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O eu a partir do outro: a concepção de desigualdade social elaborada por adolescentes da classe popular de Recife a partir da série "Cidade dos Homens"Valéria Silva de Melo, Taciana January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / O interesse pelo presente estudo é resultante de uma vida acadêmica rodeada por
inúmeras discussões sobre desigualdade social , e de minha participação como bolsista na
pesquisa financiada pelo CNPq/PIBIC intitulada O Personalismo na Reprodução da
Desigualdade Social: o tema da imigração n as telenovelas , coordenado pela Professora Lília
Junqueira, e, justifica-se para a Sociologia no sentido de permitir pensar questões cruciais
para a melhor compreensão da vida em sociedade, pois visa analisar como se dão às
representações da classe popular de Recife acerca da desigualdade social brasileira, e,
principalmente, através das representações, observar como se dá o acesso aos serviços básicos
de educação e saúde, cidadania, eqüidade e, sobretudo, dignidade e reconhecimento social.
Para cumprir a este fim, investigou-se 20 adolescentes das classes baixa e média de Recife,
estudantes do Centro Interescolar Santos Dumont, situado em Boa Viagem, a partir das
técnicas de pareamento de palavras e entrevistas semidirigidas. A partir dos resultados,
concluiu-se que a compreensão da desigualdade social brasileira não se apóia simplesmente
na divisão da sociedade em ricos e pobres, mas na classificação dos sujeitos em brancos e
negros, o que reforça a idéia de abismo social e racial. Essa visão contesta, mais uma vez, a
existência de uma democracia racial no país, e evidencia a crescente separação social que
grita no Brasil, reforçando a já existente concepção da existência de dois brasis
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Equidade da tributação indireta no Brasil e regiões: análise a partir das características distributivas dos bens e serviços consumidos pelas famíliasCARVALHO, Diogo Baerlocher 03 April 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-04-03 / Esse trabalho tem como objetivo avaliar a situação do sistema tributário indireto brasileiro em
relação a sua capacidade de distribuir renda. O foco do trabalho se divide na análise do cenário
atual para o Brasil e suas macrorregiões e na sugestão e avaliação de reformas baseadas
nas características distributivas de 27 grupos de consumo. Os dados utilizados são das Pesquisas
de Orçamento Familiar de 2002-2003 e 2008-2009 do IBGE. Os primeiros resultados
obtidos dizem respeito a distribuição das cargas sobre diferentes estratos de despesa familiar
per capita. Nota-se o peso de itens de primeira necessidade, como cesta básica e eletricidade,
sobre as despesas dos mais pobres, enquanto as famílias mais ricas destinam maior parte dos
gastos a itens mais supérfluos como transporte privado e combustível automotivo. O índice
de progressividade de Lerman-Yitzhaki reforça ausência de capacidade distributiva do sistema
tributário indireto nacional. Além disso, uma análise do ponto de vista regional mostrou a heterogeneidade
do consumo, principalmente, entre as regiões Norte e Nordeste e o resto do país.
Portanto, para sugerir reformas que tenham como principal objetivo a equidade, calculou-se
as características distributivas dos grupos de consumo estudados em que foram identificados
como principais candidatos a alíquotas reduzidas os itens com maiores cargas sobre as famílias
mais pobres. A fim de avaliar os impactos das reformas tributárias sugeridas foi utilizado o
cálculo das variações equivalentes em que as repostas das famílias as variações na renda foram
obtidos a partir da estimação de um Sistema de Demandas Quase-Ideal. Os resultados mostram
que alíquotas uniformes geram perdas de bem-estar maiores sobre os estratos de despesa
mais baixos. A estrutura de alíquotas com melhor impacto sobre a distribuição da renda tem
três níveis diferentes de alíquotas. Vale ressaltar que essa mesma estrutura de alíquotas gera
distribuição de renda entre as macrorregiões beneficiando o Norte e Nordeste.
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A indústria da cana-de-açúcar no Brasil: impactos sobre a desigualdade e a probreza das famílias trabalhadorasARAÚJO, Verônica Fagundes 31 January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / O setor da cana-de-açúcar no Brasil está em expansão desde 1999 e tem se tornando um setor
estratégico no mundo em razão do aumento da demanda dos bio combustíveis, fontes
energéticas limpas, que têm contribuído positivamente na luta contra o aquecimento global e
as mudanças climáticas, e têm sido apontados como “solução perfeita” para a crise energética.
