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Efeito do ambiente endócrino peri-ovulatório na expressão gênica e proteica de transportadores de glicose no endométrio durante a primeira semana do ciclo estral em bovinos de corte / Effect of the periovulatory endocrine milieu on endometrial glucose transporters gene and protein expression during the first week post-estrus in beef cattle

França, Moana Rodrigues 18 January 2013 (has links)
Em bovinos de corte, maiores diâmetros do folículo pré-ovulatório (FPO) e as subsequentes altas concentrações de progesterona [P4] aumentam o crescimento do concepto e a taxa de prenhez. Formulou-se a hipótese que a modulação do tamanho do FPO e [P4] no diestro subsequente à ovulação do FPO estimulam a expressão endometrial de transcritos e proteínas da famílias das Solute Carrier Proteins (SLC) que estão relacionadas ao transporte de glicose. Vacas Nelore (n=60), solteiras e ciclando receberam duas injeções de PGF2&alpha; (PGF; 0,5mg; i.m.) com intervalo de 14 dias. Dez dias após (dia -10; D-10), receberam um dispositivo intravaginal liberador de P4 e benzoato de estradiol (2mg; i.m.). Para modular o crescimento do FPO e alterar a produção de P4 pós-ovulação, no D-10 os animais receberam PGF (grupo alta P4; AP) ou não (grupo baixa P4; BP). Dispositivos foram removidos e PGF injetada 60 a 42 horas antes da indução da ovulação para o grupo AP e 48 a 30 horas antes da indução para o grupo BP e ovulações foram induzidas com GnRH (buserelina; 10&micro;g; i.m.) no D0. Crescimento e ovulação do FPO e formação do CL foram avaliados por ultrassom e [P4] medidas por radioimunoensaio. No D7 os animais que ovularam foram abatidos (AP, N=18 e BP, N=18), o endométrio foi dissecado e submetido à extração de RNA total para análises de qPCR, extração de proteínas totais para análises de western blotting e incluído em parafina para análises de imunohistoquímica. Diferença entre as médias dos grupos foi determinada pelo teste t de student. O diâmetro máximo do FPO (média ± erro padrão da média; 12,8±0,4 vs. 11,1±0,4mm) foi maior no grupo AP (P<0,01). A [P4] no D7 foi maior no grupo AP (4,5±1,0 ng/mL vs. 3,3±1,1 ng/mL; P<0,05). As concentrações relativas dos transcritos que codificam SLCs foram determinadas por qPCR, usando a ciclofilina como controle endógeno. Não houve diferença na expressão de SLC2A1 (0,91±0,04 vs. 1,02±0,07), SLC2A3 (1,14±0,16 vs. 1,05±0,1), SLC2A4 (1,20±0,14 vs. 1,01±0,05), SLC2A5 (0,95±0,12 vs. 1,04±0,12), SLC5A1 (1,35±0,25 vs. 1,49±0,44), ATP1A2 (1,29±0,17 vs. 1,03±0,1), ATP1B2 (1,20±0,11 vs. 1,06±0,1), SLC37A4 (1,16±0,16 vs. 1,1±0,12), entre os grupos AP e BP respectivamente (P>0.05). Também não foi possível identificar diferença na quantidade proteica de SLC2A1 no endométrio dos animais do grupo AP em relação ao grupo BP. SLC2A1 foi identificada na membrana basal no epitélio luminal (EL), epitélio glandular (EG) e no estroma uterino dos animais. SLC2A4 foi identificada na membrana basal e membrana apical no EL, EG e no estroma uterino dos animais. Em conclusão, a modulação do tamanho do FPO e [P4] no diestro não afetaram a expressão gênica ou proteica dos transportadores de glicose. É possível que ao invés da expressão gênica ou proteica, a atividade transportadora das SLCs, ou ainda, a expressão e função de genes relacionados ao metabolismo de carboidratos, sejam regulados pelo ambiente endócrino peri-ovulatório em vacas. / In beef cattle, changes in the peri-ovulatory endocrine milieu are associated with conceptus growth and fertility. A large size of the pre-ovulatory follicle (POF) and resulting elevated progesterone (P4) concentrations during diestrus affect pregnancy rates positively. Our hypothesis is that modulation of POF size and diestrus P4 concentrations regulate nutrient availability in the uterus. Specifically, optimal glucose concentrations in the histotroph are required for adequate embryo growth during early gestation. The objective was to determine if POF size and resulting P4 concentrations during the first week of diestrus influence gene expression of Solute Carrier Protein (SLC) families that are related to glucose transport. Cyclic, non-lactating Nelore cows received two injections of cloprostenol (PGF; 0.5mg; i.m.) 14 days apart. Ten days later (day -10; D-10), cows received a P4-releasing device along with estradiol benzoate (2mg; i.m.). To modulate the growth of the POF and alter post-ovulatory P4 production, on D-10 animals received PGF (high post-ovulatory P4 group; HP) or not (low post-ovulatory P4 group; LP). The P4-releasing devices were removed and PGF injected 60 to 42 hours before the ovulation induction in the HP group and 48 to 30 hours before the ovulation induction in the LP group. Ovulation was induced with buserelin (GnRH; 10&micro;g; i.m.) on D0. Diameter of POF and ovulation were assessed by ultrasonography starting onD- 2. From D1 to D7, plasma was obtained for measurement of P4 concentration. On D7, cows that ovulated were slaughtered (HP, n=18 and LP, n=18) and endometrium was dissected and subjected total RNA extraction for qPCR analyzes, total protein extraction for western blotting analyzes and included in paraffin for imunohistochemical analyzes. Differences between group means were determined by student\'s t test. Maximum diameter of the POF (mean ± SEM; 12.8±0.4 vs. 11.1±0.4mm) was greater in HP vs. LP (P<0.01). Progesterone concentration on D7 was larger on the HP group (4.5±1.0 ng/mL and 3.3±1.1 ng/mL; P<0.05). Relative concentrations of transcripts coding for facilitative sugar transporters (SLC2A1, SLC2A3, SLC2A4 and SLC2A5), a sodium-dependent glucose co-transporter (SLC5A1) and other transporters related to glucose uptake (ATP1A2, ATP1B2, SLC37A4) were determined by qPCR, using cyclophilin as the endogenous control gene. There were no significant differences in expression of SLC2A1 (mean ± SEM;0.91±0.04 vs. 1.02±0.07), SLC2A3 (1.14±0.16 vs. 1.05±0.1), SLC2A4 (1.20±0.14 vs. 1.01±0.05), SLC2A5 (0.95±0.12 vs. 1.04±0.12), SLC5A1 (1.35±0.25 vs. 1.49±0.44), ATP1A2 (1.29±0.17 vs. 1.03±0.1), ATP1B2 (1.20±0.11 VS. 1.06±0.1) ,SLC37A4 (1.16±0.16 vs. 1.1±0.12), between HP and LP, respectively (P>0.05). There was no difference in the abundance of SLC2A1 protein between groups. The SLC2A1 protein was localized in the luminal epithelium (LE), glandular epithelium (GE) and uterine stroma (US) of animals. The SLC2A4 protein was localized on the basal and apical membrane of the LE, GE and US of animals. In conclusion, modulation of POF size and diestrus P4 concentrations did not affect the expression of glucose transporter genes or proteins. It is possible that activity of SLC proteins rather than gene expression, or alternatively, expression and function of genes related to carbohydrate metabolism, are regulated by the peri-ovulatory endocrine milieu in cows.
