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"Stress e coping entre enfermeiros de centro cirúrgico e recuperação anestésica" / "Stress and coping among nurses in operating room and recovery room"Guido, Laura de Azevedo 30 July 2003 (has links)
O presente estudo tem como finalidade o conhecimento dos estressores, na atuação dos enfermeiros de centro cirúrgico e recuperação anestésica (CC/RA), assim como as estratégias de coping usadas. A população foi composta por todos os enfermeiros de CC/RA da cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul. Foram dezessete entrevistados, sendo cinco atuando em hospital privado (29,41%) e doze em hospital público (70,59). Na coleta de dados foram utilizados dois instrumentos: formulário para levantamento de atividades diárias, e inventário de estratégias de coping. Os resultados foram tabulados e analisados usando-se testes não paramétricos. Obteve-se pela avaliação subjetiva e individual dos enfermeiros que 70,59% dos entrevistados percebem-se estressados ao atuar em CC/RA. Pela identificação dos estressores no desempenho das atividades diárias dos enfermeiros, concluiu-se que as condições de trabalho em CC correspondem à área de maior stress para 41,18% dos enfermeiros independentemente do cargo ocupado. Quanto às estratégias de coping mais utilizadas pelos enfermeiros, destaca-se a resolução de problemas. Detectou-se uma diferença significativa entre: stress total e stress percebido por meio da avaliação individual e subjetiva; stress total e o stress decorrente de possuir curso de pós-graduação; stress total e o stress referente ao relacionamento com equipe médica e de enfermagem; ao relacionamento com serviços diretamente ligados à assistência do paciente durante o ato anestésico cirúrgico; atividades relacionadas à administração de pessoal; e condições de trabalho para o desempenho das atividades do enfermeiro de CC. O enfermeiro de CC/RA é estressado, mas tem algumas estratégias que oferecem apoio à realização de sua atividade profissional. / This study intents to verify stress and coping among operating room (OR) nurses and recovery room nurses. The population was composed for all nurses in Santa Maria,RS, Brazil. The total of 17 nurses were intervened, that 29,4% was from private hospitals and 70,6% form governmental hospitals. The date was collected by Diary activities inventory" and ways of coping questionnaire". The results demonstrated that 70,6% of nurses perceived as stressed. The conditions of work" was the stressful item cried (41,18%) and was not dependent of function in OR. They answered that solving problems" was the most useful coping strategy. Differences statistical significant were detected among; total of stress and perceived stress; total of stress and post-graduate curse; total of stress and relation ship with doctors, nurses, other departments, staff administration and work conditions. In conclusion, the OR nurses were stressed but the used coping strategies in order to work and live.
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Estresse e docentes na área de ciências contábeis: consequências e estratégias / Stress and accounting faculty: consequences and strategiesNascimento, Eduardo Mendes 27 March 2017 (has links)
O estresse é um evento que pode afetar negativamente a qualidade de vida e o bem-estar dos indivíduos no seu trabalho. Apesar de o estresse poder promover mudanças positivas, sua recorrência no ambiente laboral pode causar sofrimento no indivíduo e diversos tipos de doenças. O ensino superior não está livre dessa interferência, já que ele se sustenta fundamentalmente pelas relações sociais que dependem da situação física e emocional dos agentes do universo acadêmico e em destaque do docente, contexto que repercute diretamente na qualidade do ensino e, consequentemente, na qualidade do profissional formado nesse ambiente. Por essa razão, diversos trabalhos têm se esmerado em entender esse fenômeno, buscando meios de amenizar os efeitos negativos produzido pelo estresse para o professor. Assim, considerando a repercussão que o estresse causa no ambiente acadêmico, a presente pesquisa buscou evidências que permitissem identificar e analisar a influência que o nível de demanda, controle e suporte exercem sobre o estresse autorrelatado pelos docentes dos cursos de Ciências Contábeis das Instituições de Ensino Superior brasileiras. Por meio de um levantamento de dados com 714 professores localizados em várias regiões brasileiras que foi obtido com a utilização do Teacher Stress Iventory para determinação do nível de estresse percebido pelos docentes, o DC-S para a precisar os níveis de demanda, controle e suporte organizacional, MBI para medir se a presença de Burnout, o Brief COPE para apontar as prevalências das estratégias de coping e do UWES para indicar os níveis de engajamento dos professores. Constatou-se que em média os respondentes relataram um índice de estresse de 82 pontos medidos pelo Teacher Stress Inventory o que representou 63% do escore máximo do instrumento. Com a utilização do DC-S, constatou-se um nível significativo de demanda (74% do instrumento) indicando que os respondentes sentem que o ambiente acadêmico é permeado por um nível elevado de exigências, mas, também indicaram altos níveis de controle (82% do instrumento) dessas demandas e de suporte organizacional (78% do instrumento). Esse resultado corrobora para a constatação de que os professores se autoavaliam com níveis