• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 32
  • 2
  • 2
  • 1
  • Tagged with
  • 37
  • 19
  • 15
  • 12
  • 10
  • 8
  • 7
  • 6
  • 6
  • 6
  • 6
  • 6
  • 6
  • 6
  • 5
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
11

O tempo e o mento: história do sufixo latino -mentum e de seu desenvolvimento na língua portuguesa, em contraste com outras línguas românicas / Time and mento: history of the Latin suffix -mentum and its development in the Portuguese language, in contrast with other Romance languages

Freitas, Érica Santos Soares de 05 February 2014 (has links)
Esta tese apresenta, por um lado, uma descrição sumária do funcionamento dos sufixos latinos -men e -mentum em relação à sua produção lexical, às suas características morfológicas e semânticas e a informação semântica estrutural de suas palavras derivadas, no Latim. Por outro, analisa, de modo exaustivo, como o sufixo -mentum desenvolveu-se nas principais línguas românicas: Castelhano, Francês, Italiano e Romeno, para poder contrastar com o Português. Apresentamos primeiramente uma proposta de origem para o sufixo latino - mentum, diferente da bibliografia existente sobre o assunto, que indica que -mentum advém de um alargamento de -men. Para isso, montamos um corpus de análise das palavras latinas, identificando as bases nominal e verbal das palavras em -men e em -mentum; em seguida, analisamos a datação dessas palavras para, ao final, verificar o significado do sufixo em cada uma delas, resultando numa proposta de genealogia dos sufixos -men / -mentum. Na segunda parte desta tese, apresentamos a derivação panromânica do sufixo latino -mentum. Montamos um corpus para cada língua pesquisada, de modo exaustivo, com indicação de data de entrada, étimo, origem e aspecto semântico. Em cada capítulo, analisamos todos os itens, exceto no Português, em que não realizamos pesquisa feita previamente em Freitas (2008), sobre a semântica dessas palavras. Em todas as línguas, propusemos uma árvore genealógica do sufixo estudado sob um aspecto semântico, mostrando o caminho feito pelo sufixo por meio de seus significados. Ao final, propomos um modelo de análise etimológica para as línguas românicas e uma genealogia do sufixo -mentum, do Latim às românicas. / This thesis presents, on the one hand, a brief description of the functioning of Latin suffixes -men and -mentum related to their lexical production, their morphological and semantic characteristics as well as the structural semantic information of their derived words in Latin. On the other hand, it analyses exhaustively the development of the suffix -mentum in the main Romance languages: Spanish, French, Italian and Romanian, so that we can contrast them with Portuguese. First, we present a proposal for the origins of the Latin suffix -mentum, different from the existing bibliography on the subject, which suggests that -mentum comes from an enlargement of -men. Thus, we have organised a corpus for the analysis of the Latin words, identifying the nominal and verbal bases of words ending in -men and -mentum; then, we analyse the datings of these words, so that we can verify the meaning of the suffix in each one of them, which results in a proposal for the genealogy of both suffixes -men / -mentum. In the second part of the thesis, we present the PanRomance derivation of Latin suffix -mentum. We have organized an exhaustive corpus for each language, indicating the first datings, etymon, origin and semantic aspect. In each chapter, we have analysed every item, but for Portuguese, in which we have not made the research previously presented in Freitas (2008) about the semantics of these words. For every language we have proposed a genealogical tree for the suffix, in its semantic aspect, showing the routes taken by the suffix through its meanings. Finally, we have proposed a model for etymological analysis for Romance languages, and a genealogy of the suffix -mentum, from Latin to Romance languages.
12

Atlas toponímico de origem indígena do estado do Tocantins - projeto Atito / Toponimic Atlas from Indian background of the Tocantins state - Project ATITO