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Perfil morfo-funcional da inversão de sexo em Synbranchidae (Teleostei: Synbranchiformes) / Morpho-functional characteristics of sex reversal in Synbranchidae (Teleostei: Synbranchiformes)

Antoneli, Fernanda Natalia 25 August 2006 (has links)
Orientador : Irani Quagio-Grassiotto / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-07T07:43:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Antoneli_FernandaNatalia_D.pdf: 38673941 bytes, checksum: b5d1b651382a852a4a58b296f16a2d96 (MD5) Previous issue date: 2006 / Resumo: Os peixes teleósteos exibem vários padrões sexuais durante sua ontogenia, nos quais as gõnadas se transformam em ovários ou testículos funcionais. Nas distintas Ordens podem ser encontradas espécies gonocóricas, assim como hermafroditas, tanto simultâneas quanto seqüenciais ou consecutivas. No hermafroditismo seqüencial (protândrico ou protogínico), a mudança de sexo nos indivíduos adultos envolve a degeneração do tecido gonadal do primeiro sexo e o crescimento e maturação do tecido do sexo oposto, passando por uma fase de intersexo. Nas espécies hermafroditas protogínicas, mais frequentemente observada nos teleósteos, os individuos desenvolvem-se como fêmeas e, posteriormente, na vida adulta, seus ovários funcionais são substituídos por testículos, transformando-as em machos reprodutivamente ativos. Fatores internos e externos (ambientais) parecem controlar a mudança de sexo nas espécies hermafroditas seqüenciais. Nos vertebrados, o funcionamento do sistema reprodutor envolve o sistema nervoso e complexas vias de feedback hormonais, ambos integrados no chamado eixo hipotalâmico-hipofisário-gonadal. Nos peixes teleósteos, os esteróides sexuais, assim como os hormônios hipotalâmicos e adenohipofisários são considerados os principais fatores que controlam o desenvolvimento sexual gonadal, e podem estar envolvidos na inversão de sexo em espécies hermafroditas. Synbranchus marmoratus é um peixe hermafrodita protogínico diândrico e, na busca das possíveis correlações entre as alterações morfológicas gonadais e variações plasmáticas dos esteróides sexuais, observou-se que, na dependência do grau de decréscimo da oogênese e aumento da atividade do tecido masculino, o processo de inversão de sexo foi dividido em três fases: inicial, intermediária e final. A gõnada transicional de S. marmoratusfoi caracterizada pela a) desorganização da estrutura típica ovariana; b) massiva degeneração de células germinativas femininas; c) surgimento das células germinativas masculinas iniciais nas bordas das lamelas ovigeras, em associação com prováveis células de Sertoli; d) intensa proliferação e migração de células mióides; e) intensa atividade macrofágica, com a presença de melanomacrófagos e centros melanomacrofágicos; e f) aparecimento de grupos de células de Leydig no compartimento intersticial. As células de Leydig constituíram estruturas masculinas pioneiras a surgirem no ovário, então considerada gônada transicional inicial. Assim, estas células foram consideradas marcadores mortológicos e funcionais do processo de inversão sexual nesta espécie. As células de Leydig apresentaram as típicas características ultraestruturais associadas à esteroidogênese, bem como alta atividade esteroidogênica (3j3-HSD),provavelmente, produzindo andrógenos necessários ao desenvolvimento do tecido masculino gonadal e à espermatogênese. Na fase intermediária, a arquitetura masculina gonadal começa a ser definida, com a proliferação de numerosos cistos com células germinativas em diferentes fases de desenvolvimento. Nas gônadas transicionais finais, apenas poucos oócitos em degeneração e centros melanomacrofágicos permanecem. A mortologia da gônada transicional nesta fase é caracterizada pela completa formação das "lamelas testiculares" e dos túbulos seminíferos, os quais podem ser classificados como do tipo lobular irrestrito. Em nível hormonal, o início da transição sexual está associado à diminuição dos níveis plasmáticos de 17'beta'-estradiol, e o aumento da testosterona circulante, sugerindo a implicação destas circunstâncias para dar início à inversão de sexo natural em S. marmoratus. Os níveis plasmáticos de 11-cetotestosterona apenas sofrem baixas variações durante o início e progresso do referido processo, indicando um papel secundário deste andrógeno na inversão de sexo em S. marmoratus. A identificação das células adenohípofisárias de S. marmoratus durante a inversão de sexo não mostra qualquer alteração no padrão de imunomarcação das células produtoras dos diferentes hormônios ao longo do processo, excetuando-se as células gonadotrópicas, cuja atividade de síntese foi bastante alta nos intersexos iniciais. Provavelmente, estas células ofereçam suporte hormonal para a inversão de sexo nessa espécie. Assim, a inversão de sexo em S. marmoratus parece ocorrer sob controle do eixo hipotalâmico-hipofisário-gonadal. Por sua vez, as alterações morto lógicas necessárias à efetivação do processo propriamente dito - desestruturação do tecido gonadal feminino e desenvolvimento do tecido do sexo oposto - são gradualmente promovidas, seja pela falta ou escassez de estrógenos, e/ou pelo aumento dos níveis de andrógenos. Por conseguinte, S. marmoratus constitui um excelente modelo para o estudo dos eventos morto-funcionais da inversão de sexo / Abstract: Teleost fishes exhibit several sexual patterns during their ontogeny, in which the gonads change into functional ovaries or testes. In distinct Orders, both gonochoristic and hermaphrodite species, simultaneous as well as sequential or consecutive, can be found. In sequential hermaphroditism (protandrous or protogynous), sex change in adult individuais involves the degeneration of the primary sex gonadal tissue and the growth and maturation of the opposite sex, passing through an intersex phase. In protogynous hermaphrodite species, most frequently observed in teleosts, individuais first develop into females and later, at adulthood, their functional ovaries are gradually replaced by testes, becoming them into active reproductively males. Internal and external (environmenta) factors seem to control the sex change in sequential hermaphrodite species. In vertebrates, the dynamic of reproductive system involves the nervous system and complex hormonal biosynthetic pathways, all of them integrated in the called brain-pituitary-gonad axis. In teleost fish, sex steroids, as well as brain and pituitary hormones, are considered to be the main factors controlling gonadal sex development, and may be involved in sex reversal in hermaphrodite species. Synbranchus marmoratus is a protogynous diandric fish. Depending on the degree of female gametogenesis decrease and male tissue activity increase, the sex reversal process was divided into three phases: early, intermediate, and final. S. marmoratus transitional gonad was characterized by the: a) disorganization of the typical ovarian structure; b) massive degeneration of the female germ cells; c) appearance of initial male germ cells . at the border of ovigerous lamellae in association with putative Sertoli cells; d) intense proliferation and migration of myoid cells; e) intense macrophage activity with the presence of melanomacrophages and melanomacrophage centers; and f) appearance of clusters of Leydig cells in the interstitial compartment. Leydig cells constitute the pioneer male structures to arise in the ovary, considered the early transitional gonad at this point. Thus, these cells were considered morphological and functional markers of the sex reversal process in this species. Leydig cells presented the typical fine structures associated to steroidogenesis, such as high steroidogenic activity (3'beta'-HSD), probably, producing androgens necessary to development of gonadal male tissue, and spermatogenesis. In the intermediate phase, the male gonadal architecture begins to be defined, with the proliferation of numerous spermatocysts containing germ cells at different developmental stages. In final transitional gonads, only few degenerating oocytes and melanomacrophage centers remain. The morphology of transitional gonad