• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 970
  • 22
  • 21
  • 21
  • 21
  • 18
  • 14
  • 9
  • 3
  • 2
  • 2
  • 1
  • Tagged with
  • 1006
  • 612
  • 181
  • 174
  • 167
  • 163
  • 159
  • 149
  • 141
  • 125
  • 119
  • 116
  • 104
  • 100
  • 98
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
151

Compressão de bancos de fala para sistemas de síntese concatenativa de alta qualidade

Hentz, Augusto Henrique 24 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica, Florianópolis, 2009. / Made available in DSpace on 2012-10-24T09:05:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 275012.pdf: 1391752 bytes, checksum: f17a2be92485300a2e0eeaa58f4703bf (MD5) / Sistemas de conversão texto-fala baseados na técnica de síntese concatenativa com seleção de unidades são capazes de produzir fala sintética de muito boa qualidade, com inteligibilidade e naturalidade próximas às da fala humana. Para conseguir tal feito, é necessário o uso de bancos de fala contendo exemplos de diversos contextos fonéticos e prosódicos. Freqüentemente, os bancos utilizados em sintetizadores de muito boa quali- dade têm duração de dezenas de horas, tornando sua ocupação de memória muito elevada. Além dos bancos de gravações, sistemas de síntese concatenativa utilizam um conjunto de informações para o cálculo de custos no processo de seleção de unidades, contribuindo para a ocupação de memória. O presente trabalho apresenta técnicas para reduzir a ocupa- ção de memória de sistemas de síntese concatenativa de fala, considerando o sintetizador desenvolvido no LINSE (Laboratório de Circuitos e Processamento de Sinais do Departa- mento de Engenharia Elétrica da UFSC). O banco de gravações do sistema considerado é compactado utilizando o codec iLBC, que proporciona a capacidade de acesso aleatório aos dados codificados, fundamental para a aplicações em síntese de fala concatenativa. O banco de parâmetros, por sua vez, é compactado usando quantização vetorial dos co- eficientes espectrais no processo de seleção de unidades. As técnicas propostas permitem reduzir a ocupação de memória do sistema considerado em até 79 %, sem grandes perdas na qualidade da fala sintética.
152

Técnicas de processamento de sinais para alteração de parâmetros prosódicos aplicadas a um sistema de conversão texto-fala para a lingua portuguesa falada no Brasil

Pacheco, Fernando Santana January 2001 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica. / Made available in DSpace on 2012-10-18T14:32:01Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / Sistemas de conversão texto-fala têm como objetivo a transformação de um texto com vocabulário irrestrito em uma mensagem falada. Esse processo consiste de duas etapas básicas. Na primeira, técnicas de processamento lingüístico realizam a extração de uma representação simbólica dos parâmetros acústicos a partir do texto de entrada. A representação simbólica é transformada em sinal de fala através de técnicas de processamento de sinais. Um dos métodos de síntese de fala é o de concatenação de segmentos de fala previamente gravados. No entanto, para conferir maior naturalidade à fala sintetizada, faz-se necessário alterar de forma dinâmica os parâmetros prosódicos (pitch, duração e energia) dos segmentos durante a operação de síntese. O presente trabalho apresenta o desenvolvimento de uma técnica baseada em análise/ressíntese LPC com excitação residual para alteração de parâmetros prosódicos. O objetivo é aplicá-la a um sistema de conversão texto-fala baseado em síntese concatenativa para a língua portuguesa falada no Brasil. Nesta técnica, simples operações de cópia e corte são realizadas no sinal de resíduo, permitindo a alteração do pitch. A alteração da duração é efetuada eliminando ou copiando quadros inteiros de análise. Essa técnica apresenta uma carga computacional reduzida, possibilitando a implementação em tempo real. Análises objetivas e testes perceptuais preliminares mostraram um bom desempenho da técnica.
153

CARACTERIZAÇÃO ACÚSTICA DO CONTRASTE DE SONORIDADE DAS CONSOANTES PLOSIVAS / ACOUSTIC CHARACTERIZATION OF THE VOICING CONTRAST OF PLOSIVES CONSONANTS

