• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 18
  • Tagged with
  • 18
  • 18
  • 12
  • 11
  • 7
  • 7
  • 6
  • 6
  • 5
  • 5
  • 5
  • 5
  • 4
  • 4
  • 4
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
11

Psicólogos na rede particular de ensino: possibilidades, limites e superações na atuação / Psychologists in private school: possibilities, limits and overcoming in acting

Bray, Cristiane Toller 06 March 2015 (has links)
Esta pesquisa apresenta como objeto de estudo a prática profissional de psicólogos no Ensino Fundamental desenvolvida na rede privada de educação. Para tanto, teve por objetivo analisar modos de inserção de psicólogos que atuam em escolas particulares, tomando o materialismo histórico-dialético enquanto base interpretativa de análise. Compreendemos a prática profissional de psicólogos produzida em um sistema educacional que, ao se constituir na rede privada de ensino, expressa um conjunto de contradições, desafios e impasses para uma atuação ético-política da profissão, no campo da Educação Básica. Algumas questões orientaram a pesquisa: quais práticas psicológicas podem ser desenvolvidas em uma rede de ensino que vive as contradições do mercado para sua manutenção? Como as proposições da área de Psicologia Escolar, centradas em referenciais críticos e institucionais, comparecem nessas organizações de ensino? Quais desafios e entraves se defrontam psicólogos em sua prática profissional ao atuarem em escolas de educação privada? Assim, buscamos conhecer e analisar: a) condições de trabalho em que a atuação de psicólogos se desenvolve; b) modalidades de atuação/intervenção e teorias que embasam suas práticas; c) expectativas daqueles que contratam psicólogos no que tange ao trabalho a ser desenvolvido em escolas da rede privada de ensino; d) desafios e estratégias construídas para a superação das contradições apontadas em sua prática profissional. O campo de investigação contou com depoimentos de dez psicólogos, por meio de entrevistas em profundidade, e de cinco contratantes (duas coordenadoras pedagógicas e três diretores). Oito dos psicólogos são formados por instituições privadas de ensino superior, apenas um é do sexo masculino e a maioria apresenta entre quarenta e cinquenta anos, sendo que o tempo de trabalho varia de 30 a 5 anos. Organizamos os dados em dois eixos de análise: condições de trabalho e atividades profissionais desenvolvidas. No primeiro eixo, identificamos que a contratação de psicólogos para atuar nas escolas ocorre, preferencialmente, por indicação e que parte significativa dos entrevistados é contratada como orientador educacional. De maneira geral, as condições de trabalho são consideradas satisfatórias no que tange ao salário e à carga horária de trabalho, entre 30 e 40 horas semanais. Consideram como dificuldades o que denominam como sensação de falta de tempo para atuar como gostariam e o trabalho junto a professores ou família dos estudantes. Quanto ao segundo eixo, verificou-se que grande parte dos psicólogos ao atuar como orientador educacional, centra sua prática em atendimento aos estudantes, pais e professores, individualmente, utilizando referenciais da Psicanálise e da Psicologia Comportamental, pouco recorrendo ao conhecimento teórico-metodológico da Psicologia Escolar e Educacional e aos teóricos da Psicologia da Educação para atuarem. Os psicólogos afirmam não realizar atendimento clínico (avaliação/psicoterapia) nas escolas. Práticas que incluem discussões ou temáticas da Psicologia Escolar e Educacional foram mencionadas em relatos a respeito de aspectos institucionais e relacionais envolvidos nas práticas pedagógicas, de determinados diagnósticos de estudantes que são encaminhados aos profissionais, bem como em críticas ao processo de medicalização da aprendizagem. Uma atuação aos moldes tradicionais perpassa a expectativa dos contratantes à medida em que esperam de psicólogos auxílio na solução de problemas: buscando orientar os pais, o próprio aluno e realizando encaminhamento para profissionais especializados ou aulas de reforço/aulas particulares, em casos de dificuldade na aprendizagem. O trabalho em equipe é valorizado, o que compreendemos ser uma condição fundamental para educadores e psicólogo(s) trabalharem juntos os desafios que surgem. Adotamos por base o Documento Referências Técnicas para Atuação de Psicólogas(os) na Educação Básica que apresenta princípios ético-políticos para a atuação de psicólogos nacionalmente e princípios da abordagem da Psicologia Histórico-Cultural para propor determinadas condições para uma atuação em uma perspectiva histórico-crítica. Assim, defendemos a tese que o psicólogo ao adotar essa perspectiva estará se comprometendo com críticas ao caráter meramente adaptativo de estudantes e educadores à escola e promovendo ações na direção da transformação que se expressa por abrir possibilidades de superação e mudança nas ações/práticas para uma compreensão institucional de produção do conhecimento, visando garantir as finalidades da escola, seja pública ou privada. No caso dos profissionais das escolas privadas, os desafios recaem mais fortemente sobre a modalidade de contratação que, ao retirar o caráter específico da Psicologia Escolar e Educacional, delimita um outro campo de atuação mais diretamente centrado em interpretações e práticas de cunho pedagógico e individual, historicamente presentes nas atribuições do orientador educacional / This research has its object of study the work of psychologists in primary education developed in the private education network. Therefore, it aimed to analyze psychologists modes of insertion who work in private schools, taking the historical and dialectical materialism as interpretative analysis base. We understand the work of psychologists, produced in a educational system constituted of private schools, expressed a set of contradictions, challenges and dilemmas for an ethical-political activity of the profession in the field of basic education. Some questions guided the research: which psychological practices can be developed in a school system that lives the contradictions of the market for its maintenance? How the propositions of School Psychology area, focusing on critical and institutional frameworks, attend these educational organizations? What challenges and obstacles face psychologists in their professional practice in private education schools? So, we seek to understand and analyze: a) working conditions in which practicing psychologists develops; b) modes of action / intervention and theories that support their practices; c) expectations of those which hire psychologists regarding the work to be developed in the private school system; d) challenges and strategies built to overcome the contradictions pointed out in their professional practice. The field investigation included in-depth interviews with ten psychologists, and five contractors (two pedagogical coordinators and three directors). Eight psychologists have been trained by private higher education institutions, only one is male and most was between forty and fifty years, and the working time varies from 30 to 5 years. Data was organized in two analysis axis: working conditions and developed professional activities. The first axis identified that psychologists hiring occur preferably by referral and that a significant proportion of respondents are hired as school counselors. In general, the working conditions are considered satisfactory with respect to wages and working hours, which are around 30 and 40 hours per week. The mentioned difficulties were a sense of lack of time to act as they would like and work with teachers or students family. In the second axis, it was found that most psychologists when acting as counselors, focus their practices on service to students, parents and teachers, individually, using references of Psychoanalysis and Behavioral Psychology, and using few theoretical and methodological knowledge of School and Educational Psychology and of Educational Psychology theorists when acting. Psychologists say they do not perform clinical care (assessment / psychotherapy) in schools. Practices that include discussions or issues of Educational and School Psychology were mentioned in reports of institutional and relational aspects involved in teaching practices of certain diagnoses of students who are referred to professionals as well as a critique of the process of the medicalization of learning. A performance to traditional mold permeates the expectation of contractors as they wait psychologists to aid in problem solving: trying to guide parents, students themselves and making referrals to practitioners or tutoring / private lessons, in cases of difficulty in learning. The teamwork is valued, what we understand to be a fundamental condition for educators and psychologist(s) work together the challenges that could arise. The document \"Technical References for Psychologists acting in Basic Education\" was our foundation since it presents ethical and political principles for psychologists work all around the country and principles of the Historic-Cultural Psychological approach to propose certain conditions for working with a historic-critical perspective. Thus, we defend the thesis that the psychologist in adopting this perspective, will be committing to making critiques of merely adaptive character of students and educators to school and promoting actions towards the transformation that is expressed by possibilities of overcoming and changing actions / practices for an institutional understanding of knowledge production, to ensure the school\'s purposes, whether be it public or private. In the case of professionals from private schools, the challenges fall more heavily on the type of contract that, by removing the specific character of Educational and School Psychology, marks another playing field more directly focused on interpretations and educational nature and individual practices, historically present in the tasks of the counselor
12

