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Fun??es de mem?ria ap?s lobectomia temporal anterior e amigdalohipocampectomia seletiva : um estudo comparativoAzambuja, Luciana Schermann 24 August 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005-08-24 / Objective: To compare the neuropsychological effects of anterior temporal lobectomy (ATL) and selective amygdalohippocampectomy (AH) on memory tests, and to determine which variables are correlated with post-operative memory deficits.Methodology: It was compared changes in neuropsychological scores in 154 patients who underwent temporal lobe epilepsy due hippocampal sclerosis (ATL n= 63 or AH n=91). We assessed decline in memory as measured by the Weschler Memory Scale-Revised (WMS-R), and Rey Verbal Auditory Learning Test (RAVLT). Deriving logistic regression equation was used to the following measures variables: type of surgery, seizure outcome, age onset, manual dominance, side of resection, timing of postoperative assessment and level of education.Results: No differences were found on memory immediate recall (logical memory and visual reproduction) between patients who underwent ATL or AH (p>0,05). On the other hand, the delayed recall presented a significant decrease after ATL on verbal (p=0,007) and visual memory test (p=0,03). Better verbal memory performance showed higher risk of suffering post surgery decrease, but this association was not observed on visual memory scores. Losses in verbal memory were higher after left side surgery. Visual memory was founded independent of the side of resection. No specific association was detected between memory performance after surgery and age at onset seizure, seizure control, manual dominance and timing of postoperative assessment. These findings evidence that lower level of education was associated with memory and learning impairment after both type of surgery.Conclusion: Losses on delayed recall both verbal and visual memory tests were increased after LTA than AH. Left temporal lobe excisions showed a negative impact on verbal memory, but decrease on visual memory after right temporal lobe resection was not observed. Better performance on verbal memory test on presurgical assessment is at higher risk of suffering post surgery decrease. / Objetivo: Comparar os efeitos das duas t?cnicas cir?rgicas, lobectomia temporal anterior (LTA) e amigdalohipocampectomia seletiva (AH) no desempenho de mem?ria em pacientes com epilepsia refrat?ria ao tratamento medicamentoso, que apresentavam esclerose mesial temporal (EMT). Al?m disso, a pesquisa visa determinar as vari?veis que s?o correlacionadas com os d?ficits de mem?ria no per?odo p?s-operat?rio. Metodologia: Foram comparadas as mudan?as nos resultados dos testes de mem?ria em 154 pacientes submetidos a cirurgia do lobo temporal devido a esclerose hipocampal (LTA n=63 ou AH n=91). O desempenho de mem?ria foi analisado a partir da Escala de Mem?ria Weschler revisada (WMS-R) e do teste de aprendizado verbal de Rey (APVER). A regress?o log?stica foi utilizada para avaliar o impacto na mem?ria das vari?veis: tipo de cirurgia, idade de in?cio das crises, lobo temporal operado, tempo entre as avalia??es, escolaridade e domin?ncia manual. Resultados: N?o foram encontradas diferen?as significativas entre as t?cnicas cir?rgicas no que diz respeito ao desempenho de mem?ria imediata tanto verbal, quanto visual e aprendizado verbal (p>O,O5). No entanto, na t?cnica LTA, observou-se um pior desempenho de mem?ria tardia, tanto em rela??o a mem?ria verbal (p=O,OO7), quanto a mem?ria visual (p=O,O3). Quando o lobo temporal esquerdo foi submetido a interven??o cir?rgica, este foi significativo em rela??o aos testes de mem?ria verbal imediata e tardia. A escolaridade influenciou significativamente em todos os testes. As vari?veis domin?ncia manual, idade de in?cio das crises, melhora da freq??ncia das crises epil?pticas e o tempo entre as avalia??es n?o mostraram impacto significativo sobre nenhum dos testes de mem?ria avaliados. Conclus?o: A LTA foi mais prejudicial que a AH quando foi avaliada a recorda??o tardia (mem?ria tardia) tanto verbal, quanto visual.A ressec??o do LTD n?o se relacionou a preju?zos de mem?ria visual no per?odo p?s-cir?rgico. A ressec??o do LTE induziu perda de mem?ria verbal. O melhor desempenho de mem?ria verbal dos pacientes antes da cirurgia correlacionou se com o pior desempenho ap?s a cirurgia. A baixa escolaridade apresenta um efeito negativo nos escores de todos os testes de mem?ria no per?odo p?s-cir?rgico.