significativos de eficácia profissional (78% do instrumento) e baixos níveis de exaustão (48% do instrumento) de despersonalização (37% do instrumento), medidas obtidas por meio do MBI. Em relação às estratégias de enfretamento, o Brief COPE indicou que os respondentes têm maior preferência pela utilização de estratégias do tipo focadas no problema. Foi possível precisar que considerando os dados reportados, os professores da amostra possuem níveis razoáveis de engajamento (77% do nível máximo do UWES), sendo a dimensão dedicação a que apresentou maior escore (82% do instrumento). Por meio da análise inferencial identificou-se que a percepção dos níveis de demanda, exaustão e utilização da estratégia de enfrentamento do tipo suporte social e emocional contribuem positivamente para a percepção de estresse. Nesse mesmo sentido, o fato de ser do sexo feminino e lecionar apenas na parte da manhã também. Em sentido oposto, se averiguou que os níveis de percepção de controle e suporte no ambiente organizacional, a utilização de estratégias de enfrentamento do tipo desinvestimento comportamental e uso de substancias (conforme definas no Brief COPE), além das variáveis: renda familiar, lecionar no período da tarde e noite ou lecionar pela manhã e noite, possuir outra profissão além da de docente e os níveis de satisfação com os alunos, contribuem negativamente para a percepção de estresse. Esses resultados permitem dizer que as demandas acadêmicas influenciam o estresse autorrelatado, mas que esse efeito pode ser moderado pela percepção de controle dessas demandas e também pelo suporte presente no ambiente laboral. / Stress is an event that can negatively affect the quality of life and the well-being of individuals in their workplace. Although it can be related to positive changes, its recurrence in the work environment can cause suffering in the individual and promote several types of diseases. Higher education is not free from this interference, since it is based fundamentally on the social relations that depend on the physical and emotional situation of agents in the academic universe--in particular, the teacher. This context directly affects the quality of teaching and, consequently, the capacity of the professionals trained in this environment. For this reason, several papers have been careful to understand this phenomenon, seeking ways to mitigate the negative effects produced by stress in teachers. Thus, considering the repercussion that the stress causes in the academic environment, the present study sought evidence in order to allow it to identify and analyze the levels of demand, control, and support exerted on the self-reported stress of students enrolled in the courses of Accounting Sciences of higher education institutions in Brazil. To do so, a data survey involving 714 teachers located in different regions of the country was conducted. These data were obtained with the use of the following instruments: Teacher Stress Inventory, to determine the level of stress perceived by teachers; DC-S, to specify the levels of demand, control, and organizational support; MBI, to measure the presence of burnout; Brief COPE, to indicate the prevalence of coping strategies; and UWES, to provide teachers\' engagement levels. It was found that, on average, respondents reported a stress index of 82 points, measured by Teacher Stress Inventory, which represented 63% of the instrument\'s maximum score. With the use of DC-S, a significant level of demand (74% of the instrument) was observed, indicating that respondents feel that the academic environment is permeated by a high level of requirements. Also, it was noted that there were high levels of control for those demands (82% of the instrument), as well as for organizational support (78% of the instrument). These results resonate with the finding that teachers evaluate themselves with significant levels of professional efficacy (78% of the instrument) and low levels of exhaustion (48% of the instrument), and depersonalization (37% of the instrument), measures obtained through MBI. Regarding coping strategies, Brief COPE indicated that respondents are more inclined to adopt problem-oriented ones. From the data reported, teachers in the sample registered reasonable levels of engagement (77% of the UWES maximum level) being the indicator dedication the one with the highest score (82% of the instrument). Also, by means of inferential analysis, it was identified that the perception of demand levels, exhaustion, and use of coping strategy of social and emotional support type contributes positively to the perception of stress. In this same sense, the fact that the respondent is female and the condition of teaching only in the morning also has a positive influence. In the opposite direction, it was verified that the levels of perception of control and support in the organizational environment, the use of behavioral disinvestment coping strategies, and the use of chemical substances (as defined in Brief COPE), as well as the variables family income, teaching in the afternoon/evening or morning/evening, have a profession other than that of a teacher, and, finally, level of satisfaction with the students contribute negatively to the perception of stress. These results allow us to say that academic demands influence self-reported stress, but that this effect can be moderated by the perception of control of these demands and also by the present support in the work environment.