Melo, Roberta Michelon 03 March 2011 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The plosives of Brazilian Portuguese can be distinguished through their place of articulation, as well as through their voicing contrast. The voicing contrast of these phonemes can be perceived through some acoustic cues.This study had as aim to investigate and to compare the acoustic characteristics of voiced and voiceless plosives in children with typical phonological development (DFT), with phonological disorder (DF) who present difficulty to establish the distinctive features [+voice] of plosives, and adults with typical speech patterns of the language. In cases of DF with alteration of the feature [voice], the analysis of acoustic parameters responsible for the contrast between voiced and voiceless sounds can be useful during the whole therapeutic process, propitiating an objective and reliable return of the speech production possibilities of the subject to the therapist. For this, it is also necessary to have a previous comprehension of the acoustic values which are considered as normal . For this investigation, 33 subjects were selected and divided in three groups adult group (GA n=17), children group with DFT (GDFT n=11) and children group with DF (GDF n=5). Through pseudowords (papa, baba, tata, dada, kaka, gaga) inserted into carrier phrases, the voice onset time (VOT), the vowel length, the burst amplitude and the occlusion length were measured, with the aim to compare the acoustic registers of voiced and voiceless plosives in each group and among the groups: GA versus GDFT and GDFT versus GDF. The results showed that in the GA all acoustic registers were used in a different way between voiceless and voiced plosives. The same was observed for the GDFT, except for the burst amplitude, which presented few significant differences. For the GDF was not observed significant differences in the use of acoustic parameters according to the voicing of the plosives. The comparison between the groups GA and GDFT presented many similarities in relation to the implementation of the parameters that are responsible for the plosives voicing contrast. Thus, it was found that the children with DFT have already showed a dominion of the feature [voice]. It is also important to mention that, even not so frequent, were also found some differences among the groups. They are, in general, in medial onset position and unstressed syllable. These results suggest that this position and syllable nature provide an adverse context for the production of plosives. After comparing of the groups GDFT and GDF, it was observed through statistically significant results that the difference between the DFT and the system with disorder are basically through of the VOT and of the occlusion length of voiced plosives. These parameters seem to mark the difficulties of children with DF in distinguishing properly the voicing contrast of plosives consonants. So, the hypothesis which guides this research seems to be confirmed in part. It happens because the children with DFT are able to handle the acoustic parameters used to produce the voicing contrast of plosives. In children with DF and difficulty in establishing the marked value of the feature [voice], even if they do not establish the differences between voiceless and voiced plosives, they showed an approximation of some values of the GDFT. / As plosivas do Português Brasileiro diferenciam-se pelo ponto articulatório, assim como, pelo contraste de sonoridade. O contraste de sonoridade desses fonemas pode ser percebido por intermédio de algumas pistas acústicas. Este estudo objetivou investigar e comparar as características acústicas das plosivas surdas e sonoras na fala de crianças com desenvolvimento fonológico típico (DFT), com desvio fonológico (DF) que apresentam uma dificuldade no estabelecimento do traço [+voz] das plosivas e, de adultos com padrões de fala típicos da língua. Reforça-se que nos casos de DF com alteração do traço [voz], a análise de parâmetros acústicos responsáveis pelo contraste entre surdas e sonoras pode ser útil durante todo o processo terapêutico, propiciando um retorno objetivo e fidedigno ao terapeuta das possibilidades de produção de fala do sujeito. Para isso, também se faz necessária a compreensão prévia desses valores acústicos ditos normais . Para tal investigação, foram selecionados 33 sujeitos, divididos em três grupos grupo de adultos (GA n=17), grupo de crianças com DFT (GDFT n=11) e grupo de crianças com DF (GDF n=5). Através de palavras/pseudopalavras (papa, baba, tata, dada, kaka e gaga) inseridas em frase veículo, mediu-se o voice onset time (VOT), a duração da vogal, a amplitude do burst e a duração da oclusão, com o intuito de comparar os registros acústicos de plosivas surdas e sonoras em cada grupo e entre os grupos: GA versus GDFT e GDFT versus GDF. Os resultados evidenciaram que no GA todos os registros acústicos foram empregados de maneira distinta entre plosivas surdas e sonoras. O mesmo observou-se para o GDFT, exceto para a amplitude do burst, a qual apresentou somente uma diferença significante. Já para o GDF, não foram observadas diferenças significantes no emprego dos parâmetros acústicos conforme a sonoridade das plosivas. A comparação entre os grupos, GA e GDFT, apresentou muitas similaridades em relação à implementação dos parâmetros responsáveis pelo contraste de sonoridade das plosivas. Dessa forma, constatou-se que as crianças com DFT, já demonstraram um domínio acerca do traço [voz]. Cabe ressaltar ainda que, mesmo pouco frequentes, foram também estabelecidas algumas diferenças entre esses grupos, sendo essas em sua maioria na posição de onset medial e na sílaba átona. Esses resultados sugerem que essa posição e natureza da sílaba fornecem um contexto desfavorável à produção das plosivas. Ao serem comparados os registros do GDFT e GDF, verificou-se através de resultados estatisticamente significantes, que as diferenças entre o sistema fonológico típico e desviante se dão basicamente através do VOT e da duração da oclusão das plosivas sonoras. Esses parâmetros parecem marcar a dificuldade das crianças com DF em distinguir adequadamente o contraste de sonoridade das consoantes plosivas. Assim, a hipótese norteadora desta pesquisa parece ser confirmada em partes. Isso porque as crianças com DFT se mostraram capazes de manipular os parâmetros acústicos empregados na produção do contraste de sonoridade das plosivas. Já as crianças com DF e dificuldade na implementação do valor marcado do traço [voz], mesmo não estabelecendo diferenças entre plosivas surdas e sonoras, mostraram uma aproximação a alguns valores do GDFT.
154

ESTRATÉGIAS DE REPARO EM ONSET SIMPLES UTILIZADAS POR CRIANÇAS COM DESENVOLVIMENTO FONOLÓGICO NORMAL E DESVIANTE / THE USE OF REPAIR STRATEGIES IN SIMPLE ONSET BY CHILDREN WITH NORMAL AND DISORDERED PHONOLOGICAL DEVELOPMENT