A relação escola e família no Ensino Fundamental da rede privada na perspectiva do Coordenador Pedagógico.

Fernandes, Jussara 20 October 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T20:57:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PED - Jussara Fernandes.pdf: 338391 bytes, checksum: e7c1c0af806c4be9be948d6948907586 (MD5) Previous issue date: 2006-10-20 / This paper aims to learn and understand how the relationship between school and family occurs, focusing the private schools and their pedagogic leader. It intended to know and identify the strategies that schools use about the family of the Elementary school children. Five private schools made part of the researches. It was developed some interviews with each school leader. The results elucidated that most of the parents make a union with school. In cases, where the union doesn t occur it was observed the absence of parents, in general, parent meeting, individual meeting and other activities. Schools aim to open up some activities. These ones could promote parent participation and their involvement with the school world and its social projects / Este trabalho teve como objetivo conhecer e compreender como ocorre a relação entre escola e família em um grupo de escolas da rede privada, na perspectiva do coordenador pedagógico. Procurou-se conhecer as estratégias que as escolas estão usando em sua relação com as famílias de alunos de 1ª à 4ª série do Ensino Fundamental e identificar quais são as dificuldades encontradas. Participaram do estudo cinco escolas da rede privada de ensino. Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com os coordenadores pedagógicos de cada escola. Os resultados demonstraram que a maioria dos pais estabelece parceria com a escola. Nos casos de não parceria a dificuldade encontrada foi ausência dos pais, de uma maneira geral, nas atividades desenvolvidas pela escola: reunião de pais, atendimento individual à família, atividades diversificadas oferecidas. As escolas estão buscando ampliar as atividades que promovam a participação dos pais no contexto escolar, desenvolvendo projetos sociais
13

A precisão na fluência em leitura oral: avaliando a leitura de alunos do 6º ano do Ensino Fundamental

