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Resposta inflamatória em éguas após inoculação intrauterina de três diferentes cepas de Escherichia coli / Endometritis in mares experimentally infected with three different strains of E. coliCamozzato, Giovani Casanova January 2014 (has links)
A endometrite é a causa mais importante de infertilidade em éguas falhadas e inflige grandes perdas na indústria de criação de equinos. Infecções uterinas bacterianas podem ocorrer em 25 % a 60 % das éguas estéreis e os agentes patogênicos mais frequentemente isolados são Streptococcus zooepidemicus e Escherichia coli. A endometrite causada por Streptococcus sp tem sido amplamente estudada, no entanto, pouco se sabe sobre a resposta endometrial da égua à E. Coli. Infecção focal induzida por E. coli foi associada com resposta inflamatória uterina menos exsudativa do que infecção por Streptococcus zooepidemicus. Em contrapartida, alguns estudos têm mostrado que as infecções uterinas por E. coli foram menos propensos a ter evidência citológica de inflamação. O objetivo deste estudo foi descrever a resposta inflamatória após a inoculação intra-uterina com três diferentes cepas de E. coli na égua. Nove éguas cíclicas , com idades entre 7 e 20 anos, foram selecionadas e seu estro detectado por palpação transretal e ultrassom. Somente éguas clinicamente normais com citologia negativa e bacteriologia foram utilizadas no experimento. Três diferentes cepas de E. coli obtidas a partir de: (UT) swab uterino de uma égua com endometrite, (VE) swab do vestíbulo de uma égua saudável e (FE) a partir de fezes de égua, foram utlizadas. Subsequentemente , as éguas foram submetidas a inoculação intrauterina com 3x109de bactérias de uma das três diferentes cepas E. coli. Todas as éguas foram desafiadas com as três cepas de E. coli de forma aleatória nos ciclos subseqüentes. Um dia após a infecção, foram realizados exame clínico do trato genital por espéculo, ultrassonografia, citologia endometrial e cultura bacteriológica. Estes procedimentos foram repetidos diariamente até ser diagnosticado cultura bacteriana e citologia negativa. Todas as éguas tiveram leve (<10/campo ) a grave (> 20/campo) neutrofilia endometrial 24h após a inoculação de E. coli. Em 25 das 27 infecções ( 92,6 %), sinais clínicos vaginais e líquido intra-uterino (LIU) foram detectados. Sinais clínicos vaginais graves como aspecto purulento e mucosa hiperêmica foram observadas em 17 infecções e 8 apresentaram sinais leves. Apenas 59,2% das infecções experimentais (16/27) foram positivas à cultura para E. coli 24h após a infecção. O tempo necessário para a eliminação das bactérias foi, em média de 2,8 dias ( ± 1,0 ). O tempo para o desaparecimento da inflamação (presença de leucócitos polimorfonucleares) foi em média 3,4 dias (±0.8). Em conclusão, a endometrite causada por E. coli provocou citologia positiva e a maioria das éguas desenvolveram sinais clínicos vaginais de endometrite e acúmulo de liquido intrauterino, não havendo diferença entre as cepas de E. coli. / Endometritis is the most important cause of infertility in barren mares and inflicts major losses on the equine breeding industry. Bacterial uterine infections occur in 25% to 60% of barren mares and the most frequently isolated pathogens are Streptococcus zooepidemicus and Escherichia coli. Endometritis caused by Streptococcus sp has been widely studied. However, little is known about the mare’s endometrial response to E. coli. Focal infection induced by E. coli was associated with less exudative uterine inflammatory response than by Streptococcus zooepidemicus. In contrast some studies have shown that uterine infections by E coli were less likely to have cytological evidence of inflammation. Treatment of mares with persistent uterine infections needs to be directed towards the underlying breakdown of the uterine defense and against the microbial agent. The aim of this study was to describe the inflammatory response after intrauterine inoculation with three different strains of E. coli in the mare. Nine cyclic mares aged between 7 and 20 years old were selected and their estrous detected by transrectal palpation and ultrasound. Only clinically normal mares with negative cytology and bacteriology were used. Three different strains of E. coli obtained from: (UT) uterine swab of a mare with endometritis, (VE) vestibular swab from a healthy mare and (MA) from mare manure, were used. Subsequently, the mares were submitted to intrauterine inoculation with 3x109 E. coli of one of the three different strains. All mares were challenged with each strain of E. coli in a randomized order in the subsequent different cycles. One day after infection, clinical examination of the genital tract by speculum, ultrasound, endometrial cytology and bacteriological cultures were performed. These procedures were repeated daily until negative culture and negative cytology were diagnosed. All mares had slight (<10/field) to severe (> 20/field) endometrial neutrophilia 24h after E. coli inoculation. In 25 of 27 infections (92.6%), vaginal clinical signs and intrauterine fluid (IUF) were detected. Severe vaginal signs with purulent aspect and hyperemic mucosa were observed in 17 infections and 8 presented mild signs. Only 59.2% of the examinations (16/27) were E. coli positive 24h after the infection. The time needed for elimination of bacteria in mares treated with leukocytes and mares of control group was in average 2.8 days and the cytology remained positive 3.4 days in average. In conclusion, E. coli endometritis provoke a positive cytology and most of the mares developed vaginal clinical signs of endometritis and IUF, with no difference among E. coli strains.
