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Influência do tratamento periodontal sobre os marcadores de risco em pacientes com doença arterial obstrutiva periférica / Influence of periodontal treatment on risk markers in patients with peripheral arterial disease\'Acqua, Yasmin Simoes Dal 29 May 2018 (has links)
Estudos sugerem que a periodontite possa ser um fator de risco para o início, desenvolvimento e desfecho da aterosclerose, por meio de mecanismos bacterianos e imunoinflamatórios. Objetivo: Avaliar a influência do tratamento periodontal (TP) em pacientes com doença arterial obstrutiva periférica (DAOP) e periodontite, correlacionando o perfil inflamatório apresentado por esses pacientes após o TP. Materiais e Métodos: Parâmetros clínicos periodontais (índice de placa IP, índice gengival IG, profundidade de sondagem PS, nível clínico de inserção NCI), e os marcadores imunológicos IL-1β, TNF, IL-6, IL-17, IFN-γ, MMP-8, V-CAM-1 e E-selectina foram analisados em fluido crevicular gengival (FCG) e soro desses pacientes (DAOP/DP) (n=25) após TP completo. As amostras de FCG foram coletadas em 3 tempos: no baseline, 45 e 90 dias após o tratamento e de soro nos tempos: baseline e 90 dias. Após reavaliação do tratamento periodontal não cirúrgico, aos 45 dias, foi realizado a o tratamento cirúrgico nos pacientes que apresentaram bolsas residuais 5 mm. Os parâmetros hematológicos de glicemia em jejum, hemoglobina glicada, triglicérides, colesterol total e frações em sangue periférico foram obtidos no baseline e aos 90 dias. Um grupo com DAOP, mas sem doença periodontal (DAOP) (n=15) foi conduzido, em paralelo, para verificação do padrão de melhora. Resultados: Não foram encontradas reduções significativas no perfil lipídico, glicêmico e inflamatório após o TP nos períodos analisados (p > 0.05). No entanto, observou-se correlação moderada positiva aos 45 dias, do NCI em relação aos níveis de 1Lη (r=0,532; p=0,0157) e aos 90 dias, entre o NCI e IL-17 (r=0,501; p=0,0243), ambas no FCG. No soro também foi observada correlação positiva moderada entre a redução do NCI e diminuição da MMP-8 (r=0,621; p=0,0035) aos 90 dias. Conclusão: O TP repercutiu na redução local das citocinas inflamatórias relacionadas à doença periodontal e na redução sistêmica da MMP-8, que é um mediador importante no processo de ruptura das placas ateroscleróticas / Several studies suggest that periodontitis may be a risk factor for the onset and development of atherosclerosis, through bacterial and immunological mechanisms. Objective: To evaluate the influence of periodontal treatment (PT) in patients with peripheral arterial disease (PAD) and periodontitis and to correlate the inflammatory profile presented by these patients after PT. Materials and Methods: Periodontal clinical parameters (plaque index - PI, gingival index - GI, probing depth - PD, clinical attachment level - CAL) and immunological parameters IL-1β, TNF, IL-6, IL-17 , IFN-γ, MMP-8, V-CAM-1 and E-selectin were analyzed in gingival crevicular fluid (GCF) and serum of these patients (PAD /PD) (n = 25) after complete PT. The GCF samples were collected in 3 times: baseline, 45 and 90 days after treatment and serum at baseline and 90 days. After reassessment of the non-surgical periodontal treatment, at 45 days, the surgical treatment was performed in patients with residual pockets 5 mm. Hematologic parameters of fasting glycemia, glycated hemoglobin, triglycerides, total cholesterol, LDL cholesterol and HDL in peripheral blood were obtained at the baseline and 90 days. A group with PAD, but without periodontal disease (PAD) (n = 15) was conducted in parallel to verify the improvement pattern. Results: There were no significant reductions in the lipid, glycemic and inflammatory profile after PT in the analyzed periods (p> 0.05). However, a moderate positive correlation was observed at 45 days for CAL in relation to the GCF levels of 1L-1 (r = 0.532, p = 0.0157) and between the CAL at 90 days of IL-17 (r = 0.501, p = 0.0243). Moderate positive correlation was also observed in the serum between the reduction of CAL and decrease of MMP-8 (r = 0.621; p = 0.0035) at 90 days. Conclusion: PT has repercussions on the local reduction of inflammatory cytokines related to periodontal disease and on the systemic reduction of MMP-8, which is an important mediator in the process of atherosclerotic plaque rupture
