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Mediação Social em Angola : relações de interfaces entre ONGs e camponeses na região do planalto central, província do Huambo, município Caàla

Calundungo, Antônio Joaquim de Assis Zeferino January 2013 (has links)
Cette étude examine la relation entre renforcement de la souveraineté de l'Etat angolais et l'action des organisations non gouvernementales (ONG) dans les initiatives pour le développement rural de l'Angola, après la fin du conflit armé, en 2002. Dans les années 90, l'ouverture du pays au multipartisme et la mise en oeuvre de l'accord de paix entre le gouvernement angolais et les forces militaires de l'UNITA ont mis fin au conflit qui a suivi l’indépendance, et ont commencé un processus de redressement et de reconstruction d’aprés-guerre. Dans ce contexte, différentes forces politiques et sociales émergèrent en l’Angola et, simultanément, de plusieurs institutions et organisations internationales ainsi que institutions religieuses liées à des questions d'aide humanitaire d'urgence et de l'aprèsguerre se sont établies dans le pays. Ces organisations ont commencé à développer des actions en faveur des populations les plus vulnérables, en particulier en milieu rural. La fin de la guerre en 2002 a donné lieu à un processus de réarrangement entre les différents acteurs de la réalité sociale angolaise, tandis que dans le contexte international, les flux financiers visant à l'aides humanitaire et de développement ont été l'objet d'importants changements.. Le nouveau contexte, en contrepartie, a permis l'expansion des agences gouvernementales dans les régions rurales du pays qui étaient jusque-là en dehors du contrôle de l'Etat. Cela a a permis de renforcer progressivement la souveraineté et le contrôle de l'Etat sur les populations et les zones rurales, notamment par le biais de programmes et projets de développement rural, parfois en partenariat avec d'autres acteurs du développement comme les ONG. Cette thèse est proposé d'étudier la relation supposée entre le renforcement de la souveraineté de l'Etat sur les zones rurales et le rôle des ONG dans ces régions. La recherche visait à comprendre, en particulier: quel genre de relations sont établies entre les ONG, les agriculteurs, les organismes gouvernementaux et d'autres agents liés aux questions rurales? Comment ces relations influencent le renforcement de la souveraineté dans les processus de construction de l'État en Angola? Les programmes et projets d’ONGs visant au développement rural souvent ont précédé la présence de l'État dans les communautés rurales, en se positionnant comme une «agence» qui précède l'action des organes de l'administration de l'Etat dans la campagne. A travers l'examen de deux projets de développement rural coordonnés par des ONG et un programme de crédit agricole du gouvernement, nous avons cherché à comprendre le réseau des relations qui existent dans les processus de développement rural, ainsi que des discontinuités dans les perceptions des différents acteurs et les interactions entre les forces et les intérêts endogène et exogène, et la marge de manoeuvre des différents acteurs impliqués dans ces processus. La recherche a indiqué que les processus d’intervention pour le développement socio-économique dans les régions rurales portent des tensions fondamentales: l'arrivée des organes de l'administration publique a les communautés et les zones rurales se produit souvent à la suite des projets des ONG, bien que cela ne signifie pas nécessairement renforcer la souveraineté paysan et populaire dans la conduite des programmes et projets en cours; le financement public destiné aux activités rurales ont privilégié l'agro-industrie au détriment de l'amélioration des capacités des agriculteurs pour construire une vie plus satisfaisante pour eux-mêmes ; la fin de la guerre a ramené, dans les zones rurales, les intérêts élitistes qui lient les élites nationales à des intérêts internationaux visant à l'obtention de biens et de ressources ruraux telles que de vastes étendues de terres rurales. Parmi les différents médiateurs, la défense de la souveraineté communautaire constitue également un champ de bataille où les intérêts liés aux élites politiques et économiques (nationaux ou étrangers) sont plus susceptibles de réussir. / O presente estudo analisa a relação existente entre o aumento da soberania do Estado angolano e a ação das organizações não governamentais (ONGs) nas iniciativas voltadas ao desenvolvimento rural em Angola, após o fim do conflito armado, que o país alcançou em 2002. No começo dos anos 90, a abertura do país ao sistema multipartidário e a concretização do acordo de paz entre o governo angolano e as forças militares da UNITA, puseram fim aos anos de conflito pós-independência e deram início a um processo de recuperação e reconstrução pós-bélica. Neste contexto, emergiram em Angola diferentes forças políticas e sociais internas e, simultaneamente, estabeleceram-se no país diversas agências e organizações internacionais e instituições religiosas ligadas a questões de ajuda humanitária, emergencial e a processos de recuperação pós-bélica, que passaram a desenvolver ações de apoio às populações mais vulneráveis, especialmente as rurais. Em 2002, o fim da guerra deu origem a processos de reposicionamento dos diferentes atores da realidade social angolana, ao mesmo tempo em que no contexto internacional observaramse mudanças nos fluxos financeiros da ajuda internacional humanitária e para o desenvolvimento. O novo contexto oportunizou o avanço dos órgãos governamentais a regiões do país até então fora do controle do Estado, possibilitando o aumento gradual da soberania e do controle do Estado sobre populações e territórios rurais, particularmente através de programas e projetos de desenvolvimento rural, por vezes em parceria com outros agentes de desenvolvimento, com