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Análise da influência de polimorfismos presentes nos genes APO B, CETP, LPL e LIPC em uma população dislipidêmica do Rio Grande do Sul

Chula, Fernanda Goulart Lanes January 2008 (has links)
Dislipidemia é uma desordem multifatorial causada pela interação entre fatores ambientais e genéticos. A identificação dos componentes genéticos responsáveis por essas características tem sido intensamente investigada nos últimos anos. Esses estudos têm enfocado principalmente polimorfismos nos genes que codificam proteínas estruturais e enzimas relacionadas ao metabolismo dos lipídios. Sendo assim, este trabalho teve como objetivos avaliar as freqüências dos polimorfismos EcoRI, TaqI, S447X, -250G>A dos genes APOB, CETP, LPL e LIPC e investigar a interação desses polimorfismos com dados clínicos, bioquímicos e antropométricos em 119 pacientes dislipidêmicos, de uma amostra da população de Porto Alegre. Para analisar os genótipos de cada polimorfismo e sua possível influência sobre a eficácia ao tratamento com estatinas foram analisados 48 pacientes dislipidêmicos. As medidas dos níveis lipídicos foram verificadas ao longo do estudo. Utilizou-se a técnica de PCRRFLP para a realização das análises de biologia molecular. O polimorfismo -250G>A foi associado significativamente com os níveis de HDL-C. Para análises não ajustadas, os portadores do alelo G aumentaram mais o nível de HDL-C (P=0,004) que os indivíduos homozigotos AA, considerando que o genótipo AA apresentou níveis de TG mais elevados (P=0,017) que os indivíduos com genótipo GG ou GA. Para níveis de TG esses resultados mantiveram-se para análises ajustadas, com elevados níveis de TG para indivíduos com genótipo AA em comparação aos indivíduos com genótipo GG ou GA (P=0,073). Diferenças entre os genótipos no percentual de variação nos níveis lipídicos foram observadas para os polimorfismos LIPC e LPL. Depois de ajustadas por covariáveis, os indivíduos com genótipo GA ou AA apresentaram uma redução maior do nível de CT, comparados com os indivíduos com o genótipo GG (-26,4% ± 15,5 vs. -18,2% ± 11,8, P=0,034). Para análises não ajustadas, os indivíduos com o alelo G do polimorfismo LPL S447X mostraram um aumento dos níveis de HDL-C comparados com os indivíduos com o genótipo CC (13,8% VS. 3,3%, P=0,047). Depois de ajustadas por covariáveis, a significância do efeito desse polimorfismo foi observada para o nível de CT. O percentual da média de redução no nível de CT foi maior nos indivíduos homozigotos CC que os indivíduos com o alelo G (-26,6% ± 13,6 vs -20,5% ±13,6, P=0,046). Nossos dados sugerem uma associação do polimorfismo LIPC -250G>A com níveis de HDL-C e TG, para análises não ajustadas, mas para análises não ajustadas por covariáveis a associação manteve-se para níveis de TG. Nós também encontramos associação significante dos polimorfismos LIPC -250G>A e LPL S447X na resposta ao tratamento com estatinas. Esses resultados podem ser explicados através de vários fatores, tais como: gênero, estrogênio, IMC e outras variáveis que possam interferir no efeito dos polimorfismos sobre os níveis lipídicos e resposta ao tratamento. / Dyslipidemia is a multifactorial disorder caused by an interaction between genetic and environmental factors. The identification of the genetic component of this traits have been intensively investigated in the last year. These studies focused mainly on polymorphism in genes coding for structural proteins and enzymes related to lipid metabolism. Therefore, in the present study, we investigated the frequencies of the polymorphisms EcoRI, TaqIB, S447X and (-250G>A) of the APOB, CETP, LPL and LIPC genes with clinical, biochemical, anthropometrics data of the one hundred and nineteen patients with dyslipidemia in a sample of Southern Brazilian population. To determine the genotype association with response to statin treatment, only 48 individuals were enrolled for analysis. Plasma lipids and lipoproteins were measured before and throughout the study. PCR-RFLP method was used for molecular biology analysis. Plasma lipids and lipoproteins were measured before and throughout the study. Baseline lipid and lipoprotein parameters were compared among APOB EcoRI, CETP TaqIB, LPL S447X (G>C) and LIPC -250G>A genotypes after genotyping by PCR and restriction mapping. Data from forty-eight patients with statin treatment were used to pharmacogenetic statistical analyses. The LIPC -250G>A polymorphism was significantly associated with HDL-C. For unadjusted levels, carriers of the G allele had higher HDL-C concentrations (P=0.004) than AA homozygotes, whereas AA genotype had higher TG concentrations (P=0.073) than GG and GA genotypes. For TG levels the same results were observed for adjusted data, with higher TG concentrations in AA homozygotes than GG and GA genotypes (P=0.017). Differences among genotypes in the percentage variation in lipid and lipoprotein concentrations for LIPC and LPL polymorphism were observed. After adjustment for covariates, GA and AA carriers genotypes showed a greater reduction in total cholesterol compared than GG genotype (-26.4% ± 15.5 vs. -18.2% ± 11.8, P=0.034). For unadjusted data, G allele carriers for LPL S447X gene polymorphism showed a greater HDLcholesterol increase compared to CC subjects (13.8% vs. 3.3%, P = 0.047). After adjustment for covariates, a significant effect of this polymorphism was observed for change in TC levels. The mean percent reduction in TC was greater in CC homozygotes than in G carriers (-26.6% ± 13.6 vs. -20.5% ± 13.6, P=0.046). Our data suggest an association of LIPC -250G>A gene polymorphism with HDL-C and TG concentrations for unadjusted data, but not after adjustment for covariates. For TG concentrations the associations was maintained after adjustment. We also found a significant effect dependent of covariates of LIPC and LPL polymorphisms on statin treatment response. These results can be explained on the basis of there being several factors such as gender, estrogens, BMI and other variables that can modulate the effect of gene polymorphisms on the lipid in lipoprotein concentration and treatment response.
