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Atividade antibacteriana de desinfetantes convencionais e de extrações de Achyrocline satureioides (Lam.) DC. (Asteraceae) (“macela”) sobre Staphylococcus aureus meticilina resistentes (MRSA)

Both, Jane Mari Correa January 2014 (has links)
O Staphylococcus aureus é bactéria espécie não específica que, além de potencial patogenicidade, evoluiu em mecanismos de resistência a antimicrobianos. O S. aureus meticilina resistente (MRSA) antes restrito a infecções nosocomiais, dispersou-se na comunidade e nos animais de companhia e para produção de alimento. Na conduta para o controle da transmissão, além do uso de antibióticos, a ação sobre os agentes causais nas fontes de contaminação exige atenção, sendo decisiva e crítica a escolha de desinfetantes e antisépticos. A busca por recursos frente a agentes patogênicos resistentes a antimicrobianos convencionais e a demanda por insumos sanitários aplicáveis em modelos sustentáveis de produção agropecuária, motivam a investigação de extrações vegetais que apresentem atividade antibacteriana. O objetivo deste estudo foi avaliar a atividade bactericida de desinfetantes convencionais sobre isolados MRSA, testar a hipótese da possibilidade de resistência cruzada entre grupos químicos antibióticos (beta-lactâmicos) e desinfetantes e também avaliar a atividade bactericida de extrações das inflorescências de Achyrocline satureioides (Lam.) DC. (Asteraceae) (“macela”), planta medicinal, de uso popular e tradicional, nativa na região sul do Brasil, sobre os mesmos inóculos. A técnica de referência foi o “Teste de Suspensão na Avaliação Quantitativa da Atividade Bactericida de Desinfetantes e Antissépticos Químicos”. Nos testes com os desinfetantes hipoclorito de sódio (HS), iodofór (I) e quaternário de amônio (QAC - cloreto de cetil trimetilamônio), quatro concentrações de cada grupo químico foram confrontadas com 21 MRSA, em tempos de contato de cinco, 15 e 30 minutos e densidade populacional inicial dos inóculos de 107UFC/mL. Observou-se que os grupos químicos nas menores concentrações HS 25 ppm, I 12,5 ppm e QAC 125 ppm, apresentaram atividade bactericida frente a todos os isolados no menor tempo de contato. A proporção usada da A. satureioides foi de 5 g:100 mL de solvente e as densidades iniciais dos inóculos confrontados foram 107, 106 e 105 UFC/mL. A atividade da forma decocto foi verificada frente a 51 isolados MRSA, em tempos de contato de uma, oito e 24 h. Vinte e um deles também foram submetidos ao extrato hidroetanólico hidratado (EH), obtido de maceração hidroetanólica 70º GL, desalcoolizada e hidratada ao volume inicial, nos tempos de contato de cinco e 30 minutos e de uma até quatro horas. Por Cromatografia Liquida de Alta Eficiência (CLAE) foi confirmada, no acesso da planta, a presença dos marcadores fitoquímicos quercetina, luteolina e 3-Ometilquercetina. As extrações da A. satureioides apresentaram atividade antibacteriana frente a todos os isolados MRSA. O EH mostrou atividade de inativação em menor tempo. Tomando como exemplo a 1 h de contato, na maior densidade do inóculo, 19% dos isolados estavam inativados, enquanto que no decocto não foi observada inativação. Em 4 horas de contato com o EH 85,7% dos isolados, na maior densidade desafio, estavam inativados e 100% dos isolados sofreram redução da densidade populacional. O decocto demonstrou maior atividade bactericida entre 8h e 24 horas, inativando 100% dos isolados até as 24 h. Concluiu-se que, controlados os conhecidos fatores limitantes da atividade bactericida, o hipoclorito de sódio o iodofor e o quaternário de amônio são adequados para controlar os MRSA nas fontes de contaminação em ambientes de saúde humana ou nos de saúde e de produção animal. Para os isolados resistentes aos antibióticos beta-lactâmicos confrontados não foi observada relação de resistência com os desinfetantes. A atividade bactericida das soluções de Achyrocline satureioides frente aos isolados MRSA e ao microrganismo de referência Staphylococcus aureus ATCC 6538 sugere seu potencial uso, diretamente nas formas avaliadas ou em formulações, em procedimentos de higiene, tanto nas fontes de infecção de ambientes de saúde humana quanto nos de saúde e de produção animal. / The bacterium Staphylococcus aureus is a speciea not specific and potential pathogenicity, which has evolved mechanisms for antimicrobial resistance. S. aureus methicillin resistant (MRSA) once restricted to nosocomial infections, dispersed in the community and in companion animals and production. In order to control the transmission, besides the use of antibiotics, the action on the causative agents in the sources of contamination requires attention, being decisive and critical the choice of disinfectants and antiseptics. The search for resources against pathogens resistant to conventional antibiotics and the demand for health inputs applicable in sustainable agriculture production motivated the investigation of plant extractions that have antibacterial activity. The aim of this study was to evaluate the bactericidal activity of conventional disinfectants on MRSA isolates, testing the hypothesis of the possibility of cross-resistance between chemical groups antibiotics (beta-lactams) and disinfectants and also assess the bactericidal activity of extractions of inflorescences Achyrocline satureioides (Lam.) Dc. (Asteraceae) ("macela"), a medicinal plant with a popular and traditional use, native from southern Brazil on the same isolates. The reference technique was the "Suspension Test in Quantitative Evaluation of Bactericidal Activity of Chemical Disinfectants and Antiseptics." In tests with disinfectant sodium hypochlorite (HS), iodophor (I) and quaternary ammonium (QAC-cetyl trimethylammonium chloride), four concentrations of each chemical group were confronted with 21 MRSA on contact time of five, 15 and 30 minutes. The population density of the initial inoculum was 107UFC/mL. It was observed that the chemical groups at lower concentrations HS 25 ppm, and 12.5 ppm I 125 ppm QAC showed bactericidal activity against all isolates in less contact time. The proportion used of A. satureioides was 5 g: 100 mL of solvent and the initial densities of the inocula confronted were 107, 106 and 105 CFU / mL. The activity of decoction form was checked against 51 MRSA isolates, in times of a contact, eight and 24 h. Twenty-one of them also underwent hydroethanolic extract hydrate (EH) obtained by maceration hydroethanol 70 º GL, dealcoholised hydrated and the initial volume, the contact time of five and 30 minutes and one to four hours. By High performance liquid chromatography (HPLC) was confirmed in the access plan, the presence of markers phytochemicals quercetin, luteolin and 3-O-methylquercetin. The extractions of A. satureioides showed antibacterial activity against all MRSA isolates. The EH showed activity inactivation in less time. Taking as an example the 1 hr of contact, the greater density of the inoculum, 19% of the isolates were inactive, whereas the decoction did not show inactivation. In 4 hours of contact with the EH 85.7% of isolates in higher density challenge were inactivated and 100% of isolates reduced population density. The decoction showed greater bactericidal activity between 8 and 24 hours, inactivating 100% of isolates until 24 h. It was concluded that, controlling for known factors affecting the bactericidal activity, the sodium hypochlorite and quaternary ammonium iodophor are suitable for controlling MRSA in the sources of contamination in healthcare environments or in human health and animal production. For the isolates resistant to beta-lactam antibiotics confronted no relationship was observed resistance to disinfectants. The bactericidal activity of solutions Achyrocline satureioides against of MRSA isolates and reference microorganism Staphylococcus aureus ATCC 6538 suggests its potential use, directly into forms or formulations evaluated in hygiene procedures, both in the sources of infection in healthcare environments as in human health and animal production.
