• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 16
  • Tagged with
  • 16
  • 16
  • 15
  • 13
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 2
  • 2
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

Tolerância ao calor em ovinos das raças Santa Inês, Dorper e Merino Branco / Heat tolerance of Santa Inês, Dorper and White Merino sheep breeds

Amadeu, Cláudia Caroline Barbosa 28 February 2012 (has links)
O objetivo deste estudo foi avaliar a tolerância ao calor de ovinos de corte das raças Santa Inês, Dorper e Merino Branco através do teste de capacidade termolítica (exposição ao sol). Foram utilizadas um total de 97 fêmeas vazias, com idade média de 3 anos. O estudo decorreu no verão, onde foram registradas as variáveis fisiológicas temperatura retal (TR), temperatura superficial (TS), frequência respiratória (FR), mensuradas depois de duas horas sob a sombra (1), uma hora sob o sol (2), quinze (3) e trinta (4) minutos após a exposição ao sol, e a taxa de sudação (Sud), no tempo 2. Posteriormente foram realizadas observações de comportamento a pasto durante três dias, no período das 11 às 14 horas, para as variáveis: tempo ao sol; tempo em pé; pastejo/alimentação, ruminação e ócio. As médias de TR1 foram semelhantes para as ovelhas Santa Inês e Dorper e superior para as ovelhas Merino Branco (P<0,05). Para TR2, TR3 e TR4 as ovelhas da raça Merino Branco tiveram os maiores valores, seguidos das ovelhas da raça Santa Inês e com os menores aumentos de temperatura retal nas ovelhas da raça Dorper (P<0,05). Estes resultados refletiram na capacidade termolítica individual, sendo menor para a raça Santa Inês (P<0,05). Após exposição ao sol observaram-se diferenças entre as TS, sendo as da raça Merino Branco mais elevadas, seguidas pelas da raça Dorper e da Santa Inês (P<0,05). A raça Merino Branco apresentou as maiores FR, seguida das raças Dorper e Santa Inês, todas diferentes entre si (P<0,05). Todos os animais expostos por uma hora ao sol apresentaram aumento nas TR, TS e FR (P<0,05), e se aproximaram dos níveis encontrados antes da exposição ao sol após trinta minutos de descanso sob a sombra (Santa Inês e Dorper P<0,05; Merino Branco P>0,05). A taxa média de sudação para as ovelhas da raça Santa Inês foi superior a encontrada para as ovelhas da raça Dorper (P<0,05). Houve diferença entre os animais dentro de cada raça (P<0,05), confirmando a hipótese de grande variabilidade entre os indivíduos e diferenças entre as raças. Com relação ao comportamento, as ovelhas da raça Santa Inês continuaram em pastejo mesmo nas horas mais quentes do dia, tendo sido encontrada uma correlação positiva de 0,64 entre a capacidade termolítica individual e o pastejo ao sol, enquanto as ovelhas da raça Dorper preferencialmente permaneceram à sombra devido ao manejo semiconfinado. No presente trabalho o tipo de manejo alimentar influenciou no tempo de uso da sombra. Sob as condições climáticas encontradas no experimento os animais estudados tiveram seus parâmetros fisiológicos alterados devido à exposição ao sol, e os animais das raças Dorper e Merino Branco mostraram maior capacidade termolítica do que os animais da raça Santa Inês, sendo este um fator que pode influenciar na tolerância ao calor individual. / The aim of this study was to evaluate the heat tolerance of three meat sheep breeds, Santa Ines, Dorper and White Merino using Thermolysis capacity test. 97 non pregnant females (3 years old) were used in the study that took place in the summer. Physiological variables as rectal temperature (RT), surface temperature (ST), respiratory rate (RR) were measured after two hours under the shade (1), after one hour under the sun (2), fifteen (3) and thirty (4) minutes after sun exposure, and sweating rate (SR) on time 2. Were also collected behavioral data during three days in the period from 11:00 to 14:00 hours: say in the sun, standing posture, eating, ruminating and idling. RT1 means were equal Santa Ines and Dorper, and greater for White Merino (P<0.05). White Merino also had greater values for RT2, RT3 e RT4, followed by Santa Ines and Dorper (P<0.05). These results reflected the thermolysis capacity, being lower for Santa Ines breed (P<0.05). After sun exposure differences between ST were observed, and greater values were found for White Merino, followed by Dorper and Santa Ines breeds (P<0.05). In the same way, White Merino had the highest RR, followed by Dorper, which had higher RR compared to Santa Ines (P<0.05). All animals exposed to the sun for an hour showed increased RT, ST, RR values (P<0.05), and approached the levels found before exposure to the sun after thirty minutes of rest in the shade (Santa Ines and Dorper P<0.05; White Merino P>0.05). Sweating rate for Santa Ines breed was higher than those found for Dorper breed (P<0.05). There were differences among animals within each race (P<0.05), confirming the hypothesis of great variability among individuals and differences between the breeds. With respect to behavior, Santa Ines ewe grazed even during the hottest hours of the day, and a positive correlation of 0.64 between the individual thermolysis capacity and grazing in the sun was found, while the Dorper ewes remained preferentially under the shade due to the semi-confined management. In the present study, feedin management influenced the time under the shade. Under experimental climatic conditions, the studied ewes had theirs physiological parameters increased due to sun exposure, and Dorper and White Merino breeds showed a greater thermolisys capacity than the animals of the Santa Ines breed, which is a factor that can influence individual heat tolerance.
2

Tolerância ao calor em ovinos das raças Santa Inês, Dorper e Merino Branco / Heat tolerance of Santa Inês, Dorper and White Merino sheep breeds