Ghisleni, Maria Rita Leal 05 March 2009 (has links)
Repair strategies represent the resources used to adequate the accomplishment of the target-system to the child‟s phonological system. Children use these resources instead of the segment and/or syllabic structure that they do not know or instead of the productions they do not master yet. This study was made with the objective of describing and comparing the repair strategies used in the Simple Onset position by subjects with normal phonological development (NPD) and subjects with evolutional phonological disorder (EPD), besides verifying the repair strategies used by the subjects with different severity levels of EPD. In this research, we used speech samples containing the production of Simple Onset of 36 subjects (18 boys and 18 girls), aged between 1:2 and 4:2; 29, with NPD, and 12 subjects (6 boys and 6 girls), aged between 4:00 and 6:11;29, with EPD. The data were statically analyzed in the Computer Package VARBRUL in Windows environment (Varbwin). The repair strategies used by the subjects with NPD were: phoneme omission (32%), syllable omission (19%), desonorization (13%), semivocalization (13%), anteriorization (9%), posteriorization (5%), liquid substitution /r/[l] (5%), others (3%) and plosivization (1%). In the EPD subjects, it was observed: anteriorization (31%), phoneme omission (19%), posteriorization (13%), desonorization (11%), others (8%), plosivization (8%), semivocalization (7%), liquid substitution /r/[l] (2%) and syllable omission (1%). It is possible to see more similarities than differences in the favorable variables in the achievement of the strategies in the NPD and EPD. As for the repair strategies used, considering the severity of the EPD, the informants with severe disorder (SD) have a higher probability of producing plosivization, posteriorization, semivocalization and others. The Moderate-Severe Disorder (MSD) favors anteriorization, desonorization, among others. The Mild-Moderate Disorder (AMD), on the other hand, favors posteriorization, semivocalization and desonorization. As for the Mild Disorder (MD), there were more occurrences of posteriorizations and anteriorizations. The higher the level of severity of the phonological disorder, the more children use repair strategies, whether because they do not know the segment yet or because they do not master its production. / As estratégias de reparo representam os recursos utilizados para adequar a realização do sistema-alvo ao sistema fonológico infantil. As crianças utilizam estes recursos no lugar do segmento e/ou da estrutura silábica que ainda não conhecem ou cuja produção não dominam. Este estudo foi realizado com o objetivo de descrever e comparar as estratégias de reparo utilizadas na posição de Onset Simples por sujeitos com desenvolvimento fonológico normal (DFN) e com desvio fonológico evolutivo (DFE), além de verificar as estratégias de reparo utilizadas pelos sujeitos com diferentes gravidades do DFE. Na pesquisa, foram utilizadas amostras de fala com dados de produção de Onset Simples de 36 sujeitos (18 meninos e 18 meninas), com idades 1:2 a 4:2;29, com DFN, e 12 sujeitos (6 meninos e 6 meninas), com idades 4:00 a 6:11;29, com DFE. Os dados foram analisados estatisticamente através do Pacote Computacional VARBRUL em ambiente Windows (Varbwin). As estratégias de reparo utilizadas pelos sujeitos com DFN foram: omissão do fonema (32%), omissão de sílaba (19%), dessonorização (13%), semivocalização (13%), anteriorização (9%), posteriorização (5%), substituição de líquida /r/[l] (5%), outros (3%) e plosivização (1%). No DFE, observou-se: anteriorização (31%), omissão do fonema (19%), posteriorização (13%), dessonorização (11%), outros (8%), plosivização (8%), semivocalização (7%), substituição de líquida /r/[l] (2%) e omissão de sílaba (1%). Observam-se mais semelhanças do que diferenças nas variáveis favorecedoras na realização das estratégias no DFN e DFE. No que se refere às estratégias de reparo utilizadas, considerando-se a gravidade do DFE, os informantes com Desvio Severo (DS) têm maior probabilidade de realizar plosivização, posteriorização, semivocalização e outras. No Desvio Moderado-Severo (DMS), há favorecimento da ocorrência de anteriorização, dessonorização e entre outras. O Desvio Médio-Moderado (DMM) favorece a posteriorização, semivocalização e dessonorização. O Desvio Médio (DM) apresentou maior probabilidade de realização de posteriorizações e anteriorizações. Quanto maior a gravidade do desvio fonológico, mais as crianças utilizam estratégias de reparo, pois ainda não conhecem o segmento ou trata-se de produção que ainda não dominam.
155

AMBIENTES FAVORÁVEIS À PRODUÇÃO DAS PLOSIVAS NO DESVIO FONOLÓGICO / FAVORABLE ENVIRONMENT TO THE PRODUCTION OF STOPS IN THE PHONOLOGICAL

Berticelli, Aline 28 February 2012 (has links)
Purpose: To verify which linguistic and extralinguistic variables influence the correct production of plosive phonemes in children with atypical phonological development. Methods: Speech data from 45 children with atypical phonological development were used. The data are part of a data basis in which 17 girl and 28 boys were selected. The subjects were between four and eight years old. The considered linguistic variables were word position, tonicity, number of syllables, preceding and following context, and repair strategies. The considered extralinguistic variables were sex, degree of phonological disorder, and age. The statistic analysis was carried out through the statistical program Varbrul. Results: The correct production of /p/ was supported by moderate-severe and mild-moderate disorder groups, post-tonic syllable, following context with //, female sex. The plosive acquisition occurred with 5:6; the correct production of /b/ was supported by the group mild-moderate, preceding context /o/, following context /i/, male sex, and the variant no repair strategy prevailed, and the segment was not acquired until 7:5; the production of /t/ was supported by the mild disorder group, words with one syllable, preceding context //, following context /ãn/, male sex, the variant no repair strategy prevailed and the phoneme was acquired with 5:6; for the phoneme /d/, the correct production was supported by the male sex, words with four syllables or more, preceding context //, following context /en/, mild disorder group, no repair strategy was prevalent and the segment was not acquired until 8:0; for the phoneme /k/, the correct production was favorable in post-tonic syllables, preceding context /n/, following context [w], moderate-severe disorder group, male sex, the variant no repair strategy prevailed, and the phoneme was acquired with 7:6; for the phoneme /g/, the correct production was supported by the male sex, post-post-tonic and pre-pre-tonic syllables, preceding context with /u/, following context with /i/, moderate-severe and mild disorder group, no repair strategy prevailed, and the phoneme was acquired with 8:0. Conclusion: The subjects of this study showed more difficulty to acquire voiced segments, because no phoneme was acquired until the verified age. The acquisition of voiceless plosives did not occur in a linear way, frequent declines happened in different age groups. The children seem to use more simple motor acts to emit one segment after the other, to facilitate correct production. This class of consonants seems to be produced easily by subjects with phonological disorder, because the variant no repair strategy prevailed. Besides, these phonemes seem to be facilitated in no stressed syllables. / Objetivos: Verificar quais variáveis linguísticas e extralinguísticas influenciam a produção correta dos fonemas plosivos em crianças com desvio fonológico. Método: Foram utilizados dados de fala de 45 crianças com diagnóstico de desvio fonológico pertencentes a um Banco de Dados, sendo 17 do sexo feminino e 28 do sexo masculino com idades entre quatro e oito anos. As variáveis linguísticas consideradas foram a posição na sílaba e na palavra, a tonicidade, o número de sílabas, o contexto precedente e seguinte e as estratégias de reparo. As variáveis extralinguísticas consideradas foram o sexo, a gravidade do desvio fonológico e a idade. Os dados foram submetidos à análise estatística através do programa Varbrul. Resultados: A produção correta do fonema /p/ foi favorecida pelos graus moderado-grave e moderado leve de desvio, sílaba pós-tônica, contexto seguinte //, sexo feminino e a aquisição desta plosiva ocorreu aos 5:6; a produção correta do fonema /b/ foi favorecida pelo grau de desvio moderado-leve, contexto precedente /o/, contexto seguinte /i/, sexo masculino, prevaleceu a variante nenhuma estratégia de reparo e o segmento não foi adquirido até os 7:5; a produção correta do fonema /t/ foi favorecida pelo grau de desvio leve, palavras com uma sílaba, contexto precedente //, contexto seguinte /an/, sexo masculino, prevaleceu a variante nenhuma estratégia de reparo e foi adquirido aos 5:6; para o fonema /d/, a produção correta foi favorecida pelo sexo masculino, palavras com quatro ou mais sílabas, contexto precedente //, contexto seguinte /en/, grau de desvio leve, nenhuma estratégia de reparo prevaleceu e o segmento não foi adquirido até os 8:0; para o fonema /k/, a produção correta foi favorecida pela sílaba pós-tônica, contexto precedente /n/, contexto seguinte [w], grau de desvio moderado-grave, sexo masculino, prevaleceu a variante nenhuma estratégia de reparo e o fonema foi adquirido aos 7:6; para o fonema /g/, a produção correta foi favorecida pelo sexo masculino, sílaba pós-pós-tônica e pré-pré-tônica, contexto precedente /u/, contexto seguinte /i/, grau de desvio moderado-grave e leve, prevaleceu a variante nenhuma estratégia de reparo e o fonema não foi adquirido até os 8 anos. Conclusão: Os sujeitos desta pesquisa demonstraram dificuldade de aquisição de segmentos sonoros, já que nenhum foi adquirido até a idade verificada. A aquisição das plosivas surdas não ocorreu de forma linear, sempre havendo quedas nas diferentes faixas etárias. As crianças parecem utilizar atos motores mais econômicos na emissão de um segmento ao outro, como um fator facilitador à produção correta. Esta classe de consoantes parece ser de fácil produção para os sujeitos com desvio fonológico, já que houve predomínio de nenhuma estratégia de reparo. Ainda, estes fonemas parecem ser facilitados quando em sílabas que não sejam tônicas.
156