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Estresse e docentes na área de ciências contábeis: consequências e estratégias / Stress and accounting faculty: consequences and strategiesEduardo Mendes Nascimento 27 March 2017 (has links)
O estresse é um evento que pode afetar negativamente a qualidade de vida e o bem-estar dos indivíduos no seu trabalho. Apesar de o estresse poder promover mudanças positivas, sua recorrência no ambiente laboral pode causar sofrimento no indivíduo e diversos tipos de doenças. O ensino superior não está livre dessa interferência, já que ele se sustenta fundamentalmente pelas relações sociais que dependem da situação física e emocional dos agentes do universo acadêmico e em destaque do docente, contexto que repercute diretamente na qualidade do ensino e, consequentemente, na qualidade do profissional formado nesse ambiente. Por essa razão, diversos trabalhos têm se esmerado em entender esse fenômeno, buscando meios de amenizar os efeitos negativos produzido pelo estresse para o professor. Assim, considerando a repercussão que o estresse causa no ambiente acadêmico, a presente pesquisa buscou evidências que permitissem identificar e analisar a influência que o nível de demanda, controle e suporte exercem sobre o estresse autorrelatado pelos docentes dos cursos de Ciências Contábeis das Instituições de Ensino Superior brasileiras. Por meio de um levantamento de dados com 714 professores localizados em várias regiões brasileiras que foi obtido com a utilização do Teacher Stress Iventory para determinação do nível de estresse percebido pelos docentes, o DC-S para a precisar os níveis de demanda, controle e suporte organizacional, MBI para medir se a presença de Burnout, o Brief COPE para apontar as prevalências das estratégias de coping e do UWES para indicar os níveis de engajamento dos professores. Constatou-se que em média os respondentes relataram um índice de estresse de 82 pontos medidos pelo Teacher Stress Inventory o que representou 63% do escore máximo do instrumento. Com a utilização do DC-S, constatou-se um nível significativo de demanda (74% do instrumento) indicando que os respondentes sentem que o ambiente acadêmico é permeado por um nível elevado de exigências, mas, também indicaram altos níveis de controle (82% do instrumento) dessas demandas e de suporte organizacional (78% do instrumento). Esse resultado corrobora para a constatação de que os professores se autoavaliam com níveis significativos de eficácia profissional (78% do instrumento) e baixos níveis de exaustão (48% do instrumento) de despersonalização (37% do instrumento), medidas obtidas por meio do MBI. Em relação às estratégias de enfretamento, o Brief COPE indicou que os respondentes têm maior preferência pela utilização de estratégias do tipo focadas no problema. Foi possível precisar que considerando os dados reportados, os professores da amostra possuem níveis razoáveis de engajamento (77% do nível máximo do UWES), sendo a dimensão dedicação a que apresentou maior escore (82% do instrumento). Por meio da análise inferencial identificou-se que a percepção dos níveis de demanda, exaustão e utilização da estratégia de enfrentamento do tipo suporte social e emocional contribuem positivamente para a percepção de estresse. Nesse mesmo sentido, o fato de ser do sexo feminino e lecionar apenas na parte da manhã também. Em sentido oposto, se averiguou que os níveis de percepção de controle e suporte no ambiente organizacional, a utilização de estratégias de enfrentamento do tipo desinvestimento comportamental e uso de substancias (conforme definas no Brief COPE), além das variáveis: renda familiar, lecionar no período da tarde e noite ou lecionar pela manhã e noite, possuir outra profissão além da de docente e os níveis de satisfação com os alunos, contribuem negativamente para a percepção de estresse. Esses resultados permitem dizer que as demandas acadêmicas influenciam o estresse autorrelatado, mas que esse efeito pode ser moderado pela percepção de controle dessas demandas e também pelo suporte presente no ambiente laboral. / Stress is an event that can negatively affect the quality of life and the well-being of individuals in their workplace. Although it can be related to positive changes, its recurrence in the work environment can cause suffering in the individual and promote several types of diseases. Higher education is not free from this interference, since it is based fundamentally on the social relations that depend on the physical and emotional situation of agents in the academic universe--in particular, the teacher. This context directly affects the quality of teaching and, consequently, the capacity of the professionals trained in this environment. For this reason, several papers have been careful to understand this phenomenon, seeking ways to mitigate the negative effects produced by stress in teachers. Thus, considering the repercussion that the stress causes in the academic environment, the present study sought evidence in order to allow it to identify and analyze the levels of demand, control, and support exerted on the self-reported stress of students enrolled in the courses of Accounting Sciences of higher education institutions in Brazil. To do so, a data survey involving 714 teachers located in different regions of the country was conducted. These data were obtained with the use of the following instruments: Teacher Stress Inventory, to determine the level of stress perceived by teachers; DC-S, to specify the levels of demand, control, and organizational support; MBI, to measure the presence of burnout; Brief COPE, to indicate the prevalence of coping strategies; and UWES, to provide teachers\' engagement levels. It was found that, on average, respondents reported a stress index of 82 points, measured by Teacher Stress Inventory, which represented 63% of the instrument\'s maximum score. With the use of DC-S, a significant level of demand (74% of the instrument) was observed, indicating that respondents feel that the academic environment is permeated by a high level of requirements. Also, it was noted that there were high levels of control for those demands (82% of the instrument), as well as for organizational support (78% of the instrument). These results resonate with the finding that teachers evaluate themselves with significant levels of professional efficacy (78% of the instrument) and low levels of exhaustion (48% of the instrument), and depersonalization (37% of the instrument), measures obtained through MBI. Regarding coping strategies, Brief COPE indicated that respondents are more inclined to adopt problem-oriented ones. From the data reported, teachers in the sample registered reasonable levels of engagement (77% of the UWES maximum level) being the indicator dedication the one with the highest score (82% of the instrument). Also, by means of inferential analysis, it was identified that the perception of demand levels, exhaustion, and use of coping strategy of social and emotional support type contributes positively to the perception of stress. In this same sense, the fact that the respondent is female and the condition of teaching only in the morning also has a positive influence. In the opposite direction, it was verified that the levels of perception of control and support in the organizational environment, the use of behavioral disinvestment coping strategies, and the use of chemical substances (as defined in Brief COPE), as well as the variables family income, teaching in the afternoon/evening or morning/evening, have a profession other than that of a teacher, and, finally, level of satisfaction with the students contribute negatively to the perception of stress. These results allow us to say that academic demands influence self-reported stress, but that this effect can be moderated by the perception of control of these demands and also by the present support in the work environment.
