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Detecção de tripanosomatídeos em gatos domésticos de região endêmica para leishmaniose visceral por técnicas parasitológicas, sorológicas e moleculares

Alves-Martin, Maria Fernanda January 2017 (has links)
Orientador: Simone Baldini Lucheis / Resumo: A família Trypanosomatidae inclui protozoários flagelados com dois gêneros de importância médica e veterinária: Leishmania, causador das leishmanioses e Trypanosoma, responsáveis pelas tripanossomíases de relevância epidemiológica, ambos com o envolvimento de hospedeiros mamíferos e vetores em seu ciclo de vida. O gato doméstico passou a ser considerado um hospedeiro reservatório de Leishmanias, após comprovação por xenodiagnóstico, da transmissibilidade de formas promastigotas de Leishmania infantum para o vetor flebotomíneo. Devido a inespecificidade dos achados clínicos na Leishmaniose Felina (LF), à semelhança dos aspectos clínicos dessa enfermidade com outras comuns em gatos, e à provável resistência felina a infecção, é possível que, dentro de uma área endêmica para leishmaniose ocorra um percentual elevado de indivíduos infectados, mas sem apresentarem sinais clínicos, e a falta de diagnóstico precoce da LF nessas áreas pode implicar com que o animal continue a representar risco potencial de transmissão de leishmanias aos vetores. Assim sendo, pretendeu-se investigar possíveis associações entre sorologia positiva para L. infantum, com o parasitismo tecidual em sangue, órgãos e células conjuntivais de gatos de região endêmica para LV. Foram incluídos neste estudo 36 gatos adultos, cedidos pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Bauru - São Paulo, com 31 animais apresentando pelo menos um tipo de alteração clínica. A partir dos diagnósticos sorológicos, verificou-se... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Trypanosomatidae family includes flagellate protozoa of two genera of medical and veterinary importance: Leishmania, the causative agent of leishmaniasis and Trypanosoma, responsible for trypanosomiasis of epidemiological relevance, with the involvement of mammalian hosts and vectors in their life cycle. Nowadays, the domestic cat is considered a host reservoir of leishmanias, after proving by xenodiagnosis, the transmissibility of promastigotes of Leishmania infantum to the phlebotomine vector. Due to the lack of specificity of the clinical findings in Feline Leishmaniasis (FL), similar to the clinical aspects of this disease with other common ones in cats, and to the probable feline resistance to infection, it is possible that, within an endemic area for leishmaniasis, a high percentage of individuals with no clinical signs, and lack of early diagnosis of FL in these areas may imply that the animal continues to pose a potential risk of transmission of leishmaniasis to the vectors. Thus, it was intended to investigate possible associations between positive serology for L.infantum, with tissue parasitism in blood, organs and conjunctival cells of cats from endemic region to visceral leishmaniasis. Thirty-six adult cats, assigned by the Zoonoses Control Center (ZCC) of Bauru-SP, with 31 animals presenting at least one type of clinical alteration, were included in this study. From the serological diagnoses, the positivity was verified in 26 animals, and (66.7%) (24/36) were rea... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Detecção de tripanosomatídeos em gatos domésticos de região endêmica para leishmaniose visceral por técnicas parasitológicas, sorológicas e moleculares / Detection of trypanosomatids in domestic cats of endemic region for visceral leishmaniasis by parasitological, serological and molecular techniques

Alves-Martin, Maria Fernanda [UNESP] 26 June 2017 (has links)
Submitted by MARIA FERNANDA ALVES MARTIN null (mariafernanda_bio@hotmail.com) on 2017-07-07T21:17:54Z No. of bitstreams: 1 Alves-Martin_MF_Tese de Doutorado 2017.pdf: 2835852 bytes, checksum: 41eddab14a2ccc5b0f3ac1898bbde518 (MD5) / Approved for entry into archive by Monique Sasaki (sayumi_sasaki@hotmail.com) on 2017-07-13T18:56:09Z (GMT) No. of bitstreams: 1 alves_martin_mf_dr_bot.pdf: 2835852 bytes, checksum: 41eddab14a2ccc5b0f3ac1898bbde518 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-13T18:56:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 alves_martin_mf_dr_bot.pdf: 2835852 bytes, checksum: 41eddab14a2ccc5b0f3ac1898bbde518 (MD5) Previous issue date: 2017-06-26 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / A família Trypanosomatidae inclui protozoários flagelados com dois gêneros de importância médica e veterinária: Leishmania, causador das leishmanioses e Trypanosoma, responsáveis pelas tripanossomíases de relevância epidemiológica, ambos com o envolvimento de hospedeiros mamíferos e vetores em seu ciclo de vida. O gato doméstico passou a ser considerado um hospedeiro reservatório de Leishmanias, após comprovação por xenodiagnóstico, da transmissibilidade de formas promastigotas de Leishmania infantum para o vetor flebotomíneo. Devido a inespecificidade dos achados clínicos na Leishmaniose Felina (LF), à semelhança dos aspectos clínicos dessa enfermidade com outras comuns em gatos, e à provável resistência felina a infecção, é possível que, dentro de uma área endêmica para leishmaniose ocorra um percentual elevado de indivíduos infectados, mas sem apresentarem sinais clínicos, e a falta de diagnóstico precoce da LF nessas áreas pode implicar com que o animal continue a representar risco potencial de transmissão de leishmanias aos vetores. Assim sendo, pretendeu-se investigar possíveis associações entre sorologia positiva para L. infantum, com o parasitismo tecidual em sangue, órgãos e células conjuntivais de gatos de região endêmica para LV. Foram incluídos neste estudo 36 gatos adultos, cedidos pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Bauru - São Paulo, com 31 animais apresentando pelo menos um tipo de alteração clínica. A partir dos diagnósticos sorológicos, verificou-se a positividade em 26 animais, sendo que (66,7%) (24/36) foram reagentes à Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI), (61,1%) (22/36) animais reagentes ao ELISA e 10 animais não foram reagentes (K=0,64). A observação de formas sugestivas de amastigotas se deu em 12 animais (33,3%), quatro animais (11,1%) e 12 animais (33,3%), a partir das técnicas parasitológicas de esfregaço sanguíneo, imprint de órgãos e histoquímica, respectivamente. O diagnóstico molecular foi realizado com a utilização dos primers ITS-1, ITS-2 e HSP70, cuja detecção molecular pela PCR de sangue se deu em 15 animais (41,6%), pela PCR de tecidos em oito animais (22,2%) e pela PCR de suabes em quatro animais (11,1%). A quantificação da carga parasitária pela qPCR de sangue se deu em nove animais (25%) e pela qPCR de tecidos em dois animais (5,5%). Após o sequenciamento genético, foram identificadas três amostras com Trypanosoma theileri, cinco com Leishmania donovani e uma amostra com Leishmania braziliensis. Dessa forma, verificamos que os gatos avaliados, sorologicamente negativos e positivos apresentaram sinais clínicos, presença do parasito em células e DNA parasitário em sangue e/ou tecidos, atuando como reservatórios de Leishmanias na região estudada. A detecção de tripanosomatídeos em amostras biológicas dos gatos do estudo sugere sua participação na manutenção do parasito no ambiente urbano. / Trypanosomatidae family includes flagellate protozoa of two genera of medical and veterinary importance: Leishmania, the causative agent of leishmaniasis and Trypanosoma, responsible for trypanosomiasis of epidemiological relevance, with the involvement of mammalian hosts and vectors in their life cycle. Nowadays, the domestic cat is considered a host reservoir of leishmanias, after proving by xenodiagnosis, the transmissibility of promastigotes of Leishmania infantum to the phlebotomine vector. Due to the lack of specificity of the clinical findings in Feline Leishmaniasis (FL), similar to the clinical aspects of this disease with other common ones in cats, and to the probable feline resistance to infection, it is possible that, within an endemic area for leishmaniasis, a high percentage of individuals with no clinical signs, and lack of early diagnosis of FL in these areas may imply that the animal continues to pose a potential risk of transmission of leishmaniasis to the vectors. Thus, it was intended to investigate possible associations between positive serology for L.infantum, with tissue parasitism in blood, organs and conjunctival cells of cats from endemic region to visceral leishmaniasis. Thirty-six adult cats, assigned by the Zoonoses Control Center (ZCC) of Bauru-SP, with 31 animals presenting at least one type of clinical alteration, were included in this study. From the serological diagnoses, the positivity was verified in 26 animals, and (66.7%) (24/36) were reactive to the Immunofluorescence Antibody Test (IFAT), (61.1%) (22/36) animals reactives to ELISA test and 10 animals were non-reactive (K = 0.64). The observation of suggestive forms of amastigotes occurred in 12 animals (33.3%), four animals (11.1%) and 12 animals (33.3%), by the parasitological techniques of blood smear, imprint of organs and histochemistry, respectively. Molecular diagnosis was performed using the ITS-1, ITS-2 and HSP70 primers, whose molecular detection by blood PCR was done in 15 animals (41.6%), by tissue PCR in eight animals (22.2 %) and by PCR of conjunctival swabs in four animals (11.1%). Quantification of the parasitic load by blood qPCR occurred in nine animals (25%) and in the qPCR of tissues in two animals (5.5%). After the genetic sequencing, three samples were identified as Trypanosoma theileri, five as Leishmania donovani and one as Leishmania braziliensis. In this way, we verified that the evaluated cats, serologically negative and positive, presented clinical signs, presence of the parasite in cells and parasitic DNA in blood and / or tissues, possibly acting as reservoirs of leishmaniasis in the studied region. The detection of trypanosomatids in biological samples of the studied cats suggests their participation in the maintenance of the parasite in the urban environment. / FAPESP: 2014/15807-0
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Quantificação e seqüênciamento do gene da transcriptase reversa em gatos naturalmente infectados com vírus da imunodeficiência felina tratado com AZT

Figueiredo, Andreza Soriano [UNESP] 22 June 2007 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:29:32Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2007-06-22Bitstream added on 2014-06-13T18:39:11Z : No. of bitstreams: 1 figueiredo_as_me_botfmvz.pdf: 290159 bytes, checksum: 38ae46f390705b8d387a7ef9c78d6040 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / O Vírus da Imunodeficiência Felina (FIV) é um lentivírus que causa uma síndrome de imunodeficiência em gatos domésticos. O FIV tem sido particularmente utilizado em estudos de resistência viral aos análogos de nucleosídeos devido a Transcriptase Reversa (TR) apresentar propriedades físicas, catalíticas e sensibilidade às drogas semelhantes à TR do HIV. Os objetivos desse trabalho foram tratar com AZT gatos naturalmente infectados com o FIV, fazer o monitoramento da carga viral e DNA proviral por PCR em tempo real e monitoramento genético por seqüenciamento. Dos 12 animais infectados, 6 receberam o AZT na dose de 10mg/kg/dia e 6 receberam placebo. Durante 96 dias de tratamento, o plasma e sangue destes animais foram analisado com relação à carga viral e concentração relativa de DNA proviral utilizando-se a técnica de quantificação relativa por PCR em tempo real com SYBR Green, desenvolvida por nossa equipe. Além disso, foi realizado o sequenciamento genético da região que codifica a TR de 3 dos animais. Foi realizada com sucesso a padronização da PCR em tempo real para quantificação relativa do FIV. Não houve diferença estatisticamente significativa da carga viral ou do DNA proviral entre os grupos tratado e controle. O seqüenciamento genético revelou a presença de lisina na posição 41 do sítio ativo da TR. A presença deste aminoácido confere até 4 