HABILIDADES PRÁXICAS OROFACIAIS, ALTERAÇÕES DO SISTEMA ESTOMATOGNÁTICO E TIPOS DE ALTERAÇÕES DE FALA DE CRIANÇAS COM DESVIOS FONÉTICO E FONOLÓGICO / OROFACIAL PRAXIS SKILLS, STOMATOGNATHIC SYSTEM ALTERATIONS AND TYPES OF CHANGES IN SPEECH OF CHILDREN WITH PHONETIC AND PHONOLOGICAL DISORDERS

Bertagnolli, Ana Paula Coitino 01 March 2012 (has links)
Objective: The objectives of this essay are to verify the orofacial praxis skills, alterations of the stomatognathic system (SEG) and the characteristics in the SEG of children with typical phonological development (DFT), with phonetic-phonological disorder (DFoFe) and phonological disorder (DF), correlating these features with the types of speech errors (phonological processes) that they present. Method: The sample was consisted of 19 subjects that were diagnosed with DF, belonging to the corpus of Marini (2010), plus 10 individuals with the same diagnosis, reaching a total of 29 subjects with DF, 29 subjects with DFT, and also the sample of Marini (2010). Still, 24 subjects diagnosed with DFoFe made part of the corpus. Two tests of praxis skills the Orofacial Praxis Test (Berzoatti,Tavano e Fabbro, 2007) and the Bucofacial Articulatory Praxis test (Hage, 2000) were applied; and also was applied the evaluation of the stomatognathic system and the Child Phonological Evaluation (Yavas,Hernandorena e Lamprecht, 1991). The statistical treatment was performed making use of the chi-squared, Mann-Whitney and Kruskal-Wallis. Results: Those children with DFoFe obtained the worse performance on the praxis tests, major changes in the stomatognathic system, and presented distortions in the phonemes /s/ and /z/.The repaired strategies most commonly performed by all subjects in this study were fricative devoicing, gliding; cluster reduction; the praxis alteration and changes in stomatognathic system had influence in these repaired strategies of plosive devoicing, cluster reduction and lisp. Conclusion: Children with DFoFe present greater discrepancy in orofacial praxis skills and major changes in the SEG, while the other two groups analyzed displayed minor changes in these variables. The praxis skills as well as the changes of OFA influenced in the making of the phonological processes performed by these subjects. / Objetivo: verificar as habilidades práxicas orofaciais, alterações do sistema estomatognático (SEG) e as características no SEG de crianças com desenvolvimento fonológico típico (DFT), com desvio fonético fonológico (DFoFe), e desvio fonológico (DFo), correlacionando essas características com os tipos de erros de fala (estratégias de reparo) que apresentam. Método: a amostra foi composta por 29 sujeitos com diagnóstico de DFo, 29 sujeitos com DFT, e 24 sujeitos com diagnóstico de DFoFe. Foram aplicados dois testes de habilidades práxicas - Teste de Praxias Orofaciais (Bearzotti,Tavano e Fabbro, 2007) e Teste de Praxias Articulatórias e Bucofaciais (Hage,2000). Ainda, foi aplicada a Avaliação do Sistema Estomatognático e a Avaliação Fonológica da Criança (Yavas,Hernandorena e Lamprecht, 1991).O tratamento estatístico foi realizado através dos testes Qui- Quadrado, Mann-Whitney e Kruskall-Wallis. Resultados: as crianças com DFoFe obtiveram um pior desempenho nos testes de praxias, maiores alterações no sistema estomatognático e apresentaram distorções nos fonemas /s/ e /z/. O grupo de crianças com DFo mostrou algumas alterações nos testes de praxias e alterações no sistema estomatognático, porém menos que os sujeitos com DFoFe. As estratégias de reparo mais realizadas pelos sujeitos desse estudo foram dessonorização de fricativa,semivocalização de líquida não lateral; redução de encontro consonantal; as alterações dos órgãos fonoarticulatórios (OFA) influenciaram na realização dos processos de dessonorização de plosiva, redução de encontro consonantal e a distorção tipo ceceio anterior. Conclusão: crianças com DFoFe apresentam maior defasagem nas habilidades de praxias orofaciais e maiores alterações no SEG, enquanto que os outros dois grupos analisados apresentaram menores alterações nessas variáveis. As habilidades práxicas influenciaram nas estratégias de reparo realizadas pelos sujeitos com DFoFe.
157