as ONGs. Este tese se propôs investigar a possível relação entre o crescimento da soberania do Estado sobre as áreas rurais e a ação das ONGs nessas regiões. A pesquisa buscou entender, particularmente: que tipo de relações se estabelecem entre ONGs, camponeses, órgãos governamentais e demais agentes relacionados às questões rurais? De que maneira estas relações influenciam o crescimento da soberania nos processos de construção do Estado em Angola? Os programas e projetos das ONGs de desenvolvimento rural, muitas vezes, anteciparam-se à presença do Estado junto às populações rurais, posicionando-se como um “braço avançado” que precede a atuação dos órgãos da administração estatal no rural. Através do exame de dois projetos de desenvolvimento rural coordenados por ONGs e de um programa governamental de crédito agrícola, buscou-se entender a trama de relações existentes nos processos de desenvolvimento rural, as descontinuidades nas percepções dos diferentes atores e as interações entre forças e interesses endógenos e exógenos, bem como as margens de manobra dos diferentes atores envolvidos nesses processos. A pesquisa permitiu concluir que os processos de intervenção socioeconômica no meio rural comportam algumas tensões básicas: a chegada dos órgãos de administração estatal junto das populações e territórios rurais ocorre, muitas vezes através das ONGs, embora isto não implique, necessariamente, aumento da soberania camponesa e popular na condução dos programas e projetos em curso; os financiamentos públicos voltados para o meio rural têm privilegiado as atividades de agronegócio, em detrimento da capacitação dos camponeses para construírem vidas mais satisfatórias para si; o fim da guerra trouxe de volta ao meio rural interesses elitistas que vinculam grupos e elites nacionais a interesses internacionais voltados para a obtenção de ativos e recursos rurais como amplas extensões de terra. Entre os diferentes mediadores, a defesa da soberania comunitária também se constitui numa arena de luta na qual, os interesses ligados às elites políticas e econômicas (nacionais ou externas) têm mais chances de serem bem sucedidos. / This study examines the relationship between the strengthening of state sovereignty and the action by non-governmental organizations (NGOs) through rural development initiatives in Angola, after the end of the armed conflict, attained in 2002. The political opening conducted in the country in the early '90s, which allowed for a multiparty system, and the implementation of the peace agreement between the Angolan government and the UNITA military forces have put an end to years of post-independence conflicts and started up a process of post-war recovery and reconstruction. In this context, various political and social forces have emerged in Angola. Concurrently, many international agencies, NGOs and religious institutions aimed at humanitarian and emergency aid and at post-war recovery have set offices in the country and began to develop actions in support of the most vulnerable populations, especially rural people. The end of the war, in 2002, gave rise to a process of rearrangement among the different actors of the Angolan social reality, whereas, in the international context, the financial flows aimed at humanitarian and development aid were undergoing significant changes. The new context, however, allowed for the expansion of government agencies to the rural regions of the country which were hitherto outside the control of the state. This has made room for gradual strengthening of both sovereignty and state control over populations and rural areas, particularly by means of rural development programs and projects, sometimes in partnership with other development actors such as NGOs. This thesis has proposed to investigate the hypothesized relationship between the strengthening of sovereignty and state control upon rural areas and the role of NGOs in these regions. The research sought to understand, particularly: what kind of relationships are established between NGOs, farmers, government agencies and other agents related to rural issues? How these relationships influence the growth of sovereignty in the processes of state-building in Angola? The programs and projects of NGOs aimed at rural development often preceded the presence of the state in rural communities, positioning itself as a “branch office” that precedes the action of the organs of state administration in the country. Through the analysis of two rural development projects coordinated by NGOs and a government-led agricultural credit program, it was sought to understand the network of relationships that exist in rural development processes, as well as the discontinuities in the perceptions of distinct actors and the interactions between both the endogenous and exogenous forces and interests, and the room for maneuver of the different actors involved in these processes. Research findings pointed that the processes of socio-economic intervention in the rural comprise some fundamental tensions: the establishment of state entities in rural areas often occurs in the wake of NGOs projects, although this does not necessarily imply increasing peasant and people’s sovereignty in the coordination of ongoing programs and projects; the public funding aimed at rural activities have focused agribusiness at the expense of improving farmers’ capabilities for building more satisfying lives for themselves; the end of the war brought back to the rural zones those elitist interests that link national elites to international interests aimed at obtaining rural assets and resources such as vast tracts of rural land. Among the different mediators, the defense of community sovereignty also constitutes an arena of struggle in which the interests linked to political and economic elites (domestic or foreign) are more likely to be successful.
