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Infecções associadas a felinos domésticos com esporotricose atendidos no IPEC/FIOCRUZ com ênfase na infecção por Bartonella spp

Kitada, Amanda Akemi Braga January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-01-07T13:34:26Z (GMT). No. of bitstreams: 2 amanda_kitada_ipec_mest_2013.pdf: 1152590 bytes, checksum: 4fb3c0cb040e31e0933902d7ef3dd156 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2015-10-29 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / A doença da arranhadura do gato é uma zoonose causada por bactérias do gênero Bartonella. O gato atua como reservatório de Bartonella henselae e a transmissão ao humano ocorre através da arranhadura ou mordedura. A esporotricose, causada por fungos do complexo Sporothrix, é transmitida aos humanos através da implantação traumática deste microrganismo no tecido subcutâneo. Os gatos com esporotricose apresentam lesões cutâneas ulceradas com elevada carga parasitária e têm importante papel na transmissão. Nos últimos 14 anos foram diagnosticados mais de 3.000 casos de esporotricose felina no IPEC/FIOCRUZ. Com o objetivo de estudar a soroprevalência de infecção por Bartonella spp. em gatos com esporotricose, 112 amostras de soro foram submetidas ao teste de imunofluorescência indireta utilizando o kit B. henselae IFA IgG (Bion®, USA). Além disso, foi realizada a pesquisa de anticorpos anti-vírus da leucemia felina (FeLV) e antígenos do vírus da imunodeficiência felina (FIV) utilizando kit comercial Snap Combo FIV-FeLV (Idexx®, USA). Um grupo composto por 77 amostras de soro de gatos sem lesões cutâneas aparentes também foi incluído no estudo. No grupo de gatos com esporotricose, 93 eram machos, a idade mediana foi 22 meses e oito (7,1%) foram positivos para FIV e 15 (13,4%) para FeLV No grupo sem lesões cutâneas, 36 eram machos, a idade mediana foi 48 meses, e dez (13,0%) gatos foram positivos para FIV e oito (10,4%) para FeLV. Dos 112 gatos com esporotricose e dos 77 sem leões cutâneas, 72 (64,3%) e 35 (45,5%), respectivamente, foram reativos ao teste de imunofluorescência para Bartonella spp. Não houve associação entre as variáveis faixa etária, sexo, status sorológico para FIV/FeLV e a presença de anticorpos anti-Bartonella spp. Os resultados obtidos sugerem que a população de gatos com esporotricose deste estudo pode ser considerada uma potencial fonte de infecção humana também para Bartonella spp / Cat scratch dise ase is a zoonosis caused by species of genus Bartonella . Cats are the main reservoir of Bartonella henselae . Transmission of these bacteria to humans occurs through bites or scratches of infected cats. Sporotrichosis, caused by fungus of Sporothrix complex , is transmitted by traumatic inoculation of soil, plants and organic matter contaminated with the fungus. Cats are important in zoonotic transmission because of the large amount of yeast cells in the lesions. In the last 14 years were diagnosed more than 3.000 cases of feline sporotrichosis in IPEC/FIOCRUZ. The main objective of this study was to investigate the prevalence of infection by Bartonella spp. in cats with sporotrichosis. Serum samples from 112 domestic cats were analyzed by indirect immunofluor escence test assay (IFA) using the commercial kit B. henselae IFA IgG (Bion®, USA). In addition, it was detected the presence of antibodies to feline leukemia vírus (FeLV) and antigens of feline immunodeficiency virus (FIV) using the commercial kit Snap Co mbo FIV - FeLV (Idexx®, USA). One group of 77 serum samples from cats with no apparent skin lesions was also included in the study. In the group of animals with sporotrichosis, 93 were males, median age was 22 months, and eight (7. 1% ) were positive for FIV, 15 (13. 4%) were positive for FeLV . In the group of animals without skin lesions 36 were males, median age was 48 months, and ten (13. 0%) w ere positive for FIV, eight (10. 4%) were positive for FeLV . Of the 112 cats with sporotrichosis and 77 ca ts without sk in lesions, 72 (64.3%) e 35 (45. 5%), respectively, were reactive to IFA . There was no association between age, sex, FIV/FeLV and the presence of antibodies to Bartonella spp. The results suggest that the study population can be considered a potential sourc e of human infection by both zoonosi
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Otimização das condições de produção microbiológica de destruxinas por Beauveria felina / Optimal conditions for the microbial production of destruxins by Beauveria felina

Raquel Peres de Morais Urano 21 October 2010 (has links)
