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Redes xamânicas e redes digitais: por uma concepção ecológica de comunicação / -Moreira, Fernanda Cristina 13 November 2014 (has links)
Partimos de um contexto tecnológico-comunicativo marcado, especialmente, pela ubiquidade, pela pervasividade, pela comunicação das coisas (LEMOS), por eventos e existências que transcorrem em metaterritorialidades informativas (DI FELICE) e pela enorme quantidade de dados gerados por tecnologias móveis, tais como smartphones, sensores, e etiquetas RFID. Tal situação tecnológica aponta para a possibilidade sempre presente de qualquer entidade, humana ou não (geleiras, animais, árvores, alimentos, embalagens etc.), assumir a qualidade informativo-digital, ou a metalinguagem do código, experienciar perspectivas outras e entrar em agenciamentos que a transformam ontologicamente. Essa \"ecologia digital\", ao trazer à tona a constituição reticular dos seres e ambientes, tornando transponíveis as fronteiras e experienciáveis as diferenças, inaugura uma condição habitativa atópica (DI FELICE) que reúne corpos, tecnologias, naturezas em uma relação simbiótica e dinâmica. Esses processos inéditos engendrados pelas novas tecnologias de comunicação e informação nos impõem a necessidade de buscar alternativas teóricas e conceituais aos dualismos derivados da Grande Divisão (LATOUR) entre Natureza e Sociedade que fundou o pensamento moderno ocidental e fundamentou as próprias concepções predominantes no campo científico da comunicação. O contexto latino-americano em que esta pesquisa se insere representa uma oportunidade para o estabelecimento de \"alianças perturbadoras\" (STENGERS) com práticas não-científicas e pensamentos não (somente) europeus, entre os quais destacamos o xamanismo e o perspectivismo ameríndio (VIVEIROS DE CASTRO), que, além de se mostrarem reticulares e ecológicos em sua constituição, engendrando desde sempre outros tipos de relação (não-instrumentais e nem dialógicas ou separatistas) com não-humanos, considerados todos sujeitos potenciais e parte de seu \"social\", revelam também sua dimensão comunicativa quando seus próprios praticantes, os xamãs, comparam-se às tecnologias comunicativas dos \"brancos\" (FERREIRA). Desse encontro, apresentamos uma possível ideia xamânica de redes comunicativas que, ao ultrapassar a dimensão somente humana, hermenêutica e a interação dialógica e conceber a relação com a terra-floresta (ALBERT e KOPENAWA) e suas agências emaranhadas a partir de uma \"anarquia ontológica\" (VIVEIROS DE CASTRO), do trânsito e da conexão entre mundos, torna-se uma chave conceitual fértil para pensar a comunicação digital e suas potencialidades. / We start from a technological communicative context marked especially by ubiquity, pervasiveness, the communication of things (LEMOS), events and beings that flow in information metaterritorialidades (DI FELICE) and by a huge amount of data generated by mobile technologies such as smartphones, sensors, and RFID tags. Such technological situation points to the ever-present possibility of any entity, human or not (glaciers, animals, trees, food, packaging, etc..), take digital-informative qualities, or meta code, experience other perspectives and enter into assemblages that transform them ontologically. This \"digital ecology\", bringing up the reticular formation of beings and environments, making transposable borders and diferences graspable, inaugurates an \"atopic dwelling condition\" (DI FELICE) which brings together bodies, technologies, still in a symbiotic and dynamic relationship. These novel processes engendered by new communication and information technologies impose on us the need to seek theoretical and conceptual alternatives for the dualisms derived from Great Divide (LATOUR) between Nature and Society, which founded the Modern Western thought and grounded the predominant conceptions in the scientific field of communication. The Latin American context in which this research is part represents an opportunity to establish not (only) European \"disturbing alliances\" (STENGERS) with non-scientific practices and thoughts, among which include Shamanism and Amerindian Perspectivism (VIVEIROS DE CASTRO), which , showed to reticular and ecological in its constitution, always engendering other types of relationship (or non-instrumental and dialogical or separatists) with nonhumans, considering all potential subjects, and part of his \"social\" also reveal their size communicative when their own practitioners, shamans, we compare the communication technologies of the \"whites\" (FERREIRA). From this contact, we present a possible shamanic idea of communicative networks, which, including not only the human dimension, the hermeneutics and the dialogical interaction, and understanding the relationship with the forest-land (ALBERT and KOPENAWA) and its entangled agents from an \"ontological anarchy\" (VIVEIROS DE CASTRO), a transit and a conection between worlds, becomes a fertile key concept to think digital communication and its potential