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Le rôle du Sud dans la fabrique du développement : l’internationalisation des instruments des politiques publiques brésiliennes pour le secteur rural - le cas du Mozambique et des arènes multilatérales / The role of the South in Development : Internationalisation of Brazilian Public Policies for the Rural Sector - the case of Mozambique and multilateral arenas

Milhorance de Castro, Carolina 29 June 2016 (has links)
La multiplication des mouvements d’exportation et d’importation des modèles de gestion sociale, politique et économique a récemment trouvé un foyer privilégié et peu exploré : celui de l’échange entre acteurs du « Sud ». L’expérience brésilienne de modernisation agricole ou de politiques sociales a attiré l’attention de la communauté internationale dans les années 2000, en manque de réponses politiques face aux défis mondiaux de « lutte contre la pauvreté ». Cet intérêt s’est accru eu égard aux efforts diplomatiques brésiliens pour intensifier la coopération, le commerce et les investissements avec les pays en développement, notamment sur le continent africain. C’est dans le but de saisir le contenu, les processus et les implications politiques de l’internationalisation des instruments des politiques publiques brésiliennes pour le secteur rural que nous réalisons cette étude. Il nous intéresse également d’appréhender de manière plus large les dynamiques de distribution de pouvoir à l’échelle internationale face à l’insertion de nouveaux acteurs et de nouveaux référentiels d’action publique, en tenant compte de la particularité historico-politique des échanges sud-sud. Nous montrerons que l’influence des acteurs brésiliens dans la production et la circulation de normes internationales en matière de développement rural a été plus effective dans le changement organisationnel et normatif au sein des institutions multilatérales telles que la FAO que dans la réorientation des instruments politiques au sein des institutions publiques des pays du Sud, dans notre cas le Mozambique. Cette conclusion repose sur l’idée selon laquelle l’internationalisation d’instruments d’action publique fait l’objet d’un processus politique impliquant des réseaux d’acteurs à de multiples niveaux. Nous identifions trois ordres de facteurs influençant les résultats des interactions entre les acteurs brésiliens et les « récepteurs » des normes au niveau multilatéral aussi bien que national : i) les stratégies d’acteurs impliquant la redistribution des ressources politiques ; ii) le changement du cadre cognitif de la coalition dominante ; et/ou iii) l’altération du contexte intérieur ou extérieur au système politique (structure d’opportunité). Ces étapes devraient nous permettre de mieux saisir les enjeux de la transformation de l’État dans un contexte de mondialisation et de consolidation de nouvelles recettes mondiales de solutions publiques. / The proliferation of export and import of social, economic and policy management models has recently found a new arena: that of South-South relations. Brazil gained wide international recognition during the 2000s for its agricultural modernisation and social policies. The country’s domestic moves were especially significant in a context of weak political responses to the worldwide challenges of « fight against poverty ». Global interest in Brazil has strengthened in view of its diplomatic efforts to intensify cooperation, trade and investment with developing countries, especially in Africa. This study aims to understand the content, the process and the political implications of the internationalization of Brazil’s rural public policy instruments. The study also intends to broadly analyse the dynamics of power distribution at the international level resulting from the emergence of new actors and new public policy frameworks, taking into account the historical and political distinctiveness of South-South exchanges. We show that the influence of Brazilian actors in the production and the circulation of international norms of rural development has been more effective in producing organisational and normative change within multilateral institutions, such as the FAO, than in the reorientation of policy instruments and institutions in the Global South, and in particular in Mozambique which is our case study. This assumption is grounded in the idea that internationalization of policy instruments is subject to a political process involving actors’ networks at multiple levels. For our study, we identify three factors influencing the interactions between Brazilian players and the “receivers” of norms at multilateral and national levels: i) strategies of the actors involved in the redistribution of political resources; ii) changes in the cognitive frame of the ruling coalition; and/or iii) changes to the internal or external context of the political system (opportunity structure). This analysis should enable a clearer understanding of the drivers of state transformation in a context of globalisation and the consolidation of new global policy solutions. / A multiplicação de movimentos de exportação e importação de modelos de gestão social, política e econômica tem se intensificado a partir de um novo eixo: o das relações entre países do “Sul”. A experiência brasileira de modernização agrícola e de implementação de políticas sociais foi reconhecida pela comunidade internacional nos anos 2000, principalmente num contexto de fragilidade das respostas políticas face aos desafios mundiais de “luta contra a pobreza”. Tal interesse internacional tem se aprofundado diante dos esforços da diplomacia brasileira em intensificar a cooperação, o comércio e os investimentos nos países em desenvolvimento, em particular no continente africano. Neste contexto, este trabalho tem o objetivo de analisar o conteúdo, os processos e as implicações políticas da internacionalização de instrumentos brasileiros de políticas públicas para o setor rural. Ele busca ainda examinar de maneira mais ampla as dinâmicas de distribuição de poder na esfera internacional, como resultado da emergência de novos atores e de novos marcos de políticas públicas, levando-se em conta as particularidades histórico-políticas das relações Sul-Sul. Nós mostraremos que a influência de atores brasileiros na produção e na circulação de normas internacionais em matéria de desenvolvimento rural se mostrou mais efetiva na mudança organizacional e normativa no âmbito das instituições multilaterais, como a FAO, do que na reorientação de instrumentos políticos nas instituições públicas dos países do Sul, em particular em Moçambique que representa no nosso estudo de caso. Tal conclusão baseia-se na ideia de que a internacionalização de instrumentos de políticas públicas representa um processo político envolvendo redes de atores em múltiplos níveis de ação. Três principais fatores influenciam os resultados das interações entre atores brasileiros e os “receptores” das normas no âmbito multilateral e nacional: i) as estratégias dos atores levando à redistribuição de recursos políticos; ii) a mudança da estrutura cognitiva da coalizão dominante; e/ou iii) a alteração do contexto interno ou externo ao sistema político (estrutura de oportunidade). Esta análise deverá proporcionar uma melhor compreensão do processo de transformação do Estado num contexto de globalização e de consolidação de novas soluções globais de políticas públicas.