vezes menor sensibilidade ao AZT em mutantes do HIV. Por possuir alta estabilidade genética, supomos que os vírus dos demais animais não sequenciados possuem também a 41-lisina A presença da 41-lisina pode ser uma das possíveis explicações para a falha do tratamento com AZT. Outra hipótese é a de que a dose fornecida não foi adequada. / Feline Immunodeficiency Virus (FIV) is a lentivirus which causes a progressive disruption of the host's immune functions. FIV has been particularly used as a model for studies in retroviral resistance to nucleoside analogs because its similarities in physical properties, catalytic and sensitivity in comparison with HIV/RT. The aims of this work were to treat cats naturally infected with FIV, quantify viral load and proviral DNA by real time quantitative PCR with SYBR Green and analyze the viral nucleotide sequence. From 12 animals naturally infected, 6 received AZT at a dose of 10mg/kg/day and 6 received placebo. During 96 days of treatment, viral load and concentration of proviral DNA were measured by relative quantitative real time PCR developed by our staff. The nucleotide sequence of the RT encoding region was also achieved for 3 animals. The real time PCR relative quantification was successfully standardized for FIV. There was no significant statistical difference between treated and control groups. The nucleotide sequence revealed a lysine at position 41 on the enzyme active site. This lysine confers 4-fold decreased sensitivity to AZT in HIV RT-mutants. FIV subtype B has high genetic stability and we purposed that the other virus not sequenced have the same amino acid and hypothesized that this mutations can be one of the reasons determining the failure of the treatment. The other hypothesis is that the dose was not adequate.
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Estudo da ocorrência da doença renal crônica em gatos naturalmente infectados pelo vírus da imunodeficiência felina / Occurrence of chronic kidney disease in cats naturally infected with feline immunodeficiency virus

Andreza Avila 30 June 2009 (has links)
Gatos infectados naturalmente pelo vírus da imunodeficiência felina (FIV) desenvolvem uma síndrome semelhante à causada pela infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), sendo a espécie felina um modelo promissor de estudo da infecção pelo HIV. Em humanos a nefropatia associada à infecção pelo HIV é uma causa comum e preocupante de complicação por resultar em insuficiência renal progressiva nos pacientes acometidos. Achados clínico-patológicos identificados em gatos naturalmente infectados pelo FIV também sugerem um envolvimento renal. Com o intuito de determinar a ocorrência de doença renal crônica (DRC) em gatos infectados pelo FIV e uma possível associação entre essas doenças, foi estudada uma população de 44 gatos, sendo 20 animais naturalmente infectados e 24 animais não-infectados, submetidos às mesmas condições higiênico-sanitárias, de dieta e quanto à exposição a agentes infecciosos. Os animais foram acompanhados durante um período de 18 meses, durante o qual foram realizadas dosagens periódicas de creatinina sérica e mensuração da relação proteína:creatinina urinária (RPC-U). A ocorrência de DRC em gatos infectados pelo FIV foi de 45%, maior em comparação aos 25% referentes ao grupo não-infectado, embora não tenha havido diferença estatisticamente significativa entre esses grupos. A proteinúria em pelo menos um momento foi observada em 60% dos gatos infectados pelo FIV e em 26,1% dos gatos não infectados (p= 0,037). Considerando proteinúria persistente como aquela observada em pelo menos 3 momentos consecutivos, os gatos infectados tiveram ocorrência de 30,8% em comparação a 6,7% referente ao grupo não infectado (p> 0,05). Houve associação entre o óbito e a DRC apenas nos gatos infectados (p= 0,02). Concluiu-se que, apesar de a ocorrência de doença renal crônica e de proteinúria não ter sido estatisticamente maior diante da infecção pelo FIV, a associação entre o óbito e a DRC nos animais infectados sugere que o FIV pode contribuir para o agravamento da DRC, levando a rápida deterioração do organismo e considerável diminuição da sobrevida. / Cats naturally infected with the feline immunodeficiency virus (FIV) develop a syndrome that share common characteristics with the human immunodeficiency virus (HIV) infection. For this reason, felines are considered a promising model for the study of HIV infection. HIV associated nephropathy is a common and concerning complication in human beings, resulting in progressive renal insufficiency. Likewise clinico-pathological findings in naturally infected cats suggest a renal involvement. To evaluate the occurrence of chronic kidney disease (CKD) in cats infected with FIV and to verify a possible association between both diseases, a population of 44 cats submitted to the same sanitary handling, diet and exposure to infectious agents was studied. Of these cats, 20 were naturally infected with FIV and 24 were free of FIV infection. Animals were periodically accompanied for a 18-month period through serum creatinine and urinary protein:creatinine ratio measures. The occurrence of CKD in cats infected with FIV was 45%, a value higher than the observed in non-infected cats (25%), but no statistical difference was found. Proteinuria in at least one moment of evaluation was observed in 60% of infected cats and in 26,1% of non-infected cats (p=0,037). Considering the criterion of persistent proteinuria as the observation of urinary protein excretion in at least 3 consecutive moments, infected cats exhibited occurrence of 30,8% compared with 6,7% in the non-infected group (p>0,05). It was observed an association between death and CKD only in the cats infected with FIV (p=0,02). In conclusion, despite occurrence of CKD and proteinuria have not been statistically higher in infected cats than in non-infected one, the association between death and CKD in FIV-infected cats suggests FIV may contribute for the worsening of CKD, resulting in a quicker organic dysfunction and marked reduction of survival.