Cláudia Caroline Barbosa Amadeu 28 February 2012 (has links)
O objetivo deste estudo foi avaliar a tolerância ao calor de ovinos de corte das raças Santa Inês, Dorper e Merino Branco através do teste de capacidade termolítica (exposição ao sol). Foram utilizadas um total de 97 fêmeas vazias, com idade média de 3 anos. O estudo decorreu no verão, onde foram registradas as variáveis fisiológicas temperatura retal (TR), temperatura superficial (TS), frequência respiratória (FR), mensuradas depois de duas horas sob a sombra (1), uma hora sob o sol (2), quinze (3) e trinta (4) minutos após a exposição ao sol, e a taxa de sudação (Sud), no tempo 2. Posteriormente foram realizadas observações de comportamento a pasto durante três dias, no período das 11 às 14 horas, para as variáveis: tempo ao sol; tempo em pé; pastejo/alimentação, ruminação e ócio. As médias de TR1 foram semelhantes para as ovelhas Santa Inês e Dorper e superior para as ovelhas Merino Branco (P<0,05). Para TR2, TR3 e TR4 as ovelhas da raça Merino Branco tiveram os maiores valores, seguidos das ovelhas da raça Santa Inês e com os menores aumentos de temperatura retal nas ovelhas da raça Dorper (P<0,05). Estes resultados refletiram na capacidade termolítica individual, sendo menor para a raça Santa Inês (P<0,05). Após exposição ao sol observaram-se diferenças entre as TS, sendo as da raça Merino Branco mais elevadas, seguidas pelas da raça Dorper e da Santa Inês (P<0,05). A raça Merino Branco apresentou as maiores FR, seguida das raças Dorper e Santa Inês, todas diferentes entre si (P<0,05). Todos os animais expostos por uma hora ao sol apresentaram aumento nas TR, TS e FR (P<0,05), e se aproximaram dos níveis encontrados antes da exposição ao sol após trinta minutos de descanso sob a sombra (Santa Inês e Dorper P<0,05; Merino Branco P>0,05). A taxa média de sudação para as ovelhas da raça Santa Inês foi superior a encontrada para as ovelhas da raça Dorper (P<0,05). Houve diferença entre os animais dentro de cada raça (P<0,05), confirmando a hipótese de grande variabilidade entre os indivíduos e diferenças entre as raças. Com relação ao comportamento, as ovelhas da raça Santa Inês continuaram em pastejo mesmo nas horas mais quentes do dia, tendo sido encontrada uma correlação positiva de 0,64 entre a capacidade termolítica individual e o pastejo ao sol, enquanto as ovelhas da raça Dorper preferencialmente permaneceram à sombra devido ao manejo semiconfinado. No presente trabalho o tipo de manejo alimentar influenciou no tempo de uso da sombra. Sob as condições climáticas encontradas no experimento os animais estudados tiveram seus parâmetros fisiológicos alterados devido à exposição ao sol, e os animais das raças Dorper e Merino Branco mostraram maior capacidade termolítica do que os animais da raça Santa Inês, sendo este um fator que pode influenciar na tolerância ao calor individual. / The aim of this study was to evaluate the heat tolerance of three meat sheep breeds, Santa Ines, Dorper and White Merino using Thermolysis capacity test. 97 non pregnant females (3 years old) were used in the study that took place in the summer. Physiological variables as rectal temperature (RT), surface temperature (ST), respiratory rate (RR) were measured after two hours under the shade (1), after one hour under the sun (2), fifteen (3) and thirty (4) minutes after sun exposure, and sweating rate (SR) on time 2. Were also collected behavioral data during three days in the period from 11:00 to 14:00 hours: say in the sun, standing posture, eating, ruminating and idling. RT1 means were equal Santa Ines and Dorper, and greater for White Merino (P<0.05). White Merino also had greater values for RT2, RT3 e RT4, followed by Santa Ines and Dorper (P<0.05). These results reflected the thermolysis capacity, being lower for Santa Ines breed (P<0.05). After sun exposure differences between ST were observed, and greater values were found for White Merino, followed by Dorper and Santa Ines breeds (P<0.05). In the same way, White Merino had the highest RR, followed by Dorper, which had higher RR compared to Santa Ines (P<0.05). All animals exposed to the sun for an hour showed increased RT, ST, RR values (P<0.05), and approached the levels found before exposure to the sun after thirty minutes of rest in the shade (Santa Ines and Dorper P<0.05; White Merino P>0.05). Sweating rate for Santa Ines breed was higher than those found for Dorper breed (P<0.05). There were differences among animals within each race (P<0.05), confirming the hypothesis of great variability among individuals and differences between the breeds. With respect to behavior, Santa Ines ewe grazed even during the hottest hours of the day, and a positive correlation of 0.64 between the individual thermolysis capacity and grazing in the sun was found, while the Dorper ewes remained preferentially under the shade due to the semi-confined management. In the present study, feedin management influenced the time under the shade. Under experimental climatic conditions, the studied ewes had theirs physiological parameters increased due to sun exposure, and Dorper and White Merino breeds showed a greater thermolisys capacity than the animals of the Santa Ines breed, which is a factor that can influence individual heat tolerance.
3

Produção in vitro de embriões em Bos indicus sob estresse calórico / In vitro embryos yield in heat-stressed Bos indicus