MOUTINHO, Michell Gadelha 09 March 2016 (has links)
Submitted by Irvana Coutinho (irvana@ufpa.br) on 2017-04-10T11:57:26Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_PrecisaoFluenciaLeitura.pdf: 1275560 bytes, checksum: 1d499234594db7b657b72ee8bf4195a3 (MD5) / Approved for entry into archive by Irvana Coutinho (irvana@ufpa.br) on 2017-04-10T11:57:42Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_PrecisaoFluenciaLeitura.pdf: 1275560 bytes, checksum: 1d499234594db7b657b72ee8bf4195a3 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-10T11:57:42Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_PrecisaoFluenciaLeitura.pdf: 1275560 bytes, checksum: 1d499234594db7b657b72ee8bf4195a3 (MD5) Previous issue date: 2016-03-09 / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Este trabalho tem como objetivo diagnosticar o nível de desempenho na dimensão da precisão na fluência em leitura oral de 46 alunos do 6º ano do ensino fundamental de quatro escolas de Belém – Pará, sendo duas da esfera pública e duas da esfera privada. Este diagnóstico pretende contribuir para as discussões acerca da avaliação da habilidade de leitura, considerando o baixo desempenho dos alunos em exames como a Prova Brasil, Enem e PISA. Para alcançar este objetivo, utilizamos o método CBM (Curriculum-based measurement), desenvolvido por Deno (1985), que utiliza um minuto da leitura oral dos alunos, o bastante para analisar e determinar as dificuldades apresentadas de maneira mais específica que, neste estudo, estão relacionadas à precisão na decodificação de palavras. Os dados foram coletados em duas visitas, sendo a primeira no início e a segunda no final do ano letivo de 2015. A análise dos dados foi feita baseando-se nos níveis de desempenho em relação à precisão (RASINSKI, 2004) e as taxas de precisão e autocorreção. Os resultados mostram que há uma diferença entre as escolas públicas e privadas, pois estas tiveram desempenhos melhores que aquelas, embora todas as escolas onde houve duas visitas melhoraram seus desempenhos em relação à precisão na decodificação. Além disso, os tipos de erros mais cometidos pelos alunos foram os de substituição de palavras (que incluem quatro tipos de erro diferentes: semelhança lexemática, semelhança gráfica, pluralização/singularização e influência do contexto) e de pronúncia (que são: desconhecimento parcial da relação grafema-fonema, apagamento de sons das palavras e desconhecimento de sinais gráficos). Estes erros, além de apresentarem diferentes manifestações, são os que mais causam impacto na compreensão do texto lido, o que os destaca em relação aos demais erros detectados. Concluímos que a dificuldade na precisão se dá em grande parte nas esferas públicas de ensino e que, se não houver intervenção precisa para sanar as dificuldades, os alunos tendem a se distanciar ainda mais uns dos outros no desenvolvimento de suas habilidades leitoras. / This study aims at examining students’ performance levels in oral reading accuracy. 46 sixthgraders from four schools – two public and two private –participated voluntarily in the study, which took place in Belém – Pará. The work intends to contribute to discussions about reading assessment, since Pará students’ performance in national and international exams, such as Prova Brasil, Enem and PISA, has been below the expectations. In order to achieve this goal, we followed the Curriculum-based measurement method, proposed by Deno (1985), which considers one-minute of oral reading to be enough to analyze and determine the students’ major difficulties in a more specific way, in this case, accuracy in word decoding. Oral reading samples were collected in two visits, which took place in the beginning and the end of 2015 school year. The analysis was based on the levels of performance for word decoding accuracy (RASINSKI, 2004), accuracy rate and self-correction rate. The results show a difference between students’ performance from public and private schools, in that the latter reached better levels than the former. Moreover, we also analyze the types of errors that students mostly make in reading aloud, which were substitutions (usually driven by lexemic similarity, graphic similarity, pluralization/singularization and influence of the context) and pronunciation (especially driven by lack of knowledge about phoneme-grapheme relations, deletion of word sounds and misplacement of stress position). These errors exhibited different manifestations and were the ones with a major impact on reading comprehension. We conclude that the difficulty in word decoding is more frequent in public schools, thus, if nothing is done to solve these problems, these students will continue to recede in their reading skills.
14

Escola, consumo e projetos de vida na visão de jovens estudantes de uma escola pública e outra privada no interior do estado de São Paulo