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Atividade antibacteriana de desinfetantes convencionais e de extrações de Achyrocline satureioides (Lam.) DC. (Asteraceae) (“macela”) sobre Staphylococcus aureus meticilina resistentes (MRSA)

Both, Jane Mari Correa January 2014 (has links)
O Staphylococcus aureus é bactéria espécie não específica que, além de potencial patogenicidade, evoluiu em mecanismos de resistência a antimicrobianos. O S. aureus meticilina resistente (MRSA) antes restrito a infecções nosocomiais, dispersou-se na comunidade e nos animais de companhia e para produção de alimento. Na conduta para o controle da transmissão, além do uso de antibióticos, a ação sobre os agentes causais nas fontes de contaminação exige atenção, sendo decisiva e crítica a escolha de desinfetantes e antisépticos. A busca por recursos frente a agentes patogênicos resistentes a antimicrobianos convencionais e a demanda por insumos sanitários aplicáveis em modelos sustentáveis de produção agropecuária, motivam a investigação de extrações vegetais que apresentem atividade antibacteriana. O objetivo deste estudo foi avaliar a atividade bactericida de desinfetantes convencionais sobre isolados MRSA, testar a hipótese da possibilidade de resistência cruzada entre grupos químicos antibióticos (beta-lactâmicos) e desinfetantes e também avaliar a atividade bactericida de extrações das inflorescências de Achyrocline satureioides (Lam.) DC. (Asteraceae) (“macela”), planta medicinal, de uso popular e tradicional, nativa na região sul do Brasil, sobre os mesmos inóculos. A técnica de referência foi o “Teste de Suspensão na Avaliação Quantitativa da Atividade Bactericida de Desinfetantes e Antissépticos Químicos”. Nos testes com os desinfetantes hipoclorito de sódio (HS), iodofór (I) e quaternário de amônio (QAC - cloreto de cetil trimetilamônio), quatro concentrações de cada grupo químico foram confrontadas com 21 MRSA, em tempos de contato de cinco, 15 e 30 minutos e densidade populacional inicial dos inóculos de 107UFC/mL. Observou-se que os grupos químicos nas menores concentrações HS 25 ppm, I 12,5 ppm e QAC 125 ppm, apresentaram atividade bactericida frente a todos os isolados no menor tempo de contato. A proporção usada da A. satureioides foi de 5 g:100 mL de solvente e as densidades iniciais dos inóculos confrontados foram 107, 106 e 105 UFC/mL. A atividade da forma decocto foi verificada frente a 51 isolados MRSA, em tempos de contato de uma, oito e 24 h. Vinte e um deles também foram submetidos ao extrato hidroetanólico hidratado (EH), obtido de maceração hidroetanólica 70º GL, desalcoolizada e hidratada ao volume inicial, nos tempos de contato de cinco e 30 minutos e de uma até quatro horas. Por Cromatografia Liquida de Alta Eficiência (CLAE) foi confirmada, no acesso da planta, a presença dos marcadores fitoquímicos quercetina, luteolina e 3-Ometilquercetina. As extrações da A. satureioides apresentaram atividade antibacteriana frente a todos os isolados MRSA. O EH mostrou atividade de inativação em menor tempo. Tomando como exemplo a 1 h de contato, na maior densidade do inóculo, 19% dos isolados estavam inativados, enquanto que no decocto não foi observada inativação. Em 4 horas de contato com o EH 85,7% dos isolados, na maior densidade desafio, estavam inativados e 100% dos isolados sofreram redução da densidade populacional. O decocto demonstrou maior atividade bactericida entre 8h e 24 horas, inativando 100% dos isolados até as 24 h. Concluiu-se que, controlados os conhecidos fatores limitantes da atividade bactericida, o hipoclorito de sódio o iodofor e o quaternário de amônio são adequados para controlar os MRSA nas fontes de contaminação em ambientes de saúde humana ou nos de saúde e de produção animal. Para os isolados resistentes aos antibióticos beta-lactâmicos confrontados não foi observada relação de resistência com os desinfetantes. A atividade bactericida das soluções de Achyrocline satureioides frente aos isolados MRSA e ao microrganismo de referência Staphylococcus aureus ATCC 6538 sugere seu potencial uso, diretamente nas formas avaliadas ou em formulações, em procedimentos de higiene, tanto nas fontes de infecção de ambientes de saúde humana quanto nos de saúde e de produção animal. / The bacterium Staphylococcus aureus is a speciea not specific and potential pathogenicity, which has evolved mechanisms for antimicrobial resistance. S. aureus methicillin resistant (MRSA) once restricted to nosocomial infections, dispersed in the community and in companion animals and production. In order to control the transmission, besides the use of antibiotics, the action on the causative agents in the sources of contamination requires attention, being decisive and critical the choice of disinfectants and antiseptics. The search for resources against pathogens resistant to conventional antibiotics and the demand for health inputs applicable in sustainable agriculture production motivated the investigation of plant extractions that have antibacterial activity. The aim of this study was to evaluate the bactericidal activity of conventional disinfectants on MRSA isolates, testing the hypothesis of the possibility of cross-resistance between chemical groups antibiotics (beta-lactams) and disinfectants and also assess the bactericidal activity of extractions of inflorescences Achyrocline satureioides (Lam.) Dc. (Asteraceae) ("macela"), a medicinal plant with a popular and traditional use, native from southern Brazil on the same isolates. The reference technique was the "Suspension Test in Quantitative Evaluation of Bactericidal Activity of Chemical Disinfectants and Antiseptics." In tests with disinfectant sodium hypochlorite (HS), iodophor (I) and quaternary ammonium (QAC-cetyl trimethylammonium chloride), four concentrations of each chemical group were confronted with 21 MRSA on contact time of five, 15 and 30 minutes. The population density of the initial inoculum was 107UFC/mL. It was observed that the chemical groups at lower concentrations HS 25 ppm, and 12.5 ppm I 125 ppm QAC showed bactericidal activity against all isolates in less contact time. The proportion used of A. satureioides