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Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade tipo desatento : um estudo de farmacogenômica

Silva, Tatiana Laufer da January 2009 (has links)
Introdução: O transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) é um transtorno muito comum na infância e adolescência. Apresenta uma série de prejuízos associados, afetando diferentes domínios funcionais. Pesquisas apontam para uma diferença entre os subtipos que podem ser mais do que fenomenológicas, cada subtipo tem um perfil próprio de características epidemiológicas, neuropsicológicas, de evolução e de prejuízos associados. No TDAH, estudos já evidenciam a associação de alguns polimorfismos a reposta ao tratamento; especialmente com metilfenidato, o estimulante mais usado. Os estimulantes bloqueiam a recaptação de dopamina e noradrenalina no receptor pré-sináptico, regulando a concentração desses neurotransmissores na fenda sináptica. Dessa forma, genes envolvidos no sistema dopaminérgico e noradrenérgico são os mais estudados. O gene transportador de dopamina (DAT1) é um gene do sistema dopaminérgico bastante estudado, evidências apontam para uma associação da homozigose de 10 repetiçoes e uma pior resposta ao tratamento com metilfenidato. No sistema noradrenérgico observa-se uma associação do gene receptor adrenérgico alfa2a (ADRA2A) com sintomas atencionais e que a presença do alelo G do ADRA2A está relaciona-se a uma melhor resposta ao tratamento. Entretanto, poucos estudos de farmacogenetica foram realizados avaliando subtipos específicos de TDAH. Métodos: Nós avaliamos 59 crianças adolescentes com TDAH com predomínio de desatenção (TDAH-D) provenientes de uma amostra não clínica. Verificamos a associação entre a resposta ao tratamento com metilfenidato e a presença do polimorfismo 1291 C>G do gene do receptor adrenérgico alfa2a (ADRA2A) e da homozigose de 10 repetições no polimorfismo VNTR 3’-UTR do gene transportador de dopamina (DAT1). As medidas de desfecho foram: a) SNAP-IV (Questionário de Swanson, Nolan e Pelham) (Swanson 2001); b) CGAS (Clinical Global Assessment Scale ) (Shaffer 1983). Foram aplicadas no momento de avaliação e um mês após a intervenção por psiquiatra treinado e cego para os genótipos. Este é um estudo de naturalístico de farmacogenética. Resultados: Detectamos uma associação significativa entre a presença do alelo G do ADRA2A e uma melhor resposta ao tratamento com metilfenidato (n=59; F=6,14; P=0,016). Ao mesmo tempo, encontramos uma associação significativa da homozigose de 10 repetições do DAT1 com uma pior resposta aferida pelo CGAS (n = 59; F = 5,59; p = 0,018) e, apontando na mesma direção, uma tendência de pior resposta nos escores de desatenção da escala SNAP IV na presença da homozigose (n = 59; F = 3,44; p = 0,069). Discussão: Nossos resultados replicam achados de estudos prévios em amostras independentes, estendendo-os para um fenótipo refinado com predomínio de desatenção e contribuindo para o conhecimento na área da farmacogenômica do TDAH.
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Modelo de personalização de dose de bussulfano intravenoso baseado no genótipo de GSTA1 durante regime de condicionamento do transplante de células-tronco hematopoiéticas em crianças

Nava, Tiago Rodrigues January 2017 (has links)
O bussulfano (Bu) é um agente alquilante usado no condicionamento que precede o transplante de células-tronco hematopoiéticas (TCTH) em crianças. Sua farmacocinética (FC) apresenta uma grande variabilidade interindivíduo, que pode ser parcialmente explicada pelas variantes genéticas de GSTA1, gene da enzima glutationa S-transferase α1, crucial para o metabolismo do Bu. Vários métodos de predição da FC do Bu são usados para calcular sua dose, essencialmente com base na idade e peso do paciente. Até o momento, apenas um modelo adulto incorporou as variantes de GSTA1 no cálculo da sua dose do Bu. No presente trabalho, avaliou-se, inicialmente, o desempenho de métodos atualmente disponíveis em pediatria, em função das variantes genéticas de GSTA1. Foram avaliados os parâmetros de FC da primeira dose de 101 crianças e adolescentes submetidos a TCTH alogênico no CHU Sainte-Justine, Montreal, Canadá, após regime de condicionamento que incluía Bu intravenoso (BuCR, do inglês busulfan-containing regimen). Os haplótipos GSTA1 foram interpretados em pares (diplótipos) e depois classificados em três grupos com base nos seus diferentes potenciais de expressão enzimática. As AUCs (area under the curve) medidas e as AUCs calculadas a partir de doses de Bu preditas por 11 modelos diferentes foram classificadas de acordo com a sua capacidade para atingir a AUC-alvo (900 a 1.500 μM.min). Também foram calculados os erros de previsão do clearance do Bu. Após a primeira dose, as AUCs medidas atingiram a AUC-alvo em 38,7%. Os diplótipos de GSTA1 relacionados ao metabolismo lento (G3) e regimes contendo fludarabina (FluCR, do inglês fludarabine-containing regimen) foram os únicos fatores associados à AUC no alvo (OR 4,7, IC 95%, 1,1 - 19,8, p = 0,04 e OR 9,9, IC 95%, 1,6 - 61,7, p = 0,01, respectivamente). Utilizando os outros métodos para o cálculo da dose, a percentagem de AUC no alvo variou de 16% a 74%. G3 e FluCR foram, em alguns modelos, associados à AUC no alvo ou na faixa tóxica, enquanto que os metabolizadores rápidos (G1) foram por vezes associados a AUCs subterapêuticas. Essas associações foram confirmadas na análise de predição do clearance, em que os diplótipos da GSTA1 e o regime de condicionamento influenciaram significativamente a maioria dos erros de previsão dos métodos testados. Uma vez que GSTA1 mostrou influenciar significativamente os algoritmos disponíveis, pretendeu-se desenvolver um modelo de FC de população que incluísse variantes genéticas de GSTA1 como um fator no cálculo de dose do Bu. Para tanto, foram analisados os dados de concentração-tempo de 112 crianças e adolescentes que receberam um BuCR mieloablativo antes de 115 TCTH (autólogos e alogênicos), realizados também no CHU Sainte-Justine. Para a construção do modelo de FC de população, utilizou-se uma análise mista não linear. Sexo, doença de base (maligna vs. não maligna), idade pós-menstrual (PMA) ou idade cronológica, regime de condicionamento e diplótipos de GSTA1 foram avaliados como fatores potenciais. Um modelo de um compartimento com eliminação de primeira ordem foi o que melhor descreveu os dados disponíveis. Um fator de maturação do metabolismo de Bu (Fmat) e o peso elevado a exponencial alométrico teórico foram incluídos no modelo de base. A análise dos fatores revelou PMA (ΔOFV = -26,7, p = 2,3x10-7) e grupos de diplótipos de GSTA1 (ΔOFV = -11,7, p = 0,003) como fatores significativamente associados, respectivamente, ao volume e ao