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Estudos sobre a ação de leucócitos no endométrio de éguas.Neves, Adriana Pires January 2004 (has links)
As endometrites bacterianas são uma das principais causas de infertilidade na égua. Entre os tratamentos utilizados nesta patologia, estão as infusões uterinas de plasma homólogo acrescido de leucócitos e a infusão de leucócitos heterólogos criopreservados. O presente trabalho teve por objetivo realizar testes in vivo e in vitro, que foram descritos em dois artigos. No primeiro artigo, objetivou-se avaliar in vitro a quimiotaxia dos leucócitos eqüinos em relação a diferentes quimioatraentes, bem como sua vitalidade e produção de radicais livres de oxigênio (ROS) pós-descongelamento. No experimento 1, testou-se dextrose em concentrações de 0, 1, 2 e 6%, acrescida ou não de interleucina-8 (IL-8), como quimioatraente para leucócitos eqüinos suspensos em salina fosfatada tamponada (PBS) ou em R3F; no experimento 2, testou-se plasma homólogo ou heterólogo, a 3% (com ou sem IL-8), 10, 30, 60 e 90%, como quimioatraente; no experimento 3, foi testada a quimiotaxia de leucócitos íntegros em relação a diferentes quantidades de leucócitos lisados. O experimento 4 avaliou a vitalidade e a geração de ROS pelos leucócitos após o descongelamento, comparando quatro graus de diluição em NaCl e PBS. Concluiu-se que a dextrose não apresenta bom efeito quimioatraente para leucócitos eqüinos. Dentre as concentrações de plasma utilizadas, concentrações de plasma homólogo entre 10% e 60% apresentam bom efeito quimiotático. Já o plasma heterólogo apresentou boa atração de leucócitos quando em concentrações de 10% e de 30% Na concentração de 10x106/mL, os leucócitos lisados foram capazes de atrair leucócitos em proporção semelhante à da IL-8. Com relação aos testes-pós-descongelamento, células ressuspendidas em PBS ou NaCl apresentam vitalidade e geração de radicais livres de oxigênio semelhantes, quando incubados por até 15 minutos. No segundo artigo, realizaram-se testes in vivo compararando cinco tratamentos em éguas, em estro, experimentalmente infectadas com Streptococcus equi subsp.zooepidemicus. Foram utilizadas 25 éguas, 20 consideradas resistentes, e 5 éguas susceptíveis à endometrite. Após 24 horas, os animais foram submetidos a exame clínico, bacteriológico e citológico. Com a presença de quadro clínico de endometrite, as éguas eram submetidas a um dos seguintes tratamentos: 1-Infusão de 120mL de plasma homológo com de leucócitos frescos; 2-– Infusão de 4 mL contendo 800 x 106 leucócitos íntegros, congelados; 3-Leucócitos lisados - Infusão de 4 mL contendo 800 x 106 leucócitos lisados; 4- IL-8- Infusão de 4 mL contendo 25 ng/mL de IL-8 congelada; 5-Controle – Infusão de 4 mL de meio R3F congelado. Os exames clínico, bacteriológico e citológico foram realizados diariamente até o sétimo dia pós-infecção, ou até a eliminação da bactéria, ou até a ausência de neutrófilos no esfregaço citológico. Após os exames, as éguas receberam o tratamento designado, sendo estes realizados diariamente até a ausência de crescimento bacteriano no exame microbiológico ou por, no máximo, quatro dias. No sétimo dia, todas as éguas foram tratadas com infusão intra-uterina de 5.000.000 UI de penicilina G potássica cristalina. Após o término de um tratamento, aguardava-se cerca de sete dias para a reinfecção, num outro ciclo, quando um outro tratamento era aplicados. Todas as éguas foram submetidas a todos os tratamentos, perfazendo um total de 125 infecções experimentais num delineamento experimental do tipo Quadrado Latino. Não se observaram diferenças significativas no tempo de eliminação bacteriana nas éguas resistentes. Entretanto, nas éguas susceptíveis, observou-se uma cura bacteriana mais rápida quando as éguas foram tratadas com leucócitos frescos, leucócitos congelados e leucócitos lisados, em relação às tratadas com IL-8 e as do grupo controle. Concluiu-se que o efeito bactericida dos leucócitos viáveis ou lisados, associados ou não à presença de fatores de opsonização do plasma, foi o responsável pela cura bacteriológica e que o efeito quimioatraente de neutrófilos, plasma, restos celulares e IL-8 não influiu no tempo de eliminação bacteriana.
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Estudos sobre a ação de leucócitos no endométrio de éguas.Neves, Adriana Pires January 2004 (has links)
As endometrites bacterianas são uma das principais causas de infertilidade na égua. Entre os tratamentos utilizados nesta patologia, estão as infusões uterinas de plasma homólogo acrescido de leucócitos e a infusão de leucócitos heterólogos criopreservados. O presente trabalho teve por objetivo realizar testes in vivo e in vitro, que foram descritos em dois artigos. No primeiro artigo, objetivou-se avaliar in vitro a quimiotaxia dos leucócitos eqüinos em relação a diferentes quimioatraentes, bem como sua vitalidade e produção de radicais livres de oxigênio (ROS) pós-descongelamento. No experimento 1, testou-se dextrose em concentrações de 0, 1, 2 e 6%, acrescida ou não de interleucina-8 (IL-8), como quimioatraente para leucócitos eqüinos suspensos em salina fosfatada tamponada (PBS) ou em R3F; no experimento 2, testou-se plasma homólogo ou heterólogo, a 3% (com ou sem IL-8), 10, 30, 60 e 90%, como quimioatraente; no experimento 3, foi testada a quimiotaxia de leucócitos íntegros em relação a diferentes quantidades de leucócitos lisados. O experimento 4 avaliou a vitalidade e a geração de ROS pelos leucócitos após o descongelamento, comparando quatro graus de diluição em NaCl e PBS. Concluiu-se que a dextrose não apresenta bom efeito quimioatraente para leucócitos eqüinos. Dentre as concentrações de plasma utilizadas, concentrações de plasma homólogo entre 10% e 60% apresentam bom efeito quimiotático. Já o plasma heterólogo apresentou boa atração de leucócitos quando em concentrações de 10% e de 30% Na concentração de 10x106/mL, os leucócitos lisados foram capazes de atrair leucócitos em proporção semelhante à da IL-8. Com relação aos testes-pós-descongelamento, células ressuspendidas em PBS ou NaCl apresentam vitalidade e geração de radicais livres de oxigênio semelhantes, quando incubados por até 15 minutos. No segundo artigo, realizaram-se testes in vivo compararando cinco tratamentos em éguas, em estro, experimentalmente infectadas com Streptococcus equi subsp.zooepidemicus. Foram utilizadas 25 éguas, 20 consideradas resistentes, e 5 éguas susceptíveis à endometrite. Após 24 horas, os animais foram submetidos a exame clínico, bacteriológico e citológico. Com a presença de quadro clínico de endometrite, as éguas eram submetidas a um dos seguintes tratamentos: 1-Infusão de 120mL de plasma homológo com de leucócitos frescos; 2-– Infusão de 4 mL contendo 800 x 106 leucócitos íntegros, congelados; 3-Leucócitos lisados - Infusão de 4 mL contendo 800 x 106 leucócitos lisados; 4- IL-8- Infusão de 4 mL contendo 25 ng/mL de IL-8 congelada; 5-Controle – Infusão de 4 mL de meio R3F congelado. Os exames clínico, bacteriológico e citológico foram realizados diariamente até o sétimo dia pós-infecção, ou até a eliminação da bactéria, ou até a ausência de neutrófilos no esfregaço citológico. Após os exames, as éguas receberam o tratamento designado, sendo estes realizados diariamente até a ausência de crescimento bacteriano no exame microbiológico ou por, no máximo, quatro dias. No sétimo dia, todas as éguas foram tratadas com infusão intra-uterina de 5.000.000 UI de penicilina G potássica cristalina. Após o término de um tratamento, aguardava-se cerca de sete dias para a reinfecção, num outro ciclo, quando um outro tratamento era aplicados. Todas as éguas foram submetidas a todos os tratamentos, perfazendo um total de 125 infecções experimentais num delineamento experimental do tipo Quadrado Latino. Não se observaram diferenças significativas no tempo de eliminação bacteriana nas éguas resistentes. Entretanto, nas éguas susceptíveis, observou-se uma cura bacteriana mais rápida quando as éguas foram tratadas com leucócitos frescos, leucócitos congelados e leucócitos lisados, em relação às tratadas com IL-8 e as do grupo controle. Concluiu-se que o efeito bactericida dos leucócitos viáveis ou lisados, associados ou não à presença de fatores de opsonização do plasma, foi o responsável pela cura bacteriológica e que o efeito quimioatraente de neutrófilos, plasma, restos celulares e IL-8 não influiu no tempo de eliminação bacteriana.