was 5 g: 100 mL of solvent and the initial densities of the inocula confronted were 107, 106 and 105 CFU / mL. The activity of decoction form was checked against 51 MRSA isolates, in times of a contact, eight and 24 h. Twenty-one of them also underwent hydroethanolic extract hydrate (EH) obtained by maceration hydroethanol 70 º GL, dealcoholised hydrated and the initial volume, the contact time of five and 30 minutes and one to four hours. By High performance liquid chromatography (HPLC) was confirmed in the access plan, the presence of markers phytochemicals quercetin, luteolin and 3-O-methylquercetin. The extractions of A. satureioides showed antibacterial activity against all MRSA isolates. The EH showed activity inactivation in less time. Taking as an example the 1 hr of contact, the greater density of the inoculum, 19% of the isolates were inactive, whereas the decoction did not show inactivation. In 4 hours of contact with the EH 85.7% of isolates in higher density challenge were inactivated and 100% of isolates reduced population density. The decoction showed greater bactericidal activity between 8 and 24 hours, inactivating 100% of isolates until 24 h. It was concluded that, controlling for known factors affecting the bactericidal activity, the sodium hypochlorite and quaternary ammonium iodophor are suitable for controlling MRSA in the sources of contamination in healthcare environments or in human health and animal production. For the isolates resistant to beta-lactam antibiotics confronted no relationship was observed resistance to disinfectants. The bactericidal activity of solutions Achyrocline satureioides against of MRSA isolates and reference microorganism Staphylococcus aureus ATCC 6538 suggests its potential use, directly into forms or formulations evaluated in hygiene procedures, both in the sources of infection in healthcare environments as in human health and animal production.
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Tratamento terciario de esgoto sanitario para fins de reuso urbano / Tertiary wastewater treatment for urban reuse

Tosetto, Mariana de Salles 31 August 2005 (has links)
Orientadores: Ricardo de Lima Isaac, Regina Maura Bueno Franco / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo / Made available in DSpace on 2018-08-05T11:45:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tosetto_MarianadeSalles_M.pdf: 2211562 bytes, checksum: 608a86bf4dcf009813ef868c3b96d5c6 (MD5) Previous issue date: 2005 / Resumo: Este trabalho consistiu na análise da eficiência do tratamento terciário do efluente da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Samambaia, no município de Campinas-SP, para fins de reuso em ambiente urbano. O sistema avaliado era composto das etapas de coagulação, pré-floculação em meio granular, filtração e desinfecção com radiação ultravioleta. O estudo experimental foi realizado em escala de bancada para otimização do processo de coagulação, e em escala piloto para avaliar as etapas de pré-floculação, filtração e desinfecção. Foram investigados, como coagulantes químicos, o sulfato férrico e o sulfato de alumínio, taxas de filtração de 120 e 300 m3/m2.dia, e dose de radiação UV de, aproximadamente, 95 mWs/cm2. O efluente terciário produzido na instalação piloto não foi considerado seguro sob o aspecto de saúde pública para aplicação em reuso urbano, como irrigação de parques e jardins, limpeza urbana, lavagem de veículos, combate a incêndio, entre outros, pois não atendeu as recomendações da Organização Mundial de Saúde ¿ OMS quanto à concentração de ovos de helmintos, e apresentou cistos de Giardia spp. ainda em concentrações elevadas, embora nenhuma das recomendações encontradas na literatura contemple limites para estes últimos. Os parâmetros turbidez, DBO, sólidos em suspensão, Coliformes Totais e E. coli atenderam as metas e padrões recomendados na literatura para reuso urbano / Abstract: This work consisted of efficiency analysis of tertiary treatment of effluent from a Wastewater Treatment Plant (WWTP Samambaia) that is located at the city of Campinas (São Paulo State, Brazil), for urban reuse. The system consisted of a physico-chemical treatment composed of coagulation, granular upflow flocculation, direct downflow filtration and ultraviolet disinfection. The experimental work was carried out using bench-scale tests to optimize chemical coagulation, and in a pilot installation to evaluate the flocculation, filtration and disinfection steps. Aluminum sulfate and ferric sulfate were evaluated as coagulants. Filtration rates of 120 and 300 m/day and UV doses of 95 mWs/cm2 were applied. The tertiary effluent obtained at the pilot plant was not considered safe, under the public health point of view, for urban reuse, like gardens and parks irrigation, urban cleaning, car-washing, fire protection and others, because the helminth eggs concentration, that did not comply to World Health Organization-WHO recommendation, and the high level of Giardia spp. cysts concentration detected at the tertiary-treated effluent, although the quality requirements for urban reuse do not limit this concentration. The turbidity, BOD, suspended solids and coliforms parameters were according to literature recommendation for urban reuse / Mestrado / Saneamento e Ambiente / Mestre em Engenharia Civil
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Filtros lentos em escala domiciliar como alternativa de tratamento de águas com risco microbiológico em comunidades isoladas / Household-scale slow sand filter as an alternative for water treatment with high microbiological risk in isolated communities

Bárbara Luíza Souza Freitas 28 June 2017 (has links)
