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Educação escolar Tupinikim e Guarani: experiências de interculturalidade em aldeias de Aracruz, no estado do Espírito SantoMARCILINO, O. T. 31 March 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-03-31 / A pesquisa analisa as relações entre interculturalidade, práxis e educação escolar indígena Tupinikim e Guarani do município de Aracruz, Espírito Santo, Brasil. Investiga a práxis da educação intercultural no espaço da educação escolar indígena como meio de revitalização das culturas Tupinikim e Guarani. Objetiva problematizar a formação inicial e continuada dos professores indígenas; discutir a práxis da interculturalidade no contexto da educação escolar indígena; e, identificar outros espaços educativos da cultura e educação indígena. Analisa aspectos teóricos e práticos sobre cultura (WILLIAMS, 2008; BRANDÃO, 1989; FORQUIN, 1993; CANDAU, 2011; GEERTZ, 1989), interculturalidade (DAMBROSIO,1996; FLEURI, 2002; 2003; SCANDIUZZI, 2009;), identidade e alteridade (MELIÁ, 2000; FREIRE, 1981; 1987; LITAIFF, 2004) e práxis (FREIRE, 1989; VÁSQUEZ, 2011; SEMERARO, 2006) e educação (escolar) indígena de acordo com a legislação vigente. Realiza pesquisa interpretativa (GEERTZ, 1989) na educação escolar indígena junto aos professores indígenas Guarani das Aldeias de Boa Esperança e Três Palmeiras (2009-2010) e professores indígenas Tupinikim da Aldeia de Comboios (2011-2013) na perspectiva de um diálogo intercultural. Contribuem nos processos investigativos para produção, sistematização e análise de dados a realização de observações, entrevistas semiestruturadas, registros no caderno de campo, fotografias, gravações em áudio e em vídeo e análise documental sobre a educação escolar indígena de Aracruz. (ANDRÉ, 2007; GIL, 1999; 2004). Os resultados deste trabalho levantam questões relativas a duas realidades de educação escolar nas comunidades indígenas pesquisadas que se constituem em aspectos de sobrevivência e desencadeia formas para interagir e reagir em defesa de sua identidade e dignidade. Nesse sentido, a escola é um local de vivências e de encontro, vista e sentida pelas lideranças e pela comunidade como uma possibilidade real para desenvolver um elo entre as formas tradicionais de vida e as formas contemporâneas. O desafio de garantir uma escola nestes termos significa concretizar a proposta de um projeto de educação escolar para os povos indígenas, constituído por especificidades de como trabalhar a terra, pelo reconhecimento de suas tradições, das línguas e da memória coletiva. Distante de apresentar respostas conclusivas propõe uma educação escolar, coletiva e participativa, que critica e dialoga com todos os envolvidos no processo educativo.
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Ñande reko arundu dos Guarani-Ñandeva da tekoha sombrerito: a educação indígena na perspectiva interculturalSilva, Joselaine Dias de Lima 26 October 2016 (has links)
Dissertação apresentada ao Programa de Mestrado em Integração Contemporânea da América Latina, da Universidade Federal da Integração Latino-Americana, como requisito para obtenção de título de Mestre em Integração Contemporânea da América Latina. Orientadora: Profa. Dra. Senilde Alcântara Guanaes. / Submitted by Joselaine Dias de Lima Silva (joselainesilva_9@hotmail.com) on 2016-10-24T18:51:54Z
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Previous issue date: 2016-10-26 / O objetivo da Dissertação está em analisar como acontece a educação escolar dos Guarani na Tekoha Sombrerito, relacionado à Educação Intercultural, apresentando as ações pedagógicas, bem como a formação dos professores indígenas no Curso Magistério Ára Verá (tempoespaço iluminado) e o Curso de Licenciatura Intercultural Indígena Teko Arandu (Viver com sabedoria) específicos aos Guarani, e ainda o processo de produção de materiais. Fez-se uso de diversos teóricos como também de pesquisas in loco focando na análise sobre como os materiais de ensino-aprendizagem podem contribuir para que aconteça o registro escrito da tradição oral existente na aldeia, estabelecendo uma relação entre os aspectos culturais Guarani e a proposta de escola diferenciada, com processos próprios de aprendizagem. Tendo como referência para pesquisa, temas como Ñande Reko Arandu, (modo de ser e viver com