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Estudo dos fatores de risco da leucemia viral felina no município de São Paulo / Study of the risk factors on the feline leukemia virus (FeLV) in the city of São Paulo

Juliana Junqueira Jorge 01 April 2005 (has links)
Este estudo visou identificar os fatores de risco da leucemia felina, em uma amostragem de 812 gatos provenientes do município de São Paulo. O teste usado para o diagnóstico da infecção foi a imunofluorescência indireta (IFI). Amostras de esfregaços sangüíneos de 812 gatos foram enviadas por clínicos veterinários de diferentes regiões da cidade. Cada animal teve uma ficha de identificação na qual pesquisou-se os seguintes fatores: sexo, idade, acesso à rua, vida reprodutiva, origem e número de contactantes. Os dados foram tabelados e armazenados para posterior análise estatística. O teste utilizado para identificar os felinos infectados pelo VLF foi a imunofluorescência indireta, utilizando-se anticorpos anti-VLF (Primary Reagent for FeLV IFA, VRMD, Inc.) e o conjugado anti-IgG FITC (Secondary Reagent for IFA, VRMD, Inc.). Foram obtidas 50 reações positivas, correspondendo a 6,16% da amostra estudada. O teste de &chi;2 foi usado para triagem das variáveis a serem analisadas pela regressão logística. Os resultados obtidos pelo modelo múltiplo final demonstraram que na população estudada os fatores de risco para a leucemia felina foram: ter acesso à rua (RC=47,221; p<0,001), ter sido adotado na rua (RC=3,221; p=0,008) e ter idade entre 3 e 6 anos (RC=3,046; p=0,009), sendo o acesso à rua o fator de risco mais importante. Outros fatores associados à infecção na análise univariada, como sexo e vida reprodutiva, deixaram de ser significativos, tendo sido sobrepujados pela variável acesso a rua. / This study aimed to identify the risk factors of feline leukemia in a sample of 812 cats from the city of São Paulo. Blood samples of 812 cats were sent by veterinary clinicians from different regions of the city. Each sample had an identification form with the following factors: sex, age, access to the street, reproductive status, origin, number of contactants and breed. These factors were assessed in the risk factors analysis. The test used to identify the infected animals was the indirect immunofluorescence, with antibodies anti-FeLV (Primary Reagent for FeLV IFA, VRMD, Inc.) and the conjugate anti-IgG FITC (Secondary Reagent for IFA, VRMD, Inc.). Fifty positive reactions were found, corresponding to 6,16% of the total sample. The &chi;2 was used to select the variables to be analyzed by logistic regression. The results obtained through the final multiple model demonstrated that, in the studied population, the risk factors to feline Leukemia were: access to the street (OR=47,221; p<0,001), adoption from the street (OR=3,221; p=0,008) and age range between 3 and 6 years old (OR=3,046; p=0,009), with the first one considered the most important. Other factors associated with the infection in the univariate analysis, such as sex and reproductive status, became non-significant, having been overcome by the variable access to the street.
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Estudo clínico sobre o efeito da administração de doxorrubicina no sarcoma de aplicação em felino / Clinical study of the effect of doxorubicin administration in feline injection-site sarcoma

Carolina Scarpa Carneiro 18 December 2006 (has links)
O sarcoma de aplicação felino (SAF) tornou-se um grande desafio para a Medicina Veterinária atual. Sua primeira descrição foi em 1991 e desde então inúmeros estudos estão sendo realizados objetivando a elucidação da etiologia e etiopatogenia do SAF. Esta pesquisa avaliou a eficácia do protocolo quimioterápico em SAF em dois grupos de animais: grupo I - com procedimento cirúrgico; grupo II - sem procedimento cirúrgico; avaliando a sobrevida destes pacientes. O diagnóstico de sarcoma de aplicação foi obtido através do histórico clínico de vacinação ou administração prévia no local do aparecimento do nódulo/formação inicial e da colheita de material para citologia, histopatologia e/ou imunohistoquímica. O diagnóstico de sarcoma de aplicação operável ou não foi proposto pelo pesquisador ao analisar os exames complementares, o estado geral do animal e pela avaliação das imagens da tomografia computadorizada. Os pacientes, nos quais o procedimento cirúrgico não foi viável, receberam como tratamento somente a aplicação de quimioterápico e para os operáveis após o procedimento cirúrgico foi instituído também o mesmo protocolo de quimioterapia. As imagens provindas da tomografia computadorizada também foram utilizadas na avaliação da resposta tumoral, redução ou manutenção do volume inicial, aos protocolos de tratamento instituídos. Para realização do projeto foram utilizados 12 felinos, encaminhados ao Serviço de Cirurgia de Pequenos Animais do Hospital Veterinário da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo. A partir do diagnóstico de sarcoma de aplicação não-operável, deu-se início ao protocolo quimioterápico de doxorrubicina não-encapsulada, na dose de 1 a 1.5mg/kg, intravenosa, a cada 21 dias, num total de quatro aplicações. E para os animais operados o protocolo de quimioterapia foi iniciado no 10º dia de pós-operatório. Antes de cada administração de quimioterapia foram realizados exames laboratoriais para verificar a condição clínica do paciente e as alterações oriundas do uso da quimioterapia, que pudessem impedir a aplicação no momento. O exame tomográfico foi passível de ser realizado em sete animais. A diferença da medida do volume tumoral pela tomografia foi estatisticamente significante em relação ao exame físico. Obteve-se melhor planejamento cirúrgico pela avaliação conjunta do exame físico e tomográfico. / The feline injection-site sarcoma (FISS) becomes a big challenge for Veterinary Medicine