O fungo entomopatogênico Beauveria felina produz as destruxinas, hexadepsipeptídeos cíclicos que apresentam diversas atividades biológicas, como por exemplo: atividade inseticida, fitotóxica, citotóxica contra células tumorais, atividade antiviral contra o vírus da hepatite B, dentre outras. Devido à atividade inseticida das destruxinas, os fungos que as produzem têm grande importância econômica. Assim, o objetivo deste trabalho foi realizar a otimização das condições de crescimento e produção das destruxinas pelo fungo Beauveria felina utilizando diferentes meios de cultivo, a fim de se isolar destruxinas em maiores quantidades para a avaliação de seu potencial tóxico. Foram utilizados métodos de planejamento experimental e análise multivariada para a otimização das condições de crescimento, resultando em três condições ótimas de cultivo para cada um dos meios de cultura MF, PDB e SBD. Em todas as condições ótimas de cultivo foram observadas destruxinas conhecidas, desconhecidas e destruxinas que não foram isoladas anteriormente de Beauveria felina. O cultivo de Beauveria felina no meio PDB foi o que mais apresentou destruxinas desconhecidas (5). Em seguida foi realizada uma otimização das condições de análise cromatográfica de destruxinas por CLAD-DAD-DELE-EM e a validação deste método. Uma das frações obtidas do meio de cultura de Beauveria felina apresentou atividade vermífuga contra Haemonchus contortus. Duas de suas frações purificadas, P1 (destruxina Ed1 - m/z 625 e pseudodestruxina B ou pseudodestruxina C - isobáricas, m/z 669) e P7 (destruxina D ou hidroxihomodestruxina B ou roseotoxina C - isobáricas, m/z 623), foram ativas contra o carrapato bovino Rhipicephalus microplus. / The entomopathogenic fungus Beauveria felina produces destruxins, cyclic hexadepsipeptides which have several biological activities, such as insecticidal, phytotoxic, cytotoxic against tumor cells, antiviral activity against hepatitis B virus, among others. Because of the insecticidal activity of destruxins, fungi that produce them have a considerable economic importance. Therefore the aim of this study was to optimize the conditions for the growth of Beauveria felina and its production of destruxins by using different culture media, in order to isolate larger quantities for the evaluation of their toxic potential. Experimental design and multivariate analysis were used for the optimization of growth conditions, resulting in three conditions for optimum growth for each of the culture media MF, PDB and SBD. Both known and unknown destruxins were observed in each of the optimal conditions, along with destruxins that were not previously isolated from Beauveria felina. The cultivation of Beauveria felina in PDB was the one that showed the largest amount of unknown destruxins (5). We then carried out an optimization of the chromatographic analysis of destruxins by HPLC-PDA-ELSD-MS and the validation of this method. One of the fractions obtained from the culture medium of Beauveria felina showed anthelmintic activity against Haemonchus contortus, while two of its purified fractions, P1 (destruxin Ed1 - m/z 625 and pseudodestruxin B or pseudodestruxin C - isobaric m/z 669) and P7 (destruxin D or hydroxyhomodestruxin B or roseotoxin C - isobaric m/z 623), were active against the cattle tick Rhipicephalus microplus.
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Infecção por Leishmania chagasi em gatos com dermatopatias provenientes de área endemica para Leishmaniose visceral /

Vides, Juliana Peloi. January 2010 (has links)
Orientador: Mary Marcondes / Banca: Marcia Marinho / Banca: Marcia Dalastra Laurenti / Os anexos referem-se a resultados individuais da pesquisa / Resumo: Leishmaniose felina foi descrita pela primeira vez por Sergent e colaboradores em 1912 e, desde então, vários relatos de casos clínicos encontramse dispostos na bibliografia mundial. O objetivo do presente estudo foi pesquisar a infecção por Leishmania chagasi em 55 gatos com dermatopatias provenientes do município de Araçatuba, São Paulo, Brasil, área endêmica para leishmaniose visceral. A avaliação desses animais foi realizada por meio de exame parasitológico direto de órgãos linfóides; exame histopatológico e reação de imunoistoquímica para pesquisa de formas amastigotas do parasito em pele hígida e lesionada; ensaio imunoenzimático (ELISA) indireto e a reação de imunofluorescência indireta para pesquisa de anticorpos antiLeishmania chagasi; além da pesquisa de coinfecções por vírus da imunodeficiência felina e vírus da leucemia felina e ainda, nas lesões cutâneas, a pesquisa de ácaros, fungos e bactérias coexistentes. Dos 55 gatos avaliados, foram identificados 27 animais com leishmaniose visceral. Destes, 12 (44,4%) foram positivos nos exames parasitológicos de órgãos linfóides e da pele, 11 (40,7%) por sorologia e quatro (14,8%) por ambos os métodos. O exame histopatológico evidenciou a presença de formas amastigotas de Leishmania chagasi no interior de macrófagos da derme em apenas um dos gatos e, a reação de imunoistoquímica identificou o parasito em nove animais, incluindo aquele positivo na histopatologia de pele. Do total de animais positivos para leishmaniose visceral foi possível identificar a presença de anticorpos antivírus da imunodeficiência felina em cinco (18,5%). Ainda nesses animais, observouse o crescimento de colônias de Trichophytom spp., Microsporum spp., Aspergillus spp., Candida spp., Staphylococcus spp., Streptococcus spp. e Pseudomonas spp. Levandose em consideração a elevada ocorrência de Leishmania chagasi em gatos com lesões cutaneas / Abstract: Feline leishmaniasis was first described by Sergent et al. in 1912 and since then several reports of clinical cases were reported worldwide . The aim of this study was to investigate the infection by Leishmania chagasi in 55 cats with skin diseases from the municipality