CL do Bu. Os CL dos metabolizadores rápidos (G1) foram preditos como sendo 7% mais elevados que os definidos como metabolizadores normais (G2), enquanto que os metabolizadores lentos (G3) foram descritos com CL 12% menor que os G2. Em conclusão, após se evidenciar que os métodos disponíveis para o cálculo de dose do Bu não são adequados para todos os grupos de diplótipos de GSTA1, propôs-se o primeiro algoritmo de cálculo de dose de Bu em pediatria baseado em farmacogenética. Seu uso pode contribuir para uma melhor previsibilidade da FC do Bu e, desta forma, melhor predizer a exposição de crianças e adolescentes à droga, de acordo com a capacidade metabólica de cada indivíduo. / Busulfan (Bu) is an alkylating agent used in the conditioning before hematopoietic stem cells transplantation (HSCT) in children. Its pharmacokinetics (PK) presents a great inter-individual variability, which can be partially explained by GSTA1 genetic variants, gene coding for the enzyme glutathione s-tranferase α1, crucial for Bu metabolism. Several methods of predicting PK are available and are used to calculate the Bu dose, based essentially on patients’ age and anthropometric characteristics. So far, a single adult model successfully incorporated this factor into the Bu dose calculation. In the present work, we initially evaluate the performance of the currently available guidelines across the different GSTA1 genetic variants. The PK parameters from the Bu first doses from 101 children and adolescents who have undergone allogenic SCT at the CHU Sainte-Justine, Montreal, Canada following a IV Bu-containing conditioning regimen (BuCR). GSTA1 haplotypes were interpreted in pairs (diplotypes) and then classified in 3 groups based on different potentials of enzyme expression. Measured AUCs and AUCs calculated from Bu doses predicted by 11 different models were classified according to their ability to achieve the AUC target (900 and 1500μM.min). Clearance prediction errors were also calculated. After the first dose, measured AUCs achieved the target in 38.7%. GSTA1 diplotypes groups related to poor Bu metabolism (G3) and fludarabine-containing regimens (FluCR) were the only factors associated with AUC within target (OR 4.7, 95% CI, 1.1 - 19.8, p=0.04 and OR 9.9, 95% CI, 1.6 - 61.7, p=0.01, respectively). Using other methods for dose calculation, percentage of AUCs within target varied from 16% to 74%. G3 and FluCR were, in some models, associated to AUC within the target and in the toxic range, whereas rapid-metabolizers (G1) were correlated with sub therapeutic AUCs. These associations were confirmed in clearance-prediction analysis, where GSTA1 diplotypes groups and conditioning regimen consistently influenced methods’ most prediction errors. Once GSTA1 status was demonstrated to influence significantly the available Bu dosing algorithms, we aimed to develop a population PK (PPK) model which included GSTA1 genetic variants as a covariate. For that, concentration-time data from 112 children and adolescents receiving IV Bu as a component of the conditioning regimen for 115 stem cell transplantations (autologous and allogenic) performed at CHU Sainte-Justine were analyzed. Non-linear mixed effects analysis was used to build a PPK model. Sex, baseline disease (malignant vs. non-malignant), post-menstrual age (PMA) or chronological age, conditioning regimen and GSTA1 diplotypes groups were evaluated as potential covariates. A one-compartment model with first-order elimination best described the data. A factor of Bu metabolism maturation (Fmat) and theoretical allometric scaling of weight were included in the base model. Covariate analysis revealed PMA (ΔOFV=-26.7, p=2.3x10-7) and GSTA1 diplotypes groups (ΔOFV=-11.7, p=0.003), as significant factors on volume and clearance (CL), respectively. CL of rapid metabolizers (G1) were predicted as being 7% higher and that of poor ones (G3) 12% lower than CL of those defined as normal metabolizers (G2). In conclusion, after evidencing that available Bu dosing methods are not suitable for all GSTA1 diplotypes groups, we have proposed the first pharmacogenomics-based dosing algorithm for Bu to be used in a pediatrics. Its use may contribute considerably to better predict Bu exposure in children and adolescents tailoring the dose according to individual metabolic capacity.
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Análise da influência de polimorfismos presentes nos genes APO B, CETP, LPL e LIPC em uma população dislipidêmica do Rio Grande do Sul

Chula, Fernanda Goulart Lanes January 2008 (has links)
Dislipidemia é uma desordem multifatorial causada pela interação entre fatores ambientais e genéticos. A identificação dos componentes genéticos responsáveis por essas características tem sido intensamente investigada nos últimos anos. Esses estudos têm enfocado principalmente polimorfismos nos genes que codificam proteínas estruturais e enzimas relacionadas ao metabolismo dos lipídios. Sendo assim, este trabalho teve como objetivos avaliar as freqüências dos polimorfismos EcoRI, TaqI, S447X, -250G>A dos genes APOB, CETP, LPL e LIPC e investigar a interação desses polimorfismos com dados clínicos, bioquímicos e antropométricos em 119 pacientes dislipidêmicos, de uma amostra da população de Porto Alegre. Para analisar os genótipos de cada polimorfismo e sua possível influência sobre a eficácia ao tratamento com estatinas foram analisados 48 pacientes dislipidêmicos. As medidas dos níveis lipídicos foram verificadas ao longo do estudo. Utilizou-se a técnica de PCRRFLP para a realização das análises de biologia molecular. O polimorfismo -250G>A foi associado significativamente com os níveis de HDL-C. Para análises não ajustadas, os portadores do alelo G aumentaram mais o nível de HDL-C (P=0,004) que os indivíduos homozigotos AA, considerando que o genótipo AA apresentou níveis de TG mais elevados (P=0,017) que os indivíduos com genótipo GG ou GA. Para níveis de TG esses resultados mantiveram-se para análises ajustadas, com elevados níveis de TG para indivíduos com genótipo AA em comparação aos indivíduos com genótipo GG ou GA (P=0,073). Diferenças entre os genótipos no percentual de variação nos níveis lipídicos foram observadas para os polimorfismos LIPC e LPL. Depois de ajustadas por covariáveis, os indivíduos com genótipo GA ou AA apresentaram uma redução maior do nível de CT, comparados com os indivíduos com o genótipo GG (-26,4% ± 15,5 vs. -18,2% ± 11,8, P=0,034). Para análises não ajustadas, os indivíduos com o alelo G do polimorfismo LPL S447X mostraram um aumento dos níveis de HDL-C comparados com os indivíduos com o genótipo CC (13,8% VS. 3,3%, P=0,047). Depois de ajustadas por covariáveis, a significância do efeito desse polimorfismo foi observada para o