Klinger, Karylleila dos Santos Andrade 31 July 2006 (has links)
Os estudos toponímicos, no alcance pluridisciplinar de seu objeto de estudo, constituem um caminho possível para o conhecimento da cosmovisão das diversas comunidades lingüísticas, que ocupam ou ocuparam um determinado espaço. O ATITO é parte do Atlas Toponímico do Brasil - ATB - e tem como arcabouço teórico-metodológico os estudos de Dick (1990). Para conhecer a toponímia indígena tocantinense, foi realizado um levantamento toponímico nas 127 cartas topográficas que compõem o estado. O corpus permitiu identificar, descrever e catalogar cerca de 1.350 topônimos de origem indígena. Foi realizado, também, um estudo histórico, etnológico e lingüístico da literatura dos viajantes naturalistas, Saint-Hilaire, Pohl, Castelnau e Gardner, na Província de Goiás, no século XIX. Etnocêntricos, seus relatos sobre os homens de Goiás são marcados por julgamentos de valores, preconceitos e indiferença. Suas memórias narrativas, no entanto, nos permitem a reconstrução de histórias regionais, como a da Província de Goiás, mais especificadamente, da região que hoje pertence ao estado do Tocantins. Este estudo toponímico não pode ser discutido sem levar em consideração as duas grandes bacias hidrográficas: rios Araguaia e Tocantins. Dos 139 municípios do Tocantins, 51 são nomeados, a partir do plano onomasiológico, com os topônimos, ou parte deles, Araguaia e/ou Tocantins. Foram analisadas 71 fichas lexicográfico-toponímicas (DICK, 2004) dos municípios tocantinenses de origem indígena, descritas a partir da formação: Elemento específico simples, Elemento específico composto e Elemento específico híbrido. Como resultado da análise, verificou-se que 99% deles são de origem tupi. As bandeiras, que percorreram a região dessa Província, quase só falavam o tupi. Por onde passavam, denominavam a paisagem natural: rios, córregos, serras, morros, ribeirões, cachoeiras, com topônimos tupis. Theodoro Sampaio (1987, 5.ed.) esclarece que os topônimos de origem tupi, registrados na geografia brasileira, sobretudo os do Planalto Central, não foram nomeados pelos índios, e sim pelos expedicionários que seguiram à colonização, pois todos ou quase todos falavam a língua tupi. / The toponimic studies, in the multidisciplinar reach of its object of study, constituye a possible way for a cosmovision knowledge of the diverse linguistic comunities, which occupy or did in the past a certain area. The ATITO is part of the Toponic Atlas of Brasil - ATB - and has as a theoretical-methodologic framework the studies of Dick (1990). To know the indian toponímia of Tocantins, it was done a toponimic datum collect in the 127 topographic letters which constitute the state. The corpus allowed to verify, describe and cathegoryze at about 1.350 toponimos of the indian background. It was also done, a historical ethinological and linguistic study, of the literature of the naturalists travellers, Saint-Hilaire, Pohl, Castelnau and Gardner, in Province of Goiás, in the XIX century. Etnocentrics, their tales about the men of Goiás state are highlighted by moral judgements of values, pre-concepts and indiference. Their memory narratives, however, allow us the reconstruction of the regional stories, such as of the Goiás Province, more specifically, fron the area where nowadays is the Tocantins state. This toponimic study can not be discussed without taking into consideration the two great hidrographic areas: Araguaia and Tocantins rivers. Of the 139 cities of Tocantins, 51 are named, from the onomasiologic plan, with the toponimcs, or part of them, Araguaia and or Tocantins. 71 lexicographic-toponimics files were analysed. (DICK, 2004) from the cities of Tocantins of indian background, described from its formation: simple specific Element, specific copound Element and specific hibridus Element. As a research alalysis, it was verified that 99% of the are of tupi backgroung. The pioneers, that walked all over this Province, almost just spoke the tupi. Wherever they went, they nominated the natural environment: rivers, pounds, hills, mountains, falls, with tupis toponimics. Theodoro Sampaio (1987, 5.ed.) clarifies that the toponimcs of tupi background, registraded in brazilan geography, moreover the ones of the Planalto Central, were not mamed by the indians, but by the first pioneers that followed the colonization, because all or almost all of them spoke tupi.
13

Datação de fenômenos lexicais e expressões idiomáticas na obra de Juó Bananére: subsídios para o estudo diacrônico do português brasileiro / Dating lexical phenomena and idiomatic expressions in Juó Bananéres work: subsidies to diachronic studies of Brazilian Portuguese

Leone, Juliana Bianchi 11 October 2013 (has links)
Esta pesquisa apresenta uma proposta de modelo teórico e metodológico da Etimologia e sua aplicação na datação de fenômenos lexicais e expressões idiomáticas do início do século XX, registrados nas obras de Juó Bananére, pseudônimo de Alexandre Ribeiro Marcondes Machado (1892-1933). Os dados linguísticos coloquiais utilizados por Bananére conferem às publicações do escritor um valor documental e histórico, tornando-as fontes importantes para a reconstrução do português coloquial do início do século XX. Dessa forma, a abonação e retroação dos dados lexicais e sintáticos, realizadas a partir da consulta de obras de referência, informações históricas e corpora paralelos, contribui para o reconhecimento dos textos macarrônicos como excelente fonte para a Linguística Histórica e para a expansão da análise diacrônica acerca do registro popular da língua portuguesa. / This research presents a theoretical and methodological model of etymology and its application in dating lexical phenomena and idiomatic expressions from the beginning of the twentieth century, published in Juó Bananéres work, who is the pseudonymous of Alexandre Ribeiro Marcondes Machado (1892-1933). The linguistic data used by Bananére confers a historical and documental value to his publication which makes them essential to the reconstruction of the colloquial Portuguese language from the beginning of the twentieth century. Thus, the registration and backdating of lexical and syntactic data by verifying works of reference, historic information and similar corpora, contributes to the acknowledgment of macarronic texts as an excellent source to Historical Linguistics and also to the expansion of diachronic analysis of colloquial material of the Portuguese language.
14