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O despertar de Gulliver: os desafios das empresas nas redes digitais / -Kaufman, Dora 12 March 2015 (has links)
O propósito desta pesquisa é identificar o que ocorre na fronteira da comunicação entre a cultura corporativa e a cultura das redes digitais, com o pressuposto de que a lógica de controle das empresas cria um antagonismo com a tendência de descentralização comunicativa das redes digitais, e que esse antagonismo manifesta-se de forma mais aguda em situações de crise. Em nossa abordagem, pensamos a empresa como um fenômeno sistêmico complexo - e não mais como um ator que dialoga linear e unidirecionalmente com o consumidor - e as redes digitais como um fenômeno pós-sistêmico e \"não-controlável\" pelas empresas. As tecnologias digitais alteram nossa percepção, o sentido de conexão e nossa própria condição habitativa (o modo de estar no mundo). O social deixa de ser pensado como algo dado a priori, mas em construção (em permanente movimento) e formado por atores humanos e não humanos. As redes digitais são uma nova arquitetura da complexidade, uma hipercomplexidade. Trata-se de superar a ideia de comunicação como fluxo de informação, linear e frontal, típica da sociedade industrial, e substituí-la pela ideia de comunicação ecológica, que agrega humanos, tecnologias, dispositivos, informações, territórios, elementos inorgânicos, bancos de dados, etc. Nesse novo contexto, parece não mais fazer sentido distinguir espaços físicos e espaços informativos. Essa \"ecologia digital\" reconfigura a ação, não mais formada por um sujeito-ator interagindo com o exterior, mas organizada em rede, construída com base na complexidade das ações dos atores envolvidos. Seguindo um percurso histórico-teórico, buscamos reconstruir a formação e as influências do pensamento científico, dos impactos das descobertas das ciências naturais do início do século XX sobre as ciências humanas/sociais - com o surgimento da ideia sistêmica -, e da migração da complexidade sistêmica à complexidade reticular e suas narrativas, Teoria Ator-Rede e Atopia, fundamentos da metodologia da pesquisa empírica e da técnica de pesquisa Cartografia das Controvérsias, aplicada à controvérsia gerada nas redes pela contaminação do suco de maçã AdeS da empresa Unilever / The purpose of the research is to identify what occurs at the communication boundary between corporate culture and digital network culture with the assumption that companies\' control logic creates an antagonism to the tendency of communicative decentralization of digital networks and this antagonism is manifested most acutely in crisis situations. In our approach we think of the company as a complex systemic phenomenon - and not as an actor who dialogues linearly and unidirectionally with the consumer - and digital networks as a post-systemic phenomenon and \"non-controllable\" by companies. Digital technologies change our perception, sense of connection and our way of living or of being in the world. The social is no longer thought of as something given a priori but instead as under construction (in permanent movement) and formed by human and non-human actors. Digital networks are a new architecture of complexity; a hyper complexity. It is about to overcome the idea of communication as information flow, linear and frontal, typical of industrial society, and replace it with the idea of ecological communication, which aggregates human, technologies, devices, information, territories, databases, etc. In this new context it no longer makes sense to distinguish physical spaces and information spaces. This \"digital ecology\" reconfigures the action, no longer formed by a subject-actor interacting with the outside, but is instead organized in a network, built on the complexity of the actions of the involved actors. Following a historical-theoretical approach we seek to reconstruct the formation and the influences of scientific thought, the impact of natural science discoveries of the early twentieth century on the human and social sciences - with the emergence of systemic idea - and the migration from systemic complexity to reticular complexity and their narratives. The Theory of Actor-Network and the concept of \"Atopia\" were used in the methodological framework of the empirical research and the research technique \"Controversy Mapping\" was applied to analyze the debate generated in the networks about the contamination of the apple juice \"AdeS\", produced by the Unilever company.
