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Marcadores de resposta ao sildenafil no tratamento da disfunção erétil: genes relacionados à dimetilarginina assimétrica / Markers of sildenafil responsiveness in the treatment of erectile dysfunction: asymmetric dimethylarginine related genesAna Maria Milanez Azevedo 10 March 2017 (has links)
A disfunção erétil (DE) é uma doença relacionada com a sinalização deficiente de óxido nítrico (NO). O NO é produzido a partir da L-arginina pelas enzimas óxido nítrico sintase neuronal (nNOS), endotelial (eNOS) e induzida (iNOS). A dimetilarginina assimétrica (ADMA) é um inibidor endógeno dos três subtipos existentes de NOS, e é metabolizada principalmente pelas enzimas dimetilarginina dimetilaminohidrolase 1 e 2 (DDAH1 e DDAH2). Vários estudos têm associado alterações em genes, expressão ou atividade das enzimas DDAH com distúrbios em que a sinalização de NO é prejudicada. O objetivo deste estudo foi avaliar se o nível de resposta ao tratamento da DE com sildenafil pode estar associado a polimorfismos dos genes DDAH1 (rs1554597 e rs18582) e DDAH2 (rs805304 e rs805305) e, também, aos haplótipos formados por estes polimorfismos. Foram selecionados 70 pacientes com DE pós-prostatectomia (DEPP) e 70 pacientes com DE clínica (DEC). A função erétil dos voluntários foi avaliada através do questionário Índice Internacional de Função Erétil (IIEF). Para avaliação da resposta ao sildenafil, foram calculadas a diferença entre as pontuações pré e pós-tratamento (?IIEF) e a percentagem atingida da máxima resposta possível (?IIEF%) de cada paciente. Também, os pacientes de cada grupo foram divididos em bons e maus respondedores ao sildenafil de acordo com a mediana dos valores de ?IIEF%. Os genótipos dos rs1554597, rs805304 e rs805305 foram obtidos pela técnica de reação em cadeia da polimerase (PCR) seguida de digestão enzimática, e do rs18582 pela técnica de PCR alelo específica. O software PHASE 2.1 foi utilizado para estimar os haplótipos em cada grupo. Os resultados mostraram que o alelo variante A do rs18582 apresentou tendência para associação com piores respostas ao sildenafil no grupo DEC (P=0,058). No grupo DEPP, portadores dos alelos variantes A do rs805304 e G do rs805305 foram associados a melhores respostas ao sildenafil (?IIEF, P=0,007; ?IIEF%, P=0,025; e score IIEF pós-tratamento, P=0,014). Não foram encontradas outras associações significativas. Estes resultados mostram que os marcadores genéticos rs805304 e rs805305 do DDAH2 podem influenciar as respostas ao sildenafil em pacientes com DE. / Erectile dysfunction (ED) is a disease related to deficient nitric oxide (NO) signaling. NO is produced from L-arginine by three isoforms of the enzyme nitric oxide synthase: neuronal (nNOS), endothelial (eNOS) and induced (iNOS). Asymmetric dimethylarginine (ADMA) is an endogenous inhibitor of the three existing NOS subtypes, and is metabolized primarily by dimethylarginine dimethylaminohydrolase 1 and 2 (DDAH1 and DDAH2) enzymes. Several studies have associated changes in genes, expression or activity of DDAH enzymes with disorders in which NO signaling is impaired. The aim of this study was to evaluate whether the response to ED treatment with sildenafil may be associated with polymorphisms of the DDAH1 (rs1554597 and rs18582) and DDAH2 genes (rs805304 and rs805305), as well as the haplotypes formed by these polymorphisms. We selected 70 patients with postprostatectomy ED (PPED) and 70 patients with clinical ED (CED). The erectile function of the volunteers was assessed using the International Index for Erectile Function (IIEF) questionnaire. To evaluate the response to sildenafil, the difference between the pre- and post-treatment scores (?IIEF) and the percentage reached from the maximum possible response (?IIEF%) of each patient were calculated. Also, patients from each group were divided into good and bad responders to sildenafil according to the median values of ?IIEF%. The genotypes of rs1554597, rs805304 and rs805305 were obtained by the polymerase chain reaction (PCR) technique followed by enzymatic digestion, and rs18582 by the allele-specific PCR technique. The PHASE 2.1 software was used to estimate the haplotypes in each group. The results showed that the variant A allele of rs18582 showed a tendency to be associated with a greater chance of worse responses to sildenafil in the DEC group (P=0,058). In the DEPP group, carriers of the variant alleles A of rs805304 and G of rs805305 were associated with better responses to sildenafil (?IIEF, P=0,007; ?IIEF%, P=0,025; and post-treatment IIEF score, P=0,014). No other significant associations were found. These results show that the genetic markers rs805304 and rs805305 of DDAH2 may influence the responses to sildenafil in patients with ED.