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Vers une gouvernance environnementale locale et participative : le cas des communautés du bassin versant transfrontalier de l'Usumacinta

Gandin, Jérôme 19 April 2018 (has links)
Nos sociétés contemporaines sont confrontées ces dernières décennies à des enjeux majeurs et complexes, incarnés entre autres par l’accroissement des inégalités sociales et économiques et la pression accrue sur les écosystèmes à travers le monde, dont la résolution, ou du moins l’atténuation de leurs effets, passe nécessairement par l’approfondissement des réflexions actuelles et la prise de décisions avisées à ce sujet. Dans cette perspective, cette thèse a pour ambition de fournir un cadre de réflexion, à la fois théorique, pratique et méthodologique, pouvant contribuer à un développement local, associant la durabilité environnementale, la viabilité économique et l’équité sociale. En prenant l’alianza comunitaria para el desarrollo sostenible de la cuenca del rio Usumacinta (ACOCUMRU) comme étude de cas, cette thèse cherche à démontrer de manière critique que la mobilisation des populations locales dans la protection de l’environnement et le développement socioéconomique à l’échelle du bassin versant de l’Usumacinta constitue une stratégie innovante pour assurer la durabilité de leurs moyens d’existence. Elle se base ainsi sur le questionnement suivant : jusqu’à quel point une initiative communautaire à l’échelle d’un bassin versant transfrontalier peut mettre en place des stratégies de moyens d’existence durables, alors que les gouvernements nationaux ont échoué dans ce domaine ces dernières décennies? Pour répondre à cette question, cette thèse se fonde sur une recherche multidisciplinaire suivant l’approche des moyens d’existence durables (AMED) et s’inscrivant dans le champ théorique de l’écologie politique. Les perceptions locales des changements environnementaux et les attentes des populations locales en matière de développement local sont ainsi étudiées à l’aide de méthodes mixtes de recherche, à savoir un questionnaire, des entrevues individuelles semi-dirigées, des focus groups, une observation directe sur le terrain et une recherche documentaire. Les résultats montrent que cette initiative communautaire a réussi d’une part à rassembler les populations locales autour d’un but commun et, d’autre part, à bâtir des projets au bénéfice de tous. En dépit de leurs différences historiques, culturelles, sociales et économiques ainsi que des moyens financiers limités, les populations locales parviennent en effet à prendre des consensus et obtiennent le moyen d’agir en fonction de leurs propres besoins et aspirations. Finalement, leur mobilisation au sein de l’ACOCUMRU a impulsé une dynamique économique, sociale et politique, qui dessine les contours d’une gouvernance environnementale locale. / Contemporary societies face major and complex issues, such as the growing social and economic inequalities and the higher pressure on ecosystems around the world. To resolve these issues, or at least mitigate the effects, current thinking and decision making must be taken to a deeper level . In this perspective, this research aims at providing a theoretical, practical and methodological framework, which may ensure a local development combining environmental sustainability, economic viability and social equity. The research focuses on the case study of the alianza comunitaria para el desarrollo sostenible de la cuenca del rio Usumacinta (ACOCUMRU). It critically seeks to demonstrate that this community-based initiative in environmental protection and socioeconomic development at the scale of the Usumacinta river basin appears as an innovative strategy to ensure sustainability of the livelihoods. The research is based on the following question: "To what extent a community-based initiative can implement efficient livelihood strategies, while national governments are failing in this field since the last decades?" To answer this question, the research is grounded in a multidisciplinary research in the theoretical field of Political Ecology and follows the sustainable livelihoods approach (SLA). The perceptions of environmental changes and the expectations of local populations in terms of local development are analyzed through a set of mixed methods, which consist in a questionnaire, semi-structured interviews, focus groups, field observation and document review. The results show that this community-based initiative successfully gathered local populations around a common purpose and implemented benefit-shared projects, in spite of their cultural, social and economic differences as well as limited financial resources. As such, the ACOCUMRU enables local populations to move a step forward in the environmental protection and manage concrete and fruitful activities based on consensus and their own needs and expectations As a matter of fact, the ACOCUMRU triggers a social, economic and political dynamism, which defines the shape of a local environmental governance. / Las sociedades contemporáneas se enfrentan en las últimas décadas con grandes y complejos retos, como el aumento de las desigualdades sociales y económicas y el incremento de la presión sobre los ecosistemas a través del mundo. En este sentido, la solución, o por lo menos la mitigación de sus efectos, necesita un análisis profundo de los acercamientos que permiten la comprensión de estos retos y de las decisiones que los actores pueden tomar acerca de ellos. En esta perspectiva, esta tesis tiene como principal objetivo de proporcionar un marco, tanto teórico, práctico y metodológico, que pueda contribuir a la reflexión sobre el desarrollo local, en relación con la sostenibilidad ambiental, la viabilidad económica y la equidad social. Tomando la alianza comunitaria para el desarrollo sostenible de la cuenca del rio Usumacinta (ACOCUMRU) como caso de estudio, esta tesis pretende demostrar que la movilización de la población local de cara a la protección del medio ambiente y al desarrollo socioeconómico a través