O objetivo deste trabalho foi aperfeiçoar o filtro lento em escala domiciliar (FLD) à realidade das comunidades isoladas brasileiras com o uso conjunto de pré-tratamento e pós-tratamento acessíveis. As espécies cactáceas Opuntia cochenillifera e Opuntia ficus indica foram avaliadas em ensaios de tratabilidade como coagulantes naturais em pó. A melhor condição para remoção de turbidez e cor aparente foi com 30 mg.L-1 de O. cochenillifera em pH sem a necessidade de correção (± 6,8). O pré-tratamento adaptado às comunidades isoladas utilizando o coagulante natural apresentou valores compatíveis de turbidez (7,83 ± 2,32 uT) para inserção aos filtros. Os FLDs em fluxo contínuo (taxa de filtração de 1,22 m³/m².dia) e em fluxo intermitente (taxa de filtração máxima de 2,79 m³/m².dia) demonstraram redução da turbidez, da cor aparente, dos coliformes totais e da Escherichia coli e produziram água filtrada com ausência de cistos de Giardia spp. e oocistos de Cryptosporidium spp. O FLD em fluxo contínuo teve a maior eficiência em relação à turbidez (± 81,2%); enquanto que o FLD operado em fluxo intermitente apresentou melhores eficiências para a remoção da cor aparente (48,4%), dos coliformes totais (2,60log ± 0,99) e da E. coli (2,86log ± 0,79). Os principais microrganismos atuantes no schmutzdecke dos FLDs foram ciliados (como, por exemplo, a Vorticella sp.), nematódeos e rotíferos. A esponja-vegetal (Luffa cylindrica) e o quiabo (Hibiscus esculentus) foram ponderados como desinfetantes alternativos para o pós-tratamento aos FLDs. As sementes da L. cylindrica e o fruto da H. esculentus foram avaliados através do preparo do extrato e as folhas da L. cylindrica através do preparo em pó. A melhor condição para inativação de E. coli foi com 1 g.L-1 do extrato de H. esculentus em pH sem a necessidade de correção (± 6,8) durante um tempo de contato de 30 min. Essa condição forneceu 1,12log (± 0,16) para a inativação de E. coli, contudo não afetou a viabilidade dos (oo)cistos de Giardia spp. e Cryptosporidium spp. Em ensaios toxicológicos com Chironomus xanthus, a água filtrada não apresentou toxicidade. / The aim of this study was to improve the household-scale slow sand filter (HSSF) to the reality of isolated Brazilian communities with combined use of pre-treatment and post-treatment approachable. Cacti species Opuntia cochenillifera e Opuntia ficus indica were evaluated in Jar tests as powder natural coagulants. The best condition for turbidity and apparent color removal was with 30 mg.L-1 of O. cochenillifera at pH without correction (± 6,8). Pre-treatment adapted to isolated communities using natural coagulant showed compatible turbidity values (7.83 ± 2.32 uT) for insertion into the filters. The HSSFs with continuous (filtration rate of 1,22 m³/m².day) and intermittent operation (maximum filtration rate of 2,79 m³/m².day) demonstrated reductions in turbidity, apparent color, total coliforms and Escherichia coli and produced filtered water without Giardia spp. cysts and Cryptosporidium spp. oocysts. The HSSF in continuous operation had the highest turbidity efficiency (± 81.2%); while the HSSF in intermittent operation had showed better efficiencies for the apparent color (48,4%), total coliforms (2,60log ± 0,99) and E. coli (2,86log ± 0,79). The main microorganisms active in the schmutzdecke were ciliates (for example, Vorticella spp.) nematodes and rotifers. Luffa cylindrica and Hibiscus esculentus were evaluated as alternative disinfectant for post-treatment to HSSF. L. cylindrica seed and H. esculentus fruit were tested as extract and L. cylindrica leave was tested powder. The best condition for E. coli inactivation was with 1 g.L-1 of H. esculentus extract at pH without correction (± 6,8) during 30 min. This condition provided 1,12log (± 0,16) for E. coli inactivation, however did not affect Giardia spp. cysts and Cryptosporidium spp. oocysts viability. In toxicological tests with Chironomus xanthus, the filtered water showed no toxicity.
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Desinfecção de esgotos com radiação ultravioleta : influencia da qualidade do efluente e da fotorreativação

Pires, Marco Roberto 24 June 2002 (has links)
Orientador: Jose Euclides Stipp Paterniani / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia Civil / Made available in DSpace on 2018-08-02T03:02:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Pires_MarcoRoberto_D.pdf: 5271302 bytes, checksum: 360fb9a15e870769155cec24f76d1dab (MD5) Previous issue date: 2002 / Resumo: Desinfecção de esgotos com radiação ultravioleta vem sendo utilizado, principalmente, em países europeus e nos EUA. A fotorreativação dos microrganismos tem sido avaliada para determinar seu grau de interferência na desinfecção. Este trabalho teve como objetivo avaliar a radiação ultravioleta para diferentes qualidades de efluentes e estudar a fotorreativação. Foram utilizados dois reatores diferentes, sendo um com lâmpadas emersas e outro imersa. Os reatores foram testados em seis efluentes diferentes para quatro vazões diferentes para cada reator. Os coliformes totais e fecais foram analisados para avaliar a eficiência dos reatores. Ensaios de fotorreativação em condições controladas foram realizadas. De forma geral, o Reator I foi mais eficiente que o Reator TI, e a qualidade do efluente muitas vezes foi mais importante que a dose aplicada como apresentada no Ponto de Coleta 3 para coliformes fecais, em que a inativação foi maior para a vazão 4 (com menor tempo de exposição à luz) em vez de ocorrer para a vazão 1 (com maior tempo de exposição). Doses de radiação ultravioleta mais altas implicam em valores iniciais e finais de fotorreativação menores, porém para atingir o valor máximo necessita de mais tempo. Quanto maior a dose de radiação ultravioleta aplicada menor é o grau de fotorreativação; os coliformes totais tem melhor correlação para análises desta natureza quanto comparado com a E.co/i / Abstract: Disinfection of effluents with ultraviolet radiation has been used in Europeans countries and United States. The photoreactivation of microorganism have been estimated to determine the influence on the disinfection. The objective of this work had to evaluate the ultraviolet disinfection to different qualities of effluent and photoreactivation. Two different kinds of reactors were used in experimental analyzed. The reactors were tested to six different effluents for four flows. Total and fecal coliforms were analyzed to estimate the efficiency of reactors. Assays of photoreactivation were analyzed in controlled conditions. In most of case, the Reactor I was more efficient than Reactor II, and effluent quality was more important than the dose uv applied. Dose uv higher imply in initial and final values of lower photoreactivation. The total coliforms have better correlation than E.coli / Doutorado / Saneamento e Ambiente / Doutor em Engenharia Civil