of Araçatuba, São Paulo, Brazil, an endemic area for visceral leishmaniasis. The evaluation of these animals consisted in direct parasitological examination of lymphoid organs, histopathological and immunohistochemical reaction for detection of amastigotes in healthy and lesioned skin and serology for visceral leishmaniasis by immunosorbent assay (ELISA) and indirect immunofluorescence. We also searched for possible coinfections with feline immunodeficiency virus (FIV) and feline leukemia virus (FeLV), and for the presence of mites, fungi or bacteria in skin lesions. From the 55 cats studied, we identified 27 animals with visceral leishmaniasis. Of these, 12 (44.4%) were positive in parasitological evaluation of lymphoid organs and skin, 11 (40.7%) by serology and four (14.8%) by both methods. Amastigote forms of Leishmania chagasi were evidenced, by histopathology, within macrophages in the dermis of only one cat. Immunohistochemical reaction identified the parasite in nine animals, including the one positive by histopathological examination. In five cats infected by Leishmania chagasi we identified the presence of antibodies against feline immunodeficiency virus (FIV). We also observed Trichophytom spp., Microsporum spp., Aspergillus spp., Candida spp., Staphylococcus spp., Streptococcus spp. and Pseudomonas spp. in one animal. Based on the evidence of the high occurrence of Leishmania chagasi infection in cats with skin lesions of this study, one must include visceral leishmaniasis in the differential diagnosis of skin diseases in cats from endemic areas / Mestre
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Avaliação da freqüência da infecção por micoplasmas hemotrópicos em gatos com linfoma / Evaluation of feline hemotropic mycoplasma infection in cats with lymphoma

Leal, Magda Liliana Garcia 06 March 2009 (has links)
Com o objetivo de avaliar a freqüência de infecção por micoplasmas hemotrópicos em gatos com linfoma e seu impacto na ocorrência de anemias nesses animais, foram analisadas amostras sangüíneas de 14 animais com diagnóstico de linfoma, sem qualquer tratamento prévio e 14 amostras de sangue de gatos hígidos, por meio da técnica de PCR-Nested. Utilizaram-se primers que amplificam fragmentos do gene 16S rRNA dos micoplasmas. Eritrograma e bioquímica sérica foram realizados, assim como testes sorológicos imunoenzimáticos (ELISA) para ambos os retrovírus. Anemia foi observada em 28,6% (4/14) dos gatos com linfoma. Em dois a anemia foi classificada como normocítica normocrômica não regenerativa, e em outros dois como macrocitica normocrômica não regenerativa. A freqüência de infecção pelos micoplasmas hemotrópicos felinos nos gatos com linfoma foi de 7,14% (1/14). Após seqüenciamento e posterior prova de identidade no GenBank, o agente foi identificado como M. haemofelis, número de acesso FJ544859. A freqüência de infecção pelos retrovírus foi de 21,42% para o FeLV e 7,14% (3/14) para o FIV. O animal infectado pelo M. haemofelis não apresentou anemia, ainda que apresentasse infecção concomitante pelo FeLV. O grupo controle não apresentou infecção por micoplasmas ou retrovírus. Nas condições em que este estudo foi realizado, concluiu-se que a anemia observada nos gatos com linfoma não foi ocasionada pela infecção por micoplasmas hemotrópicos, mas provavelmente em decorrência das alterações hematológicas promovidas pelo processo neoplásico, associadas ou não à infecção pelo FeLV. Portanto, a infecção pelos micoplasmas não apresentou um impacto direto na ocorrência de anemias em gatos com linfoma. / To evaluate the frequency of infection by hemotropic mycoplasmas in cats with lymphoma and its impact in the development of anaemia in those animals, blood samples from 14 animals diagnosed with Lymphoma and without any previous treatment and 14 blood samples from healthy cats were analyzed by means of the PCR-Nested technique. Primers were utilized and selectively amplified fragments of 16SrRNA gene of mycoplasma. Haematology, serum biochemical profile and FeLV/FIV ELISA were performed in all 28 cats. Anaemia was observed in 28.6% (4/14) of the cats with lymphoma. In two of them, anaemia was classified as normocytic-normochromic nonregenerative and in the other two as macrocytic-normochromic nonregenerative. The frequency of feline haemotropic mycoplasmas infection in cats with lymphoma was 7.14% (1/14). After sequencing and identity proof by the GenBank, the agent was identified as M. haemofelis, access number FJ544859. The frequency of retrovirus infection among all the cats with lymphoma was 21.42% (3/14) for FeLV and 7.14% (1/14) for FIV. The cat infected by M. haemofelis was also infected with FeLV, but was not anaemic. The 14 cats used as control did not exhibited infection by mycoplasmas or retrovirus infections. Under the conditions in which this study was developed, one can conclude that the anaemia observed in cats with lymphoma may not be related to hemotropic microplasmas infection, but to haematologyc alterations promoted by the associated neoplasic process and/or the occurrence or of FeLV infection. Therefore, the infection by the mycoplasmas did not present a direct impact in the occurrence of anaemies in cats with limphoma.