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"Stress e coping entre enfermeiros de centro cirúrgico e recuperação anestésica" / "Stress and coping among nurses in operating room and recovery room"Laura de Azevedo Guido 30 July 2003 (has links)
O presente estudo tem como finalidade o conhecimento dos estressores, na atuação dos enfermeiros de centro cirúrgico e recuperação anestésica (CC/RA), assim como as estratégias de coping usadas. A população foi composta por todos os enfermeiros de CC/RA da cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul. Foram dezessete entrevistados, sendo cinco atuando em hospital privado (29,41%) e doze em hospital público (70,59). Na coleta de dados foram utilizados dois instrumentos: formulário para levantamento de atividades diárias, e inventário de estratégias de coping. Os resultados foram tabulados e analisados usando-se testes não paramétricos. Obteve-se pela avaliação subjetiva e individual dos enfermeiros que 70,59% dos entrevistados percebem-se estressados ao atuar em CC/RA. Pela identificação dos estressores no desempenho das atividades diárias dos enfermeiros, concluiu-se que as condições de trabalho em CC correspondem à área de maior stress para 41,18% dos enfermeiros independentemente do cargo ocupado. Quanto às estratégias de coping mais utilizadas pelos enfermeiros, destaca-se a resolução de problemas. Detectou-se uma diferença significativa entre: stress total e stress percebido por meio da avaliação individual e subjetiva; stress total e o stress decorrente de possuir curso de pós-graduação; stress total e o stress referente ao relacionamento com equipe médica e de enfermagem; ao relacionamento com serviços diretamente ligados à assistência do paciente durante o ato anestésico cirúrgico; atividades relacionadas à administração de pessoal; e condições de trabalho para o desempenho das atividades do enfermeiro de CC. O enfermeiro de CC/RA é estressado, mas tem algumas estratégias que oferecem apoio à realização de sua atividade profissional. / This study intents to verify stress and coping among operating room (OR) nurses and recovery room nurses. The population was composed for all nurses in Santa Maria,RS, Brazil. The total of 17 nurses were intervened, that 29,4% was from private hospitals and 70,6% form governmental hospitals. The date was collected by Diary activities inventory and ways of coping questionnaire. The results demonstrated that 70,6% of nurses perceived as stressed. The conditions of work was the stressful item cried (41,18%) and was not dependent of function in OR. They answered that solving problems was the most useful coping strategy. Differences statistical significant were detected among; total of stress and perceived stress; total of stress and post-graduate curse; total of stress and relation ship with doctors, nurses, other departments, staff administration and work conditions. In conclusion, the OR nurses were stressed but the used coping strategies in order to work and live.