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Efetividade da antissepsia bucal prévia com clorexidina na prevenção da contaminação da moldagem com alginato e sua influência na distorção do material / Efectivity of a preprocedural mouthrinse with chlorhexidine in the microbial contamination of dental impressions and its influence on the material s distortion

Cubas, Gloria Beatriz de Azevedo 07 December 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2014-08-20T14:30:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese_Gloria_Beatriz_Azevedo_Cubas.pdf: 1660996 bytes, checksum: 8bb44113acc263526d63d6f5e7e47e2b (MD5) Previous issue date: 2012-12-07 / The aims of this randomised controlled trial were to evaluate the influence of a preprocedural 0.12% chlorhexidine mouthrinse on the microbial contamination of dental impressions, subsequently disinfected with sodium hypoclorite or water (control). The second objective was to evaluate if aqueous solution of 0.12% chlorhexidine mixed with irreversible hydrocolloid powder would decrease microbial contamination of dental impressions. Forty subjects underwent maxillary dental impressions with irreversible hydrocolloid and were randomly divided into two groups (n=20) according to the preprocedural mouthrinse (0.12% chlorhexidine or placebo).The dental impressions were then divided into two subgroups and disinfected with sodium hypochlorite or water (control). In the second part, 20 subjects underwent maxillary dental impressions with irreversible hydrocolloid and randomly assigned into two groups according to the mixed agent used (0.12% chlorhexidine or water). Saliva and alginate samples were assessed for microbiological counts of total micro-organisms, total streptococci and Candida species. Surface roughness of the impressions and dimensional stability of the casts were also evaluated. Chlorhexidine preprocedural mouthrinse significantly reduced (p<0.05) microbial contamination. Small but significant alterations were produced on dimensional stability and surface quality when sodium hypochlorite was used as disinfectant after the impression (p=0.005). The results also showed that the use of aqueous 0.12% chlorhexidine mixed with the powder of irreversible hydrocolloid decreased the percentage of total micro-organisms and total Streptococci counts (p<0.001), without producing alterations in surface quality and dimensional stability. It can be concluded that 0.12% chlorhexidine used as preprocedural mouthrinse, or mixed with irreversible hydrocolloid powder, are effective methods in reducing microbial contamination of alginate impressions, without causing damage to the physical and mechanical properties of the material / Os objetivos deste ensaio clínico randomizado foram (I) avaliar a influência de um bochecho, com solução de clorexidina 0,12% e placebo, previamente a realização de moldagens bucais, posteriormente desinfetadas com hipoclorito de sódio ou água (controle) na contaminação de moldagens de alginato; e (II) avaliar se solução aquosa de clorexidina 0,12% misturada com o pó de hidrocolóide irreversível reduziria a contaminação microbiana de moldagens bucais.Quarenta voluntários foram submetidos a moldagens bucais com hidrocolóide irreversível e foram divididos de forma randomizada em 2 grupos (n=20) de acordo com a solução bucal (0,12% clorexidina ou placebo). As moldagens bucais foram divididas em 2 grupos e desinfetadas com hipoclorito de sódio ou água (controle). Na segunda parte do ensaio clinico, 20 voluntários foram submetidos a moldagens bucais com hidrocolóide irreversível e foram divididos em 2 grupos de acordo com a solução usada no preparo do alginato (0,12% clorexidina ou água).Amostras de saliva e alginato foram avaliados quanto a contagem microbiana de microrganismos totais, estreptococos totais e espécies de Candida. Rugosidade de superfície e estabilidade dimensional de modelos de gesso também foram avaliados. Bochecho com solução bucal de clorexidina reduziu de forma significativamente (p<0,005) a contaminação microbiana. Pequenas mais significativas alterações dimensionais e de rugosidade de superfície foram produzidas quando hipoclorito de sódio foi utilizado como agente desinfetante pós-moldagem (p=0,005). Os resultados também demonstraram que o uso de solução de clorexidina 0,12% misturada ao pó de hidrocolóide irreversível reduziu a percentagem de microrganismos totais e estreptococos (p<0.001), sem causar alterações de rugosidade de superfície e estabilidade dimensional. Pode ser concluído que o uso de solução de clorexidina 0,12% usada como bochecho bucal ou misturada ao pó de hidrocolóide irreversível são métodos eficientes na redução microbiana de moldagens de alginato, sem causarem danos as propriedades físicas e mecânicas do material
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Pesquisa de fungos com potencial patogênico em ambientes e equipamentos de uso veterinário e avaliação da desinfecção hospitalar / Pesquisa de fungos com potencial patogênico em ambientes e equipamentos de uso veterinário e avaliação da desinfecção hospitalar