Torres Júnior, José Ribamar de Sousa 05 June 2007 (has links)
Dez vacas Gir foram adaptadas em tie-stall por 28 dias (Fase I/ pré-tratamento/ dias -28 a -1), sendo submetidas a duas sessões de OPU (dias -14 e -7). Na Fase II (tratamento/ dias 0 a 28) as mesmas foram divididas em Controle (GC/n=5) e Estresse (GE/n=5). O GC permaneceu em normotermia e o GE foi submetido a estresse calórico (EC) em câmara climática com temperatura e umidade controladas [38°C e 80% UR (DIA); 30°C e 80% UR (NOITE)], por 28 dias, procendendo-se, nesta fase, cinco OPU/fêmea. Na Fase III (pós-tratamento / dias 28 a 147) todas as fêmeas retornaram à normotermia (ambiente), sendo realizadas mais 17 OPU/fêmea. Diariamente foram registradas as temperaturas de bulbo seco (TBS) e úmido (TBU) e o índice de temperatura e umidade (ITU). As respostas fisiológicas avaliadas foram consumo de matéria seca (CMS), freqüência respiratória (FR), temperatura retal (TR), temperatura cutânea (TC), taxa de sudação (TS) e concentrações de cortisol e progesterona (P4). Fase luteínica foi definida como o período compreendido entre colheitas com P4 <1,0ng/mL. Semanalmente, com auxílio de um ultra-som (Scanner 200s) equipado com transdutor setorial intravaginal de 7,5MHz, foram aferidas a população folicular e o diâmetro dos dois maiores folículos. Em seguida, os folículos &ge;3mm foram puncionados e os oócitos recuperados foram avaliados morfologicamente, selecionados, maturados, fertilizados e cultivados in vitro. Os efeitos das variáveis classificatórias (animal, tratamento, fase e semana/sessão de OPU) sobre as variáveis resposta, e suas interações, foram analisadas por ANOVA para medidas repetidas no tempo (PROC MIXED do SAS®) e pelo teste de Qui-quadrado, com significância de 5%. Um animal foi excluído do GE após seis sessões, permanecendo somente quatro animais no GE e cinco no GC. O ITU durante o tratamento foi aumentado no GE em relação ao GC (93,1±0,15 vs. 73,6±0,5, respectivamente; P<0,05), acompanhado de uma elevação altamente significativa na FR, TR e TC (P<0,0001), caracterizando EC efetivo no grupo tratado. Na Fase II o GE apresentou CMS inferior ao GC (6,9±0,2 vs. 8,0±0,3, respectivamente; P<0,05). Nas fases pré e pós-estresse todas as variáveis climáticas e fisiológicas foram similares (P>0,05) entre tratamentos. Não houve efeito do EC na TS e nas concentrações de cortisol. O EC ocasionou longos períodos de aciclicidade (P4 <1ng/mL) e ciclos de curta duração (GE; 37,5% vs. GC; 8,6%; P<0,001). Houve efeito de sessão de OPU, mas não de tratamento no número de folículos visualizados e CCO\'s recuperados. Houve aumento no diâmetro folicular e codominância no GE. O percentual de CCO\'s selecionados para MIV e a taxa de clivagem não sofreram efeito do EC, contudo houve efeito imediato e tardio na taxa de produção de blastocistos, sendo de 35,5% no GE vs. 25,0% no CG (P=0,15) na fase II, e 27,2% vs. 13,3% (P<0,05) para os respectivos grupos, na fase III. De acordo com os dados aqui apresentados conclui-se que o EC em Bos indicus afetou negativamente a dinâmica ovariana, ocasionando falha no mecanismo de dominância folicular e diminuição na produção in vitro de embriões por um período superior a 105 dias. / Ten Gir (Bos indicus) cows were kept in tie-stalls for 28 days (Phase I/ before-trial/ days -28 to -1). Cows were submitted to two OPU sessions (days -14 and -7). In Phase II (trial/ days 0 to 28), cows were divided in Control (C/n=5) and Heat-stressed (HS/n=5). The CG remained in thermoneutral environment and the HS was kept under heat-stress in environmental chamber with controlled temperature and humidity [38°C and 80%UR (DAY), 30°C and 80%UR (NIGHT)], for 28 days. During this phase five OPU sessions were accomplished. In Phase III (post-trial/ days 28 to 147) all cows returned to thermoneutral environmental temperatures and 17 OPU sessions were performed. The dry (DBT) and humid (HBT) bulb temperatures were daily measured and obtained the temperature-humidity index (THI). Physiological responses as dry matter intake (DMI), respiratory frequency (RF), rectal temperature (RT), skin temperature (ST), sweating rate (SR), plasma cortisol and progesterone (P4) were assessed. Luteal phase was defined as the period between two samples with P4 below 1.0ng/mL. Once a week, prior to OPU procedure, the number of follicles in the ovary and the diameter of the two biggest follicles were evaluated using an ultrasound (Scanner 200s, 7.5MHz sectorial probe). Subsequently, all follicles &ge;3mm were aspirated and the oocytes morphologically evaluated, selected, maturated, fertilized and cultivated for embryo production in vitro. The effects of independent variables (cow, treatment, phase, and week/OPU session) on the dependent variables were analyzed by ANOVA for repeated measures (PROC MIXED of SAS®) and by Chi-square test, both with a significance level of 5%. One animal was excluded from HS after sixth session, having remained four vs. five cows for CG and HS groups respectively. The THI increased during heat-stress treatment (93.1 ± 0.15 vs. 73.6 ± 0.5 for HS and CG respectively, P<0.05), simultaneously to a significant increase in RF, RT and ST (P<0.0001). It was characterized as effective heat-stress on the treated cows. In phase II the HS showed lower DMI than CG (6.9±0.2 vs. 8.0±0.3 respectively, P<0.05). All environmental and physiologic variables were similar (P>0.05) between treatments in the periods before and post heat-stress. There was no effect of heat-stress on SR and cortisol levels. The HS treatment induced to longer periods of ovarian inactivity (P4 <1ng/mL) as well as short cycles (HS, 37.5% vs. CG, 8.6%, P<0.001). There was effect of OPU session but not of treatment on number of visualized follicles or recovered oocytes. The diameter of the biggest follicles and incidence of codominance increased in HS treatment (P<0.05). Moreover, there was no effect of heat-stress on percentage of COCs selected to IVF or cleaved. However, immediate and delayed effects were observed on blastocists yield (35.5% vs. 25.0%, P=0.15, for CG and HS groups on the phase II and 27.2% vs. 13.3%, P<0.05, for respective groups on the phase III). Our results suggest that the ovarian dynamics of Bos indicus cattle was affected by heat-stress exposure, showing failures on follicular dominance and on in vitro embryos yield for at least 105 days after the heat-stress subside.
4

Produção in vitro de embriões em Bos indicus sob estresse calórico / In vitro embryos yield in heat-stressed Bos indicus