sabedoria) próprios da cultura Guarani; a educação escolar na Tekoha Sombrerito; a produção literária de uso didático-pedagógicos de ensino aprendizagem como um meio para a Educação Intercultural. / The aim of the Dissertation is to analyze as in the education of Guarani in Tekoha Sombrerito,
related to Intercultural Education, presenting the educational activities and the training of
indigenous teachers in Teaching Course Ára Verá (illuminated space-time) and the Course
degree Intercultural Indigenous Teko Arandu (Living with wisdom) specific to Guarani and
materials production process. There was use of various theoretical also research in focusing
the analysis on the teaching-learning materials can contribute to that happening the written
record of the existing oral tradition in the village, establishing a relationship between the
cultural aspects Guarani and proposal for differentiated school with their own learning
processes. With reference to research topics such as Ñande Reko Arandu, (way of being and
living wisely) own the Guarani culture; school education in Tekoha Sombrerito; the literary
production of didactic and pedagogical use as means for Intercultural Education.
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Mito-drama: processos de ensino e aprendizagem de teatro com indígenas de RondôniaLopes Junior, José Maria 07 December 2015 (has links)
Submitted by José Maria Lopes Junior (lopez_junior@yahoo.com.br) on 2015-12-22T16:50:09Z
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Mito-drama tese final.pdf: 5103277 bytes, checksum: 795defe64f463bee009ef1bebf3aab2c (MD5) / O objetivo deste estudo foi registrar e analisar os processos de ensino-aprendizagem de teatro com indígenas de Rondônia, que articulassem jogos e práticas teatrais a partir de seus próprios mitos. A pesquisa-ação foi realizada com indígenas do Curso de Formação de Professores Indígenas do Projeto Açaí II – curso de magistério indígena, na disciplina de Artes com duração de 8 (oito) etapas distribuídas entre os anos 2009 a 2014. O curso abrangeu 157(cento e cinqüenta e sete) indígenas de 34 (trinta e quatro) etnias diferentes de Rondônia, divididos em 5 (cinco) turmas de 30 (trinta) estudantes aproximadamente. Pretendeu-se, especificamente, criar, descrever e avaliar uma proposta metodológica a partir dos processos de ensino experimentados em diálogo com o contexto indígena trabalhado, a que se chamou de mito-drama. Ou seja, uma proposta de ensino-aprendizagem de teatro que buscou sustentação/inspiração nos mitos. A partir das narrativas de autoria indígena das diversas etnias participantes foi possível buscar a teatralidade dentro do próprio mito – improvisação, jogos teatrais, dança, música e dramatizações -, e assim criar estratégias pedagógicas para que os alunos e as alunas, ora como cursistas ora como futuros docentes, pudessem atuar em suas aldeias com o teatro no contexto da educação intercultural. O estudo teve como eixo estruturante as diferentes abordagens da pedagogia do teatro e seus desdobramentos, diálogos e atualizações tendo a educação escolar indígena, específica e diferenciada como ponto de partida. Esta tese é uma pesquisa-ação educacional baseada em arte – a/r/tografia (IRWIN, 2013) fruto de uma reflexão docente a posteriori do autor e, portanto, foi pautada no discurso e relatos da memória, anotações, planos de aula, protocolos, atividades, filmagem e fotos relativos ao período das aulas ministradas. Os conceitos que permearam a pesquisa foram: Educação Intercultural Indígena, ensino/aprendizagem de teatro na perspectiva intercultural, teatralização da narrativa mítica, o drama como método de ensino, improvisação e jogos teatrais para indígenas, o teatro do oprimido e pedagogia do oprimido. Deram suporte ao estudo crítico desses tópicos, as concepções e reflexões discutidas por Arão Santana, Narciso Telles, Viola Spolin, Sandra Chacra, Ingrid Koudela, Beatriz Cabral, Maria Lúcia Pupo, Augusto Boal e Paulo Freire entre outros.