MATTEI, Antonella Souza 23 February 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-08-20T14:38:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 dissertacao_antonella_mattei.pdf: 1371688 bytes, checksum: c8fe587e0a5f75bd8d1e4ecfd0745d85 (MD5) Previous issue date: 2010-02-23 / The aim of this study was isolate filamentous fungi and yeast from veterinary clinics, pet shop and veterinary hospital in Pelotas city/RS and do in vitro test of disinfectants/antiseptics used for clean these places. Surfaces samples were collected from the veterinary hospital before and after the disinfection of the doctor s room, surgery room, internation room and UTI. Samples were collect using contact plates containing agar Sabouraud dextrose added of chloramphenicol, which were incubate at 32ºC during five days. After that, the in vitro susceptibility test against sodium hipoclorite, benzalkonium chloride, chlorhexidine-cetrimide and chlorine-phenol derivate was done. Samples from the pet shop, veterinary room and clinics were collected with brush and blade of shearing machine with swabs and cultured in plates containing Sabouraud dextrose agar added of chloramphenicol and olive-oil and Mycosel® agar, incubated at 25º and 32ºC, for 15 days. In the hospital environment, the filamentous and yeast colonies (CFU/ cm2) was higher in the internation room, showing fungal contamination before disinfection, while the surgical room was the less contaminated. The surfaces studied showed that the stall was the most contaminated before the disinfection, while the trough had a lower contamination. Filamentous fungi grew in 88.9% (192/216) of samples before disinfection, within Aspergillus spp identified in 29.2% (56/192). While, yeasts were recovered in 11.1% (24/216) of samples; corresponding to Candida, Malassezia, Rhodotorula and Cryptococcus genus. After a disinfection, filamentous fungi growth occurred in 73.3%(143/195) of samples, within Aspergillus genus corresponded to 28.7%(41/143). The yeast fungi growth was found in 26.2%(51/195) of samples, and belong to Candida, Malassezia, Rhodotorula and Cryptococcus genus and 0.5% of dimorphic fungi, Sporothrix schenckii. Of these 150 samples through shearing instruments, the fungi growth was observed in 58 samples, within 58.6% (34/58) at blade of shearing machine and 41.4% (24/58) from brush. There, Candida (34.7%), Malassezia (47.5%), Trichosporon (2.5%) e Rhodotorula (15.3%) were the genus identified, noone dermatophytes was obtain. The range of minimum inhibitory concentration (MIC) and minimum fungicide concentration (MFC) of disinfectants/antiseptics against Aspergillus spp isolates were &#8804; 1.25 to > 160 &#956;l/mL and &#8804; 1.25 to 80 &#956;l/mL, respectively. Whereas, range of MIC and MFC of disinfectants/antiseptics against Candida, Cryptococcus, Trichosporon and Rhodotorula genus isolates were &#8804; 1.25 to 40 &#956;l/mL. In the veterinary hospital environment filamentous fungi and yeast are present. After disinfection a decrease in the fungal contamination occurs, but without statistically significant. About shearing instruments, the blade of shearing machine was the most contaminated part, with a predominance of Malassezia genus. The benzalkonium chloride, chlorhexidine-cetrimide and chlorine-phenol derivated were effective in the use concentration recommended by the manufacturer, while the sodium hypochlorite use concentration did not inhibit fungal growth of 56.1% of isolates tested. / O presente estudo teve como objetivo isolar fungos filamentosos e leveduriformes de clínicas e consultórios veterinários, pet shops e hospital veterinário da cidade de Pelotas/RS, bem como avaliar a eficácia in vitro dos desinfetantes/antissépticos utilizados na limpeza dos locais estudados. Foram realizadas coletas de superfície do hospital veterinário antes e após a desinfecção da sala do consultório, sala cirúrgica, internação e UTI, através de placas de contato contendo ágar Sabouraud acrescido de cloranfenicol, incubadas a 32ºC por cinco dias, para obtenção de unidades formadoras de colônias (UFC). Posteriormente, foi realizado o teste de suscetibilidade in vitro dos isolados fúngicos frente ao hipoclorito de sódio, cloreto de benzalcônio, clorexidina-cetrimida e derivado cloro-fenol. Em pet shops, consultórios e clínicas veterinárias também foram coletadas amostras de rascadeiras e lâminas da máquina de tosa através de swabs estéreis e impressão em placas contendo ágar Sabouraud acrescido de cloranfenicol e azeite de oliva e ágar Mycosel®, incubadas a 25º e 32ºC, por até 15 dias. No ambiente hospitalar, a contagem das UFC/cm2 filamentosas e leveduriformes foi maior na sala de internação antes da desinfecção, enquanto que, a sala cirúrgica foi a menos contaminada. A análise das superfícies demonstrou que a baia era a mais contaminada antes da desinfecção, enquanto que a calha apresentava menor contaminação. O crescimento de fungos filamentosos ocorreu em 88,9%(192/216) das amostras antes da desinfecção, identificado Aspergillus spp em 29,2%(56/192). Já o crescimento de fungos leveduriformes ocorreu em 11,1%(24/216) das amostras, com os gêneros Candida, Malassezia, Rhodotorula e Cryptococcus. Após a desinfecção houve crescimento de fungos filamentosos em 73,3%(143/195) das amostras, sendo identificado o gênero Aspergillus em 28,7%(41/143). O crescimento de fungos leveduriformes ocorreu em 26,2%(51/195) das amostras, pertencentes aos gêneros Candida, Malassezia, Rhodotorula e Cryptococcus e 0,5% foi o percentual de isolamento de fungo dimórfico, Sporothrix schenckii. Das 150 amostras obtidas dos instrumentos de tosa, o crescimento fúngico ocorreu em 58 amostras, sendo 58,6% (34/58) referentes à lâmina da máquina de tosa e 41,4% (24/58) a rascadeira. Foram identificados os gêneros Candida (34,7%), Malassezia (47,5%), Trichosporon (2,5%) e Rhodotorula (15,3%), porém não foram isolados dermatófitos. A concentração inibitória mínima (CIM) e concentração fungicida mínima (CFM) dos isolados de Aspergillus spp frente aos quatro desinfetantes/antissépticos variaram de &#8804; 1,25 a > 160 &#956;l/mL e &#8804; 1,25 a 80 &#956;l/mL, respectivamente. Enquanto que, tanto a CIM e CFM dos isolados dos gêneros Candida, Cryptococcus, Trichosporon e Rhodotorula frente aos quatro desinfetantes/antissépticos, variaram de &#8804; 1,25 a 40 &#956;l/mL. Os resultados obtidos permitem concluir que, no ambiente hospitalar veterinário estão presentes fungos filamentosos e leveduriformes e após a desinfecção houve redução da contaminação fúngica, porém não apresentando diferença estatística significativa; considerando os instrumentos de tosa, a lâmina da máquina de tosa foi a mais contaminada, com predominância do gênero Malassezia; a clorexidina-cetrimida, cloreto de benzalcônio e derivado de cloro-fenol foram eficazes na concentração de uso indicada pelo fabricante, enquanto que o hipoclorito de sódio na concentração de uso não inibiu o crescimento fúngico de 56,1% dos isolados testados.