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Nível sérico de vitamina D e sua relação com a doença arterial obstrutiva periférica em usuários de um ambulatório de referência para doenças vasculares no Sul do BrasilBonatto, Simone 25 September 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-09-25 / Nenhuma / A vitamina D exerce papel fundamental no metabolismo ósseo, além de participar de diferentes funções no organismo, entre elas no sistema cardiovascular. Baixos níveis séricos desta vitamina podem predizer a ocorrência de doença arterial obstrutiva periférica (DAOP), uma doença cardiovascular provocada pela presença de lesões ateroscleróticas nos vasos sanguíneos. Avaliar os níveis séricos de vitamina D e sua relação com a DAOP em usuários de um ambulatório para doenças vasculares no sul do Brasil. Estudo transversal, com amostra consecutiva de 144 indivíduos, de ambos os sexos, ≥ 40 anos, de março/2016 a janeiro/2017. Foram considerados com DAOP pacientes com índice tornozelo braquial ≤ 0,90 ou com revascularização arterial. Variáveis demográficas, socioeconômicas, comportamentais e comorbidades foram obtidas por meio de questionário padronizado. O nível sérico de vitamina D foi determinado bioquimicamente e classificado em: suficiente (≥30 ng/mL), insuficiente (>20 a 29 ng/mL) e deficiente (<20 ng/mL). Na investigação dos fatores associados ao nível sério de vitamina D, as análises foram estratificadas por sexo. Na análise bivariada utilizou-se o teste do qui-quadrado de Pearson para as variáveis categóricas, o teste U de Mann-Whitney para as variáveis numéricas assimétricas e o teste t para as variáveis numéricas simétricas. A regressão linear múltipla foi utilizada para avaliar a relação entre as variáveis independentes e o nível sérico de vitamina D e a regressão de Poisson para analisar a associação entre os níveis séricos desta vitamina e a ocorrência de DAOP. Os participantes apresentaram 36,1% (IC95% 28-44) de insuficiência e 45,1% (IC95% 36-53) de deficiência de vitamina D. A idade associou-se inversamente com nível sérico de vitamina D (β = -0,22; IC95% -0,38; -0,07), enquanto as variáveis exposição solar (β = 0,49; IC95% 0,13; 0,84) e consumo de vitamina D (β = 2,92; IC95% 0,84; 5,00) mostraram-se positivamente associadas. Na amostra estratificada por sexo, foi demonstrado um efeito independente e inverso da idade e direto da exposição solar ainda que limítrofe, sobre os níveis séricos de vitamina D nos homens e, um efeito independente e direto do consumo de vitamina D nos níveis séricos desta vitamina nas mulheres. A prevalência de DAOP foi de 50,7% (IC95% 42-59). As RP ajustadas para DAOP foram 1,08 (IC95% 0,66-1,76) para nível sérico insuficiente e 1,57 (IC95% 0,96-2,57) para o nível sérico deficiente de vitamina D; (p para tendência = 0,020). O presente estudo encontrou alta prevalência de insuficiência e deficiência de vitamina D na população estudada. As variáveis associadas com a vitamina D foram idade e exposição solar entre os homens e consumo de vitamina D entre as mulheres. O nível sérico de vitamina D mostrou uma relação dose resposta inversa e significativa com DAOP. Considerando a elevada prevalência de baixos níveis séricos de vitamina D e as diferentes funções exercidas por esta vitamina no organismo, incluindo o seu efeito na DAOP, é importante orientar a população para uma exposição solar e consumo de alimentos fontes de vitamina D adequados. / Vitamin D plays a key role in bone metabolism, besides taking part in many body functions, for instance in the cardiovascular system. Low serum levels of this vitamin can predict the onset of peripheral arterial disease (PAD), a cardiovascular