José Ribamar de Sousa Torres Júnior 05 June 2007 (has links)
Dez vacas Gir foram adaptadas em tie-stall por 28 dias (Fase I/ pré-tratamento/ dias -28 a -1), sendo submetidas a duas sessões de OPU (dias -14 e -7). Na Fase II (tratamento/ dias 0 a 28) as mesmas foram divididas em Controle (GC/n=5) e Estresse (GE/n=5). O GC permaneceu em normotermia e o GE foi submetido a estresse calórico (EC) em câmara climática com temperatura e umidade controladas [38°C e 80% UR (DIA); 30°C e 80% UR (NOITE)], por 28 dias, procendendo-se, nesta fase, cinco OPU/fêmea. Na Fase III (pós-tratamento / dias 28 a 147) todas as fêmeas retornaram à normotermia (ambiente), sendo realizadas mais 17 OPU/fêmea. Diariamente foram registradas as temperaturas de bulbo seco (TBS) e úmido (TBU) e o índice de temperatura e umidade (ITU). As respostas fisiológicas avaliadas foram consumo de matéria seca (CMS), freqüência respiratória (FR), temperatura retal (TR), temperatura cutânea (TC), taxa de sudação (TS) e concentrações de cortisol e progesterona (P4). Fase luteínica foi definida como o período compreendido entre colheitas com P4 <1,0ng/mL. Semanalmente, com auxílio de um ultra-som (Scanner 200s) equipado com transdutor setorial intravaginal de 7,5MHz, foram aferidas a população folicular e o diâmetro dos dois maiores folículos. Em seguida, os folículos &ge;3mm foram puncionados e os oócitos recuperados foram avaliados morfologicamente, selecionados, maturados, fertilizados e cultivados in vitro. Os efeitos das variáveis classificatórias (animal, tratamento, fase e semana/sessão de OPU) sobre as variáveis resposta, e suas interações, foram analisadas por ANOVA para medidas repetidas no tempo (PROC MIXED do SAS®) e pelo teste de Qui-quadrado, com significância de 5%. Um animal foi excluído do GE após seis sessões, permanecendo somente quatro animais no GE e cinco no GC. O ITU durante o tratamento foi aumentado no GE em relação ao GC (93,1±0,15 vs. 73,6±0,5, respectivamente; P<0,05), acompanhado de uma elevação altamente significativa na FR, TR e TC (P<0,0001), caracterizando EC efetivo no grupo tratado. Na Fase II o GE apresentou CMS inferior ao GC (6,9±0,2 vs. 8,0±0,3, respectivamente; P<0,05). Nas fases pré e pós-estresse todas as variáveis climáticas e fisiológicas foram similares (P>0,05) entre tratamentos. Não houve efeito do EC na TS e nas concentrações de cortisol. O EC ocasionou longos períodos de aciclicidade (P4 <1ng/mL) e ciclos de curta duração (GE; 37,5% vs. GC; 8,6%; P<0,001). Houve efeito de sessão de OPU, mas não de tratamento no número de folículos visualizados e CCO\'s recuperados. Houve aumento no diâmetro folicular e codominância no GE. O percentual de CCO\'s selecionados para MIV e a taxa de clivagem não sofreram efeito do EC, contudo houve efeito imediato e tardio na taxa de produção de blastocistos, sendo de 35,5% no GE vs. 25,0% no CG (P=0,15) na fase II, e 27,2% vs. 13,3% (P<0,05) para os respectivos grupos, na fase III. De acordo com os dados aqui apresentados conclui-se que o EC em Bos indicus afetou negativamente a dinâmica ovariana, ocasionando falha no mecanismo de dominância folicular e diminuição na produção in vitro de embriões por um período superior a 105 dias. / Ten Gir (Bos indicus) cows were kept in tie-stalls for 28 days (Phase I/ before-trial/ days -28 to -1). Cows were submitted to two OPU sessions (days -14 and -7). In Phase II (trial/ days 0 to 28), cows were divided in Control (C/n=5) and Heat-stressed (HS/n=5). The CG remained in thermoneutral environment and the HS was kept under heat-stress in environmental chamber with controlled temperature and humidity [38°C and 80%UR (DAY), 30°C and 80%UR (NIGHT)], for 28 days. During this phase five OPU sessions were accomplished. In Phase III (post-trial/ days 28 to 147) all cows returned to thermoneutral environmental temperatures and 17 OPU sessions were performed. The dry (DBT) and humid (HBT) bulb temperatures were daily measured and obtained the temperature-humidity index (THI). Physiological responses as dry matter intake (DMI), respiratory frequency (RF), rectal temperature (RT), skin temperature (ST), sweating rate (SR), plasma cortisol and progesterone (P4) were assessed. Luteal phase was defined as the period between two samples with P4 below 1.0ng/mL. Once a week, prior to OPU procedure, the number of follicles in the ovary and the diameter of the two biggest follicles were evaluated using an ultrasound (Scanner 200s, 7.5MHz sectorial probe). Subsequently, all follicles &ge;3mm were aspirated and the oocytes morphologically evaluated, selected, maturated, fertilized and cultivated for embryo production in vitro. The effects of independent variables (cow, treatment, phase, and week/OPU session) on the dependent variables were analyzed by ANOVA for repeated measures (PROC MIXED of SAS®) and by Chi-square test, both with a significance level of 5%. One animal was excluded from HS after sixth session, having remained four vs. five cows for CG and HS groups respectively. The THI increased during heat-stress treatment (93.1 ± 0.15 vs. 73.6 ± 0.5 for HS and CG respectively, P<0.05), simultaneously to a significant increase in RF, RT and ST (P<0.0001). It was characterized as effective heat-stress on the treated cows. In phase II the HS showed lower DMI than CG (6.9±0.2 vs. 8.0±0.3 respectively, P<0.05). All environmental and physiologic variables were similar (P>0.05) between treatments in the periods before and post heat-stress. There was no effect of heat-stress on SR and cortisol levels. The HS treatment induced to longer periods of ovarian inactivity (P4 <1ng/mL) as well as short cycles (HS, 37.5% vs. CG, 8.6%, P<0.001). There was effect of OPU session but not of treatment on number of visualized follicles or recovered oocytes. The diameter of the biggest follicles and incidence of codominance increased in HS treatment (P<0.05). Moreover, there was no effect of heat-stress on percentage of COCs selected to IVF or cleaved. However, immediate and delayed effects were observed on blastocists yield (35.5% vs. 25.0%, P=0.15, for CG and HS groups on the phase II and 27.2% vs. 13.3%, P<0.05, for respective groups on the phase III). Our results suggest that the ovarian dynamics of Bos indicus cattle was affected by heat-stress exposure, showing failures on follicular dominance and on in vitro embryos yield for at least 105 days after the heat-stress subside.
5