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Interculturalidade e educação escolar indígena em Roraima: da normatização à prática cotidianaNascimento, Raimundo Nonato Ferreira do 31 January 2014 (has links)
Submitted by Paula Quirino (paula.quirino@ufpe.br) on 2015-03-11T19:11:14Z
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Previous issue date: 2014 / CAPES / No presente trabalho, procuramos refletir sobre os significados que a interculturalidade e a educação intercultural têm adquirido no campo da educação escolar indígena no Brasil. O debate sobre uma educação intercultural para os povos indígenas tem suas raízes atreladas às reivindicações dos movimentos indígenas e indigenistas dos anos de 1970. Neste período, o movimento indígena organizado começou a questionar os modelos educativos homogeneizantes que lhes eram impostos e passou a reivindicar uma educação que fosse pautada no respeito e na valorização de sua diversidade étnica e cultural. Com a Constituição Federal de 1988, que reconhece o Brasil como Estado Pluricultural, foi dada também aos povos indígenas a garantia da manutenção de suas culturas e assegurada uma educação específica e diferenciada pautada nos seus valores e que, acima de tudo, respeitasse sua diversidade, assim como seus modos próprios de ser e fazer educação. Com este reconhecimento, a educação escolar destinado aos povos indígenas no Brasil passou a ser normativamente reconhecida como educação escolar indígena, específica e diferenciada intercultural e bilíngue. É, portanto, partindo do pressuposto da existência de uma educação intercultural para os povos indígenas que propomo-nos a esta análise, que tem como objetivo compreender como a noção de interculturalidade está sendo concebida e empregada no campo da educação escolar indígena no estado de Roraima. Nesta análise, partiremos dos debates gestados acerca deste modelo de educação, para em seguida analisar como o mesmo vem sendo implantado nas escolas indígenas, através de dois estudos de caso. Enquanto estratégia metodológica, recorremos à etnografia, por acreditar que esta nos permite analisar de forma comparativa os casos investigados, possibilitando-nos perceber detalhadamente como esse modelo educacional vem contribuindo nos processos de reafirmação cultural e identitária dos povos indígenas nelas envolvidos, além de buscar aprofundar o entendimento da interculturalidade.
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Processo de estadualização da educação escolar indígena e desafios para um currículo interculturalEspar, Vitória Tereza da Hora 20 August 2014 (has links)
Submitted by Luiz Felipe Barbosa (luiz.fbabreu2@ufpe.br) on 2015-04-10T15:04:24Z
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Previous issue date: 2014-08-20 / FACEPE / Esta pesquisa foi realizada no período de 2010 a 2014 e teve como objetivo analisar o processo de construção do currículo intercultural em Pernambuco, a partir da estadualização da Educação Escolar Indígena em 2002, tendo como subsídios teóricos as reflexões propostas por Pacheco (1996), Moreira e Silva (1999), Fleuri (1999), Grupioni (2003a, 2004), Arroyo (2011), Candau e Russo (2010), entre outros pesquisadores, sobre currículo, interculturalidade e Educação Escolar Indígena. Adotamos como abordagem metodológica a pesquisa qualitativa e como ferramenta de coleta de dados a pesquisa documental, a entrevista, o questionário com os sujeitos entrevistados e a observação dos momentos de construção do currículo. O trabalho de campo constatou que a ressignificação da concepção e do papel na escola indígena foi um dos marcos importantes na consolidação do projeto de sociedade indígena e na ruptura do modelo colonial de escola. Identificamos também que é na resistência epistêmica indígena à imposição de uma cultura dominante que se constrói o currículo intercultural, no entanto, após dez anos de estadualização e mais de vinte anos de Constituição Federal de 1988, ainda há uma enorme lacuna entre o direito à educação, garantido por lei, e a política estadual que atende às comunidades indígenas. Os grandes desafios para a consolidação do currículo intercultural indígena no Estado são: a inexistência de ordenamentos jurídicos e administrativos próprios, que forçam à adaptação do currículo indígena ao modelo estabelecidos para as escolas não-indígenas; os entraves para a criação da categoria de professor indígena e a realização de concurso específico, que produz um clima de insegurança entre os professores, que podem ter o contrato rescindido a qualquer momento e fez com que o debate sobre currículo fosse deixado de lado; a falta de autonomia e de uma equipe ampla e especializada nos setores da Secretaria Estadual de Educação que atuam diretamente com a Educação Escolar Indígena; a desarticulação e/ou descompromisso de outros setores da Secretaria Estadual de Educação para atender as demandas da Educação Escolar Indígena de forma específica, que não respeitam a organização interna e as formas próprias de ensino dos povos indígenas; e a falta de reconhecimento oficial do Estado de que a Educação Escolar Indígena é um direito das populações indígenas e deve estar pautada nos princípios e cosmovisões de cada povo.