de la cuenca del Usumacinta constituye una estrategia innovadora que garantiza la sostenibilidad de sus medios de subsistencia. Así pues, la tesis responde a la siguiente pregunta: ¿hasta qué punto una iniciativa comunitaria a nivel de una cuenca internacional puede implementar estrategias eficaces de medios de vida sostenibles, dado que los gobiernos nacionales han fracasado en esta área en las últimas décadas? Para responder a esta interrogación, esta tesis se basa en una investigación multidisciplinaria en la línea del enfoque de los medios de vida sostenibles y se inscribe en el campo teórico de la ecología política. Las percepciones locales de los cambios ambientales y las expectativas de las comunidades en cuanto al desarrollo local han sido recolectadas por medio de una metodología que combina diversas técnicas: el cuestionario, la entrevista semi-estructurada, el grupo de discusión, la observación directa y la lectura de documentos. Los resultados muestran que esta iniciativa comunitaria ha sido un éxito. Por una parte, ha logrado reunir a la población local en torno a un objetivo común. En segundo lugar, ha permitido la elaboración de proyectos para el beneficio de la colectividad. A pesar de sus diferencias históricas, culturales, sociales y económicas, así como los recursos financieros limitados, los componentes de la población local han sido capaces de lograr consensos y de obtener medios para actuar a partir de sus propias necesidades y aspiraciones. Por último, su movilización en la ACOCUMRU ha promovido una dinámica económica, social y política, que muestra las posibilidades que presenta la gobernanza medioambiental local.
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La Gaspésie dans tous ses États : grandeurs et misères du développement régional au Québec

Rioux, Matthias 26 June 2018 (has links)
Cette thèse réalise une étude sociohistorique sur une région ressource particulièrement ciblée : la Gaspésie. L’objectif est, dans un premier temps, de mettre en lumière les connaissances sur les difficultés économiques qui ont sévi depuis la Crise des années 1930 à aujourd’hui. Le deuxième objectif est de porter un regard critique sur les retombées économiques et sociales des politiques gouvernementales appliquées à la région depuis la Révolution tranquille. En retraçant les étapes ayant marqué significativement le développement de la péninsule au cours du 20e siècle, cette recherche veut montrer l’importance du lien de causalité existant entre une région reconnue historiquement pour son retard économique et les interventions de l’État. Ainsi, le coeur de la thèse met en évidence les difficultés liées au caractère rural d’une communauté qui vit en marge d’un système de production fondé sur le libre marché et la croissance économique illimitée. Pour se protéger des affres du système, la communauté fuit même les régulations étatiques appliquées sans égard à la redistribution vers les plus pauvres. L’étude des réseaux d’acteurs sociaux, les échanges structurés entre l’État et la région et la réciprocité des influences intellectuelles exercées entre les spécialistes et les praticiens du développement ont contribué à matérialiser l’élan propice à la saisie d’une vision commune d’un développement endogène. La thèse identifie et explore les idéologies à l’origine des divers modèles de développement (chapitres VI et VII), les actions menées par l’État en régions rurales et elle nomme les acteurs locaux et nationaux à l’origine d’une pensée alternative (modèle bottom-up), au modèle classique, top-down. Certaines caractéristiques du modèle envisagé pour la Gaspésie laissent croire que l’avenir d’une région rurale, déprimée économiquement, ne peut réussir son développement en persistant sur la voie néolibérale et sur la notion de prospérité basée sur la croissance des échanges. Nous soutenons dans cette thèse que l’ordre des priorités doit changer. La réorganisation du développement des régions ressources fait appel à d’autres doctrines et à d’autres méthodes. Elle se base principalement sur l’institutionnalisation de la coopération entre les acteurs et s’effectue sous la bannière de l’entraide économique et de la solidarité sociale. Au chapitre VIII, nous montrons l’aptitude d’une région à diagnostiquer son malaise, à regrouper ses énergies et à définir un modèle de développement qui lui convient. Ledit modèle concilie économie marchande et économie sociale, participation étatique et participation citoyenne, démocratie libérale et sociale démocratie. Il est soutenu dans la thèse que l’alliance entre l’entrepreneuriat responsable (relations interentreprises) et l’innovation sociale sont les constituants choisis par les acteurs gaspésiens pour relancer économiquement et socialement leur région. On évoque, en conclusion, une réalité qui s'impose au-delà des théories et des modèles : la Gaspésie fut exclue du développement pendant près d’un siècle. Conséquemment, la région n’a pas connu de croissance élevée sur une période plus ou moins longue. On expose que la péninsule, éloignée des innovations technologiques et du machinisme industriel de l’après-guerre, est demeurée à l’écart d’un régime d’accumulation de la richesse sans précédent dans l’histoire du capitalisme. En même temps que la Gaspésie demeure marginalisée, des liens économiques se sont créés entre les pays développés et ont accéléré la production industrielle et la consommation de masse, d’où vont naître les cercles vertueux de l’économie, incarnés dans les Trente Glorieuses (1945-1975). Il s’agit là d’une période faste au cours de laquelle la Gaspésie est sortie perdante. Les retombées du régime fordien de la croissance, caractérisé par le partage des gains de la productivité entre les salariés et les employeurs, ont également échappé aux acteurs économiques de la péninsule. Nous verrons que l’État, régulateur de l’économie, n’a su s’imposer comme arbitre du bien commun. Les politiques publiques conçues et mises en oeuvre n’ont pu endiguer le déclin de la région... / This thesis presents a sociohistorical study of