Balanços eletrolíticos na dieta de poedeiras em segundo ciclo sob altas temperaturas. /

Cavalhieri, Jéssica Pinoti January 2018 (has links)
Orientador: Rosemeire da Silva Filardi / Resumo: Em diversas regiões do Brasil, o desempenho das aves é afetado negativamente pelas variações climáticas. Altas temperaturas associadas a alta umidade relativa do ar determinam muitas alterações fisiológicas, dentre elas os distúrbios acidobásicos, diminuição no desempenho produtivo das aves e na qualidade externa dos ovos. Dentro desta problemática, o estudo avaliou os efeitos de níveis do balanço parcial de cátions-ânions na dieta (Na+ + K+ - Cl-), balanço eletrolítico (BE), sobre as respostas produtivas, qualidade dos ovos, hemograma e parâmetros bioquímicos de poedeiras comerciais em segundo ciclo de produção, mantidas em condições de altas temperaturas e umidade. Cento e vinte e oito poedeiras comerciais em segundo ciclo produtivo, com 122 semanas de idade, foram distribuídas em um delineamento inteiramente casualizado em esquema de parcelas subdivididas, onde ciclo foi considerado como apenas uma medida repetida no tempo, composto por quatro balanços eletrolíticos (170, 220, 270, 320 mEq.kg-1), quatro repetições de oito aves cada em quatro ciclos de 14 dias, perfazendo um total de 56 dias de experimento. Ao final do experimento foram obtidas amostras sanguíneas de duas aves por parcela para determinar o hemograma e parâmetros bioquímicos sanguíneos. Os BE influenciaram o consumo de ração (P<0,01), a produção (P<0,05) e massa de ovos (P<0,01), tendo comportamento quadrático para essas variáveis. Considerando-se o comportamento da produção e da massa de ovos o valor médio ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: In several regions of Brazil, the performance of laying hens is affecting negatively by climatic variations. High temperatures and relative humidity determine many physiological changes, among them the acid-base disturbances, decrease in the productive performance of the laying hens and the external quality of the eggs. In this problem, the study evaluated the effects of partial levels of cation-anions in the diet (Na+ + K+ - Cl-), electrolytic balance (BE), on productive responses, egg quality, hemogram and biochemical parameters of laying hens in the second production cycle maintained under high temperature and humidity conditions. One hundred and twenty-eight commercial laying hens in the second productive cycle, at 122 weeks of age, were distributed in a completely randomized design in subdivided plots scheme, where cycle was considered as only one measure repeated in time, composed of four electrolytic balances (170 , 220, 270, 320 mEq.kg-1), four replicates of eight laying hens each in four cycles of 14 days, making a total of 56 days of experiment. At the end of the experiment blood samples of two laying hens were obtained per plot to determine the hemogram and blood biochemical parameters. The BE influenced feed intake (P <0.01), production (P <0.05) and egg mass (P <0.01), with quadratic behavior for these variables. Considering the production behavior and egg mass, the mean electrolytic balance value 265.24 mEq.kg-1 provided the best result. Within the ranges of the... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
6

Viabilidade técnica e econômica da incorporação do balanço eletrolítico na formulação de rações para poedeiras em segundo ciclo de produção / Technical and economic viability of electrolyte balance incorporation in formula feed for laying hens in second production cycle