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Ocorrência de Chlamydophila felis e do plasmídeo críptico em gatis nas cidades de São Paulo e Osasco / Occurrence of Chlamydophila felis and cryptic plasmid in catteries in the cities of São Paulo and Osasco

Gonsales, Fernanda Fidelis 06 December 2013 (has links)
A infecção de trato respiratório superior em gatos é uma afecção muito frequente em indivíduos que vivem em abrigos, com elevada morbidade e em alguns casos, fatal. O herpesvírus felino tipo1 (FHV-1) e a Chlamydophila felis estão entre os principais causadores. O FHV-1 ocasiona quadros de espirros, secreção nasal e alterações oculares como conjuntivite. A C. felis é responsável pelos piores casos de conjuntivite e apresenta um plasmídeo críptico como possível fator de virulência. A presença dos retrovírus da leucemia felina (FeLV) e/ou imunodeficiência dos felinos (FIV) debilita a função do sistema imunológico, causando imunossupressão e consequentemente aumento no índice de morbidade e mortalidade. Neste trabalho foram avaliados quatro abrigos, três gatis particulares não-comercias (um localizado em Osasco/SP e outros dois São Paulo/SP). Os gatis possuiam alta densidade populacional e a procedência dos gatos alojados era desconhecida. A detecção de FHV-1, como de C. felis e de três genes do plasmídeo criptico foram realizadas por PCR em amostras de mucosa oral e de conjuntiva ocular de ambos os olhos obtidas com swabs de algodão, secos e estéreis. Amostras de sangue foram coletadas para a detecção do FIV e FeLV por meio de teste imunoenzimático. O sintomas clínicos dos animais foram classificados de 1 a 4, sendo 4 atribuído àqueles que apresentavam pior sintomatologia. A ocorrência de FIV e FeLV no 1° gatil foi de 4,63% e 3,70%, no 2° gatil foi de 0% e 6,45%, enquanto que no 3° gatil foi 75% e 0% respectivamente, estes vírus não foram detectados no 4° gatil. FHV-1 foi observado em 61,11% dos gatos no 1° gatil; 90,32% no 2° gatil, 100% no 3° gatil e em 89,74% dos animais do 4° gatil. No 1° gatil, 7,41% das amostras apresentavam C. felis, no 2° gatil, 58,06%; no 4° gatil, 23,08%; enquanto que no 3° gatil o agente não foi detectado. Dentre as amostras positivas para C. felis, os genes do plasmídeo críptico foram detectados; no 1o gatil o gene 1 estava presente em 62,50% das amostras, o gene 2 e 3 em 75%, para o 2° gatil obteve-se 61,11% de positividade para os genes 1 e 2 e 55,56% para o gene 3; no 4° gatil o gene 1 e 3 estavam presentes em 77,78% das amostras, o gene 2 em 55,56%. Os óbitos relatados no período do estudo foram de animais classificados com sintomas 3 ou 4 e positivos para C. felis e para o plasmídeo críptico. No presente trabalho foi observada uma elevada ocorrência de C. felis e de seu plasmídeo críptico, apesar da baixa ocorrência de FIV e FeLV nos gatis. / The infection of upper respiratory disease in cats is very common in individuals that living in shelters, with high morbidity, and in some cases, fatal. The feline herpesvirus type 1 (FHV- 1) and Chlamydophila felis are agents the main causes. The FHV- 1 causes sneezing, nasal discharge and ocular abnormalities such as conjunctivitis. The C. felis is responsible for the worst cases of conjunctivitis and features a cryptic plasmid as a possible virulence factor. The presence of the feline leukemia virus (FeLV) and/or vírus of feline immunodeficiency (FIV) weaken the function of the immune system, causing immunosuppression and therefore increased morbidity and mortality. This study evaluated four shelters, three catteries private non-commercial (one located in Osasco/SP and two in São Paulo/SP). Catteries possessed high population density and cats housed origin was unknown. The detection of FHV- 1 as three genes of the C. felis and cryptic plasmid was performed by PCR in oral mucosa and the ocular conjunctiva of both eyes obtained with cotton swabs, dried and sterile. Blood samples were collected for the detection of FeLV and FIV by enzyme immunoassay. The clinical symptoms of animals were classified from 1 to 4 , with 4 assigned to worst symptoms. The presence of the FIV and FeLV was in the first cattery 4.63% and 3.70%, in the second cattery was 0% and 6.45%, while in the third cattery was 75% and 0%, respectively, these viruses do not were detected in the 4th cattery. FHV- 1 was observed in 61.11 % of the cats in the first cattery; 90.32 % in the second cattery 100 % in the third and 89.74% of the animals of the fourth cattery. In the first cattery, 7.41% of the samples had C. felis, the second cattery, 58.06 %, in the fourth cattery, 23.08%, while the third cattery the agent was not detected. Among the samples positive for C. felis genes were detected cryptic plasmid; in the first cattery, the first gene was present in 62.50%, gene 2 and 3 in 75% of the samples; for the second cattery was obtained 61.11 % positive for 1 and 2 genes and 55.56 % to the third gene; in fourth cattery the first and the third genes were present at 77.78% of the samples in the second gene was in 55.56%. The deaths reported during the study period were classified in animals with symptoms 3 or 4 and positive for C. felis and the cryptic plasmid. In this study we observed a high incidence of C. felis and the cryptic plasmid, despite the low occurrence of FIV and FeLV in catteries.
