uma série heterogênea de pacientes com instabilidade hemodinâmica. MÉTODOS: Estudo prospectivo observacional conduzido em uma UTI geral de 18 leitos do Complexo Hospitalar da Santa Casa de Porto Alegre. Variáveis hemodinâmicos, coleta de gasometria arterial e venosa central, e lactato, foram realizadas na admissão e após 6, 12, 18 e 24 horas. A gravidade da doença foi avaliada pelo escore APACHE II e a a severidade da disfunção orgânica pelo escore SOFA. RESULTADOS: 60 pacientes foram analisados. A mortalidade ao fim de 28 dias foi de 43% (26/60). Não se observou diferença entre os valores médios de △pCO2 entre sobreviventes e óbitos em 28 dias. O tempo de permanência na UTI foi maior entre os pacientes com um △pCO2 “alargado”. Os valores médios de saturação venosa central de oxigênio (SvcO2) foram maiores no subgrupo de pacientes com △pCO2 normal. CONCLUSÃO: Este estudo mostrou que o △pCO2, em pacientes com instabilidade hemodinâmica, está relacionado com desfecho secundários importantes como uma maior permanência em UTI. A explicação fisiológica para isso deve-se a uma maior redução no fluxo sanguíneo (como sugerido por uma SvcO2 mais baixa) causando uma oferta inadequada de oxigênio na fase aguda da doença, resultando em maior tempo de recuperação. / BACKGROUND: Hemodynamic instability is a common condition in critically ill patients and is usually associated with shock. Cardiac output (CO) is the major determinant of oxygen supply and an important variable to be monitored in these patients. The venousarterial difference of partial pressure of carbon dioxide (△pCO2) ,is an index that have shown to be inversely correlate with the CO in several studies. OBJECTIVES: This study aims to evaluate the prognostic value of the △pCO2 (using a central venous sample) in a heterogeneous series of critically ill patients with hemodynamic instability. METHODS: A prospective observational clinical study was conducted in a 18-bed general ICU of the Santa Casa de Porto Alegre Hospital Complex. Hemodynamic measurements, collection of arterial and central venous blood gases, and lactate were performed on admission and after 6 , 12, 18 and 24 hours.The severity of patient’s disease was evaluated by the APACHE II score and the level of organic disfunction was evaluated by the SOFA score. RESULTS: A total of 60 patients were analyzed. The mortality rate at 28 days was 43% (26/60). There was no difference observed in mean △pCO2 between deaths and survivors after 28 days.The ICU stay was longer among patients with “enlarged” △pCO2.Mean central venous oxygen saturation values were higher in patients with normal △pCO2. CONCLUSION: This study showed that the △pCO2 in patients with hemodynamic instability is correlated with important secondary outcomes like higher ICU stay. The physiologic explanation is a reduction on blood flow (as suggested by lower ScvO2) causing a inadequate oxygen tissue delivery in the acute phase of the disease, resulting in a greater recovery time.
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Avaliação da sedação e dos efeitos cardiovasculares de duas doses de detomidina em muares / Evaluation of sedation and cardiovascular effects of two doses of detomidine in mules

Módolo, Tiago José Caparica [UNESP] 18 May 2018 (has links)
Submitted by Tiago José Caparica Módolo (tiago.vet10@gmail.com) on 2018-06-12T17:22:24Z No. of bitstreams: 1 TiagoModoloTESE.pdf: 1069308 bytes, checksum: ec33fab464148f69f2639d9206f39612 (MD5) / Approved for entry into archive by Alexandra Maria Donadon Lusser Segali null (alexmar@fcav.unesp.br) on 2018-06-12T17:52:27Z (GMT) No. of bitstreams: 1 modolo_tjc_dr_jabo.pdf: 1069308 bytes, checksum: ec33fab464148f69f2639d9206f39612 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-06-12T17:52:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 modolo_tjc_dr_jabo.pdf: 1069308 bytes, checksum: ec33fab464148f69f2639d9206f39612 (MD5) Previous issue date: 2018-05-18 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / A detomidina é um dos fármacos mais utilizados para a sedação de muares, porém não há dose estabelecida para esta espécie sendo indicado utilizar uma dose 50% maior que a indicada para equinos. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia e os efeitos cardiovasculares da detomidina em muares comparando duas doses diferentes, a utilizada em equinos ( G1 - 0,02 mg/kg) e a dose 50% maior (G2 – 0,03 mg/kg). Para isso, foram utiizados 6 muares (2 machos e 4 fêmeas), adultos (339±27 kg), os animais receberam as duas doses com espaçamento mínimo de 7 dias, formando assim dois grupos experimentais com 6 animais cada. Antes da aplicação (M0) da detomidina pela via intravenosa e 5, 15, 30, 45 e 60 minutos após a aplicação (M5; M15; M30; M45; M60, respectivamente) foram avaliados frequência cardíaca, frequência respiratória, motilidade intestinal, altura da cabeça, além dos parâmetros ecocardiográficos: diâmetro interno do ventrículo esquerdo ao final da sístole e da diástole, fração de encurtamento, fração de ejeção, volume do ventrículo esquerdo ao final da sístole e da diástole, volume sistólico e débito cardíaco. A altura da cabeça do G2 permaneceu significativamente menor até o M60 quando comparado ao M0 do mesmo grupo, já do G1 ficou significativamente menor até o M45 quando comparado ao basal. O débito cardíaco do G1 foi significativamente menor nos M5, M15, M30 quando comparado ao M0 doG1, já do G2 permaneceu significativamente menor, quando compardo ao M0 do G2, do M5 ao M45. Concluiu-se que os muares que receberam dose 50% maior de detomidina permaneceram sedados por um período maior, porém os efeitos cardiovasculares também foram mais prolongados. / Detomidine is the drugs most used for sedation of mules, but there is no established dose for this species being indicated to use a dose 50% greater than indicated for horses. Thus, the objective of this study was to evaluate the efficacy and cardiovascular effects of detomidine in mules comparing two different doses, the used in horses (G1 - 0.02 mg / kg) and the 50% higher dose (G2 - 0.03 mg / kg). For this, 6 muares (2 males and 4 females), adults (339 ± 27 kg) were used, the animals received the two doses with a minimum spacing of 7 days, thus forming two experimental groups with 6 animals each. Before the application (M0) of detomidine intravenously and 5, 15, 30, 45 and 60 minutes after the application (M5, M15, M30, M45, M60, M60, respectively) were evaluated heart rate, respiratory rate, intestinal motility, height of the head, in addition to the echocardiographic parameters: internal left ventricular diameter at the end of systole and diastole, fraction of shortening, ejection fraction, left ventricular volume at the end of systole and diastole, systolic volume and cardiac output. The head height of G2 remained significantly lower until M60, whereas G1 was significantly lower up to M45, cardiac output of G1 was significantly lower in M5, M15, M30, whereas G2 remained smaller than M5 at M45. Concluding that mules receiving a 50% higher dose of detomidine remained sedated for a longer period, but the cardiovascular effects were also longer. / 140230/2014-9
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Monitoração hemodinâmica e da oxigenação tecidual minimamente invasiva em cães / Minimally invasive monitoring Hemodynamic and tissue oxygenation in dogs

Gehrcke, Martielo Ivan 28 November 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-08T15:50:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PGCA14DA001.pdf: 2982405 bytes, checksum: da66d096b04578b9f10f6c43d43ea419 (MD5) Previous issue date: 2014-11-28 / Devido à importância da monitoração hemodinâmica e da oxigenação tecidual na anestesiologia e em pacientes críticos, buscam-se métodos minimamente invasivos e acurados para monitoração do débito cardíaco e da oxigenação tecidual. Esta tese apresenta quatro estudos que visam a monitoração hemodinâmica e da oxigenação tecidual em cães. O primeiro, trata-se de uma revisão sobre os diferentes métodos para monitoração do débito cardíaco em cães, ressaltando a importância de se utilizar técnicas minimamente ou não invasivas, de adequada acurácia e que reflitam o estado hemodinâmico do paciente em diferentes situações. Ainda, demonstra-se como a saturação venosa central ganhou espaço na monitoração de pacientes hemodinamicamente instáveis, sendo um parâmetro de fácil aquisição e que serve como guia terapêutico nestes pacientes. Nos três artigos seguintes avaliou-se a monitoração hemodinâmica e da oxigenação tecidual por diferentes métodos em cães submetidos a diferentes situações hemodinâmicas utilizando-se nove cães pesando 19,6±1,3 kg, os quais foram anestesiados com isofluorano à 1,4 V% (Basal) e posteriormente submetidos à ventilação mecânica (VM), e à estados hipodinâmico (Hipo), com isofluorano à 3,5 V% e hiperdinâmico (Hiper) por infusão de dobutamina na dose de 5&#956;g/kg/min. No segundo estudo, objetivou-se avaliar a acurácia na determinação do débito e índice cardíacos por meio da ecocardiografia e ecodoppler pelos métodos de Simpson modificado e os cálculos de fluxo por velocidade em tempo integral (VTI) nas valvas aórtica e pulmonar frente à termodiluição. Os resultados demonstraram baixa correlação entre os métodos e pouca acurácia com a termodiluição nas diferentes fases. O método de Simpson na fase hipodinâmica foi o único que apresentou valores aceitáveis de concordância, além de identificar as diferentes fases hemodinâmicas, o que não ocorreu com os demais métodos. Ainda, a experiência do avaliador na execução do exame parece ser