AQUISIÇÃO E AMBIENTES FAVORECEDORES DAS LÍQUIDAS NO DESVIO FONOLÓGICO / ACQUISITION AND FAVORABLE ENVIRONMENT OF LIQUIDS IN PHONOLOGICAL DISORDER

Bonini, Joviane Bagolin 06 July 2012 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The phonological acquisition is a complex task which occurs during children s development. Along this process, there are children who present difficulties which may cause the Phonological Disorder (PD). The purpose of this study was to verify the favorable environments for liquids acquisition by children with PD. The sample consisted of 214 children diagnosed with PD who formed a corpus of 15,566 words, transcribed through the Child s Phonological Assessment. The words were collected and analyzed considering the linguistic variables number of syllables, tonicity, word and syllable position, preceding and following context, and about the extralinguistic variables, the study considered severity of phonological disorder, acquisition level, age group and sex. The data were analyzed through the statistical program GOLDVARB 2001 and VARBWIN for each liquid. After that, the privilege value was calculated for the variables word position, number of syllables, tonicity, preceding and following context. For the lateral liquid /l/, the following variables were selected as significant, as well as their favorable factors: level of acquisition (acquired); severity (mild disorder); tonicity (post-tonic); and preceding context ( [ɔ], and empty). The variables age group, number of syllables and sex were also selected as significant. However, they presented only neutral and not favorable factors. For the lateral liquid //, the following variables were selected with their favorable factors: level of acquisition (acquired); severity (mild disorder); and following context ([ɔ]). The variable sex was also selected as significant by the program, but it presented only neutral and not favorable factors. About the non-laterals, the /r/ presented the following variables selected as significant with their following favorable factors: age group (6:7 to 6:12); level of acquisition (partially acquired and acquired); severity (mild disorder); word position (medial onset); and number of syllables (monosyllable). The variables tonicity and sex were also selected as significant. However, they presented only neutral and not favorable factors. Besides, the nonlateral liquid /R/ had as significant and favorable the following variables and factors: severity (mild disorder); tonicity (post-tonic); level of acquisition (acquired); number of syllables (monosyllables). About results of the research, it was possible to conclude that the atypical acquisition and the environments are different from the typical acquisition. Moreover, it was concluded that the lateral and non-lateral liquids present different environments and fostering values. These facts tend to contribute to therapy, because they facilitate the selection of target sounds for the therapeutic process. / A aquisição fonológica é uma tarefa complexa que ocorre ao longo do desenvolvimento da criança. No decorrer deste processo há crianças que apresentam dificuldades que resultam no Desvio Fonológico (DF). O objetivo geral deste trabalho foi verificar quais ambientes são favorecedores à aquisição das líquidas por crianças com desvio fonológico. A amostra foi composta por 214 crianças diagnosticadas com DF que formaram um corpus de 15.566 palavras transcritos nos AFC. As palavras foram coletadas e analisadas em relação às variáveis linguísticas número de sílabas, tonicidade, posição na palavra e na sílaba, contexto precedente e seguinte, e em relação às variáveis extralinguísticas, gravidade do desvio fonológico, nível de aquisição, faixa etária e sexo. Os dados foram analisados pelo programa estatístico GOLDVARB 2001 e VARBWIN para cada líquida. Após, o valor de favorecimento foi calculado para as variáveis, posição na palavra, número de sílabas, tonicidade, contexto precedente e seguinte. Para a líquida lateral /l/, as seguintes variáveis foram selecionadas como significativas com seus respectivos fatores favoráveis: nível de aquisição (adquirido); gravidade (desvio leve); tonicidade (pós-tônica); e, contexto precedente ( [ɔ], e vazio). As variáveis faixa etária, número de sílabas e sexo, também foram selecionadas como significativas pelo programa, entretanto apresentaram apenas fatores neutros e pouco favoráveis. Já para a líquida lateral // as seguintes variáveis selecionadas como significativas com seus fatores favoráveis foram: nível de aquisição (adquirido); gravidade (desvio leve); e, contexto seguinte ( [ɔ]). A variável sexo, também foi selecionada como significativa pelo programa, porém apresentou apenas fatores neutros e pouco favoráveis. Em relação as não-laterais, o /r/ teve as seguintes variáveis selecionadas como significativas com os seguintes fatores favoráveis: faixa etária (6:7 a 6:12); nível de aquisição (parcialmente adquirido e adquirido); gravidade (desvio leve); posição na palavra (onset medial); e, número de sílabas (monossílabas). As variáveis tonicidade e sexo, também foram selecionadas como significativas pelo programa, entretanto apresentaram apenas fatores neutros e pouco favoráveis. E a líquida não-lateral /R/ teve como significativas e favoráveis as seguintes variáveis e fatores: gravidade (desvio leve); tonicidade (pós-tônica); nível de aquisição (adquirido); número de sílabas (monossílabas). Os resultados da pesquisa permitiram concluir que a aquisição atípica e os ambientes desta diferem da aquisição típica. Além disso, concluiu-se que as líquidas laterais e não-laterais apresentam ambientes e valores de favorecimento distintos entre si. Estes fatos tendem a contribuir para a prática clínica, pois facilita a seleção dos sons-alvo no processo terapêutico.
158