Tedeschi, Leonardo [UNESP] 03 March 2016 (has links)
Submitted by Leonardo Tedeschi null (leonardotedeschi@uol.com.br) on 2016-04-30T14:07:00Z No. of bitstreams: 1 Dissertacao-LeonardoTedeschi.pdf: 1623389 bytes, checksum: 41374a3d719687f19252e03b62fc4848 (MD5) / Approved for entry into archive by Felipe Augusto Arakaki (arakaki@reitoria.unesp.br) on 2016-05-03T16:25:14Z (GMT) No. of bitstreams: 1 tedeschi_l_me_ilha.pdf: 1623389 bytes, checksum: 41374a3d719687f19252e03b62fc4848 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-03T16:25:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tedeschi_l_me_ilha.pdf: 1623389 bytes, checksum: 41374a3d719687f19252e03b62fc4848 (MD5) Previous issue date: 2016-03-03 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / O objetivo deste trabalho foi avaliar a viabilidade técnica e econômica da utilização de diferentes formas de cálculo e valores de balanço eletrolítico na formulação de rações para poedeiras comerciais no segundo ciclo de produção. Foram utilizadas 216 poedeiras comerciais leves, da linhagem Lohmann, em segundo ciclo de produção, distribuídas em um delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial (2 x 4 + 1) com parcela subdividida no tempo. Duas fórmulas de cálculo do Balanço Eletrolítico (Mongin = [Na+ + K+] – [Cl-] e Ender = [Na+ + K+] - [Cl- + S2-]) e quatro valores de Balanço Eletrolítico (170, 220, 270 e 320 mEq.kg-1) e uma dieta testemunha (sem fórmula ou valor para balanço eletrolítico) perfazendo um total de nove tratamentos com quatro repetições de seis aves cada, dividido em quatro ciclos, sendo que cada ciclo foi composto por 28 dias. Foram analisados parâmetros de desempenho das aves, qualidade dos ovos e qualidade dos ovos na vida de prateleira. As diferenças entre os tratamentos compostos pelas formulas e balanços eletrolíticos e o testemunha foram pouco consistentes sobre o desempenho ou qualidade dos ovo quando comparada a uma ração formulada sem esse conceito, porém a combinação da fórmula de Ender e do balanço eletrolítico de 270 mEq.kg-1 determinou maior retorno econômico. Na fórmula de Mongin o balanço eletrolítico determinou um comportamento quadrático para consumo de ração, massa de ovos, unidade Haugh de ovos frescos e estocados, indicando melhores resultados na faixa de 241,84 mEq.kg-1, porém o BE 170 mEq.kg-1 favoreceu a qualidade de ovos frescos ou armazenados. Para fórmula de Ender, o aumento no balanço eletrolítico determinou diminuição linear no consumo de ração, produção e massa do ovo e aumento linear na unidade Haugh de ovos frescos e armazenados. No balanço eletrolítico de 270 mEq.kg-1 o uso da fórmula de Ender se mostrou eficiente, conferindo melhor conversão alimentar e maior gravidade específica, além de proporcionar um maior retorno econômico. O aumento nos níveis de balanço eletrolítico promoveu maior excreção de água e potássio. / The objective of this study was to evaluate the technical and economic viability of using different forms of calculation and electrolyte balance in feed formulation for laying hens in the second production cycle. They were used 216 light commercial layers, Lohmann, second production cycle, distributed in a completely randomized design in a factorial scheme (2 x 4 + 1) with split-plot in time. Two calculation formulas of Electrolyte Balance (Mongin = [Na+ + K +] - [Cl] and Ender = [Na+ + K+] - [Cl- + S2-]) and four Electrolyte balance values (170, 220, 270 and 320 mEq.kg-1) and a control diet (no formula or value for electrolyte balance) for a total of nine treatments with four replicates of six birds each, divided into four cycles, each cycle consisted of 28 days. Performance parameters were analyzed for hens, egg quality and egg quality in shelf life. The differences between the treatments comprise the formulas and electrolyte balance and the witness were inconsistent about the performance or quality of the egg compared to a formulated diet without this concept, but the combination of Ender's formula and electrolyte balance 270 mEq.kg-1 determined a higher economic return. In Mongin’s formula the electrolyte balance determined a quadratic behavior for feed intake, egg mass, Haugh unit of fresh and stored eggs, indicating better results in the range of 241.84 mEq.kg-1, but electrolyte balance 170 mEq.kg-1 promoteted the quality of fresh or stored eggs. To Ender's formula, the increase in electrolyte balance determined linear decrease in feed intake, production and mass of the egg and linear increase in the Haugh unit of fresh and stored eggs. In the electrolyte balance of 270 mEq.kg-1 the use of Ender's formula proved to be efficient, providing better feed conversion ratio and higher specific gravity, in addition to providing greater economic return. The increase in electrolyte balance levels promoted increased excretion of water and potassium. / FAPESP: 2014/12820-5
7

Desempenho de poedeiras comerciais submetidas a diferentes métodos de muda de penas sob diferentes temperaturas

Sgavioli, Sarah [UNESP] 26 February 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:28:23Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-02-26Bitstream added on 2014-06-13T20:18:05Z : No. of bitstreams: 1 sgavioli_s_me_jabo.pdf: 961577 bytes, checksum: e2accb2c334ea3f6a237b2e05d070ad6 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Um experimento foi realizado na Unesp, Campus de Jaboticabal, com o objetivo de avaliar o desempenho, a qualidade dos ovos e o peso relativo dos órgãos de poedeiras comerciais submetidas a diferentes métodos de muda forçada em três condições de temperatura. Foram distribuídas 600 aves em um delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 5x3 (métodos de muda forçada x temperaturas), com cinco repetições de oito aves cada. Os métodos de muda forçada testados foram rações com inclusão de alfafa, em 90%, 70% e 50%, dieta com 2.800 ppm de zinco e método com jejum alimentar. As temperaturas utilizadas foram ± 20º C, ± 25º C e ± 35º C. Durante o processo de muda e descanso foram avaliadas características de desempenho das aves. No segundo ciclo de produção ao final de cada período foram avaliadas características de desempenho e qualidade dos ovos. Ao final de cada período (muda forçada, descanso e segundo ciclo de produção) foram avaliados os pesos relativos dos órgãos das aves (ovário, oviduto, fígado, pró-ventrículo e moela). Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância pelo programa SAS ® e as médias comparadas por meio de contrastes ortogonais e polinomiais. O método de muda tradicional (jejum alimentar) apresentou resultados satisfatórios quanto ao desempenho das aves. No entanto, como o objetivo do presente estudo foi o de encontrar um método alternativo ao de jejum alimentar, o com maior nível de inclusão de alfafa (90% de alfafa e 10% de ração), demonstrou ser eficiente, quando comparado com os demais métodos, independente da temperatura / One experiment was conducted to evaluate the performance, egg quality and organ weights of laying hens subjected to different methods of molt in three temperature conditions. 600 birds were distributed in a completely randomized experimental design using 15 treatments and 5 replications of 8 birds each, according 5x3 factorial (methods of molt x temperature. The diets by molt were: 90%, 70% and 50% inclusion of alfalfa: addition of 2,800 ppm zinc and last group was a total feed restriction. The temperatures were: ± 20 º C, ± 25 º C and ± 35 º C. The performance was evaluated during the molt and bird’s rest. In the second cycle of production, and at the end of each period were evaluated the performance and egg quality. At the end of each period (molt, rest, and second cycle) were evaluated relative weights of organs (ovary, oviduct, liver, proventriculus and gizzard). The data were subjected to analysis of variance using SAS ® and the means were compared by orthogonal polynomial contrasts. The traditional method o molt (feed restrition) shown satisfactory results. However, the objective of the study was looking for an alternative method to the traditional also the highest level of inclusion of alfalfa (90% alfalfa and 10% of basal diet) proved to be efficient compared than other methods, independent of the temperature
8

Balanços eletrolíticos na dieta de poedeiras em segundo ciclo sob altas temperaturas. / Electrolytic balances in the diet of laying hens in the second cycle under high temperatures.