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Atividade antimicrobiana de extrato etanólico de própolis verde / Antimicrobial activity of ethanolic extract of green propolis

VILELA, Camila de Oliveira 23 February 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-08-20T14:38:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 dissertacao_camila_vilela.pdf: 3723868 bytes, checksum: ab12df670772a34a813dff38ebe29029 (MD5) Previous issue date: 2010-02-23 / Propolis is a resinous substance by bees from exudates of flower-buds from several plants. Its coloring and consistancy is variable and it is used by bees to fill gaps, to embalm dead insects, as well as to protect the hive against the invasion of microorganisms. Green propolis, which has several bioactive proprieties scientifically proved, was evaluated in this study in the form of ethanolic extract, concerning its virucidal capacity against the avipoxvirus, inoculated in chorioallantoic membrane of chicken embryos and concerning its antibactericidal and antifungal action in embryonated eggs destinated to incubation. To evaluate the virucidal capacity of the Green própolis, 100 eggs embryonated were used, with nine days of incubation, of broiler breeders with 62 weeks of age, unvaccinated against avipoxvírus. Propolis presented virucidal activity depending on the dose and the time of vírus incubation period before the inoculation. Eggs inoculated with vírus and 2400 &#956;g/dose of propolis previously incubated for four hours presented decrease in the number of lesion pox (P<0,05) with regard to the positive control besides a decrease in the number of bodies of intracytoplasmic inclusion and in the score of vacuolar degeneration of the epithelial cells of the mesoderm of the chorioallantoic membrane. After eight hours of vírus incubation the same propolis concentration inativated completely the avipoxvirus (P<0,0001) and a concentration ten times smaller (240 &#956;/dose) reduced significativelly the number of pox lesions and the histopathological findings (P<0,05). To evaluate the antibactericidal and antifungal activities of the ethanolic extract of the Green própolis, 140 eggs from nests of broiler breeders were used. The levels of contamination of eggshells through total mesophiles and fungi ( Aspergillus sp and other molds) after the desinfection with propolis were smaller as compared to the control. As compared to the treatment with formaldehyde (positive control) the concentrations of propolis 240 &#956;g and 24 &#956;g did not differ concerning the antibactericidal activity, but to the antifungal activity 2400 &#956;g and 240 &#956;g were superiors. Concerning the eggs hatchability after 21 days of incubation, the propolis treatmens (2400 &#956;g and 240 &#956;g) presented the biggest rates, with 94,11% overcoming the treatment with formaldehyde. Thus, the green propolis, presented virucidal activity against the avipoxvirus in chorioallantoic membrane, as well as antibactericidal and antifungal activity in embryonated eggs, representing a new alternative to treatments against infections caused by virus, as well as a new natural product disinfectant in substitution to formaldehyde. / A própolis é uma substância resinosa produzida pelas abelhas a partir de exsudatos de brotos e botões florais de diversas plantas. Possui coloração e consistência variada e é utilizada pelas abelhas para fechar pequenas frestas, embalsamar insetos mortos, bem como proteger a colméia contra a invasão de microrganismos. A própolis verde, com diversas propriedades bioativas cientificamente comprovadas, foi avaliada neste estudo, na forma de extrato etanólico, quanto a sua capacidade virucida contra o avipoxvirus, inoculado em membrana corioalantóide de embriões de galinha e quanto às ações antibacteriana e antifúngica em ovos embrionados destinados a incubação. Para avaliar a capacidade virucida da própolis verde, foram utilizados 100 ovos embrionados, com nove dias de incubação, de matrizes pesadas com 62 semanas de idade, não vacinadas contra o avipoxvírus. A própolis apresentou atividade virucida dependente da dose e do tempo de incubação com o vírus antes da inoculação. Ovos inoculados com vírus e 2400 &#956;g/dose de própolis, previamente incubados por quatro horas, apresentaram redução no número de lesões pox (P<0,05), em relação ao controle positivo, além da redução no número de corpúsculos de inclusão intracitoplasmáticos e no escore de degeneração vacuolar das células epiteliais do mesoderma da membrana corioalantóide. Após oito horas de incubação com o vírus, a mesma concentração de própolis inativou completamente o avipoxvirus (P<0,0001) e na concentração dez vezes menor (240 &#956;g/dose) reduziu significativamente o número de lesões pox e os achados histopatológicos (P<0,05). Para avaliar as atividades antibacteriana e antifungica do extrato etanólico da própolis verde, foram utilizados 140 ovos de ninhos de matrizes de postura. Os níveis de contaminação da casca dos ovos por mesófilos totais e fungos (Aspergillus e outros bolores) após a desinfecção com própolis foram menores quando comparados ao controle. Na comparação ao tratamento com formaldeído (controle positivo) as concentrações de própolis com 240 &#956;g e 24 &#956;g não diferiram para atividade antibacteriana, mas para atividade antifúngica 2400 &#956;g e 240 &#956;g foram superiores. Com relação à eclodibilidade dos ovos após 21 dias de incubação, os tratamentos de própolis (2400 &#956;g e 240 &#956;g) apresentaram as maiores taxas, com 94,11% superando o tratamento com formaldeído. A própolis verde, portanto, apresentou atividade virucida contra o avipoxvirus em membrana corioalantóide, bem como atividade antibacteriana e antifúngica em ovos embrionados, representando uma nova alternativa para tratamentos contra infecções causadas por vírus, bem como um novo produto natural desinfetante em substituição ao formaldeído.
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Micobactérias de crescimento rápido de importância médica no Brasil: eficácia antimicrobiana de desinfetantes e sistema de esterilização por plasma / Rapidly growing mycobacteria of medical importance in Brazil: antimicrobial efficacy of disinfectants and plasma sterilization system

Silva, Juliano de Morais Ferreira 26 November 2010 (has links)