Atlas toponímico de origem indígena do estado do Tocantins - projeto Atito / Toponimic Atlas from Indian background of the Tocantins state - Project ATITO

Karylleila dos Santos Andrade Klinger 31 July 2006 (has links)
Os estudos toponímicos, no alcance pluridisciplinar de seu objeto de estudo, constituem um caminho possível para o conhecimento da cosmovisão das diversas comunidades lingüísticas, que ocupam ou ocuparam um determinado espaço. O ATITO é parte do Atlas Toponímico do Brasil - ATB - e tem como arcabouço teórico-metodológico os estudos de Dick (1990). Para conhecer a toponímia indígena tocantinense, foi realizado um levantamento toponímico nas 127 cartas topográficas que compõem o estado. O corpus permitiu identificar, descrever e catalogar cerca de 1.350 topônimos de origem indígena. Foi realizado, também, um estudo histórico, etnológico e lingüístico da literatura dos viajantes naturalistas, Saint-Hilaire, Pohl, Castelnau e Gardner, na Província de Goiás, no século XIX. Etnocêntricos, seus relatos sobre os homens de Goiás são marcados por julgamentos de valores, preconceitos e indiferença. Suas memórias narrativas, no entanto, nos permitem a reconstrução de histórias regionais, como a da Província de Goiás, mais especificadamente, da região que hoje pertence ao estado do Tocantins. Este estudo toponímico não pode ser discutido sem levar em consideração as duas grandes bacias hidrográficas: rios Araguaia e Tocantins. Dos 139 municípios do Tocantins, 51 são nomeados, a partir do plano onomasiológico, com os topônimos, ou parte deles, Araguaia e/ou Tocantins. Foram analisadas 71 fichas lexicográfico-toponímicas (DICK, 2004) dos municípios tocantinenses de origem indígena, descritas a partir da formação: Elemento específico simples, Elemento específico composto e Elemento específico híbrido. Como resultado da análise, verificou-se que 99% deles são de origem tupi. As bandeiras, que percorreram a região dessa Província, quase só falavam o tupi. Por onde passavam, denominavam a paisagem natural: rios, córregos, serras, morros, ribeirões, cachoeiras, com topônimos tupis. Theodoro Sampaio (1987, 5.ed.) esclarece que os topônimos de origem tupi, registrados na geografia brasileira, sobretudo os do Planalto Central, não foram nomeados pelos índios, e sim pelos expedicionários que seguiram à colonização, pois todos ou quase todos falavam a língua tupi. / The toponimic studies, in the multidisciplinar reach of its object of study, constituye a possible way for a cosmovision knowledge of the diverse linguistic comunities, which occupy or did in the past a certain area. The ATITO is part of the Toponic Atlas of Brasil - ATB - and has as a theoretical-methodologic framework the studies of Dick (1990). To know the indian toponímia of Tocantins, it was done a toponimic datum collect in the 127 topographic letters which constitute the state. The corpus allowed to verify, describe and cathegoryze at about 1.350 toponimos of the indian background. It was also done, a historical ethinological and linguistic study, of the literature of the naturalists travellers, Saint-Hilaire, Pohl, Castelnau and Gardner, in Province of Goiás, in the XIX century. Etnocentrics, their tales about the men of Goiás state are highlighted by moral judgements of values, pre-concepts and indiference. Their memory narratives, however, allow us the reconstruction of the regional stories, such as of the Goiás Province, more specifically, fron the area where nowadays is the Tocantins state. This toponimic study can not be discussed without taking into consideration the two great hidrographic areas: Araguaia and Tocantins rivers. Of the 139 cities of Tocantins, 51 are named, from the onomasiologic plan, with the toponimcs, or part of them, Araguaia and or Tocantins. 71 lexicographic-toponimics files were analysed. (DICK, 2004) from the cities of Tocantins of indian background, described from its formation: simple specific Element, specific copound Element and specific hibridus Element. As a research alalysis, it was verified that 99% of the are of tupi backgroung. The pioneers, that walked all over this Province, almost just spoke the tupi. Wherever they went, they nominated the natural environment: rivers, pounds, hills, mountains, falls, with tupis toponimics. Theodoro Sampaio (1987, 5.ed.) clarifies that the toponimcs of tupi background, registraded in brazilan geography, moreover the ones of the Planalto Central, were not mamed by the indians, but by the first pioneers that followed the colonization, because all or almost all of them spoke tupi.
15

A construção verbo + advérbio de lugar no romanche: herança latina ou decalque germânico? / Verb + adverb of place phrases in Romansh: Latin heritage or Germanic calque?