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Preditores neurofisiológicos e anatômicos dos resultados cirúrgicos em pacientes com epilepsia refratária associada à displasia cortical focalCamargo, Daiane Piccolotto Carvalho January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Introduction: focal cortical dysplasia is one of the most frequent malformations of cortical development and is closely related intractable epilepsy in children and adults. They are characterized by histological, imaging and electrophysiological characteristics. So far have been described 5 types of magnetic resonance imaging of patients with focal cortical dysplasia. Objectives: To study the relationship between cortical dysplastic lesions and epileptiform electroencephalogram surface and Electrocorticography. Describe the histological patterns, imaging and electrophysiological and surgical results found. Try to correlate electrophysiological patterns and outcome after surgery. Methods: Will be evaluated histology, electroencephalogram, electrocorticography and the MRI of 63 patients operated in the service of epilepsy surgery at the Hospital São Lucas da Pontificia Universidade Católica do Rio Grande do Sul surgical results (regarding the seizure control) were assessed by review of medical records, verifying the status of the rate of success in controlling seizures in consultation with latest revision. These data were confirmed and detailed with a telephone call, where specific questions were performed according to structured form.Results: We observed that 55. 5% of patients were seizure-free at 1 year after surgery. The last visit 47% of patients remained seizure-free. The variables that correlated with favorable prognosis were complete resection of discharges during the surgery and to be free of attacks in the first year after surgery. The only variable that correlated with seizure-free interval was complete resection of the discharges. A magnetic resonance imaging correlated significantly with histopathology findings. Finally, due to the peculiar behavior of epileptic seizures in patients with focal cortical dysplasia, was described a new scale of surgical outcomes for this disease. Conclusion: The surgical outcome of the seizure according to data presented correlates statistically significantly with complete resection of epileptogenic discharges suggestive of dysplasia and with a favorable outcome at one year after surgery. / Introdução: Displasia cortical focal é uma das formas mais freqüentes de malformações do desenvolvimento cortical, estando intimamente relacionada com epilepsia de difícil controle em crianças e adultos. Caracterizam-se por alterações histológicas, imaginológicas e eletrofisiológicas peculiares. Até o momento foram descritos 5 tipos de achados na ressonância magnética de pacientes com displasia cortical focal. Objetivos: Estudar as relações entre lesões displásicas corticais e descargas epileptiformes ao eletroencefalograma de superfície e à Eletrocorticografia. Descrever os padrões histológicos, imaginológicos e eletrofisiológicos, bem como os resultados cirúrgicos encontrados. Tentar correlacionar padrões eletrofisiológicos e desfecho pós-cirúrgico. Métodos: Serão avaliados a histologia, o eletroencefalograma, a eletrocorticografia e a ressonância magnética de 63 pacientes operados no serviço de cirurgia da epilepsia do Hospital São Lucas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Os resultados cirúrgicos (quanto ao controle de crises) foram avaliados através de revisão de prontuários, verificando-se o status quanto à taxa de sucesso no controle de crises na consulta de revisão mais recente. Estes dados foram confirmados e detalhados através de ligação telefônica, onde foram efetuadas perguntas específicas de acordo com ficha estruturada.Resultados: Foi observado que 55,5% dos pacientes estavam livres de crise em um ano após a cirurgia. Na última visita 47% dos pacientes permaneceram sem crises. As variáveis que se correlacionaram com prognóstico favorável foram ressecção completa das descargas durante a cirurgia, estar livre de crises no primeiro ano do pós-operatório. A única variável que se correlacionou com o intervalo livre de crises foi ressecção completa das descargas. A ressonância magnética de crânio se correlacionou de forma significativa com os achados histopatológicos. Por fim, devido ao comportamento peculiar das crises epilépticas nos pacientes com displasia cortical focal, foi descrito uma nova escala de resultados cirúrgicos para esta patologia. Conclusão: O resultado cirúrgico das crises segundo os dados apresentados se correlaciona de forma estatisticamente significativa com ressecção completa das descargas epileptogênicas sugestivas de displasia e com um resultado favorável em um ano após a cirurgia.