nowadays. Its first description was in 1991, and since then several studies have been done aiming to find out the FISS´s etiology and etiopathology. The object of this project is to demonstrate the effectiveness of chemotherapy protocols in FISS´s treatment in two groups of animals: one only with surgery and other without, where was evaluated the overall survival. The FISS diagnosis was obtained through to clinical data of vaccination or other injectable administration in the local of FISS appearance and with results of cytology, histopathology and/or immunohistochemical exams. Clinical data were collected on all patients, including any history of previous injection and complementary exams (computed tomography, cytology, and biopsy). The researcher with clinical data and exams results classified the tumors as resectable or nonresectable. With the clinical data and the results of the complementary exams the best treatment was applied. The patients with nonresectable tumors were treated with chemotherapy alone. The surgery was performed at &quot;conform tumors surgery&quot; in the patients in witch it was possible, and then chemotherapy was begun at 10-15 days before surgery. The treatment response was evaluated using tomography images too. The project selected 12 animals that were directed to Small Animal Surgery Service - HOVET - Faculty of Veterinary Medicine and Zootechny of University of São Paulo - São Paulo - Brazil. Chemotherapy protocol was with doxorubicin non-encapsulate at 1-1,5 mg/kg IV each 21 days/ 4 cycles. Chemotherapy was performed 10-15 days before in patients that they had made surgery. Complementary blood exams were made before each chemotherapy application with the intention to verify patient clinical condition and with intension to detect chemotherapy collaterals effects. The tomography exam was realized in 7 patients. The measurement of differences in clinical`s and tomography`s tumor volume was statistically significant (p=0,018). The surgery planning was better when the evaluation utilized the clinical data and the tomography exam.
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Estudo retrospectivo das afecções orais em 754 felinos domésticos (Felis catus) atendidos no Laboratório de Odontologia Comparada da Universidade de São Paulo / Retrospective study os oral diseases of 754 domestic felines (Felis catus) attended in the Laboratory of Comparative Dentistry from the University of São Paulo

Mariana Suemi Fugita 26 February 2016 (has links)
Objetivou-se fazer um estudo retrospectivo avaliando quais as afecções da cavidade oral foram mais frequentes nos gatos domésticos atendidos no Laboratório de Odontologia Comparada da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo, relatando estatisticamente a prevalência das afecções da cavidade oral de gatos, enfatizando se há correlação entre elas e com características como raça, sexo, faixa etária e estado reprodutivo. Os dados analisados dos 754 prontuários foram raça, idade, sexo, estado reprodutivo, diagnóstico, tratamento e, no caso de neoplasia, sua localização e diagnóstico histopatológico. As principais doenças diagnosticadas foram doença periodontal, fratura dentária, gengivoestomatite crônica felina, lesão de reabsorção dentária felina, neoplasia oral e traumatismo do sistema estomatognático (luxação de articulação temporomandibular, fenda palatina, fratura de processo coronoide, fratura de zigomático, disjunção de sínfise, fratura de maxila e mandíbula). A idade dos animais variou de menos de um ano a 20 anos, sendo que, os animais tinham, em média 7,2 anos (desvio padrão &#61; 4,9) e a faixa etária mais frequente foi de um a cinco anos. Os gatos sem raça definida (66,5%), siameses (19,0%) e persas (10,2%) totalizaram 95,7% de todos os felinos atendidos no LOC. A doença periodontal foi a afecção mais frequente e esteve presente em 38,3% da população estudada. A fratura dentária, segunda mais frequente, esteve presente em 27,2% dos animais. Houve associação estatisticamente significativa (p&#61;0,026) entre fratura dentária e faixa etária, já que a proporção de animais entre um e cinco anos de idade com fratura foi maior do que a das outras faixas etárias. A lesão de reabsorção dentária felina (LRDF) esteve presente em 19,6% dos gatos estudados, sendo a terceira afecção mais prevalente dentre as pesquisadas. Esta lesão foi mais frequente em gatos com idade entre 11 e 15 anos e houve associação estatisticamente significativa entre a LRDF e a doença periodontal e entre LRDF e gengivite. A prevalência de gengivoestomatite crônica felina foi de 15,7% entre os felinos pesquisados e a proporção de animais com idades entre seis e dez anos com esta doença foi maior do que em outras faixas etárias. As neoplasias estavam presentes em 9,8% dos gatos, sendo que em 46 dos 72 animais que apresentaram alguma neoplasia tinham mais de dez anos de idade. O carcinoma de células escamosas foi o neoplasma mais comum, correspondendo a 63,2% das neoformações que foram submetidas ao exame histopatológico. As fraturas ósseas do sistema estomatognático corresponderam a 19,3% dos atendimentos, sendo a sínfise mentoniana e o corpo da mandíbula os locais mais comuns de fraturas. Concluiu-se que: existe grande variedade de afecções que acometem a cavidade oral de gatos, sendo a doença periodontal, fratura dentária, lesão de reabsorção dentária, gengivite, gengivoestomatite crônica, neoplasias orais e fraturas dos ossos do sistema estomatognático as mais prevalentes delas; é de extrema importância que as anotações nas fichas de atendimento sejam feitas da maneira mais completa possível, para que informações não sejam perdidas / This study aimed to make a retrospective study assessing which diseases of the oral cavity were more common in domestic cats attended at Comparative Dental Laboratory of the School of Veterinary Medicine and