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Segurança do paciente em Unidades de Terapia Intensiva: fatores dos pacientes, estresse, satisfação profissional e cultura de segurança na ocorrência de eventos adversos / Patient safety in Intensive Care Units: patient factors, stress, professional satisfaction and safety culture in adverse healthcare eventsDucci, Adriana Janzantte 22 April 2015 (has links)
Introdução: As Unidades de Terapia Intensiva (UTI) são ambientes propícios a ocorrência de Eventos Adversos (EA) devido a complexidade da assistência e das várias intervenções realizadas. Fatores relacionados aos profissionais de enfermagem, caraterísticas dos pacientes e cultura de segurança podem associar-se a ocorrência desses eventos. Identificar os fatores associados a sua ocorrência é importante para planejamento de melhorias. Objetivo: Analisar a associação entre variáveis demográficas e clínicas dos pacientes, estresse e satisfação dos profissionais de enfermagem e percepção da cultura de segurança do paciente com a ocorrência de EA de gravidade moderada e grave em UTI adulto. Método: Estudo realizado em oito UTI de um hospital universitário da cidade de São Paulo. Para coleta de dados dos pacientes realizou-se uma coorte prospectiva entre 03 de setembro e 01 de dezembro de 2012. Dados demográficos e clínicos, incluindo SAPSII, LODS, Índice de Comorbidade de Charlson (ICC) e Nursing Activities Score (NAS) e EA foram levantados das informações do prontuário e acompanhamento de 10% das passagens de plantão. Os EA foram caracterizados segundo Classificação Internacional para Segurança do Paciente (CISP) da Organização Mundial da Saúde. Para investigar o estresse, satisfação profissional e cultura de segurança, realizou-se abordagem transversal através da aplicação de três instrumentos em outubro de 2012: Lista de Sinais e Sintomas (LSS), Índice de Satisfação Profissional (ISP) e Pesquisa sobre Cultura de Segurança do Paciente nos Hospitais (HSOPSC). Para análise entre as variáveis de interesse, utilizou-se o modelo de regressão logística. Considerou-se significativos valor p>0,05. Resultados: Das 890 internações no período, houve predominância de pacientes masculinos (58,09%), com idade média de 54,11 anos. As médias do ICC e NAS foram, respectivamente, 1,82 pontos e 71,15%. A probabilidade de óbito medida pelo SAPSII foi 19,10% e pelo LODS, 28,70%. Os pacientes permaneceram internados, em média, 6,94 dias e a mortalidade observada na UTI foi 21,24%. Ocorreram 494 EA de gravidade moderada/grave. Os tipos de EA mais frequentes foram: procedimento/processo clínico (42,71%), acidentes com o paciente (28,74%) e infecção hospitalar (20,85%). Pacientes masculinos (p=0,01), submetidos a internação cirúrgica de emergência (p=0,00) e que evoluíram a óbito na UTI (p=0,00) apresentaram mais EA quando comparados aos pacientes do mesmo grupo. Também houve associação entre ocorrência de EA e prolongamento de tempo de internação (p=0,00). Na análise de correlação, observou-se significância positiva entre idade e NAS (r=0,09; p=0,01), ICC e SAPSII (r=0,21; p=0,00) e, SAPSII e LODS (r=0,60;p=0,00). A amostra dos profissionais de enfermagem consistiu de 100 enfermeiros e 187 auxiliares/técnicos de enfermagem. A maioria dos profissionais apresentou médio nível de estresse e baixa satisfação profissional, com média de 48,49 pontos (dp=8,45) e 10,95 pontos (dp=1,82), respectivamente. A percepção geral da cultura de segurança foi de 3,06 pontos. No modelo final de análise das variáveis, houve associação entre EA e tempo de internação na UTI (p=0,00), sexo (masculino; p=0,38) e condição de saída (óbito; p=0,01). Conclusões: Nenhuma característica dos profissionais de enfermagem ou a cultura de segurança apresentou associação com a ocorrência de EA. Apesar disto, a avaliação sistemática destas variáveis é necessária pois elas podem ser modificadas ao longo do tempo. / Introduction: Intensive Care Units (ICU) are environments susceptible to Adverse Events (AE) due to the complexity of assistance and the various interventions carried out. Factors related to nursing staff, patient characteristics and the safety culture may be related to mishaps. It is of utmost importance that factors associated to their occurrence be identified for improvement planning. Objective: To analyze the connection among demographic variables and patient clinics, stress and nursing professionals satisfaction and the perception of patient safety culture with the occurrence of moderate and high severity AHE in adult ICU. Method: Study carried out in eight ICUs of a university hospital in the city of São Paulo. For the collection of patient data a prospective cohort was carried out from September 03rd to December 01st 2012. Demographic and clinical data, including SAPSII, LODS, Charlson Comorbidity Index (CCI), Nursing Activities Score (NAS) and AE were collected from patient record information and follow up of 10% of the change of shift. AE were categorized according to International Classification for Patient Safety (ICPS) from the World Health Organization. To investigate stress, professional satisfaction and safety culture, a transversal approach was carried out through the application of three instruments in October 2012: List of Signs and Symptoms (LSS), Professional Satisfaction Index (PSI) and Hospital Survey On Patient Safety Culture (HSOPSC). Logistics regression model was used for analysis among variables of interest. Results p>0.05 were considered significant. Results: From the 890 admissions in the period, there was a predominance of male patients (58.09%), at an average age of 54,11 years old. CCI and NAS averages were, respectively, 1,82 points and 71,15%. Death probability measured by SAPSII was of 19,10% and by LODS, 28,70%. Patients remained hospitalized, on average, 6,94 days and the observed mortality in the ICU was 21,24%. There were 494 AE of moderate/serious severty. The most frequent types of AE were: procedure/ clinical process (42.71%), patient accidents (28,74%) and hospital infection (20.85%). Male patients (p=0.01), submitted to emergency surgical hospitalization (p=0,00) ending up in death in the ICU (p=0.00) presented more AE when compared with patients in the same group. There was also a correlation between AE occurrence and longer hospitalization (p=0,00). In the correlation analysis, positive significance between age and NAS was observed (r=0,09; p=0,01), CCI and SAPSII (r=0,21; p=0,00) and, SAPSII and LODS (r=0,60; p=0,00). The nursing professionals sample consisted of 100 nurses and 187 auxiliaries/technical nurses. The majority of professionals presented medium level of stress and low professional satisfaction, with an average of 48,49 points (dp=8,45) and 10,95 points (dp=1,82), respectively. The general perception of safety culture was of 3,06 points. In the final model of variables analysis, there was association between AE and the amount of time spent in the ICU (p=0,00), sex (male; p=0,38) and the condition of exit (obit; p=0,01). Conclusions: No characteristics of the nursing professionals or the safety culture presented association with the occurrence of AE. Despite that, the systematic evaluation of these variables is necessary for they can be modified along the way.