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Resposta inflamatória em éguas após inoculação intrauterina de três diferentes cepas de Escherichia coli / Endometritis in mares experimentally infected with three different strains of E. coliCamozzato, Giovani Casanova January 2014 (has links)
A endometrite é a causa mais importante de infertilidade em éguas falhadas e inflige grandes perdas na indústria de criação de equinos. Infecções uterinas bacterianas podem ocorrer em 25 % a 60 % das éguas estéreis e os agentes patogênicos mais frequentemente isolados são Streptococcus zooepidemicus e Escherichia coli. A endometrite causada por Streptococcus sp tem sido amplamente estudada, no entanto, pouco se sabe sobre a resposta endometrial da égua à E. Coli. Infecção focal induzida por E. coli foi associada com resposta inflamatória uterina menos exsudativa do que infecção por Streptococcus zooepidemicus. Em contrapartida, alguns estudos têm mostrado que as infecções uterinas por E. coli foram menos propensos a ter evidência citológica de inflamação. O objetivo deste estudo foi descrever a resposta inflamatória após a inoculação intra-uterina com três diferentes cepas de E. coli na égua. Nove éguas cíclicas , com idades entre 7 e 20 anos, foram selecionadas e seu estro detectado por palpação transretal e ultrassom. Somente éguas clinicamente normais com citologia negativa e bacteriologia foram utilizadas no experimento. Três diferentes cepas de E. coli obtidas a partir de: (UT) swab uterino de uma égua com endometrite, (VE) swab do vestíbulo de uma égua saudável e (FE) a partir de fezes de égua, foram utlizadas. Subsequentemente , as éguas foram submetidas a inoculação intrauterina com 3x109de bactérias de uma das três diferentes cepas E. coli. Todas as éguas foram desafiadas com as três cepas de E. coli de forma aleatória nos ciclos subseqüentes. Um dia após a infecção, foram realizados exame clínico do trato genital por espéculo, ultrassonografia, citologia endometrial e cultura bacteriológica. Estes procedimentos foram repetidos diariamente até ser diagnosticado cultura bacteriana e citologia negativa. Todas as éguas tiveram leve (<10/campo ) a grave (> 20/campo) neutrofilia endometrial 24h após a inoculação de E. coli. Em 25 das 27 infecções ( 92,6 %), sinais clínicos vaginais e líquido intra-uterino (LIU) foram detectados. Sinais clínicos vaginais graves como aspecto purulento e mucosa hiperêmica foram observadas em 17 infecções e 8 apresentaram sinais leves. Apenas 59,2% das infecções experimentais (16/27) foram positivas à cultura para E. coli 24h após a infecção. O tempo necessário para a eliminação das bactérias foi, em média de 2,8 dias ( ± 1,0 ). O tempo para o desaparecimento da inflamação (presença de leucócitos polimorfonucleares) foi em média 3,4 dias (±0.8). Em conclusão, a endometrite causada por E. coli provocou citologia positiva e a maioria das éguas desenvolveram sinais clínicos vaginais de endometrite e acúmulo de liquido intrauterino, não havendo diferença entre as cepas de E. coli. / Endometritis is the most important cause of infertility in barren mares and inflicts major losses on the equine breeding industry. Bacterial uterine infections occur in 25% to 60% of barren mares and the most frequently isolated pathogens are Streptococcus zooepidemicus and Escherichia coli. Endometritis caused by Streptococcus sp has been widely studied. However, little is known about the mare’s endometrial response to E. coli. Focal infection induced by E. coli was associated with less exudative uterine inflammatory response than by Streptococcus zooepidemicus. In contrast some studies have shown that uterine infections by E coli were less likely to have cytological evidence of inflammation. Treatment of mares with persistent uterine infections needs to be directed towards the underlying breakdown of the uterine defense and against the microbial agent. The aim of this study was to describe the inflammatory response after intrauterine inoculation with three different strains of E. coli in the mare. Nine cyclic mares aged between 7 and 20 years old were selected and their estrous detected by transrectal palpation and ultrasound. Only clinically normal mares with negative cytology and bacteriology were used. Three different strains of E. coli obtained from: (UT) uterine swab of a mare with endometritis, (VE) vestibular swab from a healthy mare and (MA) from mare manure, were used. Subsequently, the mares were submitted to intrauterine inoculation with 3x109 E. coli of one of the three different strains. All mares were challenged with each strain of E. coli in a randomized order in the subsequent different cycles. One day after infection, clinical examination of the genital tract by speculum, ultrasound, endometrial cytology and bacteriological cultures were performed. These procedures were repeated daily until negative culture and negative cytology were diagnosed. All mares had slight (<10/field) to severe (> 20/field) endometrial neutrophilia 24h after E. coli inoculation. In 25 of 27 infections (92.6%), vaginal clinical signs and intrauterine fluid (IUF) were detected. Severe vaginal signs with purulent aspect and hyperemic mucosa were observed in 17 infections and 8 presented mild signs. Only 59.2% of the examinations (16/27) were E. coli positive 24h after the infection. The time needed for elimination of bacteria in mares treated with leukocytes and mares of control group was in average 2.8 days and the cytology remained positive 3.4 days in average. In conclusion, E. coli endometritis provoke a positive cytology and most of the mares developed vaginal clinical signs of endometritis and IUF, with no difference among E. coli strains.