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Estudo da expressão gênica e de polimorfismos da CYP3A5 em pacientes com hipercolesterolemia tratados com atorvastatina / Study of CYP3A5 gene expression and polymorphisms in hypercholesterolemic individuals treated with atorvastatinWillrich, Maria Alice Vieira 11 December 2006 (has links)
A isoenzima citocromo P450 3A5 (CYP3A5) tem um papel importante na biotransformação de compostos endógenos e xenobióticos. Polimorfismos de nucleotídeo único (SNPs) do gene CYP3A5 foram associados com variações na expressão gênica e atividade enzimática que podem modificar o metabolismo de vários fármacos. Com a finalidade de investigar a influência de SNPs do CYP3A5 sobre a expressão de RNAm e a resposta a atorvastatina, foram selecionados 99 indivíduos normolipidêmicos (NL) e 139 hipercolesterolêmicos (HC). Os pacientes HC foram tratados com atorvastatina (10 mg/dia/4 semanas). Amostras de sangue periférico foram coletadas antes e após o tratamento para análise do perfil lipídico sérico, e extração de DNA genômico e RNA total. Os SNPs CYP3A5*3C e CYP3A5*6 foram analisados por PCR-RFLP e o CYP3A5*1D por sequenciamento de DNA. A expressão de RNAm do CYP3A5 em células mononucleares do sangue periférico (CMSP) foi analisada por PCR em tempo real. No grupo HC, os alelos CYP3A5*3C e CYP3A5*1D foram mais frequentes em brancos (*3C: 84,9% e *1D 84,8%) que em afro-descendentes (*3C: 47,8% e *1D: 55,2%, p<0,01). Os alelos *3C e *1D estavam em desequilíbrio de ligação. A frequência do alelo CYP3A5*6 foi maior em negros (6,8%) que em brancos (0,6%, p=0,002). Não houve associação entre os SNPs do CYP3A5 e o perfil lipídico basal nos grupos NL e HC. Os HC brancos portadores do haplótipo CYP3A5*3A/*3A (alelos *3C e *1D combinados) apresentaram menor redução de colesterol total e LDL-c após o tratamento com atorvastatina do que os portadores dos haplótipos não-CYP3A5*3A/*3A (p<0,05). A expressão de RNAm de CYP3A5 em CMSP aumentou em resposta a atorvastatina (p<0,05) somente nos portadores de haplótipo CYP3A5*3A/*3A. Esses resultados são sugestivos de que os SNPs CYP3A5*3C e CYP3A5*1D são associados com a expressão gênica do CYP3A5 e a resposta de redução de colesterol a atorvastatina. / The cytochrome P450 isoenzyme 3A5 (CYP3A5) has an important role on biotransformation of endogenous compounds and xenobiotics. Single nucleotide polymorphisms (SNPs) of the CYP3A5 gene have been associated with variations on gene expression and enzyme activity that can modify the metabolism of several drugs. In order to evaluate the influence of CYP3A5 SNPs on RNAm expression and response to atorvastatin, 99 mormolipidemic (NL) and 139 hypercholesterolemic (HC) individuals have been enrolled in this study. HC patients were treated with atorvastatin (10 mg/day/four weeks). Blood samples were collected before and after treatment for serum lipids analyses, genomic DNA and total RNA extraction. CYP3A5*3C, and CYP3A5*6 SNPs were analyzed by PCR-RFLP. CYP3A5*1D was analyzed by direct sequencing. CYP3A5 RNAm expression in peripheral blood mononuclear cells (PBMC) was evaluated by Real Time PCR. In HC group, the frequencies of CYP3A5*3C and CYP3A5*1D alleles were higher in white individuals (*3C: 84.9% and *1D 84.8%) that in blacks (*3C: 47.8% and *1D: 55.2%, p<0.01). CYP3A5*3C and *1D alleles were in linkage desequilibrium. CYP3A5*6 allelle frequency was higher in blacks (6.8%) that in white individuals (0.6%, p=0.002). There was no association between CYP3A5 SNPs and baseline lipid profile in NL and HC groups. White HC carriers of CYP3A5*3A/*3A haplotype (*3C and *1D combined alleles) have lower total cholesterol and LDL-c response to atorvastatin than non-CYP3A5*3A/*3A carriers (p<0.05). CYP3A5 RNAm expression on PBMC increased in response to atorvastatin (p<0.05) only in CYP3A5*3A/*3A haplotype carriers. These results are suggestive that CYP3A5*3C and CYP3A5*1D SNPs are associated with CYP3A5 gene expression and cholesterol-lowering response to atorvastatin.
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Farmacogenética em psiquiatria: influência dos polimorfismos CYP1A2*1F e CYP2C19*17 na refratariedade ao tratamento à clozapina e ao escitalopram / Pharmacogenetics in psychiatry: the influence of the CYP1A2*1F and CYP2C19*17 polymorphisms on resistence to treatment with clozapine and escitalopramBrito, Rodrigo Bernini de 26 August 2015 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2016-02-23T12:27:50Z
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Previous issue date: 2015-08-26 / The aim of pharmacogenetics is to understand the hereditary basis of
therapeutic response and side effects of pharmacological agents for each individual.
Antipsychotics and antidepressants are effective drugs for schizophrenia and major
depressive disorder (MDD) treatment, respectively. Although a number of patients
respond satisfactorily to antipsychotics and antidepressants, 20-40% of them present
inadequate response, and the treatment with ineffective medication may take weeks
of unremitted illness, potential adverse drug reactions and nonadherence to
treatment. This study aims to identify polymorphisms in genes that potentially
influence the treatment response to clozapine in schizophrenic patients and the
treatment with escitalopram in MDD patients. This approach involved the study of
CYP1A2 and CYP2C19 genes related to the metabolism of these drugs and which
may to affect the efficacy of treatment. It was studied 54 schizophrenic patients
taking clozapine and 31 patients with MDD treated with escitalopram, both for long
term. The investigated polymorphisms, CYP1A2*1F in schizophrenic patients and
CYP2C19*2 and CYP2C19*17 in depressive patients, were analyzed by polymerase
chain reaction (PCR), followed by sequencing (CYP1A2*1F) or by restriction
fragment length polymorphism (RFLP) (CYP2C19*2 and *17) techniques. The results
pointed for the association between CYP1A2*1F polymorphism and super-refractory
clozapine treatment and for the association between CYP2C19*17 polymorphism
and the decreased response to escitalopram treatment. No association was
observed between CYP2C19*2 and the response to escitalopram treatment. These
findings suggest that these genetic variants have an important influence on the
treatment effectiveness of antipsychotics and antidepressants in psychiatric
disorders, as schizophrenia and MDD. The pharmacogenetics may be useful to the
psychiatrists helping in the choice of drugs and doses more efficient for each patient,
reducing suffering and costs and contributing to improve the quality of life for patients
and families. / A farmacogenética busca compreender a base hereditária da variabilidade da
resposta e dos efeitos adversos dos agentes farmacológicos entre os indivíduos. Os
medicamentos antipsicóticos e antidepressivos são utilizados em tratamentos
bastante efetivos para a esquizofrenia e transtorno depressivo maior (TDM),
respectivamente. Embora boa parte dos pacientes responda às terapias com
antipsicóticos e antidepressivos, 20-40% mostram resposta inadequada, e o custo
de cada tentativa de medicação não-efetiva para os pacientes pode levar a semanas
de permanência da doença, ocorrência de efeitos adversos potenciais e nãoaderência
ao tratamento. Este estudo teve como objetivo identificar polimorfismos
genéticos que podem potencialmente influenciar a resposta ao tratamento à
clozapina em pacientes esquizofrênicos e ao escitalopram em pacientes com TDM.