determinante na confiabilidade dos resultados. No terceiro estudo, objetivou-se avaliar a utilização da calorimetria indireta na monitoração hemodinâmica e da oxigenação tecidual, através dos parâmetros de consumo de oxigênio (VO2) e produção de dióxido de carbono (VCO2), e pela determinação do índice cardíaco pelas equações de Fick utilizando-se o VO2 ou VCO2 frente à termodiluição. O uso da calorimetria indireta foi eficaz detectando as alterações no VO2 e VCO2 durante os diferentes estados hemodinâmicos. A determinação do índice cardíaco pela equação de Fick tanto com o VO2 quanto pelo VCO2 não foram acurados para substituirem a termodiluição, entretanto, com o VO2 foi possível identificar os diferentes estados hemodinâmicos, semelhante à termodiluição, podendo ser utilizado como guia na avaliação do paciente. No quarto estudo, objetivou-se a substituição dos sangues arterial e misto pelo sangue venoso central e pelo expirado final de CO2 (EtCO2) na análise da função pulmonar, oxigenação tecidual (saturação venosa de oxigênio) e equilíbrio ácido-base (EAB) em cães. O EtCO2 correlacionou-se com a pressão arterial de CO2, podendo substituir a amostra arterial na análise na função pulmonar. Os sangues venoso misto e central foram bem correlacionados indicando que o sangue venoso central pode ser utilizado com segurança na análise da oxigenação tecidual e do estado hemodinâmico. Quanto a análise do EAB os sangues venosos e o arterial correlacionaram-se adequadamente principalmente referentes aos valores de pH, bicarbonato e CO2, podendo ser utilizado o sangue venoso central na interpretação do EAB. Dentre os eletrólitos, não houve diferenças entre sódio, cloro e potássio, mas o cálcio ionizado foi 40% menor no sangue arterial. Conclui-se que a utilização de métodos minimamente invasivos para monitoração hemodinâmica e da oxigenação tecidual é possível, e embora não haja correlação e concordância com o método padrão, esses métodos permitem observar a evolução do paciente, sendo mais uma ferramenta na monitoração do paciente anestesiado ou crítico
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Avaliação da diferença arterio-venosa central de dióxido de carbono (ΔpCO2) como índice prognóstico em pacientes com instabilidade hemodinâmica

Araujo, David Theophilo January 2012 (has links)
INTRODUÇÃO: Instabilidade hemodinâmica é uma condição comum nos pacientes críticos e usualmente associada aos quadros de choque. O débito cardíaco (DC) é o principal determinante da oferta de oxigênio, e uma importante variável a ser monitorizada nestes pacientes. A diferença arterio-venosa central de dióxido de carbono (△pCO2), é um índice que mostrou-se correlacionar inversamente com o DC em diversos estudos. OBJETIVOS: O objetivo deste estudo é avaliar o valor prognóstico do △pCO2 (utilizando uma amostra venosa central) em uma série heterogênea de pacientes com instabilidade hemodinâmica. MÉTODOS: Estudo prospectivo observacional conduzido em uma UTI geral de 18 leitos do Complexo Hospitalar da Santa Casa de Porto Alegre. Variáveis hemodinâmicos, coleta de gasometria arterial e venosa central, e lactato, foram realizadas na admissão e após 6, 12, 18 e 24 horas. A gravidade da doença foi avaliada pelo escore APACHE II e a a severidade da disfunção orgânica pelo escore SOFA. RESULTADOS: 60 pacientes foram analisados. A mortalidade ao fim de 28 dias foi de 43% (26/60). Não se observou diferença entre os valores médios de △pCO2 entre sobreviventes e óbitos em 28 dias. O tempo de permanência na UTI foi maior entre os pacientes com um △pCO2 “alargado”. Os valores médios de saturação venosa central de oxigênio (SvcO2) foram maiores no subgrupo de pacientes com △pCO2 normal. CONCLUSÃO: Este estudo mostrou que o △pCO2, em pacientes com instabilidade hemodinâmica, está relacionado com desfecho secundários importantes como uma maior permanência em UTI. A explicação fisiológica para isso deve-se a uma maior redução no fluxo sanguíneo (como sugerido por uma SvcO2 mais baixa) causando uma oferta inadequada de oxigênio na fase aguda da doença, resultando em maior tempo de recuperação. / BACKGROUND: Hemodynamic instability is a common condition in critically ill patients and is usually associated with shock. Cardiac output (CO) is the major determinant of oxygen supply and an important variable to be monitored in these patients. The venousarterial difference of partial pressure of carbon dioxide (△pCO2) ,is an index that have shown to be inversely correlate with the CO in several studies. OBJECTIVES: This study aims to evaluate the prognostic value of the △pCO2 (using a central venous sample) in a heterogeneous series of critically ill patients with hemodynamic instability. METHODS: A prospective observational clinical study was conducted in a 18-bed general ICU