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O despertar de Gulliver: os desafios das empresas nas redes digitais / -Dora Kaufman 12 March 2015 (has links)
O propósito desta pesquisa é identificar o que ocorre na fronteira da comunicação entre a cultura corporativa e a cultura das redes digitais, com o pressuposto de que a lógica de controle das empresas cria um antagonismo com a tendência de descentralização comunicativa das redes digitais, e que esse antagonismo manifesta-se de forma mais aguda em situações de crise. Em nossa abordagem, pensamos a empresa como um fenômeno sistêmico complexo - e não mais como um ator que dialoga linear e unidirecionalmente com o consumidor - e as redes digitais como um fenômeno pós-sistêmico e \"não-controlável\" pelas empresas. As tecnologias digitais alteram nossa percepção, o sentido de conexão e nossa própria condição habitativa (o modo de estar no mundo). O social deixa de ser pensado como algo dado a priori, mas em construção (em permanente movimento) e formado por atores humanos e não humanos. As redes digitais são uma nova arquitetura da complexidade, uma hipercomplexidade. Trata-se de superar a ideia de comunicação como fluxo de informação, linear e frontal, típica da sociedade industrial, e substituí-la pela ideia de comunicação ecológica, que agrega humanos, tecnologias, dispositivos, informações, territórios, elementos inorgânicos, bancos de dados, etc. Nesse novo contexto, parece não mais fazer sentido distinguir espaços físicos e espaços informativos. Essa \"ecologia digital\" reconfigura a ação, não mais formada por um sujeito-ator interagindo com o exterior, mas organizada em rede, construída com base na complexidade das ações dos atores envolvidos. Seguindo um percurso histórico-teórico, buscamos reconstruir a formação e as influências do pensamento científico, dos impactos das descobertas das ciências naturais do início do século XX sobre as ciências humanas/sociais - com o surgimento da ideia sistêmica -, e da migração da complexidade sistêmica à complexidade reticular e suas narrativas, Teoria Ator-Rede e Atopia, fundamentos da metodologia da pesquisa empírica e da técnica de pesquisa Cartografia das Controvérsias, aplicada à controvérsia gerada nas redes pela contaminação do suco de maçã AdeS da empresa Unilever / The purpose of the research is to identify what occurs at the communication boundary between corporate culture and digital network culture with the assumption that companies\' control logic creates an antagonism to the tendency of communicative decentralization of digital networks and this antagonism is manifested most acutely in crisis situations. In our approach we think of the company as a complex systemic phenomenon - and not as an actor who dialogues linearly and unidirectionally with the consumer - and digital networks as a post-systemic phenomenon and \"non-controllable\" by companies. Digital technologies change our perception, sense of connection and our way of living or of being in the world. The social is no longer thought of as something given a priori but instead as under construction (in permanent movement) and formed by human and non-human actors. Digital networks are a new architecture of complexity; a hyper complexity. It is about to overcome the idea of communication as information flow, linear and frontal, typical of industrial society, and replace it with the idea of ecological communication, which aggregates human, technologies, devices, information, territories, databases, etc. In this new context it no longer makes sense to distinguish physical spaces and information spaces. This \"digital ecology\" reconfigures the action, no longer formed by a subject-actor interacting with the outside, but is instead organized in a network, built on the complexity of the actions of the involved actors. Following a historical-theoretical approach we seek to reconstruct the formation and the influences of scientific thought, the impact of natural science discoveries of the early twentieth century on the human and social sciences - with the emergence of systemic idea - and the migration from systemic complexity to reticular complexity and their narratives. The Theory of Actor-Network and the concept of \"Atopia\" were used in the methodological framework of the empirical research and the research technique \"Controversy Mapping\" was applied to analyze the debate generated in the networks about the contamination of the apple juice \"AdeS\", produced by the Unilever company.