at this phase is characterized by the complete formation of the testicular lamellae and the seminiferous lobules, which can be classified as unrestricted lobular type. At hormonal level, the beginning of the sexual transition is associated with the decrease of plasma estradiol-17 'beta' levels and the increase of circulating testosterone, suggesting the implication of such circumstances to trigger the natural sex change in S. marmoratus. Plasma 11-ketotestosterone levels onlysuffered weak variations during the initiation and progress of such process, which may indicate the secondary role of this androgen in S. marmoratus sex reversal. The identification of the adenohypophyseal cells of Synbranchus marmoratus during sex reversal does not show any alteration in the immunomarcation pattern of secretory cells of different hormones during the process, except for gonadotropin-producing oolls, which synthesis activity was very high in the initial intersexes. Probably, these cells offer hormonal support for sex reversal in this species. Therefore, sex reversal in S. marmoratus seems to occur under hypothalamic-hypophyseal-gonadal axis control. Morphological alterations necessary to sex reversal process accomplishment - disorganization of female gonadal tissue and development of the tissue of opposite sex - are gradually promoted by the estrogens privation, and/or by the androgens levels increase. Therefore, S. marmoratus constitutes an excellent model for the studying of morpho-functional eventsof sex change / Doutorado / Biologia Celular / Doutor em Biologia Celular e Estrutural
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Perfis endócrinos peri-ovulatórios influenciam o transporte, metabolismo e disponibilidade de aminoácidos no lúmen uterino de vacas de corte durante o diestro inicial / Pre-ovulatory endocrine profiles influence endometrial amino acids transport, metabolism and availability in the uterine lumen during early diestrus in beef cows

França, Moana Rodrigues 16 December 2016 (has links)
Em vacas de corte, folículos pré-ovulatórios (FPO) maiores, maiores concentrações de estradiol (E2) no proestro/estro e progesterona (P4) no diestro favorecem o crescimento do concepto e a fertilidade. Porém, os mecanismos mediados pelos esteroides femininos que influenciam a receptividade uterina ao embrião precisam ser esclarecidos. Os aminoácidos (AA) são componentes das secreções uterinas que são cruciais para a sobrevivência do embrião antes da implantação. A hipótese deste trabalho é que o tamanho do FPO e as concentrações de E2 e P4 modulam a abundância de transcritos relacionados ao transporte e metabolismo de AA no endométrio e afetam a concentração luminal de AA. Para isso, o crescimento folicular de vacas Nelore foi manipulado com o objetivo de formar dois grupos: FPO grande e CL grande (FG-CLG) e FPO pequeno e CL pequeno (FP-CLP). No Dia 4 (D4; Exp 1) e Dia 7 (D7; Exp 2) após a injeção de GnRH para indução da ovulação, foram coletados tecido endometrial e lavado uterino post-mortem. A abundância de transcritos foi avaliada por qRT-PCR e as concentrações de AA nos lavados foram quantificadas por HPLC. No Exp 1, o tamanho do FPO, concentrações plasmáticas de E2 no D-1 e de P4 no D4 foram 15,70mm&#177;0,43 vs. 11,31mm&#177;0,23 (p&lt;0,01), 2,44pg/ml&#177;0,19 vs. 0,65pg/ml (p&lt;0,01) e 1,40ng/ml&#177;0,23 vs. 0,80ng/ml&#177;0,10 (p&lt;0,01) para os grupos FG-CLG vs. FP-CLP, respectivamente. No Exp 2, o tamanho do FPO, concentrações plasmáticas de E2 no D-1 e de P4 no D7 foram 13,18mm&#177;0,44 vs. 10,63mm&#177;0,30 (p&lt;0,01), 2,30pg/ml&#177;0,57 vs. 0,50pg/ml&#177;0,13 (p&lt;0,01) e 3,68ng/ml&#177;0,38 vs. 2,49ng/ml&#177;0,43 (p=0,04) para os grupos FG-CLG vs. FP-CLP, respectivamente. No D4 a abundância de SLC1A4, SLC38A1, SLC6A6, SLC7A4 e SLCY e no D7, SLC1A4, SLC6A1, SLC6A14, SLC7A4, SLC7A8, SLC38A1, SLC38A7, SLC43A2 e DDO foi maior no endométrio dos animais do grupo FG-CLG (p&lt;0,05). No D4, maiores concentrações de taurina, alanina e ácido &#945;-aminobutírico foram observadas no grupo FP-CLP (p&lt;0,05). Em contraste, menores concentrações de valina e cistationina foram encontradas nos lavados uterinos do D7 dos animais do grupo FP-CLP (p&lt;0,05). No D4, os animais do grupo FG-CLG, associado a maior fertilidade, apresentaram menor quantidade de AA nas secreções uterinas, porém, a abundância dos transportadores de AA foi compatível com maior transporte em comparação aos animais do grupo FP-CLP. Esses resultados sugerem que antes do embrião se mover do oviduto ao útero, o transporte e metabolismo dos AA prioriza a preparação das células endometriais para receber o embrião e não o acúmulo nas secreções uterinas. Porém, no D7, quando o embrião está em contato direto com as secreções uterinas, os genes relacionados ao transporte de AA no endométrio e a concentração de AA no histotrofo são estimulados nas vacas do grupo FG-CLG. Portanto o metabolismo e transporte de AA no sentido das células endometriais ou das secreções uterinas pode ser um mecanismo importante para a receptividade materna. / In beef cattle, a large size of the pre-ovulatory follicle (POF) and resulting elevated proestrus/estrus estradiol (E2) and diestrus progesterone (P4) concentrations positively affect conceptus growth and fertility. However, sex-steroid-mediated mechanisms that influence uterine receptivity to the embryo need to be elucidated. Amino acids are important components of maternally-derived secretions that are crucial for embryo survival before implantation. The hypothesis is that the size of the POF, E2 and P4 concentrations modulate endometrial abundance of solute carrier proteins (SLC) transcripts related to AA transport and metabolism and subsequently affect lumenal amino acids concentrations. Therefore, follicle growth of Nelore cows was manipulated to produce two experimental groups: large POF and CL (LF-LCL group) and small POF and CL (SF-SCL group). On Day 4 (D4; Experiment 1) and Day 7 (D7; Experiment 2) post GnRH injection to induce ovulation, endometrial tissue and uterine washings were collected post-mortem. Transcript abundance was evaluated by qRT-PCR and amino acid concentrations were quantified in washings by HPLC. On Experiment 1, POF size, plasma E2 concentration on D-1, and plasma concentration of P4 on D4 were 15.70mm&#177;0.43 vs. 11.31mm&#177;0.23 (p&lt;0.01), 2.44pg/ml&#177;0.19 vs. 0.65pg/ml (p&lt;0.01) and 1.40ng/ml&#177;0.23 vs. 0.80ng/ml&#177;0.10 (p&lt;0.01) for the LF-LCL vs. SF-SCL groups, respectively. For Experiment 2, POF size, plasma E2 concentration on D-1 and plasma P4 concentration on D7 were 13.18mm&#177;0.44 vs. 10.63mm&#177;0.30 (p&lt;0.01), 2.30pg/ml&#177;0.57 vs. 0.50pg/ml&#177;0.13 (p&lt;0.01) and 3.68ng/ml&#177;0.38 vs. 2.49ng/ml&#177;0.43 (p=0.04) for the LF-LCL vs. SF-SCL groups, respectively. On D4, abundance of SLC6A6, SLC7A4, SLC17A5, SLC38A1, SLC38A7 and SLCY and on D7, SLC1A4, SLC6A1, SLC6A14, SLC7A4, SLC7A7, SLC7A8, SLC17A5, SLC38A1, SLC38A7, SLC43A2 and DDO was greater in the endometrium of cows from the LF-LCL group (p&lt;0.05). On D4, higher concentrations of taurine, alanine and &#945;-aminobutiric acid were observed in SF-SCL (p&lt;0.05). In contrast, lower concentrations of valine and cystathionine were quantified in D7 uterine washings from SF-SCL cows (p&lt;0.05). On D4, animals from LF-LCL group, associated with greater fertility, presented less amino acid content in uterine secretion but abundance of transporters was compatible to greater transport in comparison to animals from SF-SCL group. This suggests that before embryo moves from oviduct to uterus, amino acids transport and metabolism pathways prioritizes endometrium cells preparation for receiving the embryo but not accumulation in uterine secretions. However, on D7, when the embryo is in direct contact with uterine secretions, genes related to amino acids transport in endometrium and amino acids concentration in histotroph are up-regulated in LF-LCL cows. The latter insights indicate that amino acids metabolism and transport, towards endometrial cells or uterine secretions, might be mechanisms contributing to maternal receptivity.