nível de CT. O percentual da média de redução no nível de CT foi maior nos indivíduos homozigotos CC que os indivíduos com o alelo G (-26,6% ± 13,6 vs -20,5% ±13,6, P=0,046). Nossos dados sugerem uma associação do polimorfismo LIPC -250G>A com níveis de HDL-C e TG, para análises não ajustadas, mas para análises não ajustadas por covariáveis a associação manteve-se para níveis de TG. Nós também encontramos associação significante dos polimorfismos LIPC -250G>A e LPL S447X na resposta ao tratamento com estatinas. Esses resultados podem ser explicados através de vários fatores, tais como: gênero, estrogênio, IMC e outras variáveis que possam interferir no efeito dos polimorfismos sobre os níveis lipídicos e resposta ao tratamento. / Dyslipidemia is a multifactorial disorder caused by an interaction between genetic and environmental factors. The identification of the genetic component of this traits have been intensively investigated in the last year. These studies focused mainly on polymorphism in genes coding for structural proteins and enzymes related to lipid metabolism. Therefore, in the present study, we investigated the frequencies of the polymorphisms EcoRI, TaqIB, S447X and (-250G>A) of the APOB, CETP, LPL and LIPC genes with clinical, biochemical, anthropometrics data of the one hundred and nineteen patients with dyslipidemia in a sample of Southern Brazilian population. To determine the genotype association with response to statin treatment, only 48 individuals were enrolled for analysis. Plasma lipids and lipoproteins were measured before and throughout the study. PCR-RFLP method was used for molecular biology analysis. Plasma lipids and lipoproteins were measured before and throughout the study. Baseline lipid and lipoprotein parameters were compared among APOB EcoRI, CETP TaqIB, LPL S447X (G>C) and LIPC -250G>A genotypes after genotyping by PCR and restriction mapping. Data from forty-eight patients with statin treatment were used to pharmacogenetic statistical analyses. The LIPC -250G>A polymorphism was significantly associated with HDL-C. For unadjusted levels, carriers of the G allele had higher HDL-C concentrations (P=0.004) than AA homozygotes, whereas AA genotype had higher TG concentrations (P=0.073) than GG and GA genotypes. For TG levels the same results were observed for adjusted data, with higher TG concentrations in AA homozygotes than GG and GA genotypes (P=0.017). Differences among genotypes in the percentage variation in lipid and lipoprotein concentrations for LIPC and LPL polymorphism were observed. After adjustment for covariates, GA and AA carriers genotypes showed a greater reduction in total cholesterol compared than GG genotype (-26.4% ± 15.5 vs. -18.2% ± 11.8, P=0.034). For unadjusted data, G allele carriers for LPL S447X gene polymorphism showed a greater HDLcholesterol increase compared to CC subjects (13.8% vs. 3.3%, P = 0.047). After adjustment for covariates, a significant effect of this polymorphism was observed for change in TC levels. The mean percent reduction in TC was greater in CC homozygotes than in G carriers (-26.6% ± 13.6 vs. -20.5% ± 13.6, P=0.046). Our data suggest an association of LIPC -250G>A gene polymorphism with HDL-C and TG concentrations for unadjusted data, but not after adjustment for covariates. For TG concentrations the associations was maintained after adjustment. We also found a significant effect dependent of covariates of LIPC and LPL polymorphisms on statin treatment response. These results can be explained on the basis of there being several factors such as gender, estrogens, BMI and other variables that can modulate the effect of gene polymorphisms on the lipid in lipoprotein concentration and treatment response.
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Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade tipo desatento : um estudo de farmacogenômica

Silva, Tatiana Laufer da January 2009 (has links)
Introdução: O transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) é um transtorno muito comum na infância e adolescência. Apresenta uma série de prejuízos associados, afetando diferentes domínios funcionais. Pesquisas apontam para uma diferença entre os subtipos que podem ser mais do que fenomenológicas, cada subtipo tem um perfil próprio de características epidemiológicas, neuropsicológicas, de evolução e de prejuízos associados. No TDAH, estudos já evidenciam a associação de alguns polimorfismos a reposta ao tratamento; especialmente com metilfenidato, o estimulante mais usado. Os estimulantes bloqueiam a recaptação de dopamina e noradrenalina no receptor pré-sináptico, regulando a concentração desses neurotransmissores na fenda sináptica. Dessa forma, genes envolvidos no sistema dopaminérgico e noradrenérgico são os mais estudados. O gene transportador de dopamina (DAT1) é um gene do sistema dopaminérgico bastante estudado, evidências apontam para uma associação da homozigose de 10 repetiçoes e uma pior resposta ao tratamento com metilfenidato. No sistema noradrenérgico observa-se uma associação do gene receptor adrenérgico alfa2a (ADRA2A) com sintomas atencionais e que a presença do alelo G do ADRA2A está relaciona-se a uma melhor resposta ao tratamento. Entretanto, poucos estudos de farmacogenetica foram realizados avaliando subtipos específicos de TDAH. Métodos: Nós avaliamos 59 crianças adolescentes com TDAH com predomínio de desatenção (TDAH-D) provenientes de uma amostra não clínica. Verificamos a associação entre a resposta ao tratamento com metilfenidato e a presença do polimorfismo 1291 C>G do gene do receptor adrenérgico alfa2a (ADRA2A) e da homozigose de 10 repetições no polimorfismo VNTR 3’-UTR do gene transportador de dopamina (DAT1). As medidas de desfecho foram: a) SNAP-IV (Questionário de Swanson, Nolan e Pelham) (Swanson 2001); b) CGAS (Clinical Global Assessment Scale ) (Shaffer 1983). Foram aplicadas no momento de avaliação e um mês após a intervenção por psiquiatra treinado e cego para os genótipos. Este é um estudo de naturalístico de farmacogenética. Resultados: Detectamos uma associação significativa entre a presença do alelo G do ADRA2A e uma melhor resposta ao tratamento com metilfenidato (n=59; F=6,14; P=0,016). Ao mesmo tempo, encontramos uma associação significativa da homozigose de 10 repetições do DAT1 com uma pior resposta aferida pelo CGAS (n = 59; F = 5,59; p = 0,018) e, apontando na mesma direção, uma tendência de pior resposta nos escores de desatenção da escala SNAP IV na presença da homozigose (n = 59; F = 3,44; p = 0,069). Discussão: Nossos resultados replicam achados de estudos prévios em amostras independentes, estendendo-os para um fenótipo refinado com predomínio de desatenção e contribuindo para o conhecimento na área da farmacogenômica do TDAH.