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Associação entre alterações eletroencefalográficas interictais, ressonância magnética e resultado cirúrgico de pacientes com epilepsia de lobo temporal / Association of interictal epileptiform discharges, magnetic resonance and surgical outcome of patients with temporal lobe epilepsyBarbosa, Patricia Horn, 1980- 26 August 2018 (has links)
Orientador: Fernando Cendes / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-26T20:41:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / Resumo: Epilepsia de lobo temporal resulta com freqüência em refratariedade ao tratamento medicamentoso. Alguns fatores prognósticos da epilepsia focal e seu tratamento já foram descritos, mas outros ainda estão por ser melhor conhecidos. Nosso objetivo foi investigar associação entre alterações no EEG pré e pós-operatório e na ressonância de crânio pré-operatória com o resultado cirúrgico de pacientes com epilepsia de lobo temporal. Pacientes com epilepsia focal refratária submetidos a cirurgia após investigação não invasiva foram reavaliados. Calculamos o período livre de crises até a recorrência. Realizamos análise visual da RM crânio pré-operatória buscando sinais de atrofia hipocampal e alterações sutis no hipocampo contralateral. Revisamos exames de EEG pré e pós-operatórios buscando inicialmente a presença ou ausência de descargas epileptiformes. Posteriormente, quantificamos atividade epileptiforme interictal e buscamos associação com recorrência de crises. Utilizamos os testes estatísticos qui-quadrado e Fisher, quando adequados, e construímos curvas de sobrevivência de Kaplan-Meier, considerando recorrência de crises como desfecho, com comparação pelo método de Mantel. Na primeira parte do estudo foram incluídos 86 pacientes com atrofia hipocampal. EEG pré-operatório unilateral não se associou a resultado cirúrgico favorável; EEG pós-operatório com presença de atividade epileptiforme interictal não se associou a resultado cirúrgico desfavorável; RM cranio com hipocampo contralateral alterado se associou tanto a resultado cirúrgico desfavorável, quanto com bilateralidade nos EEGs pré-operatórios. Na segunda parte do estudo, com 129 pacientes incluídos, não encontramos associação significativa entre presença de atividade epileptiforme interictal no EEG pós-operatório e resultado cirúrgico. As curvas de sobrevivência dos grupos com descargas epileptiformes presentes versus ausentes não foram estatisticamente diferentes (p=0,09), porem observamos uma tendência, o que motivou a terceira parte. Desta forma, demonstramos, através da quantificação da atividade epileptiforme, associação entre descargas pouco frequentes no EEG pós-operatório com resultado cirúrgico favorável. Finalmente, na tentativa de estabelecer o EEG pós-operatório como preditor de recorrência de crises, não encontramos, com a amostra disponível, associação entre EEG pós-operatório com atividade epileptiforme pouco frequente e resultado cirúrgico favorável. Estes resultados demonstram que é importante valorizar alterações sutis no volume, conformação, eixo e sinal do hipocampo menos afetado na indicação de cirurgia de pacientes com epilepsia de lobo temporal e atrofia hipocampal. O resultado cirúrgico dos pacientes com hipocampo contralateral normal é mais favorável. Alteração eletrográfica bitemporal no EEG pré-operatório, em geral, está associada a alteração estrutural sutil no hipocampo contralateral, que muitas vezes não é valorizada. Tal achado corrobora evidências previamente descritas de que pacientes com EEG pré-operatório bitemporal tem prognóstico cirúrgico menos favorável. Os dados relacionados à análise quantitativa de descargas epileptiformes no EEG pós-operatório mostraram associação entre atividade epileptiforme e resultado cirúrgico. Tal achado sugere que o EEG pode ser uma ferramenta útil no seguimento clínico pós-operatório. Em conclusão, nossos resultados indicaram dois fatores importantes no prognóstico de controle de crises após cirurgia em ELT: presença de alteração hipocampal contralateral mesmo que sutil, e espículas em uma frequência maior que 4 por um período