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A experiência do enfermeiro no processo de tomada de decisão nas situações de final de vida vivenciadas em Unidades de Terapia Intensiva / A nurse\'s experience in decision-making processes in end-of-life situations lived in Intensive Care Units.Baliza, Michelle Freire 15 July 2013 (has links)
O desenvolvimento tecnológico e científico, nas últimas décadas, tem tornado possível prolongar a vida, aliviar a dor e apressar a morte. As situações de final de vida vêm tornando-se cada vez mais complexas e desafiadoras para profissionais de saúde, pacientes e familiares. Além das dificuldades resultantes dos próprios sentimentos e do pouco preparo para enfrentar situações tão complexas, os enfermeiros que atuam nas UTI têm a obrigação de conhecer e incorporar os avanços da tecnologia e as suas repercussões, de forma a permitir que profissionais da saúde, pacientes e família tomem as decisões sobre o cuidado. Diante deste alinhamento reflexivo e desafiador para o profissional de saúde que trabalha em UTI, o objetivo desse estudo foi compreender a experiência do enfermeiro no processo de tomada de decisão nas situações de final de vida vivenciadas em UTI adulto. Utilizou-se, como referencial metodológico, a descrição interpretativa. Nessa pesquisa, não se usou apenas um referencial teórico específico para orientar o processo de coleta e análise dos dados. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas com 10 enfermeiros, de duas cidades diferentes: São Paulo e Curitiba, que trabalham há, pelo menos, 1 ano em UTI, independentemente da formação complementar, do tempo de formação e da instituição de vínculo. A análise temática indutiva possibilitou identificar 4 temas centrais: Fatores que influenciam no processo de tomada de decisão em final de vida, A tomada de decisão, O cuidado como obrigação moral, Vivenciando o sofrimento moral. Nossa pesquisa traz à tona uma série de dificuldades a serem enfrentadas, para que os enfermeiros consigam participação mais efetiva e com menos sofrimento no processo de tomada de decisão nas situações de final de vida. Assim, os resultados deste estudo podem contribuir para a compreensão da assistência ao paciente e à família, nas situações de final de vida, e para o aperfeiçoamento dos enfermeiros quanto ao processo de tomada de decisão e intervenções nestas situações. / In the past few decades, scientific and technological development has made it possible to lengthen lifetime, alleviate pain and hasten death. End-of-life situations have become more and more complex and challenging for health professionals, patients and families. In addition to difficulties brought by their own feelings and their lack of preparation to face such complex situations, nurses that work in ICUs need to know and incorporate the advances in technology and their repercussion, in order to allow health professionals, patients and families to make their decisions carefully. Given this challenging reflections for health professionals that work in ICUs, the aim of this study was to comprehend nurses experiences in decision-making processes in end-of-life situations lived in adult ICUs. Interpretative descriptions were used as methodological reference. In this study we did not only use specific theoretical references to guide the processes of data collection and analysis. The data were collected by means of semi-structured interviews with ten nurses, who work for at least one year in ICUs, from two different cities: São Paulo and Curitiba. The nurses were chosen regardless of time of studying, complementary studies and bond institution. The inductive thematic analysis made it possible to identify four main themes: Factors that influence decision-making processes in end-of-life situations, Decision-Making, Carefulness as a moral obligation and Living through moral suffering. This research brings up a series of difficulties to be faced, so that nurses participate more effectively in decision-making processes in end-of-life situations with less distress. Thus, the results of this study can contribute for better understanding the assistance to patients and their families and for the improvement of nurses to interfere with decision-making processes.