Mario Eduardo Viaro 10 October 2001 (has links)
O romanche é um conjunto de línguas faladas na Suíça que faz parte do grupo reto-românico, ao qual, também pertencem dois outros conjuntos de línguas faladas na Itália, a saber, o ladino dolomítico e do friulano. Esta tese apresenta uma visão panorâmica e diacrônica do reto-românico em sua unidade, bem como o detalhamento da sua diversidade nas cinco línguas romanches (sobresselvano, subselvano, sobremirano, valáder e puter) e em suas variantes extintas documentadas, com vistas ao estudo da construção verbo+advérbio de lugar. Será usado como corpus todas as ocorrências dessa construção coletadas nos quinze volumes da Crestomatia Reto-românica (Rhätoromanische Chrestomatie), compilada por Decurtins (1983-1985). Diante da diversidade gráfica, referir-se-á a cada construção específica pelo uso da variante suprarregional intitulada romanche grisão (rumantsch grischun). / Romansh is a set of languages spoken in Switzerland that is part of the Rhaeto-Romance group, to which two other sets of languages spoken in Italy, namely the Dolomite Ladin and the Friulian, also belong. This work presents a panoramic and diachronic view of the Romansh in its unity, as well as the detailing of its diversity in its five Romansh languages (Surselvan, Sutsilvan, Surmiran, Valader and Puter) and its documented extinct variants, and aims to study its verb + adverb of place phrases. It will be used as corpus all the occurrences of this construction collected in the fifteen volumes of the Rhätoromanische Chrestomatie, compiled by Decurtins (1983-1985). In view of the writing diversity, reference will be made to each specific construction by the use of the supraregional variant called Rumantsch Grischun.
16

A construção verbo + advérbio de lugar no romanche: herança latina ou decalque germânico? / Verb + adverb of place phrases in Romansh: Latin heritage or Germanic calque?

Viaro, Mario Eduardo 10 October 2001 (has links)
O romanche é um conjunto de línguas faladas na Suíça que faz parte do grupo reto-românico, ao qual, também pertencem dois outros conjuntos de línguas faladas na Itália, a saber, o ladino dolomítico e do friulano. Esta tese apresenta uma visão panorâmica e diacrônica do reto-românico em sua unidade, bem como o detalhamento da sua diversidade nas cinco línguas romanches (sobresselvano, subselvano, sobremirano, valáder e puter) e em suas variantes extintas documentadas, com vistas ao estudo da construção verbo+advérbio de lugar. Será usado como corpus todas as ocorrências dessa construção coletadas nos quinze volumes da Crestomatia Reto-românica (Rhätoromanische Chrestomatie), compilada por Decurtins (1983-1985). Diante da diversidade gráfica, referir-se-á a cada construção específica pelo uso da variante suprarregional intitulada romanche grisão (rumantsch grischun). / Romansh is a set of languages spoken in Switzerland that is part of the Rhaeto-Romance group, to which two other sets of languages spoken in Italy, namely the Dolomite Ladin and the Friulian, also belong. This work presents a panoramic and diachronic view of the Romansh in its unity, as well as the detailing of its diversity in its five Romansh languages (Surselvan, Sutsilvan, Surmiran, Valader and Puter) and its documented extinct variants, and aims to study its verb + adverb of place phrases. It will be used as corpus all the occurrences of this construction collected in the fifteen volumes of the Rhätoromanische Chrestomatie, compiled by Decurtins (1983-1985). In view of the writing diversity, reference will be made to each specific construction by the use of the supraregional variant called Rumantsch Grischun.
17

O sufixo diminutivo em português: forma, funcionamento e significação - do século XIII ao XX / The diminutive suffix in portuguese: form, functioning and signification from the 13th to the 20th century