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Esteroidogênese testicular durante o desenvolvimento sexual pós-natal em Galea spixii (Wagler, 1831) / Testicular steroidogenesis during post-natal sexual development in Galea spixii (Wagler, 1831)

Santos, Paulo Ramos da Silva 04 November 2016 (has links)
O desenvolvimento testicular e a manutenção da espermatogênese são controlados por gonadotrofinas e testosterona, cujos efeitos são modulados por uma rede complexa de fatores produzidos localmente e, entre eles, os estrógenos estão em causa. Uma compreensão da dinâmica dos hormônios esteroides sexuais mostra-se importante para revelar as funções durante o desenvolvimento testicular. Sendo assim, este trabalho teve como objetivo aprofundar os conhecimentos sobre a espermatogênese do Galea spixii, associando a atuação das enzimas do complexo citocromo P450: P450 aromatase e P450c17 (17-&#945;-hidroxilase/17,20-liase) importantes para a biossíntese de hormônios ligados à reprodução durante o desenvolvimento sexual pós-natal. Fragmentos de testículos de preás machos nas fases impúbere, pré-púbere, púbere e pós-púbere foram coletados no Centro de Multiplicação da Universidade Federal Rural do Semiárido, Mossoró, RN, fixados em Paraformoaldeido 4% e RNAlater, e processados para Imunohistoquímica e PCR em tempo real. A expressão gênica das enzimas esteroidogênicas foram cruciais da prépuberdade para a puberdade. Durante as fases do desenvolvimento sexual a enzima P450c17 apresentou imunomarcação positiva apenas nas células de Leydig. A imunomarcação da enzima P450 aromatase foi positiva em diferentes tipos celulares ao longo do desenvolvimento sexual. A síntese de estrógenos no parênquima testicular não ficou restrita às células somáticas, as células germinativas também mostraram capacidade de converter andrógenos em estrógenos / The testis development and maintenance of spermatogenesis are controlled by gonadotropins and testosterone, whose effects are modulated by a complex factor locally produced, and the estrogens are involved. An understanding of the dynamics of sex steroid hormones shown to be important to reveal the functions during testicular development. Thus, the aimed was study the spermatogenesis of Galea spixii, associating the performance of cytochrome P450 complex: P450 aromatase and P450c17 (17-&#945;-hydroxylase / 17,20-lyase) important for the biosynthesis of hormones related to reproduction during postnatal sexual development. Fragments of testes of immature, prepubertal, pubertal and post-pubertal were collected at Centro de Multiplicação da Universidade Federal Rural do Semiárido, Mossoró, RN, fixed in Paraformaldehyde 4% and RNAlater, processed for immunohistochemistry and real time PCR. The steroidogenic enzymes gene expression were significant from prepubertal to pubertal stage. Cytochrome P450c17 expression in testicular parenchyma showed a positive reaction only in Leydig cell clusters. The expression of cytochrome P450 aromatase in testicular parenchyma were different during the sexual development of Galea spixii. During sexual development was observed that estrogen synthesis was not restricted to somatic cells (Leydig cells / Sertoli cells), the germ cells have also shown to be capable to convert androgens into estrogens via aromatase
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Perfis endócrinos peri-ovulatórios influenciam o transporte, metabolismo e disponibilidade de aminoácidos no lúmen uterino de vacas de corte durante o diestro inicial / Pre-ovulatory endocrine profiles influence endometrial amino acids transport, metabolism and availability in the uterine lumen during early diestrus in beef cows

Moana Rodrigues França 16 December 2016 (has links)
Em vacas de corte, folículos pré-ovulatórios (FPO) maiores, maiores concentrações de estradiol (E2) no proestro/estro e progesterona (P4) no diestro favorecem o crescimento do concepto e a fertilidade. Porém, os mecanismos mediados pelos esteroides femininos que influenciam a receptividade uterina ao embrião precisam ser esclarecidos. Os aminoácidos (AA) são componentes das secreções uterinas que são cruciais para a sobrevivência do embrião antes da implantação. A hipótese deste trabalho é que o tamanho do FPO e as concentrações de E2 e P4 modulam a abundância de transcritos relacionados ao transporte e metabolismo de AA no endométrio e afetam a concentração luminal de AA. Para isso, o crescimento folicular de vacas Nelore foi manipulado com o objetivo de formar dois grupos: FPO grande e CL grande (FG-CLG) e FPO pequeno e CL pequeno (FP-CLP). No Dia 4 (D4; Exp 1) e Dia 7 (D7; Exp 2) após a injeção de GnRH para indução da ovulação, foram coletados tecido endometrial e lavado uterino post-mortem. A abundância de transcritos foi avaliada por qRT-PCR e as concentrações de AA nos lavados foram quantificadas por HPLC. No Exp 1, o tamanho do FPO, concentrações plasmáticas de E2 no D-1 e de P4 no D4 foram 15,70mm&#177;0,43 vs. 11,31mm&#177;0,23 (p&lt;0,01), 2,44pg/ml&#177;0,19 vs. 0,65pg/ml (p&lt;0,01) e 1,40ng/ml&#177;0,23 vs. 0,80ng/ml&#177;0,10 (p&lt;0,01) para os grupos FG-CLG vs. FP-CLP, respectivamente. No Exp 2, o tamanho do FPO, concentrações plasmáticas de E2 no D-1 e de P4 no D7 foram 13,18mm&#177;0,44 vs. 10,63mm&#177;0,30 (p&lt;0,01), 2,30pg/ml&#177;0,57 vs. 0,50pg/ml&#177;0,13 (p&lt;0,01) e 3,68ng/ml&#177;0,38 vs. 2,49ng/ml&#177;0,43 (p=0,04) para os grupos FG-CLG vs. FP-CLP, respectivamente. No D4 a abundância de SLC1A4, SLC38A1, SLC6A6, SLC7A4 e SLCY e no D7, SLC1A4, SLC6A1, SLC6A14, SLC7A4, SLC7A8, SLC38A1, SLC38A7, SLC43A2 e DDO foi maior no endométrio dos animais do grupo FG-CLG (p&lt;0,05). No D4, maiores concentrações de taurina, alanina e ácido &#945;-aminobutírico foram observadas no grupo FP-CLP (p&lt;0,05). Em contraste, menores concentrações de valina e cistationina foram encontradas nos lavados uterinos do D7 dos animais do grupo FP-CLP (p&lt;0,05). No D4, os animais do grupo FG-CLG, associado a maior fertilidade, apresentaram menor quantidade de AA nas secreções uterinas, porém, a abundância dos transportadores de AA foi compatível com maior transporte em comparação aos animais do grupo FP-CLP. Esses resultados sugerem que antes do embrião se mover do oviduto ao útero, o transporte e metabolismo dos AA prioriza a preparação das células endometriais para receber o embrião e não o acúmulo nas secreções uterinas. Porém, no D7, quando o embrião está em contato direto com as secreções uterinas, os genes relacionados ao transporte de AA no endométrio e a concentração de AA no histotrofo são estimulados nas vacas do grupo FG-CLG. Portanto o metabolismo e transporte de AA no sentido das células endometriais ou das secreções uterinas pode ser um mecanismo importante para a receptividade materna. / In beef cattle, a large size of the pre-ovulatory follicle (POF) and resulting elevated proestrus/estrus estradiol (E2) and diestrus progesterone (P4) concentrations positively affect conceptus growth and