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A experiência do enfermeiro no processo de tomada de decisão nas situações de final de vida vivenciadas em Unidades de Terapia Intensiva / A nurse\'s experience in decision-making processes in end-of-life situations lived in Intensive Care Units.Michelle Freire Baliza 15 July 2013 (has links)
O desenvolvimento tecnológico e científico, nas últimas décadas, tem tornado possível prolongar a vida, aliviar a dor e apressar a morte. As situações de final de vida vêm tornando-se cada vez mais complexas e desafiadoras para profissionais de saúde, pacientes e familiares. Além das dificuldades resultantes dos próprios sentimentos e do pouco preparo para enfrentar situações tão complexas, os enfermeiros que atuam nas UTI têm a obrigação de conhecer e incorporar os avanços da tecnologia e as suas repercussões, de forma a permitir que profissionais da saúde, pacientes e família tomem as decisões sobre o cuidado. Diante deste alinhamento reflexivo e desafiador para o profissional de saúde que trabalha em UTI, o objetivo desse estudo foi compreender a experiência do enfermeiro no processo de tomada de decisão nas situações de final de vida vivenciadas em UTI adulto. Utilizou-se, como referencial metodológico, a descrição interpretativa. Nessa pesquisa, não se usou apenas um referencial teórico específico para orientar o processo de coleta e análise dos dados. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas com 10 enfermeiros, de duas cidades diferentes: São Paulo e Curitiba, que trabalham há, pelo menos, 1 ano em UTI, independentemente da formação complementar, do tempo de formação e da instituição de vínculo. A análise temática indutiva possibilitou identificar 4 temas centrais: Fatores que influenciam no processo de tomada de decisão em final de vida, A tomada de decisão, O cuidado como obrigação moral, Vivenciando o sofrimento moral. Nossa pesquisa traz à tona uma série de dificuldades a serem enfrentadas, para que os enfermeiros consigam participação mais efetiva e com menos sofrimento no processo de tomada de decisão nas situações de final de vida. Assim, os resultados deste estudo podem contribuir para a compreensão da assistência ao paciente e à família, nas situações de final de vida, e para o aperfeiçoamento dos enfermeiros quanto ao processo de tomada de decisão e intervenções nestas situações. / In the past few decades, scientific and technological development has made it possible to lengthen lifetime, alleviate pain and hasten death. End-of-life situations have become more and more complex and challenging for health professionals, patients and families. In addition to difficulties brought by their own feelings and their lack of preparation to face such complex situations, nurses that work in ICUs need to know and incorporate the advances in technology and their repercussion, in order to allow health professionals, patients and families to make their decisions carefully. Given this challenging reflections for health professionals that work in ICUs, the aim of this study was to comprehend nurses experiences in decision-making processes in end-of-life situations lived in adult ICUs. Interpretative descriptions were used as methodological reference. In this study we did not only use specific theoretical references to guide the processes of data collection and analysis. The data were collected by means of semi-structured interviews with ten nurses, who work for at least one year in ICUs, from two different cities: São Paulo and Curitiba. The nurses were chosen regardless of time of studying, complementary studies and bond institution. The inductive thematic analysis made it possible to identify four main themes: Factors that influence decision-making processes in end-of-life situations, Decision-Making, Carefulness as a moral obligation and Living through moral suffering. This research brings up a series of difficulties to be faced, so that nurses participate more effectively in decision-making processes in end-of-life situations with less distress. Thus, the results of this study can contribute for better understanding the assistance to patients and their families and for the improvement of nurses to interfere with decision-making processes.
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Segurança do paciente em Unidades de Terapia Intensiva: fatores dos pacientes, estresse, satisfação profissional e cultura de segurança na ocorrência de eventos adversos / Patient safety in Intensive Care Units: patient factors, stress, professional satisfaction and safety culture in adverse healthcare eventsAdriana Janzantte Ducci 22 April 2015 (has links)
Introdução: As Unidades de Terapia Intensiva (UTI) são ambientes propícios a ocorrência de Eventos Adversos (EA) devido a complexidade da assistência e das várias intervenções realizadas. Fatores relacionados aos profissionais de enfermagem, caraterísticas dos pacientes e cultura de segurança podem associar-se a ocorrência desses eventos. Identificar os fatores associados a sua ocorrência é importante para planejamento de melhorias. Objetivo: Analisar a associação entre variáveis demográficas e clínicas dos pacientes, estresse e satisfação dos profissionais de enfermagem e percepção da cultura de segurança do paciente com a ocorrência de EA de gravidade moderada e grave em UTI adulto. Método: Estudo realizado em oito UTI de um hospital universitário da cidade de São Paulo. Para coleta de dados dos pacientes realizou-se uma coorte prospectiva entre 03 de setembro e 01 de dezembro de 2012. Dados demográficos e clínicos, incluindo SAPSII, LODS, Índice de Comorbidade de Charlson (ICC) e Nursing Activities Score (NAS) e EA foram levantados das informações do prontuário e acompanhamento de 10% das passagens de plantão. Os