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Micoplasmas hemotrópicos como potenciais agentes causadores de anemia em felinos domésticos / Hemotrophic mycoplasmas as potential cause of anemia in domestic cats

Hora, Aline Santana da 30 July 2008 (has links)
Com o objetivo de avaliar a magnitude da infecção por micoplasmas hemotrópicos nos felinos anêmicos, amostras sangüíneas de 270 felinos anêmicos (Ht≤29%) e 53 felinos saudáveis foram submetidas à exames hematológicos, bioquímicos séricos (proteína total, albumina, fosfatase alcalina, alanina aminotransferase, aspartato aminotransferase, gamaglutamil transferase, bilirrubinas, uréia e creatinina), avaliação citológica do esfregaço sangüíneo e testes moleculares para a detecção de material genético de Mycoplasma spp. Foram encontradas 25 amostras positivas no grupo dos felinos anêmicos, pela técnica de Nested-PCR utilizando-se primers que amplificam fragmentos do gene 16S rRNA dos hemoplasmas. Dentre as amostras positivas, 23 foram caracterizadas por meio de seqüenciamento como Mycoplasma haemofelis e as duas restantes como \"Candidatus Mycoplasma turicensis\" e Mycoplasma haemocanis, respectivamente. As seqüências de nucleotídeos encontradas nesse estudo estão disponíveis no GenBank, sob os números de acesso EU442616 a EU442640, sendo os números EU442629 e EU442623, referentes ao \"Candidatus M. turicensis\" e M. haemocanis, respectivamente. Nos felinos infectados por M. haemofelis a anemia foi mais intensa quando comparados aos animais anêmicos negativos para qualquer uma das espécies de micoplasmas. Quanto à bioquímica sérica, as concentrações das bilirrubinas e a atividade sérica da ALT foram maiores nos felinos infectados. Adicionalmente, com o intuito de avaliar o papel desempenhado pelos retrovírus no desenvolvimento ou agravamento da anemia causada por micoplasmas hemotrópicos, todos os felinos foram avaliados quanto à infecção pelo vírus da imunodeficiência felina (FIV) e da leucemia felina (FeLV), por meio de testes imunoenzimáticos (ELISA) para a detecção de ambos os vírus, de imunofluorescência indireta para detecção do antígeno do FeLV e de técnicas moleculares de detecção do DNA viral do FIV. Dentre os felinos saudáveis não foi observada nenhuma amostra positiva para os micoplasmas hemotrópicos e/ou retrovírus. A associação entre M. haemofelis e FIV (p=0,009) e entre o M. haemofelis e FeLV (p=0,015) , foi evidenciada. O felino infectado por \"Candidatus M. turicensis\" apresentou discreta diminuição do hematócrito e ausência de sinais de regeneração medular e o felino positivo para M. haemocanis apresentou anemia mais profunda com sinais de regeneração. No primeiro a infecção por nenhum dos retrovírus foi identificada, enquanto que o segundo apresentou co-infecção por FIV e FeLV. As informações obtidas das alterações hematológicas e bioquímicas correlacionadas à infecção pelo M. haemofelis evidenciaram o potencial patogênico dessa espécie de micoplasma hemotrópico. A disfunção imunológica resultante da infecção pelos retrovírus pode predispor à infecção por M. haemofelis, não se excluindo a possibilidade de infecção por outros hemoplasmas. / The present study aimed to evaluate the magnitude of the hemotrophic mycoplasmas infections in anemic cats. Samples from 270 anemic cats (PCV≤29%) and 53 healthy cats were submitted to hematological analysis (CBC, cytologic evaluation of blood smear), serum biochemistry (total protein, albumin, alkaline phosphatase, alanine aminotransferase, aspartate aminotransferase, gama glutamil transferase, bilirubins, urea and creatinin), and molecular assays for hemoplasma DNA detection in blood samples. Among the anemic cats, 25 samples were positive by Nested-PCR for the gender Mycoplasma using primers targeting the 16S rRNA. For species identification, sequencing of the products revealed that 23 cats were infected with Mycoplasma haemofelis, one with \"Candidatus M. turicensis\" and another with M. haemocanis. The GenBank accession numbers of the nucleotide sequences derived in this study are from EU442616 to EU442640 (EU442629 and EU442623 refer to \"Candidatus M. turicensis\" and M. haemocanis, respectively). M. haemofelis-infected cats presented significantly more severe anemia and higher bilirubins concentration and ALT serum activity. Additionally, with purpose to evaluate the role play by the retrovirus in the development or aggravation of the anemia caused by hemotrophic mycoplasmas, all cats were tested for FeLV p27 antigenemia by enzyme-linked immunosorbent assay and by indirect immunofluorescence, and anti-FIV antibodies by enzyme-linked immunosorbent assay and viral DNA by Nested-PCR. None of the healthy cats presented infection with hemotrophic mycoplasmas and/or retroviruses. The association between M. haemofelis and retroviruses (FIV, p=0,009 and FeLV, p=0,015) in anemic cats was evidenced. In the \"Candidatus M. turicensis\"-infected cat, slightly decreased hematocrit with no signs of regeneration were observed; and in the M. haemocanis-infected cat anemia was severe and regenerative. In the first, retroviruses infections were not detected, whereas the second was infected with FIV and FeLV. The hematological and biochemistry abnormalities correlated to the M. haemofelis infection had evidenced the pathogenic potential of this hemoplasma species. In conclusion, immunological dysfunction resulting from retrovirus infection may predispose to M. haemofelis infection, without excluding the possibility of infection with other hemoplasma.