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Avaliação de polimorfismo de inserção/deleção de 14 PB do gene HLA-G na expressão clínica e resposta terapêutica ao metotrexato na artrite reumatóide

Brenol, Claiton Viegas January 2010 (has links)
Introdução: O polimorfismo de inserção/deleção de 14 pb no éxon 8 do gene HLA-G é uma variante funcional com propriedades anti-inflamatórias, que tem sido associada a melhores respostas à monoterapia ou ao tratamento combinado com metrotexato (MTX) em pacientes com artrite reumatóide (AR). Objetivo: Determinar se o polimorfismo de 14 pb do gene HLA-G está associado com maior suscetibilidade à doença, com características clínicas e como fator preditivo da resposta à terapia em pacientes portadores de AR tratados com uma estratégia de tratamento intensivo com MTX. Métodos: Uma coorte prospectiva composta de 309 pacientes consecutivos foi estabelecida entre Junho de 2007 e Dezembro de 2009. Controles caucasianos saudáveis da mesma área geográfica e antecedentes étnicos foram selecionados. Um subgrupo de 188 pacientes com AR anteriormente não submetidos a decisões terapêuticas baseadas em escores de atividade da doença e sem critérios de doença em remissão pelo CDAI (>2.8) foram incluídos na análise de resposta clínica ao MTX (baseada em estratégia intensiva) e seguidos por um período de 14 meses (±5.29). Pacientes e controles foram genotipados para o polimorfismo de 14 pb por PCR com primers específicos para o éxon 8 do gene HLA-G. Uma análise multivariada foi realizada para investigar o efeito da homozigose para a deleção no polimorfismo 14bp do HLA-G sobre as mudanças no DAS28. Resultados: Entre os 309 pacientes com AR (média de idade 60.6 ±12.4 anos), não foram observadas diferenças nas freqüências alélicas em relação às características clínicas, incluindo escores de atividade e funcionais. Também não foram observadas diferenças significativas nas freqüências genotípicas e alélicas entre pacientes com AR e controles. Na análise de resposta clínica do subgrupo de 188 pacientes, medianas e médias dos escores de atividade da doença melhoraram ao final do estudo (DAS28: 5.0 vs. 4.2, p<0.001; respectivamente). A média de incremento da dose de MTX comparado ao baseline foi respectivamente 14.7 mg ±4.8 vs. 17.4 mg ± 4.7 (p<0.001). Em análise multivariada, o modelo foi significativamente associado às mudanças no DAS28 (R2ajustado=0.353; p<0.001) ou seja os fatores clínicos incluídos na análise explicaram 35% da variação do DAS28. O modelo apontou os fatores estatisticamente significativos na predição de resposta: valor do DAS28 basal (R2 semi parcial =0.261; p<0.001), gênero (R2 semi parcial = 0.034; p=0.003) e a interação entre a homozigose da deleção para 14 pb e o uso do MTX (R2semi-parcial = 0.017; p=0.031) como fatores preditivos independentes de resposta. Na análise estratificada pela presença de homozigose para a deleção ou outros genótipos, houve uma tendência para maior variação no DAS28 nos pacientes que utilizaram MTX no subgrupo -/-14-bp HLA-G (-1.4±0.3 vs. -0.4±0.5; p=0,071), o que não foi observado entre outros genótipos (-1,1 ±0,2 vs. -1,3 ±0,4; p=0,496). Conclusão: A ocorrência de homozigose para deleção de 14 pb no gene HLA-G foi independentemente associada com melhor resposta ao MTX em uma coorte prospectiva de pacientes com AR. Os achados trazem à luz um promissor marcador genético que precisa ser replicado em coortes independentes maiores. Maior número de estudos são necessários para que se possa identificar perfis genéticos capazes de selecionar individualmente os pacientes mais propensos a respostas ótimas ao MTX. / Background: 14-bp insertion/deletion in exon 8 of the HLA-G gene is a potentially functional polymorphism that has been implicated in the response to MTX monotherapy or combination in rheumatoid arthritis (RA) patients. Objectives: We sought to determine whether the 14-bp insertion/deletion polymorphism in exon 8 of the HLA-G gene is associated with susceptibility to RA, clinical features, or response to MTX therapy. Methods: We determined the HLA-G 14-bp insertion/deletion polymorphism genotypes in a prospective cohort of 309 consecutive RA patients and 294 healthy controls, and looked for associations between genotype and clinical features of RA. Multivariate analyses were performed to investigate the effect of homozygosity for the -14/-14 bp genotype on changes in DAS28 in response to MTX therapy in a subgroup of 188 RA patients. Results: Among the 309 RA patients, no correlations were observed between allele or genotype frequencies of the HLA-G gene polymorphism and clinical features, including disease activity scores and functional scores. No significant differences were observed in the genotype and allele frequencies between RA patients and controls. In the subgroup evaluated for clinical response to MTX, we observed a decrease in mean DAS28 over the course of the study. Furthermore, a better response to MTX treatment, measured by adjusted mean of DAS28 change, was observed in those patients with the HLA-G -14/-14-bp genotype, which was not observed among other genotypes. Conclusion: Homozygosity for the 14 bp deletion polymorphism within exon 8 of the HLA-G gene was associated with a better response to MTX in a prospective cohort of patients with RA. This is a promising genetic marker for predicting response to MTX therapy in RA.