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Estudos sobre a ação de leucócitos no endométrio de éguas.Neves, Adriana Pires January 2004 (has links)
As endometrites bacterianas são uma das principais causas de infertilidade na égua. Entre os tratamentos utilizados nesta patologia, estão as infusões uterinas de plasma homólogo acrescido de leucócitos e a infusão de leucócitos heterólogos criopreservados. O presente trabalho teve por objetivo realizar testes in vivo e in vitro, que foram descritos em dois artigos. No primeiro artigo, objetivou-se avaliar in vitro a quimiotaxia dos leucócitos eqüinos em relação a diferentes quimioatraentes, bem como sua vitalidade e produção de radicais livres de oxigênio (ROS) pós-descongelamento. No experimento 1, testou-se dextrose em concentrações de 0, 1, 2 e 6%, acrescida ou não de interleucina-8 (IL-8), como quimioatraente para leucócitos eqüinos suspensos em salina fosfatada tamponada (PBS) ou em R3F; no experimento 2, testou-se plasma homólogo ou heterólogo, a 3% (com ou sem IL-8), 10, 30, 60 e 90%, como quimioatraente; no experimento 3, foi testada a quimiotaxia de leucócitos íntegros em relação a diferentes quantidades de leucócitos lisados. O experimento 4 avaliou a vitalidade e a geração de ROS pelos leucócitos após o descongelamento, comparando quatro graus de diluição em NaCl e PBS. Concluiu-se que a dextrose não apresenta bom efeito quimioatraente para leucócitos eqüinos. Dentre as concentrações de plasma utilizadas, concentrações de plasma homólogo entre 10% e 60% apresentam bom efeito quimiotático. Já o plasma heterólogo apresentou boa atração de leucócitos quando em concentrações de 10% e de 30% Na concentração de 10x106/mL, os leucócitos lisados foram capazes de atrair leucócitos em proporção semelhante à da IL-8. Com relação aos testes-pós-descongelamento, células ressuspendidas em PBS ou NaCl apresentam vitalidade e geração de radicais livres de oxigênio semelhantes, quando incubados por até 15 minutos. No segundo artigo, realizaram-se testes in vivo compararando cinco tratamentos em éguas, em estro, experimentalmente infectadas com Streptococcus equi subsp.zooepidemicus. Foram utilizadas 25 éguas, 20 consideradas resistentes, e 5 éguas susceptíveis à endometrite. Após 24 horas, os animais foram submetidos a exame clínico, bacteriológico e citológico. Com a presença de quadro clínico de endometrite, as éguas eram submetidas a um dos seguintes tratamentos: 1-Infusão de 120mL de plasma homológo com de leucócitos frescos; 2-– Infusão de 4 mL contendo 800 x 106 leucócitos íntegros, congelados; 3-Leucócitos lisados - Infusão de 4 mL contendo 800 x 106 leucócitos lisados; 4- IL-8- Infusão de 4 mL contendo 25 ng/mL de IL-8 congelada; 5-Controle – Infusão de 4 mL de meio R3F congelado. Os exames clínico, bacteriológico e citológico foram realizados diariamente até o sétimo dia pós-infecção, ou até a eliminação da bactéria, ou até a ausência de neutrófilos no esfregaço citológico. Após os exames, as éguas receberam o tratamento designado, sendo estes realizados diariamente até a ausência de crescimento bacteriano no exame microbiológico ou por, no máximo, quatro dias. No sétimo dia, todas as éguas foram tratadas com infusão intra-uterina de 5.000.000 UI de penicilina G potássica cristalina. Após o término de um tratamento, aguardava-se cerca de sete dias para a reinfecção, num outro ciclo, quando um outro tratamento era aplicados. Todas as éguas foram submetidas a todos os tratamentos, perfazendo um total de 125 infecções experimentais num delineamento experimental do tipo Quadrado Latino. Não se observaram diferenças significativas no tempo de eliminação bacteriana nas éguas resistentes. Entretanto, nas éguas susceptíveis, observou-se uma cura bacteriana mais rápida quando as éguas foram tratadas com leucócitos frescos, leucócitos congelados e leucócitos lisados, em relação às tratadas com IL-8 e as do grupo controle. Concluiu-se que o efeito bactericida dos leucócitos viáveis ou lisados, associados ou não à presença de fatores de opsonização do plasma, foi o responsável pela cura bacteriológica e que o efeito quimioatraente de neutrófilos, plasma, restos celulares e IL-8 não influiu no tempo de eliminação bacteriana.