PROPOSTA DE MODELO PADRÃO DE AQUISIÇÃO DE CONTRASTES E ESTRUTURAS (PAC-E) PARA AVALIAÇÃO DOS DESVIOS FONOLÓGICOS / PROPOSED OF STANDARD MODEL OF STRUCTURES AND CONTRAST ACQUISITION (SECA) FOR EVALUATION OF PHONOLOGICAL DISORDERS

Giacchini, Vanessa 24 February 2015 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This research had as main objective to associate with the Standard Model of Contrast Acquisition (SCA) analysis of syllabic structure, allowing interaction between syllable structure and segmental inventory in phonological acquisition. Based on this purpose, the research sought to describe, extend and formalize the Standard Model of Structures and Contrast Acquisition (SSC-A). Also aimed to describe and analyze data on children with speech disorders based on the expanded model, and examine correlations between co-occurrences in different syllabic structure. The expansion of the SAC model was used three scales of analysis: in simple onset, Robustness Scale for Consonant Features (CLEMENTS, 2009); in the coda, Robustness Scale for Co-Occurrence of Consonant Features (LAZZAROTTO-VOLCÃO, 2009); the complex onset, Sonority Rating Scale by Clements and Hume (1995). It was evaluated data of 31 children of both sexes with speech disorder from a database. Data were analyzed using descriptive statistics and measures of correlation between variables (Pearson's Coefficient of Variation), and qualitative descriptive analysis of the phonological system, in which the sample was divided into 5 groups, made up according to the number of complete steps acquisition provided for the SSC-A model. Based on the three scales of analysis obtained the expansion and formalization of the model SSC-A for Brazilian Portuguese, which suggests that the phonological acquisition: the simple onset, occurs in four stages, being the strongest contrasts acquired before the less robust; the coda, also occurs in four stages, with the final positions preceding the medial during acquisition, except with the non-lateral liquid in which the acquisition is concurrent; the complex onset, occurs in two stages, starting with the acquisition of the first consonant of the complex onset and at a later stage, the field of structure, regardless of the class of segments. The analysis of 31 subjects based on SSC-A model, found that all had acquired the contrast between sonorant X obstruent, labial features in the context of stops and the contrastive in the class nasal. The class in which there was greater difficulty in establishing contrasts was in the liquid, and the liquid most affected non-lateral. The coda with archiphoneme /N/ and /L/, and the end position with archiphoneme /S/ not demonstrated difficulties, unlike with the medial archiphoneme fricative, and coda with archiphoneme /R/ that proved difficult. In complex onset, it was observed that most children have opted for deletion of the second filler component of the complex onset. It was found that there is no relationship between the domain earliest contrasts and acquisition of more complex syllable structures. And the analysis of the correlations of different syllabic constituents has identified that there is no relationship between the increase of positive co-occurrences in simple onset and increased positive correlations in other syllabic constituents. Thus, it is concluded that the description with SSC-A model allows the speech therapist view the difficulties are present only at segmental level, only the prosodic level, or both. This enables the therapist to conduct a thorough evaluation. / Esta pesquisa teve como objetivo fundamental associar ao modelo Padrão de Aquisição de Contrastes (PAC) a análise da estrutura silábica, permitindo a interação entre estrutura silábica e inventário segmental na aquisição fonológica. Com base nesse propósito, a pesquisa buscou descrever, ampliar e formalizar o modelo Padrão de Aquisição de Contrastes e Estruturas (PAC-E). Ainda, objetivou descrever e analisar dados de crianças com desvio fonológico à luz do modelo ampliado e verificar correlações entre as coocorrências nas diferentes estruturas silábicas. Para atingir tais objetivos, foram empregadas na ampliação três escalas de análise: no onset simples, Escala de Robustez para Traços de Consoantes (CLEMENTS, 2009); na coda, Escala de Robustez para Coocorrência de Traços de Consoantes (LAZZAROTTO-VOLCÃO, 2009); no onset complexo, Escala de Sonoridade de Clements e Hume (1995). Foram avaliados, os dados de 31 crianças, de ambos os sexos, com diagnóstico de desvio fonológico e provenientes de um banco de dados. A análise deu-se através de medidas de estatística descritiva e de correlação entre as variáveis (Coeficiente de Variação de Pearson), e por análise descritiva qualitativa dos sistemas fonológicos, com a amostra dividida em 5 grupos, constituídos de acordo com o número de etapas completas de aquisição previstas pelo PAC-E. A partir das três escalas de análise, obteve-se a ampliação e formalização do modelo PAC-E para o Português Brasileiro, o qual propõe que a aquisição fonológica do onset simples ocorra em quatro etapas, em que os contrastes mais robustos são adquiridos antes dos menos robustos; a da coda ocorra em quatro etapas, com as posições finais precedendo as mediais durante a aquisição, exceto com a líquida não-lateral em que a aquisição é concomitante; a do onset complexo ocorra em duas etapas, iniciando pela aquisição da primeira consoante do onset complexo e, em etapa posterior, há o domínio da estrutura independente da classe dos segmentos. A análise de dados dos 31 sujeitos com base no PAC-E verificou que todos haviam adquirido o contraste entre soantes versus obstruinte, o traço de ponto labial no contexto das plosivas e a contrastividade na classe das nasais. A classe com maior dificuldade no estabelecimento dos contrastes foi a das líquidas, sendo as não-laterais mais acometidas. As codas com os arquifonemas /N/ e /L/ e a posição final com o arquifonema /S/ não demostraram dificuldades, ao contrário da posição medial com esse arquifonema e as codas com o arquifonema /R/. No onset complexo, observou-se que a maioria das crianças optou pela não realização do segundo elemento preenchedor. Verificou-se que não há relação entre o domínio de contrastes mais iniciais e a aquisição das estruturas silábicas mais complexas. A análise das correlações relevou não haver relação entre o aumento de coocorrências positiva no onset simples e o aumento das correlações positivas nos demais constituintes silábicos. Conclui-se que a descrição com o PAC-E permite ao fonoaudiólogo visualizar se as dificuldades estão apenas no nível segmental, apenas no nível prosódico, ou em ambos, possibilitando ao terapeuta realizar uma avaliação mais aprofundada.
159