Cinati, Anderson 16 August 2016 (has links)
Submitted by Bruna Rodrigues (bruna92rodrigues@yahoo.com.br) on 2016-10-11T14:03:41Z No. of bitstreams: 1 DissAC.pdf: 2496170 bytes, checksum: 32f8b5919ad1990e81e27a5f0efb24d4 (MD5) / Approved for entry into archive by Marina Freitas (marinapf@ufscar.br) on 2016-10-21T13:47:05Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DissAC.pdf: 2496170 bytes, checksum: 32f8b5919ad1990e81e27a5f0efb24d4 (MD5) / Approved for entry into archive by Marina Freitas (marinapf@ufscar.br) on 2016-10-21T13:47:11Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DissAC.pdf: 2496170 bytes, checksum: 32f8b5919ad1990e81e27a5f0efb24d4 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-21T13:47:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DissAC.pdf: 2496170 bytes, checksum: 32f8b5919ad1990e81e27a5f0efb24d4 (MD5) Previous issue date: 2016-08-16 / Não recebi financiamento / The guidelines that establish the Basic Education in Brazil are the same to public and private schools, however, the education developed with students from both groups can have different directions. The relation between the different socioeconomic contexts, normally existent, can cause different perceptions regarding the opportunities that these students will have during the construction of their life projects and their future perspectives. In this context, this research sought to discuss the relationship between the consumption and the life project under the view of young students from a public school and a private one, trying to understand how these elements make us rethink the education in a critical way. To reach the proposed goal, it was chosen two schools in São Paulo’s countryside, where the researcher works as Geography and History teacher. High school students, mainly seniors, participated in this research. The methodology used was initially based on a quiz given in these schools and, later on, semistructured interviews were developed. This way, general data was collected in order to find out the socioeconomic profile of the groups, apart from trying to identify the relation with the consumption, the school and the life projects of these students. It was possible to conclude that the life projects of these students tend to be individualists and oriented many times by the power of consumption as, between the interviewed, there was no student that showed concerns on social or environmental context. It was presented as proposals to improve these issues, the increase of educational public policies, besides the projects that can be developed in the schools, in order to favor the development of a emancipatory education about current society. In this context, themes and directions about how to make these discussions were suggested, in order to evolve the role of the different classes in the maintenance of social structures, rethinking the origin of inequality, racial, historical, school and family issues. If the life project is uncritical, these individuals may not be clear of what really happens in the society, in respect of having or not. Their projects can summarize in acquisition of a determined social status to make their consumption dream. / As diretrizes que estabelecem a Educação Básica no Brasil são as mesmas tanto para a escola pública, quanto para a escola privada, entretanto, a educação desenvolvida, com os estudantes de ambos os grupos pode ter direcionamentos distintos. As diferenças entre os contextos socioeconômicos, normalmente existentes, pode provocar percepções distintas em relação às oportunidades que esses estudantes venham a ter durante a construção de seus projetos de vida e de suas perspectivas futuras. Nesse âmbito, esta pesquisa procurou discutir as relações entre o consumo e o projeto de vida na visão de jovens estudantes de uma escola pública e outra privada, na tentativa de entender como esses elementos nos fazem repensar a educação de forma crítica. Para atingir o objetivo proposto, escolheu-se duas escolas do interior do Estado de São Paulo, onde o pesquisador atua como docente nas disciplinas de geografia e história. Participaram desta pesquisa estudantes do Ensino Médio, principalmente do 3º ano. A metodologia utilizada baseou-se inicialmente na aplicação de um questionário aplicado nas escolas, e, posteriormente, foram desenvolvidas entrevistas semiestruturadas. Dessa maneira, dados gerais foram coletados a fim de realizar um levantamento do perfil socioeconômico dos grupos, além de tentar identificar relações com o consumo, com a escola e com o projeto de vida desses estudantes. Foi possível concluir que os projetos de vida desses estudantes tendem a ser individualistas e orientados muitas vezes pelo poder de consumo, já que, entre os entrevistados, não se identificou nenhum estudante que demonstrasse preocupações no âmbito social ou ambiental. Foram apresentadas como propostas, para a melhoria destas questões, o aumento de políticas públicas educacionais, além de projetos que poderão ser desenvolvidos nas escolas, na perspectiva de favorecer o desenvolvimento de uma educação emancipadora sobre a sociedade atual. Nesse contexto, foram sugeridos temas e direcionamentos sobre como realizar essas discussões, de forma a envolver o papel das diferentes classes na manutenção das estruturas sociais, repensando a origem das desigualdades, das questões raciais, históricas, escolares e familiares. Se o projeto de vida for acrítico, esses indivíduos podem não ter clareza do que realmente acontece na sociedade, na relação do ter e não ter. Seus projetos podem se resumir apenas à aquisição de um determinado status social para realizarem seu sonho de consumo.
15

O dia mais feliz da minha vida: a entrada na universidade segundo os alunos rec?m-ingressos no curso de Pedagogia da UFRN(2004.1)