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Modelo de personalização de dose de bussulfano intravenoso baseado no genótipo de GSTA1 durante regime de condicionamento do transplante de células-tronco hematopoiéticas em crianças

Nava, Tiago Rodrigues January 2017 (has links)
O bussulfano (Bu) é um agente alquilante usado no condicionamento que precede o transplante de células-tronco hematopoiéticas (TCTH) em crianças. Sua farmacocinética (FC) apresenta uma grande variabilidade interindivíduo, que pode ser parcialmente explicada pelas variantes genéticas de GSTA1, gene da enzima glutationa S-transferase α1, crucial para o metabolismo do Bu. Vários métodos de predição da FC do Bu são usados para calcular sua dose, essencialmente com base na idade e peso do paciente. Até o momento, apenas um modelo adulto incorporou as variantes de GSTA1 no cálculo da sua dose do Bu. No presente trabalho, avaliou-se, inicialmente, o desempenho de métodos atualmente disponíveis em pediatria, em função das variantes genéticas de GSTA1. Foram avaliados os parâmetros de FC da primeira dose de 101 crianças e adolescentes submetidos a TCTH alogênico no CHU Sainte-Justine, Montreal, Canadá, após regime de condicionamento que incluía Bu intravenoso (BuCR, do inglês busulfan-containing regimen). Os haplótipos GSTA1 foram interpretados em pares (diplótipos) e depois classificados em três grupos com base nos seus diferentes potenciais de expressão enzimática. As AUCs (area under the curve) medidas e as AUCs calculadas a partir de doses de Bu preditas por 11 modelos diferentes foram classificadas de acordo com a sua capacidade para atingir a AUC-alvo (900 a 1.500 μM.min). Também foram calculados os erros de previsão do clearance do Bu. Após a primeira dose, as AUCs medidas atingiram a AUC-alvo em 38,7%. Os diplótipos de GSTA1 relacionados ao metabolismo lento (G3) e regimes contendo fludarabina (FluCR, do inglês fludarabine-containing regimen) foram os únicos fatores associados à AUC no alvo (OR 4,7, IC 95%, 1,1 - 19,8, p = 0,04 e OR 9,9, IC 95%, 1,6 - 61,7, p = 0,01, respectivamente). Utilizando os outros métodos para o cálculo da dose, a percentagem de AUC no alvo variou de 16% a 74%. G3 e FluCR foram, em alguns modelos, associados à AUC no alvo ou na faixa tóxica, enquanto que os metabolizadores rápidos (G1) foram por vezes associados a AUCs subterapêuticas. Essas associações foram confirmadas na análise de predição do clearance, em que os diplótipos da GSTA1 e o regime de condicionamento influenciaram significativamente a maioria dos erros de previsão dos métodos testados. Uma vez que GSTA1 mostrou influenciar significativamente os algoritmos disponíveis, pretendeu-se desenvolver um modelo de FC de população que incluísse variantes genéticas de GSTA1 como um fator no cálculo de dose do Bu. Para tanto, foram analisados os dados de concentração-tempo de 112 crianças e adolescentes que receberam um BuCR mieloablativo antes de 115 TCTH (autólogos e alogênicos), realizados também no CHU Sainte-Justine. Para a construção do modelo de FC de população, utilizou-se uma análise mista não linear. Sexo, doença de base (maligna vs. não maligna), idade pós-menstrual (PMA) ou idade cronológica, regime de condicionamento e diplótipos de GSTA1 foram avaliados como fatores potenciais. Um modelo de um compartimento com eliminação de primeira ordem foi o que melhor descreveu os dados disponíveis. Um fator de maturação do metabolismo de Bu (Fmat) e o peso elevado a exponencial alométrico teórico foram incluídos no modelo de base. A análise dos fatores revelou PMA (ΔOFV = -26,7, p = 2,3x10-7) e grupos de diplótipos de GSTA1 (ΔOFV = -11,7, p = 0,003) como fatores significativamente associados, respectivamente, ao volume e ao CL do Bu. Os CL dos metabolizadores rápidos (G1) foram preditos como sendo 7% mais elevados que os definidos como metabolizadores normais (G2), enquanto que os metabolizadores lentos (G3) foram descritos com CL 12% menor que os G2. Em conclusão, após se evidenciar que os métodos disponíveis para o cálculo de dose do Bu não são adequados para todos os grupos de diplótipos de GSTA1, propôs-se o primeiro algoritmo de cálculo de dose de Bu em pediatria baseado em farmacogenética. Seu uso pode contribuir para uma melhor previsibilidade da FC do Bu e, desta forma, melhor predizer a exposição de crianças e adolescentes à droga, de acordo com a capacidade metabólica de cada indivíduo. / Busulfan (Bu) is an alkylating agent used in the conditioning before hematopoietic stem cells transplantation (HSCT) in children. Its pharmacokinetics (PK) presents a great inter-individual variability, which can be partially explained by GSTA1 genetic variants, gene coding for the enzyme glutathione s-tranferase α1, crucial for Bu metabolism. Several methods of predicting PK are available and are used to calculate the Bu dose, based essentially on patients’ age and anthropometric characteristics. So far, a single adult model successfully incorporated this factor into the Bu dose calculation. In the present work, we initially evaluate the performance of the currently available guidelines across the different GSTA1 genetic variants. The PK parameters from the Bu first doses from 101 children and adolescents who have undergone allogenic SCT at the CHU Sainte-Justine, Montreal, Canada following a IV Bu-containing conditioning regimen (BuCR). GSTA1 haplotypes were interpreted in pairs (diplotypes) and then classified in 3 groups based on different potentials of enzyme expression. Measured AUCs and AUCs calculated from Bu doses predicted by 11 different models were classified according to their ability to achieve the AUC target (900 and 1500μM.min). Clearance prediction errors were also calculated. After the first dose, measured AUCs achieved the target in 38.7%. GSTA1 diplotypes groups related to poor Bu metabolism (G3) and fludarabine-containing regimens (FluCR) were the only factors associated with AUC within target (OR 4.7, 95% CI, 1.1 - 19.8, p=0.04 and OR 9.9, 95% CI, 1.6 - 61.7, p=0.01, respectively). Using other methods for dose calculation, percentage of AUCs within target varied from 16% to 74%. G3 and FluCR were, in some models, associated to AUC within the target and in the toxic range, whereas rapid-metabolizers (G1) were correlated with sub therapeutic AUCs. These associations were confirmed in clearance-prediction analysis, where GSTA1 diplotypes groups and conditioning regimen consistently influenced methods’ most prediction errors. Once GSTA1 status was demonstrated to influence significantly the available Bu dosing algorithms, we aimed to develop a population PK (PPK) model which included GSTA1 genetic variants as a covariate. For that, concentration-time data from 112 children and adolescents receiving IV Bu as a component of the conditioning regimen for 115 stem cell transplantations (autologous and allogenic) performed at CHU Sainte-Justine were analyzed. Non-linear mixed effects analysis was used to build a PPK model. Sex, baseline disease (malignant vs. non-malignant), post-menstrual age (PMA) or chronological age, conditioning regimen and GSTA1 diplotypes groups were evaluated as potential covariates. A one-compartment model with first-order elimination best described the data. A factor of Bu metabolism maturation (Fmat) and theoretical allometric scaling of weight were included in the base model. Covariate analysis revealed PMA (ΔOFV=-26.7, p=2.3x10-7) and GSTA1 diplotypes groups (ΔOFV=-11.7, p=0.003), as significant factors on volume and clearance (CL), respectively. CL of rapid metabolizers (G1) were predicted as being 7% higher and that of poor ones (G3) 12% lower than CL of those defined as normal metabolizers (G2). In conclusion, after evidencing that available Bu dosing methods are not suitable for all GSTA1 diplotypes groups, we have proposed the first pharmacogenomics-based dosing algorithm for Bu to be used in a pediatrics. Its use may contribute considerably to better predict Bu exposure in children and adolescents tailoring the dose according to individual metabolic capacity.