Essa abordagem envolveu o estudo de genes das enzimas metabolizadoras de
fármacos CYP1A2 e CYP2C19, potencialmente envolvidas no metabolismo desses
fármacos e que podem afetar a eficácia do tratamento. Foram estudados 54
pacientes esquizofrênicos em uso de clozapina e 31 pacientes com TDM em
tratamento com escitalopram, ambos por longo prazo. Os polimorfismos
investigados, CYP1A2*1F em pacientes esquizofrênicos e CYP2C19*2 e
CYP2C19*17 em pacientes depressivos, foram estudados por métodos baseados na
reação em cadeia da polimerase (PCR) seguido por sequenciamento (CYP1A2*1F)
ou pela técnica de polimorfismo no comprimento de fragmentos de restrição (RFLP)
(CYP2C19*2 e *17). Os resultados encontrados apontam a associação do
polimorfismo CYP1A2*1F com a super-refratariedade ao tratamento à clozapina e a
associação do polimorfismo CYP2C19*17 com resposta diminuída ao tratamento
com escitalopram. Não foi encontrada associação entre o polimorfismo CYP2C19*2
e a resposta ao tratamento ao escitalopram. Os resultados obtidos sugerem que as
variantes genéticas CYP1A2*1F e CYP2C19*17 podem desempenhar um papel
importante na efetividade do tratamento com antipsicóticos e antidepressivos em
transtornos psiquiátricos incapacitantes como a esquizofrenia e o TDM. A
farmacogenética pode auxiliar na psiquiatria como ferramenta para a escolha de
medicamentos e doses mais adequadas para cada paciente, diminuindo o
sofrimento, reduzindo custos e trazendo qualidade de vida a pacientes e familiares.
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Análise da influência dos polimorfismos 1236C>T, 2677G>T/A E 3435C>T do gene ABCB1 na resposta ao tratamento com clozapina / Multidrug resistance (MDR1) gene polymorphism are not associated with clozapine responseSalamanca, Ayda Luz Malaver 04 December 2015 (has links)
Submitted by Erika Demachki (erikademachki@gmail.com) on 2016-03-03T19:34:50Z
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Previous issue date: 2015-12-04 / Clozapine (CLZ) is the antipsychotic drug of choice in treatment refractory schizophrenia
(TRS), however 30% of the patients with TRS don’t have full response to treatment with
CLZ, these patients are considered to have super refractory schizophrenia (SRS). The
response variability to treatment with CLZ may be associated with alterations of the CLZ
plasma levels promoted by 1236C>T, 2677G>T/A e 3435C>T ABCB1 gene
polymorphisms. ABCB1 is a transmembrane glycoprotein of transport, which export drugs
from the intracellular to the extracellular space. ABCB1 polymorphisms cause structurally
and functional protein changes that influence the intracellular CLZ levels and,
consequently, promoting therapy failure. This work had the aim to establish the relation
between the 1236C>T, 2677G>T/A e 3435C>T ABCB1 polymorphisms and the CLZ
treatment response. This study included a total of 68 patients, 34 of whom were classified
as TRS (CLZ responders) and 34 as SRS (CLZ non-responders). All patients were in use
of CLZ for at least one year. For the genotype test was extracted genomic DNA, following
for PCR and sequencing techniques. It was not observed any differences in allelic and
genotype distribution between 1236C>T, 2677G>T/A and 3435C>T polymorphisms
between RS and SRS groups. The polymorphisms not influenced the CLZ dose level, and
percentage of BPRS change. In the same way, the results not showed relation between
age, coffee intake, smoking behaviors and ethnicity and the CLZ treatment response,
however, was evidenced a higher proportion of female patients in the SRS group when
compared with the TRS group. In opposite, a lower proportion of male patients was
observed in the SRS than the TRS group. Taken together, the results here obtained
showed no association between 12361236C>T, 2677G>T/A e 3435C>T polymorphisms
of ABCB1 gene and failure to CLZ treatment. / Clozapina (CLZ) é um antipsicótico de segunda geração, indicada no tratamento de
esquizofrenia refratária (ER). Apesar de ser o fármaco de escolha nestes pacientes, 30%
deles não respondem satisfatoriamente à terapia com CLZ, constituindo o grupo de
indivíduos portadores de esquizofrenia super-refratária (ESR). A variabilidade na
resposta ao tratamento com CLZ pode estar relacionada a alterações na farmacocinética
da CLZ influenciadas pelos polimorfismos 1236C>T, 2677G>T/A e 3435C>T do gene
ABCB1 . ABCB1 é uma proteína transportadora de membrana, que promove a passagem
de fármacos do meio intra ao extracelular. Os polimorfismos de ABCB1 podem causar
mudanças estruturais ou na expressão proteica, influenciando nas concentrações
intracelulares de CLZ e contribuindo para o sucesso ou o fracasso da terapia. O presente
trabalho teve como objetivo avaliar a associação entre os polimorfismos 1236C>T,
2677G>T/A e 3435C>T de ABCB1 com a resposta ao tratamento à CLZ. Um total de 68
pacientes em uso de CLZ, 34 portadores de ER e 34 de ESR, foram incluídos no estudo.
Os testes de genotipagem foram realizados através da extração do DNA genômico, PCR
e sequenciamento. Não foi observada diferença na distribuição alélica e genotípica dos
polimorfismos de ABCB1, entre os grupos ER e ESR, assim mesmo não foi observada
relação entre os polimorfismos estudados com a dosagem de CLZ e a gravidade
psicopatológica avaliados pela escala BPRS. Fatores como consumo de café, cigarro,
idade e etnia não influenciam na resposta ao tratamento com a CLZ. Foi evidenciada
maior presença de pacientes do gênero feminino no grupo ESR em relação ao grupo ER
e maior presença de indivíduos do gênero masculino no grupo ER quando comparado
com o grupo ESR. O conjunto dos resultados aqui obtidos demonstram que não há
associação entre os polimorfismos 1236C>T, 2677G>T/A e 3435C>T do gene ABCB1
com a refratariedade ao tratamento com CLZ.