Zootechny of the University of São Paulo, and to report statistically the prevalence of diseases in the oral cavity of cats, emphasizing the correlation between them and with characteristics such as breed, gender, age and reproductive status. The data analyzed from 754 records were breed, age, gender, reproductive status, diagnosis, treatment and in the case of neoplasia, its location and histological diagnosis. The main diagnosed diseases were periodontal disease, tooth fracture, feline chronic gingivostomatitis, tooth resorption lesions, oral cancer and trauma of the stomatognathic system (dislocation of temporomandibular joint, cleft palate, coronoid fracture, zygomatic fracture, symphyseal separation, maxilla and mandible fracture). The age of the animals ranged from less than one year to 20 years, and the animals had an average of 7.2 years (SD &#61; 4.9) and the most frequent age range was from one to five years. Three breeds totaled 95.7% of all cats attended at LOC, which were, Persian (10.2%), Siamese (19.0%) and SRD (66.5%). Periodontal disease was the most common condition and it was present in 38.3% of the studied population. Dental fracture was present in 27.2% of the animals. There was a statistically significant association (p &#61; 0.026) between dental fracture and age, since the proportion of animals between one and five years old with fracture was higher than that of other age groups. The tooth resorption lesions (LRD) were present in 19.6% of the studied cats, being the third most prevalent disease among the survey. This injury was more common in cats aged between 11 and 15 years and there was a statistically significant association between LRD and periodontal and between gum disease and LRD. The prevalence of feline chronic gingivostomatitis was 15.7% among those surveyed cats and the proportion of animals aged between six and ten years with this disease was higher than other age groups. Neoplasia was present in 9.8% of cats, and in 46 of 72 animals that showed some malformation had more than ten years old. The squamous cell carcinoma was the most common neoplasm, corresponding to 63.2% of neoformations that were submitted to histopathology. Bone fractures of the stomatognathic system accounted for 19.3% of cases, the mandibular symphysis and the body of the mandible were the most common sites of fractures. It was concluded that there is a wide range of diseases that affect the oral cavity of cats, and periodontal disease, tooth fracture, dental resorption lesions, gingivitis, gingivostomatitis, oral cancer and fractures of the bones of the stomatognathic system were the most prevalent of them; it is a matter of utmost importance that the notes in all pacient records are done as thoroughly as possible, so that information will not be lost
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ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS DA INFECÇÃO POR LEPTOSPIRA SPP. EM FELINOS DOMÉSTICOS (FELIS CATUS) APARENTEMENTE SADIOS DA REGIÃO METROPOLITANA DE GOIÂNIA , GOIÁS / Epidemic aspects of the infection for Leptospira spp in domestic felines (Felis catus) seemingly healthy of the metropolitan area of Goiânia, Goiás

PARREIRA, Ivonete Maria 26 March 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T15:07:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao_Ivonete_Parreira.pdf: 517798 bytes, checksum: fd77931f9f447d09cb1f337f576bfb3d (MD5) Previous issue date: 2009-03-26 / In felines, the leptospirosis is described commonly as of rare occurrence, in spite of inquiries sorologic accomplished at several countries they have already registered positive reactions in these you encourage. In this research it was aimed at to evaluate the presence of antibodies anti-Leptospira spp in samples of serums of domestic felines originating from of the areas of Goiânia and of Aparecida from Goiânia, Goiás, Brazil, besides evaluating biochemical parameters and of investigating decisive factors associated to the infection. Sanguine serums of 330 domestic felines were analyzed seemingly healthy, being 113 of domiciled animals in different neighborhoods of Goiânia and 217 of individuals picked up to the Center of Zoonosis of Control (CCZ) of Aparecida from Goiânia. The research of antibodies anti-Leptospira spp. it was accomplished through the test of microscopic agglutination (SAM) with alive antigens. Parallel, dosagens were proceeded of range-glutamiltransferase (GGT), alkaline phosphatase (FA), urea and creatinine. The presence of agglutinative antibodies was detected in 23 animals (6,96%), with titles that varied from 1:100 to 1:800, with predominance of co-agglutinations (7,76%) and of the sorovars Cynopteri and Djasiman. In Goiânia they were identified 10 animals (8,84%) positive seruns, while in Aparecida from Goiânia 13 were detected (5,99%) positive seruns. Reactions were verified for the sorovars Australis, Bratislava, Butembo, Castellonis, Canicola, Cynopteri, Djasiman, Hebdomadis, Copenhageni, Icterohaemorrhagiae, Pomona, Pyrogenes, Hardjo, Patoc, with minimum title of 1:100. significant difference was not observed by the test of regression logistics, between the positive and biochemical alterations as well as between positive and age and sex of the animals. Biochemical alterations and age came related. The obtained results served as parameters for the evaluation of the infection in domestic felines in the study area, contributing to the elucidation of epidemic aspects and for the control of the zoonosis, seeking to reduce the risk to the human health and your impacts sanitary, social and economical. / Em felinos, a leptospirose é comumente descrita como de rara ocorrência, apesar de inquéritos sorológicos realizados em diversos países já terem registrado reações positivas nestes animais. Nesta pesquisa objetivou-se avaliar a presença de anticorpos anti-Leptospira spp em