a particularly targeted resource region: the Gaspé Peninsula. The first objective is to shed light on the economic difficulties which have prevailed in this region from the crisis of the 30’s until today. The second objective is to take a critical look at the social and economic impact of the government policies which were applied to this region since The Quiet Revolution. By tracing back the peninsula’s significant development stages during the twentieth century, this research intends to show the important causal connection between a region historically known for its economic backwardness and the government interventions. The core of the thesis illustrates the difficulties linked to the rural nature of a community living in the fringes of a production system based on the free market and unlimited growth. To protect itself from the system’s inequities, the community even avoids governmental regulations which are applied irrespective of a redistribution to the poor. The analysis of social stakeholders, the structured trade between the government and the region, and the reciprocity of intellectual influences exerted between development practitioners and specialists have contributed to materialize a momentum which would facilitate a common vision of an endogenous development. The thesis identifies and examines the ideologies from which various development models originate (chapters VI and VII), actions taken in rural areas by the government, and identifies the local and national stakeholders supporting alternatives (bottom-up models) to the classic top-down model. Some characteristics of the model being considered tend to conclude that an economically challenged rural area like the Gaspé Peninsula cannot achieve its development by persisting in the neoliberal path and in a notion of prosperity based on trade growth. In this thesis, we are submitting that the order of priorities must change. Reorganizing the development of resource regions requires different methods and doctrines. It is mostly based on institutionalizing cooperation between stakeholders and is achieved under the banner of economic mutual aid and social solidarity. In chapter VIII, we show a region’s capacity to diagnose its problematic situation, to regroup its strengths and define a suitable development model. This model conciliates social and commercial economy, government and citizen participation, liberal and social democracies. The thesis states that the alliance between responsible entrepreneurship (relations between corporations) and social innovation are the components chosen par Gaspesian stakeholders to revitalise their region, economically and socially. We conclude by stating a reality that rises above theories and models: the Gaspé Peninsula was excluded from any development for almost a century. The region did not experience significant growth for quite some time. We outline that the peninsula, being geographically distant from post-war technological innovations and industrial machinery, was kept out of a wealth accumulation regime never seen in the history of capitalism. While the Gaspé Peninsula was kept aside, developed countries were creating economic links which accelerated industrial production and mass consumerism, consequently creating economics virtuous circles, depicted by Les Trente Glorieuses ("The Glorious Thirty", 1945-1975), a prosperous period from which the Gaspé Peninsula did not benefit. The benefits of the Fordist regime, where growth and productivity gain are shared between workers and employers, have also eluded the peninsula’s economic stakeholders. We will see that the government, as economic regulator, was not able to assert itself as arbitrator of the common good. Public policies have failed to contain the region’s decline...
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Coexistence et compatibilité des usages dans les territoires ruraux québécois : étude de cas

Mathis, Marianne 23 April 2018 (has links)
Au cours de la dernière décennie, les espaces ruraux québécois, utilisés principalement à des fins agricoles, ont été mis sous tension par la multiplication des porcheries, le développement de la filière éolienne et l’exploration gazière. Au Québec, le modèle de développement sous-jacent à la Loi sur la protection du territoire et des activités agricoles n’encourage pas la multifonctionnalité de la zone agricole, puisque le régime de zonage n’autorise l’inclusion d’activités non agricoles qu’au cas par cas. Depuis les années 2000, le gouvernement a consenti à une planification d’ensemble pour les usages résidentiels. Mais cet ajustement, dont la valeur reste encore à établir, ne concerne que l’usage résidentiel. Or, cette conjoncture entre la volonté gouvernementale de favoriser l’occupation dynamique du territoire et la demande croissante pour l’exploitation des ressources naturelles engendre un défi de coexistence des usages. Face à cet enjeu d’actualité, le gouvernement du Québec a mis sur pied la Commission sur l’avenir de l’agriculture et de l’agroalimentaire québécois, qui a permis d’identifier une volonté des acteurs de la société civile de mieux encadrer l’expression de la multifonctionnalité des territoires ruraux, ce qui exige maint ajustement. C’est pourquoi il a semblé intéressant de se pencher sur les outils et mécanismes de planification, de réglementation et de consultation découlant des lois en vigueur afin d’examiner s’ils favorisent ou non la coexistence d’usages en milieu agricole à travers l’examen du cas de la MRC de Bécancour. Une matrice est proposée comme outil pouvant optimiser la planification territoriale. Selon l’analyse effectuée, les conflits d’usages répertoriés peuvent être classés en deux catégories. La différence s’opère dans l’objet et dans la manifestation du conflit au sein de l’espace public. Subséquemment, l’échelle des conflits sera déterminante quant aux outils auxquels recourir ou à instaurer, et dans l’évaluation de l’efficacité de ces outils. Mots-clés : coexistence des usages, multifonctionnalité du territoire, conflit d’usage.