Na ultima década, esse setor vivenciou importantes transformações, especialmente devido a
maior mecanização. Apesar do grande aumento, nos últimos anos, da produção dessa cultura
no Brasil, nós não sabemos claramente qual o seu impacto social. Tendo em conta que esse é
um setor que emprega uma parte considerável da população em alguns estados brasileiros,
uma possível redução da desigualdade e pobreza nesse setor poderia melhorar
substancialmente o padrão de vida desses estados. Este trabalho teve o objetivo de analisar se
o crescimento do setor da cana-de-açúcar tem contribuído para reduzir desigualdade e pobreza
no Brasil e em que medida. Utilizando os micros dados da PNAD-IBGE, de 1995 até 2009, a
princípio, foi apresentado um panorama geral do crescimento, aspectos, mudanças e
transformações ocorridas nesse setor, incluindo o padrão de concentração, bem como o grau
de importância do setor sucroalcooleiro no contexto nacional dos principais estados
produtores do Brasil. Também, foi feita uma decomposição do índice de Gini, buscando
captar a contribuição do setor da cana-de-açúcar na redução da desigualdade e, finalmente,
estimou-se o quanto pró-pobre foi o crescimento da produção da cana-de-açúcar. Avaliando a
experiência do passado brasileiro e, apesar de algumas melhorias sociais, o setor de cana-deaçúcar
não participa de forma importante para reduzir a desigualdade e a pobreza no Brasil.
Anos de educação aparecem contribuindo de forma significativa e positiva na redução do
índice de Gini do setor sucroalcooleiro, no entanto, o setor não tem contribuição positiva na
redução da pobreza vivenciada no Brasil desde 2004.
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Uso de uma medida de divergência simétrica no estudo da desigualdade de renda / A symmetric divergence measure applied to the study of income inequalityFerracini, Mateus 07 June 2018 (has links)
Essa dissertação tem como objetivo apresentar uma medida de desigualdade distinta das usualmente utilizadas na literatura de desigualdade. Tal medida, aqui denominada índice J, além de possuir a característica de ser simétrica também possibilita conduzir análises distintas daquelas feitas com os índices usualmente utilizados. Para avaliar a aplicabilidade do índice J foram utilizados dados provenientes da PNAD referente aos anos de 2007, 2011 e 2015 . Apenas dados referentes ao estado de São Paulo foram incluídos. Além de avaliar a evolução da desigualdade no período, decomposição intra e entre grupos foram conduzidas. Testes de hipótese para a desigualdade entre grupos, uma das possibilidades apresentada pelo índice J, foram conduzidos. Também foi avaliado como a presença de erros de medidas não condicionais à renda influenciaria o resultado. Os resultados apresentados pelo índice J apontam para uma diminuição da desigualdade de renda no período analisado, sendo que a variável educação se apresentou como a característica com maior capacidade de explicar a desigualdade total a partir da desigualdade entre grupos, dentre as variáveis analisadas. A simulação de Monte Carlo conduzida para o teste de hipótese para desigualdade entre grupos também apontou à variável educação como a mais provável de gerar desigualdade. A presença de erros de medida não condicionais à renda não influenciou no resultado final do índice J, porém a simulação de tais erros contribuiu para amenizar o problema de discretização dos dados provenientes da PNAD. O índice J apresentou-se como uma alternativa viável aos índices usualmente utilizados na literatura de desigualdade, possibilitando algumas análises distintas e que podem auxiliar no estudo da desigualdade de renda. / This dissertation aims to present a measure of inequality distinct from those usually used in the inequality literature. Such a measure, here called the J index, besides having the characteristic of being symmetrical also makes it possible to conduct analyzes different from those made with the indexes usually used. To evaluate the applicability of the J index, data from the PNAD for the years 2007, 2011 and 2015 were used in the analysis. Only data referring to the state of São Paulo were included. In addition to assessing the evolution of inequality in the period, within and between group decomposition were conducted. Hypothesis tests for the inequality between groups, one of the possibilities presented by the index J, were conducted. It was also evaluated how the presence of errors of measures not conditional to the income would influence the result. The results presented by the index J point to a decrease in income inequality in the analyzed period, with the education variable being the characteristic with the greatest capacity to explain the total inequality from the inequality between groups, among the variables analyzed. The Monte Carlo simulation conducted for the hypothesis test for inequality between groups also pointed to the education variable as the most likely to generate inequality. The presence of measurement errors did not influence the final result of the J index, but the simulation of such errors contributed to soften the problem of discretization of PNAD data. The index J was presented as a viable alternative to the indexes usually used in theliterature of inequality, allowing some different analyzes and that can help in thestudy of income inequality.