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Influência de variantes do receptor de LDL e da HMGCoA redutase na resposta à atorvastatina / Influece of the LDL receptor and HMGCOA reductase variants in response to atorvastatin

Claudia Villazon-Gonzales 30 May 2008 (has links)
A influencia dos polimorfismos genéticos de HMGCoA redutase (HMGCR) e LDL receptor (LDLR) na resposta a atorvastatina (10 mg/dia/4semanas) foi avaliada em individuos hipercolesterolemicos (HC). Amostras de sangue foram coletadas de 153 HC e 182 normolipidemicos (NL) para determinações de lipideos séricos e extração de DNA. Polimorfismos de troca única (SNP) HMGCR (A11898T e T24558G) e LDLR (C16730T, C20001T, G26857A) foram detectados. por PCR-RFLP. Os alelos HMGCR 11898T e 24558G foram associados com menores triglicérides e VLDL-C séricos nos grupos NL e HC (p<0,05). Além disso, o SNP HM0CR T24558G foi relacionado com HDL-C e apoAI séricos aumentados em resposta a atorvastatina no grupo HC. O alelo LDLR 20001 C foi associado com maior apoAI sérica basal no grupo NL (p=O,034) e com melhor resposta de apoAI a atorvastatina no grupo HC (p=O,045). Foi observada relação entre o haplótipo heterozigoto LDLR 20001 C/16730T e redução significativa de apoB e aumento de apoAI no soro após o tratamento com atorvastatina (p<O,05). Em conclusão, os SNPs HMGCR A 11898T e T24558G influenciam os triglicérides e VLDL-C séricos independentemente do estado lipêmico e o haplótipo LDLR 20001 C/16730T está associado com melhor resposta de apoB e ApoAI séricos em resposta a atorvastatina. / Influence of the HMGCoA reductase (HMGCR) and LDL receptor (LDLR) gene polymorphisms on response to atorvastatin (10 mg/day/4weeks) was evaluated in hypercholesterolemic (HC) individuais. Blood samples were collected from 153 HC and 182 normolipidemic (NL) individuais for serum lipids determinations and DNA extratcion. Single nucleotide polymorphisms (SNP) HMGCR (A11898T e T24558G) and LDLR (C16730T, C20001T, G26857A) were detected by PCR-RFLP. HMGCR 11898T and 24558G alleles were associated with lower serum triglycerides and VLDL-C in NL and HC groups (p<0.05). Moreover, the SNP HMGCR T24558G was related to increased serum HDL-C and apoAI in response to atorvastatin in the HC group. The LDLR 20001 C allele was associated with higher basal serum apoAI in the NL group (p=0.034) and with better response of apoAI to atorvastatin in HC group (p=0.045). There was a relationship between heterozygote LDLR 20001 C/16730T haplotype and a significant reduction of apoB and increase in apoAI serum leveis after atorvastatin treatment (p<0.05). In conclusion, the HMGCR A11898T e T24558G SNPs influence serum triglycerides and VLDL-C independently of the lipemic status and LDLR 20001 C/16730T haplotype is associated with better serum apoB and Apol response to atorvastatin treatment.
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Análise da influência de polimorfismos presentes nos genes APO B, CETP, LPL e LIPC em uma população dislipidêmica do Rio Grande do Sul

Chula, Fernanda Goulart Lanes January 2008 (has links)
Dislipidemia é uma desordem multifatorial causada pela interação entre fatores ambientais e genéticos. A identificação dos componentes genéticos responsáveis por essas características tem sido intensamente investigada nos últimos anos. Esses estudos têm enfocado principalmente polimorfismos nos genes que codificam proteínas estruturais e enzimas relacionadas ao metabolismo dos lipídios. Sendo assim, este trabalho teve como objetivos avaliar as freqüências dos polimorfismos EcoRI, TaqI, S447X, -250G>A dos genes APOB, CETP, LPL e LIPC e investigar a interação desses polimorfismos com dados clínicos, bioquímicos e antropométricos em 119 pacientes dislipidêmicos, de uma amostra da população de Porto Alegre. Para analisar os genótipos de cada polimorfismo e sua possível influência sobre a eficácia ao tratamento com estatinas foram analisados 48 pacientes dislipidêmicos. As medidas dos níveis lipídicos foram verificadas ao longo do estudo. Utilizou-se a técnica de PCRRFLP para a realização das análises de biologia molecular. O polimorfismo -250G>A foi associado significativamente com os níveis de HDL-C. Para análises não ajustadas, os portadores do alelo G aumentaram mais o nível de HDL-C (P=0,004) que os indivíduos homozigotos AA, considerando que o genótipo AA apresentou níveis de TG mais elevados (P=0,017) que os indivíduos com genótipo GG ou GA. Para níveis de TG esses resultados mantiveram-se para análises ajustadas, com elevados níveis de TG para indivíduos com genótipo AA em comparação aos indivíduos com genótipo GG ou GA (P=0,073). Diferenças entre os genótipos no percentual de variação nos níveis lipídicos foram observadas para os polimorfismos LIPC e LPL. Depois de ajustadas por covariáveis, os indivíduos com genótipo GA ou AA apresentaram uma redução maior do nível de CT, comparados com os indivíduos com o genótipo GG (-26,4% ± 15,5 vs. -18,2% ± 11,8, P=0,034). Para análises não ajustadas, os indivíduos com o alelo G do polimorfismo LPL S447X mostraram um aumento dos níveis de HDL-C comparados com os indivíduos com o genótipo CC (13,8% VS. 3,3%, P=0,047). Depois de ajustadas por covariáveis, a significância do efeito desse polimorfismo foi observada para o nível de CT. O percentual da média de redução no nível de CT foi maior nos indivíduos homozigotos CC que os indivíduos com o alelo G (-26,6% ± 13,6 vs -20,5% ±13,6, P=0,046). Nossos dados sugerem uma associação do polimorfismo LIPC -250G>A com níveis de HDL-C e TG, para análises não ajustadas, mas para análises não ajustadas por covariáveis a associação manteve-se para níveis de TG. Nós também encontramos associação significante dos polimorfismos LIPC -250G>A e LPL S447X na resposta ao tratamento com estatinas. Esses resultados podem ser explicados através de vários fatores, tais como: gênero, estrogênio, IMC e outras variáveis que possam interferir no efeito dos polimorfismos sobre os níveis lipídicos e resposta ao tratamento. / Dyslipidemia is a multifactorial disorder