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Perceptions que les femmes ont de leur rôle et leur participation au programme d'alphabétisation de l'aménagement des vallées des voltas (A.V.V.) au Burkina Faso

Kompaoré, Scholastique 25 April 2018 (has links)
Québec Université Laval, Bibliothèque 2015
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L'intégration des minorités ethniques et des régions montagneuses du nord du Laos : le cas de la province de Luang Namtha, 1995-2015

Rolland, Vincent 24 April 2018 (has links)
Depuis le début des années 1980, les changements politico-économiques organisés par l’État laotien ont remodelé le visage du pays. Ces changements œuvrent tant pour une plus grande intégration aux marchés économiques internationaux qu’à la construction nationale du pays. Les conséquences de ces transformations sont notamment visibles dans le paysage rural et montagnard, comme dans l’évolution des moyens de subsistance et des modes de vie des populations ethniques minoritaires. Le développement récent des plantations agro-commerciales contribue, entre autres, à réorganiser la géographie socioéconomique des provinces du nord du pays, dont celle de la province de Luang Namtha. Comment les populations locales s’adaptent-elles à ces transformations rapides ? Quels changements cela implique-t-il ? Cette recherche, qui emploie une approche multiscalaire, aide à comprendre les rouages de l’intégration et de l’adaptation locale aux systèmes nationaux et internationaux. MOTS-CLES : Laos, intégration, monde rural, minorités ethniques, moyens de subsistance, adaptation. / Since the beginning of the 1980s, the political and economic changes undertaken by the Laotian State have reshaped the face of the country. These changes work to foster greater integration into international markets and to further develop the country. The results of these transformations are noticeable in rural and mountainous landscape and have influenced the evolution of the ethnic minorities’ livelihoods and lifestyles. The recent development of agro-commercial plantations has contributed to reorganize the socio-economical geography of the northern Laotian provinces, including Luang Namtha. How do local populations adapt to these quick transformations? What changes do these changes involve? This research, which utilizes a multiscalar approach, helps to better understand the inner workings of this integration and the local adaptation process into the national and international systems. KEYWORDS: Laos, integration, rural world, ethnic minorities, livelihoods, adaptation.
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Les transformations de l'agriculture au Burundi sous la colonisation belge (1924-1959)

Mukuri, Melchior 11 April 2018 (has links)
Nos recherches sont centrées sur les transformations de l'agriculture au Burundi de 1924 à 1959. Pour traiter ce sujet, nous avons utilisé les récits de vie et de pratique en interrogeant les témoins et acteurs de ces innovations et avons exploité en plus des documents imprimés les sources archivistiques. Notre objectif était de montrer que l'administration coloniale a gommé les rationalités paysannes, exagéré l'importance des cultures obligatoires et négligé la dimension culturelle du développement. Placé sous le mandat et sous la tutelle belges, cet ancien protectorat allemand pratiquait une agriculture articulée à l'élevage. Ces pratiques qui du reste étaient complexes n'avaient pas qu'un but exclusivement économique; elles répondaient à une efficacité sociale mais elles se heurtaient à des contraintes naturelles, démographiques et sociopolitiques. La puissance coloniale belge tenta de modifier ces pratiques notamment par l'instauration du système des cultures obligatoires La justification immédiate de ces dernières avait trait à la lutte contre les famines et disettes qui étaient fréquentes dans ce pays. Les autres raisons de ces impositions, niées officiellement, visaient l'intégration du Burundi dans l'économie du marché et la fourniture des vivres aux sociétés minières qui oeuvraient dans ce pays. D'autres formes de rationalisations agricoles ont été mises en pratique mais à une échelle de petite envergure: les cultures en collaboration avec les sociétés européennes, les paysannats et les zones d'action rurale. Toutes ces innovations agricoles étaient appliquées par les autorités territoriales et "coutumières" et bénéficiaient de la légitimation par l'Eglise catholique qui a mené une intense mobilisation dans ce domaine. Les intermédiaires agricoles proprement dits usaient dans leur action de la contrainte. Ce moyen de diffusion rendit impopulaire les nouvelles méthodes et désorganisa la vie agricole et les activités quotidiennes des paysans. Ce système des impositions culturales a alimenté l'incitation monétaire et a contribué à l'introduction de nouvelles essences végétales. Néanmoins, il a marginalisé les pratiques culturales paysannes et provoqué dans certains cas des pénuries alimentaires sans parler des migrations rurales vers l'Afrique orientale britannique. Nos recherches visent à montrer qu'une politique de développement rural qui ne tiendrait pas compte de la participation paysanne ne ferait pas long feu. La contrainte et l'arbitraire ne sont en aucun cas favorables au progrès, ils contribuent au contraire au désenchantement des paysans. / Québec Université Laval, Bibliothèque 2013
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Pratiques agricoles et dynamique socio-techniques: cas des éleveurs agriculteurs de la commune rurale de Ben Smim Moyen Atlas Maroc

Abdellaoui, El 14 January 2005 (has links) (PDF)