fertility. However, sex-steroid-mediated mechanisms that influence uterine receptivity to the embryo need to be elucidated. Amino acids are important components of maternally-derived secretions that are crucial for embryo survival before implantation. The hypothesis is that the size of the POF, E2 and P4 concentrations modulate endometrial abundance of solute carrier proteins (SLC) transcripts related to AA transport and metabolism and subsequently affect lumenal amino acids concentrations. Therefore, follicle growth of Nelore cows was manipulated to produce two experimental groups: large POF and CL (LF-LCL group) and small POF and CL (SF-SCL group). On Day 4 (D4; Experiment 1) and Day 7 (D7; Experiment 2) post GnRH injection to induce ovulation, endometrial tissue and uterine washings were collected post-mortem. Transcript abundance was evaluated by qRT-PCR and amino acid concentrations were quantified in washings by HPLC. On Experiment 1, POF size, plasma E2 concentration on D-1, and plasma concentration of P4 on D4 were 15.70mm&#177;0.43 vs. 11.31mm&#177;0.23 (p&lt;0.01), 2.44pg/ml&#177;0.19 vs. 0.65pg/ml (p&lt;0.01) and 1.40ng/ml&#177;0.23 vs. 0.80ng/ml&#177;0.10 (p&lt;0.01) for the LF-LCL vs. SF-SCL groups, respectively. For Experiment 2, POF size, plasma E2 concentration on D-1 and plasma P4 concentration on D7 were 13.18mm&#177;0.44 vs. 10.63mm&#177;0.30 (p&lt;0.01), 2.30pg/ml&#177;0.57 vs. 0.50pg/ml&#177;0.13 (p&lt;0.01) and 3.68ng/ml&#177;0.38 vs. 2.49ng/ml&#177;0.43 (p=0.04) for the LF-LCL vs. SF-SCL groups, respectively. On D4, abundance of SLC6A6, SLC7A4, SLC17A5, SLC38A1, SLC38A7 and SLCY and on D7, SLC1A4, SLC6A1, SLC6A14, SLC7A4, SLC7A7, SLC7A8, SLC17A5, SLC38A1, SLC38A7, SLC43A2 and DDO was greater in the endometrium of cows from the LF-LCL group (p&lt;0.05). On D4, higher concentrations of taurine, alanine and &#945;-aminobutiric acid were observed in SF-SCL (p&lt;0.05). In contrast, lower concentrations of valine and cystathionine were quantified in D7 uterine washings from SF-SCL cows (p&lt;0.05). On D4, animals from LF-LCL group, associated with greater fertility, presented less amino acid content in uterine secretion but abundance of transporters was compatible to greater transport in comparison to animals from SF-SCL group. This suggests that before embryo moves from oviduct to uterus, amino acids transport and metabolism pathways prioritizes endometrium cells preparation for receiving the embryo but not accumulation in uterine secretions. However, on D7, when the embryo is in direct contact with uterine secretions, genes related to amino acids transport in endometrium and amino acids concentration in histotroph are up-regulated in LF-LCL cows. The latter insights indicate that amino acids metabolism and transport, towards endometrial cells or uterine secretions, might be mechanisms contributing to maternal receptivity.
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Prolactinemia em indivíduos com deficiência congênita e isolada do hormônio de crescimento / Prolactinemia in deficiecy and congenital isolated growth hormone

Menezes, Menilson 05 April 2013 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Growth hormone (GH) and prolactin share similarities in structure and function. We have previously shown that women with congenital isolated GH deficiency (IGHD) caused by a homozygous mutation in the GHRH receptor gene (GHRHR) (MUT/MUT) have a short reproductive life, with anticipated climacteric. At climacteric, they have lower prolactin levels than normal controls (N/N). Because they are able to breast feed, we hypothesized that this prolactin reduction is limited to climacteric, as result of lower estradiol exposure of the lactotrophs. The purposes of this work were to assess prolactin levels in broader age adults homozygous and heterozygous (MUT/N) for the mutation and in normal controls (N/N), and correlate them with determinants factors and insulin sensitivity. We enrolled 24 GH-naıve MUT/MUT (12 female), 25 MUT/N (14 female), and 25 N/N (11 female) subjects, aged 25 65 years. Anthropometric data and serum prolactin, estradiol, total testosterone, and sex hormone binding globulin (SHBG) were measured. Free testosterone was calculated. Prolactin levels were similar in the threeg groups. In males, testosterone and SHBG levels were higher in MUT/MUT in comparison to N/N. There was no difference in free testosterone among groups. In all 74 individuals, prolactin correlated inversely with age (p.0001) and directly with serum estradiol (p = 0.018). Prolactin levels in subjects with IGHD due to a homozygous GHRHR mutation are similar to heterozygous and normal homozygous, but total testosterone and SHBG are higher in male MUT/MUT, with no difference in free testosterone. The reduced prolactin level is limited to climacteric period, possibly due to reduced estrogen exposure. / O hormônio do crescimento (GH) e a prolactina possuem fortes semelhanças em estrutura e função. Nós demonstramos que as mulheres com nanismo grave devido a deficiência isolada de GH (DIGH), causada por uma mutação homozigótica (c.57 + 1G > A) no gene do receptor de GHRH (MUT/MUT), apresentam uma vida reprodutiva curta, e no momento do climatério têm níveis mais baixos de prolactina do que os contrôles normais (N / N). O fato delas serem capazes de amamentar no menacne, sugeriu a hipótese de que esta redução da prolactina seria limitada a climatério como resultado da redução da menor exposição do estradiol aos lactotrofos. Os objetivos deste trabalho foi avaliar os níveis de prolactina em uma faixa etária mais ampla em indivíduos adultos homozigóticos afetados e heterozigoticos (MUT/N), e correlacioná-los com fatores determinantes e a sensibilidade a insulina. Para tal, um estudo transversal analítico incluiu 74 individuos de ambos os sexos, 24 MUT/MUT (12 mulheres), 25 MUT/N (14 mulheres) e 25 N/N (11 mulheres), com idades entre 25 e 62 anos. Foram obtidos os dados antropoméricos (peso, altura e IMC), os exames hormonais (prolactina sérica, estradiol, testosterona total e SHBG) dosados, sendo a a testosterona livre calculada. Os níveis de prolactina foram semelhantes entre os três grupos. Os níveis de testosterona total e SHBG em individuos do sexo masculino foram maiores no MUT/MUT em comparação com N/N e MUT/N (p < 0,0001 e p < 0,05), respectivamente. Não houve diferença nos níveis de testosterona livre entre os grupos e gêneros. Em todos os 74 indivíduos, a prolactina sérica correlacionou-se inversamente com a idade (p < 0,0001) e diretamente com estradiol (p = 0,018). Conclusões: Os níveis de prolactina nos individuos com DIGH devido a uma mutação homzigotica no GHRHR são semelhantes aos indivíduos heterozigóticos e homozigóticos normais, mas a testosterona total e SHBG são mais elevados nos individuos do sexo masculino no grupo MUT/MUT, sem diferença nos níveis de testosterona livre. O nível reduzido de prolactina é limitado ao periodo do climatério, possivelmente devido a menor exposicção estrogênica.