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Mortalidade da popula??o em idade ativa (PIA) por doen?a cardiovascular e c?ncer nas capitais e nas regi?es metropolitanas brasileiras: associa??o com indicadores socioecon?micosFran?a, Mardone Cavalcante 16 October 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-10-16 / Universidade Estadual do Rio Grande do Norte / Analisa-se a rela??o da mortalidade entre doen?a cardiovascular e c?ncer e indicadores socioecon?micos, tomando como base a popula??o de 10 a 64 anos. Inicialmente, as hip?teses foram relacionadas ? renda absoluta e ? desigualdade de renda. Em seguida, foi feito o confronto entre desigualdade de renda e educacional. Trata-se de um estudo ecol?gico de corte transversal, tendo o ano 2000 como refer?ncia. Considerou-se como unidades de observa??o as regi?es metropolitanas e as capitais brasileiras. Utilizou-se a m?dia de ?bitos do tri?nio 1999-2001 - extra?dos do DATASUS/SIM e dados populacionais do Censo Demogr?fico de 2000, do IBGE. Empregou-se a t?cnica de regress?o linear m?ltipla, adotando-se como vari?veis dependentes os seguintes indicadores de mortalidade: Esperan?a de Vida ao Nascer (EVN), Taxas de Mortalidade Padronizadas para Doen?a Cardiovascular (TMPDC) e Taxas de Mortalidade Padronizadas para o C?ncer (TMPC). As vari?veis independentes foram o Log (PIB per capita), a Renda Familiar per capita (RFPC), o ?ndice de Gini, a Raz?o de Desigualdade de Renda (RDR) e a Raz?o de Desigualdade Educacional (RDE). Os resultados mostraram que o PIB per capita e a Renda Familiar per capita foram significativos, sustentando a hip?tese da renda absoluta. Verificou-se, tamb?m, que o ?ndice de Gini e a RDR n?o foram estatisticamente significantes em nenhum dos modelos estimados, fato que levou a nega??o da hip?tese da renda relativa. No confronto entre a desigualdade de renda e a desigualdade educacional, para as capitais, a RDE e o PIB per capita mostraram-se significantes por?m, a RDR n?o o foi. Em conclus?o, confirma-se, para o Brasil, a hip?tese da renda absoluta em detrimento da hip?tese da renda relativa, em concord?ncia com resultados encontrados na literatura para muitos pa?ses pobres e em desenvolvimento. O fato novo revelado neste estudo agrega ? literatura a import?ncia da desigualdade educacional (RDE) na determina??o da sa?de urbana do Brasil, em detrimento da desigualdade de renda
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Concentração da riqueza e democracia : os efeitos políticos da desigualdade materialMedeiros, Nayara Fátima Macedo de 20 February 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciência Política, Programa de Pós-Graduação em Ciência Política, 2015. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2015-03-23T14:38:00Z
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2015_NayaraFatimaMacedoMedeiros.pdf: 1849836 bytes, checksum: c2168fa6d6c7efef429042bf4a828c08 (MD5) / Approved for entry into archive by Ruthléa Nascimento(ruthleanascimento@bce.unb.br) on 2015-04-17T18:18:10Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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2015_NayaraFatimaMacedoMedeiros.pdf: 1849836 bytes, checksum: c2168fa6d6c7efef429042bf4a828c08 (MD5) / A relação entre igualdade econômica e democracia tem sido abordada desde as primeiras discussões sobre formas de governo. No entanto, por mais que grande parte das correntes de pensamento político aborde a questão, poucas delas especificam o que estaria no “meio” dessa relação. O presente trabalho apresenta uma sistematização teórica acerca da questão, mostrando quais são os mecanismos pelos quais a distribuição de renda e riqueza impacta o regime democrático. Isso é feito por meio de uma revisão crítica da literatura, principalmente no que concerne à teoria democrática. Dessa maneira, analisa-se a vertente liberal-pluralista, a democracia deliberativa, a democracia participativa, o republicanismo, o multiculturalismo, o marxismo e as teorias da modernização de modo a discutir como essas correntes abordam o papel da igualdade econômica na democracia e o valor da participação popular. Nota-se que o papel atribuído à igualdade econômica varia de acordo com a importância atribuída à participação. Supõe-se que uma distribuição igualitária de renda e riqueza colabora para uma democracia efetiva, pois estaria relacionada à maior igualdade no acesso dos cidadãos e cidadãs ao poder político. Assim, renda e riqueza incidem sobre fatores como educação, acesso à informação, socialização, os quais possibilitam que indivíduos adquiram habilidades e interesses relacionados à política. Sobretudo, essas habilidades e interesses se constituem em produtos sociais influenciados pelo status socioeconômico. De forma semelhante, canais importantes de acesso ao processo político – como os grupos de pressão e o contato com a burocracia – dependem, em larga medida, desses fatores e da posição que os indivíduos ocupam na sociedade. O contexto brasileiro é analisado por meio de dados secundários para trazer uma luz sobre essas questões. / The relationship between economic equality and democracy has been approached since the first discussions about political regimes. Although many streams of political thought analyze