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Na senda tradutória da ode: Horácio e Filinto Elísio / On the translate pathway of ode: Horatius and Filinto Elísio

Teixeira, Francisco Diniz [UNESP] 28 May 2018 (has links)
Submitted by Francisco Diniz Teixeira (chicodinizteixeira@yahoo.com.br) on 2018-06-26T20:39:02Z No. of bitstreams: 1 Francisco Diniz Teixeira versão final(corrigida_06_2018).pdf: 3163926 bytes, checksum: deebaf70618706b5c83dc90e0d90641e (MD5) / Approved for entry into archive by Priscila Carreira B Vicentini null (priscila@fclar.unesp.br) on 2018-06-28T12:16:03Z (GMT) No. of bitstreams: 1 teixeira_fd_dr_arafcl.pdf: 2904732 bytes, checksum: 0ff3727a7a24bdb9c659c43b22c90fe2 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-06-28T12:16:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 teixeira_fd_dr_arafcl.pdf: 2904732 bytes, checksum: 0ff3727a7a24bdb9c659c43b22c90fe2 (MD5) Previous issue date: 2018-05-28 / O trabalho que ora se encerra, tencionou ao longo do curso de doutoramento efetuar uma investigação acerca da ode enquanto gênero literário, na sua matriz latina a partir do estudo da poesia horaciana e das projeções desta na poesia de Francisco Manoel do Nascimento, poeta neoclássico conhecido pelo pseudônimo de Filinto Elísio. Para tornar isso possível, foi necessário fazer o levantamento da fortuna crítica, a partir de estudos que permitissem a compreensão da ode enquanto gênero ligado ao arquigênero, vislumbrado sob o conceito “Lírico”. Entendendo-se que a transposição de uma forma antiga para as literaturas vernáculas só se torna possível através da tradução, optou-se por delimitar o corpus de trabalho para as onze odes de Horácio que Filinto Elísio traduziu e que, juntamente com as odes de sua autoria, compõem o maior corpus de odes produzidas no Século das Luzes. O estudo de tradução levado a cabo se ancorou no referencial teórico encontrado nos escritos de Henri Meschonnic, Haroldo de Campos e Antony Pym. Evidentemente, o estudo proposto não se limitou aos referenciais teóricos necessários para o desvelamento da prática tradutória do poeta luso, sem que antes se resgatasse o peso de suas ideias estéticas, do contexto histórico-artístico em que ele se inseriu e da recepção de suas ideias e obras na história da literatura portuguesa. Ao fim do trabalho, concluiu-se que a criação artística prolífica entre os poetas neoclássicos, particularmente na obra de Filinto Elísio, se deve ao estudo e tradução – etapa fundamental – das Odes horacianas, tomadas como matriz do gênero e sinônimo de bom gosto no contexto intelectual do século XVIII. / El trabajo que se concluye acá, pretendió, a lo largo del curso de doctorado, efectuar una investigación acerca de la oda como género literario, en su matriz latina a partir del estudio de la poesía horaciana y sus proyecciones en la poesía de Francisco Manoel do Nascimento, poeta neoclásico portugués conocido por el pseudónimo de Filinto Elísio. Para hacerla posible, fue necesario investigar el acervo crítico acerca del tema, a partir de estudios que permitiesen la comprensión de la oda como género vinculado al archigénero, vislumbrado bajo el concepto "Lírico". Comprendiendo que la transposición de una forma antigua a las literaturas vernáculas sólo se hace posible a través de la traducción, se optó por delimitar el corpus de trabajo para las once odas de Horacio que Filinto Elísio tradujo y que junto a las odas de su autoría componen el mayor corpus de odas producidas en el Siglo de las Luces. El estudio de traducción llevado a cabo se ancló en el referencial teórico encontrado en los escritos de Henri Meschonnic, Haroldo de Campos y Antony Pym. Evidentemente, el estudio propuesto no se limitó a los referenciales teóricos necesarios para el desvelamiento de la práctica traductora del poeta luso sin antes se rescatar el peso de sus ideas estéticas, del contexto histórico-artístico en que se inserta y de la recepción de sus ideas y obras en la historia de la literatura portuguesa. Al final del trabajo se concluye que la creación artística prolífica de los poetas neoclásicos, particularmente en la obra de Filinto Elísio, se debe al estudio y traducción – etapa fundamental – de las Odas horacianas, tomadas como matriz del género y sinónimo de buen gusto en el contexto intelectual del siglo XVIII.