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Diversidade gênica do coronavírus felino em populações virais entéricas e sistêmicas intra e inter-hospedeiros / Intra and inter-host genic diversity of feline coronavirus in systemic and enteric viral populations

Hora, Aline Santana da 24 February 2014 (has links)
O coronavírus felino (FCoV) ocorre sob uma grande diversidade gênica de amostras e é classificado em dois patotipos: o coronavírus felino entérico (FECoV) e o vírus da peritonite infecciosa felina (FIPV). O patotipo FIPV é altamente virulento e responsável pelo desenvolvimento de uma doença altamente fatal, denominada de peritonite infecciosa felina (PIF). Já o FECoV apresenta-se amplamente disseminado na população felina e é responsável na maioria das vezes por infecção assintomática. Atualmente, nenhum marcador gênico conhecido é capaz de diferenciar os patotipos FECoV de FIPV. O presente estudo foi dividido em dois capítulos. No primeiro capítulo, objetivou-se avaliar a diversidade molecular do gene da membrana (M) em 190 amostras provenientes de 5 gatos sem manifestações de PIF (PIF-) e de 10 gatos com manifestações clínicas e histopatológicas de PIF (PIF+). Com esse estudo, conclui-se que tanto a hipótese de mutação in vivo do FECoV para FIPV, quanto a hipótese de transmissão entre gatos do patotipo FIPV são plausíveis. No segundo capítulo, com o objetivo de avaliar a diversidade dos genes 3a-c, E e M foram sequenciados clones de amplicons para estes genes obtidos, de 6 gatos PIF+ e 2 gatos PIF-. Os genes 3a-c, E e M apresentaram diversidade gênica que confere a constituição das quasiespécies de coronavírus felino com probabilidade de emergência do patotipo de alta virulência, mas de um modo hospedeiro-específico. Com o segundo estudo, conclui-se que as linhagens FIPV de coronavírus felino apresentaram a proteína 3c truncada, sendo o gene 3c o único marcador de patotipo dos FCoVs observado dentre os genes estudados. / Feline coronavirus (FCoV) occurs as a large genic diversity of strains and is classified as two pathotypes: feline enteric coronavirus (FECoV) and feline infectious peritonitis virus (FIPV). The FIPV pathotype is highly virulent and responsible for the onset of a highly fatal disease named feline infectious peritonitis (FIP), while the FECoV pathotype is widely disseminated in feline populations leading mostly to asymptomatic infections. No genic marker is currently known to differentiate the FECoV and FIPV pathotypes. This study has been divided in two chapters. In the first chapter, the aim was to evaluate the molecular diversity of the membrane (M) gene in 190 samples from 5 cats without FIP (FIP-) and 10 cats with clinical and histopathological evidence of FIP (FIP+). The conclusion of this study is that both the in vivo mutation hypothesis in the FECoV-to-FIP direction and the hypothesis of FIPV transmission amongst cats are plausible. In the second chapter, aimed to evaluate the diversity of genes 3a-c, E and M, clones of amplicons for these genes were obtained and sequenced from samples from six FIP+ and 2 FIP- cats. Genes 3a-c, E and M show a genic diversity that results in a quasispecies constitution of FCoV that leads to the probability of the emergence of the highly virulent pathotype in a host-specific way. The conclusion of this second study is that FIPV lineages show a truncated form of the 3C protein, making the 3c gene the only pathotype marker for FCoV observed amongst the genes studied herein.