Cavalhieri, Jéssica Pinoti 02 March 2018 (has links)
Submitted by JESSICA PINOTI CAVALHIERI (j.cavalhieri@gmail.com) on 2018-05-09T16:12:04Z No. of bitstreams: 1 Jéssica Pinoti Cavalhieri-Dissertação.pdf: 1197873 bytes, checksum: cf0a8f252ebc6e8ade82bb4e367d0ee3 (MD5) / Approved for entry into archive by Cristina Alexandra de Godoy null (cristina@adm.feis.unesp.br) on 2018-05-09T17:41:06Z (GMT) No. of bitstreams: 1 cavalhieri_jp_me_ilha.pdf: 1197873 bytes, checksum: cf0a8f252ebc6e8ade82bb4e367d0ee3 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-05-09T17:41:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 cavalhieri_jp_me_ilha.pdf: 1197873 bytes, checksum: cf0a8f252ebc6e8ade82bb4e367d0ee3 (MD5) Previous issue date: 2018-03-02 / Em diversas regiões do Brasil, o desempenho das aves é afetado negativamente pelas variações climáticas. Altas temperaturas associadas a alta umidade relativa do ar determinam muitas alterações fisiológicas, dentre elas os distúrbios acidobásicos, diminuição no desempenho produtivo das aves e na qualidade externa dos ovos. Dentro desta problemática, o estudo avaliou os efeitos de níveis do balanço parcial de cátions-ânions na dieta (Na+ + K+ - Cl-), balanço eletrolítico (BE), sobre as respostas produtivas, qualidade dos ovos, hemograma e parâmetros bioquímicos de poedeiras comerciais em segundo ciclo de produção, mantidas em condições de altas temperaturas e umidade. Cento e vinte e oito poedeiras comerciais em segundo ciclo produtivo, com 122 semanas de idade, foram distribuídas em um delineamento inteiramente casualizado em esquema de parcelas subdivididas, onde ciclo foi considerado como apenas uma medida repetida no tempo, composto por quatro balanços eletrolíticos (170, 220, 270, 320 mEq.kg-1), quatro repetições de oito aves cada em quatro ciclos de 14 dias, perfazendo um total de 56 dias de experimento. Ao final do experimento foram obtidas amostras sanguíneas de duas aves por parcela para determinar o hemograma e parâmetros bioquímicos sanguíneos. Os BE influenciaram o consumo de ração (P<0,01), a produção (P<0,05) e massa de ovos (P<0,01), tendo comportamento quadrático para essas variáveis. Considerando-se o comportamento da produção e da massa de ovos o valor médio de balanço eletrolítico 265,24 mEq.kg-1 proporcionou melhor resultado. Dentro dos intervalos dos balanços eletrolíticos avaliados não foram detectadas diferenças na qualidade externa dos ovos. Os resultados sanguíneos e bioquímicos não permitiram a indicação de balanço eletrolítico que possa favorecer uma melhor resposta das aves às condições de altas temperaturas e umidade. / In several regions of Brazil, the performance of laying hens is affecting negatively by climatic variations. High temperatures and relative humidity determine many physiological changes, among them the acid-base disturbances, decrease in the productive performance of the laying hens and the external quality of the eggs. In this problem, the study evaluated the effects of partial levels of cation-anions in the diet (Na+ + K+ - Cl-), electrolytic balance (BE), on productive responses, egg quality, hemogram and biochemical parameters of laying hens in the second production cycle maintained under high temperature and humidity conditions. One hundred and twenty-eight commercial laying hens in the second productive cycle, at 122 weeks of age, were distributed in a completely randomized design in subdivided plots scheme, where cycle was considered as only one measure repeated in time, composed of four electrolytic balances (170 , 220, 270, 320 mEq.kg-1), four replicates of eight laying hens each in four cycles of 14 days, making a total of 56 days of experiment. At the end of the experiment blood samples of two laying hens were obtained per plot to determine the hemogram and blood biochemical parameters. The BE influenced feed intake (P <0.01), production (P <0.05) and egg mass (P <0.01), with quadratic behavior for these variables. Considering the production behavior and egg mass, the mean electrolytic balance value 265.24 mEq.kg-1 provided the best result. Within the ranges of the electrolytic balance, no differences were detected in the external quality of the eggs. The blood and biochemical results did not allow the indication of electrolyte balance that could favor a better response of the laying hens to the conditions of high temperatures and relative humidity.
9

Viabilidade técnica e econômica da incorporação do balanço eletrolítico na formulação de rações para poedeiras em segundo ciclo de produção /