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Estudo farmacogenético do metabolismo do tamoxifeno : avaliação genotípica e fenotípica da CYP2D6Antunes, Marina Venzon January 2012 (has links)
Introdução: As variações da CYP2D6 estão associadas com o desfecho clínico das pacientes na terapia adjuvante do câncer de mama com tamoxifeno (TAM). Esta associação deve-se principalmente a hidroxilação do N-desmetiltamoxifeno (NDT) pela CYP2D6 a endoxifeno (EDF) que, por sua alta potência antiestrogênica, é o principal responsável pela eficácia terapêutica. O objetivo deste estudo foi avaliar a relação entre o genótipo e o fenótipo da CYP2D6 com os níveis de EDF e a razão metabólica [NDT]/[EDF] em uma população do Sul do Brasil. Métodos: Foram obtidas amostras de plasma em vale de 97 pacientes em terapia com o tamoxifeno. A genotipagem da CYP2D6 foi realizada com ensaio Luminex, com determinação de escores de atividade genotípica (EAG). As concentrações do TAM e seus metabólitos foram determinados por CLAE-DAD e classificadas em metabolizadores lentos (ML), intermediários (MI), rápidos com atividade diminuída (MR-D), rápidos com atividade rápida (MR-R) e ultra-rápidos (UR). A fenotipagem foi realizada através da determinação do dextrometorfano (DMT) e do dextrorfano (DTF) por CLAE-FL nas amostras de plasma coletadas três horas após administração oral de 33 mg de DMT. A atividade da CYP2D6 foi avaliada pela razão metabólica [DMT]/[DTF]. Resultados: A genotipagem da CYP2D6 mostrou prevalência de 4,1% de ML, 4,1% de MI, 49,5% de MR-D, 39,2% de MR-R e 3,1% de UR. O genótipo (EAG) foi significativamente correlacionado com o fenótipo ([DMT]/[DTF]), com uma associação moderada (rs= -0,463; p<0,001). As medianas das concentrações plasmáticas do TAM e seus metabólitos (ng mL-1) foram: TAM 57,17; HTF 1,01; EDF 6,21; NDT 125,50. Os níveis de EDF foram inferiores nos ML em comparação aos MR (p<0,05). O fenótipo apresentou maior associação, porém ainda moderada, com os níveis de EDF e [NDT]/[EDF] em comparação ao genótipo (r= -0,507 r=0,625, p<0,001 versus r= 0,356 r=0,516; p<0,01). Ao fenótipo da CYP2D6 foram atribuídas 26% da variabilidade dos níveis de EDF e 38 % das razões metabólicas [NDT]/[EDF], enquanto que ao genótipo foram atribuídas 12% e 27 %, respectivamente. Conclusão: A genotipagem e/ou fenotipagem da CYP2D6 não foram capazes de predizer completamente as concentrações de EDF. Desta forma, sugerimos que estudos futuros utilizem o monitoramento dos níveis de EDF durante a terapia com TAM, com o objetivo de avaliar a sua efetividade. / Background: An association between CYP2D6 variation and clinical outcomes among women with breast cancer treated with tamoxifen (TAM) has been demonstrated, such that the presence of 2 functional CYP2D6 alleles was associated with better clinical outcomes. This association is mainly due the CYP2D6 mediated hydroxylation of N-desmethyltamoxifen (NDT) to yield endoxifen (EDF), which because of its high antiestrogenic potency, is the main responsible for the therapeutic efficacy of TAM. The aim of this study was to evaluate the relation of CYP2D6 genotyping and phenotyping with EDF levels and [NDT]/[EDF] metabolic ratio in breast cancer patients from South of Brazil under TAM therapy. Methods: Trough blood samples were collected from 97 patients. CYP2D6 genotyping was performed with a Luminex assay and calculation of Genotypic activity scores (GAS). Tamoxifen and metabolites EDF, NDT and 4-hidroxy-tamoxifen (HTF) were measured in plasma by HPLC-PDA. CYP2D6 phenotyping was performed by determination of dextromethorphan (DMT) and dextrorphan (DTF) by HPLC-FL at plasma collected three hours after oral administration of 33 mg of DMF. Phenotypes were given according to [DMT]/[DTF] metabolic ratio. Results: CYP2D6 genotyping indicated a prevalence of 4.1% PM, 4.1% IM, 49.5% EM-S, 39.2% EM-F and 3.1% UM. Genotype (GAS), was significantly correlated with phenotype ([DMT]/[DTF]), with a moderate association (rs= -0.463; p<0.001). Median plasma concentrations (ng mL-1) (N=97) were: TAM 57.17; HTF 1.01; EDF 6.21; NDT 125.50. EDF levels were lower in PM than in EM (p<0.05). Phenotype showed stronger, but still moderate, association with EDF and [NDT]/[EDF] than genotype (r= -0.507 r=0.625, p<0.001 versus r= 0,356 r=0.516, p<0.01). Phenotype accounted for 26% of the variability in EDF levels and 38 % of [NDT]/[EDF], while genotype for 12% and 27 %, respectively. Conclusion: CYP2D6 genotyping and/or phenotyping could not fully predict EDF concentrations. Monitoring EDF itself could be considered in further studies during TAM therapy in order to evaluate its efficacy
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Polimorfismo do Gene UGT1A1 associado à toxicidade em pacientes oncológicos tratados com irinotecano (CPT-11) em Belém/PACARRERA, Jackeline de Sousa 23 March 2015 (has links)
Submitted by Cássio da Cruz Nogueira (cassionogueirakk@gmail.com) on 2017-01-06T14:36:16Z