this topic, few of them specify what mediates this relationship This work presents a theoretical systematization about the subject, enlightening the mechanisms through which distribution of income and wealth affects the democratic regime. This is done through a critical review of the literature on political theory, approaching mainly democratic theories. Therefore, it analyses Liberal-pluralism, Deliberative Democracy, Participative Democracy, Republicanism, Multiculturalism, Marxism and the theories of modernization in order to discuss how political thought approaches the role of economic equality on democracy and the value of popular participation. It is noted that the role played by economic equality varies according to the relevance given to political participation. It is supposed that an equal distribution of income and wealth contributes to a substantive democracy since it is related to more equity in terms of citizen access to political power. Thus, income and wealth affect factors such as education, access to information, socialization, all of which promote individuals’ abilities and interests related to politics. Moreover, these abilities and interests are social constructs affected by socioeconomic status. Similarly, important contact channels for taking part in the political process, such as lobby groups and bureaucracy, depends in a large extent upon these factors and the position that an individual occupies in society. The Brazilian context is analyzed through secondary data in order to shed light to these matters.
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Uso de uma medida de divergência simétrica no estudo da desigualdade de renda / A symmetric divergence measure applied to the study of income inequalityMateus Ferracini 07 June 2018 (has links)
Essa dissertação tem como objetivo apresentar uma medida de desigualdade distinta das usualmente utilizadas na literatura de desigualdade. Tal medida, aqui denominada índice J, além de possuir a característica de ser simétrica também possibilita conduzir análises distintas daquelas feitas com os índices usualmente utilizados. Para avaliar a aplicabilidade do índice J foram utilizados dados provenientes da PNAD referente aos anos de 2007, 2011 e 2015 . Apenas dados referentes ao estado de São Paulo foram incluídos. Além de avaliar a evolução da desigualdade no período, decomposição intra e entre grupos foram conduzidas. Testes de hipótese para a desigualdade entre grupos, uma das possibilidades apresentada pelo índice J, foram conduzidos. Também foi avaliado como a presença de erros de medidas não condicionais à renda influenciaria o resultado. Os resultados apresentados pelo índice J apontam para uma diminuição da desigualdade de renda no período analisado, sendo que a variável educação se apresentou como a característica com maior capacidade de explicar a desigualdade total a partir da desigualdade entre grupos, dentre as variáveis analisadas. A simulação de Monte Carlo conduzida para o teste de hipótese para desigualdade entre grupos também apontou à variável educação como a mais provável de gerar desigualdade. A presença de erros de medida não condicionais à renda não influenciou no resultado final do índice J, porém a simulação de tais erros contribuiu para amenizar o problema de discretização dos dados provenientes da PNAD. O índice J apresentou-se como uma alternativa viável aos índices usualmente utilizados na literatura de desigualdade, possibilitando algumas análises distintas e que podem auxiliar no estudo da desigualdade de renda. / This dissertation aims to present a measure of inequality distinct from those usually used in the inequality literature. Such a measure, here called the J index, besides having the characteristic of being symmetrical also makes it possible to conduct analyzes different from those made with the indexes usually used. To evaluate the applicability of the J index, data from the PNAD for the years 2007, 2011 and 2015 were used in the analysis. Only data referring to the state of São Paulo were included. In addition to assessing the evolution of inequality in the period, within and between group decomposition were conducted. Hypothesis tests for the inequality between groups, one of the possibilities presented by the index J, were conducted. It was also evaluated how the presence of errors of measures not conditional to the income would influence the result. The results presented by the index J point to a decrease in income inequality in the analyzed period, with the education variable being the characteristic with the greatest capacity to explain the total inequality from the inequality between groups, among the variables analyzed. The Monte Carlo simulation conducted for the hypothesis test for inequality between groups also pointed to the education variable as the most likely to generate inequality. The presence of measurement errors did not influence the final result of the J index, but the simulation of such errors contributed to soften the problem of discretization of PNAD data. The index J was presented as a viable alternative to the indexes usually used in theliterature of inequality, allowing some different analyzes and that can help in thestudy of income inequality.