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Redes xamânicas e redes digitais: por uma concepção ecológica de comunicação / -Fernanda Cristina Moreira 13 November 2014 (has links)
Partimos de um contexto tecnológico-comunicativo marcado, especialmente, pela ubiquidade, pela pervasividade, pela comunicação das coisas (LEMOS), por eventos e existências que transcorrem em metaterritorialidades informativas (DI FELICE) e pela enorme quantidade de dados gerados por tecnologias móveis, tais como smartphones, sensores, e etiquetas RFID. Tal situação tecnológica aponta para a possibilidade sempre presente de qualquer entidade, humana ou não (geleiras, animais, árvores, alimentos, embalagens etc.), assumir a qualidade informativo-digital, ou a metalinguagem do código, experienciar perspectivas outras e entrar em agenciamentos que a transformam ontologicamente. Essa \"ecologia digital\", ao trazer à tona a constituição reticular dos seres e ambientes, tornando transponíveis as fronteiras e experienciáveis as diferenças, inaugura uma condição habitativa atópica (DI FELICE) que reúne corpos, tecnologias, naturezas em uma relação simbiótica e dinâmica. Esses processos inéditos engendrados pelas novas tecnologias de comunicação e informação nos impõem a necessidade de buscar alternativas teóricas e conceituais aos dualismos derivados da Grande Divisão (LATOUR) entre Natureza e Sociedade que fundou o pensamento moderno ocidental e fundamentou as próprias concepções predominantes no campo científico da comunicação. O contexto latino-americano em que esta pesquisa se insere representa uma oportunidade para o estabelecimento de \"alianças perturbadoras\" (STENGERS) com práticas não-científicas e pensamentos não (somente) europeus, entre os quais destacamos o xamanismo e o perspectivismo ameríndio (VIVEIROS DE CASTRO), que, além de se mostrarem reticulares e ecológicos em sua constituição, engendrando desde sempre outros tipos de relação (não-instrumentais e nem dialógicas ou separatistas) com não-humanos, considerados todos sujeitos potenciais e parte de seu \"social\", revelam também sua dimensão comunicativa quando seus próprios praticantes, os xamãs, comparam-se às tecnologias comunicativas dos \"brancos\" (FERREIRA). Desse encontro, apresentamos uma possível ideia xamânica de redes comunicativas que, ao ultrapassar a dimensão somente humana, hermenêutica e a interação dialógica e conceber a relação com a terra-floresta (ALBERT e KOPENAWA) e suas agências emaranhadas a partir de uma \"anarquia ontológica\" (VIVEIROS DE CASTRO), do trânsito e da conexão entre mundos, torna-se uma chave conceitual fértil para pensar a comunicação digital e suas potencialidades. / We start from a technological communicative context marked especially by ubiquity, pervasiveness, the communication of things (LEMOS), events and beings that flow in information metaterritorialidades (DI FELICE) and by a huge amount of data generated by mobile technologies such as smartphones, sensors, and RFID tags. Such technological situation points to the ever-present possibility of any entity, human or not (glaciers, animals, trees, food, packaging, etc..), take digital-informative qualities, or meta code, experience other perspectives and enter into assemblages that transform them ontologically. This \"digital ecology\", bringing up the reticular formation of beings and environments, making transposable borders and diferences graspable, inaugurates an \"atopic dwelling condition\" (DI FELICE) which brings together bodies, technologies, still in a symbiotic and dynamic relationship. These novel processes engendered by new communication and information technologies impose on us the need to seek theoretical and conceptual alternatives for the dualisms derived from Great Divide (LATOUR) between Nature and Society, which founded the Modern Western thought and grounded the predominant conceptions in the scientific field of communication. The Latin American context in which this research is part represents an opportunity to establish not (only) European \"disturbing alliances\" (STENGERS) with non-scientific practices and thoughts, among which include Shamanism and Amerindian Perspectivism (VIVEIROS DE CASTRO), which , showed to reticular and ecological in its constitution, always engendering other types of relationship (or non-instrumental and dialogical or separatists) with nonhumans, considering all potential subjects, and part of his \"social\" also reveal their size communicative when their own practitioners, shamans, we compare the communication technologies of the \"whites\" (FERREIRA). From this contact, we present a possible shamanic idea of communicative networks, which, including not only the human dimension, the hermeneutics and the dialogical interaction, and understanding the relationship with the forest-land (ALBERT and KOPENAWA) and its entangled agents from an \"ontological anarchy\" (VIVEIROS DE CASTRO), a transit and a conection between worlds, becomes a fertile key concept to think digital communication and its potential