de 15 minutos / Abstract: Temporal lobe epilepsy is frequently linked to medical refractoriness. Many clinical prognostic data on focal epilepsy have repeatedly been described, while surgical outcome factors are yet to be fully known. We presently look into an association between interictal epileptiform discharges in pre and postoperative EEG, as well as preoperative brain magnetic resonance imaging, and surgical outcome of temporal lobe epilepsy. Patients with medically refractory focal epilepsy submitted to surgery following non invasive investigation were reassessed. We calculated time until seizure recurrence. We visually analysed preoperative MRI searching for signs of hipoccampal atrophy, as well as subtle contralateral hipoccampal changes. We reviewed pre and postoperative EEGs concerning presence or absence of interictal epileptiform discharges. Later on, we quantified interictal discharges and tested association with seizure freedom. We used chi square or Fisher¿s exact test, when most adequate. We also built Kaplan-Meier¿s survival curves setting seizure recurrence as endpoint, and compared curves by Mantel method. We initially included 86 patients with hipoccampal atrophy. Preoperative unilateral EEG was not associated with favorable surgical outcome; presence of IED in postoperative EEG was not associated with unfavorable outcome; contralateral hipoccampal changes on preoperative MRI was strongly associated with unfavorable surgical outcome, as well as with bilateral preoperative EEGs. We then studied postoperative EEGs of 129 individuals. There was not a significant association between postoperative EEG and surgical outcome. Survival curves of group of patients with interictal discharges present and absent were not statistically different (p=0.09), but we observed a tendency in that direction. Therefore, we were able to demonstrate through manual quantification of epileptiform discharges that postoperative EEG direct association with surgical outcome. Our ultimate goal was to establish postoperative EEG as predictor of seizure recurrence. Unfortunately we were not able to demonstrate it with data available on our sample. These results highlight importance of assessing subtle changes in volume, form, axis and signal intensity on contralateral hipoccampus prior to indication of surgery in patients with temporal lobe epilepsy with hipoccampal atrophy. Surgical outcome is more favorable when contralateral hipoccampus is normal. Bilateral discharges over temporal electrodes in pre-operative EEG are associated with subtle structural changes on contralateral hipoccampus, which may be underestimated. Such findings is in agreement with previously described evidence of bitemporal preoperative EEG associated with less favorable surgical outcome. Quantification data on postoperative EEG sets forth direct association with epileptiform discharges and surgical outcome. Such finding suggests EEG may be a useful tool in postoperative followup. In conclusion, our results indicate two important prognostic factors for seizure control in surgically treated temporal lobe epilepsy patients: presence of contralateral signs of hipoccampal sclerosis, even if subtle, and interictal epileptiform discharges occuring in a frequency higher than 4 at 15 minutes period / Doutorado / Neurociencias / Fisiopatologia Médica
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Preditores neurofisiol?gicos e anat?micos dos resultados cir?rgicos em pacientes com epilepsia refrat?ria associada ? displasia cortical focalCamargo, Daiane Piccolotto Carvalho 22 March 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:34:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2010-03-22 / Introdu??o: Displasia cortical focal ? uma das formas mais freq?entes de malforma??es do desenvolvimento cortical, estando intimamente relacionada com epilepsia de dif?cil controle em crian?as e adultos. Caracterizam-se por altera??es histol?gicas, imaginol?gicas e eletrofisiol?gicas peculiares. At? o momento foram descritos 5 tipos de achados na resson?ncia magn?tica de pacientes com displasia cortical focal. Objetivos: Estudar