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Previous issue date: 2015-03-23 / Introdução: Estudos e revisões da literatura científica internacional têm reunido dados de suporte para o papel da farmacogenômica na medicina clínica, especificadamente o genótipo UGT1A1*28 e UGT1A1*6, como preditores de toxicidade associada à terapia com CPT-11 (irinotecano), devido uma inserção de timina-adenina na região promotora TATAbox do gene UGT1A1 ou um polimorfismo de nucleotídeo único no éxon 1 do mesmo gene, causando menor expressão da enzima UGT1A1 e consequentemente menor glucuronidação do fármaco. Objetivo: Verificar a ocorrência de polimorfismos na região promotora do gene UGT1A1 e associar a presença destes com a manifestação de toxicidades ao fármaco CPT-11 em pacientes com câncer atendidos em dois Hospitais públicos especializados em oncologia em Belém/PA. Método: Os pacientes oncológicos em tratamento à base de CPT-11 foram acompanhados pelo método de acompanhamento farmacoterapêutico quanto a ocorrência de toxicidades. As reações adversas foram avaliadas de acordo com o National Cancer Institute Common Toxicity Criteria for Adverse Events, Version 4.0. O estudo também analisou o material genético dos pacientes, quanto à freqüência e distribuição do polimorfismo no gene UGT1A1 por reação em cadeia de Polimerase e sequenciamento. Assim como também puderam ser avaliados os dados clínicos e epidemiológicos dos sujeitos. Resultados: Um total de 31 pacientes foram recrutados, a maioria (80,6%) tratados com regime IFL modificado (120mg/m² de irinotecano), o gênero mais freqüente foi o feminino (54,8%) e o sítio primário do tumor, predominante, foi o reto (41,9%). Dentre os 27 pacientes que puderam ser genotipados nenhum apresentou polimorfismo no éxon 1 (UGT1A1*6), mas foram detectados os seguintes alelos quanto ao polimorfismo no promotor TATA do gene, TA5/6 (3,7%), TA6/6 (44,4%), TA6/7 (37%) e TA7/7 (14,8%). Um total de 71 toxicidades foram observados em 25 pacientes. A população estudada encontra-se em equilíbrio de Hardy-Weinberg (p=0,135). Nosso estudo não encontrou relação significante entre as diferentes toxicidades ou RAM’s (reações adversas ao medicamento) manifestadas nos pacientes com diferentes números de alelos variantes, porém foi observado que pacientes que tinham dois alelos ou um único alelo variante teve mais intervenções médicas (redução de dose, atraso ou interrupção do tratamento) devido toxicidades, do que pacientes do alelo tipo selvagem (p=0,016). Conclusão: Os achados deste estudo demonstraram alta frequência de reações adversas ao uso de CPT-11 nos pacientes estudados, mesmo em protocolos de baixa dose, em relação a outros estudos, apesar de não terem apresentado diferença significante, sugerem a continuidade do mesmo a fim de obter maior tamanho amostral, haja vista que quando a população foi estratificada por freqüência de intervenções médicas motivadas por toxicidade, o grupo portador da mutação, heterozigota ou homozigota, apresentou maior taxa de intervenção durante o tratamento, ou seja, esses pacientes podem apresentar toxicidades mais severas que comprometam a continuidade do tratamento. / Introduction: Studies and reviews the international scientific literature have gathered data to support the role of pharmacogenomics in clinical medicine, specifically genotype UGT1A1*28 and UGT1A1*6 as predictors of toxicity associated with therapy with CPT-11 (irinotecan), because an insert thymine-adenine in the promoter region of the UGT1A1 gene TATAbox or a single nucleotide polymorphism in exon 1 of the same gene, causing lesser extent UGT1A1 enzyme and hence lower glucuronidation of the drug. Objective: To investigate the occurrence of polymorphisms in the promoter region of the UGT1A1 gene and associate their presence with the toxicities of manifestation to CPT-11 drug in cancer patients treated at two public hospitals specialized in oncology in Belém /PA. Method: Patients in cancer treatment to CPT-11 base were accompanied by pharmacotherapeutic monitoring method as the occurrence of toxicities. Adverse reactions were assessed according to the National Cancer Institute Common Toxicity Criteria for Adverse Events, Version 4.0. The study also analyzed the genetic material of patients, the frequency and distribution of the polymorphism in the UGT1A1 gene by polymerase chain reaction and sequencing. As they could also be evaluated clinical and epidemiological data of the subjects. Results: A total of 31 patients were recruited, the majority (80.6%) treated with modified IFL regimen (120 mg /m² CPT-11), the most frequent gender was female (54.8%) and the primary site of the tumor , predominantly, it was the rectum (41.9%). Among the 27 patients could be genotyped none showed polymorphism in exon 1 (UGT1A1 * 6), but the following alleles were detected as the TATA promoter polymorphism in the gene, TA5/6 (3.7%), TA6/6 (44 , 4%), TA6/7 (37%) and TA7/7 (14.8%). A total of 71 toxicities were observed in 25 patients. The study population is in Hardy-Weinberg equilibrium (P = 0.135). Our study found no significant relationship between the different toxicities manifested in patients with different numbers of variant alleles, but it was observed that patients who had two alleles or a single variant allele had more medical interventions (dose reduction, delay or discontinuation of treatment) due to toxicity than patients in the wild-type allele (p = 0.016). Conclusion: The findings of this study showed a high frequency of adverse reactions to CPT-11 use in the studied patients, even low-dose protocols in relation to other studies, although they have not shown significant differences suggest the continuity of the same order to get larger sample size, considering that when the population was stratified by frequency of medical interventions motivated by toxicity, the carrier of the mutation group, heterozygous or homozygous, had higher intervention rate during treatment. Those patients can present toxicities more severe than compromise the continuity of care.