Wellen, Hericka Karla Alencar de Medeiros 10 October 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T14:36:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 HerickaKAMW.pdf: 324479 bytes, checksum: d246fa36ec4115d7ea723f57ec68e446 (MD5) Previous issue date: 2005-10-10 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / The present work, based on the methodological principles of the Comprehensive Discourse Analysis, aimed, through the speech of twelve newly arrived students at the Pedagogy course of the Federal University of Rio Grande do Norte, to understand the moment students start university. It also aimed to analyze the relationship between the schools they were coming from and university entrance as well as the relationship between university and their new students. In the first part of the work, which focused on school knowledge, a comprehensive listening of the speeches of the students led primarily to a distinction, established by the students, between public and private schools, a distinction especially based on the view of superiority of private schools against public ones. The abovementioned interpretation is found in the discussion of the structural duality of Brazilian education which, historically, offers different pedagogical appliances among students of more priviledged social classes and those who come from lower levels of society. The overcome of this duality, aspired by the Brazilian Constitution of 1988, was stopped by the advent of a new economic model neoliberalism, which reinforced the differences between public and private when it prioritized the market on the economic, political and social relations, including educational projects. Impoverishment of public institutions and pauperization of the work of professors affected also the relationship between teachers and studens at the current institution. This is how the teacher becomes the greatest villain at the public management system. All of these references concerning differences in the quality of teaching at public and private schools, expressed by the students interviewed, however, were centered in the preparation for the entrance exam, called vestibular, thus showing a view that the relationship between the student and the school he came from is of a propedeutic kind and even so, reduced to a preparation for an entrance exam. In the second part of the work, which analyzed the relationship between newly arrived students and their university, it was noticed that the latter represents a whole new world. This world is seen as the change at the student?s social statute for now he is grown, takes more responsibilities and is socially respected. This change of attitude established by society and the discovery of a new world which requires more independence from the students, creates in them feelings of pride and fear and they feel insecure when it comes to making decision in the campus because now their decisions deliver a greater load of responsibility. This is when students understand they need to develop autonomy, which is seen, in this work, as the capacity to make conscious decisions. Nevertheless students expressed an understanding of autonomy as something that comes as a gift for those who enter university and not as a process that is constructed from social experiences. For these students, the need to be autonomous refers to the relationships with their teachers and the search for information. This search, however, is also related, according to interviews, to public school financial cuts, which penalize university, and to the lack of employers / O presente trabalho objetivou, seguindo os pressupostos metodol?gicos da An?lise Compreensiva do Discurso, compreender o momento de entrada na universidade a partir das falas de doze estudantes rec?m-ingressos no curso de Pedagogia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Objetivou, ainda, analisar a rela??o entre a escola de origem e a entrada na universidade e a rela??o entre a universidade e o novo aluno universit?rio. Na primeira parte do trabalho, a escuta compreensiva das falas dos alunos conduziu ? distin??o dos alunos entre a escola p?blica e a escola privada, distin??o esta baseada, principalmente, numa vis?o de superioridade da escola privada em rela??o ? escola p?blica. Tal interpreta??o insere-se na discuss?o da dualidade estrutural da educa??o brasileira, que, historicamente, oferece aparatos pedag?gicos diferentes entre os alunos de classes mais privilegiadas e os alunos oriundos de classes populares. A supera??o desta dualidade, aspirada pela Constitui??o Brasileira de 1988, esbarrou no advento de um novo modelo econ?mico o neoliberalismo, que aprofundou as diferen?as entre o p?blico e o privado, atrav?s da prioriza??o do mercado nas rela??es econ?micas, pol?ticas e sociais, incluindo, desta forma, os projetos educacionais. O sucateamento da escola p?blica e a precariza??o do trabalho docente afetaram tamb?m a rela??o entre professores e alunos nesta institui??o. Assim, o professor passa a ser considerado o grande vil?o do sistema p?blico. No entanto, todas estas refer?ncias ?s diferen?as da qualidade de ensino entre a escola p?blica e a escola privada feitas pelos estudantes entrevistados centraram-se no preparo para o vestibular, externando uma vis?o de que a rela??o do estudante com a escola de origem reduz-se a uma rela??o proped?utica e, ainda assim, reduzida ao preparo para o vestibular, e n?o para a entrada na universidade. Na segunda parte do trabalho, observou-se que, para os alunos, a universidade representa um mundo novo. Esse mundo oportuniza a mudan?a no estatuto social do estudante, visto que o aluno passa a ser tratado como adulto, ? mais cobrado e respeitado socialmente.Essa mudan?a de atitude por parte da sociedade e a descoberta de um mundo novo que exige mais independ?ncia dos alunos geram sentimentos de orgulho e medo nesses alunos, que se sentem inseguros nas tomadas de decis?o na universidade, visto que agora suas decis?es acarretam numa maior carga de responsabilidade. Sendo assim, os alunos compreendem que precisam desenvolver autonomia, entendida como uma capacidade de tomar decis?es conscientes. No entanto, os alunos expressaram uma compreens?o de autonomia enquanto dom natural de quem ingressa na universidade, e n?o enquanto processo que se desenvolve a partir de experi?ncias sociais. A necessidade de ser aut?nomo, para esses estudantes, refere-se ao relacionamento com os professores e ? busca de informa??es. Essa ?ltima, entretanto, tamb?m est? relacionada, de acordo com as entrevistas, ?s redu??es de financiamento da educa??o p?blica que penalizam universidade
16

Psicólogos na rede particular de ensino: possibilidades, limites e superações na atuação / Psychologists in private school: possibilities, limits and overcoming in acting