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Saberes da prática: tempo, espaço e sujeitos da formação escolar entre professores/as indígenas do Estado de PernambucoIvamilson Silva Barbalho, José January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Nosso estudo procurou analisar a organização dos professores/as do Estado de Pernambuo, COPIPE, a partir de suas ações em práticas de direitos sociais. Compreendemos que o conjunto de atividades desenvolvidas pela COPIPE lhes oferece legitimidade considerável, com relação à íntima articulação que fazem entre escola e projeto de sociedade entre os povos. Os Saberes da Prática: Tempo, Espaço e Sujeitos da educação escolar (redes sociais de saberes), se caracterizam como fundamentais no âmbito das lutas coletivas que nos últimos anos vêm travando. Os diferentes sujeitos da educação escolar indígena têm oferecido aos órgãos de governo a oportunidade de pôr em prática o diálogo intercultural. Realizamos, assim, uma análise dos eixos pedagógicos definidos pela COPIPE que caracterizam o perfil de suas escolas e seus projetos sociais. O trabalho procurou compreender também: o lugar dos povos indígenas no nordeste, focando o colonialismo aqui desenvolvido (limites históricos e condicionamentos sociais); as relações interétnicas, analisando diferentes discursos sobre identidade étnica e as questões específicas sobre territorialidade. Para o tratamento sobre a compreensão da formação no campo da diversidade, optamos por um aprofundamento pautado nos Estudos Culturais. O estudo da COPIPE procurou compreender o lugar dos sujeitos da educação escolar indígena, os diferentes espaços da formação e as proposições desenvolvidas. Com relação à legislação pertinente, procuramos dialogar com os documentos a partir das aproximações que a própria COPIPE já realiza. A maneira como vêm tratando e delineando seus espaços educativos, os projetos que desenvolvem e a forma como lidam com a eleboração de políticas públicas oferece ao movimento o perfil de vanguarda entre os povos indígenas de Pernambuco, com relação à educação específica e difrenciada. Utilizamos como critério teórico-metodológico a análise documental e de discurso (observação participante), através de uma leitura atenciosa ao texto e ao contexto onde os sujeitos de nossa investigação evidenciam seus saberes. A partir das interpretações e análises que realizamos dos eixos pedagógicos definidos pela Comissão de Professores/as Indígenas do Estado de Pernambuco através de um conjunto articulado de ações e estratégias de resistência contradisciplinar no campo da organização, formação e educação escolar localizamos essa organização como um movimento de vanguarda na defesa, luta e consecução por direitos coletivos
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Identidade / Diferença Tikuna e o processo educativo formal: um olhar através das escolas Ebenezer e Maravilha no Município de benjamim Constant / AMSilva, Antonia Rodrigues, . 10 November 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-11-10 / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The indigenous schools have long developed a pedagogical practice that aimed to bring the Indians to relinquish their culture and their language, helping to wipe out the ethnic and cultural diversity of Brazil. Through the struggles indigenous peoples have won the right to remain as distinct ethnic and cultural group. The study provides a reflection on the formal education process developed in Schools Indigenous Tikuna "Ebenezer" and "Wonderful", located in the town of Benjamin Constant, Alto Solimões - AM. This study aimed to determine whether the central teaching