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Resposta inflamatória em éguas após inoculação intrauterina de três diferentes cepas de Escherichia coli / Endometritis in mares experimentally infected with three different strains of E. coliCamozzato, Giovani Casanova January 2014 (has links)
A endometrite é a causa mais importante de infertilidade em éguas falhadas e inflige grandes perdas na indústria de criação de equinos. Infecções uterinas bacterianas podem ocorrer em 25 % a 60 % das éguas estéreis e os agentes patogênicos mais frequentemente isolados são Streptococcus zooepidemicus e Escherichia coli. A endometrite causada por Streptococcus sp tem sido amplamente estudada, no entanto, pouco se sabe sobre a resposta endometrial da égua à E. Coli. Infecção focal induzida por E. coli foi associada com resposta inflamatória uterina menos exsudativa do que infecção por Streptococcus zooepidemicus. Em contrapartida, alguns estudos têm mostrado que as infecções uterinas por E. coli foram menos propensos a ter evidência citológica de inflamação. O objetivo deste estudo foi descrever a resposta inflamatória após a inoculação intra-uterina com três diferentes cepas de E. coli na égua. Nove éguas cíclicas , com idades entre 7 e 20 anos, foram selecionadas e seu estro detectado por palpação transretal e ultrassom. Somente éguas clinicamente normais com citologia negativa e bacteriologia foram utilizadas no experimento. Três diferentes cepas de E. coli obtidas a partir de: (UT) swab uterino de uma égua com endometrite, (VE) swab do vestíbulo de uma égua saudável e (FE) a partir de fezes de égua, foram utlizadas. Subsequentemente , as éguas foram submetidas a inoculação intrauterina com 3x109de bactérias de uma das três diferentes cepas E. coli. Todas as éguas foram desafiadas com as três cepas de E. coli de forma aleatória nos ciclos subseqüentes. Um dia após a infecção, foram realizados exame clínico do trato genital por espéculo, ultrassonografia, citologia endometrial e cultura bacteriológica. Estes procedimentos foram repetidos diariamente até ser diagnosticado cultura bacteriana e citologia negativa. Todas as éguas tiveram leve (<10/campo ) a grave (> 20/campo) neutrofilia endometrial 24h após a inoculação de E. coli. Em 25 das 27 infecções ( 92,6 %), sinais clínicos vaginais e líquido intra-uterino (LIU) foram detectados. Sinais clínicos vaginais graves como aspecto purulento e mucosa hiperêmica foram observadas em 17 infecções e 8 apresentaram sinais leves. Apenas 59,2% das infecções experimentais (16/27) foram positivas à cultura para E. coli 24h após a infecção. O tempo necessário para a eliminação das bactérias foi, em média de 2,8 dias ( ± 1,0 ). O tempo para o desaparecimento da inflamação (presença de leucócitos polimorfonucleares) foi em média 3,4 dias (±0.8). Em conclusão, a endometrite causada por E. coli provocou citologia positiva e a maioria das éguas desenvolveram sinais clínicos vaginais de endometrite e acúmulo de liquido intrauterino, não havendo diferença entre as cepas de E. coli. / Endometritis is the most important cause of infertility in barren mares and inflicts major losses on the equine breeding industry. Bacterial uterine infections occur in 25% to 60% of barren mares and the most frequently isolated pathogens are Streptococcus zooepidemicus and Escherichia coli. Endometritis caused by Streptococcus sp has been widely studied. However, little is known about the mare’s endometrial response to E. coli. Focal infection induced by E. coli was associated with less exudative uterine inflammatory response than by Streptococcus zooepidemicus. In contrast some studies have shown that uterine infections by E coli were less likely to have cytological evidence of inflammation. Treatment of mares with persistent uterine infections needs to be directed towards the underlying breakdown of the uterine defense and against the microbial agent. The aim of this study was to describe the inflammatory response after intrauterine inoculation with three different strains of E. coli in the mare. Nine cyclic mares aged between 7 and 20 years old were selected and their estrous detected by transrectal palpation and ultrasound. Only clinically normal mares with negative cytology and bacteriology were used. Three different strains of E. coli obtained from: (UT) uterine swab of a mare with endometritis, (VE) vestibular swab from a healthy mare and (MA) from mare manure, were used. Subsequently, the mares were submitted to intrauterine inoculation with 3x109 E. coli of one of the three different strains. All mares were challenged with each strain of E. coli in a randomized order in the subsequent different cycles. One day after infection, clinical examination of the genital tract by speculum, ultrasound, endometrial cytology and bacteriological cultures were performed. These procedures were repeated daily until negative culture and negative cytology were diagnosed. All mares had slight (<10/field) to severe (> 20/field) endometrial neutrophilia 24h after E. coli inoculation. In 25 of 27 infections (92.6%), vaginal clinical signs and intrauterine fluid (IUF) were detected. Severe vaginal signs with purulent aspect and hyperemic mucosa were observed in 17 infections and 8 presented mild signs. Only 59.2% of the examinations (16/27) were E. coli positive 24h after the infection. The time needed for elimination of bacteria in mares treated with leukocytes and mares of control group was in average 2.8 days and the cytology remained positive 3.4 days in average. In conclusion, E. coli endometritis provoke a positive cytology and most of the mares developed vaginal clinical signs of endometritis and IUF, with no difference among E. coli strains.
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Efeitos da pentoxifilina sobre a qualidade espermática e hemodinâmica uterina em equinos / Effects of Pentoxifylline on sperm quality and uterine hemodinamics in equineTsunoda, Roberta Harue 08 August 2013 (has links)