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No fogo das três pedras: leitura comparada das poéticas de Corsino Fortes, Arménio Vieira e Filinto Elísio / In to the fire of three stones: comparative reading of Corsino Fortes, Arménio Vieira and Filinto Elísios poetries

Cortivo, Raquel Aparecida Dal 08 March 2017 (has links)
Inserida num contexto de globalização, a literatura cabo-verdiana parece impactada pelos influxos de modernidade e pós-modernidade. E colocar as poéticas de Corsino Fortes, Arménio Vieira e Filinto Elísio em comparação fornece índices desses impactos, sobretudo no que se refere às formas. As concepções do tempo e do espaço interferem nas escolhas estéticas e temáticas dos poetas, determinando trânsitos e permanências. Propõe-se, pois, sob essa perspectiva, a leitura das obras A cabeça calva de Deus (2010) e Sinos de Silêncio: canções e haikais (2015), de Corsino Fortes; O Brumário (2013), Derivações do Brumário (2013), Sequelas do Brumário (2014) e Fantasmas e fantasias do Brumário (2015), de Arménio Vieira; e Do lado de cá da rosa (1995), Li Cores e Ad Vinhos (2009), Me_xendo no baú. Vasculhando o U (2011), Zen limites (2016), de Filinto Elísio. A obra de Corsino Fortes volta-se para o futuro como um valor a ser perseguido e uma dimensão a ser construída a partir das percepções do passado e do trabalho no presente. Desse modo, o poeta insere-se na episteme da modernidade, compreendendo o trabalho com a palavra como fundamental não somente para a expressão de uma convicção ideológica e política como também estética. Com isso, um espaço bem delimitado, ao qual adere e no qual enraíza seus versos, desenha-se: Cabo Verde em sua multiplicidade étnica e cultural. A obra de Arménio Vieira parece marcada pelo desencanto e pelo esgotamento; nesse sentido, o olhar para o futuro revela apenas o nada, o vazio. O poeta centra-se na própria palavra que se manifesta no presente da escrita e se coloca em diálogo com autores da literatura mundial. O espaço que se revela não é físico ou geográfico, mas literário e de dimensões internacionais. A poética de Filinto Elísio, por sua vez, parece manter-se em trânsito constante, razão pela qual inscreve-se de maneira mais incisiva sob o signo do excesso; parece expressar uma temporalidade múltipla que, contudo, tem como foco irradiador o presente. O espaço apresenta-se na obra de Elísio também marcado pela pluralidade indiciada na referência explícita à viagem e a espaços geográficos diversos. Tanto Arménio Vieira quanto Filinto Elísio, pelo que apresentam de excessivo em seu fazer poético, remetem a características distintas das apresentadas pela poética de Fortes, principalmente no que se refere ao descentramento que as inscreve na episteme contemporânea de uma outra modernidade, cujas pluralidade e complexidade admitem variadas e, por vezes, controversas denominações como pós-modernidade, supermodernidade ou modernidade reflexiva. / Seted in a context of globalization, the cape-verdean literature seems affected by influxes of modernity and postmodernity. And put the poetics works of Corsino Fortes, Arménio Vieira and Filinto Elísio compared provides indices of these impacts, especially with regard to the forms. The concepts of time and space affect the aesthetic and thematic choices of those poets, determining transits and stays between them. It is proposed, therefore, from this perspective by the reading of the works A cabeça calva de Deus (2010) e Sinos de Silêncio: canções e haikais (2015) from Corsino Fortes; O Brumário (2013), Derivações do Brumário (2013), Sequelas do Brumário (2014) e Fantasmas e fantasias do Brumário (2015), from Arménio Vieira; and Do lado de cá da rosa (1995), Li Cores e Ad Vinhos (2009), Me_xendo no baú. Vasculhando o U (2011), Zen limites (2016), from Filinto Elísio. The Corsino Fortes works turns itself back to the future as a value to be pursued and theyre a dimension to be built from the perceptions of the past and in the present.That way the poets work is a part of epistemology of modernity, including working with the word as fundamental not only for the expression of an ideological conviction and political as well as aesthetic. Thereby a well-defined space, which adheres and which roots itself his verses, this poetry draws: Cape Verde in its ethnic and cultural diversity. The Arménio Vieiras works seem marked by disenchantment and exhaustion; in that sense, his look to the future only reveals the nothing and the empty. By the way the poet focuses on word that manifests itself in the present of the writing this and put itself in dialogue with authors of world literature. This way the revealed space is not physical or geographical, but it is literary and it has international dimensions. The poetry of Filinto Elísio, by your turn, it looks like to remain in constant transit, reason for it is part of a more incisive way under the excess of the sign; It seems to express a multiple temporality that, however, is a propagator the present time. The space presents in the work of Filinto Elísio is also marked by the plurality indicted like an explicit reference to the journey and the different geographical areas. Thereby both Arménio Vieira as Filinto Elísio, by the excessive presenting in the making poetic, refer to distinct characteristics presented by the poetics of Fortes, especially with regard to decentralizing the part in contemporary episteme of \"another modernity\" whose plurality and complexity admit varied and sometimes controversial names as postmodernity, supermodernity or reflexive modernity.