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Farmacogenética do Gene TPMT na resposta A 6-Mercaptopurina, em pacientes com Leucemia Linfoblástica AgudaLIMA, Carlos Henrique Vasconcelos de 03 March 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-03-03 / Leucemia Linfoblástica Aguda (LLA) é o tipo de câncer mais frequente em crianças menores de 15 anos de idade. O 6-mercaptopurina (6-MP) é um dos agentes quimioterápicos mais amplamente utilizado no tratamento da LLA infantil. Polimorfismos no gene Tiopurina s-metiltransferase (TPMT) podem estar associados a variações individuais na resposta ao tratamento da LLA infantil, como aumento de toxicidade grave (grau 3 e 4). O objetivo deste trabalho foi associar polimorfismos do gene TPMT: TPMT*2 (238G>C), TPMT*3A (460G>A e 719A>G), TPMT*3B (460G>A), TPMT*3C (719A>G), TPMT*8 (644G>A) e a variante intrônica rs12201199 (94T>A) com a ocorrência de toxicidades graves em pacientes com LLA tratados com 6-MP, na Região Norte do Brasil. Foram investigados 137 pacientes infantis com LLA tratados no Hospital Ophir Loyola, no estado do Pará. O polimorfismo rs12201199 foi genotipado pela técnica de PCR em tempo Real (equipamento 7500 Real-Time PCR System) e os demais polimorfismos foram genotipados por sequenciamento direto, utilizando o sequenciador automático ABI PRISM 3130 Genetic Analyzer (Applied Biosytems, CA, USA). Os haplótipos entre os polimorfismos investigados foram derivados através de estimativas de máxima verossimilhança utilizando o programa PHASE. Foi empregado um painel de 48 Marcadores Informativos de Ancestralidade, como controle genômico na amostra e as análises estatísticas foram realizadas no programa SPSS v.20.0 (SPSS, Chicago, IL, EUA). Todos os testes estatísticos consideraram a probabilidade (p-valor) significativa quando ≤0,05. Em relação à ascendência genômica, observou-se que a composição étnica dos pacientes com LLA foi de 44% Europeu, 22% Africano e 34% Ameríndio. Entre as toxicidades relatadas, a infecciosa foi a mais prevalente (86%), seguida da hematológica (65%), da gastrointestinal (64,8%) e toxicidade no sistema nervoso central (29,9%). A frequência alélica do polimorfismo rs12201199 foi de 0,482 entre os indivíduos estudados. As variantes haplotípicas mais prevalentes foram TPMT*3A (7,6%), seguido pelo TPMT*3C e TPMT*8, ambos com 7,3%. Não foi observada uma associação significativa entre o perfil de metabolização deficiente da TPMT com nenhuma das toxicidades graves relatadas nos pacientes com LLA estudados. No entanto, os dados encontrados mostram que há uma significativa relação entre o polimorfismo do gene TPMT (rs12201199) e a ocorrência de toxicidade infecciosa grave durante o tratamento da LLA infantil. Foi observado que os pacientes que possuem o genótipo homozigoto mutante AA para o polimorfismo no gene TPMT têm um risco de 4,098 vezes maior de apresentar toxicidade grave infecciosa durante o tratamento para LLA infantil em relação aos que apresentam os outros genótipos. Este resultado pode ser importante para ajudar a predizer riscos de toxicidade durante o tratamento, contribuindo para um melhor prognóstico individual dos pacientes com LLA infantil. / Acute Lymphoblastic Leukemia (ALL) is the most common type of cancer in children under 15 years of age. 6-mercaptopurine (6-MP) is one of the most widely used chemotherapeutic agents in the treatment of childhood ALL. Polymorphisms in thiopurine S-methyltransferase gene (TPMT) may be associated with individual variation in the response to treatment of childhood ALL, such as increased severe toxicity (grade 3 and 4). The aim of this study was to associate polymorphisms of TPMT gene: TPMT*2 (238G>C), TPMT*3A (460G>A and 719A>G), TPMT*3B (460G>A), TPMT*3C (719A>G), TPMT* 8 (644G>A) and intronic variant rs12201199 (94T>A) with the occurrence of serious toxicities in patients with ALL treated with 6-MP, in Northern Brazil. One hundred thirty-seven pediatric patients with ALL and treated at the Ophir Loyola Hospital in the state of Pará were investigated. The rs12201199 polymorphism was genotyped by real-time PCR (equipment 7500 Real-Time PCR System) and other polymorphisms were genotyped by direct sequencing using the automated sequencer ABI PRISM 3130 Genetic Analyzer (Applied Biosytems, CA, USA). The haplotypes among the studied polymorphisms were derived via maximum likelihood estimates using the program PHASE. A panel of 48 markers Ancestry Informative was used as genomic control in the sample and statistical analyses were performed using SPSS v.20.0 software (SPSS, Chicago, IL, USA). All statistical tests considered the probability (p) significant when ≤0, 05. In relation to the genomic ancestry, it was noted that the ethnic composition of ALL patients was 44% Caucasian, 22% African and 34% Amerindian. Among the reported toxicities, infectious was most prevalent (86%), followed by hematological (65%), gastrointestinal (64.8%) and central nervous system toxicity (29.9%). Allele frequency of polymorphism rs12201199 was 0.482 among the studied subjects. The most prevalent haplotype variants were TPMT*3A (7.6%), followed by TPMT*3C and TPMT*8, both 7.3%. There was no significant association between poor metabolism profiles of TPMT with none of the serious toxicities reported in the studied patients with LLA. However, our data show that there is a significant relationship between the polymorphism of TPMT gene (rs12201199) and the occurrence of severe infectious toxicity during treatment of childhood ALL. It has been observed that patients who have mutant homozygous AA genotype for this polymorphism in TPMT gene have 4.098 times higher risk of presenting severe infectious toxicity during the treatment for childhood ALL compared to those with the other genotypes. This result may be important to help predict risk of toxicity during treatment, contributing to a better individual prognosis of patients with childhood ALL.
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Investigação de polimorfismos no gene TNF em pacientes com hepatotoxicidade induzida por medicações antituberculosas no norte do BrasilVALENTE, Sonia Lopes 27 August 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-08-27 / A tuberculose persiste como um grave problema de saúde pública em todo o mundo. A hepatotoxicidade induzida por medicações antituberculosas provoca um grande número de hospitalizações, podendo ser fatal se o tratamento não for interrompido. Os mecanismos da hepatite induzida pelas medicações antituberculosas ainda não foram esclarecidos e estudos sugerem que mecanismos imunológicos estão envolvidos na sua patogênese. A citocina TNF-α é um dos principais mediadores inflamatórios do sistema imunológico e variações em seus níveis parecem estar relacionadas à patogênese da hepatite induzida por fármacos. Diferenças observadas nos níveis dessa citocina podem estar relacionadas com polimorfismos no gene TNF. O conhecimento de polimorfismos no gene TNF envolvidos no desenvolvimento de hepatotoxicidade por medicações antituberculosas permitirá a utilização desses marcadores moleculares para melhorar o manejo terapêutico nesses pacientes. O presente estudo investigou a influência dos polimorfismos -308C>T (rs1800629), -1031C>T (rs1799964), -238A>G (rs361525) e -857C>T (rs1799724) do TNF no desenvolvimento da hepatotoxicidade. Foram incluídos no estudo 68 pacientes com tuberculose que apresentaram hepatotoxicidade ao esquema básico composto de rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol (2RHZE/4RH) e 191 pacientes sem efeitos adversos à terapia. Os pacientes assinaram um termo de consentimento livre e esclarecido, e forneceram dados clínicos e epidemiológicos e amostras de sangue para perfil genético. Os polimorfismos foram determinados por PCR em tempo real com sondas TaqMan. Comparando a frequência dos genótipos entre os casos e controles, identificou-se uma diferença significativa na distribuição dos genótipos do SNP -1031C>T (p = 0,003). A frequência dos homozigotos -1031CC foi maior no grupo caso (8,8%) do que no grupo controle (1,6%). Os pacientes homozigotos -1031CC apresentaram um risco aumentado para o desenvolvimento de hepatotoxicidade quando comparados ao homozigotos -1031TT ou aos portadores do alelo T (OR = 8,632, p = 0,014 e OR = 11,355, p = 0,004). Concluímos que o SNP -1031C>T do gene TNF foi significativamente associado com a susceptibilidade à hepatite induzida por medicações antituberculosas na população do norte do Brasil. / Tuberculosis still remains a serious public health problem worldwide. The hepatotoxicity induced by anti-tuberculosis drugs causes a large number of hospitalizations and may be fatal if treatment is not interrupted. The hepatitis induced by anti-tuberculosis drugs are not yet fully understood and clinical studies suggests that immunological mechanisms are involved in its pathogenesis. The cytokine TNF-α is a major mediator of inflammatory and immune changes in the levels of this cytokine may be related to pathogenesis of drug-induced hepatitis. These changes observed may be related to polymorphisms in the TNF gene. The knowledge of which polymorphisms in the TNF gene are involved in the risk of developing hepatotoxicity anti-tuberculosis drugs will permit the use of these molecular markers to improve the therapeutic management of these patients. This study investigated the influence of polymorphisms -308C>T (rs1800629), -1031C>T (rs1799964), -238A>G (rs361525) and -857C>T (rs1799724) in the TNF gene with drug-induced hepatotoxicity. The study included 68 patients with tuberculosis who had hepatotoxicity of the basic regimen consisting of rifampicin, isoniazid, pyrazinamide and ethambutol (2RHZE/4R) and 191 patients without adverse therapy effects. The polymorphisms were determined by real-time PCR with TaqMan probes. Comparing the frequency of genotypes between cases and controls, a significant difference in the distribution of genotypes of the SNP -1031C>T was identified (p = 0.003). The frequency of homozygous -1031CC was higher in the case group (8.8%) than in the control group (1.6%). The -1031CC homozygous patients had an increased risk for the development of hepatotoxicity when compared to homozygous -1031TT or the T allele carriers (OR = 8.632, p = 0.014, OR = 11.355, p = 0.004). We concluded that -1031C>T SNP was significantly associated with susceptibility to induced hepatitis anti-tuberculosis drugs in the north population of Brazil.
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A associação entre genes do sistema noradrenégico e a resposta clínica ao tratamento com metilfenidato em crianças e adolescentes com transtorno de déficit de atenção/hiperatividade : um estudo de farmacogenéticaPolanczyk, Guilherme Vanoni January 2005 (has links)
Introdução O Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) está associado a um impacto negativo em diversas esferas da vida dos indivíduos afetados e de suas famílias. Os prejuízos causados por este transtorno são minimizados de forma significativa pelo tratamento medicamentoso, principalmente pelo uso do metilfenidato (MFD), cujo mecanismo de ação não é completamente conhecido. Estudos pré-clínicos têm apontado para o sistema noradrenérgico como um dos principais alvos da ação do MFD. Há um número reduzido de estudos que avaliaram a associação de genes do sistema noradrenérgico à melhora dos sintomas do TDAH e à ocorrência de efeitos adversos com o tratamento com MFD. Objetivos O presente estudo tem por objetivo avaliar a associação de polimorfismos localizados nos genes para o receptor adrenérgico α2A (ADRA2A), para a enzima dopamina-β-hidroxilase (DBH) e para o transportador de noradrenalina (NET1) e a resposta clínica (em termos de melhora sintomatológica, melhora do funcionamento global e ocorrência de efeitos adversos) ao tratamento com MFD em crianças e adolescentes com TDAH. Métodos 14 Crianças e adolescentes diagnosticados com TDAH foram tratados com MFD e reavaliados no 1o e no 3o mês de uso da medicação. Nos três momentos, os pais relataram a ocorrência de sintomas de desatenção, hiperatividade-impulsividade e oposição através da Escala Swanson, Nolan e Pelham - versão IV (SNAP-IV) e de efeitos colaterais à medicação através da Escala de Efeitos Adversos de Barkley (SERS). O médico assistente avaliou o funcionamento global da criança através da Escala de Avaliação Global de Crianças (CGAS). Foram avaliados os polimorfismos ADRA2A MspI, DBH TaqI e HhaI e NET1 BslI. Suas associações às medidas clínicas descritas foram analisadas através do método da análise de variância (ANOVA) para medidas repetidas ou através do modelo de efeitos mistos. Foi avaliada ainda a associação da interação entre os polimorfismos DBH TaqI, DBH HhaI e NET1 BslI e a redução dos sintomas através da ANOVA. Resultados Foram incluídos nas análises 106 indivíduos. Foi detectado um efeito significativo da interação entre a presença do alelo G no polimosfismo ADRA2A MspI e o tratamento com MFD ao longo do tempo sobre os sintomas de desatenção após 1 mês (n=106; F1,104 =8.51; P=0.004) e 3 meses (n=106; F2,198 =4.30; P=0.015) de tratamento. Não houve associação entre este polimorfismo e os demais desfechos avaliados. Paradoxalmente, indivíduos homozigotos para o alelo A2 no polimorfismo DBH TaqI apresentaram menor redução dos sintomas de hiperatividade-impulsividade após 1 mês (n=83; F=7.13; P=0.009) e maior redução destes sintomas após 3 meses (n=80; F=3.01; P=0.05) de tratamento com MFD do que indivíduos sem este genótipo. Não houve associação entre este polimorfismo e os demais desfechos avaliados. Não foram detectadas associações significativas dos polimorfismos DBH HhaI e NET1 BslI e melhora de sintomas, melhora do funcionamento global ou ocorrência de efeitos adversos durante o tratamento com MFD (P>0.05). Não foi demonstrado efeito da interação entre os polimorfismos avaliados sobre a resposta ao tratamento com MFD (P>0.05). Conclusão Este estudo demonstrou de forma consistente a participação do polimorfismo MspI do gene ADRA2A na redução de sintomas de desatenção com o tratamento com MFD durante o período de acompanhamento. As evidências clínicas encontradas corroboram dados bioquímicos, neurobiológicos e farmacológicos existentes e indicam a necessidade de mais estudos sobre a participação do sistema noradrenérgico no mecanismo de ação do MFD. Esforços conjuntos entre os diversos grupos de pesquisa devem ser postos em prática para que novas metodologias possam ser empregadas no tratamento do TDAH.