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Esteroidogênese testicular durante o desenvolvimento sexual pós-natal em Galea spixii (Wagler, 1831) / Testicular steroidogenesis during post-natal sexual development in Galea spixii (Wagler, 1831)

Paulo Ramos da Silva Santos 04 November 2016 (has links)
O desenvolvimento testicular e a manutenção da espermatogênese são controlados por gonadotrofinas e testosterona, cujos efeitos são modulados por uma rede complexa de fatores produzidos localmente e, entre eles, os estrógenos estão em causa. Uma compreensão da dinâmica dos hormônios esteroides sexuais mostra-se importante para revelar as funções durante o desenvolvimento testicular. Sendo assim, este trabalho teve como objetivo aprofundar os conhecimentos sobre a espermatogênese do Galea spixii, associando a atuação das enzimas do complexo citocromo P450: P450 aromatase e P450c17 (17-&#945;-hidroxilase/17,20-liase) importantes para a biossíntese de hormônios ligados à reprodução durante o desenvolvimento sexual pós-natal. Fragmentos de testículos de preás machos nas fases impúbere, pré-púbere, púbere e pós-púbere foram coletados no Centro de Multiplicação da Universidade Federal Rural do Semiárido, Mossoró, RN, fixados em Paraformoaldeido 4% e RNAlater, e processados para Imunohistoquímica e PCR em tempo real. A expressão gênica das enzimas esteroidogênicas foram cruciais da prépuberdade para a puberdade. Durante as fases do desenvolvimento sexual a enzima P450c17 apresentou imunomarcação positiva apenas nas células de Leydig. A imunomarcação da enzima P450 aromatase foi positiva em diferentes tipos celulares ao longo do desenvolvimento sexual. A síntese de estrógenos no parênquima testicular não ficou restrita às células somáticas, as células germinativas também mostraram capacidade de converter andrógenos em estrógenos / The testis development and maintenance of spermatogenesis are controlled by gonadotropins and testosterone, whose effects are modulated by a complex factor locally produced, and the estrogens are involved. An understanding of the dynamics of sex steroid hormones shown to be important to reveal the functions during testicular development. Thus, the aimed was study the spermatogenesis of Galea spixii, associating the performance of cytochrome P450 complex: P450 aromatase and P450c17 (17-&#945;-hydroxylase / 17,20-lyase) important for the biosynthesis of hormones related to reproduction during postnatal sexual development. Fragments of testes of immature, prepubertal, pubertal and post-pubertal were collected at Centro de Multiplicação da Universidade Federal Rural do Semiárido, Mossoró, RN, fixed in Paraformaldehyde 4% and RNAlater, processed for immunohistochemistry and real time PCR. The steroidogenic enzymes gene expression were significant from prepubertal to pubertal stage. Cytochrome P450c17 expression in testicular parenchyma showed a positive reaction only in Leydig cell clusters. The expression of cytochrome P450 aromatase in testicular parenchyma were different during the sexual development of Galea spixii. During sexual development was observed that estrogen synthesis was not restricted to somatic cells (Leydig cells / Sertoli cells), the germ cells have also shown to be capable to convert androgens into estrogens via aromatase
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Perfil dos esteroides gonadais e expressão dos hormônios folículo estimulante (FSH) e luteinizante (LH) durante a inversão sexual de Epinephelus marginatus (Teleostei: Serranidae), hermafrodita protogínico, utilizando-se inibidor de aromatase / Gonadal steroids profile and expression of follicle-stimulating (FSH) and luteinizing (LH) hormones during the sex reversal of Epinephelus marginatus (Teleostei: Serranidae) hermaphroditic protogynous, using aromatase inhibitor

Garcia, Carlos Eduardo de Oliveira 03 August 2012 (has links)
A plasticidade do desenvolvimento gonadal em peixes, que contrasta com os padrões mais estáveis encontrados nos demais vertebrados, deu origem a várias questões intrigantes relativas tanto ao seu significado adaptativo quanto aos fatores genéticos e fisiológicos que modulam o processo. A inversão do sexo em peixes hermafroditas seqüenciais (protândricos ou protogínicos) ocorre em decorrência de diversos fatores, dentre eles, fisiológicos, genéticos e comportamentais podendo ser ainda decorrente do comportamento social. A garoupa verdadeira, Epinephelus marginatus é um peixe teleósteo, hermafrodita protogínico característico do litoral rochoso, maturando primeiramente como fêmeas, e posteriormente, na vida adulta, os ovários são substituídos por testículos, transformando-os em machos reprodutivamente ativos. No presente trabalho foram realizados três experimentos de inversão sexual em condições assistidas, em diferentes estações do ano, utilizando a mesma dose do inibidor de aromatase (IA) letrozole (100&mu;g/Kg) para promover a inversão sexual de E. marginatus visando contribuir e aprimorar o conhecimento dos mecanismos fisiológicos envolvidos nesse processo. O primeiro e o terceiro experimentos foram iniciados na primavera e início da primavera respectivamente e promoveram a inversão sexual com uma diminuição no índice gonadossomático (IGS) nos animais do grupo experimental que apresentaram uma desorganização gonadal peculiar, com lamelas características de ovário, no entanto em seu interior observou-se o compartimento intersticial desenvolvido com cistos de células germinativas masculinas em estágios avançados da espermatogênese, (espermatócitos, espermátides) células de Sertoli e grande quantidade de cistos rompidos com a liberação de espermatozoides no lúmen. Após trinta dias do início do experimento obteve-se um aumento significativo de 11 ceto-testosterona (11KT) e a concentração de estradiol (E2) permaneceu inalterada; com setenta e sete dias após o início do experimento constatou-se uma elevação na concentração de testosterona (T), uma queda nos níveis de 11KT, persistindo a manutenção na concentração de E2. Neste cenário, principalmente as concentrações de andrógenos podem ter ativado a alça de feedback negativo e juntamente com a ativação do sistema da kisspeptina podem ter promovido a ação do GnRH desviando a produção de FSH para LH. Nesse momento o número de cópias obtidas de &beta;FSH na hipófise foi significativamente menor que o número encontrado no grupo controle. Ao observarmos o aumento significativo da concentração plasmática de 17-alfaOHprogesterona podemos sugerir que a ação do GnRH tenha aumentado a secreção do LH, principal gonadotropina que estimula a produção de progestágenos. Os machos invertidos produziram um volume médio de sêmen de 118,20 ± 24,83 &mu;L com motilidade de 90% e densidade espermática de 8,94 ± 4,34 x 109 células mL-1. Não foram obtidas diferenças nas concentrações de proteínas totais plasmática, hepática e musculares. No experimento implantado no verão de 2010 o tratamento não promoveu a inversão sexual, o IGS não apresentou diferença significativa entre os animais tratados com inibidor de aromatase e os animais do grupo controle. Nas gônadas dos animais do grupo experimental foi observada uma ligeira desorganização da arquitetura gonadal com cistos em formação e um número grande de ovócitos em degeneração demonstrando que ao longo do processo de inversão sexual pode haver uma fase de intersexo. Após trinta dias do início do experimento obteve-se um aumento significativo de T e a concentração de E2 permaneceu inalterada. Não foram observadas diferenças significativas entre