disease caused by atherosclerotic lesions in blood vessels. Evaluate vitamin D serum levels and their relation with PAD among users of a vascular disease outpatient clinic in Southern Brazil. Cross-sectional study with a consecutive sample of 144 individuals of both sexes, aged at least (≥) 40 years, between March 2016 and January 2017. We considered PAD patients those with ankle-brachial index (ABI) ≤ 0.90 or with arterial revascularization. Demographic, socioeconomic, and behavioral variables and comorbidities were obtained through standardized survey. Vitamin D serum level was biochemically assessed and rated as sufficient (≥30 ng/mL), insufficient (>20 a 29 ng/mL) and deficient (<20 ng/mL). A gender layered analysis was performed in the research of vitamin D serum level associated factors. Pearson's chi-square test was used for the bivariate analysis, Mann–Whitney U test for categorical variables, and T test for symmetries on numerical variables. Multiple linear regression was used to evaluate the relation between independent variables and vitamin D serum level and Poisson regression to analyze the association between this vitamin's serum levels and PAD. The participants presented 36.1% (CI95% 28-44) vit D insufficiency and 45.1% (CI95% 36-53) vit D deficiency. Age was inversely associated with vitamin D serum level (β = -0.22; CI95% -0.38; -0.07), while variables like sun exposure (β = 0.49; CI95% 0.13; 0.84) and vitamin D intake (β = 2.92; CI95% 0.84; 5.00) were positively associated. In a gender layered sample, an independent and inverse effect was demonstrated on age, a direct effect – although bordering – on sun exposure on vitamin D serum levels among men, and an independent and direct effect of vitamin D intake on women serum levels of this vitamin. PAD prevalence was 50.7% (CI95% 42-59). After adjustment for PAD, PRs were 1.08 (CI95% 0.66-1.76) for insufficient serum level and 1.57 (CI95% 0.96-2.57) for deficient vitamin D serum level; (p for trend = 0.020). The present study found a high prevalence of vitamin D deficiency among the studied population. The vitamin D associated variables were age and sun exposure among men and vitamin D intake among women. Vitamin D serum level showed an inverse and significant dose-response relationship with PAD. Considering the high prevalence of lower vitamin D serum levels and the different body functions performed by this vitamin, including its effect on PAD, it is important to guide the population towards sun exposure and vitamin D rich food intake adequate.
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Efeitos de um programa de exercício físico a curto prazo na claudicação intermitente de pacientes com doença arterial obstrutiva periférica / Effects of a short-course physical exercise program on intermittent claudication of peripheral arterial occlusive disease patientsDamiano, Ana Paula 05 September 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-09-05 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Intermittent claudication (IC) is the main symptom of peripheral arterial occlusive disease (PAOD) and it can severely affect the walking capacity. This study aimed to investigate the effects of a short-course physical exercise program on intermittent claudication of PAOD patients. Twelve out of the 34 recruited subjects were excluded for several reasons. Twenty-two subjects (14 males, mean age 64.4 ± 10.4 years, ankle-brachial index ≤ 0.8) with varied clinical characteristics were included, and all have participated in Programa de Reabilitação de Doenças Vasculares Periféricas do Núcleo de Cardiologia e Medicina do Exercício (NCME) of the CEFID/UDESC. The physical performance was objectively assessed by means of a 6-minute walk test and subjectively assessed by means of the walking impairment questionnaire. The primary walking test was carried out in order to assess the initial and absolute claudication distances, and lasted up to 15 minutes. The final test lasted up to 30 minutes, if necessary. The results showed