and learning in these schools is being developed to provide Tikuna Indians, a specific and differentiated education that enables the ethnic and cultural affirmation of that people, such as establishing the legal dictates. For improved delivery of research define some guiding questions that corroborated as to tread more firmly the way: What is the meaning of school education for the Indians Ticuna? Under what conditions is developed the teaching / learning process in schools "Ebenezer" and "Wonder"? What challenges exist in the process of realization of special education, differentiated, intercultural and quality? In ethnographic research as defined, we adopt a position phenomenology and hermeneutic-dialectic and the data collected through observations and semi-structured interviews were given a qualitative approach. The data collected allowed us to say that there are significant advances in the teaching / learning in schools and Ebenezer Wonder, as is the case: the introduction of courses in the curriculum: Language Tikuna and Art and Culture; Indigenous bilingual teacher training, teaching developed by Tikuna teachers from the community. Besides, some barriers to internal and external must be overcome so that the indigenous education Tikuna be done within a cultural perspective, or transforming, and even within the perspective of redemption found in the speeches of the research subjects. The first steps were taken, but the hike, our understanding is still quite long. / A escola indígena durante muito tempo desenvolveu uma prática pedagógica que objetivava levar os índios a abdicar da sua cultura e da sua língua, contribuindo para aniquilar a diversidade étnica e cultural do Brasil. Através das lutas os povos indígenas conquistaram o direito de se manter como grupo étnico e cultural diferenciado. O estudo traz uma reflexão sobre o processo educativo formal desenvolvido nas Escolas Indígena Tikuna “Ebenezer” e “Maravilha”, situadas no município de Benjamin Constant, Alto Solimões – AM. Este trabalho teve como objetivo central verificar se o ensino/aprendizagem nas referidas escolas está sendo desenvolvido no sentido de proporcionar aos índios Tikuna, uma educaçao específica e diferenciada que possibilite a afirmação etnica e cultural daquele povo, como estabelece os ditames legais. Para um melhor encaminhamento da pesquisa definimos algumas questões norteadoras que corroboraram para trilhar como mais firmeza o caminho: Qual o significado de educação escolar para os indios Ticuna? Em que condições desenvolve-se o processo ensino/aprendizagem nas escolas “Ebenezer” e “Maravilha” ? Quais os desafios existem no processo de efetivação da educação específica, diferenciada, intercultural e de qualidade? Na pesquisa definida como etnográfica, adotamos uma posição fenomenologia e hermenêutico-dialética e os dados levantados através de observações e entrevistas semi-estruturadas receberam uma abordagem qualitativa. Os dados levantados nos permitiram dizer que há significativos avanços no processo ensino/aprendizagem das escolas Ebenezer e Maravilha, como é o caso da: introdução no currículo das disciplinas: Língua Tikuna e da Arte e Cultura Indígena; formação de professores bilíngüe; ensino desenvolvido por professores Tikuna da própria comunidade. Ao lado disso, alguns entraves de ordem interna e externa precisam ser superados para que a educação escolar indígena Tikuna se faça dentro de uma perspectiva intercultural ou transformadora e, mesmo, dentro da perspectiva redentora encontrada nas falas dos sujeitos da pesquisa. Os primeiros passos foram dados, mas a caminhada, a nosso entendimento, ainda é bastante longa.