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Estratégia empresarial na sociedade em rede: o olhar feminino da alta gestão sobre o papel das redes sociais digitaisVeloso, Maria Mazzarello Pereira 17 September 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-09-17 / Desde os primórdios o homem se utiliza da tecnologia e das relações sociais para evoluir. Na pós-modernidade, não é diferente. A sociedade se depara com grandes desafios globais e climáticos que impactam o planeta e toda a vida que nela habita. Em paralelo, a feminização do mundo e a revolução tecnológica e digital traz grandes transformações nas relações: promove uma sociedade cada vez mais hiperconectada e colaborativa. Na confluência dessas duas tendências globais urge uma nova ecologia. Neste contexto, as empresas são entendidas como parte do ecossistema e aliadas no plano de proteger o planeta. O propósito deste trabalho é apresentar o estudo em que se buscou identificar como a alta gestão empresarial feminina percebe as redes sociais digitais e as integram em estratégias. Pressupõe-se, assim, que a sociedade contemporânea em rede demanda uma nova habilidade empresarial, de forma a continuar a criar valor de maneira sustentável. A abordagem pensa a estratégia empresarial como parte de um sistema complexo, que as novas tecnologias alteram as condições habitativas e as redes sociais digitais são parte dessa arquitetura complexa. Em adição, essa abordagem pretende discutir a maturidade requerida para a sustentabilidade das estratégias empresariais, identificar o papel da gestão empresarial e, também, de que forma o feminino se insere nesse contexto. Para isso foi realizada uma pesquisa qualitativa de Análise Multi Estudos de Casos, utilizando-se de análises documentais, análises preliminares de redes e entrevistas com a alta gestão feminina (entre diretoras, presidentes e presidente de conselho) de oito empresas de diversos setores (varejo, tecnologia, indústria, comunicação), nacionais e multinacionais que operam no Brasil. Pode-se dizer que na atual visão da alta gestão feminina, uma liderança empresarial transformacional que considere as mudanças tecnológicas e uma visão holística de futuro são necessárias para traçar estratégias que tornarão a empresa perene. E, com isso, conclui-se, com base neste estudo, que, para o contexto do Brasil, ainda não se consegue detectar a feminização da gestão empresarial e uma visão de nova ecologia de rede sendo transformada em estratégia sustentável. / From the earliest times human uses technology and social relations to evolve. And in contemporary times, it is no different. Society is faced with major global and climatic challenges that impact the planet and all the life that inhabits it. In parallel, the feminization of the world and the technological and digital revolution brings great transformations in relations: it promotes an increasingly hyperconnected and collaborative society. At the confluence of these two global trends a new ecology urge. In this context, companies are understood as part of the ecosystem and allied in the plan to protect the planet. The purpose of this paper is to present the study in which it was sought to identify how the top female management perceives digital social networks and integrates them into strategies. It is assumed, therefore, that the contemporary network society demands a new management ability, in order to continue to create value in a sustainable way. The approach thinks of business strategy as part of a complex system, that new technologies change the living conditions, and digital social networks are part of this complex architecture. In addition, this approach aims to discuss the maturity required for the sustainability of business strategies, to identify the role of business management, and also how the feminine inserts in this context. For this purpose, a qualitative study of Multi-Case Analysis was carried out, using documentary analysis, preliminary analysis of networks and interviews with the top female management (among directors, presidents and chairman) of eight companies from different sectors (retail, technology, industry, communication), national and multinational companies operating in Brazil. It can be said that in today's vision of top female management, a transformational business leadership that considers technological change and a holistic vision of the future is necessary to outline strategies that will make the company perennial. And with this, it was concluded, based on this study, that, for the context of Brazil, the feminization of business management and a vision of new network ecology being transformed into a sustainable strategy.
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