of the Santa Casa de Porto Alegre Hospital Complex. Hemodynamic measurements, collection of arterial and central venous blood gases, and lactate were performed on admission and after 6 , 12, 18 and 24 hours.The severity of patient’s disease was evaluated by the APACHE II score and the level of organic disfunction was evaluated by the SOFA score. RESULTS: A total of 60 patients were analyzed. The mortality rate at 28 days was 43% (26/60). There was no difference observed in mean △pCO2 between deaths and survivors after 28 days.The ICU stay was longer among patients with “enlarged” △pCO2.Mean central venous oxygen saturation values were higher in patients with normal △pCO2. CONCLUSION: This study showed that the △pCO2 in patients with hemodynamic instability is correlated with important secondary outcomes like higher ICU stay. The physiologic explanation is a reduction on blood flow (as suggested by lower ScvO2) causing a inadequate oxygen tissue delivery in the acute phase of the disease, resulting in a greater recovery time.
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Avaliação da diferença arterio-venosa central de dióxido de carbono (ΔpCO2) como índice prognóstico em pacientes com instabilidade hemodinâmica

Araujo, David Theophilo January 2012 (has links)
INTRODUÇÃO: Instabilidade hemodinâmica é uma condição comum nos pacientes críticos e usualmente associada aos quadros de choque. O débito cardíaco (DC) é o principal determinante da oferta de oxigênio, e uma importante variável a ser monitorizada nestes pacientes. A diferença arterio-venosa central de dióxido de carbono (△pCO2), é um índice que mostrou-se correlacionar inversamente com o DC em diversos estudos. OBJETIVOS: O objetivo deste estudo é avaliar o valor prognóstico do △pCO2 (utilizando uma amostra venosa central) em uma série heterogênea de pacientes com instabilidade hemodinâmica. MÉTODOS: Estudo prospectivo observacional conduzido em uma UTI geral de 18 leitos do Complexo Hospitalar da Santa Casa de Porto Alegre. Variáveis hemodinâmicos, coleta de gasometria arterial e venosa central, e lactato, foram realizadas na admissão e após 6, 12, 18 e 24 horas. A gravidade da doença foi avaliada pelo escore APACHE II e a a severidade da disfunção orgânica pelo escore SOFA. RESULTADOS: 60 pacientes foram analisados. A mortalidade ao fim de 28 dias foi de 43% (26/60). Não se observou diferença entre os valores médios de △pCO2 entre sobreviventes e óbitos em 28 dias. O tempo de permanência na UTI foi maior entre os pacientes com um △pCO2 “alargado”. Os valores médios de saturação venosa central de oxigênio (SvcO2) foram maiores no subgrupo de pacientes com △pCO2 normal. CONCLUSÃO: Este estudo mostrou que o △pCO2, em pacientes com instabilidade hemodinâmica, está relacionado com desfecho secundários importantes como uma maior permanência em UTI. A explicação fisiológica para isso deve-se a uma maior redução no fluxo sanguíneo (como sugerido por uma SvcO2 mais baixa) causando uma oferta inadequada de oxigênio na fase aguda da doença, resultando em maior tempo de recuperação. / BACKGROUND: Hemodynamic instability is a common condition in critically ill patients and is usually associated with shock. Cardiac output (CO) is the major determinant of oxygen supply and an important variable to be monitored in these patients. The venousarterial difference of partial pressure of carbon dioxide (△pCO2) ,is an index that have shown to be inversely correlate with the CO in several studies. OBJECTIVES: This study aims to evaluate the prognostic value of the △pCO2 (using a central venous sample) in a heterogeneous series of critically ill patients with hemodynamic instability. METHODS: A prospective observational clinical study was conducted in a 18-bed general ICU of the Santa Casa de Porto Alegre Hospital Complex. Hemodynamic measurements, collection of arterial and central venous blood gases, and lactate were performed on admission and after 6 , 12, 18 and 24 hours.The severity of patient’s disease was evaluated by the APACHE II score and the level of organic disfunction was evaluated by the SOFA score. RESULTS: A total of 60 patients were analyzed. The mortality rate at 28 days was 43% (26/60). There was no difference observed in mean △pCO2 between deaths and survivors after 28 days.The ICU stay was longer among patients with “enlarged” △pCO2.Mean central venous oxygen saturation values were higher in patients with normal △pCO2. CONCLUSION: This study showed that the △pCO2 in patients with hemodynamic instability is correlated with important secondary outcomes like higher ICU stay. The physiologic explanation is a reduction on blood flow (as suggested by lower ScvO2) causing a inadequate oxygen tissue delivery in the acute phase of the disease, resulting in a greater recovery time.