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Prevalência das infecções pelo vírus da leucemia viral felina e da imunodeficiência viral felina na cidade de Porto Alegre

Silva, Flávio Roberto Chaves da January 2007 (has links)
O vírus da imunodeficiência felina (FIV) é um membro da subfamília Lentivirinae da família Retroviridae. A infecção é caracterizada por imunodepressão com um declíneo progressivo dos linfócitos T CD4+, propiciando, desta maneira, o surgimento de infecções oportunistas. Já o vírus da leucemia viral felina (FeLV) pertence a subfamília Oncovirinae da família Retroviridae. Este vírus é um importante patógeno dos gatos domésticos que causa uma variedade de desordens neoplásicas e degenerativas e também apresenta distribuição mundial. O presente estudo compreendeu um levantamento da prevalência das infecções por FIV e FeLV no Município de Porto Alegre. Foram analisadas 65 amostras de gatos sadios e doentes. A detecção destas viroses foi realizada utilizando um “kit” comercial de ELISA para ambas as viroses e um protocolo de reação em cadeia da polimerase aninhada (Nested-PCR) para detecção do FIV. Os resultados demonstraram que 21,5% (14/65) dos gatos foram positivos para FIV combinado os resultados de ambos os testes, 10,8% (7/65) foram positivos para FeLV e 6,1% (4/65) foram positivos para ambos os vírus. Foram também realizados hemogramas de 48 animais, dos quais 8 apresentaram resultados positivos para FIV na Nested-PCR. Através do teste T de Student, verificou-se que não houve diferença significativa nos valores hematológicos destes animais. Conclui-se que a utilização do ELISA com a PCR dobrou a chance de detecção de gatos FIV positivos. Desta forma, a prevalência de FIV foi aproximadamente o dobro do que a de FeLV, ao contrário do que ocorre na maior parte de outros locais estudados. / Feline immunodeficiency virus (FIV) belongs to the Lentivirinae subfamily of the Retroviridae family. The infection is characterized by immunodepression and progressive decline in CD4+ T cells that may render the animal susceptible to opportunistic infections. Feline leukemia virus (FeLV) belongs to subfamily Oncovirinae of the Retroviridae family. The virus also affects domestic cats, being an important pathogen that causes a variety of neoplastic disorders and degenerative diseases. Both viruses have a worldwide distribution. The present study aims to determine the prevalence of infection with FIV and FeLV in Porto Alegre municipality. A total of 65 cats were tested, comprising healthy and sick cats. A commercial ELISA kit was used to detect anti-FIV antibodies and FeLV antigen. A nested polymerase chain reaction (Nested-PCR) was also used for FIV provirus detection. The results showed that 21.5% of the sampled cats were positive for FIV in the ELISA and Nested-PCR, 10.8% were positive for FeLV in the ELISA and 6.1% were positive for both viruses. Haemogram of 48 animals were performed but it was not found any significant association between hematologic values of FIV positive and negative animals. It was concluded that the use of ELISA and Nested-PCR increased the possibility to detect FIV positive cats. The prevalence of FIV infected cats was higher than the prevalence of FeLV positive cats, the opposite of what is normally found in studies performed in other regions.
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Prevalência das infecções pelo vírus da leucemia viral felina e da imunodeficiência viral felina na cidade de Porto Alegre

Silva, Flávio Roberto Chaves da January 2007 (has links)
O vírus da imunodeficiência felina (FIV) é um membro da subfamília Lentivirinae da família Retroviridae. A infecção é caracterizada por imunodepressão com um declíneo progressivo dos linfócitos T CD4+, propiciando, desta maneira, o surgimento de infecções oportunistas. Já o vírus da leucemia viral felina (FeLV) pertence a subfamília Oncovirinae da família Retroviridae. Este vírus é um importante patógeno dos gatos domésticos que causa uma variedade de desordens neoplásicas e degenerativas e também apresenta distribuição mundial. O presente estudo compreendeu um levantamento da prevalência das infecções por FIV e FeLV no Município de Porto Alegre. Foram analisadas 65 amostras de gatos sadios e doentes. A detecção destas viroses foi realizada utilizando um “kit” comercial de ELISA para ambas as viroses e um protocolo de reação em cadeia da polimerase aninhada (Nested-PCR) para detecção do FIV. Os resultados demonstraram que 21,5% (14/65) dos gatos foram positivos para FIV combinado os resultados de ambos os testes, 10,8% (7/65) foram positivos para FeLV e 6,1% (4/65) foram positivos para ambos os vírus. Foram também realizados hemogramas de 48 animais, dos quais 8 apresentaram resultados positivos para FIV na Nested-PCR. Através do teste T de Student, verificou-se que não houve diferença significativa nos valores hematológicos destes animais. Conclui-se que a utilização do ELISA com a PCR dobrou a chance de detecção de gatos FIV positivos. Desta forma, a prevalência de FIV foi aproximadamente o dobro do que a de FeLV, ao contrário do que ocorre na maior parte de outros locais estudados. / Feline immunodeficiency virus (FIV) belongs to the Lentivirinae subfamily of the Retroviridae family. The infection is characterized by immunodepression and progressive decline in CD4+ T cells that may render the animal susceptible to opportunistic infections. Feline leukemia virus (FeLV) belongs to subfamily Oncovirinae of the Retroviridae family. The virus also affects domestic cats, being an important pathogen that causes a variety of neoplastic disorders and degenerative diseases. Both viruses have a worldwide distribution. The present study aims to determine the prevalence of infection with FIV and FeLV in Porto Alegre municipality. A total of 65 cats were tested, comprising healthy and sick cats. A commercial ELISA kit was used to detect anti-FIV antibodies and FeLV antigen. A nested polymerase chain reaction (Nested-PCR) was also used for FIV provirus detection. The results showed that 21.5% of the sampled cats were positive for FIV in the ELISA and Nested-PCR, 10.8% were positive for FeLV in the ELISA and 6.1% were positive for both viruses. Haemogram of 48 animals were performed but it was not found any significant association between hematologic values of FIV positive and negative animals. It was concluded that the use of ELISA and Nested-PCR increased the possibility to detect FIV positive cats. The prevalence of FIV infected cats was higher than the prevalence of FeLV positive cats, the opposite of what is normally found in studies performed in other regions.