A resposta inflamatória uterina pós-cobertura ocorre para remoção de espermatozoides e contaminantes; todavia, o atraso em debelar este processo têm sido identificado, em equinos, como a principal causa de endometrite persistente pós-cobertura. A pentoxifilina atua como um inibidor da fosfodiesterase e aumenta as características de motilidade espermática, ainda tem sido relatada sua participação como agente reológico, aumentando o fluxo sanguíneo de tecidos comprometidos, e como agente imunomodulador. O propósito deste estudo foi examinar os efeitos da pentoxifilina adicionada ao diluidor seminal pós-descongelação, sobre a motilidade espermática, membranas plasmática, acrossomal e mitocondrial e integridade de cromatina, bem como sobre a resposta inflamatória uterina após a inseminação artificial de éguas. Dez partidas de sêmen de um único garanhão foram criopreservadas (100x106 espermatozoides/palheta 0,5 mL) em sistema automatizado (TK 3000) e mantidas em botijão criogênico, sendo posteriormente utilizadas para análises laboratoriais e inseminação artificial. Para análise laboratorial duas palhetas de sêmen de cada partida foram descongeladas (37ºC/30 segundos) e diluídas em diluidor à base de leite desnatado (controle) e diluidor à base de leite desnatado contendo pentoxifilina (7,18 mM). As alíquotas de cada tratamento foram mantidas em banho-Maria seco (37°C) e analisadas em quatro momentos: 5 (T0), 30 (T30), 60 (T60) e 120 minutos (T120) pós-diluição e incubação. As amostras foram analisadas quanto às características de movimento espermático, por sistema computadorizado de análise espermática (CASA), membranas plasmática, acrossomal e mitocondrial por associação de sondas fluorescentes (PI, H342, FITC-PSA e JC-1), morfologia espermática por contraste de interferência diferencial e integridade da cromatina pelo Azul de Toluidina. Para avaliar os efeitos do diluidor contendo ou não pentoxifilina na resposta inflamatória uterina, foram utilizadas 15 éguas distribuídas em cinco grupos: Grupo Control (controle): sem deposição de sêmen, nem diluidor, mimetizando-se o procedimento da IA; Grupo SM Extender: deposição de diluidor sem pentoxifilina (Botusemen®, Botupharma); Grupo SM Extender + PTX: deposição de diluidor contendo pentoxifilina; Grupo Sêmen: deposição de sêmen diluído com diluidor sem pentoxifilina; Grupo Sêmen + PTX: deposição de sêmen diluído com diluidor contendo pentoxifilina (7,18 mM). A hemodinâmica uterina foi avaliada por ultrassonografia nos modo color e espectral realizadas nos períodos: imediatamente antes da indução da ovulação (aproximadamente 30 horas antes da IA, T-30), imediatamente antes da inseminação artificial (TIA) e 2 (T2), 6 (T6), 12 (T12), 24 (T24) e 48 (T48) horas após a inseminação artificial. Uma amostra para citologia endometrial foi coletada, por escova ginecológica no momento T6. A análise estatística foi realizada utilizando-se análise de variância (ANOVA), sendo as médias comparadas pelo LSD test, SAS versão 9.3 (2010). A adição de pentoxifilina não exerceu efeito sobre a motilidade progressiva, porém, a pentoxifilina aumentou velocidade de trajeto, velocidade progressiva e velocidade curvilinear quando comparada ao controle. Não houve diferença significativa na porcentagem de células apresentando membrana plasmática intacta, acrossoma intacto e alto potencial mitocondrial (PIAIC). Nenhuma diferença estatística foi encontrada no fluxo sanguíneo uterino de éguas após os tratamentos. Porém, a citologia endometrial demonstrou maior resposta inflamatória em grupos contendo pentoxifilina quando comparado aos controles. Concluiu-se que a pentoxifilina exerce efeito positivo sobre parâmetros de velocidade, mas não influencia as membranas celulares e a cromatina. No entanto, quando as éguas são inseminadas com sêmen contendo pentoxifilina, uma resposta inflamatória mais intensa é observada. / The post breeding uterine inflammatory response occurs due to remove spermatozoa and contaminants; however, delayed uterine clearance has been identified, in equines, as the underlying cause of persistent post breeding endometritis. Pentoxifylline acts as a phosphodiesterase inhibitor and increases sperm motion characteristics, and it has been reported to participate as a rheologic agent, improving blood flow to compromised tissues, and as an immunomodulatory agent. The purpose of this study was to examine the effects of pentoxifylline added to the seminal extender after thawing, on sperm motion, plasmatic, acrosomal and mitochondrial membranes and chromatin integrities, as well as the uterine inflammatory response on mares after artificial insemination. Ten batches of a unique stallion were cryopreserved (100x106 spermatozoa/0.5 mL straws), in an automated system (TK 3000) and storaged in cryogenic cylinder for posterior use for laboratory analysis and artificial insemination. For laboratory analysis two semen straws of each batch were thawed (37°C/30 seconds) and diluted in skim milk based extender (control) or diluted in skim milk extender containing pentoxifylline (7.18 mM). Aliquots of each treatment were maintained in dry water bath (37°C) and analyzed at four moments: 5 (T0), 30 (T30), 60 (T60) and 120 minutes (T120) post dilution and incubation. Samples were analyzed for sperm motion characteristics, through Computer-Assisted Semen Analysis (CASA), plasmatic, acrosomal and mitochondrial membranes through fluorescent probes association (PI, H342, FITC-PSA and JC-1), spermatic morphology through differential interference contrast and chromatin integrity through Toluidine blue. To examine the effect of extender containing or not pentoxifylline on uterine inflammatory response 15 mares were divided into 5 groups: Group Ccontrol (control): no uterine deposition of semen, or extender, just mimicking the AI procedure; Group SM Extender: deposition of skim milk based extender (Botusemen®, Botupharma); Group SM Extender + PTX: deposition of skim milk based extender containing Pentoxifylline; Group Semen: deposition of semen diluted with extender only; Group Semen + PTX: deposition of semen diluted with extender containing Pentoxifylline (7,18 mM). Uterine hemodynamics were examined through color and spectral mode ultrasonography on moments: immediately before ovulation induction (approximately 30 hours before AI, T-30), immediately before artificial insemination (TAI) and 2 (T2), 6 (T6), 12 (T12), 24 (T24) and 48 (T48) hours after artificial insemination. Samples for endometrial cytology were collected, through cytobrush at T6 moment. Statistical analysis was performed using the analysis of variance (ANOVA), and the range was compared by LSD test, SAS 9.3 version (2010). Pentoxifylline addition did not exert effect on progressive motility, however, pentoxifylline increased path velocity, progressive velocity and curvilinear velocity when compared to controls. There were no significant differences on the percentage of cells presenting intact plasma membrane, intact acrosome and high mitochondrial membrane potential (IPIAH). No statistical difference was found on uterine blood flow of mares after treatments. However, endometrial cytology showed a major inflammatory response on groups containing Pentoxifylline when compared to controls. In conclusion, pentoxifylline exerted a positive effect on velocity parameters, but do not influence cellular membranes and chromatin. Furthermore, when mares were inseminated with semen containing pentoxifylline, an intense inflammatory response was observed.