that 3 out of the 22 participants had no claudication, being able to walk up to one hour without pain. The mean improvement of the initial claudication distance for the 19 remaining participants was 74.15% (67.6 ± 61.4m, p<0.05). Eleven patients (50%) did not report absolute claudication pain during the primary test; 3 patients, with prior absolute claudication pain, completed the final walking test without reporting pain, and the 8 remaining patients, who still reported absolute claudication pain, had a mean improvement of 48.61% (84.3 ± 58.8m, p<0.05) in walking distance. Regarding the distance walked in 6 minutes, the mean improvement of the 22 patients was 17% (41.1 ± 62.5, p<0.05). It was also possible to notice mean improvement (n = 22) of 14.30% (p<0.05) in walking capacity impairment; 17.56% (p<0.05) in walking distance; 4.59% (p=0.258) in walking speed and 5.49% (p=0.468) in stair climbing. In conclusion, a short-course physical exercise program is effective in PAOD and IC patients. Throughout the walking test, the initial and absolute claudication distances and the distance walked in 6 minutes were significantly improved. The walking impairment questionnaire showed considerable improvements related to walking impairment and walking distance, however, concerning walking speed and stair climbing, the improvements were not statistically significant. / A claudicação intermitente (CI) é o principal sintoma da doença arterial obstrutiva periférica (DAOP) e pode comprometer severamente o desempenho de caminhada. O objetivo do estudo foi investigar os efeitos de um programa de exercício físico a curto prazo na claudicação intermitente de pacientes com DAOP. Dos 34 indivíduos selecionados, 12 foram excluídos por diversos motivos. Os 22 incluídos (14 do gênero masculino, média de idade 64,4 + 10,4 anos, índice tornozelo braquial < 0,8), todos participantes do Programa de Reabilitação de Doenças Vasculares Periféricas do Núcleo de Cardiologia e Medicina do Exercício (NCME) do CEFID/UDESC, apresentavam características clínicas heterogêneas. O desempenho físico foi avaliado objetivamente por meio do teste de caminhada de 6 minutos e subjetivamente pelo questionário de dificuldade para caminhar. O teste inicial de caminhada, destinado à avaliação das distâncias de claudicação inicial e absoluta, foi prolongado até 15 minutos e o final, quando necessário, até 30 minutos. Os resultados demonstraram que, dos 22 participantes do estudo, 3 deixaram de sentir a claudicação, caminhando até uma hora no programa de exercícios sem referir dor. Nos 19 pacientes restantes, a melhora média da distância de claudicação inicial foi de 74,15% (67,6 ± 61,4m, p<0,05). Dos 22 pacientes incluídos no estudo, 11 (50%) não apresentaram dor da claudicação absoluta no teste inicial; 3 pacientes, antes com dor da claudicação absoluta, completaram o teste de caminhada final sem essa manifestação e nos restantes (8 pacientes), que ainda apresentavam dor da claudicação absoluta, foi observada melhora média na distância caminhada de 48,61% (84,3 ± 58,8m, p<0,05). Quanto à distância percorrida em 6 minutos, a melhora média dos 22 pacientes foi de 17% (41,1 ± 62,5, p<0,05). Foi ainda constatado melhora média (n = 22) de 14,30% (p<0,05) na dificuldade para caminhar; 17,56% (p<0,05) na distância de caminhada; 4,59% (p = 0,258) na velocidade de caminhada e 5,49% (p = 0,468) na subida de degraus. Conclui-se que um programa de exercício físico a curto prazo é eficiente no tratamento de pacientes com DAOP e CI. Foi possível observar, por meio do teste de caminhada, melhora significativa na distância para claudicação inicial e absoluta e na distância percorrida em 6 minutos. A aplicação do questionário de dificuldade para caminhar demonstrou melhoras significativas relacionadas à dificuldade para caminhar e à distância de caminhada, sendo, entretanto, as melhoras relacionadas à velocidade de caminhada e subida de degraus consideradas estatisticamente não significativas.
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