Cristiane Toller Bray 06 March 2015 (has links)
Esta pesquisa apresenta como objeto de estudo a prática profissional de psicólogos no Ensino Fundamental desenvolvida na rede privada de educação. Para tanto, teve por objetivo analisar modos de inserção de psicólogos que atuam em escolas particulares, tomando o materialismo histórico-dialético enquanto base interpretativa de análise. Compreendemos a prática profissional de psicólogos produzida em um sistema educacional que, ao se constituir na rede privada de ensino, expressa um conjunto de contradições, desafios e impasses para uma atuação ético-política da profissão, no campo da Educação Básica. Algumas questões orientaram a pesquisa: quais práticas psicológicas podem ser desenvolvidas em uma rede de ensino que vive as contradições do mercado para sua manutenção? Como as proposições da área de Psicologia Escolar, centradas em referenciais críticos e institucionais, comparecem nessas organizações de ensino? Quais desafios e entraves se defrontam psicólogos em sua prática profissional ao atuarem em escolas de educação privada? Assim, buscamos conhecer e analisar: a) condições de trabalho em que a atuação de psicólogos se desenvolve; b) modalidades de atuação/intervenção e teorias que embasam suas práticas; c) expectativas daqueles que contratam psicólogos no que tange ao trabalho a ser desenvolvido em escolas da rede privada de ensino; d) desafios e estratégias construídas para a superação das contradições apontadas em sua prática profissional. O campo de investigação contou com depoimentos de dez psicólogos, por meio de entrevistas em profundidade, e de cinco contratantes (duas coordenadoras pedagógicas e três diretores). Oito dos psicólogos são formados por instituições privadas de ensino superior, apenas um é do sexo masculino e a maioria apresenta entre quarenta e cinquenta anos, sendo que o tempo de trabalho varia de 30 a 5 anos. Organizamos os dados em dois eixos de análise: condições de trabalho e atividades profissionais desenvolvidas. No primeiro eixo, identificamos que a contratação de psicólogos para atuar nas escolas ocorre, preferencialmente, por indicação e que parte significativa dos entrevistados é contratada como orientador educacional. De maneira geral, as condições de trabalho são consideradas satisfatórias no que tange ao salário e à carga horária de trabalho, entre 30 e 40 horas semanais. Consideram como dificuldades o que denominam como sensação de falta de tempo para atuar como gostariam e o trabalho junto a professores ou família dos estudantes. Quanto ao segundo eixo, verificou-se que grande parte dos psicólogos ao atuar como orientador educacional, centra sua prática em atendimento aos estudantes, pais e professores, individualmente, utilizando referenciais da Psicanálise e da Psicologia Comportamental, pouco recorrendo ao conhecimento teórico-metodológico da Psicologia Escolar e Educacional e aos teóricos da Psicologia da Educação para atuarem. Os psicólogos afirmam não realizar atendimento clínico (avaliação/psicoterapia) nas escolas. Práticas que incluem discussões ou temáticas da Psicologia Escolar e Educacional foram mencionadas em relatos a respeito de aspectos institucionais e relacionais envolvidos nas práticas pedagógicas, de determinados diagnósticos de estudantes que são encaminhados aos profissionais, bem como em críticas ao processo de medicalização da aprendizagem. Uma atuação aos moldes tradicionais perpassa a expectativa dos contratantes à medida em que esperam de psicólogos auxílio na solução de problemas: buscando orientar os pais, o próprio aluno e realizando encaminhamento para profissionais especializados ou aulas de reforço/aulas particulares, em casos de dificuldade na aprendizagem. O trabalho em equipe é valorizado, o que compreendemos ser uma condição fundamental para educadores e psicólogo(s) trabalharem juntos os desafios que surgem. Adotamos por base o Documento Referências Técnicas para Atuação de Psicólogas(os) na Educação Básica que apresenta princípios ético-políticos para a atuação de psicólogos nacionalmente e princípios da abordagem da Psicologia Histórico-Cultural para propor determinadas condições para uma atuação em uma perspectiva histórico-crítica. Assim, defendemos a tese que o psicólogo ao adotar essa perspectiva estará se comprometendo com críticas ao caráter meramente adaptativo de estudantes e educadores à escola e promovendo ações na direção da transformação que se expressa por abrir possibilidades de superação e mudança nas ações/práticas para uma compreensão institucional de produção do conhecimento, visando garantir as finalidades da escola, seja pública ou privada. No caso dos profissionais das escolas privadas, os desafios recaem mais fortemente sobre a modalidade de contratação que, ao retirar o caráter específico da Psicologia Escolar e Educacional, delimita um outro campo de atuação mais diretamente centrado em interpretações e práticas de cunho pedagógico e individual, historicamente presentes nas atribuições do orientador educacional / This research has its object of study the work of psychologists in primary education developed in the private education network. Therefore, it aimed to analyze psychologists modes of insertion who work in private schools, taking the historical and dialectical materialism as interpretative analysis base. We understand the work of psychologists, produced in a educational system constituted of private schools, expressed a set of contradictions, challenges and dilemmas for an ethical-political activity of the profession in the field of basic education. Some questions guided the research: which psychological practices can be developed in a school system that lives the contradictions of the market for its maintenance? How the propositions of School Psychology area, focusing on critical and institutional frameworks, attend these educational organizations? What challenges and obstacles face psychologists in their professional practice in private education schools? So, we seek to understand and analyze: a) working conditions in which practicing psychologists develops; b) modes of action / intervention and theories that support their practices; c) expectations of those which hire psychologists regarding the work to be developed in the private school system; d) challenges and strategies built to overcome the contradictions pointed out in their professional practice. The field investigation included in-depth interviews with ten psychologists, and five contractors (two pedagogical coordinators and three directors). Eight psychologists have been trained by private higher education institutions, only one is male and most was between forty and fifty years, and the working time varies from 30 to 5 years. Data was organized in two analysis axis: working conditions and developed professional activities. The first axis identified that psychologists hiring occur preferably by referral and that a significant proportion of respondents are hired as school counselors. In general, the working conditions are considered satisfactory with respect to wages and working hours, which are around 30 and 40 hours per week. The mentioned difficulties were a sense of lack of time to act as they would like and work with teachers or students family. In the second axis, it was found that most psychologists when acting as counselors, focus their practices on service to students, parents and teachers, individually, using references of Psychoanalysis and Behavioral Psychology, and using few theoretical and methodological knowledge of School and Educational Psychology and of Educational Psychology theorists when acting. Psychologists say they do not perform clinical care (assessment / psychotherapy) in schools. Practices that include discussions or issues of Educational and School Psychology were mentioned in reports of institutional and relational aspects involved in teaching practices of certain diagnoses of students who are referred to professionals as well as a critique of the process of the medicalization of learning. A performance to traditional mold permeates the expectation of contractors as they wait psychologists to aid in problem solving: trying to guide parents, students themselves and making referrals to practitioners or tutoring / private lessons, in cases of difficulty in learning. The teamwork is valued, what we understand to be a fundamental condition for educators and psychologist(s) work together the challenges that could arise. The document \"Technical References for Psychologists acting in Basic Education\" was our foundation since it presents ethical and political principles for psychologists work all around the country and principles of the Historic-Cultural Psychological approach to propose certain conditions for working with a historic-critical perspective. Thus, we defend the thesis that the psychologist in adopting this perspective, will be committing to making critiques of merely adaptive character of students and educators to school and promoting actions towards the transformation that is expressed by possibilities of overcoming and changing actions / practices for an institutional understanding of knowledge production, to ensure the school\'s purposes, whether be it public or private. In the case of professionals from private schools, the challenges fall more heavily on the type of contract that, by removing the specific character of Educational and School Psychology, marks another playing field more directly focused on interpretations and educational nature and individual practices, historically present in the tasks of the counselor
17