Práticas inadequadas de descontaminação, desinfecção e esterilização de materiais médico-hospitalares têm propiciado o surgimento de inúmeros surtos de infecções por \'Micobactérias de Crescimento Rápido\' (MCR), em todo o Brasil. Entre os anos de 2000 a 2008 foram relatados mais de 2000 casos confirmados de infecções por MCR, sendo que os procedimentos por vídeo se constituíram como os maiores veiculadores destes microrganismos. O aumento do emprego de dispositivos de natureza polimérica em procedimentos médico-cirúrgicos e ausência/não cumprimento de protocolos de processamento destes materiais podem estar envolvidos na disseminação, principalmente, pela capacidade de MCR produzirem e sobreviverem em sistemas de biofilmes. Desta forma, este trabalho teve como objetivo a avaliação da susceptibilidade de cepas de Mycobacterium abscessus subsp. bolettii (suspensão e biofilmes), causadoras ou não de surto, frente a desinfetantes químicos constituídos de: Glutaraldeído 2%, Ácido Peracético 0,2%, Peróxido de Hidrogênio 35%, Solução Alcoólica de Digluconato de Clorexidina 0,5%, Solução Aquosa de Clorexidina 0,2%, Compostos de Amônio Quaternário 1,2%, Iodo 1% e Fenol 5% e Sistemas de Esterilização por Plasma (RIE e ICP) empregando mistura gasosa O2-H2O2. Paralelamente, suportes poliméricos (PVC, PEAD, PP, PUR e PC) empregados como carreadores de MCR foram analisados por Espectroscopia Fotoacústica no Infravermelho (PAS-FTIR), Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), microanálise em Sistema Energy Dispersive Spectroscopy (EDS) e Perfilometria. Resultados destas investigações demonstraram a resistência das cepas de M. abscessus subsp. bolettii, isolada do surto ocorrido em Belém, frente a Glutaraldeído 2%, Solução Alcoólica de Digluconato de Clorexidina 0,5%, Solução Aquosa de Clorexidina 0,2%, Compostos de Amônio Quaternário 1,2% e Iodo 1%. Entretanto, estas cepas foram altamente sensíveis à Ácido Peracético 0,2%, Peróxido de Hidrogênio 35% e Fenol 5% e Sistema de Esterilização por Plasma (RIE). Em sistemas de biofilmes, as cepas padrão e M. abscessus subsp. bolletii se apresentaram resistentes a todos os desinfetantes estudados. Nos estudos envolvendo a integridade de polímeros frente a processos por plasma foram demonstradas modificações em nível superficial (oxidação e aumento da rugosidade) em todos os materiais processados, sendo que o sistema ICP apresentou-se mais agressivo em relação àquele empregando RIE. / Numerous outbreaks of Rapid Growth of Mycobacteria (RGM) have been associated with decontamination, disinfection and sterilization malpractices, in Brazil. Between 2000-2008 were reported more than 2,000 confirmed cases due to RGM infections, and the video procedures were considered to carry these microorganisms. The increased use of medical devices in surgical procedures may be involved in the RGM spreading by its ability to grow and survive in biofilm systems. The aim of this study was evaluate the susceptibility of Mycobacterium abscessus subsp. bolletii (outbreak and nonoutbreak strains) to chemical disinfectants: Glutaraldehyde 2%, Peracetic Acid 0.2%, Hydrogen Peroxide 35%, Chlorhexidine Digluconate 0.5%, Chlorhexidine 0.2%, Iodine 1%, Quaternary Ammonium Compounds 1.2%, and Phenol 5%. Plasma Sterilization Technologies (Reactive Ion Etching and Inductively Coupled Plasma) were also evaluated. Polymers employed in medical devices (Polyvinyl chloride, High-Density Polyethylene, Polycarbonate, Polypropylene, and Polyurethane) were analyzed by Photoacoustic Infrared Spectroscopy (PAS-FTIR), Scanning Electron Microscopy (SEM), System Energy Dispersive Spectroscopy (EDS) and Profilometry. The results have demonstrated the resistance of Mycobacterium abscessus subsp. bolletii isolated from the Belém (PA) outbreak considering chemical exposition to Glutaraldehyde 2%, Chlorhexidine Digluconate 0.5%, Chlorhexidine 0.2%, Quaternary Ammonium Compounds 1.2%, and Iodine 2%. However, these strains were highly sensitive to Peracetic Acid 0.2%, Hydrogen Peroxide 35%, and Phenol 5%. The M. abscessus subsp. bolletii strains have been presented resistant to all disinfectants studied, in biofilm systems. Studies involving polymer integrity demonstrated changes in surface (oxidation and roughness) on all processed materials, and the ICP system was more aggressive in contrast to Reactive Ion Etching.
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Desenvolvimento de um biosensor para mensuração de deformações mecânicas em tecidos ósseos

Karam, Leandro Zen 21 May 2015 (has links)
CNPQ / O presente trabalho tem como objetivo o desenvolvimento de um biosensor, utilizando redes de Bragg em fibras óticas, capaz de mensurar deformações em tecido ósseo. Inicialmente foram realizados testes de esterilização e desinfecção com sensores, após o processo completo, os sensores foram testados quanto a sua sensibilidade. Com isso os métodos de esterilização e desinfecção autoclave, óxido etileno, hipoclorito de sódio, cloramina T e ácido peracético, foram eficazes para eliminação e ou inativação dos microrganismos, sem que haja alterações no comportamento das FBGs. Com isso definem-se métodos aplicáveis para possíveis estudos, onde fibras óticas foram implantadas em animais in vivo para estudos de comportamento metabólico com a presença de materiais inorgânicos. Na continuidade dos trabalhos foram realizados testes de compatibilidade de fibras óticas inseridas no tecido subcutâneo de ratos. Baseado na análise descritiva dos cortes histológicos pode-se concluir que as fibras ópticas sem revestimento e com revestimento foram biocompatíveis quando implantadas em subcutâneo de ratos. Sendo assim, foi possível contemplar o desenvolvimento de um sensor baseado em redes de Bragg em fibras óticas para implantação direta no tecido ósseo. Posteriormente foram realizados testes-piloto para o desenvolvimento da metodologia de construção e implante no desenvolvimento de biosensores. Com todo o trabalho feito até à data, o desenvolvimento e construção de um biosensor que foi implantado in vivo foi possível. O biossensor foi fixado na região mandibular de um bovino quatro meses de idade. Uma semana após a implantação, os animais receberam diferentes tipos de alimentos e foi monitorizada durante a ingestão de alimentos. Com as deformações medidas foi possível a análise dos diferentes padrões mastigatórios e diferentes magnitudes de força e frequência mastigatória que o animal desempenhada durante o processo de mastigação. / This study aims to develop a biosensor using Bragg gratings in optical fibers, capable of measuring deformation in bone tissue for this took a lot of work. Initially sterilization and disinfection with sensors tests were performed after the entire process, the sensors were tested for their sensitivity. In the same study methods of sterilization and disinfection have been tested to assess its efficiency. Thus methods of sterilization and disinfection autoclave, ethylene oxide, sodium hypochlorite, chloramine T and peracetic acid were effective for removing or inactivating microorganisms and, without changes in the behavior of the FBGs. With this set up methods applicable for possible studies, where optical fibers are implanted in in vivo animal studies metabolic behavior in the presence of inorganic materials. Continuing the work was carried out optical fiber compatibility tests inserted in the subcutaneous tissue of rats. Based on the descriptive analysis of histological sections can be concluded that the optical fiber uncoated and coated were biocompatible when implanted in rat subcutaneous tissue. Thus it is possible to contemplate the development of a sensor based on Bragg gratings in optical fibers for direct implantation into the bone tissue. Following on from the work were carried out pilot tests for development of construction methodology and implant in biosensor development. With all the work done to date, the development and construction of a biosensor that was implanted in vivo was possible. The biosensor was fixed in the mandibular region of a bull four months old. A week after implantation, the animal received different types of food and was monitored during the intake of foods. With the deformations measured parse the different masticatory patterns and different magnitudes of force and masticatory frequency that the animal developed during the chewing process completing the objectives of this study.

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