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Estudo comparativo entre tratamentos para as endometrites dos graus II e III em bovinos / Comparative study on treatments to bovine endometritis degrees II and III.Meira Junior, Enoch Brandão de Souza 17 October 2014 (has links)
As endometrites representam um entrave à produção de bovinos leiteiros, à medida que a enfermidade diminui a fertilidade dos rebanhos e causa muitos prejuízos ligados ao custo de tratamento e perda produtiva. Este trabalho avaliou a validade e a eficiência do tratamento com Cefapirina, Ceftiofur e Oxitetraciclina. Para isso 120 animais diagnosticados com endometrite graus II e III pela técnica de histeroscopia fluida foram divididos em 4 grupos de 30 animais, sendo grupo controle (não tratado), um grupo tratado com 500 mg i.u. de Cefapirina, um grupo tratado com 6,6 mg/Kg de Ceftiofur e um grupo recebeu uma infusão de 4g de Oxitetraciclina i.u.. Os animais foram avaliados 4 vezes ou até alcançarem a cura. Avaliou-se o escore de condição corporal, a involução uterina por meio da mensuração dos diâmetros de cérvix e cornos uterinos, a presença e a característica do conteúdo uterino, o padrão hemodinâmico do útero, a resposta de citologia endometrial e a saúde endometrial por meio da histeroscopia. Os animais tratados com Cefapirina e Ceftiofur apresentaram diminuição da proporção de polimorfonucleares nas células recuperadas para citologia endometrial (P = 0,028). Todos os tratamentos apresentaram taxas de cura superior a do grupo controle, os tratamentos apresentaram taxa de cura pelo menos 23% superior a do controle (P = 0,042), porém não houve diferença entre os grupos. Não houve diferença na velocidade de cura entre os tratamentos. Em conclusão o emprego de tratamentos para endometrite é uma conduta aconselhável. Todos os tratamentos testados neste estudo obtiveram eficiência semelhante / Endometritis is a great barrier to the dairy production, as it diminishes fertility and causes economical losses with treatment costs and lowering production. This work has evaluated the value and the efficacy of the use of Cephapirin, Ceftiofur, and Oxitetracyclin for endometritis treatment. 120 animals were diagnosed with grade II and III endometrites trough hyteroscopic examination, and were allocated in four groups of 30 animals, control group (no treatment), Cephapin, that received i.u. Infusion of 500 mg of Cephapirin, Ceftiofur, received s.c. 6.6 mg/kg of Ceftiofur, and Oxitetracyclin, that got treated with i.u. Infusion of 4g of Oxitetracyclin. The animals were evaluated for four times or until they reached cure. Body condition score, Uterine involution assessed by ultrasound measurement of cervix and uterine horns, presence and the characteristic of uterine content, uterine hemodynamic patterns, cytology response, and uterine health response to treatment assessed by hysteroscopy were evaluated at each examination. Cows treated with Cephapirin and Ceftiofur presented a drop on the proportion of PMN retrieved at endometrial cytology examination (P = 0,028). All the treatments presented a bigger rate of cure than control group, at least 23% higher (P = 0,042); however, there was no difference among treatments. There was no difference on cure time among treatments. In conclusion, treating endometritis is an advisable conduct. All the treatments tested in this trial were equally efficient
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Efeitos da pentoxifilina sobre a qualidade espermática e hemodinâmica uterina em equinos / Effects of Pentoxifylline on sperm quality and uterine hemodinamics in equineRoberta Harue Tsunoda 08 August 2013 (has links)
A resposta inflamatória uterina pós-cobertura ocorre para remoção de espermatozoides e contaminantes; todavia, o atraso em debelar este processo têm sido identificado, em equinos, como a principal causa de endometrite persistente pós-cobertura. A pentoxifilina atua como um inibidor da fosfodiesterase e aumenta as características de motilidade espermática, ainda tem sido relatada sua participação como agente reológico, aumentando o fluxo sanguíneo de tecidos comprometidos, e como agente imunomodulador. O propósito deste estudo foi examinar os efeitos da pentoxifilina adicionada ao diluidor seminal pós-descongelação, sobre a motilidade espermática, membranas plasmática, acrossomal e mitocondrial e integridade de cromatina, bem como sobre a resposta inflamatória uterina após a inseminação artificial de éguas. Dez partidas de sêmen de um único garanhão foram criopreservadas (100x106 espermatozoides/palheta 0,5 mL) em sistema automatizado (TK 3000) e mantidas em botijão criogênico, sendo posteriormente utilizadas para análises laboratoriais e inseminação artificial. Para análise laboratorial duas palhetas de sêmen de cada partida foram descongeladas (37ºC/30 segundos) e diluídas em diluidor à base de leite desnatado (controle) e diluidor à base de leite desnatado contendo pentoxifilina (7,18 mM). As alíquotas de cada tratamento foram mantidas em banho-Maria seco (37°C) e analisadas em quatro momentos: 5 (T0), 30 (T30), 60 (T60) e 120 minutos (T120) pós-diluição e incubação. As amostras foram analisadas quanto às características de movimento espermático, por sistema computadorizado de análise espermática (CASA), membranas plasmática, acrossomal e mitocondrial por associação de sondas fluorescentes (PI, H342, FITC-PSA e JC-1), morfologia espermática por contraste de interferência diferencial e integridade da cromatina pelo Azul de Toluidina. Para avaliar os efeitos do diluidor contendo ou não pentoxifilina na resposta inflamatória uterina, foram utilizadas 15 éguas distribuídas em cinco grupos: Grupo Control (controle): sem deposição de sêmen, nem diluidor, mimetizando-se o procedimento da IA; Grupo SM Extender: deposição de diluidor sem pentoxifilina (Botusemen®, Botupharma); Grupo SM Extender + PTX: deposição de diluidor contendo pentoxifilina; Grupo Sêmen: deposição de sêmen diluído com diluidor sem pentoxifilina; Grupo Sêmen + PTX: deposição de sêmen diluído com diluidor contendo pentoxifilina (7,18 mM). A hemodinâmica uterina foi avaliada por ultrassonografia nos modo color e espectral realizadas nos períodos: imediatamente antes da indução da ovulação (aproximadamente 30 horas antes da IA, T-30), imediatamente antes da inseminação artificial (TIA) e 2 (T2), 6 (T6), 12 (T12), 24 (T24) e 48 (T48) horas após a inseminação artificial. Uma amostra para citologia endometrial foi coletada, por escova ginecológica no momento T6. A análise estatística foi realizada utilizando-se análise de variância (ANOVA), sendo as médias comparadas pelo LSD test, SAS versão 9.3 (2010). A adição de pentoxifilina não exerceu efeito sobre a motilidade progressiva, porém, a pentoxifilina aumentou velocidade de trajeto, velocidade progressiva e velocidade curvilinear quando comparada ao controle. Não houve diferença significativa na porcentagem de células apresentando membrana plasmática intacta, acrossoma intacto e alto potencial mitocondrial (PIAIC). Nenhuma diferença estatística foi encontrada no fluxo sanguíneo uterino de éguas após os tratamentos. Porém, a citologia endometrial demonstrou maior resposta inflamatória em grupos contendo pentoxifilina quando comparado aos