Tedeschi, Leonardo. January 2016 (has links)
Orientador: Rosemeire da Silva Filardi / Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar a viabilidade técnica e econômica da utilização de diferentes formas de cálculo e valores de balanço eletrolítico na formulação de rações para poedeiras comerciais no segundo ciclo de produção. Foram utilizadas 216 poedeiras comerciais leves, da linhagem Lohmann, em segundo ciclo de produção, distribuídas em um delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial (2 x 4 + 1) com parcela subdividida no tempo. Duas fórmulas de cálculo do Balanço Eletrolítico (Mongin = [Na+ + K+] – [Cl-] e Ender = [Na+ + K+] - [Cl- + S2-]) e quatro valores de Balanço Eletrolítico (170, 220, 270 e 320 mEq.kg-1) e uma dieta testemunha (sem fórmula ou valor para balanço eletrolítico) perfazendo um total de nove tratamentos com quatro repetições de seis aves cada, dividido em quatro ciclos, sendo que cada ciclo foi composto por 28 dias. Foram analisados parâmetros de desempenho das aves, qualidade dos ovos e qualidade dos ovos na vida de prateleira. As diferenças entre os tratamentos compostos pelas formulas e balanços eletrolíticos e o testemunha foram pouco consistentes sobre o desempenho ou qualidade dos ovo quando comparada a uma ração formulada sem esse conceito, porém a combinação da fórmula de Ender e do balanço eletrolítico de 270 mEq.kg-1 determinou maior retorno econômico. Na fórmula de Mongin o balanço eletrolítico determinou um comportamento quadrático para consumo de ração, massa de ovos, unidade Haugh de ovos frescos e estocados, indicando mel... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The objective of this study was to evaluate the technical and economic viability of using different forms of calculation and electrolyte balance in feed formulation for laying hens in the second production cycle. They were used 216 light commercial layers, Lohmann, second production cycle, distributed in a completely randomized design in a factorial scheme (2 x 4 + 1) with split-plot in time. Two calculation formulas of Electrolyte Balance (Mongin = [Na+ + K +] - [Cl] and Ender = [Na+ + K+] - [Cl- + S2-]) and four Electrolyte balance values (170, 220, 270 and 320 mEq.kg-1) and a control diet (no formula or value for electrolyte balance) for a total of nine treatments with four replicates of six birds each, divided into four cycles, each cycle consisted of 28 days. Performance parameters were analyzed for hens, egg quality and egg quality in shelf life. The differences between the treatments comprise the formulas and electrolyte balance and the witness were inconsistent about the performance or quality of the egg compared to a formulated diet without this concept, but the combination of Ender's formula and electrolyte balance 270 mEq.kg-1 determined a higher economic return. In Mongin’s formula the electrolyte balance determined a quadratic behavior for feed intake, egg mass, Haugh unit of fresh and stored eggs, indicating better results in the range of 241.84 mEq.kg-1, but electrolyte balance 170 mEq.kg-1 promoteted the quality of fresh or stored eggs. To Ender's formula, the... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
10

Uso de selênio e vitamina e na proteção contra danos oxidativos sistêmicos em caprinos induzidos à insulação escrotal

GUIMARÃES, Janaina Azevedo 26 February 2010 (has links)
Submitted by (edna.saturno@ufrpe.br) on 2016-10-13T12:10:00Z No. of bitstreams: 1 Janaina Azevedo Guimaraes.pdf: 619062 bytes, checksum: 70849b74d6e467dc824f80f5259e1fb2 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-13T12:10:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Janaina Azevedo Guimaraes.pdf: 619062 bytes, checksum: 70849b74d6e467dc824f80f5259e1fb2 (MD5) Previous issue date: 2010-02-26 / To evaluate the effect of supplementation with selenium and vitamin E in the diet of goats submitted to scrotal insulation (IE) on the profile of biochemical markers of systemic oxidative metabolism, we used 12 animals which were randomly divided into two groups (G1 = no supplementation G2 = supplemented with selenium and vitamin E). The supplementation started 60 days before the induction of insulation (IE). At the end of the induction period of 30 days, began to IE with placement of plastic bags in the testes for 18 days. Supplementing with Selenium and Vitamin E for the animals of G2 was maintained for 42 days after the end of IE, corresponding to the post-insulation (PIE). Blood samples were obtained by jugular venipuncture for analysis of reduced glutathione (GSH), thiobarbituric acid reactive substance (TBARS-MDA) and determining the ferric reducing ability of plasma (FRAP). There was a significant decrease in GSH during the IE and then in the PIE, there was a gradual increase of this variable. There was no statistical difference between groups. The determination of TBARS, no significant differences between treatments and times of collection. We recorded significant differences in FRAP for collection times. As observed in the lower mean 12 and 18 days of IE. There were no differences between groups. The use of supplemental dietary selenium and vitamin E did not reduce the concentration of free radicals formed in a position to scrotal insulation, however the model of induction of testicular heat stress was effective in promoting systemic oxidative stress. The FRAP method can be recommended as a biochemical marker of oxidative metabolism in goats with insulation. / Para avaliar o efeito da suplementação com Selênio e Vitamina E na dieta de caprinos submetidos à insulação escrotal (IE) sobre o perfil de indicadores bioquímicos do metabolismo oxidativo sistêmico, utilizaram-se 12 animais os quais foram distribuídos aleatoriamente em dois grupos (G1= sem suplementação; G2 = suplementados com Selênio e Vitamina E). A suplementação foi iniciada 60 dias antes da indução da insulação escrotal (IE). Ao término do período de adaptação de 30 dias, iniciou-se a IE com colocação de bolsas plásticas nos testículos durante 18 dias. A suplementação alimentar com Selênio e Vitamina E para os animais do G2 foi mantida durante 42 dias após o término da IE, correspondendo à fase pós-insulação (PIE). Amostras de sangue foram obtidas por venopunção jugular para análise de glutationa reduzida (GSH), substância reativa ao ácido tiobarbitúrico (TBARS-MDA) e determinação da habilidade de redução férrica plasmática (FRAP). Verificou-se diminuição significativa da GSH no período da IE e, posteriormente, no período PIE, ocorreu um aumento gradativo desta variável. Não houve diferença estatística entre grupos. Quanto a determinação de TBARS, não houve diferenças significativas entre tratamentos e momentos de coleta. Foram registradas diferenças estatísticas do FRAP para os momentos de coleta. Sendo observadas menores médias no 12º e 18º dia da IE. Não foram observadas diferenças entre os grupos. O uso suplementar dietético de Selênio e Vitamina E não diminuiu a concentração de radicais livres formados em condição de insulação escrotal, no entanto o modelo de indução de estresse térmico testicular foi eficiente em promover estresse oxidativo sistêmico. O método FRAP pode ser recomendado como indicador bioquímico do metabolismo oxidativo em caprinos com insulação escrotal.

Page generated in 0.1012 seconds