o número de cópias de &beta;FSH e &beta;LH ao longo do experimento. O resultado obtido para a concentração de proteínas totais do músculo dos animais do grupo experimental apresentou um aumento significativo em relação à concentração encontrada nos animais do grupo controle. Não ocorreu espermiação e a inversão se deu de forma incompleta promovendo indivíduos intersexo. De uma forma geral podemos concluir que o uso de inibidor de aromatase é um método eficaz para promover a inversão sexual em hermafroditas protogínicos como a garoupa verdadeira. O aumento dos andrógenos pode ser o gatilho da inversão sexual com papel fundamental na reestruturação gonadal e formação do tecido germinativo masculino neste processo / The plasticity of gonadal development in fish, which contrasts with the more stable patterns found in other vertebrates, has given rise to several thrilling questions concerning both, its adaptive significance regarding the genetic and physiological factors that modulate the process. The sex inversion in sequential hermaphrodites fish (protandrous or protogynuos) occurs due to several factors, including, physiological, genetic and behavioral, and may also be due to social behavior. The dusky grouper, Epinephelus marginatus is a teleost fish, protogynous hermaphrodite characteristic of rocky bottoms, maturing first as females and later in adult life, the ovaries are replaced by the testes, turning them into reproductively males. In this work three sex inversion experiments were performed in captivity in different seasons of the year, using the same dose of aromatase inhibitor (AI) letrozole (100&mu;g/Kg) to promote sexual inversion in E. marginatus, to contribute and improve the knowledge of the physiological mechanisms involved in this process. The first and third experiments started in the spring and early spring, respectively and promoted sexual inversion with a decrease in the gonadosomatic index (GSI) in the animals from the experimental group, that showed a peculiar disorganized gonadal, with lamellae, characteristic from ovaries, however with an interstitial compartment developed with cysts of male germ cells in advanced stages of spermatogenesis (spermatocytes, spermatids), Sertoli cells and a large amount of cysts ruptured with the release of sperm in the lumen. After thirty days from the beginning of the experiment, there was an increase in 11- ketotestosterone (11KT) levels and an unchanged concentration of estradiol (E2); after seventy-seven days, there was a significant increase in testosterone (T) levels, a decrease in the 11KT levels and the maintenance of E2 plasma concentration. In this point of view, mainly the concentration of androgens may have activated the negative feedback loop and with the activation of the kisspeptin system may have promoted the action of GnRH diverting the production of FSH to LH. At this moment the number of copies of pituitary &beta;FSH produced was ignificantly lower than the number of control group copies. The significant increase in plasma 17- alfaOHprogesterona concentration observed could suggest that the action of GnRH has increased the secretion of LH, the main gonadotropin that stimulates the production of progestogen. Inverted males produced an average volume of semen of 118.20 ± 24.83 &mu;l with 90% motility and sperm density of 8.94 ± 4.34 x 109 cells.ml-1. No differences were obtained at the concentrations of total protein in plasma, liver and muscle. In the experiment established in the summer of 2010, the treatment did not promote sexual inversion, the GSI was not significantly different between animals treated with aromatase inhibitor and the control group. In the gonads of the animals from the experimental group there was a slight disruption of gonadal architecture with cysts in formation and a large number of degenerating oocytes showing that during the process of sex inversion may be a phase of intersex. Thirty days after the beginning of the experiment there was a significant increase of T and E2 concentration remained unchanged. No significant differences were observed between the number of copies of &beta;FSH and &beta;LH throughout this experiment. The result obtained for the total protein concentration of the muscle in experimental group showed a significant increase compared with the control animals. There was no spermiation and the sex inversion occurred incompletely, with the presence of intersex individuals. In general we could conclude that the use of an aromatase inhibitor is an effective method to promote the sex inversion in hermaphroditic protogynous as the groupers. The increase of androgens could trigger the sex inversion exerting an important role in gonadal restructuring and the development of male germ tissue in the process
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Dosagem de hormônios esteroides sexuais em camada de gordura subcutânea de toninha, Pontoporia blainvillei (Cetartiodactyla; Pontoporiidae), do litoral de São Paulo, Brasil. /

Ribeiro, Vanessa Lanes January 2019 (has links)
Orientador: Carolina Pacheco Bertozzi / Abstract: The Franciscana dolphin (Pontoporia blanvillei) is a small odontocete impacted by anthropic activities (bycatch, habitat degradation). The hormonal measurement in biological matrices (feces, urine, blubber, milk, saliva, blow) has been increasingly used in aquatic mammals for certain reproductive parameters. The present study validated the method of extraction and measurement of testosterone and progesterone in blubber kept in two different temperatures (-20°C and -196°C), besides correlating the hormone concentration with gender, sexual maturity, age, stage of development, body length and occurrence of pregnancy. The carcasses were collected from stranded and bycatch dolphins of the coast of São Paulo. Blubber samples were collected and frozen at -20°C (n=101) and -196°C (liquid nitrogen) (n=28). The extraction was performed with a method described in literature and the hormonal analyses were done by enzyme immunoassay for the two hormones. An analysis was performed on two units of hormone concentration (ng/g and ng/mg). The inter-assay coefficient of variation was 6.89% for progesterone and 1.67% for testosterone, the intra-assay coefficient of variation was 7.82% for progesterone and 3.29% for testosterone. The progesterone assay presented parallelism F1.5= 0.87, p= 0.45 and testosterone presented F1.5= 3.79, p= 0.11. The mean extraction efficiency was 66% for progesterone and 70% for testosterone. The method of extraction and hormonal analysis was feasible for Pontoporia ... (Complete abstract click electronic access below) / Resumo: A toninha (Pontoporia blanvillei) é um pequeno odontoceto impactado pelas atividades antrópicas (capturas acidentais, degradação de habitat). A dosagem hormonal em diferentes matrizes (fezes, urina, tecido adiposo, leite, saliva, borrifo) tem sido cada vez mais utilizada em mamíferos aquáticos para determinar parâmetros reprodutivos. O objetivo deste estudo foi validar o método de extração e mensuração de testosterona e progesterona em camada de gordura subcutânea de carcaças de toninha armazenadas em duas temperaturas (-20°C e -196ºC), além de correlacionar as dosagens com parâmetros de sexo, maturidade gonadal, idade, estágio de desenvolvimento, comprimento total e ocorrência de prenhez. As amostras foram colhidas de carcaças provenientes de encalhe e captura acidental do litoral de São Paulo. Foram colhidos fragmentos de gordura, armazenados em freezer a -20°C (n=101) e em nitrogênio líquido (-196ºC) (n=28). A extração hormonal foi realizada com modificações a partir do método descrito em literatura e a dosagem foi feita por enzimaimunoensaio para os dois hormônios. Os resultados das análises estatísticas foram expressos em duas unidades de concentração de hormônio (ng/g e ng/mg). O coeficiente de variação inter-ensaio foi de 6,89% para progesterona e 1,67% para testosterona, o coeficiente de variação intra-ensaio foi de 7,82% para progesterona e 3,29% para testosterona. Os resultados do paralelismo para o ensaio de progesterona foi F1,5 =0,87 e p=0,45 e para testosterona ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Mestre