amostras de soros de felinos domésticos oriundos das regiões de Goiânia e de Aparecida de Goiânia, Goiás, Brasil, além de avaliar parâmetros bioquímicos e de investigar fatores determinantes associados à infecção. Foram analisados soros sanguíneos de 330 felinos domésticos aparentemente sadios, sendo 113 de animais domiciliados em diferentes bairros de Goiânia e 217 de indivíduos recolhidos ao Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Aparecida de Goiânia. A pesquisa de anticorpos anti-Leptospira spp. foi realizada através do teste de soroaglutinação microscópica (SAM) com antígenos vivos. Paralelamente, foram procedidas dosagens de gama-glutamiltransferase (GGT), fosfatase alcalina (FA), uréia e creatinina. Detectou-se a presença de anticorpos aglutinantes em 23 animais (6,96%), com títulos que variaram de 1:100 a 1:800, com predominância de co-aglutinações (7,76%) e dos sorovares Cynopteri e Djasiman. Em Goiânia foram identificados 10 animais (8,84%) soropositivos, enquanto em Aparecida de Goiânia detectaram-se 13 (5,99%) soros reagentes. Constataram-se reações para os sorovares Australis, Bratislava, Butembo, Castellonis, Canicola, Cynopteri, Djasiman, Hebdomadis, Copenhageni, Icterohaemorrhagiae, Pomona, Pyrogenes, Hardjo, Patoc, com título mínimo de 1:100. Não foi observada diferença significativa pelo teste de regressão logística, entre a positividade e alterações bioquímicas bem como entre soropositividade e idade e sexo dos animais amostrados. Alterações bioquímicas e idade apresentaram-se significantemente relacionados. Os resultados obtidos serviram de parâmetros para a avaliação da infecção em felinos domésticos na área de estudo, contribuindo para a elucidação de aspectos epidemiológicos e para o controle da zoonose, visando reduzir o risco à saúde humana e seus impactos sanitários, sociais e econômicos
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Avaliação da ocorrência do calicivírus felino e do herpesvírus felino tipo 1 em gatos com gengivite-estomatite crônicas naturalmente infectados pelo vírus da imunodeficiência felina / Occurrence of feline calicivirus and feline herpesvirus type 1 in cats with chronic gingivitis-stomatitis and naturally infected with feline immunodeficiency virus

Geraldo Júnior, Carlos Alberto 26 July 2010 (has links)
As alterações inflamatórias que afetam a cavidade oral e a gengiva dos felinos são frequentemente observadas na rotina médica e constituem verdadeiro desafio diagnóstico e terapêutico ao clínico. Denomina-se complexo gengivite-estomatitefaringite felina (CGEF) como sendo uma síndrome onde a apresentação clínica comum é a inflamação grave da gengiva e mucosa oral. A etiopatogênese desta doença não está totalmente elucidada mas acredita-se que seja multifatorial. As viroses têm sido implicadas como agentes etiológicos na patogenia da gengivite-estomatite crônica felina, entretanto, o mecanismo pelo qual as infecções virais participam no desenvolvimento da doença gengival nos animais afetados permanece indeterminado. A hipótese do presente estudo é de que a depleção imunológica induzida pelo lentivírus felino (FIV) aumenta o risco de ocorrência do FCV e do FHV-1 e da estomatite-gengivite em gatos. Para tanto, foram realizados 2 experimentos: o primeiro (A) foi delineado para avaliar a ocorrência do FCV e do FHV-1 na cavidade oral de 58 gatos naturalmente infectados pelo FIV ou não, com e sem gengivite, por meio da reação de polimerização em cadeia (PCR), assim como correlacionar esses achados com as subpopulações de linfócitos T CD4+, CD8+ e da razão CD4+:CD8+ e o segundo (B) foi desenvolvido para avaliar a correlação do FCV e das subpopulações de linfócitos T CD4+ com os diferentes graus de estomatite-gengivite em 35 gatos naturalmente infectados pelo FIV ou não, divididos em 2 grupos. No experimento A, pôde-se determinar que apenas o FCV está relacionado à inflamação gengival, sendo detectado em 88,9% dos gatos com gengivite. Além disso, a infecção pelo FIV promoveu aumento significativo do número de linfócitos T CD8+ (p=0,004) e diminuição da razão CD4+:CD8+ (p<0,001). No experimento B, identificou-se que a infecção pelo FIV está associada à ocorrência da infecção pelo FCV (p=0,011), à presença de gengivite (p=0,022) e ao grau de gengivite (p<0,001), sendo que os gatos infectados pelo FIV foram os que apresentaram graus mais graves de gengivite. Portanto, no grupo dos animais infectados pelo FIV pôde-se observar maior ocorrência do FCV e presença de gengivite. Adicionalmente, o grau de gengivite está diretamente associado à infecção pelo FCV (p<0,001), onde os animais positivos para este vírus apresentaram graus mais graves de gengivite. Pelo presente estudo, pôde-se concluir que a ocorrência da infecção pelo FCV está diretamente associada ao CGEF em felinos e que a ocorrência do FCV foi significativa em animais que apresentaram graus mais graves de gengivite. Além disso, os gatos que apresentaram graus mais graves de gengivite, foram os que apresentaram menores valores de linfócitos T CD4+ e maior ocorrência de infecção pelo FCV. Contudo, não é possível saber se a co-infecção pelo FIV e FCV foi responsável pelo agravamento da gengivite e da condição imunológica dos gatos ou se a disfunção do sistema imune causada pelo FIV predispôs a infecção pelo FCV, levando a piora das lesões orais. / The inflammation that affects the oral cavity and the gingiva of felines are frequently observed in the medical practice and constitute a true diagnosis and therapy challenge to the physician. This condition is referred to as feline gingivitis-stomatitis-pharyngitis complex (FGSC) and it is a syndrome in which the common clinical profile is a severe gingival and oral mucosa inflammation. The etiopathogenesis of this disease is not completely elucidated but it is believed to be multifactorial. The viruses have been involved as etiologic