Baixo desempenho na escrita de alunos das frações da classe média que freqüentam a quarta série do ensino fundamental em escola privada

Colacioppo, Ana Carolina 19 February 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T16:33:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ana Carolina Colacioppo.pdf: 15891572 bytes, checksum: f3ece43d26e98f03d1aded0c87170399 (MD5) Previous issue date: 2008-02-19 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / In this study are presented the results and the trajectory of a research that questioned the low school performance in the writing in Portuguese Language of children of fourth series of the elementary school whose social origin seemed to favor the learning wellsucceeded. The central objective of the research was to search information to understand factors that delimit the school failure of children of fourth series in the writing and the strategies proposals for the professionals who work in the school (empirical field of the research) for the overcoming of the bad performance. The main theoretical references of the present study had been Bourdieu, that alert for the impossibility to only analyze the school inequalities only as products of the supposedly natural inequalities between the men, therefore in the educative system has an implicit process that generates differences; Charlot and Lahire, that emphasize the importance of the analysis of the school performances differentiated of the children of certain social classes, results that exceed the perspective statistics. Other authors had still brought diverse contributions to the analysis of the data. The collected data refer to study about pupils of groups who had frequented a private school situated in the city of São Paulo in 2006 and 2007, teachers of the rooms and mothers of selected pupils. The procedures for the collection of data had been interviews with teachers, mothers and pupils; analysis of productions of texts, use of activity-test to verify performance in reading and writing. The results had indicated that the evaluative process of the selected school is formative and the recovery is continuous, aspects that had not guaranteed the success of the pedagogical process for the totality of the group during the learning of determined contents valued in school subjects; some children had showed resulted below of the teaching expectations and the low school performance in the writing could not be considered as a unique phenomenon, but be constituted in the context of the experience of diverse circumstances by the pupils and influenced by configuration of the environment of middle class where the children live and justified by means of perspectives related to the characteristics from the trend to value the scientific concepts, or, supposedly scientific of the health in the education and to the admission of the expectations of the families / Neste estudo são apresentados os resultados e a trajetória de uma pesquisa que problematizou o baixo desempenho escolar na escrita em Língua Portuguesa de crianças de quarta série do ensino fundamental cuja origem social parecia favorecer a escolarização bem-sucedida. O objetivo central da pesquisa foi buscar informações para compreender fatores que delimitam o insucesso escolar de crianças de quarta série na escrita e as estratégias propostas pelos profissionais que trabalham na escola (campo empírico da pesquisa) para a superação do mau desempenho. Os principais referenciais teóricos do presente estudo foram Bourdieu, que alerta para a impossibilidade de analisar as desigualdades escolares apenas como produtos das desigualdades supostamente naturais entre os homens, pois no sistema educativo há um processo implícito que gera diferenças; Charlot e Lahire, que ressaltam a importância da análise dos desempenhos escolares marginais de crianças de determinadas classes sociais, resultados que ultrapassam a perspectiva estatística. Outros autores ainda trouxeram contribuições diversas à análise dos dados. Os dados coletados referem-se a estudo sobre alunos de turmas que freqüentaram uma escola privada situada na cidade de São Paulo em 2006 e 2007, professoras das salas e mães de alunos selecionados. Os procedimentos para a coleta de dados foram entrevistas com professoras, mães e alunos; análise de produções de textos, utilização de atividade-teste para verificar desempenho em leitura e escrita. Os resultados indicaram que o processo avaliativo da escola selecionada é formativo e a recuperação é contínua, aspectos que não garantiram o sucesso do processo pedagógico para a totalidade da turma durante a aprendizagem de determinados conteúdos valorizados nas disciplinas escolares; algumas crianças apresentaram resultados aquém das expectativas docentes e o baixo desempenho na escrita não pôde ser considerado como um fenômeno unívoco, mas constituído no contexto da vivência de diversas circunstâncias pelos alunos e influenciado pela configuração do ambiente de classe média em que as crianças vivem e justificado por meio de perspectivas relacionadas às características oriundas do cientificismo da saúde na educação e à admissão das expectativas das famílias
18

Percepções de adolescentes de escola pública e de escola privada na cidade de Belém-PA acerca de saúde e doença mental