controles. Concluiu-se que a pentoxifilina exerce efeito positivo sobre parâmetros de velocidade, mas não influencia as membranas celulares e a cromatina. No entanto, quando as éguas são inseminadas com sêmen contendo pentoxifilina, uma resposta inflamatória mais intensa é observada. / The post breeding uterine inflammatory response occurs due to remove spermatozoa and contaminants; however, delayed uterine clearance has been identified, in equines, as the underlying cause of persistent post breeding endometritis. Pentoxifylline acts as a phosphodiesterase inhibitor and increases sperm motion characteristics, and it has been reported to participate as a rheologic agent, improving blood flow to compromised tissues, and as an immunomodulatory agent. The purpose of this study was to examine the effects of pentoxifylline added to the seminal extender after thawing, on sperm motion, plasmatic, acrosomal and mitochondrial membranes and chromatin integrities, as well as the uterine inflammatory response on mares after artificial insemination. Ten batches of a unique stallion were cryopreserved (100x106 spermatozoa/0.5 mL straws), in an automated system (TK 3000) and storaged in cryogenic cylinder for posterior use for laboratory analysis and artificial insemination. For laboratory analysis two semen straws of each batch were thawed (37°C/30 seconds) and diluted in skim milk based extender (control) or diluted in skim milk extender containing pentoxifylline (7.18 mM). Aliquots of each treatment were maintained in dry water bath (37°C) and analyzed at four moments: 5 (T0), 30 (T30), 60 (T60) and 120 minutes (T120) post dilution and incubation. Samples were analyzed for sperm motion characteristics, through Computer-Assisted Semen Analysis (CASA), plasmatic, acrosomal and mitochondrial membranes through fluorescent probes association (PI, H342, FITC-PSA and JC-1), spermatic morphology through differential interference contrast and chromatin integrity through Toluidine blue. To examine the effect of extender containing or not pentoxifylline on uterine inflammatory response 15 mares were divided into 5 groups: Group Ccontrol (control): no uterine deposition of semen, or extender, just mimicking the AI procedure; Group SM Extender: deposition of skim milk based extender (Botusemen®, Botupharma); Group SM Extender + PTX: deposition of skim milk based extender containing Pentoxifylline; Group Semen: deposition of semen diluted with extender only; Group Semen + PTX: deposition of semen diluted with extender containing Pentoxifylline (7,18 mM). Uterine hemodynamics were examined through color and spectral mode ultrasonography on moments: immediately before ovulation induction (approximately 30 hours before AI, T-30), immediately before artificial insemination (TAI) and 2 (T2), 6 (T6), 12 (T12), 24 (T24) and 48 (T48) hours after artificial insemination. Samples for endometrial cytology were collected, through cytobrush at T6 moment. Statistical analysis was performed using the analysis of variance (ANOVA), and the range was compared by LSD test, SAS 9.3 version (2010). Pentoxifylline addition did not exert effect on progressive motility, however, pentoxifylline increased path velocity, progressive velocity and curvilinear velocity when compared to controls. There were no significant differences on the percentage of cells presenting intact plasma membrane, intact acrosome and high mitochondrial membrane potential (IPIAH). No statistical difference was found on uterine blood flow of mares after treatments. However, endometrial cytology showed a major inflammatory response on groups containing Pentoxifylline when compared to controls. In conclusion, pentoxifylline exerted a positive effect on velocity parameters, but do not influence cellular membranes and chromatin. Furthermore, when mares were inseminated with semen containing pentoxifylline, an intense inflammatory response was observed.
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Quantificação de dímero-D em éguas susceptíveis e resistentes à endometrite /Mendonça, Heitor Vinícius. January 2016 (has links)
Orientador: Juliana Regina Peiró / Banca: Lina Maria Wehrle Gomide / Banca: Alexandre Secorun Borges / Resumo: A endometrite é uma das pricipais causas de redução da fertilidade em éguas. Desta forma, o diagnóstico de subfertilidade em éguas torna-se importante na tentativa de prevenir ou minimizar perdas econômicas. A quantificação de dímero-D tem sido avaliada em animais com diferentes enfermidades. Os objetivos do presente estudo foram determinar se as concentrações de dímero-D no soro e líquido uterino sofrem alteração em éguas susceptíveis à endometrite em relação a éguas resistentes antes e após lavagens uterinas seriadas e antibioticoterapia, determinar em qual compartimento o aumento do dímero-D refletiria melhor e mais rapidamente as alterações inflamatórias em éguas susceptíveis à endometrite em relação a éguas resistentes antes e após lavagens uterinas seriadas e antibioticoterapia, estabelecer valores de referência para as concentrações de dímero-D no soro e no líquido uterino de éguas resistentes e daquelas susceptíveis à endometrite e verificar se o dímero-D pode ser utilizado como um biomarcador para éguas susceptíveis à endometrite. A quantificação de dímero-D foi obtida de amostras de soro e líquido uterino de doze éguas da raça Quarto de Milha, divididas em dois grupos: éguas resistentes (grupo controle) e susceptíveis à endometrite (grupo experimental). Os resultados do presente estudo mostraram que não houve diferença entre as concentrações de dímero-D séricas ou do líquido uterino nos animais do grupo controle e experimental. Portanto, o dímero-D não pode ser util... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Endometritis is one of the main causes of fertility reduction in breeding mares. Therefore, the diagnosis of subfertility in mares becomes important in attempting to prevent or minimize economic losses. Quantification of D-dimer in animals with a variety of diseases has been published. The goals of this study were to determine whether D-dimer concentrations in serum and uterine fluid suffer changes in mares susceptible or resistant to endometritis before and after serial uterine washes in association with antibiotic therapy, to determine in which compartment increased D-dimer concentrations would reflect better and faster the inflammatory changes in mares susceptible to endometritis in comparison to resistant mares before and after serial uterine washes and antibiotic therapy, to establish reference values for concentrations of D-dimer in serum and uterine fluid of resistant mares and those susceptible to endometritis, and to verify whether D-dimer can be used as a biomarker in mares susceptible to endometritis. D-dimer was quantified in serum or uterine fluid of twelve Quarter Horses mares, divided into two groups: mares resistant to (control group) or susceptible to endometritis (experimental group). The results of this study showed no difference between serum or uterine fluid concentrations of serum D-dimer between groups. We concluded that D-dimer cannot be used as a biomarker to identify mares susceptible to endometritis. / Mestre
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