agents in the feline chronic gingivitis-stomatitis pathogeny, however, the mechanism through which the viral infections participate in the development of the gingival disease of the infected animals remains undetermined. The present studys hypothesis is that the immunedepletion induced by the feline lentivirus (FIV) increases the risk of development of FCV and FHV-1, and stomatitis-gingivitis in cats. In order to do so, two experiments were conducted: the first one (A) was designed to evaluate the occurrence of FCV and FHV-1 in the oral cavity of 58 cats naturally infected by FIV or not, with and without gingivitis, through polymerase chain reaction (PCR), and to correlate this findings with the subpopulations of lymphocytes T CD4+, CD8+ and the ratio of CD4+:CD8+; the second one (B) was developed to evaluate the correlation of the FCV and of the subpopulations of lymphocytes T CD4+ with the different degrees of stomatitis-gingivitis in 35 cats naturally infected by the FIV or not, divided into two groups. In the experiment A, it was possible to determine that only the FCV is related to gingivitis, being detected in 88.9% of the cats with gingivitis. Moreover, the FIV infection promoted a significant increase in the number of lymphocytes T CD8+ (p=0.004) and a decrease of the ratio CD4+:CD8+ (p<0.001). In the experiment B, the FIV infection is associated to the occurrence of gingivitis due to the FCV (p=0.011), to the presence of gingivitis (p=0.022), and to the degree of gingivitis (p<0.001), being that the FIV infected cats were the ones that presented the more severe degrees of gingivitis. Therefore, in the group of animals infected by the FIV it was possible to observe a greater occurrence of FCV and the presence of gingivitis. Additionally, the degree of gingivitis is directly related to the FCV infection (p<0.001), where the animals that tested positive for this virus presented more severe degree of gingivitis. From the present study, it was possible to conclude that the occurrence of infection due to the FCV is directly related to FGSC in felines and that the occurrence of FCV was significant in animals that presented more severe degrees of gingivitis. Moreover, the cats that presented more severe degrees of gingivitis were the ones that presented lower values of lymphocytes T CD4+ and greater occurrence of FCV infection. However, it is not possible to know whether the co-infection due to the FIV and the FCV was responsible for the worsening of the gingivitis and of the immune condition of the cats, or if the immune system dysfunction caused by the FIV predisposed the FCV infection, leading to the aggravation of the oral lesions.
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Ocorr?ncia da infec??o pelo V?rus da Leucemia Felina (FeLV) em gatos dom?sticos do munic?pio do Rio de Janeiro e Baixada Fluminense e an?lise dos fatores de risco para a infec??o. / Occurrence of Feline Leukemia Virus infection (FeLV) in domestic cats of the Rio de Janeiro city and Baixada Fluminense region and analysis of involved risk factors of in the infection.

Almeida, N?dia Rossi de 05 February 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T20:17:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2009 - Nadia Rossi de Almeida.pdf: 1219567 bytes, checksum: 83793b5f3d79ab19c2fe40b41ba26f70 (MD5) Previous issue date: 2009-02-05 / The present study had the aim to make a survey of the Feline Leukemia Virus infection in domestic cats of Rio de Janeiro city and Baixada Fluminense region and to analyze risk factors involved in this infection. For this purpose, peripheral blood smears of 1094 cats had been submitted to indirect immunofluorescence for viral antigen detection and data relative to the animals surveyed, such as sex, age, race, access to the street, sexual life, housing, number of contactants and symptoms and/or clinical signals had been registered in individual files. Among the analyzed samples, 11,52% were positive for the test, corresponding to 11,49% of the animals collected at the Rio de Janeiro city and 11,62% of the collected samples at Baixada Fluminense region. The qui-square test was used for the descriptive analysis of all the selected variables, where only the significant variable had been included in multivariate analysis, by logistic regression. In accordance to these analysis, the access to the street, the age range between 1 and 5 years old and the cohabitation with too much cats in groups among 6 to15 cats and above of 15 cats had been considered risk factors for FeLV infection. / O presente estudo teve como objetivo pesquisar a ocorr?ncia da infec??o pelo V?rus da Leucemia Felina (FeLV) em gatos dom?sticos do munic?pio do Rio de Janeiro e Baixada Fluminense e tamb?m analisar fatores de risco envolvidos na infec??o por este retrov?rus. Para esta finalidade, esfrega?os de sangue perif?rico de 1.094 gatos foram submetidos ao teste de imunofluoresc?ncia indireta para pesquisa de ant?geno viral e os dados relativos aos animais, tais como o sexo, idade, ra?a, acesso ? rua, vida sexual, moradia, n?mero de contactantes e sintomas e/ou sinais cl?nicos foram registrados em fichas individuais. Do total de amostras analisadas, 11,52% apresentaram positividade para o teste, correspondendo a 11,49% de ocorr?ncia da infec??o em animais do munic?pio do Rio de Janeiro e 11,62% da Baixada Fluminense. O teste de qui-quadrado foi utilizado para a an?lise descritiva de todas as vari?veis levantadas, onde apenas as vari?veis que apresentaram signific?ncia foram inclu?das na an?lise multivariada, atrav?s da regress?o log?stica. De acordo com estas an?lises, o acesso ? rua, a faixa et?ria entre 1 e 5 anos de idade e a conviv?ncia com demais gatos na faixa entre 6 e 15 gatos e acima de 15 gatos foram fatores de risco para a infec??o pelo FeLV.

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