Messias dos Santos Santana 28 March 2017 (has links)
Em uma consulta a gramáticas já desde fins do século XVIII , a livros didáticos e a manuais de morfologia da língua portuguesa, encontra-se, geralmente, uma lista de vários sufixos considerados diminutivos. Contudo, muito raramente se encontram explicações acerca das mudanças linguísticas que possibilitaram que tais sufixos alcançassem as formas que possuem, ou sobre o comportamento sincrônico desses sufixos sobretudo quando a sincronia em questão é uma sincronia pretérita , ou, ainda, quanto à descrição diacrônica ou histórica desses sufixos, no período que se estende do século XIII ao XX, quer tendo como foco a forma, quer o funcionamento, quer a semântica. Desse modo, a partir da identificação dos sufixos que atuam como diminutivos em língua portuguesa e considerando o fato de essa língua ser uma língua românica, esta pesquisa apresenta, inicialmente, uma caracterização de sufixos diminutivos latinos quanto à origem, à forma e à significação, ao que segue a descrição das principais mudanças ocorridas nesses sufixos desde o latim vulgar até algumas línguas românicas, como o português, o espanhol, o francês, o provençal e o italiano, sendo as formas resultantes nestas últimas quatro línguas ainda descritas em relação à sua forma e à sua semântica. Na sequência, os sufixos diminutivos existentes em português foram caracterizados desde o século XIII ao XX, século a século em seus aspectos formais (fonéticos e morfológicos), funcionais e semânticos, fase essa em que se identificaram, também, características que esses sufixos possuem em comum com os latinos e com os românicos, em especial com os das línguas mencionadas. Para isso, foram constituídos corpora de diminutivos relativos a cada um dos séculos aqui contemplados, tendo por base a análise de palavras encontradas em dois corpora eletrônicos, o Corpus Informatizado do Português Medieval (CIPM) para textos compreendidos entre os séculos XIII e XV e o Corpus do Português para textos entre os séculos XIV e XX. Com base na análise dos diminutivos identificados, foi possível concluir que os sufixos diminutivos existentes em português são provenientes da língua latina quer por herança, quer por empréstimo a outras línguas românicas ou ao latim clássico , os quais conservam, ainda, algumas das características dos diminutivos naquela língua, como manutenção do gênero da palavra primitiva, diversidade semântica e formação de nomes próprios diminutivos. Os dados analisados indicam, também, que, embora sejam muitos, os sufixos diminutivos em português são muito pouco produtivos nessa língua, com exceção dos sufixos em -t- a partir do século XIX e, principalmente, do sufixo -inho, muito frequente e o mais produtivo em todas as sincronias descritas, podendo, assim, ser caracterizado como o sufixo diminutivo por excelência da língua portuguesa, com previsão de que ainda continuará sendo por muitos séculos. / Consulting grammars since the end of the eighteenth century , textbooks and manuals on morphology of the portuguese language, a list of several suffixes, considered as diminutives, is usually presented. Nevertheless, explications not only on linguistic changes, that justify the current forms of such suffixes, but also on their synchronic functioning particularly when the synchrony concerned is a past one , or on their diachronic or historical description, from the 13th to the 20th century, are rare, focusing either on form, functioning or semantics. Thus, from the identification of the suffixes, that function as diminutives in portuguese language, a romance language, this research presents, in a first moment, a characterization of the latin diminutive suffixes, concerning origin, form and signification; in a second one, it describes the main changes occurred in these suffixes, from vulgar latin to portuguese, spanish, french, provencal and italian, whose forms except in portuguese are described concerning form and semantics; then, the portuguese diminutive suffixes were characterized, from the 13th to the 20th century, one century at a time considering the formal aspects (phonetics and morphology), functional and semantical aspects, moment in which the portuguese diminutive suffixes were compared to latin and to its mentioned sister romance languages, in order to verify the features they have in common. For this comparison, corpora about diminutive suffixes were established, from the 13th to the 20th century, century by century. Such corpora, from which the words analyzed were taken, included the Corpus Informatizado do Português Medieval (CIPM) concerning the texts from the 13th to the 15th century and the Corpus do Português concerning the texts from the 14th to the 20th century. After the analysis of the portuguese diminutive suffixes identified in such corpora, it was verified that the portuguese diminutive suffixes come from the latin language either through heritage or through loan of other romance languages or classical latin , still keeping some features of the diminutives of the popular latin, such as: preservation of the gender of the primitive word, semantic diversity and composition of diminutive proper name. These analyzed data show as well that the diminutive suffixes, although plentiful, are very little productive in portuguese, except the suffixes in -t-, from the 19th century on, and, chiefly, the suffix -inho, very frequent and the most productive in all described synchronies, being considered, therefore, as the diminutive suffix of the portuguese language par excellence, with great probability to continue for ages.
18

O tempo e o mento: história do sufixo latino -mentum e de seu desenvolvimento na língua portuguesa, em contraste com outras línguas românicas / Time and mento: history of the Latin suffix -mentum and its development in the Portuguese language, in contrast with other Romance languages