as rela??es entre les?es displ?sicas corticais e descargas epileptiformes ao eletroencefalograma de superf?cie e ? Eletrocorticografia. Descrever os padr?es histol?gicos, imaginol?gicos e eletrofisiol?gicos, bem como os resultados cir?rgicos encontrados. Tentar correlacionar padr?es eletrofisiol?gicos e desfecho p?s-cir?rgico. M?todos: Ser?o avaliados a histologia, o eletroencefalograma, a eletrocorticografia e a resson?ncia magn?tica de 63 pacientes operados no servi?o de cirurgia da epilepsia do Hospital S?o Lucas da Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul. Os resultados cir?rgicos (quanto ao controle de crises) foram avaliados atrav?s de revis?o de prontu?rios, verificando-se o status quanto ? taxa de sucesso no controle de crises na consulta de revis?o mais recente. Estes dados foram confirmados e detalhados atrav?s de liga??o telef?nica, onde foram efetuadas perguntas espec?ficas de acordo com ficha estruturada. Resultados: Foi observado que 55,5% dos pacientes estavam livres de crise em um ano ap?s a cirurgia. Na ?ltima visita 47% dos pacientes permaneceram sem crises. As vari?veis que se correlacionaram com progn?stico favor?vel foram ressec??o completa das descargas durante a cirurgia, estar livre de crises no primeiro ano do p?s-operat?rio. A ?nica vari?vel que se correlacionou com o intervalo livre de crises foi ressec??o completa das descargas. A resson?ncia magn?tica de cr?nio se correlacionou de forma significativa com os achados histopatol?gicos. Por fim, devido ao comportamento peculiar das crises epil?pticas nos pacientes com displasia cortical focal, foi descrito uma nova escala de resultados cir?rgicos para esta patologia. Conclus?o: O resultado cir?rgico das crises segundo os dados apresentados se correlaciona de forma estatisticamente significativa com ressec??o completa das descargas epileptog?nicas sugestivas de displasia e com um resultado favor?vel em um ano ap?s a cirurgia.
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Fatores de morbidade peroperatória relacionados a diferentes técnicas de hemisferectomia: análise de 30 pacientes / -Almeida, Antonio Nogueira de 03 June 2005 (has links)
Introdução. As hemisferectomias são cirurgias utilizadas há décadas para se tratar epilepsias refratárias à medicação anticonvulsivante. Embora o controle das crises seja satisfatório, a morbidade, per e pós-operatória, ainda é considerada um importante fator limitante à sua utilização. Dessa maneira, compreender as complicações mais comuns do procedimento, e os fatores que as influenciam, é essencial para se estabelecer o melhor uso para a técnica. Métodos. Foram coletados dados de 30 pacientes, operados por seis cirurgiões no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo no período entre 1980 e 2003. Foram realizadas 11 hemisferectomias com a abordagem de Rasmussen, três hemisferectomias anatômicas, nove hemisferectomias funcionais extraventriculares e sete hemisferotomias. Foram estudados cinco grupo de pacientes de acordo com a fisiopatologia da doença de base: Dezesseis pacientes eram portadores de Síndrome de Rasmussen, dois da Síndrome de Sturge-Weber, quatro de malformações corticais, dois de lesões sequelares e seis de cistos porencefálicos. Os fatores de morbidade foram avaliados dentro de rês perspectivas: 1- da doença de base; 2- da técnica utilizada; e 3- do fator humano. Resultados. Nossos dados mostraram ausência de diferença estatisticamente significativa entre as técnicas cirúrgicas empregadas nos itens: tempo cirúrgico; tempo de internação na unidade de terapia intensiva; queda da hemoglobina; volume de hemoderivados transfundidos e febre no pós-operatório. Presença de leucograma acima de 15.000 leucócitos/mm3 no pós-operatório imediato foi associada a estadias mais longas na unidade de terapia intensiva A média diária de temperatura dos pacientes, mostrou temperaturas acima de 38º C entre o terceiro e sexto dia pós-operatório. Pacientes com hemimegalencefalia apresentaram temperaturas mais elevadas quando comparados com os portadores de cistos porencefálicos. Doenças com maior manto cortical contribuíram para aumentar o tempo