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Etnomatemática e educação: contexto interdisciplinar da dinâmica da fronteira amazônica em uma comunidade do município Benjamin Constant na região do Alto SolimõesAraújo, Hilton Marcos de, 97-99187-1282 02 February 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-02-02 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The indigenous school for a long time developed a pedagogical practice that aimed to lead the Indians to abandon their culture and their language, contributing to extinguish the ethnic and cultural diversity of Brazil. Through the struggles indigenous peoples have won the right to remain as a distinct ethnic and cultural group. The study presents a discussion about the process and the regional educational context developed in the Tikuna Indigenous School "Lauro Sodré", located in the municipality of Benjamin Constant, Alto Solimões - AM. This work aimed to understand ethnomathematics in an interdisciplinary perspective in the Ticuna indigenous school education in the Alto Solimões Region. To present aspects of indigenous daily life that can be used interdisciplinarily in Ticuna indigenous school education in the community of Lauro Sodré located in the municipality of Benjamin Constant in the Alto Solimões Region. Identify Ethnomathematics as a mechanism capable of enabling teachers, students and community to narrow the relationship between school and traditional knowledge. To propose pedagogical practices that have in view Ethnomathematics and interdisciplinarity in indigenous school education Ticuna. In order to reach the proposed goal, we intend to answer the following question: can ethnomathematics be thought of as an interdisciplinary methodology in Ticuna indigenous school education in the Alto Solimões region? In research defined as ethnographic, we adopted a phenomenological and hermeneutic-dialectical position and the data collected through informal observations and interviews received a qualitative approach. The data presented allowed us to say that there are significant advances in the teaching / learning process of the Lauro Sodré indigenous school, as in the case of: introduction in the curriculum of the subjects: Ticuna Language and Indigenous Art and Culture; bilingual teacher training; teaching developed by Ticuna teachers of the community itself. Alongside this, some internal and external obstacles need to be overcome in order for Ticuna indigenous school education to be done within an interdisciplinary or transformative perspective, and even within the redemptive perspective found in the research subjects' speeches. The first steps were taken, but the walk, in our view, is still very long. In this context ideas of methodological proposals of mathematics teaching that have in view Ethnomathematics and the interdisciplinarity in the basic education from an interdisciplinary and sociocultural vision of the indigenous school education that justifies by the social and academic relevance, the project presented here, may arise. / A escola indígena durante muito tempo desenvolveu uma prática pedagógica que objetivava levar os índios a abandonar sua cultura e sua língua, contribuindo para extinguir a diversidade étnica e cultural do Brasil. Através das lutas os povos indígenas conquistaram o direito de se manter como grupo étnico e cultural diferenciado. O estudo traz uma discussão sobre o processo e o contexto educativo regional desenvolvido na Escola Indígena Tikuna “Lauro Sodré”, situada no município de Benjamin Constant, Alto Solimões – AM. Este trabalho teve como objetivo central compreender a Etnomatemática numa perspectiva interdisciplinar na educação escolar indígena Ticuna na Região do Alto Solimões. Apresentar aspectos do cotidiano indígena que possam ser utilizados de forma interdisciplinar na educação escolar indígena Ticuna na comunidade de Lauro Sodré localizada no município de Benjamin Constant na Região do Alto Solimões. Identificar a Etnomatemática como um mecanismo capaz de habilitar docentes, discentes e comunitários a estreitarem a relação entre a escola e os conhecimentos tradicionais. Propor práticas pedagógicas que tenham em vista a Etnomatemática e a interdisciplinaridade na educação escolar indígena Ticuna. Para chegarmos ao objetivo proposto intencionamos responder a seguinte questão: a Etnomatemática pode ser pensada como uma metodologia numa perspectiva interdisciplinar na educação escolar indígena Ticuna na região do Alto Solimões? Na pesquisa definida como etnográfica, adotamos uma posição fenomenologia e hermenêutico-dialética e os dados levantados através de observações e entrevistas informais receberam uma abordagem qualitativa. Os dados levantados nos permitiram dizer que há significativos avanços no processo ensino/aprendizagem da escola indígena Lauro Sodré, como é o caso da: introdução no currículo das disciplinas: Língua Ticuna e da Arte e Cultura Indígena; formação de professores bilíngue; ensino desenvolvido por professores Ticuna da própria comunidade. Ao lado disso, alguns entraves de ordem interna e externa precisam ser superados para que a educação escolar indígena Ticuna se faça dentro de uma perspectiva interdisciplinar ou transformadora e, mesmo, dentro da perspectiva redentora encontrada nas falas dos sujeitos da pesquisa. Os primeiros passos foram dados, mas a caminhada, a nosso ver, ainda é muito longa. Nesse contexto poderão surgir ideias de propostas metodológicas de ensino de matemática que tenham em vista a Etnomatemática e a interdisciplinaridade no ensino básico a partir de uma visão interdisciplinar e sociocultural da educação escolar indígena que justifica pela relevância social e acadêmica, o projeto aqui apresentado.