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Uso de cateter central de inserção periférica para redução da incidência de flebite relacionada a acesso venoso durante a infusão de inotrópico em pacientes com insuficiência cardíaca descompensada: ensaio clínico randomizado / Peripherally inserted central catheters reduce the incidence of phlebitis in heart failure patients receiving prolonged intravenous inotropic infusions: a randomized trial

Eunice Vieira Cavalcante Silva 28 November 2016 (has links)
Fundamento: Na descompensação da insuficiência cardíaca, pode ocorrer o baixo débito cardíaco, nessa situação o uso de inotrópico pode ser necessário. Se o acesso venoso for periférico, a infusão venosa prolongada de inotrópicos pode levar à flebite. Por outro lado, o acesso venoso central pode apresentar complicações. O Cateter Central de Inserção Periférica (PICC) pode ser uma opção nessa situação. O objetivo do presente estudo foi avaliar a incidência de flebite com o uso do PICC em comparação ao acesso venoso periférico. Métodos: em estudo clínico randomizado foram selecionados pacientes com insuficiência cardíaca congestiva avançada, em uso de inotrópico endovenoso; plaquetas >= 50.000/mm3 e fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) < 0,45. Os pacientes foram randomizados para receberem o PICC ou manter o acesso venoso periférico. O desfecho principal foi à ocorrência de flebite. Os dados foram analisados pela regressão logística. Resultados: Foram incluídos 40 pacientes no Grupo PICC e 40 pacientes no grupo controle. A mediana da idade foi de 61,5 (IQR=16) anos, a FEVE foi de 24,0 (IQR= 10) % e a dose da dobutamina foi de 7,73 (IQR = 5,3) mcg/kg*min. No Grupo PICC a ocorrência de flebite foi de 2,5 % (1 paciente) enquanto no grupo controle foi de 95% (38 pacientes), com razão dos riscos (HR) de 0,1% (IC 95%: 0,0 a 1,6%, P < 0,001). Conclusões: O uso de PICC foi associado a redução da incidência de flebite durante a infusão endovenosa contínua de dobutamina em pacientes com baixo débito cardíaco durante internação por insuficiência cardíaca descompensada / Background: During decompensated heart failure, the use of intravenous inotropes can be necessary. With peripheral venous access, prolonged infusions can cause phlebitis. However, traditional central venous catheters have possible complications. Peripherally inserted central catheters (PICCs) may be an alternative to traditional catheters. Our objective was to compare the incidence of phlebitis between PICCs and catheters used to achieve peripheral venous access. Methods: In a randomized clinical trial, 40 patients were randomized to the PICC group and 40 patients were randomized to thecontrol group. The inclusion criteria were advanced heart failure, ejection fraction < 0.45, and platelets > 50,000/mm3. The patients were randomly assigned to receivea PICC or keep their peripheral venous access. The primary endpoint was the occurrence of phlebitis. Results: We included 40 patients in the PICC group and 40 patients in the control group. The median age was 61.5 (interquartile range [IQR]=16) years, the ejection fraction was 0.24 (IQR=0.10), and the dobutamine dose was 7.73 (IQR=5.3) mcg/kg*min. Phlebitis occurred in 1 patient (2.5%) in the PICC group and in 38 patients (95.0%) in the control group, with a hazard ratio of 0.1% (95% confidence interval [CI]: 0.0%-1.6%, P < 0.001). Conclusion: PICCs were associated with a lower incidence of phlebitis in patients hospitalized for decompensated heart failure with low cardiac output during intravenous dobutamine infusions

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