cirúrgico, embora o fator humano tenha sido decisivo nesse item. Ao comparar nossos achados com os da literatura, vimos que os pacientes submetidos à hemisferectomia anatômica apresentaram no pós-operatório temperaturas mais elevadas e reação inflamatória liquórica mais intensa que os submetidos a técnicas de desconexão hemisférica, no entanto, a importância desse dado necessita ser estabelecida. Conclusões: O principal fator de morbidade nas hemisferectomias é a doença de base, assim, os dados presentes na literatura, incluindo nossa casuística, não nos permite concluir que uma técnica seja superior à outra ou que as técnicas desconectivas sejam melhores que as ressectivas / Hemispherectomy has been the treatment of choice in some sorts of refractory epilepsies for decades. Although surgery results in satisfactory control of seizures, its morbidity remains a major concern. Thus, understanding most common complications, as well as the factors that contribute to it, becomes an essential step to learn the limits on technique applications. Methods. Hospital charts from 30 patients operated on by six different surgeons at the Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo from 1980 to 2003 were reviewed. Eleven functional hemispherectomies using Rasmussen approach, three anatomical hemispherectomies, nine extraventricular functional hemispherectomies, and seven hemispherotomies were included in this study. Sixteen patients presented with Rasmussen Syndrome, two Sturge-Weber Syndrome, four cortical malformations, two hemispheric lesions, and six porencephalic cysts. Morbidity was evaluated from three different perspectives 1- background disease, 2- employed technique, and 3- human factor. Results: our data presented no statistical difference among the employed techniques regarding 1- surgical time, 2- intensive care unit time, 3- per and postoperative fall of hemoglobin, 4- blood transfusion volume, and 5- postoperative axilar temperature variation. Patients that presented over 15,000 leucocytes per mm3 stayed longer at the intensive care unit, regardless of the surgical technique employed. Daily average temperatures varied around 38 degrees Celsius from the third to the sixth postoperative day. Patients with hemimegalencephaly had higher postoperative axilar temperatures when compared to those with porencephaly. Thicker cortical mantle contributed to increase surgical time, though human factor also showed to be important in this item. Comparing data from this study and the literature disclosed that patients undergoing anatomical hemispherectomies presented an inflammatory response in the cerebrospinal fluid more evident than those submitted to cerebral disconnection, although the importance of this finding is still elusive. Conclusions: The main factors of morbidity in the hemispherectomy are the background disease and patient\'s peculiarities, therefore, it is not reasonable to infer that there is a superior technique or that hemisphere disconnection is better than removal
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Fatores de morbidade peroperatória relacionados a diferentes técnicas de hemisferectomia: análise de 30 pacientes / -Antonio Nogueira de Almeida 03 June 2005 (has links)
Introdução. As hemisferectomias são cirurgias utilizadas há décadas para se tratar epilepsias refratárias à medicação anticonvulsivante. Embora o controle das crises seja satisfatório, a morbidade, per e pós-operatória, ainda é considerada um importante fator limitante à sua utilização. Dessa maneira, compreender as complicações mais comuns do procedimento, e os fatores que as influenciam, é essencial para se estabelecer o melhor uso para a técnica. Métodos. Foram coletados dados de 30 pacientes, operados por seis cirurgiões no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo no período entre 1980 e 2003. Foram realizadas 11 hemisferectomias com a abordagem de Rasmussen, três hemisferectomias anatômicas, nove hemisferectomias funcionais extraventriculares e sete hemisferotomias. Foram estudados cinco grupo de pacientes de acordo com a fisiopatologia da doença de base: Dezesseis pacientes eram