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Estudo farmacoterapêutico e farmacogenético em crianças e adolescentes com transtorno do déficit de atenção e hiperatividade tratados com metilfenidato / Pharmacotherapeutic and pharmacogenetic study in children and adolescents with attention deficit hyperactivity disorder treated with methylphenidateBatista, José Márcio Machado 06 1900 (has links)
BATISTA, J. M. M. Estudo farmacoterapêutico e farmacogenético em crianças e adolescentes com transtorno do déficit de atenção e hiperatividade tratados com metilfenidato. 2016. 95 f. Tese (Doutorado em Desenvolvimento e Inovação Tecnológica de Medicamentos) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2016. / Submitted by Doutorado Desenvolvimento e Inovação Tecnológica em Medicamentos (ppgditm.ufc@gmail.com) on 2017-07-06T13:28:20Z
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Previous issue date: 2016-06 / Disorder Attention Deficit/Hyperactivity Disorder (ADHD) is considered the neuropsychiatric disorder most common and socially important in children and adolescents. This work it is an observational, descriptive, longitudinal, with a quantitative approach, in patients enrolled in a pharmaceutical care program for ADHD. This study aimed to investigate the use of methylphenidate (MPD) in ADHD therapy in children and adolescents in a Medical Specialty Center, outline the socio-demographic, socioeconomic, pharmacotherapeutic and pharmacogenetic children and adolescents users of MPD, registered in health care facility and to develop a method of chromatographic determination MPD in human plasma samples by separation of racemic MPD by ultra performance liquid chromatography (UPLC), for therapeutic monitoring purposes. Data were collected from form applied to patients and caregivers, and information from medical records and the clinical team (doctor and pharmacist). The pharmacogenetic study of patients involved polymorphisms carboxylesterase gene 1 (CES1) and its correlation with therapeutic response and possible adverse reactions in patients. All patients were followed according to the Dader method, and the drug-related problems (DRP) recorded and categorized as the 2nd Consensus of Granada. It identified a sample of 51 patients. The results showed that most patients were males (86.27%), with a mean age of 12 years and family income less than two minimum wages (72.55%). Regarding the number of drugs used, the majority (54.9%) were in MPD monotherapy. Results showed that prevailed among ADHD patients combined subtype (76%). Adverse events were the main cause of health problems of patients (63.51%), followed by drug interactions (14.87%). The main identified DRP was the security, with adverse reactions such as insomnia and loss of appetite. For genetic testing, a sample of 10 patients with ADHD and alone with MFD agreed to participate in the study, where 40% of children and adolescents, alone with MFD showed heterozygous G / A for variant CES1 p.Gly143Glu that entails less metabolizing MFD. A separation method for enantiomeric MFD ultra performance liquid chromatography (UPLC) was established with retention times of MPD isomers of 7.0 and 8.1 minutes for the Levo-MPD and Dextro-MFD, respectively, such method considered precise and accurate. Our study shows the importance, viability, and effectiveness of pharmaceutical monitoring in the evaluation of the use of methylphenidate in children and adolescents, and points out the need for more research on the aspects of safety and effectiveness related to pharmacotherapy and pharmacogenetic profile that children and adolescents, and its relationship to the short and long-term response, and adverse reactions. / O Transtorno do Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) é considerado o distúrbio neuropsiquiátrico mais comum e socialmente importante em crianças e adolescentes. O presente trabalho trata-se de um estudo observacional, descritivo, longitudinal, com abordagem quantitativa, em pacientes cadastrados num programa de Atenção Farmacêutica para TDAH. Objetivou-se investigar o uso do metilfenidato (MFD) na terapia do TDAH, em crianças e adolescentes atendidos em um Centro de Especialidade Médicas, delinear o perfil sociodemográfico, socioeconômico, farmacoterapêutico e farmacogenético das crianças e adolescentes usuárias de MFD, cadastrados na unidade de saúde, e desenvolver um método de determinação cromatográfica de MFD em amostras de plasma humano, através de separação de MFD racêmico, por cromatografia líquida de ultra eficiência (CLUE), para fins de monitoramento terapêutico. Os dados foram coletados a partir de formulário aplicado aos pacientes e cuidadores, sendo também informações provenientes de prontuários e da equipe clínica (médico e farmacêutico). O estudo farmacogenético dos pacientes envolveu os polimorfismos do gene Carboxilesterase 1 (CES1) e sua correlação com a resposta terapêutica e possíveis reações adversas nos pacientes. Todos os pacientes foram acompanhados segundo o método Dáder, sendo os problemas relacionados com medicamentos (PRM) registrados e categorizados conforme o 2º Consenso de Granada. Identificou-se uma amostra de 51 pacientes. Os resultados evidenciaram que a maioria dos pacientes era do sexo masculino (86,27%), com média de idade de 12 anos, tendo renda familiar inferior a dois salários mínimos (72,55%). Com relação ao número de medicamentos utilizados, a maioria (54,9%) estava em monoterapia com MFD. Resultados mostraram que entre os pacientes prevaleceu o TDAH subtipo combinado (76%). As reações adversas foram a principal causa de problemas de saúde dos pacientes (63,51%), seguida pelas interações medicamentosas (14,87%). O principal PRM identificado foi o de segurança, com ocorrência de reações adversas como insônia e perda de apetite. Para os testes genéticos, uma amostra de 10 pacientes com TDAH e em monoterapia com MFD concordou em participar do estudo, onde 40% das crianças e adolescentes, em monoterapia com MFD, apresentaram heterozigose G/A para o variante CES1 p.Gly143Glu, que acarreta menor metabolização de MFD. Um método de separação enantiomérica para o MFD por cromatografia líquida de ultra eficiência (UPLC) foi estabelecido, com tempos de retenção dos isômeros do metilfenidato de 7,0 e 8,1 minutos para o Levo-MFD e Dextro-MFD, respectivamente, sendo tal método considerado preciso e exato. Nosso estudo indica a importância, viabilidade e efetividade do acompanhamento farmacêutico na avaliação do uso de metilfenidato em crianças e adolescentes, e aponta a necessidade de mais pesquisas quanto aos aspectos de segurança e efetividade relacionados à farmacoterapia e ao perfil farmacogenético nessa população infanto-juvenil, bem como sua relação com a resposta a curto e longo prazo, e com reações adversas.
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