Érica Santos Soares de Freitas 05 February 2014 (has links)
Esta tese apresenta, por um lado, uma descrição sumária do funcionamento dos sufixos latinos -men e -mentum em relação à sua produção lexical, às suas características morfológicas e semânticas e a informação semântica estrutural de suas palavras derivadas, no Latim. Por outro, analisa, de modo exaustivo, como o sufixo -mentum desenvolveu-se nas principais línguas românicas: Castelhano, Francês, Italiano e Romeno, para poder contrastar com o Português. Apresentamos primeiramente uma proposta de origem para o sufixo latino - mentum, diferente da bibliografia existente sobre o assunto, que indica que -mentum advém de um alargamento de -men. Para isso, montamos um corpus de análise das palavras latinas, identificando as bases nominal e verbal das palavras em -men e em -mentum; em seguida, analisamos a datação dessas palavras para, ao final, verificar o significado do sufixo em cada uma delas, resultando numa proposta de genealogia dos sufixos -men / -mentum. Na segunda parte desta tese, apresentamos a derivação panromânica do sufixo latino -mentum. Montamos um corpus para cada língua pesquisada, de modo exaustivo, com indicação de data de entrada, étimo, origem e aspecto semântico. Em cada capítulo, analisamos todos os itens, exceto no Português, em que não realizamos pesquisa feita previamente em Freitas (2008), sobre a semântica dessas palavras. Em todas as línguas, propusemos uma árvore genealógica do sufixo estudado sob um aspecto semântico, mostrando o caminho feito pelo sufixo por meio de seus significados. Ao final, propomos um modelo de análise etimológica para as línguas românicas e uma genealogia do sufixo -mentum, do Latim às românicas. / This thesis presents, on the one hand, a brief description of the functioning of Latin suffixes -men and -mentum related to their lexical production, their morphological and semantic characteristics as well as the structural semantic information of their derived words in Latin. On the other hand, it analyses exhaustively the development of the suffix -mentum in the main Romance languages: Spanish, French, Italian and Romanian, so that we can contrast them with Portuguese. First, we present a proposal for the origins of the Latin suffix -mentum, different from the existing bibliography on the subject, which suggests that -mentum comes from an enlargement of -men. Thus, we have organised a corpus for the analysis of the Latin words, identifying the nominal and verbal bases of words ending in -men and -mentum; then, we analyse the datings of these words, so that we can verify the meaning of the suffix in each one of them, which results in a proposal for the genealogy of both suffixes -men / -mentum. In the second part of the thesis, we present the PanRomance derivation of Latin suffix -mentum. We have organized an exhaustive corpus for each language, indicating the first datings, etymon, origin and semantic aspect. In each chapter, we have analysed every item, but for Portuguese, in which we have not made the research previously presented in Freitas (2008) about the semantics of these words. For every language we have proposed a genealogical tree for the suffix, in its semantic aspect, showing the routes taken by the suffix through its meanings. Finally, we have proposed a model for etymological analysis for Romance languages, and a genealogy of the suffix -mentum, from Latin to Romance languages.
19

Empréstimos do espanhol em dicionários gerais de português : proposta para o seu tratamento e marcação