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Escola indígena diferenciada: a experiência Yanomami no Médio Rio Negro / Differentiated indigenous school: the Yanomami experience in the Middle Rio NegroVieira, Luana Robles 10 September 2018 (has links)
Este trabalho está inserido no campo da educação escolar indígena e se propõe a verificar em quais aspectos a experiência escolar yanomami praticada na calha do rio Marauiá, Santa Isabel do Rio Negro, Amazonas, especificamente aquela promovida pela ONG Secoya, atuante na região desde os anos 1990, supera a educação com finalidade colonialista à qual muitos grupos indígenas foram e são submetidos. Parte da hipótese de que a experiência escolar dos Yanomami que vivem nas aldeias onde há escolas diferenciadas superam, ainda que não totalmente, a educação colonialista. Essa hipótese foi comprovada em pelo menos quatro aspectos: a) as escolas não possuem vinculação a nenhuma ordem religiosa; b) a língua materna é a principal forma de transmissão e comunicação; c) as escolas têm somente professores yanomami escolhidos pela comunidade; d) têm calendário diferenciado e adaptam-se às atividades laborais e ritualísticas das aldeias. / This work is part of the field of indigenous school education and intends to verify in which aspects the Yanomami school experience practiced in the Marauiá river channel, Santa Isabel do Rio Negro, Amazonas, specifically the one promoted by the NGO Secoya, which has been active in the region since the 1990s, surpasses education with a colonialist purpose, which many indigenous groups have been and are being subjected to. It is based on the hypothesis that the Yanomami school experience in villages where there are differentiated schools surpasses, although not totally, colonial education. This hypothesis has been proven in at least four aspects: a) schools are not linked to any religious order; b) the mother tongue is the main form of transmission and communication; c) schools have only Yanomami teachers chosen by the community; d) schools have a differentiated schedule and adapt to the work and ritual activities of the villages.
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O ensino de L2 na Escola Índígena 19 de abril: uma análise sobre as políticas públicas e linguísticas na perspectiva dos Krahô da aldeia Manoel AlvesLeite, Marília Fernanda Pereira 11 February 2015 (has links)
Essa pesquisa foi desenvolvida no período de 2013 e 2014 por meio do Programa de Pós Graduação da Universidade Federal do Tocantins - PPGL-UFT e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES através do projeto do Observatório da Educação - OBEDUC em desenvolvimento com a Escola Indígena 19 de Abril do povo Krahô da Aldeia Manoel Alves, localizada entre os municípios de Goiatins e Itacajá, na região noroeste do Estado do Tocantins. Nossa pesquisa objetivou identificar e refletir sobre as práticas educativas realizadas pela Escola Indígena 19 de Abril no processo de ensino e aprendizagem da Língua Portuguesa – L2, com o intuito de compreender de que forma as políticas públicas e linguísticas voltadas para os povos indígenas brasileiros refletem no contexto dos Krahô da referida aldeia. Fundamentamo-nos em leituras sobre Educação Escolar Indígena (ALBUQUERQUE, 2013; CAVALCANTI & MAHER, 2005; LUCIANO, 2006; D’ANGELIS, 2012), políticas públicas e políticas linguísticas (PALADINO & ALMEIDA, 2012; ALBUQUERQUE, 2011; GRUPIONI, 2006; OLIVEIRA, 2006; MONSERRAT, 2006; ALTENHOFEN, 2013; MAHER, 3013) voltadas para os grupos minoritários brasileiros (CAVALCANTI, 1999), especificamente as voltadas para os povos indígenas, em leituras sobre bilinguismo (GROSJEAN,1989; MAHER, 2007) e interculturalidade (CANDAU, 2012; LOPEZ, 2013; COLLET, 2006; FLEURI, 2001), mobilizamos também