LUZ, Priscila Carla Costa 09 September 2011 (has links)
Submitted by Cleide Dantas (cleidedantas@ufpa.br) on 2014-05-14T11:50:56Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_PercepcoesAdolescentesEscola.pdf: 2031756 bytes, checksum: 56ca000b62e637f0629db626b9cefd8b (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Rosa Silva (arosa@ufpa.br) on 2014-07-29T13:47:08Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_PercepcoesAdolescentesEscola.pdf: 2031756 bytes, checksum: 56ca000b62e637f0629db626b9cefd8b (MD5) / Made available in DSpace on 2014-07-29T13:47:08Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_PercepcoesAdolescentesEscola.pdf: 2031756 bytes, checksum: 56ca000b62e637f0629db626b9cefd8b (MD5) Previous issue date: 2011 / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Estudos sobre saúde mental na adolescência destacam este tema como questão relevante, pois essa faixa etária, além de constituir-se como uma grande parcela da população que precisa e não procura atendimento, é identificada como um grupo etário vulnerável e de risco. A família e a escola têm sido consideradas como fatores de proteção à saúde mental de adolescentes. Sendo assim, precisa-se pensar em formas de intervenção mais eficazes, considerando o contexto familiar, cultural e social destes indivíduos. O objetivo do estudo foi investigar percepções sobre saúde e doença mental de adolescentes de escola pública e de escola privada na cidade de Belém-PA, bem como as principais redes de apoio e estratégias de cuidado utilizadas pelos adolescentes. Realizou-se um estudo transversal, do tipo quantitativo, no qual participaram 60 adolescentes, de ambos os sexos, e seus cuidadores. Os adolescentes tinham idades entre 12 a 17 anos, sendo 30 alunos de escola pública, localizada em um bairro periférico, e 30 de escola privada, localizada em um bairro central, na cidade de Belém-PA. Os cuidadores eram do sexo feminino, com idade entre 25 a 57 anos. Como instrumentos foram utilizados: roteiro de entrevista familiar, roteiro de entrevista com os coordenadores das escolas e questionário sobre saúde e doença mental e sobre serviços de saúde (versão para adolescente). Os resultados dos questionários foram analisados preferencialmente pelo teste do Qui-quadrado e o teste G para amostras independentes. Todo o processamento estatístico foi realizado no software BioEstat versão 5.2. Os resultados obtidos nas entrevistas permitiram a análise de aspectos socioeconômicos e de fatores de risco e de proteção na família dos adolescentes. Os resultados obtidos com os questionários revelaram que as percepções dos adolescentes da escola pública acerca da saúde mental estavam associadas a não ser tão sensível/frágil e a pensar positivo, ser otimista. Na escola privada, estavam associadas a sentir-se equilibrado e ser algo muito importante. Quanto às percepções de doença mental, na escola pública estavam relacionadas ao momento em que o corpo não está bem e a quando profissionais aconselham um tratamento; na escola privada, a ter sentimentos feridos e ser algo que não se percebe logo. Com relação à origem das ideias sobre saúde/doença mental, não houve real diferença entre os grupos. No que tange à religião, houve discordância apenas em relação a cura da doença mental. Como estratégia de enfrentamento, na escola pública esta esteve relacionada a falar com alguém sobre o problema enquanto na escola privada os adolescentes relataram que não procuravam ajuda. A mãe foi apontada como principal na busca de ajuda pelos adolescentes da escola pública; na escola particular, a principal referência foi o médico da família. A principal barreira para os adolescentes da escola pública no acesso ao serviço de saúde mental foi não saber o que o psicólogo/psiquiatra vai fazer com ele, e na escola privada foi não querer ser gozado/caçoado. Nos dois grupos, os principais problemas em saúde mental relatados foram problemas na escola e de comportamento. Os adolescentes de escola privada responderam que somente às vezes sentem-se sozinhos e felizes, enquanto na escola pública, os adolescentes afirmaram que sempre estiveram de bom humor e satisfeitos com a vida. Discute-se a necessidade de promover fatores de proteção à saúde mental de adolescentes. / From the analysis of studies on mental health in adolescence can be considered as a relevant issue, because this age group, and establish itself as a large portion of people who need and do not seek care, is identified as a vulnerable age group and risk. So, do you need to think of more effective forms of intervention, considering the family context, cultural and social these individuals. The purpose of this study was to investigate conceptions of adolescents and their caregivers about health and mental illness, including stereotypes and accessibility to mental health services offered in the city of Belém-PA, as well as major networks of support and care strategies used by adolescents. The study included 60 adolescents of both sexes, and their caregivers. The teenagers were aged between 12 and 17 years, 30 students from public school located in a suburb, and 30 private school located in a neighborhood considered noble in Belem-Para The caregivers were female, with aged 25 to 57 years. Of the total sample of 60 adolescents were interviewed families of diverse family configuration through home visits. The instruments were used: field diary, interview script familiar script of an interview with the coordinators of the schools and self-reported questionnaires on health and mental illness. The questionnaire results were analyzed preferably by Chi-Square and G test for independent samples. All statistical processing was carried out in BioEstat software version 5.2. For the field diary and interview scripts used the content analysis. The results showed these two instruments and socioeconomic risk factors and protection of teenagers in the family. The questionnaire results showed that perceptions of public school students about mental health were associated with not be as sensitive / fragile and think positive, be optimistic. While in private school was associated with balanced feel and be very important. As the conceptions of mental illness in the public school was related to when the body is not good and professional advise when a treatment in the private school was injured and have feelings is not something you notice right away. Regarding the origin of ideas there was no real difference between the groups. Regarding religion, there was disagreement only with respect to cure mental illness. As a coping strategy was associated in the public school to speak to someone about the problem while in the private school did not seek help. The mother was identified as the principal for help in public school, private school in the main reference was the family doctor. The main barrier to public school students access to mental health service was not knowing what the psychologist / psychiatrist will do with it, and in the private school was not wanting to be taken / mocked. In both groups the main problems were reported mental health problems in school and behavior. The private school adolescents responded that they only sometimes feel alone and happy, while in the public schools have always been in good spirits and satisfied with life.

Page generated in 0.0767 seconds