Anocibar, Andrea Esther January 2016 (has links)
Toda língua é constituída, em maior ou menor quantidade, de unidades não vernáculas devido ao contato estabelecido com outras línguas ao longo da história ou às influências delas recebidas. No que diz respeito ao português, sua proximidade geográfica com o espanhol, tanto na Europa quanto na América, somado às semelhanças na morfologia e época de formação entre ambas as línguas, resultou na inclusão de diversas palavras que hoje podem ser encontradas no seu léxico. Considerados protótipos de dicionário, os dicionários gerais não apenas definem e descrevem o léxico de uma dada língua, como também, tradicionalmente, se ocupam de descrever boa parte da sua história ao incluírem informações etimológicas. Devido a esses registros e ao seu caráter diassistêmico, o dicionário geral de língua se apresenta como uma obra diaintegrativa, registrando unidades lexicais originadas em outras línguas e diferenciando lexicograficamente aquelas que já foram adaptadas (empréstimos) daquelas que ainda são reconhecidas como estrangeiras (estrangeirismos). A abrangência lexical que tais dicionários comportam, no entanto, nem sempre traz benefícios para o consulente. Na tentativa de registrar o maior número possível de palavras da língua, numerosos aspectos veem-se afetados pela ausência de um trabalho de seleção e de investigação rigoroso das unidades que são incluídas. Diversas críticas ao registro do léxico realizado por essas obras evidenciam incoerências e diversos problemas como consequência da falta de uma reflexão teórica que oriente o trabalho lexicográfico. No objetivo de avaliar o registro de empréstimos e estrangeirismos nos dicionários gerais da língua portuguesa, este trabalho analisa, individual e comparativamente, quatro obras desse tipo - Aurélio (1999), Houaiss (2009), Michaelis (1998) e Sacconi (2010). Diante da dificuldade de obter uma listagem de empréstimos por obra, foi criada uma amostra sistemática de uma listagem de empréstimos provida pelo Aurélio (1999) com base na qual foram coletadas as informações nos três dicionários restantes. A análise das informações etimológicas e da marcação diaintegrativa de cada dicionário a partir desse corpus revelou, nas quatro obras, a ausência de um construto teórico-metodológico específico para o fenômeno registrado. Além de incoerências e contradições entre as numerosas indicações de origem encontradas apenas para uma única língua (o espanhol), foi encontrado um segmento etimológico deficitário, cuja formulação heterogênea e complexa não apresenta indicações claras para o consulente, propiciando a interpretação errônea dos dados. Com base em tais constatações, o trabalho propõe, em primeiro lugar, reduzir todas as indicações a uma única e mais certeira designação da língua fonte: “espanhol”, como também recomenda e justifica a eliminação do segmento etimológico. Finalmente, defende a manutenção da marcação diaintegrativa, cujo desenho apresenta, na maioria dos dicionários analisados, os elementos necessários para uma identificação adequada das palavras advindas da língua espanhola que ainda não foram adaptadas ao sistema do português. / Toda lengua está formada, en mayor o menor cantidad, por unidades vernáculas debido a la influencia de otros idiomas o al contacto con éstos a lo largo de la historia. En el caso específico del portugués, su proximidad geográfica con el español, no solamente en Europa como también en América, se ha sumado a las semejanzas en la morfología y la época de formación de ambas lenguas provocando la inclusión de varias palabras que hoy pueden ser encontradas en su léxico. Considerados prototipos de diccionario, los diccionarios generales no apenas definen y describen el léxico de una determinada lengua, sino que también, tradicionalmente, se ocupan de describir buena parte de su historia al incluir informaciones etimológicas. Debido a estos registros y a su carácter diasistemático, el diccionario general de lengua se revela como una obra diaintegrativa, ya que registra unidades lexicales originadas en otras lenguas y distingue lexicográficamente aquellas que ya fueron adaptadas (préstamos) de aquellas que todavía son reconocidas como extranjeras (extranjerismo). La extensión lexical que tales diccionarios permiten, sin embargo, no siempre beneficia al lector. Debido a la intención de registrar el mayor número posible de palabras, diversos aspectos se ven afectados por la falta de un trabajo de selección e investigación minucioso de las unidades que son incluidas. Diversas críticas al registro del léxico realizado en esas obras señalan inconsistencias y diversos problemas como consecuencia de la falta de una reflexión teórica que dirija el trabajo lexicográfico. Con el objetivo de evaluar el registro de préstamos y extranjerismos en los diccionarios generales de la lengua portuguesa, este trabajo analisa, individual y comparativamente, cuatro obras de ese tipo – Aurélio (1999), Houaiss (2009), Michaelis (1998) e Sacconi (2010). Frente a la dificultad de obtener una lista de préstamos por obra, sin embrago, fue necesario seleccionar, sistemáticamente, un listado de préstamos proporcionado por el Aurélio (1999). A partir de la muestra creada, fueron colectadas las informaciones de los tres diccionarios restantes. El análisis de las informaciones etimológicas y de la marcación diaintegrativa de cada diccionario a partir de ese corpus reveló, en las cuatro obras, la ausencia de un constructo teórico-metodológico específico para el fenómeno registrado. No solamente se encontraron numerosas indicaciones de origen para una única lengua (el español), sino que también un segmento etimológico deficiente, cuya formulación heterogénea y compleja no plantea indicaciones claras para el lector y favorece la interpretación errónea de los datos etimológicos. Con base en tales constataciones, el trabajo propone, en primer lugar, reducir todas las indicaciones a una única y más acertada designación de la lengua fuente: “español”, además de recomendar y justificar la eliminación del segmento etimológico. Finalmente, defiende que la marcación diaintegrativa debe ser conservada, ya que su diseño exhibe, en la mayoría de los diccionarios analizados, los elementos necesarios para una identificación adecuada de las palabras derivadas de la lengua española que todavía no fueron adaptadas al sistema del portugués.
20

O sufixo diminutivo em português: forma, funcionamento e significação - do século XIII ao XX / The diminutive suffix in portuguese: form, functioning and signification from the 13th to the 20th century