Pseudopalavras favorecedoras para terapia fonológica / Nonsense words favoring for therapy phonological

Bonini, Joviane Bagolin 21 July 2016 (has links)
The phonological disorder is a speech disorder that affects many children during the acquisition process. Phonological therapy aims to adapt the phonological system changed. There are several models and strategies that can be used in speech therapy. The aim of this study was to analyze favoring environments PB phonemes and from these create and validate a nonsense words list and check the therapeutic progress of children undergoing a new therapeutic approach using real words and and nonsense words. The study was developed in three stages: the analysis of the linguistic environment of the Portuguese phonemes, the creation and validation of nonsense words and the realization of phonological therapy. The sample of the first stage consisted of 58 with phonological disorders and aged between 4:00 and 8:00 years. The sample was composed of the 21446 words transcribed in Phonological Assessment of Children. The words were collected and analyzed in relation to the linguistic variable number of syllables, tonicity, position in word and syllable preceding context and the following context. Data were analyzed by statistical program Varbwin for each phoneme of the Portuguese. From the results calculated if the weight of each variant and measuring by quartiles set the values of the ranges favoring each phoneme. From the results obtained in this step we calculated the words sense of favoritism value and a nonsense words list was created. In the second stage of the research, the nonsense words list was evaluated by two groups of judges, both composed of 5 members. The first group performed a selection of the best nonsense words, and the second group ranked into categories. The results obtained with the judgment of the second group of judges were analyzed through the Content Validity Ratio. With this, a list of validated nonsense words was obtained. In the third stage of the research was applied a new therapeutic approach in 3 subjects with phonological disorder. In this approach some subjects were treated with the nonsense words and real words, and others only with real words. The target words used in therapy were obtained and had their favor value calculated from the data obtained in the first and second stage of this research. The results of the study allowed us to verify that each phoneme has personal linguistic environments. The nonsense words are resource that can be used in therapy. It concluded the new therapeutic approach with nonsense words and favoring environments is adequate for the treatment of phonological disorders. / O desvio fonológico é uma desordem da fala que acomete muitas crianças durante o processo de aquisição. A terapia fonológica visa adequar o sistema fonológico que está alterado. Existem diversos modelos e estratégias que podem ser utilizadas em terapia. O objetivo geral deste trabalho foi analisar os ambientes favorecedores dos fonemas do PB e a partir destes criar e validar uma lista de PSP, bem como verificar o progresso terapêutico de crianças submetidas a uma nova abordagem terapêutica utilizando PR e PSP. O estudo foi realizado em três etapas: a análise dos ambientes linguísticos dos fonemas, a criação e validação das pseudopalavras e a realização da terapia fonológica. A amostra da primeira etapa foi composta por 58 crianças com desvio fonológico e idades entre 4:00 e 8:00 anos. O corpus foi composto por 21446 palavras transcritas na Avaliação Fonológica da Criança (AFC). As palavras foram coletadas e analisadas em relação às variáveis linguísticas número de sílabas, tonicidade, posição na palavra e na sílaba, contexto precedente e seguinte. Os dados foram analisados pelo programa estatístico Varbwin para cada fonema do português. A partir dos resultados calculou-se o peso de cada variante e por meio da medida de Quartis estabeleceram-se os valores dos intervalos de favorecimento de cada fonema. A partir dos resultados obtidos nesta etapa foi calculado o valor de favorecimento de palavras reais e foi criada uma lista de pseudopalavras. Na segunda etapa da pesquisa, a lista de pseudopalavras foi avaliada por dois grupos de juízes, ambos compostos por 5 integrantes. O primeiro grupo realizou uma seleção das melhores pseudopalavras, e o segundo grupo classificou-as em categorias. Os resultados obtidos com o julgamento do segundo grupo de juízes foram analisados por meio da Razão de Validade de Conteúdo. Assim, obteve-se uma lista de pseudopalavras validadas. Na terceira etapa da pesquisa foi aplicada uma nova abordagem terapêutica em 3 sujeitos com desvio fonológico. Nesta abordagem alguns sujeitos foram tratados com as pseudopalavras e palavras reais, e outros apenas com palavras reais. As palavras-alvo utilizadas na terapia foram obtidas e tiveram seu valor de favorecimento calculado por intermédio dos dados obtidos na primeira e segunda etapas desta pesquisa. Os resultados do estudo permitiram verificar que cada fonema apresenta ambientes linguísticos próprios. As pseudopalavras são um recurso que pode ser utilizado em terapia. Concluiu-se que a nova abordagem terapêutica com pseudopalavras e ambientes favorecedores é adequada para o tratamento do desvio fonológico.
160

Nasalância para adultos de meia-idade e idosos falantes do português brasileiro / Nasalance for middle-age and elderly adults of Brazilian portuguese