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Serviço Social e direitos humanos: o sentido de justiça e igualdade numa sociedade desigual. (a partir da crítica marxista ao conceito de direitos humanos)FALCÃO, Raquel da Silva Marinho 24 July 2014 (has links)
Submitted by Suethene Souza (suethene.souza@ufpe.br) on 2015-03-11T19:05:53Z
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Previous issue date: 2014-07-24 / O objetivo desta tese é oferecer subsídios para o conhecimento das determinações e mediações sobre a noção de justiça e o processo de naturalização da desigualdade, que interfere na relação entre pares, no processo de formação profissional perpassado pela difusão de uma cultura de hierarquização das relações sociais entre “superiores” e “inferiores”. A pesquisa se dá, num âmbito específico do ensino de um campo de saber, o curso de serviço social da UFPE, cujo projeto ético aponta para a emancipação humana: a formação do Assistente Social. Conclui-se que uma sociedade desigual, ao invés de lidar com a desigualdade no sentido de eliminá-la, aprofunda-a, se valendo, para tanto, entre outras estratégias de controle, de uma visão formal de justiça. O texto assinala que Marx critica a concepção liberal sobre o direito, refletida na tensão entre justiças formal e concreta. Aquela diz que um ato é justo quando resulta da aplicação de certa regra. Mas quando dizer que ela é justa? Esse raciocínio abstrai quem determina as leis e não questiona os valores que estão na base dos critérios que as definem. A partir do Princípio de Justiça do Código de Ética do assistente social, buscou-se a percepção dessas questões na formação profissional, tendo como referencia a concepção de reprodução em Lukács. O problema com o qual se procura dialogar é: Na tensão entre o formal e o concreto, qual a relação entre a cultura que reparte os homens em superiores e inferiores, a noção de justiça praticada na sociedade e a naturalização da desigualdade? A hipótese é a de que essa cultura conservadora, implícita nas práticas cotidianas, que por consequência, prioriza a noção de justiça que diz "a cada qual segundo sua posição", que pode ser a base social para a naturalização, o consentimento e a legitimação das próprias desigualdades e pobrezas extremas, se faz presente e interfere na formação profissional do assistente social, reproduzida por tradição nas relações sociais dentro do curso. A fundamentação para apreender o objeto foi o aporte teórico-metodológico da teoria social crítica, que deu suporte à análise dos fundamentos do Código de Ética do Serviço Social e sobre o conceito de justiça e sua instrumentalidade no Serviço Social. Estes fundamentos e conceitos acompanharam o processo metodológico na elaboração do estudo empírico cujos resultados confirmam a existência da reprodução desses valores que reparte os homens em “superiores” e “inferiores” apontando o embate entre a concepção do Principio de Justiça e sua materialização.