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Micoplasmas hemotrópicos como potenciais agentes causadores de anemia em felinos domésticos / Hemotrophic mycoplasmas as potential cause of anemia in domestic cats

Aline Santana da Hora 30 July 2008 (has links)
Com o objetivo de avaliar a magnitude da infecção por micoplasmas hemotrópicos nos felinos anêmicos, amostras sangüíneas de 270 felinos anêmicos (Ht≤29%) e 53 felinos saudáveis foram submetidas à exames hematológicos, bioquímicos séricos (proteína total, albumina, fosfatase alcalina, alanina aminotransferase, aspartato aminotransferase, gamaglutamil transferase, bilirrubinas, uréia e creatinina), avaliação citológica do esfregaço sangüíneo e testes moleculares para a detecção de material genético de Mycoplasma spp. Foram encontradas 25 amostras positivas no grupo dos felinos anêmicos, pela técnica de Nested-PCR utilizando-se primers que amplificam fragmentos do gene 16S rRNA dos hemoplasmas. Dentre as amostras positivas, 23 foram caracterizadas por meio de seqüenciamento como Mycoplasma haemofelis e as duas restantes como \"Candidatus Mycoplasma turicensis\" e Mycoplasma haemocanis, respectivamente. As seqüências de nucleotídeos encontradas nesse estudo estão disponíveis no GenBank, sob os números de acesso EU442616 a EU442640, sendo os números EU442629 e EU442623, referentes ao \"Candidatus M. turicensis\" e M. haemocanis, respectivamente. Nos felinos infectados por M. haemofelis a anemia foi mais intensa quando comparados aos animais anêmicos negativos para qualquer uma das espécies de micoplasmas. Quanto à bioquímica sérica, as concentrações das bilirrubinas e a atividade sérica da ALT foram maiores nos felinos infectados. Adicionalmente, com o intuito de avaliar o papel desempenhado pelos retrovírus no desenvolvimento ou agravamento da anemia causada por micoplasmas hemotrópicos, todos os felinos foram avaliados quanto à infecção pelo vírus da imunodeficiência felina (FIV) e da leucemia felina (FeLV), por meio de testes imunoenzimáticos (ELISA) para a detecção de ambos os vírus, de imunofluorescência indireta para detecção do antígeno do FeLV e de técnicas moleculares de detecção do DNA viral do FIV. Dentre os felinos saudáveis não foi observada nenhuma amostra positiva para os micoplasmas hemotrópicos e/ou retrovírus. A associação entre M. haemofelis e FIV (p=0,009) e entre o M. haemofelis e FeLV (p=0,015) , foi evidenciada. O felino infectado por \"Candidatus M. turicensis\" apresentou discreta diminuição do hematócrito e ausência de sinais de regeneração medular e o felino positivo para M. haemocanis apresentou anemia mais profunda com sinais de regeneração. No primeiro a infecção por nenhum dos retrovírus foi identificada, enquanto que o segundo apresentou co-infecção por FIV e FeLV. As informações obtidas das alterações hematológicas e bioquímicas correlacionadas à infecção pelo M. haemofelis evidenciaram o potencial patogênico dessa espécie de micoplasma hemotrópico. A disfunção imunológica resultante da infecção pelos retrovírus pode predispor à infecção por M. haemofelis, não se excluindo a possibilidade de infecção por outros hemoplasmas. / The present study aimed to evaluate the magnitude of the hemotrophic mycoplasmas infections in anemic cats. Samples from 270 anemic cats (PCV≤29%) and 53 healthy cats were submitted to hematological analysis (CBC, cytologic evaluation of blood smear), serum biochemistry (total protein, albumin, alkaline phosphatase, alanine aminotransferase, aspartate aminotransferase, gama glutamil transferase, bilirubins, urea and creatinin), and molecular assays for hemoplasma DNA detection in blood samples. Among the anemic cats, 25 samples were positive by Nested-PCR for the gender Mycoplasma using primers targeting the 16S rRNA. For species identification, sequencing of the products revealed that 23 cats were infected with Mycoplasma haemofelis, one with \"Candidatus M. turicensis\" and another with M. haemocanis. The GenBank accession numbers of the nucleotide sequences derived in this study are from EU442616 to EU442640 (EU442629 and EU442623 refer to \"Candidatus M. turicensis\" and M. haemocanis, respectively). M. haemofelis-infected cats presented significantly more severe anemia and higher bilirubins concentration and ALT serum activity. Additionally, with purpose to evaluate the role play by the retrovirus in the development or aggravation of the anemia caused by hemotrophic mycoplasmas, all cats were tested for FeLV p27 antigenemia by enzyme-linked immunosorbent assay and by indirect immunofluorescence, and anti-FIV antibodies by enzyme-linked immunosorbent assay and viral DNA by Nested-PCR. None of the healthy cats presented infection with hemotrophic mycoplasmas and/or retroviruses. The association between M. haemofelis and retroviruses (FIV, p=0,009 and FeLV, p=0,015) in anemic cats was evidenced. In the \"Candidatus M. turicensis\"-infected cat, slightly decreased hematocrit with no signs of regeneration were observed; and in the M. haemocanis-infected cat anemia was severe and regenerative. In the first, retroviruses infections were not detected, whereas the second was infected with FIV and FeLV. The hematological and biochemistry abnormalities correlated to the M. haemofelis infection had evidenced the pathogenic potential of this hemoplasma species. In conclusion, immunological dysfunction resulting from retrovirus infection may predispose to M. haemofelis infection, without excluding the possibility of infection with other hemoplasma.

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