Cardoso, Vanessa Moraes [UNESP] 24 April 2017 (has links)
Submitted by Vanessa Moraes Cardoso null (van_magali@hotmail.com) on 2017-05-16T23:33:55Z No. of bitstreams: 1 Mestrado_VanessaMoraesCardoso.pdf: 1809718 bytes, checksum: 59e9467e31547ace3d8c1beaf47aed69 (MD5) / Approved for entry into archive by Luiz Galeffi (luizgaleffi@gmail.com) on 2017-05-17T12:39:09Z (GMT) No. of bitstreams: 1 cardoso_vm_me_mar.pdf: 1809718 bytes, checksum: 59e9467e31547ace3d8c1beaf47aed69 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-17T12:39:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 cardoso_vm_me_mar.pdf: 1809718 bytes, checksum: 59e9467e31547ace3d8c1beaf47aed69 (MD5) Previous issue date: 2017-04-24 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Valores de nasalância para indivíduos de meia-idade ou idosos não foram previamente determinados para falantes do Português Brasileiro (PB). O primeiro objetivo do estudo foi determinar valores de referência para falantes do PB de meia-idade e idosos, de ambos os gêneros. O segundo objetivo foi verificar variabilidade de teste e reteste imediato das medidas de nasalância para estas populações. O terceiro objetivo foi verificar possíveis efeitos de idade e gênero sobre os valores de nasalância ao longo da vida, levando em conta estímulos de fala controlados. Medidas de nasalância foram obtidas para 122 falantes do PB (62 de meia-idade e 60 idosos, ambos os gêneros) com fala normal para sete estímulos de fala (quatro orais, dois nasais e um oronasal) usando o equipamento Nasometer II 6400 (KayPentax, NJ, EUA). Os participantes realizaram duas leituras dos estímulos utilizando o capacete com a placa de separação de som do nasômetro. Valores médios de nasalância de cada estímulo foram determinados para cada leitura. A variabilidade do teste e reteste imediato foi analisada calculando a diferença absoluta entre a primeira e a segunda repetição para cada estímulo de fala dos falantes de meia-idade e idosos. Os valores de nasalância desses falantes foram combinados com dados de populações mais jovens obtidos por Marino et al. (2016a). Foram realizadas análises de variância de medidas repetidas para investigar as diferenças entre os estímulos por gênero e grupos etários. Os valores de nasalância variaram de 12,48 a 16,64 (orais), 48,86-49,72 (nasais) e 27,98 (oronasal) para falantes de meia idade e de 15,62 a 20,38 (orais), 52,05-52,82 (nasais) e 32,23 (oronasal) para idosos. Valores médios de nasalância no teste e reteste variaram entre 3-4 pontos (meia-idade) e entre 3-5 pontos (idosos). Ao comparar valores de nasalância de falantes de meia idade e idosos com populações mais jovens verificou-se efeito para estímulos (F (6,2082) = 12,087.12, p> .000001), sexo (F (1.347) = 15,16, p = .000118) e faixa etária (F (5.347) = 16,01, p> 0,000001), além de efeito de interação estímulo-idade (F (30,2122) = 9,96, p> 0,000001) e efeito de interação gênero-idade (F (5,347) = 2,64, p =. 023345). Estímulos orais apresentaram valores de nasalância mais baixos que o estímulo oronasal e os estímulos nasais obtiveram as maiores pontuações. Valores mais elevados de nasalância foram obtidos para o gênero feminino do que masculino, embora as diferenças tenham sido pequenas. Para estímulos orais, os valores médios de nasalância das populações mais jovens foram 6-11 pontos mais baixos do que para idosos e as crianças apresentaram valores de nasalância 4-7 mais baixos do que adultos de meia-idade. Para estímulos oronasais, os valores médios de nasalância das populações mais jovens foram 4-6 pontos mais baixos do que para idosos. Não houve efeito da idade para estímulo nasal. As diferenças encontradas nos valores de nasalância ao longo da vida podem estar relacionadas às mudanças nas estruturas orofaciais que ocorrem com o aumento da idade. Os achados do estudo podem contribuir para a avaliação clínica da ressonância em populações clínicas, particularmente com idades mais avançadas. / Nasalance values for older populations were not previously determined for Brazilian Portuguese speakers (BP). The first goal of this study was to establish normative nasalance values for middle aged and elderly Brazilian Portuguese speakers. The second goal was to verify immediate test-retest variability on nasalance measurements for these populations. The third goal was to verify possible age and gender effects across the lifespan, considering distinct speech stimuli. Mean nasalance scores were obtained from 122 Brazilian Portuguese speakers (62 middle age and 60 elderly speakers, both genders) with normal speech for seven speech stimuli (four orals, two nasals and one oronasal) using the Nasometer II 6400 (KayPentax, N.J., USA). The participants read the stimuli twice while wearing the Nasometer’s sound separator plate. Mean nasalance values for each stimulus were determined for each lecture. Test-retest variability was assessed by calculating the absolute difference between the middle aged and elderly participants’ first and second repetition for each stimulus. The nasalance scores of the middle aged and elderly speakers were combined with data acquired from younger speakers (children, adolescent, young adult and adult) in Marino et al. (2016a). Repeated-measures two-way analysis of variance was used to investigate differences between the stimuli by gender and age groups. Nasalance values ranged from 12.48 to 16.64 (orals stimuli), 48.86-49.72 (nasals) and 27.98 (oronasal) for middle age and from 15.62 to 20.38 (orals), 52.05-52.82 (nasals) and 32.23 (oronasal) for elderly speakers. Test-retest mean nasalance values vary by 3-4 points for middle age speakers and 3-5 points for elderly speakers. When comparing nasalance values of middle-aged and elderly speakers with younger populations, there was an effect for stimuli (F(6.2082) = 12.087.12, p > .000001 ), gender (F(1.347) = 15.16, p = .000118), age group (F(5.347) = 16.01, p > .000001), a stimuli-age group interaction effect (F(30.2122) = 9.96, p > .000001), and a gender-age group interaction effect (F(5.347) = 2.64, p = .023345. Oral stimuli had the lowest scores, the oronasal stimuli had lower scores than the nasal stimuli, and the nasal stimuli had the highest scores. Females’ mean nasalance scores were higher than those for the males, although the difference was small. For oral stimuli, mean nasalance scores for younger population were significantly lower (6-10 points) than for elderly speakers. In addition, children had scores significantly lower (4-7 points) than middle aged adults. For oronasal stimuli, mean nasalance values for younger population were significantly lower (4-6 points) than for older speakers. There was no effect of age on nasal stimulation. The differences found in the nasalance values across the lifespan may be related to the changes in the orofacial structures that occur with the increase of age. Findings from the study may contribute to the clinical evaluation of resonance, particularly in more advanced aged populations.

Page generated in 0.0635 seconds