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No fogo das três pedras: leitura comparada das poéticas de Corsino Fortes, Arménio Vieira e Filinto Elísio / In to the fire of three stones: comparative reading of Corsino Fortes, Arménio Vieira and Filinto Elísios poetries

Raquel Aparecida Dal Cortivo 08 March 2017 (has links)
Inserida num contexto de globalização, a literatura cabo-verdiana parece impactada pelos influxos de modernidade e pós-modernidade. E colocar as poéticas de Corsino Fortes, Arménio Vieira e Filinto Elísio em comparação fornece índices desses impactos, sobretudo no que se refere às formas. As concepções do tempo e do espaço interferem nas escolhas estéticas e temáticas dos poetas, determinando trânsitos e permanências. Propõe-se, pois, sob essa perspectiva, a leitura das obras A cabeça calva de Deus (2010) e Sinos de Silêncio: canções e haikais (2015), de Corsino Fortes; O Brumário (2013), Derivações do Brumário (2013), Sequelas do Brumário (2014) e Fantasmas e fantasias do Brumário (2015), de Arménio Vieira; e Do lado de cá da rosa (1995), Li Cores e Ad Vinhos (2009), Me_xendo no baú. Vasculhando o U (2011), Zen limites (2016), de Filinto Elísio. A obra de Corsino Fortes volta-se para o futuro como um valor a ser perseguido e uma dimensão a ser construída a partir das percepções do passado e do trabalho no presente. Desse modo, o poeta insere-se na episteme da modernidade, compreendendo o trabalho com a palavra como fundamental não somente para a expressão de uma convicção ideológica e política como também estética. Com isso, um espaço bem delimitado, ao qual adere e no qual enraíza seus versos, desenha-se: Cabo Verde em sua multiplicidade étnica e cultural. A obra de Arménio Vieira parece marcada pelo desencanto e pelo esgotamento; nesse sentido, o olhar para o futuro revela apenas o nada, o vazio. O poeta centra-se na própria palavra que se manifesta no presente da escrita e se coloca em diálogo com autores da literatura mundial. O espaço que se revela não é físico ou geográfico, mas literário e de dimensões internacionais. A poética de Filinto Elísio, por sua vez, parece manter-se em trânsito constante, razão pela qual inscreve-se de maneira mais incisiva sob o signo do excesso; parece expressar uma temporalidade múltipla que, contudo, tem como foco irradiador o presente. O espaço apresenta-se na obra de Elísio também marcado pela pluralidade indiciada na referência explícita à viagem e a espaços geográficos diversos. Tanto Arménio Vieira quanto Filinto Elísio, pelo que apresentam de excessivo em seu fazer poético, remetem a características distintas das apresentadas pela poética de Fortes, principalmente no que se refere ao descentramento que as inscreve na episteme contemporânea de uma outra modernidade, cujas pluralidade e complexidade admitem variadas e, por vezes, controversas denominações como pós-modernidade, supermodernidade ou modernidade reflexiva. / Seted in a context of globalization, the cape-verdean literature seems affected by influxes of modernity and postmodernity. And put the poetics works of Corsino Fortes, Arménio Vieira and Filinto Elísio compared provides indices of these impacts, especially with regard to the forms. The concepts of time and space affect the aesthetic and thematic choices of those poets, determining transits and stays between them. It is proposed, therefore, from this perspective by the reading of the works A cabeça calva de Deus (2010) e Sinos de Silêncio: canções e haikais (2015) from Corsino Fortes; O Brumário (2013), Derivações do Brumário (2013), Sequelas do Brumário (2014) e Fantasmas e fantasias do Brumário (2015), from Arménio Vieira; and Do lado de cá da rosa (1995), Li Cores e Ad Vinhos (2009), Me_xendo no baú. Vasculhando o U (2011), Zen limites (2016), from Filinto Elísio. The Corsino Fortes works turns itself back to the future as a value to be pursued and theyre a dimension to be built from the perceptions of the past and in the present.That way the poets work is a part of epistemology of modernity, including working with the word as fundamental not only for the expression of an ideological conviction and political as well as aesthetic. Thereby a well-defined space, which adheres and which roots itself his verses, this poetry draws: Cape Verde in its ethnic and cultural diversity. The Arménio Vieiras works seem marked by disenchantment and exhaustion; in that sense, his look to the future only reveals the nothing and the empty. By the way the poet focuses on word that manifests itself in the present of the writing this and put itself in dialogue with authors of world literature. This way the revealed space is not physical or geographical, but it is literary and it has international dimensions. The poetry of Filinto Elísio, by your turn, it looks like to remain in constant transit, reason for it is part of a more incisive way under the excess of the sign; It seems to express a multiple temporality that, however, is a propagator the present time. The space presents in the work of Filinto Elísio is also marked by the plurality indicted like an explicit reference to the journey and the different geographical areas. Thereby both Arménio Vieira as Filinto Elísio, by the excessive presenting in the making poetic, refer to distinct characteristics presented by the poetics of Fortes, especially with regard to decentralizing the part in contemporary episteme of \"another modernity\" whose plurality and complexity admit varied and sometimes controversial names as postmodernity, supermodernity or reflexive modernity.

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