caused by an interaction between genetic and environmental factors. The identification of the genetic component of this traits have been intensively investigated in the last year. These studies focused mainly on polymorphism in genes coding for structural proteins and enzymes related to lipid metabolism. Therefore, in the present study, we investigated the frequencies of the polymorphisms EcoRI, TaqIB, S447X and (-250G>A) of the APOB, CETP, LPL and LIPC genes with clinical, biochemical, anthropometrics data of the one hundred and nineteen patients with dyslipidemia in a sample of Southern Brazilian population. To determine the genotype association with response to statin treatment, only 48 individuals were enrolled for analysis. Plasma lipids and lipoproteins were measured before and throughout the study. PCR-RFLP method was used for molecular biology analysis. Plasma lipids and lipoproteins were measured before and throughout the study. Baseline lipid and lipoprotein parameters were compared among APOB EcoRI, CETP TaqIB, LPL S447X (G>C) and LIPC -250G>A genotypes after genotyping by PCR and restriction mapping. Data from forty-eight patients with statin treatment were used to pharmacogenetic statistical analyses. The LIPC -250G>A polymorphism was significantly associated with HDL-C. For unadjusted levels, carriers of the G allele had higher HDL-C concentrations (P=0.004) than AA homozygotes, whereas AA genotype had higher TG concentrations (P=0.073) than GG and GA genotypes. For TG levels the same results were observed for adjusted data, with higher TG concentrations in AA homozygotes than GG and GA genotypes (P=0.017). Differences among genotypes in the percentage variation in lipid and lipoprotein concentrations for LIPC and LPL polymorphism were observed. After adjustment for covariates, GA and AA carriers genotypes showed a greater reduction in total cholesterol compared than GG genotype (-26.4% ± 15.5 vs. -18.2% ± 11.8, P=0.034). For unadjusted data, G allele carriers for LPL S447X gene polymorphism showed a greater HDLcholesterol increase compared to CC subjects (13.8% vs. 3.3%, P = 0.047). After adjustment for covariates, a significant effect of this polymorphism was observed for change in TC levels. The mean percent reduction in TC was greater in CC homozygotes than in G carriers (-26.6% ± 13.6 vs. -20.5% ± 13.6, P=0.046). Our data suggest an association of LIPC -250G>A gene polymorphism with HDL-C and TG concentrations for unadjusted data, but not after adjustment for covariates. For TG concentrations the associations was maintained after adjustment. We also found a significant effect dependent of covariates of LIPC and LPL polymorphisms on statin treatment response. These results can be explained on the basis of there being several factors such as gender, estrogens, BMI and other variables that can modulate the effect of gene polymorphisms on the lipid in lipoprotein concentration and treatment response.
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Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade tipo desatento : um estudo de farmacogenômica

Silva, Tatiana Laufer da January 2009 (has links)
Introdução: O transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) é um transtorno muito comum na infância e adolescência. Apresenta uma série de prejuízos associados, afetando diferentes domínios funcionais. Pesquisas apontam para uma diferença entre os subtipos que podem ser mais do que fenomenológicas, cada subtipo tem um perfil próprio de características epidemiológicas, neuropsicológicas, de evolução e de prejuízos associados. No TDAH, estudos já evidenciam a associação de alguns polimorfismos a reposta ao tratamento; especialmente com metilfenidato, o estimulante mais usado. Os estimulantes bloqueiam a recaptação de dopamina e noradrenalina no receptor pré-sináptico, regulando a concentração desses neurotransmissores na fenda sináptica. Dessa forma, genes envolvidos no sistema dopaminérgico e noradrenérgico são os mais estudados. O gene transportador de dopamina (DAT1) é um gene do sistema dopaminérgico bastante estudado, evidências apontam para uma associação da homozigose de 10 repetiçoes e uma pior resposta ao tratamento com metilfenidato. No sistema noradrenérgico observa-se uma associação do gene receptor adrenérgico alfa2a (ADRA2A) com sintomas atencionais e que a presença do alelo G do ADRA2A está relaciona-se a uma melhor resposta ao tratamento. Entretanto, poucos estudos de farmacogenetica foram realizados avaliando subtipos específicos de TDAH. Métodos: Nós avaliamos 59 crianças adolescentes com TDAH com predomínio de desatenção (TDAH-D) provenientes de uma amostra não clínica. Verificamos a associação entre a resposta ao tratamento com metilfenidato e a presença do polimorfismo 1291 C>G do gene do receptor adrenérgico alfa2a (ADRA2A) e da homozigose de 10 repetições no polimorfismo VNTR 3’-UTR do gene transportador de dopamina (DAT1). As medidas de desfecho foram: a) SNAP-IV (Questionário de Swanson, Nolan e Pelham) (Swanson 2001); b) CGAS (Clinical Global Assessment Scale ) (Shaffer 1983). Foram aplicadas no momento de avaliação e um mês após a intervenção por psiquiatra treinado e cego para os genótipos. Este é um estudo de naturalístico de farmacogenética. Resultados: Detectamos uma associação significativa entre a presença do alelo G do ADRA2A e uma melhor resposta ao tratamento com metilfenidato (n=59; F=6,14; P=0,016). Ao mesmo tempo, encontramos uma associação significativa da homozigose de 10 repetições do DAT1 com uma pior resposta aferida pelo CGAS (n = 59; F = 5,59; p = 0,018) e, apontando na mesma direção, uma tendência de pior resposta nos escores de desatenção da escala SNAP IV na presença da homozigose (n = 59; F = 3,44; p = 0,069). Discussão: Nossos resultados replicam achados de estudos prévios em amostras independentes, estendendo-os para um fenótipo refinado com predomínio de desatenção e contribuindo para o conhecimento na área da farmacogenômica do TDAH.

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