Santana, Messias dos Santos 28 March 2017 (has links)
Em uma consulta a gramáticas já desde fins do século XVIII , a livros didáticos e a manuais de morfologia da língua portuguesa, encontra-se, geralmente, uma lista de vários sufixos considerados diminutivos. Contudo, muito raramente se encontram explicações acerca das mudanças linguísticas que possibilitaram que tais sufixos alcançassem as formas que possuem, ou sobre o comportamento sincrônico desses sufixos sobretudo quando a sincronia em questão é uma sincronia pretérita , ou, ainda, quanto à descrição diacrônica ou histórica desses sufixos, no período que se estende do século XIII ao XX, quer tendo como foco a forma, quer o funcionamento, quer a semântica. Desse modo, a partir da identificação dos sufixos que atuam como diminutivos em língua portuguesa e considerando o fato de essa língua ser uma língua românica, esta pesquisa apresenta, inicialmente, uma caracterização de sufixos diminutivos latinos quanto à origem, à forma e à significação, ao que segue a descrição das principais mudanças ocorridas nesses sufixos desde o latim vulgar até algumas línguas românicas, como o português, o espanhol, o francês, o provençal e o italiano, sendo as formas resultantes nestas últimas quatro línguas ainda descritas em relação à sua forma e à sua semântica. Na sequência, os sufixos diminutivos existentes em português foram caracterizados desde o século XIII ao XX, século a século em seus aspectos formais (fonéticos e morfológicos), funcionais e semânticos, fase essa em que se identificaram, também, características que esses sufixos possuem em comum com os latinos e com os românicos, em especial com os das línguas mencionadas. Para isso, foram constituídos corpora de diminutivos relativos a cada um dos séculos aqui contemplados, tendo por base a análise de palavras encontradas em dois corpora eletrônicos, o Corpus Informatizado do Português Medieval (CIPM) para textos compreendidos entre os séculos XIII e XV e o Corpus do Português para textos entre os séculos XIV e XX. Com base na análise dos diminutivos identificados, foi possível concluir que os sufixos diminutivos existentes em português são provenientes da língua latina quer por herança, quer por empréstimo a outras línguas românicas ou ao latim clássico , os quais conservam, ainda, algumas das características dos diminutivos naquela língua, como manutenção do gênero da palavra primitiva, diversidade semântica e formação de nomes próprios diminutivos. Os dados analisados indicam, também, que, embora sejam muitos, os sufixos diminutivos em português são muito pouco produtivos nessa língua, com exceção dos sufixos em -t- a partir do século XIX e, principalmente, do sufixo -inho, muito frequente e o mais produtivo em todas as sincronias descritas, podendo, assim, ser caracterizado como o sufixo diminutivo por excelência da língua portuguesa, com previsão de que ainda continuará sendo por muitos séculos. / Consulting grammars since the end of the eighteenth century , textbooks and manuals on morphology of the portuguese language, a list of several suffixes, considered as diminutives, is usually presented. Nevertheless, explications not only on linguistic changes, that justify the current forms of such suffixes, but also on their synchronic functioning particularly when the synchrony concerned is a past one , or on their diachronic or historical description, from the 13th to the 20th century, are rare, focusing either on form, functioning or semantics. Thus, from the identification of the suffixes, that function as diminutives in portuguese language, a romance language, this research presents, in a first moment, a characterization of the latin diminutive suffixes, concerning origin, form and signification; in a second one, it describes the main changes occurred in these suffixes, from vulgar latin to portuguese, spanish, french, provencal and italian, whose forms except in portuguese are described concerning form and semantics; then, the portuguese diminutive suffixes were characterized, from the 13th to the 20th century, one century at a time considering the formal aspects (phonetics and morphology), functional and semantical aspects, moment in which the portuguese diminutive suffixes were compared to latin and to its mentioned sister romance languages, in order to verify the features they have in common. For this comparison, corpora about diminutive suffixes were established, from the 13th to the 20th century, century by century. Such corpora, from which the words analyzed were taken, included the Corpus Informatizado do Português Medieval (CIPM) concerning the texts from the 13th to the 15th century and the Corpus do Português concerning the texts from the 14th to the 20th century. After the analysis of the portuguese diminutive suffixes identified in such corpora, it was verified that the portuguese diminutive suffixes come from the latin language either through heritage or through loan of other romance languages or classical latin , still keeping some features of the diminutives of the popular latin, such as: preservation of the gender of the primitive word, semantic diversity and composition of diminutive proper name. These analyzed data show as well that the diminutive suffixes, although plentiful, are very little productive in portuguese, except the suffixes in -t-, from the 19th century on, and, chiefly, the suffix -inho, very frequent and the most productive in all described synchronies, being considered, therefore, as the diminutive suffix of the portuguese language par excellence, with great probability to continue for ages.

Page generated in 0.0431 seconds