EA foram caracterizados segundo Classificação Internacional para Segurança do Paciente (CISP) da Organização Mundial da Saúde. Para investigar o estresse, satisfação profissional e cultura de segurança, realizou-se abordagem transversal através da aplicação de três instrumentos em outubro de 2012: Lista de Sinais e Sintomas (LSS), Índice de Satisfação Profissional (ISP) e Pesquisa sobre Cultura de Segurança do Paciente nos Hospitais (HSOPSC). Para análise entre as variáveis de interesse, utilizou-se o modelo de regressão logística. Considerou-se significativos valor p>0,05. Resultados: Das 890 internações no período, houve predominância de pacientes masculinos (58,09%), com idade média de 54,11 anos. As médias do ICC e NAS foram, respectivamente, 1,82 pontos e 71,15%. A probabilidade de óbito medida pelo SAPSII foi 19,10% e pelo LODS, 28,70%. Os pacientes permaneceram internados, em média, 6,94 dias e a mortalidade observada na UTI foi 21,24%. Ocorreram 494 EA de gravidade moderada/grave. Os tipos de EA mais frequentes foram: procedimento/processo clínico (42,71%), acidentes com o paciente (28,74%) e infecção hospitalar (20,85%). Pacientes masculinos (p=0,01), submetidos a internação cirúrgica de emergência (p=0,00) e que evoluíram a óbito na UTI (p=0,00) apresentaram mais EA quando comparados aos pacientes do mesmo grupo. Também houve associação entre ocorrência de EA e prolongamento de tempo de internação (p=0,00). Na análise de correlação, observou-se significância positiva entre idade e NAS (r=0,09; p=0,01), ICC e SAPSII (r=0,21; p=0,00) e, SAPSII e LODS (r=0,60;p=0,00). A amostra dos profissionais de enfermagem consistiu de 100 enfermeiros e 187 auxiliares/técnicos de enfermagem. A maioria dos profissionais apresentou médio nível de estresse e baixa satisfação profissional, com média de 48,49 pontos (dp=8,45) e 10,95 pontos (dp=1,82), respectivamente. A percepção geral da cultura de segurança foi de 3,06 pontos. No modelo final de análise das variáveis, houve associação entre EA e tempo de internação na UTI (p=0,00), sexo (masculino; p=0,38) e condição de saída (óbito; p=0,01). Conclusões: Nenhuma característica dos profissionais de enfermagem ou a cultura de segurança apresentou associação com a ocorrência de EA. Apesar disto, a avaliação sistemática destas variáveis é necessária pois elas podem ser modificadas ao longo do tempo. / Introduction: Intensive Care Units (ICU) are environments susceptible to Adverse Events (AE) due to the complexity of assistance and the various interventions carried out. Factors related to nursing staff, patient characteristics and the safety culture may be related to mishaps. It is of utmost importance that factors associated to their occurrence be identified for improvement planning. Objective: To analyze the connection among demographic variables and patient clinics, stress and nursing professionals satisfaction and the perception of patient safety culture with the occurrence of moderate and high severity AHE in adult ICU. Method: Study carried out in eight ICUs of a university hospital in the city of São Paulo. For the collection of patient data a prospective cohort was carried out from September 03rd to December 01st 2012. Demographic and clinical data, including SAPSII, LODS, Charlson Comorbidity Index (CCI), Nursing Activities Score (NAS) and AE were collected from patient record information and follow up of 10% of the change of shift. AE were categorized according to International Classification for Patient Safety (ICPS) from the World Health Organization. To investigate stress, professional satisfaction and safety culture, a transversal approach was carried out through the application of three instruments in October 2012: List of Signs and Symptoms (LSS), Professional Satisfaction Index (PSI) and Hospital Survey On Patient Safety Culture (HSOPSC). Logistics regression model was used for analysis among variables of interest. Results p>0.05 were considered significant. Results: From the 890 admissions in the period, there was a predominance of male patients (58.09%), at an average age of 54,11 years old. CCI and NAS averages were, respectively, 1,82 points and 71,15%. Death probability measured by SAPSII was of 19,10% and by LODS, 28,70%. Patients remained hospitalized, on average, 6,94 days and the observed mortality in the ICU was 21,24%. There were 494 AE of moderate/serious severty. The most frequent types of AE were: procedure/ clinical process (42.71%), patient accidents (28,74%) and hospital infection (20.85%). Male patients (p=0.01), submitted to emergency surgical hospitalization (p=0,00) ending up in death in the ICU (p=0.00) presented more AE when compared with patients in the same group. There was also a correlation between AE occurrence and longer hospitalization (p=0,00). In the correlation analysis, positive significance between age and NAS was observed (r=0,09; p=0,01), CCI and SAPSII (r=0,21; p=0,00) and, SAPSII and LODS (r=0,60; p=0,00). The nursing professionals sample consisted of 100 nurses and 187 auxiliaries/technical nurses. The majority of professionals presented medium level of stress and low professional satisfaction, with an average of 48,49 points (dp=8,45) and 10,95 points (dp=1,82), respectively. The general perception of safety culture was of 3,06 points. In the final model of variables analysis, there was association between AE and the amount of time spent in the ICU (p=0,00), sex (male; p=0,38) and the condition of exit (obit; p=0,01). Conclusions: No characteristics of the nursing professionals or the safety culture presented association with the occurrence of AE. Despite that, the systematic evaluation of these variables is necessary for they can be modified along the way.
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