portadores de Síndrome de Rasmussen, dois da Síndrome de Sturge-Weber, quatro de malformações corticais, dois de lesões sequelares e seis de cistos porencefálicos. Os fatores de morbidade foram avaliados dentro de rês perspectivas: 1- da doença de base; 2- da técnica utilizada; e 3- do fator humano. Resultados. Nossos dados mostraram ausência de diferença estatisticamente significativa entre as técnicas cirúrgicas empregadas nos itens: tempo cirúrgico; tempo de internação na unidade de terapia intensiva; queda da hemoglobina; volume de hemoderivados transfundidos e febre no pós-operatório. Presença de leucograma acima de 15.000 leucócitos/mm3 no pós-operatório imediato foi associada a estadias mais longas na unidade de terapia intensiva A média diária de temperatura dos pacientes, mostrou temperaturas acima de 38º C entre o terceiro e sexto dia pós-operatório. Pacientes com hemimegalencefalia apresentaram temperaturas mais elevadas quando comparados com os portadores de cistos porencefálicos. Doenças com maior manto cortical contribuíram para aumentar o tempo cirúrgico, embora o fator humano tenha sido decisivo nesse item. Ao comparar nossos achados com os da literatura, vimos que os pacientes submetidos à hemisferectomia anatômica apresentaram no pós-operatório temperaturas mais elevadas e reação inflamatória liquórica mais intensa que os submetidos a técnicas de desconexão hemisférica, no entanto, a importância desse dado necessita ser estabelecida. Conclusões: O principal fator de morbidade nas hemisferectomias é a doença de base, assim, os dados presentes na literatura, incluindo nossa casuística, não nos permite concluir que uma técnica seja superior à outra ou que as técnicas desconectivas sejam melhores que as ressectivas / Hemispherectomy has been the treatment of choice in some sorts of refractory epilepsies for decades. Although surgery results in satisfactory control of seizures, its morbidity remains a major concern. Thus, understanding most common complications, as well as the factors that contribute to it, becomes an essential step to learn the limits on technique applications. Methods. Hospital charts from 30 patients operated on by six different surgeons at the Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo from 1980 to 2003 were reviewed. Eleven functional hemispherectomies using Rasmussen approach, three anatomical hemispherectomies, nine extraventricular functional hemispherectomies, and seven hemispherotomies were included in this study. Sixteen patients presented with Rasmussen Syndrome, two Sturge-Weber Syndrome, four cortical malformations, two hemispheric lesions, and six porencephalic cysts. Morbidity was evaluated from three different perspectives 1- background disease, 2- employed technique, and 3- human factor. Results: our data presented no statistical difference among the employed techniques regarding 1- surgical time, 2- intensive care unit time, 3- per and postoperative fall of hemoglobin, 4- blood transfusion volume, and 5- postoperative axilar temperature variation. Patients that presented over 15,000 leucocytes per mm3 stayed longer at the intensive care unit, regardless of the surgical technique employed. Daily average temperatures varied around 38 degrees Celsius from the third to the sixth postoperative day. Patients with hemimegalencephaly had higher postoperative axilar temperatures when compared to those with porencephaly. Thicker cortical mantle contributed to increase surgical time, though human factor also showed to be important in this item. Comparing data from this study and the literature disclosed that patients undergoing anatomical hemispherectomies presented an inflammatory response in the cerebrospinal fluid more evident than those submitted to cerebral disconnection, although the importance of this finding is still elusive. Conclusions: The main factors of morbidity in the hemispherectomy are the background disease and patient\'s peculiarities, therefore, it is not reasonable to infer that there is a superior technique or that hemisphere disconnection is better than removal
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