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Caracterização do epitelio germinativo das femes e machos de Gymnotus sp., e perfil hormonal durante o ciclo reprodutivo (Teleostei, Ostariophysi, Gymnotiformes) / Characterization of the female and male germinal epithelium of the Gymnotus sp., and the hormonal profile during the reproductive cycle (Teleostei, Ostariophysi, Gymnotiformes)

França, Gisleine Fernanda 03 December 2010 (has links)
Orientador: Irani Quagio-Grassiotto / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-15T21:34:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Franca_GisleineFernanda_D.pdf: 12888107 bytes, checksum: b5adf2302500a4a5bb3ee0ced3071f53 (MD5) Previous issue date: 2010 / Resumo: Gymnotiformes, os peixes faca, constituem um importante componente da fauna Neotropical de água doce das Américas Central e do Sul. Este grupo compreende mais de 100 espécies válidas, distribuídas em 27 gêneros. Gymnotus sp., representante da família Gymnotidae, é conhecido regionalmente como tuvira, morenita, ituí ou sarapó. Apesar do fato que a dinâmica reprodutiva, morfologia do aparelho reprodutor e a histologia das gonâdas de Gymnotus sp. terem sido abordadas por alguns autores, informações detalhadas das alterações histológicas e fisiológicas durante o ciclo reprodutivo não estão disponíveis. Considerando a importância deste grupo de peixes na região Neotropical, o ciclo reprodutivo de Gymnotus sp. foi reavaliado. Obteve-se, além disto, as concentrações plasmáticas dos esteróides, dados da histologia gonadal, imunocitoquímicos, de atividade enzimatica e proliferação celular. As gônadas de Gymnotus sp. localizam-se ventralmente na cavidade celomática e são conectadas por longos ductos à papila urogenital e que tem posição anterior no corpo do animal. Ovários são fundidos, e a morfologia interna de ambos, ovário e testículo, não diferem de outros Ostariophysi . O ciclo reprodutivo em fêmeas e machos foi dividido em cinco fases, de acordo com uma nova abordagem do desenvolvimento das células germinativas. Esta classificação, desenvolvida para ser universal, para ovário assim como para o testículo, melhor expressa as alterações histológicas durante o ciclo reprodutivo em Gymnotus sp.. A relação entre o índice gonadossomático e características histológicas nas fases reprodutivas foi realizada. As concentrações plasmáticas de estradiol e 11-cetotestosterona foram pouco variáveis em fêmeas, possuindo, ambos, tendência a maiores valores no início do ciclo reprodutivo e em animais com ovários possuindo oócitos aptos a desova. As concentrações de testosterona se elevam conforme o ovário desenvolve-se, sugerindo uma possível relação do hormônio com o desenvolvimento dos folículos. As células da teça responderam positivamente à localização da enzima 3? hidroxiesteróide desidrogenase que está de acordo com as concentrações plasmáticas da testosterona. Inesperado e nunca reportado para os Teleostei, as células foliculares também reagem a detecção da 3? hidroxiesteróide desidrogenase. Em machos as concentrações plasmáticas de estradiol permanecem, praticamente, constantes durante todo o ciclo reprodutivo. A concentração plasmática de 11- cetotestosterona possui tendência a concentrações elevadas no início do ciclo, com uma queda gradual até a fase de maturação final, quando há nova elevação. O perfil hormonal da testosterona é semelhante aos dados de proliferação de espermatogônias secundárias, sugerindo uma possível relação entre as concentrações hormonais e os eventos proliferativos. Juntos concentração plasmática de esteróides, histologia gonadal, imunocitoquímica, atividade enzimática e detecção de proliferação celular forneceram uma nova compreensão do ciclo reprodutivo em Gymnotus. / Abstract: Gymnotiformes, the American knifefish, constitute an important component of the Neotropical freshwater fauna in the Central and South America. This group comprises more than 100 valid species, divided in 27 genera. Gymnotus sp., a representative of the family Gymnotidae, regionally known as tuvira, morenita, ituí or sarapó, is the best known gymnotid. Despite the fact that reproductive dynamic, morphology of the reproductive systems and the gonadal histology of Gymnotus sp. have been studied by some authors, detailed information on histological and physiological changes of the gonads along the reproductive cycle are not available. Considering the importance of this group of fish in the Neotropical region, the reproductive cycle of Gymnotus sp. has been reevaluated. Besides plasma steroids concentration along the reproductive cycle, data from gonadal histology, imunocitochemistry, enzymatic activity and cell proliferation were obtained. Gonads of Gymnotus sp. are ventrally located in the coelomic cavity and connected by long ducts to the urogenital papilla which has an anterior position in the animal body. Ovaries are fused, and the internal morphology of both, ovary and testis, do not differ from other ostariophysians. The reproductive cycle in females and males was divided in five phases, according to a new approach from the germ cells development. This classification, developed to be universal, for ovary as well as for testis better express the histological alterations during reproductive cycle in Gymnotus sp. The relation between the gonadossomatic index and the histological characteristics of the reproductive phases was done. Plasma concentrations of estradiol and 11-ketotestosterone were low variable in females, having, both, a tendency to high values in the beginning of the reproductive cycle and in animal's ovary with oocytes able to spawn. Testosterone concentration increasingly elevate as ovary develops, suggesting a possible relation with the follicles growth. The cal cells positivity for the enzymatic detection of 3? hidroxisteroid desidrogenase is in agreement with the plasma concentration of testosterone. Unexpected and never reported in Teleostei also the follicle cells react to the enzimatic detection of the 3? hidroxisteroid desidrogenase. In males, the plasma concentrations of estradiol remain approximatly constant along the reproductive cycle. Plasma concentration of 11-ketotestosterone tends to be high at the beginning of the cycle, with a gradual decrease at the final maturation phase, in which there is a new elevation. The highest concentration of testosterone along the male reproductive cycle coincids with the secondary spermatogonia proliferation, suggesting a possible relation between the concentration of this hormone and the proliferative events. Together plasma steroids concentration, gonadal histology, imunocitochemistry, enzymatic activity and detection of cell proliferation provide a new compreension of the reproductive cycle in Gymnotus. / Doutorado / Biologia Celular / Doutor em Biologia Celular e Estrutural

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