discussões acerca da transculturalidade (COX & ASSIS-PETERSON 2013; DAMAS, 2009) e transdisciplinaridade (D’AMBRÓSIO, 1997; NICOLESCU, 1999; SUANNO, 2014; ALBUQUERQUE, 2009). Nossa pesquisa é do tipo etnográfico com observação participante e vincula-se a abordagem qualitativa, utilizamos como técnicas para a obtenção dos dados a observação participante, o diário de campo e a entrevista semiestruturada. Para o seu desenvolvimento realizamos entrevistas com alunos e professores indígenas, participamos das atividades culturais do povo Krahô, das atividades realizadas na escola, do processo de elaboração de livros didáticos referentes ao projeto do OBEDUC e realizamos o Estágio docente com a disciplina Língua Portuguesa como Segunda Língua para as Escolas Indígenas nas turmas do 7º Ano do Ensino Fundamental ao 3º Ano do Ensino Médio da Escola Indígena 19 de Abril. A vivência com o povo Krahô e a análise do corpus gerado revelam a importância do protagonismo indígena na construção de seus próprios processos de ensino e da política linguística adotada pela comunidade com relação ao ensino de línguas na escola presente na aldeia. / This research was developed in the period from 2013 to 2014 through the post-Graduate Program of the Universidade Federal do Tocantins - UFT-PPGL and of the Coordination of Improvement of Higher Education Personnel - CAPES through the project named Observatório da Educação - OBEDUC in developing with the indigenous School 19 de Abril of the Kraho people of the village Manoel Alves, located between the towns of Goiatins and Itacajá in the northwest of the state of Tocantins. Our research aimed to identify and reflect on educational practices undertaken by the Indigenous School19 de abril in the teaching and learning process of the Portuguese Language - L2 in order to understand how the public and language policies for the Brazilian indigenous peoples reflect Kraho in the context of the tribe Krahô of the refered village. We base ourselves in readings about Indigenous school Education (Albuquerque, 2013; Cavalcanti & MAHER, 2005; LUCIANO, 2006; D'ANGELIS 2012), public policy and language policies (PALADINO & ALMEIDA, 2012; ALBUQUERQUE, 2011; GRUPIONI, 2006; OLIVEIRA, 2006; MONSERRAT, 2006; ALTENHOFEN, 2013; MAHER, 2013) focused on the Brazilian minority groups (Cavalcanti, 1999), focused specifically on the indigenous peoples in readings about bilingualism (GROSJEAN 1989; MAHER, 2007) and interculturalism (CANDAU, 2012; LOPEZ, 2013; COLLET, 2006; FLEURI, 2001), we also mobilized discussions about transculturality (COX & ASSIS-PETERSON 2013; DAMAS, 2009) and transdisciplinarity (D'AMBROSIO, 1997; NICOLESCU, 1999; SUANNO 2014; ALBUQUERQUE, 2009). Our research is of the ethnographic type with participant observation and binds itself to the qualitative approach, as used as technique to obtain the data, the participant observation, field diary and the semistructured interview. For its development we conducted interviews with indigenous students and teachers, we participated of the cultural activities of the Kraho people of the activities carried out in school, of the process of preparation of the textbooks related to the OBEDUC and we accomplished the teaching Internship with the subject of Portuguese language as Second Language for the Indigenous Schools in the classes of the 7th year of elementary school to the 3rd year of high school in Indigenous School 19 de Abril. Living with the Kraho people and the analyzing of the corpus generated reveal the importance of the indigenous leadership in the construction of their own processes of teaching and of the language policy adopted by the community in relation to the language teaching at this school in the current village.
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