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[en] INCOME AND CONSUMPTION INEQUALITY OVER TIME: A COHORT ANALYSIS USING BRAZILIAN HOUSEHOLD DATA / [pt] EVOLUÇÃO DA DESIGUALDADE DE RENDA E CONSUMO ENTRE FAMÍLIAS NO BRASIL: UMA ANÁLISE DE COORTESERGIO PINHEIRO FIRPO 10 November 2009 (has links)
[pt] Este trabalho apresenta os dados de desilgualdade, entre as famílias, da renda, dos rendimentos do trabalho e do consumo de bens não duráveis, a partir dos microdados da PNAD [Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios] (Brasil, de 1976 a 1997) e da POF [Pesquisa de Orçamentos Familiares] (regiões metropolitanas 1987-88 e 1995-96). Para os dados da PNAD obtêm-se, a cada ano, índices de theíl da renda e da renda do trabalho para grupos de famílias com chefes nascidos ao mesmo ano e com a mesma escolaridade. Para a POF, obtêm-se esses índices para essas duas variáveis e para consumo, para famílias nascidas na mesma década e com a mesma escolaridade. Com os dados da POF, analisa-se a evolução temporal da desigualdade de consumo, a qual tende a ser um indicador bem mais fiel, do que a desigualdade de renda, da disparidade permanente de recursos disponíveis e de bem estar entre famílias. Segundo a hipótese de renda permanente, espera-se que a desigualdade de consumo para uma mesma coorte cresça com o tempo. Caso haja impedimentos à validade dessa hipótese, tais como consumidores prudentes (motivo precaução para a poupança), ou restrição de crédito, a desigualdade de consumo passa a depender da evolução da distribuição de rende e de rendimentos do trabalho, podendo, então, crescer ou não com o tempo. / [en] This thesis presents income, earnings and consumption inequality data among Brazilian families. Those data were generated from two different sources: PNDA’s (National Household Survey) micro data for Brazil from 1976 to 1997 and POF’s (Household Expenditures Survey) micro data for the Brazilian metropolitan areas in 1987/88 and 1995/96. Theil’s indexes for family income and earnings among families headed by individuals with same age and educational level were calculated from the PNAD’s data for each year. The same procedure was used for POF’s data, but measures of consumption inequality were also done. From PNAD’s data, one can identify the part of inequality that is explained by age, cohorts, and time effects. The same sort of hypothesis tha Deaton and Paxson (1994) used to identify those three different effects was applied in this current work. In general, the consumption inequality tends to be a more accurate estimator of the permanent disparity of resources and of well being among families than the income inequality is. Therefore, calculations of consumption inequality were held using POF’s data. According to the permanent income hypothesis (PIH), one should expect that the consumption inequality among families of the same cohort grows as time evolves. In the case that there are some constraints to the PIH, as prudent consumers or credit constraints, the consumption inequality stars depending on the temporal evolution of income and earnings distribution, which allows that consumption inequality does not grow with time.
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[en] ABOUT LONGINGS AND UNCERTAINTIES: PERCEPTIONS OF URBANE YOUTH IN CONTEXT OF EDUCATION INEQUALITIES / [pt] SOBRE ANSEIOS E INCERTEZAS: PERCEPÇÕES DE JOVENS URBANOS EM CONTEXTO DE DESIGUALDADES EDUCACIONAISEDILAINE HELENA DE ANDRADE SILVA 06 May 2010 (has links)
[pt] Esta dissertação tem como objetivo analisar a problemática da
desigualdade educacional à luz das percepções de jovens estudantes do ensino
médio das redes pública e privada da cidade do Rio de Janeiro, participantes da
pesquisa Juventude, Cidadania e Cultura Cívica, sobre temas como a educação,
a escola e o mercado de trabalho. O desenvolvimento desta análise partiu do
princípio de que a educação pública no Brasil concorre para a reprodução das
desigualdades educacionais e, por conseguinte, das desigualdades sociais, pois
não prima pela atenuação das influências da origem familiar sobre o desempenho
escolar, o que resulta na desigualdade de oportunidades entre os indivíduos. A
análise das percepções dos jovens permite afirmar que estão conscientes das
desigualdades que permeiam o sistema escolar nacional e reconhecem que as
oportunidades de acesso ao ensino superior e ao mercado de trabalho são
diferenciadas. / [en] This dissertation has the objective to analyze the problematic of the
education inequality by the perceptions of young students of the city of Rio de
Janeiro, participants of the inquiry Youth, Citizenship and Civic Culture , on
subjects like the education, the school and the labor. This analysis understands
that the public education in Brazil contributes to the reproduction of the education
inequalities and, consequently, of the social inequalities, since it does not work for
the reduction of the influences of the familiar origin on the school performance,
which turns in the inequality of opportunities between the individuals. The
analysis of the perceptions of the young students allows this work to affirm what
they are conscious of the inequalities that permeate the school national system and
recognize that the opportunities of access to the university and to the labor market
are differentiated.
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