L’agriculture est un secteur d’activité privilégié pour notre objet qui est l’étude de la dynamique sociotechnique et du travail. Nous montrons dans cette étude comment des éleveurs transformés de plus en plus en agro-pasteurs, à la suite de la sécheresse et la surcharge des hommes et du cheptel sur les ressources naturelles des parcours collectifs, sont amenés à changer progressivement leurs systèmes de production et partant leurs rapports sociaux.<p><p>Au-delà d’une vision figée et homogénéisante de la paysannerie véhiculée par certains modèles sociologiques et par la vulgarisation agricole au Maroc, nous mettons l’accent sur l’hétérogénéité de la paysannerie et les aspects dynamiques de l’activité agricole et de ses acteurs.<p><p>Bien que les éleveurs/agriculteurs évoluent dans un environnement physique et économique souvent défavorable à leurs activités, ils manifestent de différentes stratégies pour améliorer leurs conditions de vie ou renforcer leurs acquis. <p><p>A partir d’une étude sur le terrain rurale de la Commune de Ben Smim, au Moyen Atlas berbère marocain et ayant mobilisé différents instruments de recueil d’informations, nous avons relevé que l’activité agricole n’est pas simplement une activité de production mais aussi de repositionnement des acteurs dans le système social. L’ethnique, le social et le politique se mêlent dans l’orientation des rapports de production. C’est pourquoi il est difficile d’isoler une pratique agricole des autres pratiques qui lui sont intimement liées et qui peuvent concerner d’autres domaines de vie des agriculteurs.<p><p>Avec la crise du nomadisme, les éleveurs/agriculteurs se fixent dans les douars ou les villages et élargissent ainsi leurs réseaux sociaux et professionnels. Ils deviennent ainsi de plus en plus perméables aux innovations techniques et organisationnelles et améliorent la performance de leurs troupeaux, introduisent de nouvelles cultures de marché et diversifient leurs stratégies de vente. Les minorités du point de vue ethnique et économique, d’intégration dans le système social local, les notables sont à même d’apporter de nouvelles variantes à leurs systèmes de production.<p><p>En fin de compte, chacun, en fonction de sa situation et de son projet, participe à la dynamique socio-technique locale. <p> / Doctorat en sciences sociales, Orientation sciences du travail / info:eu-repo/semantics/nonPublished
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Accroître l'autonomisation économique pour soutenir l'empowerment des femmes rurales au Mali : étude de deux structures collectives féminines de la région de Koulikoro (l'association «Musow jigitugu-ton» des productrices de farines infantiles de la commune de Toubacoro et l'union «Si yiriwa» des productrices de beurre de Karité du Cercle de Dioïla)

Yattara, Maïmounatou Altini 24 April 2018 (has links)
Au Mali, les femmes rurales constituent des actrices incontournables dans la production agricole, secteur sur lequel repose l’économie du pays. Pour un développement inclusif, et partant de la logique que l’autonomisation économique des femmes entrainerait leur empowerment, les centres d’autopromotion ont été mis en place par le gouvernement malien et ses partenaires dans les cercles et les communes afin de mieux promouvoir les femmes rurales. Cette étude a pour objectif de vérifier cette prémisse en saisissant les changements au niveau de l’empowerment des femmes occasionnés par les activités d’autonomisation économique au sein des centres d’autopromotion de l’association Musow jigitugu-ton de Toubacoro et de l’union Si yiriwa de Dioïla. Sur la base d’une démarche qualitative, des entrevues individuelles et des focus group ont été réalisés avec 31 femmes, 1 gestionnaire et 10 responsables des structures partenaires. Les résultats ont montré que les activités des centres favorisent l’autonomisation économique des femmes membres, cependant, des efforts restent à fournir pour une gestion autonome des revenus générés par les femmes afin de mieux maintenir leur autopromotion. Les résultats ont également permis de montrer que l’autonomisation économique est un vecteur de l’empowerment des femmes rurales. Toutefois, ce processus reste très affecté par la domination masculine encore profondément intégrée par les femmes. On retient aussi que les approches des partenaires sont défaillantes et que des mesures doivent être entreprises pour une meilleure intégration du genre dans toutes les actions si l’on veut que les centres d’autopromotion remplissent bien leurs rôles. Mots-clés : autonomisation économique des femmes, empowerment des femmes, centre d’autopromotion, femmes rurales, domination masculine. / Rural women in Mali are essential actors in agriculture, which is the most important field of the country’s economy. To promote inclusive development and women’s economic empowerment, the Malian government and local municipalities have set “self-promotion centers” to promote rural women empowerment. This study examines the self-promotion centers of the association "Musow jigitugu-ton" of Toubacoro and the union "Si yiriwa" of Dioïla. The main objective of the study is to investigate the impact of economic empowerment activities in women's empowerment. Using a qualitative approach, individual interviews and focus groups were carried out with 31 women, 1 manager and 10 managers of the partner organisations. The results indicate that activities of the centers improved women economic empowerment who are members, but efforts are still needed to manage the income generated by women in order to maintain their self-promotion. The results also show that economic empowerment is a vehicle for the empowerment of rural women. However, this process is still very much affected by the male dominance deeply integrated by women. Partners' approaches are failing in this regard and some measures must be taken to integrate gender approach in all actions if self-promotion centers are to fulfill their roles. Keywords: women economic empowerment, women empowerment, self-promotion center, rural women, male dominance.

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